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Pará
Tocantins
Mato
Grosso
Distribuição
Geração
A tabela a seguir demonstra o receita bruta operacional e a eletricidade distribuída por cada
uma de nossas distribuidoras durante os anos indicados:
Exercício encerrado em 31 de dezembro de Trimestre encerrado em 31 de março de
2005 2006 2007 2007 2008
R$milhõe R$milhõe R$milhõe R$milhõe R$milhõe
s GWh s GWh s GWh s GWh s GWh
CEMAT 1.808,4 4.006 1.655,4 3.982 1.830,3 4.347 460,2 1.029 488,8 1.080
CELPA 1.532,6 4.661 1.698,5 4.739 1.755,2 5.117 415,6 1.200 401,1 1.288
CELTINS 386,6 932 465,6 964 511,1 1.068 107,8 244 126,2 244
EDEVP - - 211,2 646 204,9 663 54,6 166 59,3 181
Caiuá 244,7 857 263,3 891 277,5 946 69,2 240 70,5 243
CNEE 119,1 409 134,1 424 142,1 454 35,9 110 35,7 117
EEB 167,9 541 191,5 568 207,6 588 50,7 145 64,6 166
CFLO 55,3 210 64,7 222 76,1 228 18,0 57 19,0 59
Total 11.61 13.41
4.314,6 4.684,3 12.436 5.004,8 1.212,0 3.190 1.265,2 3.521
6 1
Nossas Distribuidoras
As 8 distribuidoras controladas por nós, juntas, atendem a uma grande concessão de 30%
do território nacional e abrangem 506 municípios, proporcionando atendimento a mais de
3,4 milhões de unidades consumidoras, cadastradas até 31 de dezembro de 2007.
CEMAT
A CEMAT é a única concessionária distribuidora de energia no Estado do Mato Grosso, o
terceiro maior estado por área do Brasil, abrangendo aproximadamente 10,6% do território
brasileiro, com uma concessão que expira em 2027 e pode ser renovada por 30 anos
mediante nosso requerimento. Sua área de concessão cobre aproximadamente 903.000,00
quilômetros quadrados, incluindo 141 municípios com uma população total de
aproximadamente 2,8 milhões. As principais atividades econômicas do Mato Grosso estão
relacionadas ao agronegócio. O Mato Grosso possui o maior rebanho bovino do Brasil e é o
maior produtor de feijão, soja e algodão do País.
Além de sua rede de distribuição, a CEMAT possui 22 UTEs movidas a óleo combustível,
com capacidade instalada total de 78,9 MW. As UTEs da CEMAT operam em um sistema
isolado dentro de sua área de concessão e utilizam combustível diesel para gerar
eletricidade. Os custos operacionais da CEMAT com seus sistemas isolados são mais altos
que aqueles causados na parte de sua rede de distribuição que está conectada ao Sistema
Interligado. Em seu sistema isolado, a CEMAT tem que pagar somente os custos de energia
comprada para revenda equivalente aos custos da energia hidráulica determinada pela
ANEEL, baseada em um valor de referência anual, e o restante do custo destes sistemas de
eletricidade é pago pela CCC.
A sede da CEMAT está localizada na Rua Manoel dos Santos Coimbra, 184, na cidade de
Cuiabá, no Estado do Mato Grosso. A CEMAT foi constituída em 4 de agosto de 1956. Em
31 de março de 2008, o capital social da CEMAT era representado por 118.853.305ações,
sendo 41.017.775 ações ordinárias e 77.835.530 ações preferenciais. Todas as ações da
CEMAT estão totalmente subscritas e pagas. Em 2007, a CEMAT pagou dividendos em
um total agregado de R$2,2 milhões. A CEMAT registrou um lucro líquido de R$147,1
milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007. No trimestre findo em 31 de
março de 2008 a Companhia não possuía dívidas com a CEMAT.
CELPA
Além de sua rede de distribuição, a CELPA possui 39 UTEs movidas a óleo combustível,
com capacidade instalada total de 71,34 MW. As UTEs da CELPA operam em um sistema
isolado dentro de sua área de concessão e utilizam combustível diesel para gerar
eletricidade. Os custos operacionais da CELPA com seus sistemas isolados são mais altos
que aqueles causados na parte de sua rede de distribuição que está conectada ao Sistema
Interligado. Em seu sistema isolado, a CELPA tem que pagar somente os custos de energia
comprada para revenda equivalente aos custos da energia hidráulica determinada pela
ANEEL, baseada em um valor de referência anual, e o restante do custo destes sistemas de
eletricidade é pago pela CCC.
CELTINS
REDESUL/SUDESTE
• EDEVP, com uma área total de concessão da que abrange 11.531 quilômetros
quadrados, incluindo 27 municípios no oeste do Estado de São Paulo, com uma
população total de aproximadamente 0,4 milhão de habitantes. Possuíamos, na data
deste Prospecto, 100% do capital social total da EDEVP.
• Caiuá, com uma área total de concessão que abrange 10.309 quilômetros quadrados,
incluindo 24 municípios do Estado de São Paulo, com uma população total de
aproximadamente 0,5 milhão de habitantes. Possuíamos, na data deste Prospecto, 100%
do capital social total da Caiuá.
• CNEE, com uma área total de concessão que abrange 4.794 quilômetros quadrados,
incluindo 15 municípios próximos à Catanduva, São Paulo, com uma população total de
aproximadamente 0,2 milhão de habitantes. Possuíamos, na data deste Prospecto,
98,7% do capital social total, incluindo 100,0% do capital votante da empresa CNEE.
• EEB, com uma área total de concessão que abrange 3.500 quilômetros quadrados,
incluindo 15 municípios nos estados de São Paulo e Minas Gerais, com uma população
total de aproximadamente 0,3 milhão de habitantes. Possuíamos, na data deste
Prospecto, 91,5% do capital social total, incluindo 96,4% do capital votante da empresa
EEB.
• CFLO, com uma área total de concessão que abrange 3.115 quilômetros quadrados,
incluindo o município de Guarapuava no Estado do Paraná, com população total de
aproximadamente 0,2 milhão de habitantes. Possuíamos, na data deste Prospecto,
97,7% do capital social total, incluindo 97,7% do capital votante da empresa CFLO.
As concessões destas empresas têm prazo de vencimento previsto em 2015 e podem ser
renovadas por 20 anos mediante nosso requerimento, que deverá ser enviado à ANEEL, nos
termos dos contratos de concessão, até 36 (trinta e seis) meses antes do término do contrato,
ou seja, até o ano de 2012. Em 2007, essas empresas venderam um valor total de 2.879
GWh de eletricidade para aproximadamente 2.131 consumidores e as vendas destas
empresas representaram 17,5% de nossa receita bruta operacional. Durante o período de
três meses encerrado em 31 de março de 2008, essas empresas venderam [3.521] ou [766]
GWh de eletricidade para aproximadamente 3,4 milhões de consumidores e as vendas
destas empresas representaram [18,9%] ou [17,7%] de nossa receita bruta operacional. As
principais atividades econômicas dentro das áreas de concessão servidas por essas empresas
incluem manufatura, agronegócio (incluindo a produção de açúcar e etanol) e serviços.
Rede de Distribuição
Distribuição
Rede Primária de distribuição (km) 52.751 40.230 44.744 15.979 153.703
Rede Secundária de distribuição (km) 10.992 18.447 6.663 6.922 43.025
Total 63.743 58.677 51.407 22.901 196.728
Nós elaboramos planos para manter e reparar as instalações de distribuição com o objetivo
de evitar falta e perda de energia nas linhas de subtransmissão. Para faltas de energia mais
graves, tais como falhas nos transformadores, as distribuidoras colocaram transformadores
e equipamentos de reserva em subestações estratégicas para tentar minimizar o tempo de
interrupção no fornecimento. Esses planos foram preparados para cada uma de nossas
distribuidoras para evitar ou limitar as faltas de energia e as respectivas inconveniências
para os consumidores. Para minimizar as faltas resultantes da queda de galhos de árvores e
danos aos nossos transformadores de distribuição, a principal causa de interrupção dos
circuitos, nós implementamos programas de poda de árvores e programas de substituição de
cabos em conjunto com os municípios localizados em sua área de serviço, bem como um
programa para manutenção dos transformadores.
Novas Tecnologias
Estamos sempre atentos para novas tecnologias que possam diminuir o nosso custo
operacional, nossas despesas com materiais e aperfeiçoar nosso atendimento aos
consumidores. Por exemplo, implementamos a centralização da supervisão e controle do
sistema elétrico com base geo-referenciada que permite o fluxo de ordens e serviços pelo
sistema e-mobile baseado em tecnologia Work Management System Mobile e GPRS, bem
como a automação de algumas de nossas subestações.
Nós também investimos R$501,7 milhões em 2007, R$514,2 milhões em 2006 e R$241,0
milhões em 2005, destinados ao Programa Luz Para Todos, instituído pelo Governo Federal
em novembro de 2003. Esse programa tem por objetivo propiciar, até o ano de 2010,
energia elétrica à população rural que não tem acesso a esse serviço público. Do total
investido no programa, 10% são recursos da Reserva Global de Reversão - RGR, a título de
financiamento com a Eletrobrás, 65% com recursos da Conta de Desenvolvimento
Energético - CDE, através de subvenção econômica, 10% com recursos dos Governos dos
Estados e 15% com recursos próprios.
A tabela a seguir demonstra o número de novas conexões feitas pela CEMAT, CELPA e
CELTINS como um resultado do Programa Luz para Todos para os períodos apresentados:
Exercício Encerrado em 31 de dezembro de
2005 2006 2007 Total
As tabelas a seguir demonstram a duração (em horas por ano) e freqüência das ocorrências
de falta de energia na rede de distribuição da CEMAT, CELPA e CELTINS, em
comparação com os valores de referência da ANEEL para estas empresas, nos exercícios de
1998 (ano da privatização da CELPA e CEMAT) a 2007.
Meta ANEEL 43,04 59,02 43,81 49,85 48,10 46,45 43,72 41,96 39,47 37,37
CEMAT
27,51
Real 66,60 42,07 29,00 22,70 22,70 24,50 31,16 30,56 25,78
% diferença 54,74 (28,72) (33,81) (54,46) (52,81) (47,16) (28,73) (27,17) (34,68) (26,38)
Meta ANEEL 30,0 30,0 30,0 40,0 40,00 35,07 35,98 33,76 32,63 30,82
CELPA 56,87
Real 106,19 39,53 28,59 29,44 32,83 29,41 31,07 34,43 42,63
% diferença 253,97 31,76 (4,7) (26,40) (17,93) (16,14) (13,65) 2,00 30,65 84,52
Meta ANEEL 30,00 69,20 69,20 57,00 51,80 48,10 43,50 59,40 52,30 45,71
CELTINS 47,67
Real 84,80 70,0 42,70 42,80 45,38 38,53 33,27 41,84 51,08
% diferença 182,66 1,16 (38,29) (24,91) (12,39) (19,90) (23,52) (29,56) (2,33) 4,29
• conserto, quando necessário, dos medidores de uso para reduzir as falhas de leitura,
efetuados em oficinas próprias ou terceirizadas. Os medidores defeituosos são
identificados durante inspeções ou coleta de leitura ou por verificação de faturamento;
• campanhas para promover os pagamentos em dia das contas de eletricidade, bem como
adoção de novas estratégias de cobrança para recebimento de contas em aberto e
negociação das dívidas vencidas;
Para a implementação dos programas de redução de perdas, nossas distribuidoras contam com
o apoio de delegacias criadas especialmente para atender a ocorrências relacionadas a furtos de
serviços públicos de energia elétrica e outros serviços públicos. Nós também identificamos
conexões ilegais ou fraudes nos medidores quando o consumo de eletricidade ultrapassa os
valores faturados. Como resultado dessas medidas, as taxas de perdas de energia elétrica da
CELPA, CEMAT e CELTINS diminuíram de 23,1%, 17,1% e 15,3% respectivamente, durante
2000 para 26,9%, 16,3% e 18,2%, respectivamente, durante 2007. No entanto, com a
dificuldade de captação de recursos para investimentos durante o período após o programa de
racionamento, reduzimos nossos investimentos no combate às perdas, o que causou um
aumento desse índice a partir de 2004.
REDESUL/
SUDESTE (2)
Residencial... 245,2 688 34,2 347 932 33,9 371,8 985 34,2 95,0 248 34,6 97,8 257 33,5
Industrial... 125,2 560 27,8 183,3 742 27,1 199,0 768 26,7 47,2 191 26,6 55,5 222 29,0
Comercial... 110 348 17,3 155,6 459 16,7 166,1 493 17,1 43,2 127 17,7 45,0 134 17,5
Rural... 25,6 148 7,3 42,4 232 8,4 44,8 247 8,6 10,6 57 7,0 10,8 59 7,6
Outros... 69 273 13,4 115,1 383 13,9 100,1 386 13,4 25,3 94 13,1 36,8 95 12,4
Total... 574,9 2.017 100,0 843,4 2.749 100, 881,8 2.879 100,0 225,3 718 100, 245,9 767 100,0
0 0
TOTAL
CONSOLIDA
DO
Residencial... 1.557,6 4.104 35,3 1.727,0 4.431 33,9 1.848,0 4.738 36,2 452,4 1.151 33,9 456,1 1.201 34,1
Industrial (3) ... 745,8 2.536 21,8 853,1 3.244 24,8 978,2 3.501 20,6 230,1 976 27,9 263,1 886 25,2
Comercial... 1.023,2 2.465 21,2 1.104,6 2.625 20,1 1.194,5 2.822 22,0 284,6 690 19,7 301,01 718 20,4
Rural... 174,5 709 6,1 195,0 810 6,2 235,8 941 5,4 47,9 193 5,5 55,4 218 6,2
Outros... 573,2 1.803 15,5 734,7 1.971 15,1 718,4 2.036 15,8 209,1 486 13,9 187,9 498 14,1
Total... 100, 4.974,9 14.038 100,0 1.224,1 3.496 100, 1.263,6 3.521 100,0
4.074,3 11.616 100,0 4.614,7 13.081 0 0
________________________________________________
(1) Em milhões.
(2) Inclui EDEVP após 30 de junho de 2006, a data de aquisição da EDEVP.
(3) Inclui as vendas da REDECOM após 30 de junho de 2006, a data da aquisição da REDECOM.
O impacto deste período de recuperação econômica, entretanto, não foi uniforme por todas
as áreas de concessão de nossas distribuidoras de energia:
• Nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, onde possuímos um número
maior de consumidores residenciais, industriais e livres, houve um aumento de 2,7% na
média do volume de energia distribuída.
A tabela a seguir apresenta a tarifa média por tipo de consumidor da CEMAT, CELPA,
CELTINS e nossa REDESUL/SUDESTE unidade operacional para os períodos indicados.
CELPA:
Residenciais........ 354,2 373,6 353,0 376,2 319,2
Industriais............ 262,9 284,3 273,1 283,3 251,2
Comerciais.......... 385,0 396,4 376,6 387,3 350,8
Rurais.................. 267,3 278,1 263,4 277,6 226,5
Outros.................. 258,8 344,7 310,6 280,9 315,8
Média Total........... 323,5 353,3 332,3 340,7 308,0
CELTINS:
Residenciais........ 426,9 491,0 529,8 513,5 544,2
Industriais............ 293,7 344,0 361,9 352,3 374,5
Comerciais.......... 454,1 531,7 567,8 555,9 589,0
Rurais.................. 243,9 283,8 303,9 303,2 302,9
Outros.................. 441,9 495,3 413,5 281,5 370,7
Média Total........... 406,8 467,8 473,2 435,2 471,8
REDESUL/SUDESTE
:
Residenciais........ 356,2 372,4 377,2 382,3 379,8
Industriais............ 223,3 246,9 259,1 246,8 297,0
Comerciais.......... 316,3 338,6 337,0 340,2 419,1
Rurais.................. 173,8 182,8 181,3 185,4 253,9
Outros.................. 252,6 300,3 259,6 310,2 377,3
Média Total........... 285,0 306,8 306,2 313,6 358,8
A tabela abaixo apresenta a receita bruta operacional resultante da TUSD por consumidores
livres e outras concessionárias representando energia em trânsito por nossa rede, nos exercícios
indicados. Para maiores informações vide Seção “O Setor de Energia Elétrica no Brasil –
Tarifas pelo Uso dos Sistemas de Distribuição de Eletricidade – Tarifas Aplicadas para
Consumidores Livres”.
No exercício encerrado em 31 de dezembro de No Trimestre findo em 31 de março de
2005 2006 2007 2007 2008
(em R$milhões)
CEMAT 27,6 44,1 59,3 13,4 15,4
CELPA 4,6 13,4 17,3 4,3 2,7
CELTINS 0,3 2,8 4,4 1,1 1,3
REDESUL/SUDESTE 12,1 16,3 19,5 5,0 4,2
TOTAL 44,6 76,6 100,5 23,8 23,6
A compra de energia elétrica para distribuição no Brasil tem sido, historicamente, muito
regulamentada. No âmbito do Programa Nacional de Desestatização e a fim de garantir que
a transição de um mercado regulamentado para um mercado sem regulamentação fosse
gradual, os geradores e distribuidores de eletricidade foram obrigados a celebrar Contratos
Iniciais. Os Contratos Iniciais continham condições de preço não negociáveis (com base em
reais) e de quantidades reguladas pela ANEEL. O volume de eletricidade por nós vendido e
comprado nos termos dos Contratos Iniciais permaneceu estável de 1998 até 2002, mas de
acordo com regras da ANEEL, começou a declinar 25% por ano, começando em 31 de
dezembro de 2002 e terminando em 31 de dezembro de 2005.
Contratos Iniciais
Até o final de 2005, nossas distribuidoras compravam eletricidade nos termos dos
Contratos Iniciais celebrados com a Eletronorte, Duke Energy, AES Tietê S.A., Companhia
Energética de Minas Gerais - Cemig, Furnas, Companhia Paranaense de Energia - Copel,
Rosal Energia S.A., segundo os quais quantidades mensais de demanda (com exceção de
Rosal, com a qual foram contratadas apenas quantidades de energia), quantidades anuais de
eletricidade e as respectivas tarifas eram estabelecidas pela ANEEL. Mediante estes
contratos, nós compramos um montante total de 2.948 GWh em 2005.
Contratos de Leilão
Nossas distribuidoras compravam energia em leilões públicos no MAE, que foi substituído
pela CCEE em agosto de 2004. Os contratos resultantes desses leilões, conhecidos como
Contratos de Compra de Energia no Ambiente Regulado, ou contratos CCEAR, foram
formalizados com os respectivos vendedores de energia de acordo com os termos e
condições estabelecidos no edital de licitação.
Eletricidade
Tarifa Média Contratada (MW % do Consumo
(R$MWh) – média anual) Anual Início do Contrato Prazo do Contrato
57,51 584 [•] 1 de janeiro de 2005 31 de dezembro de 2012
67,33 406 [•] 1 de janeiro de 2006 31 de dezembro de 2013
75,46 183 [•] 1 de janeiro de 2007 31 de dezembro de 2014
83,13 93 [•] 1 de janeiro de 2008 31 de dezembro de 2015
[•] 31 de dezembro de 2016
94,91 15 1 de janeiro de 2009
31 de dezembro de 2038 (UHE)
[•] 31 de dezembro de 2023 (UTE)
127,15 32 1 de janeiro de 2008
31 de dezembro de 2038 (UHE)
[•] 31 de dezembro de 2023 (UTE)
127,81 54 1 de janeiro de 2009
31 de dezembro de 2038 (UHE)
[•] 31 de dezembro de 2023 (UTE)
117,22 150 1 de janeiro de 2010
31 de dezembro de 2038 (UHE)
[•] 31 de dezembro de 2023 (UTE)
129,92 74 1 de janeiro de 2009
31 de dezembro de 2040 (UHE)
128,76 84 [•] 1 de janeiro de 2011 31 de dezembro de 2025 (UTE)
[•] 31 de dezembro de 2014
101,74 6 1 de janeiro de 2007
31 de dezembro de 2039 (UHE)
[•] 31 de dezembro de 2024 (UTE)
134,67 51 1 de janeiro de 2010
31 de dezembro de 2039 (UHE)
137,90 0,89 [•] 1 de janeiro de 2010 31 de dezembro de 2024 (UTE)
78,87 0,24 [•] 1 de janeiro de 2012 31 de dezembro de 2012
78,87 27,6 [•] 1 de janeiro de 2013 31 de dezembro de 2013
78,87 66,3 [•] 1 de janeiro de 2014 31 de dezembro de 2014
[•] 31 de dezembro de 2015
78,87 82,4 1 de janeiro de 2015
31 de dezembro de 2016
78,87 85,4 [•] 1 de janeiro de 2016 31 de dezembro de 2041
128,61 127 [•] 1 de janeiro de 2012 31 de dezembro de 2026
Contratos Bilaterais
Itaipu é a maior UHE em operação no mundo, com uma capacidade instalada de 12.600
MW, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. O Governo Federal possui 50%
dos direitos de participação na Itaipu por meio da ELETROBRÁS e os 50% dos direitos de
participação restantes são do Paraguai. As distribuidoras CELTINS e CEMAT, assim como
as distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste do Brasil, são obrigadas a comprar
energia de Itaipu a tarifas com base no Dólar, de forma a custear os gastos operacionais da
Itaipu, e os pagamentos de principal e juros sobre os empréstimos em Dólares tomados por
Itaipu, bem como o custo de transmissão dessa energia ao Sistema Interligado. Dessa
forma, as flutuações da taxa de câmbio do Dólar para o Real afetam o custo, em termos
reais, da energia elétrica que as distribuidoras são obrigadas a comprar de Itaipu. Alterações
no preço da energia gerada por Itaipu estão, entretanto, sujeitas ao mecanismo de
ressarcimento dos custos da Parcela A. Nossas distribuidoras de energia, tiveram despesas
com a Furnas/ELETROBRÁS em um montante agregado de R$50,7 milhões em 2007,
R$46,8 milhões em 2006 e R$48,1 milhões em 2005, em respeito a eletricidade fornecida
pela Itaipu.
Nós geramos parte da energia que consumimos mediante UTEs de propriedade da CELPA
e CEMAT e de empresas geradoras desverticalizadas, como parte da reestruturação de
nossas operações de acordo com a Nova Lei de Energia Elétrica em novembro de 2005. Em
2007, essas UTEs geraram um montante total de 386 GWh, que representaram 2,8% do
montante total de eletricidade comprada por nossas distribuidoras.
Em 2007, nós compramos 2.544 GWh de eletricidade da UHE Lajeado e UHE Guaporé,
representando 18,3% do total de energia comprada em 2007. A garantia assegurada da
UHE Lajeado e UHE Guaporé é de 4,613 GWh por ano (526 MW em média) e 527 GWh
por ano (60,2 MW em média), respectivamente. A UHE Lajeado fornece energia para
Caiuá, EDEVP, CNEE, EEB, CELTINS, CEMAT e REDECOM, e a UHE Guaporé
fornece energia para a CEMAT.
Atendimento ao Cliente
Procedimentos de Faturamento
Nossos consumidores são faturados segundo um dos seguintes sistemas tarifários: (1) o
sistema convencional de tarifas, que é aplicado a consumidores das Classes A e B ou (2) o
sistema de tarifas sazonal-horário, que só é aplicado a consumidores da Classe A. O sistema
de tarifa convencional aplica uma alíquota fixa, sem levar em consideração quaisquer
variações sazonais ou de horário. O sistema de tarifas sazonal-horário, por sua vez,
considera tanto as variações sazonais, que são as estações de seca (maio a outubro) e de
chuvas (novembro a abril), quanto às variações ao longo do dia. As tarifas mais altas
também são aplicadas durante as horas de pico de demanda.
Procedimentos de Cobrança
• ações legais - caso a Rede Energia não consiga recuperar montantes antigos devidos
de um consumidor, através das empresas de cobrança e não consiga estabelecer um
plano de renegociação de dívida com este consumidor, esta dívida é encaminhada para
nosso departamento jurídico que propõe um ação legal para coletar o montante devido.
A tabela a seguir demonstra a quantidade de pagamentos atrasados pela CEMAT, CELPA,
CELTINS e nossa REDESUL/SUDESTE no período indicado.
No exercício encerrado em 31 de dezembro de No trimestre findo em 31 de março
2005 2006 2007 2007 2008
(em milhões de reais)
CEMAT.......................... 205,7 221,5 186,9 219,7 187,9
CELPA............................ 125,6 154,4 183,1 159,7 185,2
CELTINS ....................... 29,7 34,9 36,8 30,8 37,9
REDESUL/SUDESTE... 25,2 39,0 33,9 35,9 30,8
TOTAL .......................... 386,2 449,8 440,7 446,1 441,8
(1) em bases anuais.
Nossas operações de geração de energia somaram 22,8% de nosso lucro bruto operacional
total (antes da eliminação das empresas coligadas) em 2007, e 15,5% no período de três
meses encerrado em 31 de março de 2008, e incluiu:
UHE Lajeado
A UHE Lajeado, localizada no Rio Tocantins, no Estado do Tocantins, atingiu sua condição
de operação plena em 2002, com cinco turbinas, cada uma com potência de geração de
180,5 MW, totalizando a capacidade instalada de 902,5 MW.
A concessão para a exploração da UHE Lajeado, válida pelo prazo de 35 anos, foi
outorgada pelo Governo Federal ao consórcio vencedor do processo licitatório realizado em
16 de dezembro de 1997. A concessão foi outorgada de forma compartilhada para a
Investco, Rede Lajeado EDP Lajeado Energia S.A., sociedade integrante do Grupo
Energias do Brasil, CEB Lajeado S.A., sociedade controlada pelo Governo Federal, e
Paulista Lajeado Energia S.A., sociedade controlada pelo Grupo CPFL (em conjunto,
excluindo a Investco, os “Acionistas da Investco”). Os Acionistas das Investco celebraram,
em 17 de novembro de 1997, um acordo de acionistas.
Temos uma participação direta e indireta de 53,7% do capital total da Rede Lajeado,
incluindo 45,4% no capital votante. A sede da Rede Lajeado é localizada na Avenida
Paulista, 2439 na cidade de São Paulo no Estado de São Paulo. A Rede Lajeado foi
constituída em 7 de outubro de 1999. Em 31 de março de 2008, o capital social da Rede
Lajeado era representado por 132.794.454 ações, sendo 79.583.117 ações ordinárias e
53.210.337 ações preferenciais. Todas as ações da Rede Lajeado estão totalmente subscritas
e pagas. Em 2007, a Rede Lajeado pagou dividendos em um total agregado de R$45,0
milhões. A Rede Lajeado registrou um lucro líquido de R$59,6 milhões em 2007 e 12,5
milhões durante o período de três meses findo em 31 de março de 2008. Na data deste
Prospecto, a Companhia possuía uma dívida a ser paga a Rede Lajeado, no valor total de
R$12,5 milhões.
Por meio da Rede Lajeado, detemos uma participação de 38,6% no capital total e 45,4% no
capital votante da Investco, sociedade líder do consórcio que detém a concessão para
exploração da UHE Lajeado.
O preço de energia mais baixo pago pela REDECOM faz parte de uma estratégia para
tornar a REDECOM mais competitiva no mercado de compra e venda de energia.
Consequentemente, a Rede Lajeado e a REDECOM celebraram um contrato que prevê o
aumento gradual da tarifa, de modo que no terceiro ano do contrato, a tarifa será
semelhante às praticadas nos demais contratos das nossas distribuidoras.
Pelo arrendamento dos ativos, cada Acionista da Investco paga à Investco, mensalmente, a
partir da data do início da operação comercial da primeira unidade geradora da UHE
Lajeado, a título de aluguel, valor mensal pré-determinado. O valor deste aluguel é sujeito a
descontos mensais relacionados as despesas operacionais mensais da Investco e obrigação
dispostas nos contratos de financiamento das obras.
UHE Guaporé
A concessão para a exploração da UHE Guaporé, válida por 30 anos, foi outorgada em 7 de
Julho de 1995 pelo Governo Brasileiro ao consórcio vencedor do processo licitatório. O
contrato de concessão foi firmado em 13 de março de 2000 e a UHE Guaporé atingiu sua
condição de operação plena em junho de 2003, com 3 turbinas, cada uma com potência de
geração de 40,0 MW, totalizando a capacidade instalada de 120,0 MW.
PCH Juruena
A concessão para a exploração da UHE Juína e UHE Aripuanã são válidas por 30 anos, a
partir de 1997, conforme contrato de concessão de geração nº04/97. A UHE Juína e UHE
Aripuanã, juntas, têm capacidade instalada de 6,1 MW.
A Juruena atualmente comercializa toda a energia gerada com a CEMAT pelo preço de
R$216,40 por MWh, por meio de um contrato de compra e venda de energia celebrado em
01 de novembro de 2005, com prazo até 10 de dezembro de 2027.
Projeto de Bioenergia