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CONTEXTO OPERACIONAL

A Rede Energia S.A. (Companhia), sociedade de capital aberto, controlada pela


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A., atua exclusivamente como
“holding” controladora de participações societárias, tendo como objetivo principal
a participação acionária em empresas controladas e coligadas diretas e indiretas,
vinculadas à, atividade de geração, distribuição e comercialização de energia
elétrica, bem como atividades necessárias ou úteis à consecução do seu objeto
social ou com ele relacionadas.

DAS CONCESSÕES

As áreas da concessão legal nas atividades de distribuição de energia elétrica


de suas controladas diretas e indiretas são as seguintes:

Núm ero Núm ero de


aproxim ado de m unicípios
Área em km ² consum idores abrangidos
Controladas diretas: Área s de concessão (*) atendidos (*) (*)

C aiuá - D is tribu ição de Energia R egião de Pres idente Prudente no


S.A. Oes te do Es tado de São Paulo (SP) 9.149 203.721 24

Em pres a de D is tribuição de R egião de As s is no Oes te do Es tado


Energia Va le Paranapanem a S.A.de São Pa ulo (SP) 11.780 154.836 27

R egião de Bragança Paulis ta no


Es tado de São Paulo (SP) e C am buí
Em pres a Elétrica Braga ntina S.A.no Es tado de Min as Gerais (MG) 3.493 122.022 15

Município de Gua rapuava no Es tado


C ia. Força e Luz do Oes te do Paraná (PR ) 1.200 48.140 1

R egião de C atand uva e N ovo


C ia. N acional de Energia Elétrica H orizonte no Es tado de São Paulo 4.500 96.411 15
(SP)
C ia. de Energia Elétrica do Es tado
do Tocantins - C eltins Es tado do Tocantins (TO) 277.621 404.717 139

C entrais Elé tricas


Matogros s e ns es S.A. - C em at Es tado do Mato Gros s o (MT) 903.358 971.644 141

Em pres a Energética de Mato


Gros s o do S ul S.A. - EN ER SU L Es tado do Mato Gros s o do Sul (MS ) 328.316 760.439 73

Controlada Indireta:
C entrais Elé tricas do Pará S.A. - Es tado do Pará (PA) 1.247.690 1.608.602 143

Som a 2.787.107 4.370.532 578

R ede C om ercializadora de
Energia S.A. 14
TOTAL 2.787.107 4.370.546 578
-

(*) Informações não auditadas.

As principais concessões nas atividades de geração de energia elétrica da


Companhia e de suas controladas diretas e indiretas, consolidadas, são as
seguintes:
Capacidade Capacidade
instalada utilizada Data da Data de
Companhia/UHE Rio MW(*) MW(*) concessão vencimento

Cia. Nacional de Energia


Elétrica:
Ribeirão
UHE Reynaldo Gonçalves dos Porcos 1,00 0,16 1/12/1998 7/7/2015

Juruena Energia S.A.:


UHE Juína Aripuanã 5,10 4,41 11/12/1997 11/12/2027
UHE Aripuanã Aripuanã 0,80 0,87 11/12/1997 11/12/2027

Tangará Energia S.A.:


UHE Guaporé Guaporé 124,20 50,45 13/3/2000 7/7/2025

Capacidade Capacidade
Concessão / Usinas instalada utilizada Data da Data de
Companhia Termelétricas MW (*) MW (*) concessão vencimento

Centrais
Elétricas Conces s ão de 6 Us inas
Matogrosse Term elétricas , sendo as m ais
nses S.A. - representativas: Com odoro,
Cemat Juruena e Cotriguaçu. 15,58 5,78 10/12/1997 10/12/2027

Conces s ão de 34 Us inas
Term elétricas sendo 11
próprias e 23 tercerizadas, as
m ais repres entativas , com
Centrais capacidade ins talada acim a
Elétricas do de 5 MW: Santana do Araguaia,
Pará S.A. - Breves , Jurutí, Monte Alegre,
Celpa Óbidos e Orixim iná. 63,81 57,87 28/7/1998 28/7/2028

(*) Informações não auditadas.

Os Contratos de concessão das controladas geradoras e distribuidoras,


assinados com a União Federal, contém cláusulas específicas que garantem o
direito à indenização do valor residual dos bens ao final da concessão. Para
tanto, referidos bens são depreciados de acordo com as taxas determinadas
pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

A geração própria de energia elétrica das Controladas consolidadas representa


aproximadamente 6,28% (*) da energia distribuída, sendo a parcela
remanescente fornecida substancialmente pela Duke Energy e AES Tietê, no
Estado de São Paulo, Cemig no Estado de Minas Gerais, Eletronorte, Furnas,
Eletrobrás, Enerpeixe e Chesf nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Tocantins e Pará, e Copel, no Estado do Paraná.

Para a prestação dos serviços objeto das concessões supramencionadas, suas


controladas possuíam, em 30 de junho de 2009, um quadro próprio de 6.350 (*)
funcionários, 6.401 (*) prestadores de serviços e 195 (*) estagiários.

(*) Informações não auditadas.


ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

As Informações Trimestrais – ITR da Companhia e do Consolidado estão


apresentadas em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma, e foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
consistentes com aqueles adotados na elaboração das Demonstrações
Financeiras do último exercício social, as quais abrangem a legislação societária
brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, as normas emitidas pela
Comissão de Valores Mobiliários – CVM e normas aplicáveis às concessionárias
de serviço público de energia elétrica, definidas pelo poder concedente, a
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas de 31 de


dezembro de 2008, a Companhia e suas Controladas adotaram pela primeira
vez as alterações na Legislação Societária introduzidas pela Lei nº. 11.638 de
28 de dezembro de 2007, e pela Medida Provisória nº. 449 de 3 de dezembro
de 2008, convertida na Lei 11.941/2009 de 27 de maio de 2009.

As alterações efetuadas na Lei das Sociedade por Ações tiveram como


principal objetivo sua atualização, o que possibilitará o processo de
convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil, com aquelas
constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo
IASB (International Accounting Standard Board). As mudanças introduzidas na
Lei das Sociedade por Ações causaram efeitos nas demonstrações financeiras
consolidadas e indivíduais, entre tais se destaca os seguintes efeitos:

a) Os ativos registrados no ativo imobilizado e intangíveis foram submetidos a


teste de recuperabilidade econômica conforme requerido pela Deliberação CVM
nº. 527/2007, concluindo que nenhum ajuste era necessário;

b) A Companhia e as suas controladas, procederam a análise da conta


intangível, mantendo-se apenas aquelas contas que atendem a definição de
intangível conforme a Delib. 553/08;

c) Os contratos de arrendamentos mercantis, que transferem riscos e


benefícios foram analisados e registrados como ativo imobilizado, em
atendimento a Delib. CVM nº 554/08;

d) Os custos de captações de empréstimos e financiamentos e emissão de


títulos foram reclassificados como redutores dos respectivos passivos, sendo
que suas apropriações passaram a ser feitas com base na taxa efetiva de juros
da operação, conforme Delib. 556/08;

e) Para as contas de ativo e passivo de longo prazo e de curto prazo,


procedeu-se a devida análise dos itens suscetíveis de ajuste a valor presente,
conforme Delib. CVM 564/08, concluindo que os principais efeitos estão
relacionados com as rubricas “Consumidores”, “Impostos e Contribuições a
Compensar” e “Indenização Trabalhista – Plano Bresser”;

f) A Companhia e as suas controladas possuem diversos instrumentos


financeiros. Após a análise dos mesmos, adotou-se a mensuração dos
derivativos representados por contratos de SWAP, pelo valor justo por meio do
resultado, e designou o Bônus Perpétuo como “instrumentos financeiros
designado no reconhecimento inicial, como mensurado a valor justo por meio
de resultado” conforme Deliberação. 566/08;

g) Os efeitos ocorridos nas Controladas estão refletidos no resultado, na


proporção da participação no capital social.

h) A Companhia e as suas controladas não procederam, para fins de


comparação, o ajuste retroativo de suas demonstrações contábeis de 30 de
junho de 2008, conforme permitido pelo Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº.
02/2009;

i) Os efeitos no resultado e no patrimônio líquido da Companhia e


Consolidado em 30 de junho de 2008, em função da adoção da Lei 11.638/07 e
Medida Provisória 449/08, convertida na Lei nº. 11.941/2009 em 27 de maio de
2009, são apresentados a seguir:

Resultado Resultado
Patrimôno segundo primeiro
Líquido trimestre semestre
Companhia 30/06/08 2008 2008
Saldos anteriores aos ajustes da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08 862.934 32.516 24.699
Passivo Financeiro avaliado pelo valor justo por meio de resultado (12.248) (77.238) (12.248)
Ajustes nas reclassificações dos custos das transações pela TEJ (165) (73) (165)
Reversão das despesas antecipadas ajustadas no PL de 31/12/07 6.650 3.323 6.650
Efeitos da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08 na Equivalência Patrimonial (13.171) (14.091) (13.171)
Efeitos Tributários sobre os ajustes da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08 1.959 25.156 1.959
Saldos após aos ajustes da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08 845.959 (30.407) 7.724

Res ultado Re s ultado


Patrim ôno s egundo prim e iro
Líquido trim es tre s e m e s tre
Cons olidado 30/06/08 2008 2008
Saldos ante riore s aos ajus te s da Le i nº 11.638/07 e M P nº 449/08 791.359 32.516 24.699
Passivo Financeiro avaliado pelo valor justo por meio de resultado (12.248) (77.238) (12.248)
Ajustes de instrumentos financeiros derivativos (26.038) (38.720) (26.038)
Ajustes nas reclassificações dos custos das transações pela TEJ (406) (169) (406)
Reversão das despesas antecipadas ajustadas no PL de 31/12/07 6.650 3.323 6.650
Ajustes a Valor Presente de ativos e passivos de longo prazo (19.886) (10.886) (19.886)
Registro de contratos de Arrendamento Mercantil (252) (250) (252)
Ef eitos da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08 na participação dos minoritários 17.464 18.877 17.464
Ef eitos Tributários sobre os ajustes da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08 17.741 42.140 17.741
Saldos após aos ajus tes da Le i nº 11.638/07 e M P nº 449/08 774.384 (30.407) 7.724

Além destes efeitos, a Companhia e sua controlada Rede Power S.A. possuem
valores registrados de deságio de R$ 104.586 e R$ 84.351, respectivamente.
Esses deságios foram apurados na operação de permuta entre a Companhia, a
referida controlada e a EDP-Energias do Brasil S.A., descrita mais adiante e
com mais detalhes na nota explicativa 17.
Analisado consoante o requerido pela Instrução CVM nº. 247/96, concluiu-se
que os valores de deságios apurados, não se enquadram nos fundamentos ali
descritos, quais sejam: a) mais ou menos valias dos ativos e passivos e b)
expectativa de resultados futuros. Assim, e considerando que os valores de
deságios não podem ser explicados a luz dos ativos e passivos da controlada
adquirida e tampouco sobre sua rentabilidade, conclui-se que os mesmos não
possuem fundamentação. No período em que a aplicabilidade do CPC 15, que
trata de combinação de negócios, for requerida, o patrimônio líquido será
aumentado em R$ 135.366, líquido dos efeitos tributários.
PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

Ajuste a Valor Presente: Os ativos e passivos de longo prazo, bem como, os


de curto prazo caso relevante, são ajustados a valor presente. Os principais
efeitos apurados estão relacionados com as rubricas “Consumidores”,
“Impostos e Contribuições Sociais a Compensar” e “Indenização Trabalhista –
Plano Bresser”. As taxas de descontos utilizadas refletem as taxas utilizadas
para riscos e prazos semelhantes as utilizadas pelo mercado e a taxa WACC
para os casos referentes a assuntos regulatórios.

Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários: são


registrados ao valor de custo, acrescido dos respectivos rendimentos auferidos
até a data das demonstrações financeiras. A Companhia e suas Controladas
procederam o cálculo do valor justo das aplicações financeiras com base nas
taxas de mercado nas respectivas datas, apurando o valor de mercado próximo
ao valor contabilizado.

Consumidores: incluem o fornecimento de energia elétrica faturado e a faturar


de consumidores finais, uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios
e de outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica conforme
montantes disponibilizados pela CCEE e saldos relacionados a ativos
regulatórios de diversas naturezas, registrados de acordo com o regime de
competência.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa: constituída por montante


considerado suficiente pela administração da Companhia para cobrir as
possíveis perdas que possam ocorrer na realização das contas a receber, cuja
recuperação é considerada improvável.

Estoque (Inclusive do Ativo Imobilizado): os materiais em estoque


classificados no ativo circulante (almoxarifado de manutenção e administrativos)
e aqueles destinados a investimento classificados no Ativo não Circulante –
Imobilizado (depósito de obra) estão registrados ao custo médio de aquisição.

Investimentos: inclui as participações societárias permanentes em controladas


e coligadas avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. As demais
participações estão registradas ao custo de aquisição, deduzidas de provisões
para redução ao valor de mercado, quando aplicável.

Intangível – Inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos


destinados a manutenção da entidade ou exercidos com tal finalidade, como
softwares e servidões de passagem. Inclui também os ágios registrados na
aquisição de subsidiárias, decorrentes da diferença entre o preço de aquisição
pago e o valor do patrimônio contábil da empresa adquirida. No ano de 2008,
os ágios foram submetidos a testes de recuperabilidade econômica . Os demais
ativos intangíveis serão amortizados somente caso sua vida útil puder ser
razoavelmente estimada, caso contrário serão considerados como de vida útil
indefinida, sendo assim sujeitos apenas ao teste de recuperabilidade
econômica no mínimo anualmente.

Imobilizado: Inclui os ítens que se referem a bens corpóreos destinados à


manutenção das atividades das empresas, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram os benefícios, os riscos e o controle dos bens. Está
registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até
31 de dezembro de 1995 e reavaliado em agosto de 2001, com revisão em
maio de 2005, exceto para os grupos de automóveis, caminhões e móveis e
utensílios. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear, às taxas
médias anuais de acordo com a Resolução Normativa da ANEEL nº. 240 de 05
de dezembro de 2006. Os ativos imobilizado têm o seu valor testado caso haja
indicadores de perda de valor conforme requerido pela Deliberação CVM nº.
527/2007.

Arrendamento Mercantil – Os arrendamentos mercantis são segregados entre


os operacionais e os financeiros. Quando o arrendamento é classificado como
financeiro, ou seja, seus riscos e benefícios são transferidos, este é
reconhecido como um ativo da Companhia e mensurado inicialmente pelo seu
valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos, entre eles o
menor, e depreciados normalmente. O passivo subjacente é amortizado
utilizando a taxa efetiva de juros.

Reserva de reavaliação: é realizada em proporção à depreciação e alienação


dos ativos imobilizados reavaliados, sendo transferida para a conta de lucros
acumulados, líquida dos efeitos do imposto de renda e da contribuição social. A
Companhia e as suas controladas optaram por manterem os saldos existentes
das reservas de reavaliações até a sua efetiva realização, conforme permitido
no art. 6º. da Lei 11.638/07.

Custos indiretos de obras em andamento: parte dos gastos da administração


central é apropriada às imobilizações em curso. Essa apropriação é feita
mensalmente com base em critérios adequadamente fundamentados.

Empréstimos, financiamentos e debêntures: estão atualizados pela variação


monetária e/ou cambial, juros e encargos financeiros, determinados em cada
contrato, incorridos até a data de encerramento do balanço. Esses ajustes são
apropriados ao resultado do período pela taxa efetiva de juros como despesas
financeiras, exceto pela parte apropriada ao custo do ativo imobilizado em
curso.

Instrumentos financeiros designados no reconhecimento inicial, como


mensurados a valor justo por meio do resultado: São designados nesta
categoria os intrumentos financeiros cuja opção por tal mensuração gerar uma
informação mais relevante, devido a pelo menos um dos critérios abaixo:

i. Eliminar ou reduzir significativamente inconsistências de mensuração ou


reconhecimento que ocorreriam em virtude da avaliação de ativos e passivos ou
do reconhecimento de seus ganhos e perdas em bases diferentes;

ii. O valor justo, para um grupo de ativos financeiros, passivos financeiros ou


ambos, ser utilizado como base para gerenciamento e avaliação de
performance – conforme estratégia de investimento ou gerenciamento de risco
de mercado documentada – e como base para envio de informações para a alta
administração.

Uma vez que a designação é feita, esta é irrevogável. Estes instrumentos,


então, devem ser mensurados inicialmente pelo seu valor justo, com os custos
de transação afetando diretamente o resultado do período. Subsequentemente,
os valores justos são re-mensurados, e os ganhos e perdas têm como contra
partida o resultado.
Provisão para passivos contingentes: as provisões para contingências são
constituídas mediante avaliações dos riscos em processos cuja probabilidade
de perda é provável e quantificadas com base em fundamentos econômicos, na
avaliação da administração e dos assessores legais em pareceres jurídicos
sobre os processos existentes e outros fatos contingenciais conhecidos nas
datas dos balanços.

Imposto de renda e contribuição social: a provisão para imposto de renda e


contribuição social é calculada com base no lucro tributável e na base de
cálculo da contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do
balanço. Sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de
contribuição social são constituídos impostos diferidos, de acordo com as
respectivas alíquotas vigentes na data do balanço. Os prejuízos fiscais e bases
negativas de contribuição social podem ser compensados anualmente,
observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício. De
acordo com o art. 15 da M.P. nº 449/08, convertida na Lei nº. 11.941/2009, de
27 de maio de 2009, que institui o Regime Tributário de Transição (“RTT”) de
apuração do Lucro Real, a Companhia e suas controladas consideraram a
opção pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, por meio do envio da
Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica-DIPJ do ano calendário
de 2008.

Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - Câmara


de Comercialização de Energia Elétrica: as compras (custo de energia
comprada) e as vendas (receita de suprimento) são registradas pelo regime de
competência de acordo com as informações divulgadas pela CCEE, entidade
responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia. Nos
meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela
CCEE, os valores são estimados pela administração da Companhia, utilizando-
se de parâmetros disponíveis no mercado.

Plano de suplementação de aposentadoria e pensão: os custos, as


contribuições e o passivo atuarial são determinados, na data do balanço, por
atuários independentes. A partir de 31 de dezembro de 2001, esses valores são
apurados e registrados de acordo com a Deliberação CVM nº. 371/00.

Outros direitos e obrigações: demais ativos e passivos circulantes e não


circulantes que estão sujeitos a variação monetária ou cambial por força de
legislação ou cláusulas contratuais, estão atualizados com base nos índices
previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores na data das
demonstrações contábeis.

Derivativos: A Companhia e suas controladas firmaram contratos derivativos


com o objetivo de administrar os riscos associados a variações nas taxas
cambiais e de juros. Os referidos contratos derivativos são contabilizados pelo
regime de competência e estão mensurados a valor justo por meio de
resultados. Os ganhos e perdas auferidos ou incorridos em função desses
contratos são reconhecidos como ajustes em receitas ou despesas financeiras.
Os contratos derivativos da Companhia e suas controladas são com instituições
financeiras de grande porte e que apresentam grande experiência com
instrumentos financeiros dessa natureza. A Companhia e suas controladas não
têm contratos derivativos com fins comerciais e especulativos.

Estimativas: A preparação de demonstrações financeiras, de acordo com as


práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração da
Companhia e de suas Controladas se baseiem em julgamento para
determinação e o registro de certas estimativas que afetam seus ativos,
passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre
dados das suas demonstrações financeiras. A Companhia e as suas
Controladas revisam as estimativas e as premissas pelo menos anualmente.

Resultado – As receitas de fornecimento de energia elétrica foram mensuradas


com base no regime de competência, incluindo a quantificação estimada do
fornecimento de energia elétrica da última medição até o encerramento das
demonstrações financeiras, não estando limitado apenas à conclusão do
processo de faturamento e a conseqüente emissão física da respectiva conta.

Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: conforme


requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, as informações sobre
quantidade de ações e resultado por ações consideram a quantidade histórica
de ações efetivamente em circulação na data do balanço. O lucro (prejuízo) por
ação corresponde à razão entre o lucro(prejuízo) líquido da Companhia no
trimestre e a quantidade de ações em circulação no final deste trimestre.

Subvenção e assistência governamental: A partir de 1º janeiro de 2008, as


subvenções governamentais se recebidas, serão reconhecidas como receita ao
longo do período, confrontadas com as despesas que pretende compensar em
uma base sistemática. Os valores a serem apropriados no resultado serão
destinados à Reserva de Incentivos Fiscais. Atualmente a Companhia não tem
subvenções e assistências governamentais

INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS CONSOLIDADAS

As Informações Trimestrais – ITR, companhia e consolidado, foram preparadas


de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução CVM nº. 247, de 27 de
março de 1996, e alterações posteriores, abrangendo os saldos e transações
da Companhia e de suas Controladas diretas e indiretas. Todos os saldos e
transações relevantes entre a Companhia e suas Controladas são eliminados
na consolidação incluindo investimentos, contas a receber, dividendos a
receber, receitas e despesas entre as companhias.

Não há participação societária recíproca entre as Companhias, e a participação


dos acionistas não controladores está destacada em conta específica no
passivo e no resultado de cada ano apresentado, na rubrica “participações
minoritárias”.

Os ágios apurados na aquisição dos investimentos das controladas estão


registrados em conta destacada do ativo permanente – Intangível.

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as seguintes


Companhias:
Percentual
de
Empresas Controladas diretas: Atividade 30/6/2009 31/3/2009

Empresa Elétrica Bragantina S.A. Distribuição 91,45 91,45


Cia. Nacional de Energia Elétrica Distribuição 98,69 98,69
Cia. Força e Luz do Oeste Distribuição 97,70 97,70
Cia. de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - Celtins Distribuição 50,86 50,86
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - Cemat Distribuição 39,92 39,92
Centrais Elétricas do Pará S.A. - Celpa Distribuição 61,37 61,37
QMRA Participações S.A. Holding 100,00 100,00
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL Distribuição 99,91 99,91
Tangará Energia S.A. Geração 70,78 70,78
Rede Pow er do Brasil S.A. Prest. Serviços 99,98 99,98
Caiuá Distribuição de Energia S.A. Distribuição 100,00 100,00
Empresa de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S. A . Distribuição 100,00 100,00
Rede Comercializadora de Energia S. A . Comerc. Energia 99,60 99,60
Rede de Eletricidade e Serviços S. A . Serviços 99,50 99,50
Vale do Vacaria Açucar e Álcool S. A . Agrícola 60,48 50,98

Investimento em Controladas indiretas:

Juruena Energia S.A. Geração 99,98 99,98

APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO

Instituição Tipo de Companhia


Financeira Aplicação Vencimento Taxas % 30/6/2009 31/3/2009

Unibanco LCA (*) 40,00 CDI - 1.184


Mercantil Brasil CDB (*) 103,00 CDI - 3.031
HSBCBank CDB (*) 101,00 CDI - 2.344
HSBCBank CDB (*) 101,00 CDI 1.427 -
Industrial Brasil CDB (*) 103,00 CDI - 2.731
Bradesco CDB (*) 101,80 CDI - 8.521
Safra CDB- FLUXO (*) 10,00 CDI 11.690 -

Total 13.117 17.811


Instituição Tipo de Consolidado
Financeira Aplicação Vcto. Taxas % 30/6/2009 31/3/2009

103,50 a
ABCBrasil CDB (*) 106,00 CDI 5.037 2.121
103,00 e
Mercantil Brasil CDB (*) 110,00 CDI 3.040 3.031
100,00 e
Daycoval CDB (*) 110,00 CDI 21.444 20.934
Votorantim CDB (*) 102,00 CDI 7 7
100,20 a
HSBCBank CDB (*) 101,00 CDI 5.969 2.827
HSBCBank Poupança (*) TR=6% - 3
Fibra CDB (*) 103,50 CDI 3.036 -
98,50 a
Bradesco CDB (*) 102,00 CDI 49 10.429
Bradesco Poupança (*) TR=6% 179 482
Bradesco Debêntures (*) 100,50 CDI 6.579 -
BIC CDB (*) 103,50 CDI 26.311 25.759
100,00 e
Itaú BBA CDB (*) 101,20 CDI 76 74
98,00 a
Itaú CDB (*) 100,00 CDI 54 56
Brasil CDB (*) 100,00 CDI 218 205
Brasil Poupança (*) TR=6% 599 546
Unibanco Poupança (*) TR=6% 250 -
Unibanco LCA (*) 15,00 CDI 20.956 15.380
40,00 a
Unibanco Debêntures (*) 102,30 CDI - 2.546
103,00 e
Industrial Brasil CDB (*) 108,00 CDI 6.134 10.306
Safra CDB- FLUXO (*) 10,00 CDI 11.690 -
103,00 a
Safra CDB (*) 103,50 CDI 11.363 9.478
Safra Poupança (*) TR=6% 2 3
Safra Debêntures (*) 103,10 CDI - 6.630
Basa CDB (*) 100,80 CDI 3 5.331
Basa Poupança (*) TR=6% 1.400 800
Itaú BBA Debêntures (*) 101,20 CDI - 1
Real CDB (*) 100,70 CDI 2 6

Total 124.398 116.955

(*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes caixa por terem


alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de
caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudanças de valor. Seu
valor contábil é próximo ao seu valor justo.

CONSUMIDORES

Composição:
Consolidado
30/6/2009 31/3/2009
Consumidores:
Faturados 1.059.497 1.009.188
Não faturados 198.622 188.485

1.258.119 1.197.673

S aldo s Venc ido s

S aldo s A té 90 M ais de 90
C las s e de c o ns umido res Vinc endo s dias dias T o tal 30/ 6/2009 31/ 3/ 2009

A tivo c irc ulante :


R esidencial 198.411 140.519 100.181 240.700 439.111 426.571
Industrial 137.770 31.188 69.808 100.996 238.766 206.521
C o mércio , serviço s e o utras atividades 124.784 54.052 71.992 126.044 250.828 249.522
R ural 31.806 14.910 16.098 31.008 62.814 60.231
P o der públic o :
F ederal 5.969 2.941 1.424 4.365 10.334 9.157
Estadual 14.139 6.140 6.380 12.520 26.659 24.291
M unicipal 40.135 15.221 16.268 31.489 71.624 56.804
Iluminação pública 27.551 5.580 6.363 11.943 39.494 32.457
Serviço público 21.381 12.462 9.037 21.499 42.880 37.307
P arcelamento s - - - - - 35.833
(-) A juste a valo r presente Lei 11.638/2007 (d) (1.300) - - - (1.300) (1.227)
R edução de T arifa - Irrigação e A quicultura (b) 1.131 - - - 1.131 1.254
F o rnecimento não F aturado P ro grama Luz P /T o do s (c) 59.139 - - - 59.139 44.308
R eco mpo sição tarifária extrao rdinária (*) 3.818 - - - 3.818 3.572
R edução de Uso Sistema de Distrubuição 12.821 12.821 11.072
S ubto tal - c o ns umido res 677.555 283.013 297.551 580.564 1.258.119 1.197.673
P articipação financeira do co nsumido r 12.413 1.487 2.139 3.626 16.039 17.118
C o mercialização na C C EE (a) 3.443 - - - 3.443 3.997
P ro grama emergencial redução do co nsumo - - 997 997 997 998
Encargo s de capacidade emergencial - - 4.345 4.345 4.345 8.584
Energia livre (*) 7.867 - - - 7.867 4.398
C o ncessionárias e permissio nárias 2.937 - - - 2.937 7.480
Encargo s de uso da rede elétrica 8.367 - - - 8.367 2.864
Outro s 15.529 7.029 6.881 13.910 29.439 (5.843)

T o tal 728.111 291.529 311.913 603.442 1.331.553 1.237.269

A tivo não c irc ulante :


C o nsumido res 148.482 - 85.449 85.449 233.931 231.389
(-) A juste a valo r presente Lei 11.638/2007 (d) (8.361) - - - (8.361) (8.547)
R eco mpo sição tarifária extrao rdinária (*) 30.456 - - - 30.456 30.667
P articipação financeira do co nsumido r 61.470 - - - 61.470 69.719
C o mercialização no C C EE (a) 17.867 - - - 17.867 17.875
Energia livre (*) 9.491 - - - 9.491 10.969
P ro visão P erda Energia Livre (7.926) - - - (7.926) (7.926)
R edução de T arifa Irrigação e A quicultura 123 - - - 123 742
R edução de Uso Sistema de Distrubuição 582 - - - 582 1.913
Outro s 1.810 - - - 1.810 1.810
T o tal 253.994 - 85.449 85.449 339.443 348.611

(*) vide nota explicativa nº. 11

(a) Comercialização na CCEE

O saldo da conta de consumidores no consolidado inclui o registro dos valores


referentes à comercialização de energia de curto e longo prazo no montante de
R$ 21.310, com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE até o
mês de junho de 2009. De acordo com a Resolução ANEEL nº. 552, de 14 de
outubro de 2002, os valores das transações de energia de curto prazo não
liquidados nas datas programadas deverão ser negociados bilateralmente entre
os agentes de mercado.
As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de
setembro de 2000 a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela
CCEE, tiveram seu processo de liquidação concluído em julho de 2003. As
demais operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período
findo em 30 de junho de 2009 estão sendo liquidadas mensalmente.

Os valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos a


modificação, dependendo de decisão dos processos judiciais em andamento,
movido por determinadas empresas do setor, relativos a interpretação das
regras do mercado em vigor.

(b) Subsídio a Irrigantes

A Resolução Normativa nº. 540, de 1 de outubro de 2002, implementou a Lei


nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, que estendeu os descontos especiais nas
tarifas de energia elétrica de irrigantes ao consumo verificado no horário
compreendido entre 21h30 e 6h do dia seguinte.

Esse dispositivo legal ampliou o horário, estabelecido na Portaria DNAEE 105,


de 3 de abril de 1992, das 23h às 5hs do dia seguinte, em que eram
concedidos descontos especiais para consumidores do Grupo A (alta tensão) e
para o Grupo B (baixa tensão).

A Resolução Normativa nº. 207, de 9 de janeiro de 2006, que “estabelece os


procedimentos para aplicação de descontos especiais na tarifa de fornecimento
relativa ao consumo de energia elétrica da atividade de irrigação e na
aqüicultura”, dispôs no artigo 6º. que “o valor financeiro resultante dos
descontos estabelecido nesta Resolução, configura direito da concessionária a
ser compensado no primeiro reajuste ou revisão tarifária após a correspondente
apuração”.

Controlada Resolução Data Percentual Nota Data Processo Valor Percentual


Homolog Médio Técnica 48500. R$ %
CEMAT 794 07/04/09 13,04% 118/2009 31/03/09 7411/2008-87 89 0,18
CAIUÁ D 819 05/05/09 17,55% 153/2009 29/04/09 7402/2008-96 14 0,006
EEB 818 05/05/09 16,14% 154/2009 29/04/09 7400/2008-05 1 0,0003
EDEVP 816 05/05/09 11,16% 156/2009 30/04/09 7401/2008-41 82 0,040
CNEE 817 05/05/09 5,48% 155/2009 30/04/09 7399/2008-19 (134) -0,120
ENERSUL 796 07/04/09 0,00% 120/2009 31/03/09 7410/2008-32 (230) -0,023
CELTINS 847 30/06/09 -5,50% 221/2009 29/06/09 2503/2009-51 639 0,158
CELPA 685 05/08/08 17,24% 220/2008 24/07/08 2797/2008-31 23 0,002

TOTAL 484
ATIVO Circulante Não Circulante
Saldo em 31 de março de 2009 1.254 742
Apropriado no período (504) 888
Amortizado no período (583) (592)
Atualizado no período - 3
Transferido do Longo Prazo 924 (924)
Transferido para Passivo 40 6
Saldo em 30 de junho de 2009 1.131 123

(c) Fornecimento não Faturado - Programa Luz para Todos:

Pelas Resoluções Homologatórias, Notas Técnicas e Processos, que


homologam as tarifas de fornecimento de energia elétrica de suas Controladas,
ficam reconhecidas as despesas realizadas com o Programa Luz para Todos. A
Superintendência de Regulação Econômica – SRE, analisou os dados
informados pelas Concessionárias Controladas e decidiu considerar neste
reajuste o que segue:

Controlada Resolução Data Percentual Nota Data Processo Valor Percentual


Homolog Médio Técnica 48500. R$ %
CEMAT 794 07/04/09 13,04% 118/2009 31/03/09 7411/2008-87 14.273 0,938
EEB 818 05/05/09 16,14% 154/2009 29/04/09 7400/2008-05 104 0,057
ENERSUL 796 07/04/09 0,00% 120/2009 31/03/09 7410/2008-32 829 0,084
CELTINS 847 30/06/09 -5,50% 221/2009 29/06/09 2503/2009-51 3.395 0,837
CELPA 685 05/08/08 17,24% 220/2008 24/07/08 2797/2008-31 14.004 1,020
CFLO 842 23/06/09 4,85% 213/2009 17/06/09 7185/2008-34 (60) -0,109
TOTAL 32.545

Saldoem31de marçode 2009 44.308


Apropriadonoperíodo 21.854
Amortizadonoperíodo (7.023)
Saldoem30de junhode 2009 59.139

(d) Ajuste a valor presente

Refere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de


juros. Para o desconto a valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a.,
que representa o custo médio ponderado de capital (WACC) que a ANEEL
considera como taxa de retorno adequada para os serviços de distribuição de
energia elétrica, cuja metodologia está definida na Nota Técnica ANEEL nº.
234/2006, de 25 de agosto de 2006.
Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações
similares em condições de mercado. Tendo em vista a natureza, complexidade
e volume das negociações a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade
foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.

8. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

Composição:
Circulante Consolidado
30/6/2009 31/3/2009
Residencial (54.009) (41.534)
Industrial (7.527) (7.884)
Comércio, serviços e outras atividades (33.744) (40.507)
Rural (5.290) (5.580)
Parcelamentos Enersul (5.956) (12.251)
Outras receitas (7.097) (7.252)
Subtotal de consumidores (113.623) (115.008)
Diversos créditos (2.118) (2.118)
Total circulante (115.741) (117.126)

Não Circulante
Perda Receita RTE (4.539) (4.539)
Total (120.280) (121.665)

Movimentação:

30/6/2009 31/3/2009

Saldonoiníciodoexercício 121.665 113.857


Perdas noperíodo (8.517) (7.023)
Recuperaçãodeperdas noperíodo 1.170 627
Complementodeprovisão 5.962 14.204

Saldonofinal doperíodo 120.280 121.665

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os


critérios a seguir:
• Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias.
• Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias.
• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e
serviços públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias.
Após análise criteriosa efetuada pela administração da Companhia e das
controladas, foram excluídas contas vencidas que estão negociadas.
A Companhia e a Administração de suas controladas possuem um grupo de
profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidade de
recuperação dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para
os diversos segmentos de clientes.
Os administradores, com base naqueles estudos e na posição dos seus
consultores jurídicos, entendem que os procedimentos de cobranças
atualmente praticados, os parcelamentos, as diligências de cobranças e os
acordos realizados com os diversos órgãos governamentais e de serviços
públicos somados aos procedimentos judiciais, que compreendem, entre outros,
a constituição de precatórios judiciais como garantia dos créditos e a aplicação
dos termos previstas na legislação de responsabilidade fiscal vigente,
minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos dos
créditos.

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR


Companhia Consolidado

30/6/2009 31/3/2009 30/6/2009 31/3/2009


Ativo Circulante:
ICMS (b) - - 87.334 95.490
(-) Ajuste a valor presente - ICMS s/ativo
permanente - - (6.307) (6.339)
ICMS ajustado (b) - - 81.027 89.151
Imposto de renda (a) 26.800 24.799 90.540 69.073
Contribuição social (a) 5.037 4.962 23.143 24.280
PIS não cumulatividade - 8 6.823 9.426
COFINS não cumulatividade - 36 6.456 3.690
INSS - - 3.222 3.187
Diversos 375 13 1.953 1.921
Total 32.212 29.818 213.164 200.728

Ativo não Circulante:

ICMS (b) - - 153.912 161.736


(-) Ajuste a valor presente - ICMS s/ativo
permanente - - (26.813) (30.099)
ICMS ajustado (b) - - 127.099 131.637
INSS - - - 22.479
Imposto de renda (a) - - 48.948 48.335
PIS não cumulatividade - - 137 137
Contribuição social (a) - - 12.366 12.221
ICMS demanda - - 273 273
Total - - 188.823 215.082

a. Saldo negativo de Imposto de Renda e Contribuição Social apurado na


Declaração de Ajuste Anual, de Anos - Calendários anteriores, decorrentes de
estimativas parceladas, que será utilizado à medida que forem sendo pagas as
prestações do PAEX (vide nota 21), e desde que o montante já pago exceda o
valor do imposto ou da contribuição determinados com base no Resultado
apurado em 31 de dezembro dos respectivos anos.

b. O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo


imobilizado serão recuperados em até 48 meses. A Companhia e as suas
Controladas procederam o cálculo do AVP – Ajustes a Valor Presente,
utilizando a taxa de 12,81% a.a, que representa o custo médio ponderado de
capital (WACC) que a ANEEL considera como taxa de retorno adequada para
os serviços de distribuição de energia elétrica, cuja metodologia está definida
na Nota Técnica ANEEL nº. 234/2006 de 25 de agosto de 2006. Essa taxa é
compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em
condições de mercado. Tendo em vista a natureza, complexidade e volume da
recuperação a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foi omitido,
uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.

REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDA

Subvenção à Baixa Renda - Tarifa Social: o Governo Federal, por meio da Lei
nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, determinou a aplicação da tarifa social de
baixa renda, o que causou uma redução na receita operacional das
controladas, que foram compensadas por meio do Decreto Presidencial nº.
4.538, de 23 de dezembro de 2002, em que foram definidas as fontes para
concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a
modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores
finais integrantes da subclasse residencial baixa renda, com consumo mensal
inferior a 80 KWh ou com consumo entre 80 e 220 KWh, neste último caso
desde que atendam a alguns critérios, conforme estabelecido no artigo 5º da
Lei nº. 10.604, de 17 de dezembro de 2002.

Segue abaixo a movimentação no trimestre:

Consolidado

Saldo em 31 de março de 2009 24.018


Valor provisionado 9.205
Valor homologado 19.449
Valor recebido (14.867)

Saldo em 30 de junho de 2009 37.805

ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS

a. Conta de Compensação de Variação de Custos da


“Parcela A” - CVA

Conforme disposições contidas na Medida Provisória nº. 14, de 21 de dezembro


de 2001, convertida na Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, Portarias
Interministeriais nº. 296, de 25 de outubro de 2001, e nº. 25, de 24 de janeiro
de 2002 e nº 116 de 4 de abril de 2003, e resoluções complementares da
ANEEL, a Companhia registrou como despesas antecipadas a variação dos
valores de itens denominados de “Parcela A” (custos não gerenciáveis) que
serão recuperados através de aumentos tarifários futuros.

Saldos

Descrição de Ativos e Passivos Regulatórios 30/6/2009 31/3/2009


Contas de compensaçãovariação de custos
da Parc.A-CVA:
CVA2001 - Período de 2001 15.612 26.514
CVA2007 - Período Tarifário de 2006 a 2007 442 (1.681)
CVA2008 - Período Tarifário de 2007 a 2008 30.323 63.078
CVA2009 - Período Tarifário de 2008 a 2009 184.072 155.172
CVA2010 - Período Tarifário de 2009 a 2010 21.496 29.299
Subtotal 251.945 272.382
Diferimento de Repos.Tarifária Rede Básica (135.991) (152.784)
Total de Ativos e Passivos Regulatórios 115.954 119.598

A Companhia através das suas Controladas, iniciou a compensação dos


valores reconhecidos na “CVA” no período entre fevereiro de 2007 a julho de
2008, denominada “CVA 2008”.

Os valores que estão sendo compensados por meio da “CVA”, impactam em


aumentos, bem como reduções, que serão percebidos nas tarifas de
fornecimento de energia elétrica de suas controladas no período de janeiro de
2008 a agosto de 2009.
O quadro a seguir demonstra o saldo dos ativos e passivos regulatórios no 2º
Trimestre de 2009:

Saldos Adições Baixas Atualiz. Amortiz. Transf. Saldos


Descrição 31/3/2009 30/6/2009

ATIVO

Conta de Consumo Combustível - CCC 57.493 50 (2.321) 1.165 (6.408) (1.685) 48.294
Comp. Financ. Utiliz. Recursos Hídricos 14 - - - (20) 6 -
Transporte Energia Elétrica Rede Básica 13.080 3.729 (60) 304 (2.524) 169 14.698
Encargo de Serviços de Sistemas - ESS 89.102 9.928 (1.579) 2.207 (16.337) - 83.321
Repasse de P otencia Itaipú 2.199 - - 35 (3.033) 887 88
Conta de Desenvolv Energético - CDE 4.820 1.466 (29) 131 (642) - 5.746
P rograma de Incent. Fontes Alt. - P roinfa 12.347 1.381 (27) 1.166 (2.037) - 12.830
Custo de Aquisição de Energia 101.112 6.423 (7.487) 1.466 (9.148) - 92.366
Transporte de Energia Elétrica - Itaipú 1.540 138 (3) 42 (334) 16 1.399
Reserva Global de Reversão - RGR 202 - - 3 (225) 66 46
Custo Aquisição Energia - Contr. Iniciais 6.811 - - 147 (2.894) 771 4.835
Majoração de Aliquota P IS/COFINS 3.597 - - - - - 3.597
Diferimento de Repos. Tarifária Rede Básica 71.694 34.985 - - (13.521) - 93.158
Encargos de Conexão 148 - - 3 (214) 63 -
TFSEE 13 - - - (18) 5 -

Total no Ativo 364.172 58.100 (11.506) 6.669 (57.355) 298 360.378

P arcelas classif. no Circulante 161.382 28.037 - 3.328 (57.355) 34.668 170.060


P arcelas classif. no Real. Longo P razo 202.790 30.063 (11.506) 3.341 - (34.370) 190.318

P ASSIVO

Conta de Consumo Combustível - CCC (6.264) (6.927) 2.321 (133) 128 (298) (11.173)
Transporte Energia Elétrica Rede Básica (884) (230) 60 (27) 243 - (838)
Encargo de Serviços de Sistemas - ESS (2.599) (5.603) 1.579 (79) 33 - (6.669)
Conta de Desenvolv Energético - CDE (35) (101) 29 - 3 - (104)
P rograma de Incent. Fontes Alt. - P roinfa (33) 68 27 - 7 - 69
Custo de Aquisição de Energia (31.053) (16.214) 7.487 (115) 6.477 - (33.418)
Transporte de Energia Elétrica - Itaipú - (3) 3 - - - -
Reserva Global de Reversão - RGR (5.233) - - - - - (5.233)
Majoração de Aliquota P IS/COFINS - (4) - - - - (4)
Diferimento de Repos. Tarifária Rede Básica (198.473) (15.594) - (3.530) 30.543 - (187.054)

Total no P assivo (244.574) (44.608) 11.506 (3.884) 37.434 (298) (244.424)

P arcelas classif. no Circulante (101.670) (22.117) - (1.916) 37.434 (29.496) (117.765)


P arcelas classif. no Exigível Longo P razo (142.904) (22.491) 11.506 (1.968) 29.198 (126.659)

b) Devolução tarifária – Controlada ENERSUL

Na reunião pública ocorrida no dia 7 de abril de 2008, a ANEEL decidiu pelo


parcelamento da compensação gerada pela redução da Base de Remuneração
Regulatória - BRR de 2003 em até 36 meses de forma a anular aumentos
tarifários resultantes de repasse de CVA, com base nas simulações realizadas se
confirmada as premissas o saldo remanescente será suficiente para evitar que
haja aumento tarifário em 2009 e, ainda, para suavizar ou até mesmo evitar que
haja elevação tarifária em 2010. Vale ressaltar que as simulações foram feitas
levando-se em consideração o cenário mais provável de evolução da média dos
custos de geração e de transmissão e com encargos setoriais, além das
previsões do Banco Central para os índices de inflação. Esta compensação será
remunerada pela taxa Selic.

O reposicionamento foi o principal resultado da revisão tarifária e decorreu da


aferição pela Aneel dos custos operacionais eficientes, através da metodologia
Empresa de Referência – ER, da avaliação dos investimentos prudentes, através
da Base de Remuneração Regulatória – BRR, e do reconhecimento de custos
não gerenciáveis, Parcela A. No presente caso da Enersul a ER foi mantida como
provisória por existir alguns componentes ainda em avaliação pela ANEEL.

O saldo líquido desta compensação financeira, totalizou R$ 151.122, resultado de


R$ 192.326 referentes ao efeito retroativo da redução da Base de Remuneração
Regulatória – BRR de 2003, deduzidos de R$ 41.204 relativos à última parcela do
diferimento da revisão tarifária de 2003 e não recebidos pela Enersul, sendo o
valor de R$ 18.450 aplicado para compensação financeira durante o ciclo tarifário
2008/2009 e R$ 76.522 aplicado para compensação financeira durante o ciclo
tarifário 2009/2010.

c) Acordo Geral do Setor Elétrico

O Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica


– CGCEE, e as concessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica
celebraram, em dezembro de 2001, o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo
os critérios para a recomposição das receitas e perdas extraordinárias relativas
ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de
Energia Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de
fornecimento de energia, sendo 2,9% nas contas faturadas aos consumidores
da classe residencial (exceto subclasse baixa renda), iluminação pública e rural,
e de 7,9% para as demais classes de consumidores.

A ANEEL, através do Ofício Circular nº. 2.212, de 20 de dezembro de 2005; e


074, de 23 de janeiro de 2006, estabeleceu os seguintes procedimentos para o
cálculo da remuneração:

• Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE, a incidência


da remuneração deverá ser: (i) sobre o montante financiado, que corresponde a
90% dos valores homologados pela ANEEL, taxa SELIC (BNDES), acrescida de
juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e (ii) sobre os
10% não financiados, taxa Selic (BACEN);

• Para o item Energia Livre, para o caso em que a Geradora obteve o


financiamento junto ao BNDES, calcular a remuneração pela taxa SELIC
(BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos
recebidos; e para as Geradoras que não obtiveram financiamento a
remuneração deverá ser calculada somente pela taxa SELIC (BACEN);

• Para o item “Parcela A “ (parcela de custos componentes da tarifa de energia


não gerenciáveis pela concessionária), a remuneração deverá ser apropriada
utilizando a taxa SELIC (BACEN)

As informações do exercício findo em de 30 de junho de 2009 contemplam os


seguintes ajustes decorrentes do Acordo:
Saldo Transferencia Receita Repasse Resultado Saldo
aos
Consolidado: 31/3/2009 Operacional Agentes Financeiro 30/6/2009

Ativo Circulante
Perda Receita 3.572 211 (925) - 960 3.818

Energia livre 7.480 1.479 (1.266) (282) 458 7.869


Não Circulante

Perda Receita 30.667 (211) - - - 30.456

Energia livre 10.969 (1.479) - - - 9.490


(-) Provisão Energia Livre (7.926) - - - - (7.926)
Passivo Circulante

Energia livre (24.454) (5.715) - 4.254 (12.067) (37.982)

Passivo não circulante

Energia livre (17.793) 5.715 - 5 - (12.073)

(-) Provisão Energia Livre 7.926 - - - - 7.926

Total líquido 10.441 - (2.191) 3.977 (10.649) 1.578

A ANEEL, por meio da Resolução Normativa ANEEL nº. 1, de 12 de janeiro de


2004, retificou os montantes que haviam sido homologados pelas Resoluções
483, de 29/8/2002, relativos à Energia Livre, e alterou os prazos máximos de
permanência da RTE - Recomposição Tarifária Extraordinária nas tarifas de
fornecimento de energia elétrica, excluindo desse prazo a recuperação dos
valores financeiros de itens da Parcela A e, por meio da Resolução nº. 45, de 3
de março de 2004, alterou o percentual a ser aplicado à arrecadação da RTE a
título de repasse de energia livre, cabendo a suas controladas Caiuá
Distribuição 63,5851%, Bragantina 85,4207%, Nacional 43,7283%, a controlada
CELTINS utilizou o percentual de 92,3270% conforme determina a Resolução
89 de 25 de fevereiro de 2003, até janeiro de 2004, quando encerrou seu
repasse, CEMAT 46,1021% e CELPA com 46,4669%.

De acordo com estudo detalhado preparado pela administração das


Companhias, o prazo determinado pela ANEEL é suficiente para a recuperação
desses valores das empresas(ENERSUL, CEMAT, EDEVP, CELTINS, Nacional
e Bragantina), sendo que a CELPA devido alteração na metodologia de
amortização o prazo de 52 meses foi insuficiente para recuperação dos valores
de Perda de Receita e Energia Livre e a Caiua Distribuição de Energia S/A,
após atualizar seus saldos conforme determinação do Termo de Notificação da
ANEEL nº. 285/2008 e Resolução Homologatória 735, de 04 de novembro de
2008 que autoriza a cobrança da RTE nos municipios que estavam sob liminar
o prazo de 53 meses serão insuficiente para recuperação dos valores de Perda
de Receita e Energia Livre até a presente data, já constituindo provisão para
perdas.

TITULOS A RECEBER
Companhia Consolidado
30/6/2009 31/3/2009 30/6/2009 31/3/2009
Ativo circulante
Itamarati Norte S.A. Agropecuária (b) 7.170 7.038 7.170 7.038
Precatórios - Prefeituras Municipais - - - 10.131 10.209
Outros títulos a receber - - 21.337 21.804
7.170 7.038 38.638 39.051

Ativo não circulante


Créditos adquiridos de terceiros (a) - - 352.499 352.537
(-) Deságio (a) - - (249.258) (249.264)
Itamarati Norte S.A. Agropecuária (b) 36.493 38.141 36.493 38.141
Precatórios - Prefeituras Municipais - - - 7.208 8.610
Precatórios - PM - Cuiabá - - 40.977 40.977
Outros títulos a receber - - 7.324 7.744
ENERSUL - - - -
36.493 38.141 195.243 198.745

Refere-se valor de créditos de terceiros, adquiridos pelas controladas nos exercícios


de 2003 e 2004, com a finalidade de compensação com tributos e contribuições
federais, sendo (i) os créditos de terceiros que estão registrados pelo seu custo
de aquisição no montante de R$ 92.046, foram reconhecidos por decisão
judicial transitada em julgado na ação de indenização nº. 96.00.16761-3, que
tramitou perante a 15ª. Vara Federal do distrito Federal, e condenou a união
Federal ao pagamento de indenização por danos causados aos antigos
detentores desses créditos. Atualmente o processo encontra-se em fase de
execução de título judicial sob nº. 2002.34.00.031726-3, movido pelos antigos
credores e titulares do direito de crédito, perante a mesma Vara. As
Controladas ingressaram com pedido de assistência protocolados nos autos da
execução de título judicial citado, havendo acompanhamento diligente da citada
execução. Recentemente, o Juiz de primeira instância indeferiu os pedidos de
assistência. Contra a referida decisão foi apresentado recurso de agravo de
instrumento, que aguarda apreciação pelo Tribunal Regional Federal da 1ª.
Região. A realização do crédito depende do sucesso do processo de execução
de título judicial movido pelos antigos credores; (ii) créditos representados em
“Cautelas de Obrigações” emitidas pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. –
ELETROBRÁS, com laudos de autenticidade e laudo de reconhecimento do
valor das referidas cautelas, que estão registradas pelo seu custo de aquisição
no montante de R$ 9.640, e ingressaram com ação ordinária de cobrança
contra a união Federal e a Eletrobrás, que recebeu o título judicial nº.
2007.34.00.000782-5, em curso perante a 5ª. Vara Federal do Distrito Federal,
a fim de obter restituição dos valores indicados das referidas cautelas
devidamente atualizados. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional –
PAEX, nos termos da Medida Provisória nº 303/2006, em 15.12.2006, as
Controladas desistiram da compensação tributária de referidos créditos e
pretende obter judicialmente sua satisfação. O deságio verificado à época das
aquisições desses créditos pela Companhia e suas controladas, totalizaram R$
248.961, que será refletido no resultado no momento em que houver a
satisfação dos créditos, como resultado dos procedimentos judiciais.

Refere-se aos créditos recebidos da Denerge Desenvolvimento Energético S.A. (vide


nota explicativa nº. 14 item a).

OUTROS ATIVOS
Ativo circulante Ativo não circulante
30/6/2009 31/3/2009 30/6/2009 31/3/2009
Consolidado

Valores a recuperar de empregados 4.516 6.101 - -


Adiantamentos a fornecedores 16.042 11.882 - -
Alienação de bens e direitos 3.441 3.370 - -
Dispêndios a reembolsar 1.679 1.823 - -
Convenios de arrecadação 1.313 1.313 - -
Cheques em cobrança 3.691 3.547 - -
Recolhimento a maior RGR 40 312 - -
Recolhimento a maior FGTS 51 4 - -
Recolhimento a maior outros 1 1 - -
Créditos Contas de Energia Elétrica Mês 4.262 4.143 - -
Desativação em curso 19.483 7.605 18 18
Alienações em curso 2.664 5.956 - -
Garantia liquidação operações CCEE 1.884 915 - -
Impostos e contrib. sociais a compensar - - 6.419 6.419
Títulos a receber 4.121 3.079 6.465 21.962
Prêmios de seguros 2.516 2.651 - 26
Cauções e depósitos vinculados 66 66 - -
Juros parcelamentos conta energia 9.385 8.663 - -
Devedores diversos - - 1.906 1.227
Outros 5.630 5.863 3.566 3.494

80.785 67.294 18.374 33.146

PARTES RELACIONADAS)

14.1 Transações e saldos com empresas relacionadas

Companhia
Trimestre findo em: Semestre findo em:

30/6/2009 30/6/2008 30/6/2009 30/6/2008


Transações:
Receitas financeiras 20.602 19.847 43.886 38.062
Despesas financeiras 14.284 16.548 31.181 32.184
Companhia

SALDOS ATIVOS: 30/6/2009 31/3/2009


Circulante

Dividendos
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 7.978 7.978
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - Celtins 408 191
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - Cemat 2.136 2.136
Tangará Energia S.A. 2.572 2.572
Rede Comercializadora de Energia S.A. 3.440 3.440
Rede Eletricidade e Serviços S.A. 8.599 8.599
Emp. de Distribuição de Energia Vale Paranapanema 1.790 1.790
Centrais Elétricas do Pará S.A. - Celpa 1.162 -
28.085 26.706
Juros sobre capital próprio
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - Celtins 889 889

TOTAL 28.974 27.595

Não Circulante
Valores a recuperar
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A 187 187
QMRA Participações S.A 12.842 11.569
Caiuá Distribuição de Energia S.A 11 11
13.040 11.767
Assunção de dívida, cessão de crédito e outras avenças (a):
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 219.830 213.648
Denerge Desenvolvimento Energético S.A 49.336 47.949
QMRA Participações S.A 141.145 137.176
410.311 398.773
Contrato de mútuo (a) e (b):
QMRA Participações S.A 3.501 3.551
Conta corrente 31/10/05 (c):
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 30.933 34.378
QMRA Participações S.A (a) 322.518 313.059
Denerge Desenvolvimento Energético S.A 11.521 10.839
364.972 358.276
Contrato de venda e compra de ações (f)
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 15.571 15.132
TOTAL 807.395 787.499
Companhia
30/6/2009 31/3/2009
SALDOS PASSIVOS:
Não Circulante

Valores a reembolsar
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 38 38
Centrais Elétricas do Pará S.A. - Celpa 7.926 7.926
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 4.510 4.510
Cia Nacional de Energia Elétrica S.A. 2.204 2.204
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - Cemat 1.124 1.124
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - Celtins 715 715
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. 264 264
Caiuá Distribuição de Energia S.A 106 106
Cia Força e Luz do Oeste 29 29
Tangará Energia S.A. 154 154
Rede Eletricidade e Serviços S.A. 9 9
Rede Comercializadora de Energia S.A. 152 152
Rede Power do Brasil S.A. 2 1.285
17.233 18.516
Conta corrente 31/10/05 (c):
Rede Power do Brasil S.A. 4.094 -
Conta corrente 31/12/2006 (e):
Centrais Elétricas do Pará S.A. - Celpa 109.311 107.146
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 155.788 152.702
Cia Nacional de Energia Elétrica S.A. 56.739 55.615
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - Celtins 19.492 19.107
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. 7.588 7.438
348.918 342.008
Contrato de venda e compra de ações (f):
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 154.176 153.945
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 60.757 60.310
214.933 214.255
TOTAL 585.178 574.779

Consolidado
Trimestre findo em: Semestre findo em:

30/6/2009 30/6/2008 30/6/2009 30/6/2008


Transações:
Receitas financeiras 8.597 8.843 18.799 16.962
Despesas financeiras 5.463 6.800 13.359 13.192
Consolidado
30/6/2009 31/3/2009

Não Circulante

SALDOS ATIVOS:

Valores a recuperar
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A 210 217
Diversos 224 101
434 318

Assunção de dívida, cessão de crédito e outras avenças (a)


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A 219.830 213.648
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 49.336 47.949
269.166 261.597
Conta corrente após 31/10/05 (c):
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A 30.933 34.378
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 12.334 11.536
Rede Peixe Energia S.A. 1.012 852
44.279 46.766
Conta corrente 01/09/06(d):
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A 5.571 -
Rede Comercializadora de Energia S.A. - 4.192
5.571 4.192

Contrato de venda e compra de ações (f)


Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 18.423 17.905

TOTAL 337.873 330.778

SALDOS PASSIVOS:

Não Circulante
Valores a reembolsar
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 45 38
Diversos - 13
45 51

Contrato de venda e compra de ações (f)


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 154.175 153.945
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 60.757 60.310
214.932 214.255
TOTAL 214.977 214.306

(a) Assunção de dívida, cessão de crédito e outras avenças

Como parte do processo de reorganização societária a Companhia, através de


instrumento particular de assunção de dívidas, cessão de créditos e outras
avenças de 31 de Março de 2006, assumiu as dívidas e os créditos a receber
perante terceiros, empresas controladas e instituição financeira existentes nas
empresas controladoras EEVP e Denerge.
O saldo apurado neste contrato deverá ser quitado no prazo máximo de até dez
anos, devidamente atualizado pelo CDI acrescido de juros 2% a.a., vencendo
em 31 de dezembro de 2016.
Em 29 de dezembro de 2006 a Companhia assumiu, através de instrumento
particular de assunção de dívidas e outras avenças, a dívida da QMRA
Participações S.A. junto ao BNDES no valor de R$ 101.408 a ser quitada em 60
parcelas mensais com carência de 36 meses vencendo a 1ª parcela em
30/12/09, e a dívida da Ipueiras Energia S.A. junto a Cia de Energia Elétrica do
Estado do Tocantins - CELTINS no valor de R$ 10.748 quitado
antecipadamente, sendo ambos os saldos atualizados pelo CDI acrescido de
2% a.a.

(b) Contrato de mútuo

Refere-se a contratos firmados entre a Caiuá, CELPA, CELTINS, QMRA e a


Controladora Indireta - Denerge, em condições de comutatividade, em função
de assunção de dívidas perante ao BNDES nas seguintes condições:

• Prazo: até 62 meses.


• Vencimento 1ª parcela: 15/11/2005.
• Remuneração: TJLP mais 5% a.a.

Essa repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio dos Ofícios nº. 2.230,
2.231 e 2.232/2003-SFF/ANEEL, de 26/12/2003.
Em Março/2006, através de instrumento particular de cessão de créditos e
assunção de dívidas entre a Rede Energia e a Denerge, a Rede Energia
assumiu os créditos do contrato de mútuo com a CELPA, QMRA e CELTINS.
Em Dezembro/2006 estes contratos foram repactuados adotando-se as
mesmas condições da renegociação dos contratos junto ao BNDES.

Forma de Pagamento :
6,3% em 40 parcelas trimestrais, com vencimento da 1ª parcela para
15/12/2006.
93,7% em 05 parcelas trimestrais, com vencimento da 1ª parcela para
15/12/2007.

Remuneração TJLP mais 2 % a.a.

Em 2007 foram quitados antecipadamente os contratos com a Celpa e a Celtins


e parte do contrato com a QMRA.

(c) Conta corrente 31/10/2005

Refere-se à movimentação financeira efetuada entre as empresas do Grupo


Rede com prazo de vencimento de 24 meses, nos termos de contratos de
mútuo na modalidade de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e
sucessivos períodos.

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Holding’s e Demais


Empresas

Na medida de suas necessidades, tomarão ou darão em empréstimos, recursos


financeiros, de forma sucessiva e contínua, assumindo , respectivamente, a
posição de devedora ou credora conforme o caso, com a remuneração sobre o
saldo devedor calculada com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais.
Em 1/12/05 através do 1º aditamento ao Instrumento Particular de Contrato de
mútuo multilateral entre as Holding´s e demais empresas foi incluída a
Tocantins Energia S.A. (antiga Curua-Una)
Em 1/9/06 através do 2º aditamento ao Instrumento Particular de Contrato de
mútuo multilateral entre as Holding´s e demais empresas foram incluídas a
Rede Lajeado Energia S.A. e Tangará Energia S.A.
Em 31/10/07 através do 3º aditamento ao Instrumento Particular de Contrato de
mútuo multilateral entre as Holding´s e demais empresas foram excluídas a
Rede Comercializadora de Energia S.A., a Rede Lajeado Energia S.A., a
Tocantins Energia S.A e a Tangará Energia S.A.; prorrogação do contrato para
vencimento em 31/10/09 e renegociada a taxa de remuneração para 100% do
CDI mais 1% a.a.
Em 25/2/08 através do 4º aditamento ao Instrumento Particular de Contrato de
mútuo multilateral entre as Holding´s e demais empresas foi renegociada a taxa
de remuneração para 100% do CDI.

(d) Conta corrente 1/9/2006

Contrato multilateral de mútuo, 1º e 2º aditamentos entre as empresas


Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias (Anuência ANEEL conforme
despacho nº. 2.769 de 27 de novembro de 2006)

As empresas Geradoras e Não Concessionárias darão em empréstimos,


recursos financeiros às Distribuidoras, na medida de suas necessidades de
forma sucessiva e contínua, com remuneração sobre o saldo devedor calculada
com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais, no período de 1º. de
setembro de 2006 a 31 de agosto de 2008. Cada empresa tem um limite
máximo para o saldo credor, as Distribuidoras, por sua vez, somente poderão
realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dos
empréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias.

Em fevereiro de 2008 através do 3° aditamento ao Instrumento Particular de


Contratos de Mútuo entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não
Concessionárias, foi repactuado a remuneração do contrato passando a ser de
100% do CDI a apartir do saldo devedor em 25/02/2008. Esta repactuação foi
aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº. 709 da Superintendência de
Fiscalização Econômica e Financeira de 22/02/2008.

Em 29/7/08, através do 4º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos


de Mútuo entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias
foi incluída a Juruena Energia S.A. na qualidade de mutuante geradora,
excluidas a Rede Lajeado Energia S.A., Tocantins Energia S.A. e Ipueiras
Energia S.A.; permitir que as mutuantes realizem operações de empréstimos
financeiros entre si; revistos os limites máximos para o saldo credor de cada
empresas e prorrogado o vencimento do contrato para 31 de agosto de 2011,
anuido pela ANEEL conforme despacho nº. 3.661 da Superintendência de
Fiscalização Econômica e Financeira de 26/10/2008.

Em 31/10/08, através do 5º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos


de Mútuo entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias
foram incluídas no contrato a distribuidora ENERSUL, na condição de mutuaria
e a CELPA, na condição de mutuaria, anuído pela ANEEL conforme despacho
nº. 4.579 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de
11/12/2008.

(e) Conta corrente 31/12/2006

Refere-se a consolidação e repactuação dos saldos dos contratos denominados


“Conta Corrente até 31/8/2004” que seriam pagos em 120 meses com carência
de 18 meses e remunerados a taxa de 100% CDI e do contrato denominado
“Conta Corrente após 1/9/04” que permitia a movimentação financeira entre
empresas do grupo com remuneração de CDI mais 2% de juros a.a., com prazo
de vencimento de 24 meses, repactuados nas seguintes condições:

• Carência de 24 meses
• Prazo 86 meses
• Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a.

Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº. 181 da
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007.

Em fevereiro de 2008 através do 1° aditamento ao Instrumento Particular de


Contratos de Repactuação de Dívida de Mútuo, foi repactuado a remuneração
do contrato passando a ser de 100% do CDI a partir do saldo de devedor em
31/12/2007. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho
n° 709 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de
22/2/2008.

(f) Contrato venda e compra de ações

Como parte do processo de reorganização societária a Companhia adquiriu e


alienou participações societárias através de instrumentos particulares de venda
e compra de ações conforme abaixo:

• Denerge Desenvolvimento Energético S.A.

Alienação :
Rede Peixe Energia S.A - 60 parcelas mensais e sucessivas com carência de
três anos vencendo a 1ª parcela em 03/04/09 acrescidas de 100% do CDI mais
2% a.a

Aquisição:
Rede Comercializadora de Energia S.A e Rede Eletricidade e Serviços S.A -
Entrada em 3 parcelas anuais com vencimentos em 30/6/06; 30/6/07 e 30/6/08
e mais 84 parcelas mensais vencendo a 1ª em 30/7/08 todas acrescidas de
100% CDI mais 2% a.a.

• Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A.

Aquisição:
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. - Entrada em 3
parcelas anuais com vencimentos em 30/6/06; 30/6/07 e 30/6/08 e mais 84
parcelas mensais vencendo a 1ª em 30/7/08 todas acrescidas de 100% CDI
mais 2% a.a.

14.2 Remuneração dos Administradores

A Remuneração total dos Administradores da Companhia no 1º. semestre foi de


R$ 484 (R$ 404 em 2008), que corresponde na sua totalidade a benefícios de
curto prazo

14.3 Compartilhamento de Infra-Estrutura

Atualmente as empresas do Grupo Rede Energia compartilham as seguintes


atividades, equipamentos e instalações:
Compartilhamento de aeronave: foi firmado, em 24/3/1999, entre as
empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT
e CELPA, Instrumento Particular de Contrato de Uso Compartilhado de
Aeronaves e Outras Avenças, conforme Ofício nº. 1.955/2003-SFF/ANEEL de
25/11/2003.

Em novembro/2008, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular


de Contrato de Uso Compartilhado de Aeronaves e Outras Avencas foi incluída
a ENERSUL, anuído pela ANEEL através do Despacho nº. 4.399 da
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 27/11/2008

Todas as despesas incorridas na manutenção e operação são apuradas na


controlada Caiuá Distribuidora, detentora da aeronave e repassados às demais
empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.

Compartilhamento de Escritório comercial em Brasília: Foi firmado contrato


em 22/7/2004, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE,
CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, com vigência de 24 meses, aprovado
conforme Ofício nº. 1.185/2004 -SFF/ANEEL de 19/7/2004.

Em 17/7/2006, foi prorrogada a vigência do Contrato por mais 24 meses,


aprovada conforme Despacho nº. 1781 SFF/ANEEL de 7/8/2006 e publicado no
DOU de 8/8/2006.

Em 01/7/2008, foi prorrogada a vigência do Contrato para 21/7/2010, aprovada


conforme Despacho nº. 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de
20/2/2009.

Em 27/10/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Instrumento Particular de


Contrato de Uso Compartilhado e de Rateio de Despesas foi incluída a coligada
ENERSUL, aprovado conforme Despacho nº. 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e
publicado no DOU de 20/2/2009.

Os custos referentes ao escritório são suportados pela controlada EDEVP e


repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade
estabelecido no referido contrato.

Compartilhamento de Serviços e Infra-Estrutura de Telefonia e


Comunicação: Foi firmado contrato em 24/7/2004, entre as empresas Caiuá
Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, sem
necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme Ofício nº. 1.706-
SFF/ANEEL de 24/8/2007.

Os custos referentes a infra-estrutura de telefonia e comunicação são


suportados pela controlada Caiuá Distribuidora e repassados para as demais
empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.

Compartilhamento de Link de Dados: Foi firmado contrato em 17/4/2008,


entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS,
CEMAT e CELPA, sem necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme
Ofício nº. 920/2008-SFF/ANEEL de 16/5/2008.

Os custos referentes ao link de dados são suportados pela controlada CEMAT


e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade
estabelecido no referido contrato.
Compartilhamento do Atendimento 0800 a Portadores de Deficiência
Auditiva e/ou de Fala: Foi firmado contrato em 24/11/2008, entre as empresas
Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA,
aprovado conforme Despacho nº. 4.793-SFF/ANEEL de 24/12/2008, publicado
no DOU em 26/12/2008.

Os custos referentes ao atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva


e/ou de fala são suportados pela controlada CELTINS e repassados para as
demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido
contrato.

Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal para utilização recíproca dos


recursos humanos nas atividades comuns de gerência e direção firmado em
3/8/2006, entre as empresas, Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE,
CELPA, CEMAT, CELTINS, CFLO e Rede Comercializadora, com vigência de
24 meses, aprovado conforme Despacho nº. 2.207 SFF/ANEEL de 26/9/2006 e
publicado no DOU de 27/9/2006.

Em 8/7/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para


Gestão de Pessoal, foi prorrogada a vigência do Acordo para 2/8/2011,
aprovado conforme Despacho nº. 3.923 SFF/ANEEL de 28/10/2008 e publicado
no DOU de 29/10/2008.

Em 6/11/2008, através do Segundo Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação


para Gestão de Pessoal, foi incluída a controlada ENERSUL e alterada a
vigência do Acordo para 2/8/2010, aprovado conforme Despacho nº. 4.398
SFF/ANEEL de 27/11/2008 e publicado no DOU de 28/11/2008.

Compartilhamento de Centro Integrado de Atendimento e Processos


Comerciais de Presidente Prudente – Foi firmado em 15/2/2006 contrato de
compartilhamento da estrutura de custos para os serviços de atendimento via
call center e processos comerciais, relacionados à impressão de contas,
controle de arrecadação, entre empresas Caiuá Distribuidora, EEB, EDEVP,
CNEE e CFLO emissão de rol de leitura e análise comercial call center e
emissão de relatórios de faturamento e arrecadação com vigência de 24 meses
aprovado conforme Ofício n° 600-SFF/ANEEL de 21 de Março de 2006 e
publicado no DOU em 22 de Março de 2006.

Em 22/2/2008, foi prorrogada a vigência do Contrato por mais 24 meses,


aprovada conforme Despacho nº. 1.701 SFF/ANEEL de 29/4/2008 e publicado
no DOU de 30/4/2008.

IMPOSTO DE RENDA, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS


DIFERIDOS

Ativo diferido
Companhia
Circulante Não circulante
30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009
Crédito de Contribuição Social sobre:
Base Negativa - - 8.524 12.226
Diferanças Temporárias - - 8.614 28.820
Efeitos da Lei 11638/07 e MP 449/08 34 34 5.818 8.282

Crédito de Imposto de Renda sobre:


Prejuízos Fiscais - - 23.678 33.963
Diferanças Temporárias - - 23.925 80.056
Efeitos da Lei 11638/07 e MP 449/08 95 95 16.087 22.929
Total dos créditos fiscais diferido 129 129 86.646 186.276

O registro dos créditos tributários está fundamentado no estudo técnico de


viabilidade da realização do ativo fiscal diferido de acordo com Instrução CVM nº 371
e considerando a existência de lucros tributários futuros, a administração da
companhia estima recuperar o crédito tributário não circulante em até, no máximo, o
ano de 2012.

Passivo diferido

Diferenças Temporárias

Os saldos de Imposto de Renda e da Contribuição Social Diferidos na Companhia


referem-se basicamente ao ajuste em decorrência da marcação a mercado dos
títulos “Perpétuo” cuja variação no trimestre decorreu da realização do ganho obtido
na recompra de 13,64% desses títulos assim como da valorização do valor de
mercado de 40% para 50%.

Companhia
Circulante Não circulante
30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009
Imposto de Renda - Lei 11638/07 - - 126.112 211.704
Contribuição Social - Lei 11638/07 - - 45.611 76.240
- - 171.723 287.944

Encargos de Reavaliação:

Companhia
Imposto de Contribuição
Renda Social 30/06/2009 31/03/2009
Reserva de reavaliação 394.199 394.199 - -
(-) Terrenos (7.167) (7.167) - -
(-) Reversão de reavaliação anterior (110.148) (110.148) - -
(-) Depreciação / baixas (219.665) (219.665) - -
Base de cálculo 57.219 57.219 - -
Alíquotas 25% 9% - -
Encargos tributários 14.305 5.150 19.455 34.329

Ativo diferido
Consolidado
Circulante Não circulante
30/6/2009 31/3/2009 30/6/2009 31/3/2009
Crédito de Contribuição Social sobre:
Base Negativa - - 196.057 197.597
Diferenças Temporariam ente indedutíveis - - 33.044 51.332
Amortização Ágio - - 23.231 23.724
Efeitos da Lei nº 11.638/2007 828 932 10.453 13.257

Crédito de Im posto de Renda sobre:


Prejuízos Fiscais - - 546.923 553.149
Diferenças Temporariam ente indedutíveis 87.604 142.897
Amortização Ágio - - 64.530 65.899
Efeitos da Lei nº 11.638/2007 2.299 2.589 29.008 36.788
T otal dos créditos fiscais diferido 3.127 3.521 990.850 1.084.643

Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados


de acordo com a Instrução CVM nº 371, a Companhia e suas Controladas
estimam recuperar o crédito tributário não circulante nos seguintes exercícios:
Total não
2009 2010 2011 2012 2013 Após 2013 circulante
84.932 116.818 126.447 200.735 91.599 370.319 990.850

Passivo diferido

Diferenças Temporárias:

Os saldos de Imposto de Renda e a Contribuição Social Diferidos passivos na


Companhia e Controladas são provenientes, do subsídio irrigação e aquicultura,
reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridos com o
Programa Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de
cálculo do imposto de renda e da contribuição social, cuja tributação ocorrerá na
medida e na proporção do efetivo faturamento e dos efeitos da Lei 11.638/07 e MP
449/08, convertida na Lei nº. 11.941/2009, de 27 de maio de 2009.

Consolidado
Circulante Não circulante
30/6/2009 31/3/2009 30/6/2009 31/3/2009
Imposto de Renda 24.299 15.249 8.624 7.880
Contribuição Social 8.748 4.402 3.104 2.837
PIS - - - 40
COFINS - - - 189
Imposto de Renda - Lei 11.638/07 2.794 5.489 129.445 215.037
Contribuição Social - Lei 11638/07 1.006 1.585 46.811 77.440
36.847 26.725 187.984 303.423

Encargos de Reavaliação:
Consolidado
Imposto de Contribuição
Renda Social 30/06/2009 31/03/2009
Reserva de reavaliação 3.399.525 3.399.525 - -
(-) Terrenos (56.443) (56.443) - -
(-) Reversão de reavaliação anterior (819.533) (819.533) - -
(-) Depreciação / baixas (1.050.195) (1.050.195) - -
Base de cálculo 1.473.354 1.473.354 - -
Alíquotas 25% 9% - -
Encargos tributários 368.339 132.602 500.941 527.547

CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS

Composição Consolidado
NãoCirculante 30/6/2009 31/3/2009

Tesouro Nacional (a) 44.362 62.552


Outros (b) 6.970 6.890
Total 51.332 69.442

(a) Refere-se a caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro


Nacional, a qual é corrigida através de índice semestral e variação cambial,
sendo a data de vencimento em 15/4/2024.

(b) Refere-se a caução em garantia do contrato de leasing da aeronave junto ao


Banco GE, sendo corrigida através da taxa libor e variação cambial com
vencimento em 17/01/2010.

INVESTIMENTOS

Os investimentos estão representados da seguinte forma:


Companhia Consolidado
30/6/2009 31/3/2009 30/6/2009 31/3/2009
Participações em controladas:
Em pres a Elétrica Bragantina S.A. 91.542 89.342 - -
Com panhia Nacional de Energia Elétrica 73.226 79.473 - -
Com panhiade Energia Elétrica do Es tado do
Tocantins - CELTINS 251.494 247.652 - -
Com panhia Força e Luz do Oes te 21.539 21.336 - -
Centrais Elétricas Matogros s ens es S.A. -
CEMAT 462.897 462.945 - -
QMRA Participações S.A. 43.021 38.782 - -
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 91.614 90.791 (c) (14.145) (14.145)
Tangará Energia S.A. 66.494 64.880 - -
Rede Power do Bras il S.A. 88.332 75.644 - -
Caiuá Dis tribuição de Energia S.A. 89.634 99.087 - -
Em pres a de Dis tribuição de Energia Vale
Paranapanem a S.A. 118.031 120.208 - -
Rede Com ercializadora de Energia S.A. 4.044 (2.861) - -
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. 949 495 - -
Em p. Energ. de Mato Gros s o do Sul S.A. -
ENERSUL 259.288 249.576 (b) (188.937) (188.937)
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 15.245 17.359 (a) - -
1.677.350 1.654.709 (203.082) (203.082)

Outros inves tim entos 485 470 27.805 27.701

1.677.835 1.655.179 (175.277) (175.381)

a) Empresa em fase pré-operacional, que exercerá a atividade de cultivo,


industrialização, produção, comercialização, importação e exportação de
álcool, açúcar e todos os seus produtos/subprodutos.

b) Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – ENERSUL - Em 11 de


setembro de 2.008 foi concluída a permuta sem torna, onde de um lado a
Rede Energia S.A. e a Rede Power do Brasil S.A., transferiram a totalidade
das ações detidas na Rede Lajeado Energia S/A (Rede Lajeado), Tocantins
Energia S/A e Investco S.A. (Investco) para a EDP – Energias do Brasil S.A.
(EDP), em troca receberam a totalidade das ações detidas pela EDP na
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – ENERSUL. A
Companhia e a sua controlada Rede Power do Brasil S.A., passaram a
exercer o controle da ENERSUL a partir do dia 01 de setembro de 2.008,
data em que passou a ser consolidada. A transação gerou um deságio no
valor de R$ 188.937, sendo R$ 104.586 para a Companhia e R$ 84.351
para a controlada Rede Power do Brasil S.A..

d) Deságio apurado na aquisição de 10,11% das ações da Controlada CELPA,


junto ao Clube de Investimentos dos empregados da CELPA –
INVESTCELPA, transferidas em maio de 2005, não possuindo
fundamentação econômica.

O resultado do ajuste da equivalência patrimonial nas controladas é o seguinte:


Com panhia Consolidado
30/6/2009 30/6/2008 30/6/2009 30/6/2008

Controlada:
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 4.148 2.476 - -
Companhia Nacional de Energia Elétrica (4.222) 313 - -
Companhia Força e Luz do Oeste 530 (270) - -
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 7.193 8.745 - -
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT 12.068 13.407 - -
QMRA Participações S.A. (60.417) (19.833) - -
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (5.194) 917 - -
Rede Lajeado Energia S.A. - 8.622 - -
Tangará Energia S.A. 3.493 1.043 - -
Rede Pow er do Brasil S.A. 16.709 (1.555) - -
Caiuá Distribuição de Energia S.A. 8.668 (9.386) - -
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 1.701 (1.214) - -
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - 12.839 - - -
ENERSUL
Rede Comercializadora de Energia S.A. 9.207 (3.327) - -
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. 830 4.922 - -
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. (2.864) - - -
Investco S.A . - 388 - -
Outros - - - (11.492)
Total 4.689 5.248 - (11.492)

IMOBILIZADO

Por natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma:


30/6/2009 31/3/2009

Depreciação Valor líquido Valor líquido


am ortização
Custo acum ulada
Em Serviço:

Terrenos 46.966 46.966 47.058


Reservatórios, Barragens e Adutoras 82.747 (15.768) 66.979 67.396
Edificações, Obras Cívis e Benfeitorias 334.491 (118.884) 215.607 218.182
Máquinas e Equipamentos 9.834.121 (2.950.369) 6.883.752 6.716.501
Veículos 60.848 (43.049) 17.799 18.543
Móveis e Utensilios 25.565 (17.066) 8.499 8.171
(-) Obrigações Vinculadas a Concessão (1.860.323) 128.291 (1.732.032) (1.663.996)
Subtotal 8.524.415 (3.016.845) 5.507.570 5.411.855

Em Curso:

Terrenos 5.338 - 5.338 5.020


Reservatórios, Barragens e Adutoras 43 43 43
Edificações, Obras Cívis e Benfeitorias 45.721 - 45.721 63.654
Máquinas e Equipamentos 1.004.745 - 1.004.745 1.066.583
Veículos 938 - 938 1.634
Móveis e Utensilios 2.986 - 2.986 2.788
Material em depósito 194.200 - 194.200 213.473
Outros 172.859 - 172.859 200.190
(-) Obrigações Vinc. Conc. Líquida (782.792) (782.792) (863.854)
Subtotal 644.038 - 644.038 689.531

Total 9.168.453 (3.016.845) 6.151.608 6.101.386

O imobilizado em curso refere-se substancialmente, as obras de expansão em


andamento do sistema de distribuição de energia elétrica.

Incluem itens incorporados através de arrendamentos mercantis financeiros,


cujos valores são imateriais.

Por atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma:


30/6/2009 31/3/2009

Taxas anuais Depreciação (-) Obrigações Valor líquido Valor líquido


m é dias
ponderadas vinculadas à
de
conc es são
depre ciação
(%) Cus to acum ulada Subtotal líquida
Em Serviço:

Geração 1,49% 293.084 (67.417) 225.667 (205) 225.462 239.479


Transmissão -
Distribuição 2,24% 9.722.564 (2.882.540) 6.840.024 (1.730.258) 5.109.766 4.995.636
Comercialização 2,14% 45.929 (16.952) 28.977 (1.268) 27.709 29.296
Administração 2,81% 321.099 (176.635) 144.464 (301) 144.163 146.961
Não Vinculadas Concessão 1,26% 2.062 (1.592) 470 470 483
Subtotal 10.384.738 (3.145.136) 7.239.602 (1.732.032) 5.507.570 5.411.855

Em Curso:

Geração 13.899 - 13.899 - 13.899 5.604


Transmissão -
Distribuição 1.372.960 - 1.372.960 1.372.960 642.778
Comercialização 1.654 - 1.654 - 1.654 1.969
Administração 38.317 - 38.317 - 38.317 39.180
Não Vinculadas Concessão (782.792) (782.792) (782.792)
Subtotal 644.038 - 644.038 - 644.038 689.531

Total 11.028.776 (3.145.136) 7.883.640 (1.732.032) 6.151.608 6.101.386

(*) A taxa média é calculada considerando a despesa de depreciação do


exercício dividida pelo saldo médio anual do imobilizado.

A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo:


Saldos e m Adiçõe s Baixas Saldo e m
Em s e rviço: 31/03/2009 Trans ferê ncias 30/06/2009
Cus to
Geração 314.564 - (23.013) 1.533 293.084
Transmissão - -
Distribuição 9.443.062 - (25.721) 305.223 9.722.564
Comercialização 46.123 - (90) (104) 45.929
A dministração 320.140 - (1.058) 2.017 321.099
Não Vinculadas Concessão 2.062 - - 2.062
Subtotal custo 10.125.951 - (49.882) 308.669 10.384.738

Obrigações Vinc. Concessão (1.774.621) (76) 5.807 (91.433) (1.860.323)

Total do cus to: 8.351.330 (76) (44.075) 217.236 8.524.415

(-) De pre ciação:

Geração (75.030) (2.194) 9.806 1 (67.417)


Transmissão - - -
Distribuição (2.784.026) (107.723) 9.500 (291) (2.882.540)
Comercialização (16.590) (492) 23 107 (16.952)
A dministração (172.875) (4.494) 551 183 (176.635)
Não Vinculadas Concessão (1.579) (13) (1.592)
Subtotal de pre ciação (3.050.100) (114.916) 19.880 - (3.145.136)

Obrigações Vinc. Concessão 110.625 9.351 8.315 128.291

Total da de pre ciação (2.939.475) (105.565) 28.195 - (3.016.845)

Total im obilizado e m s e rviço: 5.411.855 (105.641) (15.880) 217.236 5.507.570

Em curs o:

Geração 5.604 10.466 (630) (1.541) 13.899


Transmissão - -
Distribuição 1.506.632 238.503 (67.173) (305.002) 1.372.960
Comercialização 1.969 199 (497) (17) 1.654
A dministração 39.180 1.524 (278) (2.109) 38.317
Não Vinculadas Concessão
Subtotal 1.553.385 250.692 (68.578) (308.669) 1.426.830

Obrigações Vinc. Concessão (863.854) (28.248) 17.877 91.433 (782.792)

Total Im obilizado e m curs o: 689.531 222.444 (50.701) (217.236) 644.038

Total do Im obilizado: 6.101.386 116.803 (66.581) - 6.151.608

As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a


Resolução ANEEL nº. 240/06, são as seguintes:
Taxas anuais de Taxas anuais de
depreciação (%) depreciação (%)
Distribuição: Comercialização:
Barra de capacitores 5,00 - 6,70 Equipamento geral 10,00
Chave de distribuição 3,30 - 6,70 Edificações 4,00
Condutor do sistema 2,50 - 5,00 Administração central
Estrutura do sistema 2,50 - 5,00 Veículos 20,00
Regulador de tensão 3,50 - 4,80 Equipamento geral 10,00
Transformador de distribuição 5,00

Dos Bens Vinculados à Concessão

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto n°. 41.019, de 26 de fevereiro de


1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição,
inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser
retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL n°. 20/99
regulamenta a desvinculação de bens das concessões do serviço público de
energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens
inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o
produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para
aplicação na concessão.

Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia


Elétrica

São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e


representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos
consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a
favor do doador e as subvenções destinadas a investimento no serviço público
de energia elétrica na atividade de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final
da concessão. Essas obrigações estão registradas em grupo específico no
Passivo Não Circulante, e estão sendo apresentadas como dedução do Ativo
Imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro com fins
específicos de financiamentos para obras.

A partir de 1 de janeiro de 2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser


controladas conforme determina o Despacho ANEEL nº. 3073, de 28 de
dezembro de 2006, Ofícios Circulares ANEEL nº. 236, 296 e 1314, de 8 de
fevereiro de 2007, 15 de fevereiro de 2007 e 27 de junho de 2007
respectivamente. Nessas legislações ficou determinado que:

• As baixas do ativo imobilizado, de bens ou empreendimentos que tenham


sido total ou parcialmente constituídos com recursos de terceiros, devem ser
refletidas nas Obrigações Vinculadas, de forma a anular os efeitos no resultado
do exercício, quando do encerramento da Ordem de Desativação - ODD.
Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve
ser identificado e utilizado o percentual que o bem ou empreendimento baixado
representa em relação ao ativo imobilizado em serviço da respectiva atividade.

• Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de


cálculo de Reintegração – Depreciação e registradas contabilmente de forma
que o efeito desta despesa seja anulado no resultado do exercício. O prazo de
inicio da apuração da depreciação acumulada deve ser a partir do 2º ciclo da
revisão tarifária.
Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de
depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido
aplicados os recursos das Obrigações Vinculadas.

A Resolução Normativa ANEEL nº. 234, de 31 de outubro de 2006, estabeleceu


os conceitos gerais, as metodologias e os procedimentos iniciais para
realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica, de suas controladas.

A partir de 1º. de janeiro de 1996, essas obrigações não estão sendo mais
atualizadas pelos efeitos da inflação, tendo a seguinte composição em 30 de
junho:

30/6/2009 31/3/2009

Participação da União 65.378 65.970


Participação dos Estados 176.175 178.850
Participação dos municípios 81.941 82.587
Participação do consumidor 731.526 736.804
Doações e subvenções destinadas investimento no serv. Concedido 250.687 249.952
Programa de eficiência energética - PEE 92 98
Pesquisa e desenvolvimento - P&D 4.354 4.448
Universalização do Serviço Publico de Energia Elétrica 1.203.079 1.207.566
Outros 1.592 1.575

2.514.824 2.527.850

Reavaliação

Em atendimento à Deliberação CVM 183/95 - item 15, a Companhia e suas


Controladas procederam a uma nova avaliação dos bens reavaliados em 2001,
como forma de dar continuidade à prática contábil estabelecida para os bens do
imobilizado.

A reavaliação abrangeu as usinas hidrelétricas, usinas térmicas, linhas e redes


de transmissão, linhas e redes de distribuição, subestações e equipamentos em
geral.

A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29 de julho de 2005 aprovou a


nomeação das empresas especializadas Moore Stephens Lima Lucchesi
Auditores Independentes e Stima Engenharia Ltda e o respectivo Laudo de
Avaliação apresentado pelas empresas, em que constam os novos valores dos
bens do imobilizado na data-base de 31 de maio de 2005.

A seguir detalhamos os montantes do incremento ao Imobilizado e ao


Patrimônio Líquido consolidados:
Valor
Laudo de reavaliação residual Increm ento

Geração 11.851 4.011 7.840


Dis tribuição 274.534 162.182 112.352
Com ercialização 4.691 3.665 1.026
Adm inis tração 5.955 2.637 3.318
Trans m is s ão 335 69 266
Total de increm ento ao Im obilizado 297.366 172.564 124.802
Im pos tos diferidos (41.280)
Reavaliações anteriores 390.719
Equivalencia patrim onial s obre nova
reavaliação 423.257
Realização da res erva de reavaliação líquida
de im pos tos diferidos (depreciação e
baixas ) (391.835)
Reserva de reavaliação registrada no
patrim onio líquido em 30/6/2009 505.663

O efeito no resultado no período findo em 30 de junho de 2009, oriundo das


depreciações, baixas e alienações, foi de R$ 53.727.

Impairment
As controladas efetuaram o teste de recuperabilidade econômica dos ativos
imobilizados e intangíveis de acordo com CPC 01 – Delib. CVM nº 527 com
base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa e a reversão
dos ativos da base de remuneração. Os valores apurados se mostraram
superiores aos respectivos valores contábeis.

INTANGÍVEL

Por atividade, o intangível está constituído da seguinte forma:


Depreciação
Consolidado: Taxas Custo acum ulada 30/6/2009 31/3/2009

INTANGÍVEL EM SERVIÇO:
Geração
Servidões 191 191 191
Softw are 2,27% 200 (26) 174 41

Distribuição:
Servidões 15.495 (45) 15.450 15.290
Softw are 2,79% 13.832 (8.700) 5.132 4.413

Com ercialização:
Servidões 1 - 1 1
Softw are 5,56% 7.036 (4.225) 2.811 3.009
Direito Uso Linha Telefonica 86 86 86

Adm inistração:
Servidões 17 - 17 17
Softw are 7,07% 93.460 (57.238) 36.222 38.275
Direito Uso Linha Telefonica 33 - 33 33
Subtotal 130.351 (70.234) 60.117 61.356

INTANGÍVEL EM CURSO

Distribuição
Servidões 3.752 3.752 2.316
Softw are 13.531 - 13.531 13.348

Com ercialização
Softw are 2.304 - 2.304 2.170

Adm inistração
Softw are 15.399 - 15.399 12.103
Subtotal 34.986 - 34.986 29.937

Ágio
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT 123.276 - 123.276 122.528
QMRA - Participações S.A. 227.429 - 227.429 226.346
Emp. de Dist. de Energia Vale Paranapanema S.A. 7.376 - 7.376 7.127
Rede Com. de Energia S.A. 29.919 - 29.919 28.911
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. 14.104 - 14.104 13.628
Vale do Vacaria Açúcar e Alcool S.A. 10.040 - 10.040 10.040
Subtotal 412.144 - 412.144 408.580

Total 577.481 (70.234) 507.247 499.873

A mutação do intangível está demonstrada da seguinte forma:


Baixas /
31/3/2009 Adições Reversão Transferências 30/6/2009
INTANGÍVEL EM SERVIÇO
Custo
Geração 255 - 136 391
Distribuição 28.040 - - 1.287 29.327
Comercialização 7.122 - - 7.122
Administração 92.318 - 78 1.115 93.511
Subtotal 127.735 - 78 2.538 130.351

Depreciação
Geração (23) (3) (26)
Distribuição (8.337) (408) - - (8.745)
Comercialização (4.026) (198) - - (4.224)
Administração (53.993) (3.246) - - (57.239)
Subtotal (66.379) (3.855) - - (70.234)
Total 61.356 (3.855) 78 2.538 60.117

INTANGÍVEL EM CURSO
Geração - 136 (136) -
Distribuição 15.664 2.998 (92) (1.287) 17.283
Comercialização 2.170 134 - - 2.304
Administração 12.103 4.411 - (1.115) 15.399
Subtotal 29.937 7.679 (92) (2.538) 34.986

ÁGIO (*)
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - Cemat 122.528 - 748 - 123.276
QMRA - Participações S.A. 226.346 - 1.083 - 227.429
Emp. De Dist. De Energia Vale Paranapanema S.A. 7.127 - 249 - 7.376
Rede Com de Energia S.A. 28.911 - 1.008 - 29.919
Rede de Eletricidade e Serviços S.A. 13.628 - 476 - 14.104
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 10.040 - - - 10.040

Total 408.580 - 3.564 - 412.144

TOTAL INTANGÍVEL 499.873 3.824 3.550 - 507.247

As faixas de Servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão


associadas à distribuição na área de concessão da Companhia, e em áreas
urbanas e rurais particulares, constituídos por indenização em favor do
proprietário do imóvel. Como são permanentes, não há amortização.

Direitos de Uso: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos


por gastos realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com
serviços complementares à utilização produtiva de softwares. Tais itens são
amortizados linearmente.

(*) Ágio: A variação apresentada entre o saldo contábil dos trimestres findos em
março e junho de 2009, no montante de R$ 3.564, corresponde a reversão da
amortização constituída no trimestre findo em março de 2009.

FORNECEDORES
Consolidado
30/6/2009 31/3/2009
CIRCU LAN TE
Suprimentodeenergiaelétrica:
Arapucel Indiavaí 30 56
Light E nergiaeServicosdeE letricidade 1.959 1.752
C em ig 7.133 8.574
C iadeG eraçãodeE nergE létricaTiete 15.997 16.284
C H ESF 20.372 18.471
C om panhiaE nergéticadeSãoP aulo- Cesp 12.040 11.571
RedeLajeadoE nergiaS/A 20.484 17.346
C opel G eraçãoS.A. 10.076 9.988
D ukeE nergy 2.990 2.938
E letram 1.036 1.082
E letrobrás 83.689 78.981
E letronorte 8.480 8.013
Furnas 29.001 30.491
G lobal EnergiaE létrica 1.111 1.208
C C EE- C am aradeC omercializaçãoE nergia 4.389 4.143
Itam arati Norte 6.162 7.986
EnertradeC om ercializadoradeE nergia 3.604 3.232
R osal E nergiaS.A. 18.833 10.396
ApiacasE nergiaS.A. 2.223 2.299
E nerpeixeE nergiaS.A. 9.382 8.503
R iodoSangueE nergiaS.A. 2.873 2.965
SocibeE nergiaS.A. 2.511 2.637
Isam uIkedaE nergiaS.A. 3.756 5.518
P rim averaE nergiaS.A. 3.523 2.116
R edeC om ercializadoradeE nergia 6.151 4.321
C uruaE nergia 4.887 5.211
O utras 31.474 32.676
Parcelamentos:
Furnas(a) 8.437 20.226

Total 322.603 318.984


30/6/2009 31/3/2009
CIRCULANTE:

Compradeenergiaelétrica:
Energialivre- CCEE(b) 37.982 24.454
Energianocurtoprazo- CCEE 5.706 3.063
43.688 27.517
Compradecom bustível
Petrobras 52.144 55.402
Encargosdeusodaredeelétrica:
CTEEP 7.014 4.103
Furnas 4.538 4.664
Chesf 1.970 2.062
Eletronorte 6.838 6.700
Eletrosul 3.791 3.562
Expansion 354 374
TSN 665 717
Novatrans 687 696
ETEO 228 237
Cemig 2.219 2.412
Copel TransmissãoS.A. 1.081 1.066
EA TE 515 581
O NS 828 471
CEEE 402 577
STN 176 183
NTE 200 208
ENTE 280 295
A TE 616 635
ITE 270 280
O utras 4.313 3.484
36.985 33.307

Materiaiseserviços 133.505 128.668


Retençãocontratual 3.380 3.693
Total 592.305 567.571

NÃOCIRCULANTE:

Suprimentodeenergiaelétrica:
Energialivre- CCEE(b) 4.737 9.867
Total 4.737 9.867

(a) Parcelamento referente a fornecimento de energia elétrica, contrato assinado


em 15/8/2002, a forma de amortização ocorre pela dação de energia elétrica,
com um período de amortização previsto para, no mínimo, 53 parcelas,
podendo ser prorrogado independentemente da anuência das partes. Conforme
consta na cláusula 5ª do contrato, a taxa de juros é de 12,68% a.a., mais a
variação do IGP-M.

(b) Vide nota explicativa nº. 11

IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOS


Circulante Não Circulante
30/6/09 31/3/09 30/6/09 31/3/09
Companhia
Imposto de renda retido na fonte(b) 409 508 - -
Outros (b) (17) 19 - -
392 527 - -
Parcelamento de tributos:
Paes (a) 91 90 272 292
Paex (e) 3.127 3.968 18.134 18.426
3.218 4.058 18.406 18.718
Desverticaliz. trib.federais (d) (3.127) (3.300) (18.134) (18.426)
483 1.285 272 292

Circulante Não Circulante


30/6/09 31/3/09 30/6/09 31/3/09
Consolidado
ICMS (b) 148.385 175.028 3.643 3.643
Imposto de renda (b) 11.172 4.433 - -
Contribuição social (b) 3.882 1.537 - -
Previdência social (b) 9.288 9.033 - -
FGTS (b) 1.506 1.410 174 174
PIS (b) 15.446 6.688 - -
Cofins (b) 68.365 34.967 - -
Imp.de renda retido na fonte 3.298 3.254 - -
IOF (b) 66 110 - -
Outros (b) 5.511 5.290 - -
266.919 241.750 3.817 3.817
Parcelamento de tributos:
Paes (a) 217 215 651 698
ICMS (c) 120.948 24.500 15.956 4.500
Paex (e) 149.940 148.298 812.761 834.514
271.105 173.013 829.368 839.712
Desverticaliz.trib.federais (d) (3.127) (3.300) (18.134) (18.426)
534.897 411.463 815.051 825.103

(a) Refere-se a consolidação de débitos junto ao FNDE no Parcelamento


Especial - PAES com vencimentos até 28/02/2003, sobre os quais incidem
juros mensais equivalentes a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo –
TJLP.

(b) Refere-se aos impostos e contribuições correntes

(c) Parcelamentos de ICMS das Controladas junto às receitas estaduais com


parcelas entre 36 e 100 meses e com vencimento da última ocorrendo em
março de 2014, corrigidas pela Taxa de Juros de Longo Prazo -TJLP e Selic
–Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
(d) Tributos federais transferidos por responsabilidade solidária à Controlada
Caiuá - Distribuição de Energia S.A no processo de desverticalização nos
termos da Lei nº. 10.848/2004 e Resolução Autorizativa ANEEL nº. 309, de
5/9/2005.

(e) Refere-se a parcelamentos de tributos e contribuições sociais da companhia


e controladas junto a Secretaria da Receita Federal – SRF, à Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional – PGFN e ao Instituto Nacional do Seguro
Social – INSS, nos termos dos arts. 1º e 8º da MP nº 303/2006, cujas
parcelas são corrigidas mensalmente pela TJLP, para os débitos com
vencimento até 28 de fevereiro de 2003 e, SELIC, para os débitos com
vencimento entre 1 de março de 2003 e 31 de dezembro de 2005,
respectivamente.

O débito consolidado no PAEX 130 meses (art.1º) está sendo pago regularmente
desde setembro de 2006 pela companhia e suas controladas cujo montante pago
pela companhia no exercício em 30/6/2009 foi de R$887 (principal de R$ 760 e
encargos de R$ 127) e R$ 8.750 (principal R$ 7.484 e encargos de R$ 1.266) no
consolidado. Sobre o saldo devedor incidem juros mensais equivalentes à
variação da TJLP.

O saldo devedor do PAEX 130 meses está composto por:

Companhia
30/6/2009 31/3/2009
Tributos Principal E
ncargos Total Total
PIS - - - 67
C OFINS - - - 464
C SLL - - - 137
Total - - - 668

Consolidado
30/6/2009 31/3/2009
Tributos Principal E
ncargos Total Total
PIS 29.714 5.226 34.940 36.250
C OFINS 82.323 14.548 96.871 100.506
IRPJ 23.294 4.067 27.361 28.512
C SLL 9.045 1.580 10.625 11.166
PG FN 46 8 54 61
INSS 6.384 1.116 7.500 7.628
Total 150.806 26.545 177.351 184.123

O débito consolidado no PAEX 120 meses (art.8º) está sendo pago regularmente
desde setembro de 2006 pelas controladas cujo montante pago no exercício
findo em 30/6/2009 foi de R$ 28.839 (principal de R$ 22.058 e encargos de R$
6.781).

Sobre o saldo devedor incidem juros mensais equivalentes à variação da Selic.

O saldo devedor do PAEX 120 meses está composto por:


Companhia
30/6/2009 31
/3/2009

Tributos Principal Encargos Total Total

PIS 1
.309 41
4 1
.723 1
.837
COFINS 1
4.839 4.699 1
9.538 1
9.889
Soma 1
6.1
48 5.1
13 21
.261 21
.726

Desverticalização (1
6.1
48) (5.1
13) (21
.261
) (21
.726)

Total - - - -

Consolidado
30/6/2009 31
/3/2009

Tributos Principal Encargos Total Total

PIS 61
.01
4 1
8.91
1 79.925 81
.605
COFINS 282.881 89.476 372.357 379.507
IRPJ 60.877 1
9.255 80.1
32 81
.450
CSLL 21
.048 6.671 27.71
9 27.699
CPMF 7.901 2.782 1
0.683 1
0.779
PGFN 1
57.71
6 50.054 207.770 21
0.796
INSS 5.1
37 1
.627 6.764 6.861
Soma 596.574 1
88.776 785.350 798.697

Desverticalização (1
6.1
48) (5.1
13) (21
.261
) (21
.726)

Total 580.426 1
83.663 764.089 776.971

As divergências entre as consolidações de débitos no PAEX pela companhia e suas


controladas versus Receita Federal do Brasil - RFB estão sendo contestadas
administrativamente pela área jurídica do Grupo Rede conforme a seguir:

DébitoConsolidado ReceitaFederal Companhia Divergência


Companhia 44.444 668 43.776
Consolidado 837.858 742.488 95.370

EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS

a. Composição:
Companhia
30/6/2009 31/3/2009
Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
Principal e Principal e
Principal Encargos Encargos Principal Encargos Encargos

Moeda nacional:
BNDES 34.439 769 157.341 30.374 789 166.579
Enermat 2.148 7.671 9.819 2.148 7.562 9.710
Capital de giro 332.002 4.304 113.501 170.667 8.402 127.812
Subtotal 368.589 12.744 280.661 203.189 16.753 304.101
(-) Custo da transação - (2.720) (2.157) - (1.052) (2.401)
Total m oeda nacional 368.589 10.024 278.504 203.189 15.701 301.700

Moeda estrangeira:
Bônus Perpétuos - - 969.156 - - 1.331.240
Marcação a Mercado - - (484.578) - - (798.744)
Total m oeda estrangeira - - 484.578 - - 532.496
Total de Em préstimos 368.589 10.024 763.082 203.189 15.701 834.196
Consolidado
30/6/2009 31/3/2009
Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
Principal e Principal e
Principal Encargos Encargos Principal Encargos Encargos
Moeda nacional:
BNDES 38.834 804 166.133 34.766 834 176.462
Eletrobrás 82.172 589 548.582 81.244 129 567.664
Enermat 2.148 7.671 9.819 2.148 7.562 9.710
Finame 4.410 150 12.677 3.839 161 13.678
FDE 2.851 - 2.339 2.773 - 3.018
FNO - 462 34.439 - 470 34.439
Capital de giro 791.088 45.308 1.164.711 611.959 35.919 1.174.289
Investimentos 81.993 4.192 94.162 81.993 2.961 104.661
Arrendamento mercantil 4.813 277 3.500 5.049 282 4.466
Subtotal 1.008.309 59.453 2.036.362 823.771 48.318 2.088.387
(-) Custo da transação - (8.625) (25.294) - (6.916) (26.106)
Total moeda nacional 1.008.309 50.828 2.011.068 823.771 41.402 2.062.281

Moeda estrangeira:
Units Notes 23.550 2.535 47.100 27.937 1.018 55.875
BID 103.051 4.015 512.679 91.288 4.416 638.539
Tesouro Nacional 9.430 1.518 113.533 12.448 4.363 140.328
Capital de giro 47.037 - - 82.366 335 -
Arrendamento mercantil 2.802 24 3.983 2.239 39 6.243
Bônus Perpétuos - - 969.156 - - 1.331.240
Marcação a Mercado - - (484.578) - - (798.744)
Subtotal 185.870 8.092 1.161.873 216.278 10.171 1.373.481
(-) Custo da transação - (208) (285) - (338) (333)
Total moeda estrangeria 185.870 7.884 1.161.588 216.278 9.833 1.373.148
Total 1.194.179 58.712 3.172.656 1.040.049 51.235 3.435.429

b. A composição do saldo devedor por moeda/indexador é a seguinte:

Companhia

Moeda/Indexador 30/6/2009 31/3/2009


R$ % R$ %
Moeda Nacional:
URTJLP 192.549 29,09 197.742 37,73
IGP-M 19.638 2,97 19.420 3,71
CDI 410.533 62,01 257.664 49,17
R$ 39.274 5,93 49.217 9,39
Subtotal 661.994 100,00 524.043 100,00
Moeda estrangeira:
Dólar norte-americano 484.578 100,00 532.496 100,00
Subtotal 484.578 100,00 532.496 100,00
Total 1.146.572 1.056.539
Consolidado

Moeda/Indexador 30/6/2009 31/3/2009


R$ % R$ %

Moeda Nacional:
URTJLP 212.570 6,85 219.734 7,42
UFIR 320.542 10,33 329.798 11,14
CDI 2.082.905 67,10 1.910.154 64,52
IGP-M 19.638 0,63 19.420 0,66
TJLP 16.809 0,54 17.280 0,59
TR 1.640 0,05 2.335 0,08
Finel 3.010 0,10 3.357 0,11
Poupança 5.840 0,19 - -
R$ 435.618 14,03 450.070 15,20
Selic 5.552 0,18 8.328 0,28
Subtotal 3.104.124 100,00 2.960.476 100,00

Moeda estrangeira:
Dólar norte-americano 1.308.798 96,53 1.517.229 94,83
IENE 47.037 3,47 82.701 5,17
Subtotal 1.355.835 100,00 1.599.930 100,00
Total 4.459.959 4.560.406

c. Os indexadores, base de atualização dos empréstimos, financiamentos


apresentaram as seguintes variações durante o trimestre:

Moeda/indexador Variação %
30/6/2009 31/3/2009

US$(dólar norte-americano) (15,70) (0,93)


URTJLP (Unidade de Referência - Taxa de Juros de Longo Prazo) 0,06 0,06
CDI (Certificado de Depósito Interbancário) 2,37 2,89
TJLP (Taxa de Juros Longo Prazo) 1,53 1,53
Finel (Fundo de Financiamento da Eletrobrás) (0,06) (0,18)
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) (0,32) (0,92)
Poupança 1,67 1,89
Selic 2,39 2,90
Iene (13,20) (9,51)

d. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos:

Companhia:

Moeda nacional

1. BNDES – Contratos para investimentos em geração, transmissão,


distribuição e comercialização de energia elétrica, sobre os quais incidem juros
à taxa de 4% ao ano acima da TJLP, com vencimento final em agosto de 2010.

a. Contrato de confissão, reescalonamento e consolidação de dívidas


junto ao BNDES (Vide item b detalhamento dos empréstimos e
financiamentos consolidado)

2. Capital de giro – Diversos contratos com taxas de juros entre 1,50% a.a. e
12,68% a.a. acrescidas de CDI, 120% do CDI e taxa pré-fixada de 18.45%
a.a., com vencimento da última parcela ocorrendo em 29 de dezembro de 2014.
Dentro destas operações existem contratos com taxa de juros contratada de
1,50% a.a. e efetiva de 2,55% a.a. e 120% do CDI com taxa efetiva de 1,18%
a.a. que contemplam os custos de transação que são apropriados ao resultado
mensalmente, conforme deliberação CVM nº. 556/08. Durante o 2º
trimestre/2009 foram amortizados R$ 292, perfazendo um total acumulado de
R$ 552 no 1º. semestre/2009.
Os custos de transação a serem amortizados são:

Vencimento R$
2º sem/09 1.420
2010 1.752
2011 740
2012 532
2013 321
2014 111
Total 4.876

3. A Assunção de dívida da controlada indireta Centrais Elétricas


Matogrossenses S.A. -CEMAT junto a Enermat Investimentos e Participações
S.A. conforme instrumento de Assunção de Dívida firmado em 12 de agosto de
2004, decorrente da operação de alienação da controlada indireta Itamarati
Norte S.A. – Agropecuária, com amortização em 6 parcelas anuais, vencimento
final em julho de 2010 e à taxa de IGPM mais 6% ao ano.

Moeda Estrangeira

1. Bônus Perpétuos - Emissão no valor de US$ 575.000 (quinhentos e setenta


e cinco milhões de dólares norte americanos), sendo uma primeira emissão no
montante de US$ 400.000 (quatrocentos milhões de dólares norte americanos)
e uma segunda no montante de US$ 175.000 (cento e setenta e cinco milhões
de dólares norte americanos) para colocação no mercado internacional junto a
investidores estrangeiros qualificados, em conformidade com isenções
estabelecidas pela Securities Act of 1933, conforme alterado, dos Estados
Unidos da América, sem a necessidade, portanto, da solicitação e obtenção de
qualquer registro de distribuição no exterior, inclusive, perante a Securities
Exchange Commission dos Estados Unidos da América. Os bônus foram
emitidos com uma taxa de 11,125% ao ano, com pagamentos trimestrais, não
possuindo data de vencimento, e poderão, por opção da Companhia, serem
resgatados a partir de 02 de abril de 2.012, em qualquer data de pagamento de
juros. Estes bônus são negociados na Luxembourg Stock Exchange (Bolsa de
Valor de Luxemburgo) e apresentam liquidez.
Em junho/09 foram resgatados aproximadamente 13,64% dos bônus,
representando US$ 78.404 do valor de emissão, com deságio de 47,11%.
Os títulos da Companhia eram negociados com um percentual de deságio de
50,00% em 30 de junho de 2009 e 60,00% em 31 de março de 2009.

e. Instrumento financeiro passivo designado no reconhecimento inicial,


como mensurado a valor justo por meio do resultado

A Companhia optou por designar o bônus perpétuo como mensurados a valor


justo por meio do resultado. Tal designação deve ser feita no momento inicial,
todavia, a Deliberação CVM nº.565/2008 que trata da Adoção inicial da Lei
11.638/08 e da Medida Provisória nº 449/2008 no seu item 6 autoriza a
Companhia a fazer a classificação na data de transição. O referido título
quando considerado pelo custo apresenta uma inconsistência entre o
reconhecimento do passivo pelo seu valor de face (emissão) e o valor
efetivamente negociado, pelo qual a Companhia poderia recomprá-lo. O valor
de mercado, ou seja, o valor que o título está sendo negociado pode ser
considerado como valor justo, pois os preços são divulgados e negociados em
mercado ativo. Assim, não houve necessidade da utilização de modelos
internos para sua precificação, pois os preços obtidos neste mercado podem
ser considerados adequados. O valor de face destes títulos somente será
exigido na hipótese de insolvência da Companhia, o que acaba não
representando adequadamente o valor do passivo. Assim, a designação a valor
justo destes títulos, por meio do resultado produz uma informação mais
relevante a respeito da posição patrimonial e financeira da Companhia,
reduzindo a inconsistência de mensuração, além de ser útil como base para
avaliação de riscos e investimentos da Companhia.

Consolidado:

Moeda nacional

1. BNDES - substancialmente representados por contratos relacionados às


seguintes finalidades:

a. Empréstimos obtidos pela Controlada direta ENERSUL, destinados a


financiamento de obras, sobre os quais incidem URTJLP acrescidos de
juros de 4,80% a.a., com vencimento final em 15 de junho de 2012

b. Reestruturação financeira: Assunção pela Controladora Rede Energia S.A.


em 30/11/2006 conforme Decisão nº. DIR1005/2006-BNDES, das dívidas
da EEVP e da DENERGE, decorrentes dos contratos de financiamentos nº.
97.2.514.31 (EEVP), 03.2.398.3.1 (DENERGE); 04.2.179.3.1 (DENERGE) e
do subcrédito “D” (/047)do Contrato de Financiamento nº.
98.2.022.3.1(EEVP), no montante total de R$ 201.842, bem como sua
consolidação e reescalonamento, conforme condições abaixo:
Subcrédito “B”: R$ 185.014
Subcrédito “C”: R$ 16.828

Prazos de amortização:
Subcréditos “B” e “C”: em 40 prestações trimestrais, com a seguinte
progressividade:
15% em 12 prestações trimestrais e sucessivas, cada uma no valor do
principal vincendo deste percentual, dividido pelo número dessas prestações
de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira em 15/12/2006
e a última em 15/09/2009;
85% em 28 prestações trimestrais e sucessivas, cada uma no valor do
principal vincendo deste percentual, dividido pelo número dessas prestações
de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira em 15/12/2009
e a última em 15/09/2016;

Juros para Subcréditos “B”:


4% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis
com relação ao Subcrédito “B”, trimestralmente, a partir 15/12/2006,
juntamente com as prestações do principal.

Juros para Subcréditos “C”:


5% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis
trimestralmente, a partir de 15/12/2006, e juntamente com as prestações do
principal.

Garantias: penhor de ações das controladas e controladoras.

2. Eletrobrás - substancialmente representados por contratos relacionados às


seguintes finalidades:

a.Programas Luz no Campo e Luz para Todos, com maior


representatividade nas controladas CELPA, CEMAT, CELTINS e
ENERSUL, nos montantes de R$ 162.499, R$ 341.465, R$ 39.035 e R$
66.780, respectivamente em 30 de junho de 2.009, todos com prazo de
carência de 24 meses e prazo de amortização em 120 meses acrescidos
de taxas de juros entre 5% a.a. e 7,18% a.a., com amortização mensal.

b.Programas tomados para expansão dos sistemas de geração,


transmissão, distribuição e comercialização, na controlada CEMAT, cujo
montante em 30 de junho de 2009 é de R$ 3.657. O contrato inicial é
datado de 1/7/1996 e a data de vencimento do último contrato ocorrerá
em 15/8/2022, com taxas de juros que variam de 6% a 9,478% a.a., mais
a variação da Ufir, Finel. Todos os contratos com carência de 2 anos.

c. IRD’s (Instrumento de Reconhecimento de Débito) - Recursos oriundos de


repasse do Governo Federal, que constitui financiamento do Fundo
Federal de Eletrificação à Concessionária na controlada ENERSUL, cujo
montante em 30 de junho de 2009 é de R$ 7.197, com amortização em 80
parcelas trimestrais iguais e taxa de juros de 8% a.a. e término em abril de
2022.

3. Finame

Investimentos no sistema de transmissão, distribuição e comercialização nas


controladas CELPA, CEMAT, CELTINS, nos montantes de R$ 5.968,
R$ 5.354 e R$ 4.162, respectivamente em 30 de junho de 2.009, com taxas
de juros entre 3,70% e 4,55% a.a., mais a variação da URTJLP, a forma de
amortização é mensal e com vencimento da última parcela ocorrendo em
16/9/2013.

4. Arrendamento Mercantil

Contratos de arrendamentos mercantis em moeda nacional, com taxas que


variam de CDI a CDI mais 1,81% a.a, TJLP mais 4,8% a.a., amortização
mensal e vencimento da última parcela em 15/10/2011. A dívida total dos
arrendamentos mercantis em 30 de junho de 2009 é de R$ 8.590 e seu
valor corresponde ao valor presente nesta data.
Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:
Vencto R$
até junho/2010 5.090
2º sem/2010 2.222
2011 1.098
2012 180
Total 8.590

5. Capital de giro

Capital de giro – Captação com taxas de juros entre 1,21% a.a. e 17,48%
a.a. acrescidas de CDI, 120% do CDI e taxa pré-fixada de 18.45% a.a. e
com vencimento da última parcela ocorrendo em 19/09/2018, conta
garantida com taxa de juros de 2,17% a.a. e 15,38% a.a. acrescidas de CDI
e para moeda estrangeira, taxa de juros de 9,50% a.a., ocorrendo o último
vencimento em 15/09/2015
Dentro destas operações existem contratos com taxa de juros contratada de
1,50% a.a., 1,60% a.a e 2,50% e efetiva de 2,55% a.a., 1,88% a.a. e 3,11%
a.a., respectivamente e 120% do CDI com taxa efetiva de 1,18% a.a. que
contemplam os custos de transação que são apropriados ao resultado
mensalmente, conforme deliberação CVM nº. 556/08. Durante o 2º
trimestre/2009 foram amortizados R$ 1.794, perfazendo um total acumulado
de R$ 3.558 no 1º semestre/2009.
Os custos de transação a serem amortizados são:

R$
2º sem/09 4.480
2010 7.599
2011 5.913
2012 4.869
2013 3.797
2014 2.775
2015 2.031
2016 1.428
2017 815
2018 212
Total 33.919

6. Investimentos

6.1. A Controlada CEMAT firmou contratos de empréstimo cujos


recursos destinam-se para investimentos conforme abaixo:

a) Contrato, empréstimo ponte com o Bradesco, assinado em 20 de junho


de 2007, com a finalidade de construção de LT´s e ampliação de SE´s,
conforme elenco de obras sub-rogados com recursos da CCC através
da resolução 146, de 14/02/2005, com taxas de juros de 2,0% a.a.
mais a variação de CDI, com pagamentos de juros ocorrendo em abril,
agosto e outubro de 2008, com a amortização das parcelas de
principal mais encargos em 42 meses vencendo a primeira em
Jan/2009 a última em Jun/2012.

b) Contrato, empréstimo ponte com o Banco Santander, assinado em 11


de março de 2008, com a finalidade de construção de LT´s e
ampliação de SE´s, com taxas de juros de 2,0% a.a. mais a variação
de CDI, com a amortização das parcelas de principal mais encargos
em 48 meses vencendo a primeira em Jan/2009 a última em
Dez/2012.

c) Contrato, empréstimo ponte com o ITAÚ BBA, parcela 01/02, assinado


em 23 de dezembro de 2008, com a finalidade de Interligação da
região de Juruena ao Sistema Interligado Nacional - SIN, com taxas de
juros de 4,408775% a.a. mais a variação de CDI, sendo efetuado
pagamento único para quitação no dia 18/12/2009, no valor R$ 20.000
mil.

d) Contrato, empréstimo ponte com o Banco ITAÚ BBA, parcela 02/02,


assinado em 30 de março de 2009, com a finalidade de Interligação da
região de Juruena ao Sistema Interligado Nacional – SIN a taxas de
juros de 4,4447544% aa. mais a variação de CDI, sendo efetuado
pagamento único para quitação no dia 18/12/2009, no valor R$ 20.000
mil.

6.2. A Controlada Enersul em novembro de 2001 firma contrato para


financiamentos de obras com recursos do FCO - Fundo Constitucional do
Centro Oeste, através do Banco do Brasil, sendo liberado R$ 30.000, a ser
amortizado em 108 parcelas mensais iguais consecutivas, com juros de
11,1987% ao ano e término em novembro de 2013, com garantias em aval
da controladora e interveniência bancária.

Moeda estrangeira

1. As controladas Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA e Centrais Elétricas


Matogrossenses S.A. - CEMAT, efetuaram uma emissão de US$ 100 milhões
em 14 de fevereiro de 2006, sendo US$ 50 milhões de responsabilidade da
CELPA e US$ 50 milhões da CEMAT. As "Notes Units", assim definidas, terão
prazo total para liquidação de 6 anos, sendo 3 anos de carência e 3 anos para
amortização do principal. O custo da captação foi 9,5% ao ano, acrescido da
variação cambial, com pagamento de juros semestrais. A operação tem uma
taxa efetiva de juros de 10,065% a.a, essa taxa contempla os custos de
transação que são apropriados ao resultado mensalmente, conforme a
Deliberação CVM nº. 556/08. Durante o 2º trimestre foram amortizados R$ 55
referente a custos de transação, perfazendo um total acumulado de R$ 109 no
1º semestre/2009. Os custos de transação a serem amortizados são R$ 109 (2º
semestre de 2009), R$ 195 (2010), R$ 169 (2011), R$ 20 (2012) Cabe
acrescentar que o montante do principal dessa operação foi protegido contra as
oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivativos em reais.

Em 8 de agosto de 2007, as Controladas Centrais Elétricas Matogrossenses


S.A. – CEMAT e Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, em cumprimento ao
disposto na Instrução CVM nº.358, de 3/1/2002, publicaram “Fato Relevante"
informando que foi concluído com sucesso a oferta de recompra das Notes
Units com juros de 9,50% e vencimento em 2012 (as "Units") emitidas pelas
Companhias no mercado externo em 14 de fevereiro de 2006, em conformidade
com as isenções estabelecidas de acordo com o Securities Act of 1933 ,
conforme alterado, dos Estados Unidos da América, objeto do Fato Relevante
de 11 de julho de 2007. Foi objeto de aceitação pelas Companhias a recompra
das Units da totalidade dos investidores que aderiram à oferta, representando
63,8% das Units em circulação, no valor principal de US$ 31.899 milhões, de
um valor principal total de US$ 50 milhões, parte ideal de cada Companhia.

2. A Controlada Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT, em 25 de


julho de 2006, toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, sendo liberado US$ 89.500 como parte dos recursos
dos empréstimos aprovados de um total de US$ 114.500. Do total liberado,
US$ 50.000 são provenientes de recursos próprios do BID (denominados como
“A Loan” ou parte A) e US$ 39.500 são provenientes de um sindicato de bancos
(club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa. A arte
A do financiamento terá o prazo total nove anos para liquidação, sendo três
anos de carência e mais seis para amortização do principal. A parte B terá o
prazo total de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais
três anos para amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos
encargos serão trimestrais. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread
de 4,25% a.a. e a parte B de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a.. O
principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial
(Swap) a taxas que variam entre IGPM acrescido de spread de 4,23% a.a. a
5,39% a.a.

3. A Controlada Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA, em 25 de julho de


2006, toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento –
BID, sendo liberado US$ 100.000 como parte dos recursos dos empréstimos
aprovados de um total de US$ 135.000. Do total liberado, US$ 40.000 são
provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou
parte A) e US$ 60.000 são provenientes de um sindicato de bancos (club deal)
composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa. A parte A do
financiamento terá o prazo total nove anos para liquidação, sendo três anos de
carência e mais seis para amortização do principal. A parte B terá o prazo total
de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos
para amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargos
serão trimestrais. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 4,25%
a.a. e a parte B de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a.. O principal da
operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas
que variam entre IGPM acrescido de spread de 4,23% a.a. a 5,50% a.a.

4. A Controlada Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS, em


24 de abril de 2007, toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, sendo liberado US$ 55.000 milhões como parte dos
recursos dos empréstimos aprovados de um total de US$ 80.000 milhões, do
total liberado, US$ 35.000 milhões são provenientes de recursos próprios do
BID (denominados como “A Loan” ou parte A) e US$ 20.000 milhões são
provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco
Société Générale e Banco Itaú Europa. A parte A do financiamento terá o prazo
total de nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais seis
para amortização do principal. A parte B terá o prazo total de seis anos para
liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para amortização. As
amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão trimestrais. O custo
da parte A é de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a. e a parte B de Libor
acrescida de spread de 3,5% a.a..

5. Tesouro nacional: reestruturação de dívida externa, nas controladas CEMAT


e CELPA e ENERSUL, como segue:

CEMAT: acordos estruturados em 18/3/1998 e 22/9/1999, com taxas de juros


que variam de 6,02% a 8,20% a.a., mais taxa Libor semestral e variação
cambial. O vencimento da última parcela ocorrerá em 15/4/2024. A forma de
amortização é semestral.

CELPA: acordo estruturado em 31/12/1997, com taxas de juros que variam de


4,3% a 11% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O vencimento
da última parcela ocorrerá em 15/4/2024. A forma de amortização é semestral e
final.

ENERSUL: acordo estruturado em março de 1997, com taxas de juros que


variam de 6,20% a 8,20% a.a., mais taxa Libor acrescida de 0,81% a 0,88% a.a
e variação cambial. O vencimento da última parcela ocorrerá em 10/4/2024. A
forma de amortização é semestral.

6. Arrendamento Mercantil: Contrato efetuado pelas controladas CELPA,


CEMAT e CELTINS junto ao Banco GE, com taxa Libor a Libor + 2,25% a.a.,
amortização trimestral e vencimento da última parcela em 25/11/2013. A dívida
total dos arrendamentos mercantis em 30 de junho de 2009 é de R$ 6.809 e
seu valor corresponde ao valor presente nesta data.
Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:

Vencto R$
até junho/2010 2.826
2º sem/2010 405
2011 1.104
2012 1.888
2013 586
Total 6.809

Custo de transação

Refere-se a despesas incorridas na obtenção de empréstimos e


financiamentos, pagas antecipadamente e apropriadas mensalmente ao
resultado pela taxa efetiva de juros, em atendimento a Deliberação CVM nº
556/08, exceto para itens designados a valor justo por meio de resultado, que
foi lançado em contrapartida na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados na data
da transição conforme a Deliberação CVM nº. 565/08.

Garantias

Os empréstimos, financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária dos


bens financiados, notas promissórias, avais dos acionistas controladores e
receitas futuras de fornecimento de energia elétrica.

f. As parcelas do não circulante (principal e encargos) têm os seguintes


vencimentos:
Companhia
30/6/2009 31/3/2009
Vencto Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total
2010 42.496 - 42.496 65.283
2011 60.450 - 60.450 61.174
2012 44.782 - 44.782 44.767
2013 44.782 - 44.782 44.767
2014 44.782 - 44.782 44.767
2015 24.782 - 24.782 24.767
2016 18.587 - 18.587 18.576
Subtotal 280.661 - 280.661 304.101
Bonus Perpétuo - 969.156 969.156 1.331.240
Marcação a Mercado - (484.578) (484.578) (798.744)
Total 280.661 484.578 765.239 836.597

Consolidado
30/6/2009 31/3/2009
Vencto Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total
2010 233.602 70.045 303.647 441.059
2011 409.880 167.703 577.583 600.633
2012 398.949 139.238 538.187 559.248
2013 257.212 79.041 336.253 347.462
2014 210.218 76.281 286.499 296.745
2015 150.429 48.871 199.300 204.496
2016 140.166 9.651 149.817 147.895
2017 115.064 - 115.064 111.564
2018 87.035 295 87.330 84.242
2019 20.212 - 20.212 20.092
2020 7.664 - 7.664 7.049
Após 2020 5.931 86.170 92.101 108.887
Subtotal 2.036.362 677.295 2.713.657 2.929.372
Bonus Perpétuo - 969.156 969.156 1.331.240
Marcação a Mercado - (484.578) (484.578) (798.744)
Total 2.036.362 1.161.873 3.198.235 3.461.868

g. Movimentação de empréstimos, financiamentos:


Companhia

Circulante Não Circulante


Principal Encargos Principal Encargos
Moeda nacional

Saldo em 31 de março de 2009 203.189 15.701 295.061 6.639


Ingressos 280.000 - - -
Encargos - 16.419 - 127
Variação monetária 18 (17) 99 (18)
Transferência 22.170 1.478 (22.170) (1.478)
Amortizações (136.788) (21.889) - -
Ingressos de custo da transação - - (1.717)
Transferência de custo da transação - (1.961) 1.961
Apropriação de custo da transação - 293 -
Saldo em 30 de junho de 2009 368.589 10.024 272.990 5.514

Moeda estrangeira

Saldo em 31 de março de 2009 - - 532.496 -


Encargos - 37.272 - -
Variação cambial - (1.315) (208.686) -
Amortizações - (35.957) (153.398) -
Marcação a mercado - - 314.166 -
Saldo em 30 de junho de 2009 - - 484.578 -

Saldo total em 30 de junho de 2009 368.589 10.024 757.568 5.514


Consolidado

Circulante Não Circulante


Principal Encargos Principal Encargos
Moeda nacional

Saldo em 31 de março de 2009 823.771 41.402 2.061.919 362


Ingressos 329.868 - 86.558 -
Encargos - 81.602 - 2.292
Variação monetária 558 (16) 478 (18)
Transferências 139.580 1.754 (139.493) (1.841)
Amortizações (285.468) (72.205) - -
Ingressos de custo da transação - - - (2.691)
Transferência de custo da transação - (3.503) - 3.502
Amortização de custo da transação - 1.794 - -
Saldo em 30 de junho de 2009 1.008.309 50.828 2.009.462 1.606

Moeda estrangeira

Circulante Não Circulante


Principal Encargos Principal Encargos

Saldo em 31 de março de 2009 216.278 9.833 1.373.481 (333)


Ingressos - - - -
Encargos - 49.522 - -
Variação cambial (33.188) (2.038) (338.534) -
Transferências 33.842 - (33.842) -
Amortizações (31.062) (49.562) (153.398) -
Ajuste à Lei 11.638/07 - - 314.166
Transferência de custo da transação - (48) - 48
Amortização de custo da transação - 177 - -
Saldo em 30 de junho de 2009 185.870 7.884 1.161.873 (285)
Saldo total em 30 de junho de 2009 1.194.179 58.712 3.171.335 1.321

h. Condições restritivas

Determinados contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos a


certas condições restritivas e contemplam cláusulas que requerem que a
Sociedade e suas controladas mantenham determinados índices financeiros
dentro de parâmetros pré-estabelecidos.

No entendimento da Administração da Companhia e suas controladas, essas


condições restritivas e cláusulas vêm sendo adequadamente atendidas.

TAXAS REGULAMENTARES
Circulante
Consolidado: 30/6/2009 31/3/2009
Quota de reserva global de reversão - RGR 9.454 5.991
Compensação financeira utilização recursos hidricos 274 344
Programa incentivo fontes alternativas energia - PROINFA 5.652 2.225
Quota da conta de consumo de combustível - CCC 18.853 7.957
Taxa de fiscalização - ANEEL 1.140 924
Conta Desenvolvimento Energético - CDE 15.967 11.348
Outras 545 546
51.885 29.335

OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O contrato de concessão das Controladas estabelece a obrigação em aplicar


anualmente o montante de 1% da receita operacional líquida, em ações que
tenham como objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica e o
desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinado aos
Programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, e valores a
serem recolhidos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia (MME). A participação
de cada um dos programas estão definidas pelas Leis nº. 10.848 e 11.465, de
15 de março de 2004 e 28 de março de 2007 respectivamente.

Consolidado: 30/6/2009 31/3/2009


Circulante
Fundo Nacional Desenvolvimento Cientifico Tecnológico - FNDCT 5.425 5.407
Ministério de Minas e Energia - MME 734 741
Instituições de Pesquisa 27.430 23.477
Programa de eficiência energética - PEE 43.576 43.458
77.165 73.083

Não Circulante

Pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico 26.677 27.682


Programa de eficiência energética - PEE 37.826 30.971
64.503 58.653

A atualização das parcelas referentes aos Programas de Eficientização e


Pesquisa e Desenvolvimento é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo
com as Resoluções Normativas ANEEL nº. 176, de 28 de novembro de 2005,
nº. 219, de 11 de abril de 2006, nº. 300, de 12 de fevereiro de 2008 e nº. 316,
de 13 de maio de 2008.

Por meio da Resolução Normativa nº. 233, de 24 de outubro de 2006, com


validade a partir de 1 de janeiro de 2007, a ANEEL estabeleceu novos critérios
para cálculo, aplicação e recolhimento dos recursos do programa de eficiência
energética. Dentre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem
a base de cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o
cronograma de recolhimento ao FNDCT e ao MME.

A realização das obrigações com o programa de eficiência energética e


pesquisa e desenvolvimento através da aquisição de ativos imobilizados tem
como contrapartida o saldo de obrigações especiais.

OBRIGAÇÕES ESTIMADAS
Circulante
Consolidado: 30/6/2009 31/3/2009
Provisões sobre folha de pagamento 29.684 29.952
Provisão de impostos sobre folha de pagamento 9.907 8.259
Provisão de Imposto de Renda 32.562 20.549
Provisão de Contribuição Social 11.392 7.165
Total 83.545 65.925

SUBVENÇÃO ICMS – CCC

O saldo consolidado de R$ 100.925, sendo R$ 47.421 na controlada CEMAT e


R$ 53.504 na controlada CELPA corresponde a crédito de ICMS oriundo da
aquisição de combustíveis por conta da Conta de Consumo de Combustíveis –
CCC para as empresas com geração térmica que atuam no sistema isolado,
impossibilitadas de compensar integralmente o referido crédito ICMS, com
débitos apurados na venda de energia elétrica. O referido crédito deverá ser
ressarcido ao Fundo da CCC.

O artigo 86, da Lei nº. 10.833, de 29 de dezembro de 2003, que altera o art. 8º.
da Lei nº. 8.631, de 4 de março de 1993, estabeleceu que o Fundo da CCC
assumisse esse ônus, na sua integralidade, no ano de 2004 e parcialmente
durante os anos de 2005 a 2008. O ofício circular nº. 073/2006-SFF/ANEEL
definiu o critério de apuração do referido crédito a ser ressarcido ao Fundo da
CCC.

A Resolução Normativa 303 de 26/02/2008 instituiu que as empresas que


receberam o reembolso do ICMS pelo Fundo e creditaram-se desse valor
quando da apuração do ICMS, restituam o montante referente ao período de
2004 (subsídio integral), 2005 e 2006 (subsídio parcial), no prazo de 36 meses
a partir de maio/2008, devidamente atualizado pelo IGP-M a partir do mês de
competência do referido crédito.
As Controladas, Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT e Centrais
Elétricas do Pará S.A. – CELPA, obtiveram liminar através do processo
2008.34.00.021476-4, sustando os efeitos da Resolução Normativa nº. 303.
Com isso, seus assessores jurídicos entendem que as Controladas estão
desobrigadas a atualizar, constituir provisão e, conseqüentemente, a ressarcir
ao Fundo CCC.

PROVISÃO PARA PASSIVOS CONTINGENTES E DEPÓSITOS JUDICIAIS


Está representada da seguinte forma:
C onso lidado
30/6/2009 31/3/2009

P ro visão P rovisão

No Saldo Depósitos No Saldo Depósitos


E xercício A cumulado judiciais Exercí cio A cumulado judiciais

Cíveis - Consumidores (a) 1.153 25.763 17.714 941 24.610 17.673


Trabalhistas (b) 2.719 42.565 54.546 653 39.846 53.640
Fiscais:
Cofins / Finsocial (c) - - 3.149 - - 3.149
P IS (c) 6 45.893 46.748 103 45.887 46.748
Imposto de renda (c) - - 2.202 - - 2.202
Contribuição social (c) - - 39 - - 39
P revidência social - - 3.188 - - 3.188
Outros (740) - 5.985 7 740 4.726

(734) 45.893 61.311 110 46.627 60.052

3.138 114.221 133.571 1.704 111.083 131.365

C íveis Trabalhistas Fiscais Total

Saldo em 31 de março de 2009 24.610 39.846 46.627 111.083


Constituição 1.209 3.386 6 4.601
Baixas/reversão (56) (667) (740) (1.463)
Saldo em 30 de junho de 2009 25.763 42.565 45.893 114.221

Contingências passivas:
P ossível (d) 26.864 17.741 41.115 85.720

a. As ações judiciais de natureza cível referem-se, de maneira geral, em sua


grande maioria, a discussões sobre o valor de contas de energia elétrica, em
que o consumidor requer a revisão ou o cancelamento da fatura; a cobrança de
danos materiais e morais pelo consumidor decorrentes da suspensão do
fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento, por irregularidades
nos medidores de energia elétrica, ou decorrentes de variações na tensão
elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como ações em que
consumidores pretendem devolução de valores, em razão do aumento das
tarifas de energia determinado pelas Portarias 38 e 45/86, do extinto
Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE, no período de
congelamento de preços do Plano Cruzado.

b. As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a


discussões de ex-empregados pretendendo recebimento de horas-extras, de
adicional de periculosidade, de horas de sobreaviso, de indenizações por danos
decorrentes de acidente no trabalho, bem como ações de ex-empregados de
prestadores de serviços contratados pelas Companhias reclamando
responsabilidade solidária por verbas rescisórias.

• Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações


judiciais cíveis e trabalhistas com chances prováveis de perda pelas Companhias,
conforme avaliação de seus advogados. De maneira geral, estimamos em cerca
de 3 a 5 anos, em média, o prazo para que referidas ações com chances
prováveis de perda tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso pelas
Companhias dos valores provisionados, na hipótese de a Companhia ser vencida
nas ações.
c. Em setembro de 2006, a Companhia e suas Controladas aderiram ao
Parcelamento Excepcional (PAEX) de tributos e encargos federais, instituído
pela Medida Provisória nº. 303/2006, tendo incluído no parcelamento valores
de tributos e encargos federais em discussão administrativa ou judicial com a
Secretaria da Receita Federal, em que eram remotas e, em alguns casos, em
que eram possíveis as chances de êxito da Companhia e da suas Controladas,
razão pela qual houve desistência de referidos processos administrativos ou
judiciais, permanecendo em curso os processos administrativos e judiciais em
que são prováveis as chances de êxito da Companhia (vide nota explicativa nº.
21).

Dentre os procedimentos de natureza tributária, está em curso na controlada


CEMAT processo administrativo decorrente de Auto de Infração e Imposição de
Multa - AIIM nº. 16741001600003200516, processo nº. 16/06, em trâmite
perante a Agência Fazendária de Cuiabá/MT (OS 5811/06). O auto de infração
refere-se a (i) suposto crédito indevido do diferencial de alíquota de ICMS
relativo à aquisição de mercadorias destinadas ao ativo permanente da
empresa, (ii) suposto crédito indevido de ICMS incidente na compra de óleo
diesel nas operações beneficiadas por subsídio financeiro. As infrações têm
probabilidade de perda remota. Se a Companhia não se sair vencedora nesse
processo administrativo, ingressará com ação judicial para anular referido auto
de infração.

As Controladas CELTINS e CFLO sofreram autuação pela Secretaria da


Receita Federal, com a aplicação de multa isolada por alegada compensação
de tributos de forma não autorizada pela legislação. Foi apresentada
impugnação e recurso, sendo que a Controlada CFLO obteve em 26 de
setembro de 2008 decisão pela Câmara Superior de Recursos Fiscais em Sede
de Embargos de Declaração extinguindo integralmente a multa isolada imposta
a Companhia. e a Controlada Celtins aguarda julgamento na esfera
administrativa e que estimamos tenha julgamento em aproximadamente 2 anos.
Caso a decisão na esfera administrativa seja desfavorável, a Controlada
ingressará com ação judicial visando à anulação de referida autuação.

A Controlada EEB sofreu autuação pela Secretaria da Receita Federal, em


razão de esta considerar não dedutíveis determinadas despesas financeiras
decorrentes de empréstimos tomados. Foi apresentada impugnação que
aguarda julgamento na esfera administrativa. Estima-se em aproximadamente 3
anos a decisão final administrativa. Caso a decisão na esfera administrativa
seja desfavorável, a Controlada ingressará com ação judicial visando à
anulação da autuação.

Na Controlada Enersul, as ações de natureza fiscal e tributária referem-se, em


sua grande maioria, a depósitos em juízo contra a União Federal arguindo a
inconstitucionalidade da cobrança do PIS sobre o faturamento, tendo em vista o
disposto no parágrafo 3º. do artigo 155 da Constituição Federal.

d. As suas controladas também apresentaram os valores de suas contingências


passivas cujas chances de êxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as
chances de êxito, não houve provisionamento de referidos valores e, caso
referidas contingências venham a representar perda, estimamos em cerca de 3
a 5 anos, em média, o prazo para que haja o desembolso pelas Companhias.

INDENIZAÇÃO TRABALHISTA - PLANO BRESSER


Em 21 de dezembro de 2004 a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA e o
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará,
firmaram acordo referente à ação judicial que transitava na 4ª. Vara Trabalhista
de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava 26,06% de reajuste
sobre os salários congelados em junho/1987, denominado Plano Bresser,
homologado em todos os termos da petição.
O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 370.000,
sujeito a atualização pela variação acumulada do INPC/IBGE, pagáveis
mensalmente até 25 de agosto de 2012, da seguinte forma:

Plano Bresser
Passivo Circulante 30/6/2009 Passivo Não Circulante 30/6/2009
Vencimento em 2009 77.511 Vencimento em 2010 26.094
Ajustes a Lei 11.638/2007 (a) (2.614) Vencimento em 2011 60.265
Vencimento em 2012 79.024
Ajustes a Lei 11.638/2007 (a) (21.895)
Total 74.897 143.488

No 2º trimestre de 2009 o impacto no resultado da controlada relativo à


atualização monetária foi de R$ 3.102 (R$ 7.028 em 2008).

(a) A Controlada CELPA procedeu o cálculo do AVP projetando as parcelas da


dívida pela taxa INPC/IBGE e descontando pela taxa SELIC projetada segundo
a expectativa apresentada no boletim FOCUS. Foi elegida a taxa SELIC
projetada como taxa de desconto por se considerar que esta reflete os juros
compatíveis com a natureza, riscos da dívida, levando em conta as taxas de
mercado praticadas na data da transição da Lei 11.638/2007. Tendo em vista a
natureza e a complexidade da indenização, a divulgação do fluxo de caixa e
sua temporalidade foi omitida, uma vez que o efeito líquido do AVP não é
relevante.

OUTROS PASSIVOS
Circulante Não circulante

30/6/2009 31/3/2009 30/6/2009 31/3/2009


Consolidado

Convênios de Arrecadação 5.472 3.345 - -


Taxa de iluminação pública 32.940 15.771 - -
Conta paga em duplicidade 8.686 8.368 - -
Fundo de caixa 2.859 3.560 - -
Adiantamento de consumidores 11.451 11.565 15.364 10.637
Eletrobrás-principal e Juros Emp. Compulsório 843 848 - -
Encargos Tarifários (a) 7.566 7.145 - -
Aquisição de acervo 56 56 2.937 2.937
Reserva para reversão/amortização (b) - - 7.324 7.324
Operações com Swap - - 300.824 198.159
(-) Ajuste a Lei 11.638/2007 - - 7.343 6.186
Rede Lajeado Energia S.A. 1.900 2.596 27.835 27.247
C.R. Almeida S.A. - Eng. e Construções (c ) 13.336 14.412 38.800 41.872
Sec. Receita Federal - Honorários Juridicos (d) 6.248 6.098 3.124 4.573
Outros Credores 633 274 - -
Outros 6.526 13.817 20.953 22.088

98.516 87.855 424.504 321.023

a. Refere-se a Encargos de Capacidade Emergencial no Consolidado e


Encargos de Aquisição de Energia Elétrica

b. Refere-se a recursos das Controladas aplicado até 31 de dezembro de 1971,


na expansão do Serviço Público de Energia Elétrica, nos termos do
regulamento da legislação vigente.

c. Refere-se ao parcelamento da ação ordinária de indenização de autos nº.


193.1.002606-0 junto a C.R. Almeida S.A. – Engenharia e Construções, a ser
pago em 50 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pelo IGP-M acrescidas
de juros de 6% ao ano.

d. Refere-se a honorários jurídicos da Ação Ordinária nº. 95.72436-2, Processo


2002.39.0003250-2.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO – COMPANHIA

O capital social em 30 de junho de 2009 é de R$ 714.552, composto por


322.075.470 (trezentos e vinte e dois milhões, setenta e cinco mil e
quatrocentas e setenta) ações, sendo 221.157.990 (duzentos e vinte e um
milhões, cento e cinquenta e sete mil e novecentas e noventa) ações ordinárias
e 100.917.480 (cem milhões, novecentas e dezessete mil e quatrocentas e
oitenta) ações preferenciais nominativas.
Núm ero de ações em m ilhares

Acionistas Ordinárias % Preferenciais % Total %


Em pres a de Eletricidade Vale
Paranapanem a S.A. 174.772 79,03 2.365 2,34 177.137 55,00
Denerge - Des envolvim ento
Energético S.A. 43.614 19,72 6.680 6,62 50.294 15,62
BNDES Participações S.A. -
BNDESPAR - - 81.500 80,76 81.500 25,30
Outros 2.772 1,25 10.372 10,28 13.144 4,08
221.158 100,00 100.917 100,00 322.075 100,00

Os acionistas têm direito a dividendos mínimos obrigatórios equivalentes a 25%


do lucro líquido ajustado. Os dividendos pagos às ações preferenciais
correspondem a 10% superiores àqueles pagos às ações ordinárias.

Nas Assembléias Gerais, cada ação ordinária dá direito a um voto.

As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias e não terão


direito de voto nas Assembléias Gerais. Cada ação preferencial fará jus a:

a) recebimento de dividendos não cumulativos, no mínimo 10% (dez por


cento) superiores aos atribuídos às ações ordinárias;

b) prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da


sociedade, e depois de reembolsadas as ações ordinárias, participação
igualitária com essas últimas no rateio do excesso do patrimônio líquido que se
verificar;

c) participação em igualdade de condições com as ações ordinárias na


distribuição, pela sociedade, de lucros, bonificações ou outras vantagens,
inclusive nos casos de aumentos de capital decorrentes de capitalização de
reservas.

Reservas de capital: 30/6/2009 31/3/2009

Remuneração do imobilizado em curso 3.745 3.745


Doações e subvenções para investimentos 713 713

4.458 4.458

DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Gerais e Outras Despesas
Administrativas Operacionais
30/6/2009 30/6/2008 30/6/2009 30/6/2008
Companhia

Administradores 484 404 - -


Serviço de Terceiros 1.864 1.632 - -
Arrendamentos e Aluguéis 3 3 - -
Depreciação e amortização 1 - - -
Seguros 118 - - -
Tributos 222 172 - -
(-) Recuperação de despesas (734) - - -
Doações, contrib. e subvenções - - 260 -
Outros - 15 55 69

Total 1.958 2.226 315 69

De s pe s as Ge rais e Outr as De s pe s as
De s pe s as com V e ndas Adm inis tr ativas Ope racionais

30/6/2009 30/6/2008 30/6/2009 30/6/2008 30/6/2009 30/6/2008


Cons olidado

Pessoal 18.805 14.890 47.813 29.793 - -


A dministradores - - 11.398 12.670 - -
Material 513 527 6.828 4.957 - -
Serviço de Terceiros 59.191 46.980 66.672 49.409 - -
Compensação Fin. P/utiliz. - - - - 611 5.412
Taxa de Fiscalização - A NEEL - - - - 5.050 5.022
Depreciação e A mortização - - 13.220 4.529 102 101
A rrendamentos e A luguéis 44 44 7.839 6.618 - (2)
Seguros 86 58 1.019 777 - 321
Tributos 1.024 592 6.570 3.752 - -
Provisão (Líq. De Reversão) 10.231 3.459 13 - 2.618 (1.102)
Doações, contrib. e subvenções - - 83 - 2.512 2.454
Outros 5.219 4.925 6.275 10.399 533 106
Total 95.113 71.475 167.730 122.904 11.426 12.312

Despesas Gerais e
Despesas com Vendas Administrativas
30/6/2009 30/6/2008 30/6/2009 30/6/2008

Remuneração e benefícios 14.761 11.446 45.600 32.209


Encargos sociais 3.834 3.281 7.652 6.138
Progr.de inc. a aposent. e dem. Voluntária 33 17 725 -
Contribuição como mantenedor da fundação 122 106 32 242
Indenização sobre o saldo do FGTS 55 40 854 322
( - ) Transferências para ordens em curso - - (7.050) (9.118)
Total despesas com pessoal 18.805 14.890 47.813 29.793

OUTROS RESULTADOS
Com panhia Consolidado
30/6/20 09 30/6/20 08 30/6/2009 30/6/2 008
Re ceitas

Ganhos na aliena ção de be ns e direitos - - 1.3 43 3.49 8


Ganhos 4 .16 6 - 10.824 62 4
Outras receita s - - 2.0 77 3.10 9

Subtotal 4 .16 6 - 14.244 7.23 1

De spesas

Pe rd as na des ativa ção de ben s e direitos - - (14.801 ) (6.26 9)


Pe rd as na alienação de bens e direito s - - (42 5) (67 6)
Pe rd as - (1 .557) (69 3) (2.01 1)
Outras des pes as - - (9.439) (2.00 4)

Subtotal - (1 .557) (25.358 ) (10.96 0)

Total 4 .16 6 (1 .557) (11.114 ) (3.72 9)

REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA

As suas controladas passaram pela Homologação Definitiva do processo da


Segunda Revisão Tarifária Periódica, bem como pelo processo de IRT – Índice de
Reajuste Tarifária Anual. Conforme previsto no contrato de concessão das
empresas, os processos ocorreram da seguinte forma:

CFLO:

A ANEEL, através da Nota Técnica nº. 183/2009-SRE/ANEEL, de 26 de maio de


2009 e por meio da Resolução Homologatória nº. 825, de 2 de junho de 2009,
homologou o resultado definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da
Controlada Companhia Força e Luz do Oeste – CFLO, fixando o
reposicionamento tarifário em –6,60% (menos seis vírgula sessenta por cento).

Através da Nota Técnica nº. 213/2009-SRE/ANEEL, de 17 de junho de 2009 e por


meio da Resolução Homologatória nº. 842, de 23 de junho de 2009, homologa as
tarifas de fornecimento de energia elétrica da CFLO, em média, reajustadas em
6,99% (seis vírgula noventa e nove por cento), sendo 9,16% (nove vírgula
dezesseis por cento) relativos ao reajuste tarifário anual e -2,16% (menos dois
vírgula dezesseis por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 4,85% (quatro vírgula oitenta e cinco por
cento) a ser percebido pelos consumidores cativos.

Esse reajuste tarifário entrou em vigor a partir de de 29 de junho de 2009 a 28 de


junho de 2010;

CELTINS:
A ANEEL através da Nota Técnica nº. 199/2009-SRE/ANEEL, de 9 de junho de
2009, e por meio da Resolução Homologatória nº. 830, de 16 de junho de 2009,
homologou o resultado definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da
Controlada Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS,
fixando o reposicionamento tarifário em –7,24% (menos sete vírgula vinte e quatro
por cento).
Através da Nota Técnica nº.211/2009-SRE/ANEEL, de 29 de junho de 2009 e por
meio da Resolução Homologatória nº. 847, de 30 de junho de 2009, homologa as
tarifas de fornecimento de energia elétrica em 2,15% (dois vírgula quinze por
cento), sendo 3,63% (três vírgula sessenta e três por cento) relativos ao reajuste
tarifário anual econômico e -1,49% (menos um vírgula quarenta e nove por cento)
referentes aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito
médio de -5,50% (menos cinco vírgula cinqüenta por cento) a ser percebido pelos
consumidores. Esse reajuste tarifário entrou em vigor a partir de 4 de julho de
2009 a 3 de julho de 2010.

A CELTINS interpôs recurso administrativo contra a Resolução ANEEL 847/2009-


SRE/ANEEL, por entender que os resultados da revisão tarifária periódica de 2008
não consideraram corretamente custos e investimentos realizados, o que
representariam aumentos reais e maiores tarifas de energia. Por tanto, o
componente financeiro apresentado (passivo regulatório) na Nota Técnica nº.
211/2009-SRE/ANEEL de 29 de junho de 2009, homologada pela Resolução
Homologatória nº. 847, de 30 de junho de 2009, como ajuste financeiro oriundo da
segunda Revisão Tarifária Periódica, no montante de R$ 13.766 mil, deve ser
anulado e, como conseqüência, não foi registrado como passivo regulatório nas
demonstrações contábeis da Companhia em 30 de junho de 2009.

A CELTINS, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances


de êxito do citado recurso administrativo e avaliará o ajuizamento de ação judicial
caso o julgamento deles pela ANEEL não sejam satisfatório

CEMAT:

A ANEEL através da Resolução Homologatória nº. 784, de 24 de março de 2009 e


Nota Técnica nº. 091/2009/SRE/ANEEL, de 17 de março de 2009, homologou o
resultado definitivo da segunda revisão tarifária periódica estabelecendo que as
tarifas de fornecimento de energia elétrica da CEMAT ficam reposicionadas em –
5,91% (menos cinco vírgula noventa e um por cento).

Através da Resolução Homologatória nº. 794, de 7 de abril de 2009 e da Nota


Técnica nº. 118/220-SRE/ANEEL, de 31 de março de 2009, a ANEEL homologou
o resultado do índice de reajuste tarifário anual de 2009, da CEMAT, fixando o
reajuste em 15,99% (quinze vírgula noventa e nove por cento), sendo 11,33%
(onze vírgula trinta e três por cento) relativos ao reajuste tarifário anual e 4,66%
(quatro vírgula sessenta e seis por cento) relativos aos componentes financeiros
adicionais, o qual deduzido o efeito dos componentes financeiros do ano de 2008,
o qual deduzido o efeito dos componentes financeiros do ano de 2008, resultou no
percentual médio de 13,04% (treze vírgula zero quatro por cento) a ser percebido
pelos consumidores. As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário
anual e os componentes financeiros externos ao reajuste, entraram em vigor em 8
de abril de 2009 a 7 de abril de 2010.

A CEMAT interpôs recurso administrativo contra a Resolução ANEEL 784/2009,


por entender que os resultados da revisão tarifária periódica de 2008 não
consideraram corretamente custos e investimentos realizados, o que
representariam aumentos reais e maiores tarifas de energia. Por tanto, o
componente financeiro apresentado (passivo regulatório) na Nota Técnica nº. 118
de 31 de março de 2009, homologada pela Resolução Homologatória nº. 794, de 7
de abril de 2009, como ajuste financeiro oriundo da segunda Revisão Tarifária
Periódica, no montante de R$ 30.973 mil, deve ser anulado e, como
conseqüência, não foi registrado como passivo regulatório nas demonstrações
contábeis da Companhia em 30 de junho de 2009.

A CEMAT, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances de


êxito do citado recurso administrativo e avaliará o ajuizamento de ação judicial
caso o julgamento deles pela ANEEL não sejam satisfatório.

CELPA:
A ANEEL através das Notas Técnicas nº. 234 e 049/2007-SRE/ANEEL, de 1 de
agosto e 2 de agosto de 2007 respectivamente, e por meio da Resolução
Homologatória nº. 527, de 6 de agosto de 2007, homologou o resultado provisório
da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, fixando o reposicionamento tarifário
médio em –9,65% (menos nove vírgula sessenta e cinco por cento), sendo –7,88%
(menos sete vírgula oitenta e oito por cento) relativos ao reposicionamento tarifário
e -1,77% (menos um vírgula setenta e sete por cento) relativos aos componentes
financeiros externos a revisão tarifária periódica. Esse reajuste tarifário entrou em
vigor a partir de 7 de agosto de 2007 a 6 de agosto de 2008.

A Resolução Homologatória nº. 684, de 5 de agosto de 2008, através das Notas


Técnicas nº. 234/2007-SRE/ANEEL, de 1 de agosto de 2007, e nº. 219/2008-
SRE/ANEEL, de 22 de julho de 2008, resolve:

Em seu art. 2º. – As tarifas de fornecimento de energia elétrica da CELPA que


vigorou no período de 7 de agosto de 2007 a 6 de agosto de 2008, ficam
reposicionadas em –6,75% (menos seis vírgula setenta e cinco por cento), em
caráter provisório.

A Resolução Homologatória nº. 685, de 5 de agosto de 2008, homologa o


resultado provisório da CELPA, fixando um reposicionamento tarifário médio em
17,24% (dezessete vírgula vinte e quatro por cento), sendo 11,58% (onze vírgula
cinqüenta e oito por cento) relativos ao reajuste tarifário anual e 5,67% (cinco
vírgula sessenta e sete por cento) relativos aos componentes financeiros
pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 18,51% (dezoito vírgula
cinqüenta e um por cento) a ser percebido pelos consumidores. Esse Índice de
Reajuste Tarifário anual e seus componentes financeiros devidos, vigorará no
período de 7 de agosto de 2008 a 6 de agosto de 2009.

As Resoluções Homologatórias 684 e 685 de 5 de agosto de 2008 acima citadas,


foram publicadas no Diário Oficial da União em 7 de agosto de 2008.

CAIUÁ – D:

A ANEEL através da Nota Técnica nº. 123/2009-SRE/ANEEL, de 01 de abril de


2009, e por meio da Resolução Homologatória nº. 812, de 14 de abril de 2009,
homologa o resultado definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da
Controlada Caiuá Distribuição de Energia S.A., fixando o reposicionamento
tarifário –8,05% (menos oito vírgula cinco por cento).

Através da Resolução Homologatória nº. 819, de 5 de maio de 2009 e da Nota


Técnica nº. 153/2009-SRE/ANEEL, de 29 de abril de 2009, a ANEEL homologa o
resultado do IRT - Índice de Reajuste Tarifário Anual de 2009, da CAIUÁ – D,
fixando o reajuste em 15,32% (quinze vírgula trinta e dois por cento), sendo
10,58% (dez vírgula cinquenta e oito por cento) relativos ao reajuste tarifário anual
e 4,74% (quatro vírgula setenta e quatro por cento) referentes aos componentes
financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 17,55% (dezessete
vírgula cinquenta e cinco por cento) a ser percebido pelos consumidores cativos.
As tarifas que contemplam o respectivo índice de reajuste tarifário anual e os
componentes financeiros, entraram em vigor em 10 de maio de 2009 a 9 de maio
de 2010.

EDEVP:

A ANEEL através da Resolução Homologatória nº. 803, de 7 de abril de 2009 e


Nota Técnica nº. 121/2009/SRE/ANEEL, de 31 de março de 2009, homologa o
resultado definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da Controlada
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. - EDEVP,
estabelecendo que as tarifas de fornecimento de energia elétrica ficam
reposicionadas em –4,77% (menos quatro vírgula setenta e sete por cento);

Através da Resolução Homologatória nº. 816, de 5 de maio de 2009 e da Nota


Técnica nº. 156/2009-SRE/ANEEL, de 30 de abril de 2009, a ANEEL homologa o
resultado do IRT - Índice de Reajuste Tarifário Anual de 2009, da EDEVP, fixando
o reajuste em 11,13% (onze vírgula treze por cento), sendo 6,70% (seis vírgula
setenta por cento) relativos ao reajuste tarifário anual e 4,43% (quatro vírgula
quarenta e três por cento) referentes aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 11,16% (onze vírgula dezesseis por cento)
a ser percebido pelos consumidores cativos. As tarifas que contemplam o
respectivo índice de reajuste tarifário anual e os componentes financeiros,
antraram em vigor em de 10 de maio de 2009 a 9 de maio de 2010.

EEB:

A ANEEL através da Resolução Homologatória nº. 802, de 7 de abril de 2009 e


Nota Técnica nº. 124/2009/SRE/ANEEL, de 01 de abril de 2009, homologa o
resultado definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da Controlada
Empresa Elétrica Bragantina S.A. - EEB, estabelecendo que as tarifas de
fornecimento de energia elétrica ficam reposicionadas em 2,19% (dois vírgula
dezenove por cento);

Através da Resolução Homologatória nº. 818, de 5 de maio de 2009 e da Nota


Técnica nº. 154/2009-SRE/ANEEL, de 29 de abril de 2009, a ANEEL homologa o
resultado do IRT - Índice de Reajuste Tarifário Anual de 2009, da EEB, fixando o
reajuste em 23,47% (vinte e três vírgula quarenta e sete por cento), sendo 11,99%
(onze vírgula noventa e nove por cento) relativos ao reajuste tarifário anual
econômico e 11,48% (onze vírgula quarenta e oito por cento) referentes aos
componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de
16,14% (dezesseis vírgula quatorze por cento) a ser percebido pelos
consumidores cativos. As tarifas que contemplam o respectivo índice de reajuste
tarifário anual e os componentes financeiros, entraram em vigor a partir de 10 de
maio de 2009 a 9 de maio de 2010.

CNEE:

A ANEEL através da Resolução Homologatória nº. 813, de 14 de abril de 2009 e


Nota Técnica nº. 132/2009/SRE/ANEEL, de 07 de abril de 2009, homologa o
resultado definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da Controlada
Companhia Nacional de Energia Elétrica - CNEE, estabelecendo que as tarifas
de fornecimento de energia elétrica ficam reposicionadas em -9,90% (menos nove
vírgula noventa por cento);
Através da Resolução Homologatória nº. 817, de 5 de maio de 2009 e da Nota
Técnica nº. 155/2009-SRE/ANEEL, de 30 de abril de 2009, a ANEEL homologa o
resultado do IRT - Índice de Reajuste Tarifário Anual de 2009, da CNEE, fixando
o reajuste em 14,49% (quatorze vírgula quarenta e nove por cento), sendo 9,61%
(nove vírgula sessenta e um por cento) relativos ao reajuste tarifário anual
econômico e 4,88% (quatro vírgula oitenta e oito por cento) relativos aos
componentes financeiros adicionais, que correspondem a um efeito médio de
5,48% (cinco vírgula quarenta e oito por cento) a ser percebido pelos
consumidores. As tarifas que contemplam o respectivo índice de reajuste tarifário
anual e os componentes financeiros, entraram em vigor em 10 de maio de 2009 a
9 de maio de 2010.

ENERSUL:

A ANEEL, através da Nota Técnica nº. 090/SRE/ANEEL 03 de abril de 2008, e por


meio da Resolução Homologatória nº. 624, de 07 de abril de 2008, homologou o
resultado provisório da Segunda Revisão Tarifária Periódica da Empresa
Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – ENERSUL, fixando o reposicionamento
tarifário médio em –5,69% (menos cinco vírgula sessenta e nove por cento), que
adicionado o percentual de 1,94% (um vírgula noventa e quatro por cento)
relativos aos componentes financeiros externos à revisão tarifária periódica de
2008 resultou num reajuste de tarifas final de -3,75% (menos três vírgula setenta e
cinco por cento). A tarifa de energia com o novo valor decorrente da revisão
tarifária periódica vigorou de 08 de abril de 2008 até 07 de abril de 2009.

Com o resultado da referida revisão tarifária periódica de 2008, o valor do ajuste


financeiro decorrente da revisão tarifária periódica de 2003, utilizado pela ANEEL
em parcelas anuais, na revisão tarifária periódica de 2008 e nos reajustes
tarifários anuais subseqüentes, ficou em R$ -151.122mil (cento e cinqüenta e um
milhões, cento e vinte e dois mil reais negativos), base abril de 2008. As tarifas do
Anexo III do processo de revisão tarifária periódica 2008 contemplaram a primeira
parcela do ajuste financeiro supracitado, no valor de R$ -18.450mil (dezoito
milhões, quatrocentos e cinqüenta mil reais negativos), restando o valor de R$
-132.672mil (cento e trinta e dois milhões, seiscentos e setenta e dois mil reais
negativos), a ser utilizado nos reajustes tarifários de 2009 e 2010.

A ANEEL, através da Resolução Homologatória nº. 785, de 24.3.2009, e da Nota


Técnica nº. 097/2009/SRE/ANEEL, de 20.3.2009, homologou o resultado definitivo
da Segunda Revisão Tarifária Periódica, estabelecendo que as tarifas de energia
elétrica da ENERSUL ficam reposicionadas em –7,76% (sete vírgula setenta e
seis por cento negativos).

A ANEEL, através da Nota Técnica nº. 120/2009-SRE/ANEEL, de 31de março de


2009, e da Resolução Homologatória nº. 796, de 7 de abril de 2009, homologou o
resultado do reajuste tarifário anual da ENERSUL, fixando-o em 10,90% (dez
vírgula noventa por cento), o qual, acrescido dos componentes financeiros de
2009, de 2,70% (dois vírgula setenta por cento), resultou num reajuste tarifário
anual de 13,60% (treze vírgula sessenta por cento), o qual, retirado o componente
financeiro de 2008, bem como os efeitos do recálculo da revisão tarifária periódica
de 2008, resultou num reajuste tarifário médio de 8,61% (oito vírgula sessenta e
um por cento).

O efeito financeiro deste reajuste tarifário anual será totalmente compensado com
o ajuste financeiro decorrente do recálculo da revisão tarifária periódica de 2003,
de R$ -76.522mil (setenta e seis milhões, quinhentos e vinte e dois mil reais
negativos), tornando nulo o efeito a ser percebido pelos consumidores da
ENERSUL, o que, na prática, representa 0% (zero por cento) de aumento tarifário.
A tarifa de energia com efeito nulo para os consumidores vigorarão de 8 de abril
de 2009 a 7 de abril de 2010.

A ENERSUL interpôs recurso administrativo contra as referidas Resoluções


ANEEL 785/2009 e 796/2009, por entender que os resultados da revisão tarifária
periódica de 2008 e do reajuste tarifário anual não consideraram corretamente
custos e investimentos realizados, o que representariam aumentos reais e maiores
tarifa de energia. Portanto, deve ser anulado e, consequentemente, não foram
contabilizados em 31 de março de 2009, o resultado apurando entre a
comparação dos componentes financeiros (ativos e passivos regulatórios líquidos)
registrados nos livros contábeis e as informações apresentados na Nota Técnica
nº. 120 de 31 de março de 2009, homologada pela Resolução Homologatória nº.
796, no montante de R$ 42.050 mil, em 30 de junho de 2009 o saldo atualizado é
de R$ 34.946 mil.

A ENERSUL, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances


de êxito dos citados recursos administrativos e avaliará o ajuizamento de ação
judicial caso o julgamento deles pela ANEEL não sejam satisfatórios.

PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃO

A Rede Energia S.A., Cia. de Energia Elétrica do Estado do Tocantins -


CELTINS, Cia. Força e Luz do Oeste, Cia. Nacional de Energia Elétrica, Elucid
Solutions Ltda., Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A., Empresa
Elétrica Bragantina S.A., Caiuá Distribuição de Energia S.A., Rede
Comercializadora de Energia S.A., Rede Power do Brasil S.A. e Empresa de
Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. patrocinam em conjunto com
seus empregados em atividade, ex-empregados e respectivos beneficiários,
planos de benefícios de aposentadoria e pensão com o objetivo de
complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da
Previdência Social, cuja administração é feita por meio da Redeprev - Fundação
Rede de Previdência, entidade fechada de previdência complementar,
multipatrocinada, constituída como fundação, sem fins lucrativos, com
autonomia administrativa e financeira.

As empresas acima mencionadas, solidariamente entre si, são patrocinadoras


da Redeprev e mantêm, por meio dessa instituição, três planos de benefícios
de previdência:

a. Plano de Benefícios Elétricas BD-I:

Está estruturado na forma de benefício definido e é custeado pelos


participantes ativos, participantes assistidos e patrocinadoras. Esse plano não
permite novas adesões de participantes desde 31/12/1998.

b. Plano de Benefícios Elétricas-R:

Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu Regulamento através


da Portaria nº. 880, de 12/01/2007, emitida pelo Departamento de Análise
Técnica da Secretaria de Previdência Complementar do MPS. O referido plano
é resultante da fusão dos extintos Planos de Benefícios CELPA-R, CEMAT-R e
ELÉTRICAS-R, cujos Regulamentos foram condensados em um único
Regulamento, sem solução de continuidade. Assegura os seguintes benefícios
de risco:
• Suplementação da aposentadoria por invalidez;
• Suplementação do auxílio-doença;
• Suplementação da pensão por morte; e
• Pecúlio por morte.

O plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado


exclusivamente e de forma solidária com as demais Patrocinadoras, CELPA –
Centrais Elétricas do Pará S.A. e a CEMAT – Centrais Elétricas
Matogrossenses S.A..

Anteriormente a fusão os planos eram contabilizados em separado, e a partir da


fusão as contas são prestadas de forma comum, em um único balancete, por
conta da legislação que regulamenta as entidades de previdência
complementar. Todavia, especificamente para efeitos desta avaliação e para o
cumprimento da Deliberação CVM 371/2000, impõe-se a aferição
compartimentada dos compromissos atuariais, das despesas com
contribuições, dos custos e do Ativo do Plano de Benefícios R, por Empresa
Patrocinadora.

c. Plano de Benefícios Elétricas-OP:

Instituído em 1/1/1999, oferece o benefício de renda mensal vitalícia, após o


prazo de diferimento. O plano, durante o prazo de diferimento do benefício, está
estruturado na forma de contribuição definida e o valor da renda mensal está
vinculado ao montante financeiro das contribuições acumuladas a favor do
participante. A renda mensal vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada
monetariamente uma vez a cada ano, e nessa fase é considerada benefício
definido. O custeio do plano é feito pelos participantes ativos (90%) e pelas
patrocinadoras (10%).

Situação Financeira dos Planos de Benefícios - Avaliação Atuarial -Data-


Base: 31 de Dezembro de 2008:

a. Número de participantes/beneficiários:

ElétricasBD-I Elétricas-R Elétricas-OP

Núm ero de participantes 35 2.034 2.034


Núm ero de as s is tidos 250 6 34
Núm ero de pens ionis tas (fam ílias ) 101 7 -

386 2.047 2.068

b. Plano de contribuição definida - Plano de benefícios Elétricas-OP

Em 31 de dezembro de 2008, o saldo dos benefícios acumulado referente ao


plano de contribuição definida é de R$ 65.168 (R$ 65.168 em 2007).

O saldo dos benefícios acumulados corresponde ao fundo formado pelas


contribuições individuais de cada participante e contribuições das
patrocinadoras, acrescidas dos respectivos rendimentos. As contribuições são
determinadas anualmente com base no plano de custeio do Plano Elétricas -
OP.

c. Plano de benefício definido - Planos Elétricas BD-I, Elétricas - R


Deliberação CVM nº. 371/00:

Com base na avaliação atuarial elaborada por atuários independentes, em 31


de dezembro de 2008, dos planos de benefícios definidos, seguindo os critérios
requeridos pela Deliberação CVM nº. 371/00, o passivo atuarial é da seguinte
forma:

Premissas atuariais

As principais premissas atuariais em 31 de dezembro de 2008 utilizadas para


determinação da obrigação atuarial são as seguintes:

Taxa

Real Nominal
Taxa de desconto 6,00% a.a. 8,76% a.a.
Taxa de rendimento esperada s/ os ativos (investimentos) do plano 6,00% a.a. 8,76% a.a.
Taxa de crescimento salarial futuro 2,00% a.a. 4,65% a .a .
Taxa de reajuste de benefícios 0,00% a.a. 0,00% a.a.
Taxa de inflação esperada 0,00% a.a. 2,60% a.a.
Fator de capacidade (dos salários e benefícios) 0,98 0,98
Tábua de mortalidade IBGE 2007

Valores reconhecidos no balanço patrimonial

2008 2007

Plano Plano Plano


Elétricas Elétricas Elétricas
BD- I R OP Total Total
Valor presente das obrigações
atuariais:
Benefício Definido 53.355 5.074 21.482 79.911 70.171
Contribuição Definida - - 65.168 65.168 65.168
53.355 5.074 86.650 145.079 135.339

Valor justo dos ativos:


Benefício Definido 57.629 6.141 29.157 92.927 88.261
Contribuição Definida - - 65.168 65.168 65.168
57.629 6.141 94.325 158.095 153.429
Obrigações atuariais à
descoberta (ativo não
contabilizado) (4.274) (1.067) (7.675) (13.016) (18.090)

Reconciliação contábil - Passivo Consolidado

Deliberação Confissãode
CVM371 dívida(*) Total

Saldo em 31/3/2009 16.876 34.620 51.496

Des pes a do exercício - 972 972


Pagam entos de contribuições / dívida - (2.390) (2.390)
Saldo em 30/6/2009 16.876 33.202 50.078
d. Confissão de dívida (*):

Controladas

• Contas a pagar da controlada CELPA para a Redeprev

Em 7 de junho de 1996 foi assinado o Instrumento Particular de Confissão de


Dívida, consolidando dívidas no montante de R$ 12.727 naquela data. O valor
contratado está sendo amortizado em 180 parcelas mensais, atualizadas
monetariamente pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor - INPC e acrescidas de juros de 0,5% ao mês, com vencimento
final para 30 de junho de 2011. O saldo não amortizado em 30 de junho de
2009, no montante de R$ 6.079, sendo R$ 3.130 registrado no passivo
circulante e, R$ 2.949 no passivo não circulante, na rubrica “Benefícios pós
Emprego”.

• Contas a pagar da controlada CEMAT para a Redeprev

Em 29 de janeiro de 2003 foi firmado contrato de Parcelamento de dívida,


relativo a reserva matemática no montante de R$ 23.240, será amortizado em
132 parcelas mensais e sucessivas, sendo a última em 31/12/2013, atualizadas
monetariamente pelo INPC + 6% de juros a.a.. Em 18/07/2006 foi firmado um
instrumento particular de contrato de amortização de insuficiência atuarial no
valor de R$ 2.500, dos quais R$ 1.142 refere-se a cobertura integral da
insuficiência verificada no plano de benefício, e R$ 1.358 com vistas a
constituição de fundo de cobertura de oscilação de risco, esse montante será
pago em 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas a partir de 30/07/2006
acrescido de juros de 6% a.a + INPC. O saldo dos contratos em 30 de junho de
2009 resultou no montante de R$ 27.123, sendo R$ 6.305 no passivo circulante
e R$ 20.818 no passivo não circulante, na rubrica “Benefícios pós emprego”.

e. Contribuições efetuadas no ano

No período findo em 30 de junho de 2009, foi destinado à Redeprev o montante


Consolidado de contribuições no valor de R$ 669 registrados como despesas
de pessoal.

f. Outras informações

As Controladas CEMAT, CELPA e ENERSUL também patrocinam planos de


benefícios na Redeprev, devidamente divulgados em notas explicativas anexas
às respectivas demonstrações contábeis.

A Companhia e suas controladas são responsáveis pela cobertura integral de


qualquer déficit apurado nos planos de benefícios caracterizados como
benefício definido.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Atendendo à Instrução CVM nº. 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia


divulga a seguir informações relativas a seus instrumentos financeiros.
Gerenciamento de Risco

A Companhia e suas Controladas possuem procedimentos de controles


preventivos e detectivos que monitoram sua exposição aos riscos de crédito, de
mercado, escassez de energia, bem como riscos relacionados à Companhia e sua
operações.

Gerenciamento dos riscos de crédito:

Risco da Companhia e suas Controladas incorrerem em perdas resultantes da


dificuldade de recebimento de valores faturados a seus consumidores,
concessionárias e permissionárias. A mitigação desse risco ocorre com a
aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento das contas a receber de
consumidores, ações de cobrança e corte no fornecimento de energia. Outro fator
que minimiza o risco de crédito é o perfil da carteira de crédito, que é pulverizada
em um número expressivo de consumidores.

Gerenciamento de risco de mercado:

Estamos expostos a riscos de mercado decorrentes de nossas atividades. Esses


riscos de mercado, que estão além de nosso controle, envolvem principalmente a
possibilidade de que mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio e inflação
possam vir a afetar negativamente o valor de nossos ativos financeiros, fluxos de
caixa e rendimentos futuros. Risco de mercado é a eventual perda resultante de
mudanças adversas das taxas e preços de mercado. A mitigação desse risco
ocorre através da aplicação de procedimentos de avaliação da exposição dos
ativos e passivos ao risco de mercado e, conseqüentemente, contratação de
hedge junto a Instituições Financeiras de primeira linha.

Gerenciamento de riscos relacionados à Companhia e suas operações:

Nossas receitas operacionais podem ser positiva ou negativamente afetadas por


decisões da ANEEL com relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela
venda de energia aos consumidores são determinadas de acordo com os
contratos de concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitas à
discricionariedade regulatória da ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo
monitoramento e aplicação de todas as normas e procedimentos definidos pela
ANEEL e um criterioso gerenciamento de custos operacionais.

Gerenciamento de riscos de escassez de energia:

O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração


hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação
úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como
conseqüência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto
prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrência do
despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado
um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto,
considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações
efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico – ONS não prevê para os
próximos anos um novo programa de racionamento.

Política de Utilização de instrumentos derivativos


A Companhia e suas Controladas utilizam instrumentos financeiros derivativos,
registrados em contas patrimoniais e de resultado, com o propósito de atender às
suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos
descasamentos entre moedas e indexadores.

As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio das


superintendências financeiras de acordo com a estratégia previamente aprovada
pelos gestores da Companhia.

Instrumentos derivativos

Atualmente a contratação de instrumentos derivativos objetiva proteger a


exposição das obrigações da Companhia e de suas Controladas ao risco de
mercado, principalmente, riscos de variação cambial que possam resultar em
perda financeira. Estes contratos são celebrados em mercado de balcão
diretamente com instituições financeiras de primeira linhas. As operações com
derivativos da Companhia e suas Controladas não possuem verificadores nem
chamada de margens, sendo liquidados integralmente no vencimento.

Obrigações expostas a variação cambial

Através da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do


endividamento e sua exposição à variação cambial, foram contratados
instrumentos financeiros derivativos, contratos de Swap”, objetivando,
principalmente, mitigar os riscos de eventuais perdas financeiras dos empréstimos
Notes Units, BID e Capital de Giro.

Os diferenciais a receber e a pagar referentes aos instrumentos financeiros


derivativos, ativos e passivos, são registrados em contas patrimoniais de “Outros
Ativos (diferencial a receber) e Outros Passivos (diferencial a pagar)” e o resultado
apurado na conta “Outras Receitas e Despesas Financeiras (resultado) e ou
Imobilizado em Curso (quando da construção do imobilizado operacional –
determinação da ANEEL em seu manual de contabilidade)”.

(a) Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de


outros ativos e passivos:
INSTRUMENTOS DERIVATIVOS CONSOLIDADO
Operações passivas 30 de junho de 2009
Custo amortizado Valor justo
Valor
Objetivo de “hedge" de risco de referencial
mercado Indexadores Vencimento 2009 jun/09 mar/09 jun/09 mar/09
“Swap” BID
Banco Société Généralé Ago/09 a Mai/12 87.719 (43.342) (28.170) (42.941) (27.946)
Ponta ativa USD + 0% 77.673 92.374 74.001 86.966
Ponta passiva IGPM + 4,78% 121.015 120.544 116.942 114.912
Banco Itaú BBA S.A. Ago/09 a Mai/15 165.300 (81.353) (56.657) (82.027) (54.038)
Ponta ativa USD + 0% 146.370 170.587 136.790 160.894
Ponta passiva IGPM + 5,36% 227.723 227.244 218.817 214.932

Unibanco S.A. Ago/09 a Mai/15 77.140 (37.158) (24.147) (40.221) (27.654)


Ponta ativa USD + 0% 68.205 81.090 58.874 69.508
Ponta passiva IGPM + 4,60% 105.363 105.237 99.095 97.162

J. P. Morgan S.A. Ago/09 a Mai/15 66.120 (31.531) (19.733) (33.928) (23.169)


Ponta ativa USD + 0% 58.461 69.891 50.462 59.576
Ponta passiva IGPM + 4,60% 89.992 89.624 84.390 82.745

Total BID (193.384) (128.707) (199.117) (132.807)


“Swap” NOTES UNITS
Unibanco S.A. Fev/10 a Fev/12 106.760 (57.230) (37.606) (59.638) (40.790)
Ponta ativa USD + 0% 97.434 116.484 92.560 108.732
Ponta passiva IGPM + 5,70% 154.664 154.090 152.198 149.522

Merril Lynch Fev/10 a Fev/12 106.904 (50.210) (31.846) (49.412) (30.748)


Ponta ativa USD + 0% 97.434 115.760 92.560 108.732
Ponta passiva IGPM + 4,20% 147.644 147.606 141.972 139.480

Total NOTES (107.440) (69.452) (109.050) (71.538)


“Swap” CAPITAL DE GIRO
Banco Safra S.A. Jan/09 a Fev/10 35.262 5.036 21.274 5.238 20.070
Ponta ativa IENE + 5,20% 47.080 82.776 47.586 82.116
Ponta passiva CDI + 2,0138% 42.044 61.502 42.348 62.046

“Swap” Juros Bônus Perpétuos


Citibank Mar/09 a Jun/09 - - 2.239 - 2.063
Ponta ativa USD + 0% - 37.257 - 36.863
Ponta passiva 73,50% do CDI - 35.018 - 34.800

Total Cap. Giro e Bônus Perpétuos 5.036 23.513 5.238 22.133


TOTAL GERAL (295.788) (174.646) (302.929) (182.212)

(b) Resultado apurado no período, registrado na rubrica


outras receitas e despesas financeiras:

O reconhecimento do resultado líquido não realizado nas operações com


instrumentos derivativos é registrado pelo regime de competência, que pode ser
diferente da mensuração do valor justo. As diferenças apuradas na mensuração
do valor justo desses instrumentos também estão sendo contabilizados no
resultado do período.

Unit Notes

Em 30 de junho de 2009, as Controladas CEMAT e CELPA mantinham


instrumentos de troca de resultados financeiros – “SWAP” com as referidas
instituições financeiras, para fazer face às oscilações que possam ocorrer na
moeda nacional com relação ao dólar Norte-Americano no montante de
US$ 100.000, (R$ 233.700) valor original, correspondente a captação de recursos
através de “Notes Units”.
O resultado reconhecido líquido dessas operações acumulam perdas, de fevereiro
de 2006 a junho de 2009, no montante de R$ 107.440, sendo R$ 50.210 junto ao
Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A., que optou pelo IGPM mais 4,20% a.a.
e R$ 57.230 com o Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. que optou pelo
IGPM mais 5,70% a.a., com vencimentos em 12/2/2010, 11/2/2011 e 13/2/2012
respectivamente.

BID

Em 25 de julho de 2006, a CEMAT tomou empréstimos junto ao Banco


Interamericano de Desenvolvimento – BID, sendo liberado US$ 89.500 como parte
dos recursos dos empréstimos aprovados de um total de US$ 114.500. Do total
liberado, US$ 50.000 são provenientes de recursos próprios do BID (denominados
como “A Loan” ou parte A) e US$ 39.500 são provenientes de um sindicato de
bancos (club deal) composto pelo Banco Société Généralé e Banco Itaú Europa. A
parte A do financiamento terá o prazo total nove anos para liquidação, sendo três
anos de carência e mais seis para amortização do principal. A parte B terá o prazo
total de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos
para amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão
trimestrais. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 4,25% a.a. e a
parte B de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a.. O principal da operação foi
protegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam
entre IGPM acrescido de spread de 4,23% a.a. a 5,39% a.a.

O resultado reconhecido líquido dessas operações acumulam perdas, de


julho/2006 a junho de 2009, no montante de R$ 85.430, sendo R$ 17.138 com o
Banco Société Généralé que optou pela taxa de IGPM mais 4,77% a 4,79%,
R$ 32.514 com o Banco Itaú que optou pela taxa de IGPM mais 4,23% a 5,39%,
R$ 31.531 com o Banco J.P.Morgan que optou pela taxa de IGPM mais 4,49%
a.a. e R$ 4.247 com o Unibanco que optou pela taxa de IGPM mais 4,60%.

Em 25 de julho de 2006, a CELPA toma empréstimos junto ao Banco


Interamericano de Desenvolvimento – BID, sendo liberado US$ 100.000 como
parte dos recursos dos empréstimos aprovados de um total de US$ 135.000. Do
total liberado, US$ 40.000 são provenientes de recursos próprios do BID
(denominados como “A Loan” ou parte A) e US$ 60.000 são provenientes de um
sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société Généralé e Banco
Itaú Europa. A parte A do financiamento terá o prazo total de nove anos para
liquidação, sendo três anos de carência e mais seis para amortização do principal.
A parte B terá o prazo total de seis anos para liquidação, sendo três anos de
carência e mais três anos para amortização. As amortizações tanto do principal
quanto dos encargos serão trimestrais. O custo da parte A é de Libor acrescida de
spread de 4,25% a.a. e a parte B de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a.. O
principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial
(Swap) a taxas que variam entre IGPM acrescido de spread de 4,23% a.a. a
5,50% a.a..

O resultado reconhecido líquido dessas operações acumulam perdas, de julho de


2006 a junho de 2009, no montante de R$ 107.954, sendo R$ 26.204 com o
Banco Société Généralé que optou pela taxa de IGPM mais 4,77% a 4,79%,
R$ 48.839 com o Banco Itaú que optou pela taxa de IGPM mais 4,23% a 5,39% e
R$ 32.911 com o Unibanco que optou pela taxa de IGPM mais 4,60%.

Capital de Giro
As Controladas CEMAT e CELPA possuem ainda instrumentos de troca de
resultados financeiros- “SWAP” junto ao Banco Safra S/A, para fazer face às
oscilações que possam ocorrer na moeda nacional em relação ao iene no
montante de JPY 4.922.470 (R$ 80.000 valor original),o resultado líquido das
operações em 30 de junho de 2009, acumulam ganhos no montante de R$ 5.036
junto ao banco, que optou por iene mais 5,20% a.a. contra CDI mais 2,0107% a
2,0425% a.a. da empresa, com prazo final em 25/2/2010.

Bônus Perpétuos

Os Bônus Perpétuos estão expostos a variação cambial e a atualização pela taxa


pré- fixada de 11,125% (pagos trimestralmente), conforme comentado na nota
explicativa 22, esses Bônus não possuem vencimento, sendo que sua liquidação
poderá ocorrer a partir de abril de 2012 por opção da Companhia.

A Companhia até junho de 2009 possuia instrumentos de troca de resultados


financeiros “SWAP” junto ao Banco Citibank S.A., para fazer face às oscilações
que pudessem ocorrer na moeda nacional em relação ao dólar norte americano
para o pagamento dos encargos no montante de USD 31.984 amortizados em
duas parcelas de USD 15.992, a primeira liquidada em março de 2009 e a
segunda em junho de 2009.

Valor Justo dos Instrumentos Financeiros Derivativos

A Companhia e suas Controladas possuem apenas operações de Swap, não


possuindo outros instrumentos derivativos. Para a apuração do valor justo foi
estimado seu valor presente utilizando-se de uma metodologia comumente
empregada pelos participantes do mercado. A metodologia utilizada para o cálculo
do valor justo baseia-se na estimativa do valor presente dos pagamentos por meio
da utilização de curvas de mercado divulgadas pela BM&F.

Exposição Cambial sem Contratação de Instrumentos Financeiros


Derivativos

Tesouro Nacional

Corresponde a reestruturação da dívida externa de suas Controladas (ver nota


explicativa nº. 22), atualizados de acordo com a variação das taxas Libor, Taxa
Pré-fixada e variação do dólar, com amortização mensal e vencimento em abril de
2024.

Os administradores da Companhia e de suas Controladas não contrataram


instrumentos financeiros derivativos por possuírem investimentos em Bônus de
Descontos e Bônus ao Par (Bônus emitidos pela União) que estão expostos a
variação do dólar, possuem vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão
utilizados para quitar a dívida. Os referidos estão contabilizados no ativo não
circulante, na rubrica cauções e depósitos vinculados.

Teste de Sensibilidade

Em consonância com a Instrução CVM nº. 475/2008, é apresentado a seguir, o


quadro da análise de sensibilidade de todas as posições com derivativos abertas
em 30 de junho de 2009, no caso da Companhia e suas Controladas, somente
contratos de Swap. Os Swap’s das Companhias celebram uma troca de fluxos de
caixa, onde elas se comprometem a pagar a variação do IGP-M ou a taxa CDI,
recebendo a variação do dólar ou iene.

Como estas operações visam proteger dívidas vinculadas a moeda estrangeira, a


ponta cambial não apresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão
compensadas pela dívida subjacente. Logo, a variável que pode gerar prejuízos e
que será sensibilizada é o IGP-M ou CDI, embora a liquidação, quando ocorrer,
será pela diferença entre as pontas.

A Companhia e suas Controladas definiram 3 cenários (provável, possível e


remoto) a serem simulados.

No provável é utilizada as condições consideradas como prováveis pela


Administração, estas foram definidas com base nas taxas divulgadas pela BM&F
para cada vencimento, e o cenário possível e o remoto, uma deterioração de 25%
e 50% respectivamente nas variáveis.

Consolidado: 30 de junho de 2009


Cenário Cenário
Objetivo de “hedge" de risco Cenário possível (alta remoto (alta
de mercado Risco provável de 25%) de 50%)
“Swap” BID
Banco Société Généralé USD + 0% vs IGPM+ 4,78% (19.379) (21.211) (23.044)
Banco Itaú BBAS.A. USD + 0% vs IGPM+ 5,36% (48.442) (53.592) (58.742)

Unibanco S.A. USD + 0% vs IGPM+ 4,60% (45.886) (51.592) (57.297)


J.P. Morgan USD + 0% vs IGPM+ 4,49% (39.040) (43.894) (48.748)
Total BID (152.747) (170.289) (187.831)
“Swap” NOTES UNITS
Unibanco S.A. USD + 0% vs IGPM+ 5,70% (27.572) (30.204) (32.838)

Merril Lynch USD + 0% vs IGPM+ 4,20% (25.540) (27.976) (30.410)


Total NOTES (53.112) (58.180) (63.248)
“Swap” CAPITAL DEGIRO
Banco Safra S.A. IENE + 5.2% vs CDI + 2.0138% (1.368) (1.700) (2.028)
Total Capital Giro (1.368) (1.700) (2.028)

TOTAL GERAL (207.227) (230.169) (253.107)

EVENTOS SUBSEQUENTES
36.1 A ANEEL, através da Resolução Autorizativa nº. 1.999 de 7 de julho de 2009,
publicada no DOU em 22/7/2009, autorizou o enquadramento da Controlada
Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA, na sub-rogação dos benefícios do
rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis – CCC, referente ao
projeto de interligação da Ilha do Marajó no Sistema Interligado Nacional – SIN.

36.2 A ANEEL, através da Resolução Homologatória nº. 857, de 4 de agosto de


2009, homologou o resultado definitivo da segunda revisão tarifária periódica da
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, fixando o reajuste tarifário médio em
8,63% (oito vírgula sessenta e três por cento), sendo 2,83% (dois vírgula oitenta
e três por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 5,80% (cinco
vírgula oitenta por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 3,75% (três virgula setenta e cinco por
cento) a ser percebido pelos consumidores. Esse reajuste tarifário entrará em
vigor a partir de 7 de agosto de 2009 a 6 de agosto de 2010.

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