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O documento descreve o capítulo 5 do livro de Kenneth Frampton sobre regionalismo crítico na arquitetura moderna. O autor explica que essa abordagem busca equilibrar a modernização com a preservação da identidade cultural local, valorizando elementos do lugar como clima, materiais e luz. O regionalismo crítico é considerado uma categoria crítica e não um estilo, enfatizando a relação da construção com o território.
O documento descreve o capítulo 5 do livro de Kenneth Frampton sobre regionalismo crítico na arquitetura moderna. O autor explica que essa abordagem busca equilibrar a modernização com a preservação da identidade cultural local, valorizando elementos do lugar como clima, materiais e luz. O regionalismo crítico é considerado uma categoria crítica e não um estilo, enfatizando a relação da construção com o território.
O documento descreve o capítulo 5 do livro de Kenneth Frampton sobre regionalismo crítico na arquitetura moderna. O autor explica que essa abordagem busca equilibrar a modernização com a preservação da identidade cultural local, valorizando elementos do lugar como clima, materiais e luz. O regionalismo crítico é considerado uma categoria crítica e não um estilo, enfatizando a relação da construção com o território.
Captulo 5 - ( Regionalismo Crtico : arquitetura moderna e
identidade cultural ) do livro Histria crtica da Arquitetura
Moderna. O autor Kenneth Frampton, que nasceu em 1930 em Woking, Inglaterra e est com 87 anos de idade.
Contexto -
As dcadas de 1920 e 1930 foram perodos importantes na
formao da arquitetura moderna. Sendo que em 1928 foram fundados os CIAM, Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna, e este evento considerado o princpio da fase acadmica, que sucessora do perodo herico. Esta fase enfatizava a construo e a esttica da arquitetura e no como uma atividade ligada ao desenvolvimento da vida humana. Mil novecentos e trinta foi o ano do nascimento de Frampton, 1945 foi o fim da segunda guerra mundial, e com o seu fim, os anos seguintes consistiram em um perodo onde se produziu construes para eliminar os danos ocorridos nas principais cidades e abrigar milhares de refugiados. Nesse perodo entre 1950 e 1960 surgiram vrias correntes na Europa e nos EUA, procurando ampliar conhecimentos tcnicos e estticos. Em 1956 aconteceu o ltimo CIAM e m 1959 a dissoluo dos CIAM devido um embate de geraes e a tentativa de renovar os representantes desses congressos. Ao longo da dcada de 1960, o modernismo comeou a entrar em crise, sofrendo duras crticas, e uma das grandes crticas desse perodo foi Jane Jacobs. O fim do modernismo aconteceu no dia 15 de julho de 1972. Com a imploso do conjunto de edifcios Pruitt Igoe. Em 1980 Frampton publica seu livro, abordando toda a produo moderna. O livro dividido em 3, sendo que na terceira parte ele faz uma avaliao crtica do perodo de forma geral, atualizando at as produes arquitetnicas mais recentes. Explicao -
O texto de Frampton explica que o regionalismo crtico vai
buscar aderir o modernismo mas no por completo, como por exemplo, aderir os avanos tecnolgicos que acompanhavam o modernismo ao mesmo tempo que se faz uma crtica a falta de identidade modernista. O autor vai iniciar o captulo com um questionamento de Paul Ricoeur ;
- Ser que para entrar na a rota da modernizao necessrio
descartar o antigo passado cultural que constituiu a raison d tre de uma nao?
- Por um lado, uma nao precisa enraizar-se no solo de seu
passado, forjar um esprito nacional e propalar essa reivindicao espiritual e cultural em relao a personalidade colonialista. Mas visando participar da civilizao moderna, torna-se necessrio ao mesmo tempo integrar a racionalidade cientfica, tcnica e poltica, algo que frequentemente exige o abandono puro e simples de todo um passado cultural.
- Como tornar-se moderno e voltar s razes; como reviver uma
civilizao antiga e adormecida e participar da civilizao universal?...
Com isso o autor explica que a arquitetura do regionalismo
crtico vai ter uma grande relao com o seu entorno, luz, clima, tudo que caracterstica do local em que o projeto est inserido, trazendo toda uma identidade ao projeto que o torna ligado quele local. Isso tambm pode se aplicar a prioridade de uso dos materiais locais, aumentando ainda mais essa relao com o entorno. Em seguida Frampton cita alguns arquitetos que ele considera aderir a essa idia, aplicando esse conceito e seus projetos, como Tadao Ando, Jorn Utzon, Mario Botta, entre outros. Arquitetos que vo fazer toda essa anlise da unio do seu projeto com o entorno, como a luz e implantao nos projetos de Ando, que visivelmente tornam seus projetos pertencentes ao terreno onde esto implantados. Portanto o regionalismo vai se tratar da valorizao da arquitetura local, que pode vir a ser no ideal (como na igreja feita por Jorn Utzon) com o racional, materiais mais adequados para uma construo, como pr-fabricados.
Partes Importantes do Captulo -
- O termo Regionalismo Crtico no pretender dar significado
arquitetura local, produzida anteriormente de forma espontnea combinando fatores como clima, cultura, mito e artesanato.
recentes, para refletir sobre os limitados elementos constitutivos nos quais se basearam e servir a eles.
- considerado por Frampton mais uma categoria crtica voltada
para certas caractersticas comuns do que um estilo
- O Regionalismo Crtico deve ser entendido como uma prtica
marginal que, embora crtica acerca da modernizao, ainda assim se recusa a abandonar os aspectos emancipatrios e progressistas do legado arquitetnico moderno
- No enfatiza a construo como um objeto independente, mas
d nfase sobre o territrio em que a estrutura ser erguida, para delimit-la conscientemente.
- O Regionalismo Crtico aborda a realizao da arquitetura
como uma potencial expresso construtiva e no apenas como um ambiente construdo composto por uma srie de episdios cenogrficos desordenados.
- regional na medida em que invariavelmente enfatiza certos
fatores especficos do lugar, que variam desde a topografia, vista como uma matriz tridimensional qual a estrutura se amolda at o jogo variado da luz local que sobre ela incide. A luz sempre entendida como o agente bsico por intermdio do qual o volume e o valor tectnico da obra so revelados.Uma resposta articulada s condies climticas o corolrio necessrio a tal especificidade. O Regionalismo Crtico, portanto, ope-se tendncia da civilizao universal de privilegiar o uso e ar-condicionado, etc. Tende a tratar todas as aberturas como zonas delicadas de transio com capacidade de reagir s condies especficas impostas pelo lugar, pelo clima e pela luz. - O Regionalismo Crtico enfatiza tanto o ttil quanto o visual. Tem conscincia de que o ambiente pode ser vivenciado em outros termos, no somente atravs da viso. - Enquanto se ope simulao sentimental do vernculo local, em certo momentos o Regionalismo Crtico vai inserir elementos vernculos reinterpretados como episdios disjuntivos dentro do todo. Alm do mais, ir s vezes buscar tais elementos em fontes estrangeiras. - O Regionalismo Crtico tende a florescer naqueles interstcios culturais que, de um modo ou de outro, so capazes de fugir ao cerco da investida otimizadora da civilizao universal