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III Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados

Cabo Frio, RJ – 02 a 07/08/2005.

Peperitos na Bacia do Camaquã, RS (furo CQP-01-RS)

A. Sander1; J.A. Toniolo1,; C.A.A. Gil1; R. C. Lopes1;

1
CPRM, Rua Banco da Província, 105/Porto Alegre/RS, andrea@pa.cprm.gov.br

Resumo – Este trabalho descreve petrograficamente os peperitos encontrados no furo de sonda CQP-01-RS,
que corta rochas sedimentares e vulcânicas, sendo que no intervalo onde predominam as vulcânicas, ocorrem os
peperitos resultantes da mistura de magma com sedimentos úmidos inconsolidados ou semiconsolidados. Estes
peperitos desenvolvem-se em arenitos médio a finos, de composição arcosena, por vezes líticos, imaturos e magmas
básicos e intermediários, cujo posicionamento estratigráfico não é consenso entre os diversos autores que estudaram a
área. A morfologia dos domínios peperíticos é predominantemente irregular, subordinadamente interconectada. A
estrutura interna mostra empacotamento compacto com clastos juvenis fluidais predominando sobre clastos juvenis em
bloco. O predomínio de clastos juvenis fluidais vem ao encontro da composição e viscosidade do magma envolvido,
básico a intermediário, e do tipo de sedimento hospedeiro, pois clastos fluidais são mais comuns em sedimentos finos,
bem classificados e frouxamente empacotados.

Palavras-Chave: peperito1; petrografia 2; vulcânica 3

)
III Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados

1. Introdução
O potencial metalogenético e o interesse científico que despertam as bacias vulcanossedimentares e intrusivas
associadas atrai, desde o século XIX, a atenção de pesquisadores e de mineradoras para a Bacia do Camaquã, no Rio
Grande do Sul. No Estado, a década de 70 foi marcada pela intensa pesquisa geológica para os jazimentos de Cu e
metais associados, especialmente pela CBC (Companhia Brasileira do Cobre) e DOCEGEO (Rio Doce Geologia e
Mineração S.A). São deste período várias sondagens, incluindo três furos estratigráficos (CQP-01-RS, CQP-02-RS e
CQP-03-RS), que alcançaram 1.200m de profundidade (Favilla & Rheinheimer, 1978). Estes furos foram realizados
com o propósito de obter um melhor conhecimento da mineralização cuprífera em profundidade. O furo CQP-01-RS,
locado a norte das Minas do Camaquã, cortou, além de rochas sedimentares, também rochas magmática, ao passo que
os demais só atravessaram rochas sedimentares, conforme a Figura 1.
A CPRM - Serviço Geológico do Brasil vem, através do Projeto BANEO-Metalogenia das Bacias do
Neoproterozóico-Eopaleozóico do Sul do Brasil, testando modelos prospectivos e preditivos, visando à descoberta de
novos depósitos de metais não-ferrosos e nobres (Toniolo et al., 2005 a e b). A retomada do furo CQP-01-RS revelou a
presença de peperitos em sua seção estratigráfica. Os peperitos aqui descritos foram definidos segundo a concepção de
White et al. (2000) que diz que peperito é “um termo genético, aplicado a uma rocha formada em situ pela
desintegração do magma que intrude e mistura-se com sedimentos inconsolidados ou semicinsolidados tipicamente
úmidos.”
A presença de peperitos na Bacia do Camaquã reveste-se de interesse, por permitir a reconstrução de
paleoambientes e o correto posicionamento cronológico dos eventos, indicando a contemporaneidade do magmatismo e
sedimentação. Além disto, os peperitos associam-se às alterações hidrotermais e/ou mineralizações; pela transferência
de calor das intrusões que afetam a temperatura, pressão e densidade dos fluidos, modificando a sua circulação por
longos períodos de tempo (Skiling et al., 2002).
Este trabalho tem por objetivo noticiar a presença de peperitos nas rochas da Bacia do Camaquã, descrever
suas estruturas e texturas contribuir para o posicionamento estratigráfico dos sedimentos associados ao apontar a
contemporaneidade entre o magmatismo e a sedimentação.
Além dos peperitos presentes no furo CQP-01-RS (figura 1), está descrito o peperito encontrado no
afloramento JT-33, próximo as Minas do Camaquã (Toniolo et al., 2005b). A amostra JT-224, coletada no furo de
sonda CM-77-11, profundidade 147,50m a 148,10m, também foi classificada como peperito. Recentemente, Janikian
(2004) descreveu peperitos na base da área-tipo do Grupo Bom Jardim.
Para descrição e classificação das estruturas foram utilizados os critérios sugeridos por Skilling et al., (2002)
no que se refere a: morfologia dos domínios peperíticos, estrutura interna dos depósitos, características dos clastos
juvenis, características do sedimento hospedeiro, fragmentação do magma e mistura de clastos juvenis e sedimento
hospedeiro.

2. Localização e geologia
Na coluna do furo CQP-01-RS (coordenadas 6.602.860N x 276.860E) foram identificadas a Formação
Guaritas no intervalo de 0 a 521,60m e a Formação Santa Bárbara no intervalo de 521,60m a 1.200m (Favilla &
Rheinheimer, 1978). Para este último intervalo, os autores descreveram “...caracterizou-se a Formação Santa Bárbara
na porção basal do furo CQP-01-RS, constituindo-se de arenitos e rocha andesítica intercalada”.
As rochas vulcânicas ocorrem no intervalo 735,40m-856,00m, que está pormenorizado na tabela 1. Este
intervalo com cerca de 120m, foi detalhadamente amostrado, em função da diversidade e abundância de estruturas
presentes, sendo coletadas vinte amostras para análise petrográfica.
Em outro furo de sondagem realizado pela CBC também foi caracterizado peperito porém na unidade Grupo
Bom Jardim (amostra JT-224, coordenadas 6.599.77N x 264.622E). O ambiente desta ocorrência é semelhante ao
descrito por Janikian (2204). Na área estudada, os peperitos também ocorrem em superfície (amostra JT-33,
coordenadas 6.582.592N x 267.187E) e estes, juntamente com os do furo CQP-01-RS estão no mesmo nível
estratigráfico e pertencem à Formação Guaritas, de Paim et al. (2000). Por outro lado, para Fambrini (2003) estas
vulcânicas pertencem a Suíte Intrusiva Rodeio Velho, posteriores à Formação Guaritas.
Os geólogos da CPRM, têm aventado a hipótese destas rochas caracterizadas como Rodeio Velho pertencerem
à Formação Hilário, do Grupo Bom Jardim, como anteriormente cartografado pela CBC (1986) e Veigel (1989).

3. Características do sedimento hospedeiro


Como sedimento hospedeiro predomina um arenito de composição arcoseana, localmente lítico, maciço,
imaturo, mal selecionado, fino a médio, com grãos grossos esparsos. Os grãos são angulosos a subangulosos, com
esfericidade baixa. Ocorre laminação, alternando níveis paralelos, de espessura submilimétrica, de arenito médio a
arenito muito fino e siltitos. Nos siltitos observam-se marcas de ondas e gretas de contração.
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No arcóseo os constituintes minerais são: quartzo, feldspato, alcalino, plagioclásio, muscovita e clorita; zircão,
turmalina e opacos são os acessórios. Os fragmentos líticos presentes são: quartzitos, sedimentos pelíticos e vulcânicas
Observa-se uma cimentação ferrugionosa eodiagenética precoce, que veda os poros.

A B

Figura 2 - Fotomicrografias em luz natural mostrando aspectos do arenito hospedeiro A) amostra JT-470 mostrando o
contato entre o arcóseo, imaturo textural e mineralogicamente, com ausência de bordo resfriado e carbonatação do
arcóseo, aumento de 50X, B) amostra JT- mostrando a imaturidade do sedimento hospedeiro, aumento de 25X.

3. Características da rocha vulcânica

A composição da rocha vulcânica presente varia de andesitos a basaltos, distintos pelo teor de An do
plagioclásio, texturas porfiríticas a microporfiríticas, com fenocristais de plagioclásio, raramente feldspato alcalino
(sanidina), com tamanho variando desde 0,30 mm a 5 mm. Os fenocristais estão imersos em matriz fina e vítrea, rica em
cristálitos e micrólitos de plagioclásio, alinhados pelo fluxo magmático. O clinopiroxênio do tipo augita ocorre apenas
nos basaltos inferiores, como fenocristal e na matriz, por vezes em texturas “branching”, com cristais em leque, curvos.
Estes basaltos são textural e mineralogicamente semelhantes àqueles pertencentes à Formação Hilário, do Grupo Bom
Jardim. Nos andesitos, das porções superiores do furo CQP-01-RS, ocorrem relictos, possivelmente de piroxênio,
substituídos por minerais opacos e/ou clorita. Os fenocristais de plagioclásio ocorrem isolados e, subordinadamente
glomeroporfiríticos, com feições variadas: como cristais arredondados, possivelmente denunciando reabsorção; como
cristais tabulares, alongados, com irregularidades ao longo dos bordos. Estas irregularidades estão invadidas por matriz,
sugerindo resfriamento rápido, coerente com os demais aspectos texturais. A zonação e as maclas polissintéticas estão
presentes nos dois tipos de fenocristais.
As vesículas são abundantes, têm formas arredondadas, elípticas e irregulares. O tamanho varia de poucos
milímetros a centímetros, principalmente quando interligadas. Encontram-se preenchidas por clorita fibrorradiada,
calcita, quartzo, zeolitas, epidoto e grãos do sedimento hospedeiro. Excepcionalmente estendem-se ao sedimento
hospedeiro (JT-33). Os fenocristais e vesículas estão orientadas pelo o fluxo, uma vez que contornam os domínios de
sedimentos, indicando comportamento plástico no momento do contato.

Figura 3. Fotomicrografias com nicóis cruzados mostrando aspctos das rochas vulcânicas: A) amostra JT-463, andesito
com fenocristal corroído de sanidina imersa em matriz hemicristalina rica em cristálitos de plagioclásio e vesícula de
calcita; 3B)amostra JT-464, andesito com fenocristal de plagioclásio arredondado em matriz orientada pelo fluxo
magmático e vesícula preenchida por clorita fibrorradiada; 3C) amostra JT-466, basalto com fenocristais de
plagioclásio e ” branching” de clinopiroxênio; A e B com aumento de 25X e C aumento de 50X.

4. Características do peperito
Nos 120m detalhados foram encontrados 7 intervalos com peperitos, sumarizados na Tabela 1. A limitação
lateral de 4cm, dada pelo diâmetro do testemunho de sonda (diâmetro B), dificulta a descrição e considerações a
respeito da morfologia do peperito, mas é provável a predominância da morfologia sheet-like para o domínio ígneo,
com os fragmentos juvenis distribuindo-se igualmente ao longo do contato entre o domínio ígneo e o sedimento
hospedeiro.
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A estrutura interna é de empacotamento compacto, com grande densidade e proximidade dos fragmentos juvenis
em relação à quantidade de sedimento hospedeiro. Os clastos juvenis, subordinadamente, apresentam orientação
preferencial. Já os grãos do arenito hospedeiro raramente mostram algum alinhamento decorrente da movimentação do
fluxo do magma. O tamanho dos clastos juvenis varia de 10 cm a frações de milímetro, não observando-se transição
com a proximidade do domínio magmático coerente.
Quanto a forma dos clastos juvenis, estão presentes clastos em bloco (blocky juvenile clasts) e clastos fluidais
(fluidal juvenile clasts – Skilling et al., 2002). Os clastos juvenis fluidais são mais abundantes, têm formas amebóides e
globulares, muitas vezes conectados. Prismas de plagioclásio podem projetar-se para o interior do arenito hospedeiro,
por vezes contrariamente ao fluxo magmático. Os clastos juvenis em bloco mostram contatos planares, localmente com
encaixes serrilhados (jigsaw-fit), indicando fragmentação em situ.

A B

Figura 4 – Testemunhos de sondagem A) amostra JT-458 mostrando peperito com predomínio de clastos juvenis
fluidais; B) amostra JT-467 mostrando peperito com predomínio de clastos juvenis em bloco. Largura de 4cm.

As vesículas estão presentes nos dois tipos de clastos juvenis e no sedimento hospedeiro. A quantidade e
tamanho das vesículas nos clastos são variáveis. Podem estar deformadas, estirando-se e orientando-se ao longo do
contato com o arenito. Em geral existe uma diminuição no diâmetro das vesículas próximo ao contato com o arenito
hospedeiro e, freqüentemente as vesículas encontram-se invadidas pelo sedimento hospedeiro, que pode atapetar as
cavidades ou preenchê-las totalmente.
Os contatos observados entre a magma e o sedimento são de dois tipos:
a) nos clastos fluidais, na maioria das vezes, ocorrem margens resfriadas, com contatos rendilhados entre o sedimento
e o clasto. Nos clastos desenvolvem-se feições de resfriamento rápido, com cristais aciculares de plagioclásio
perpendiculares ao contato sedimento-magma, projetando-se para o interior do magma. No sedimento hospedeiro
desenvolve-se um cimento carbonático, que corrói a mineralogia original e preenche a porosidade primária.

A B C

Figura 5A) 5B) 5C)

b) nos clastos juvenis em bloco predominam contatos irregulares, sem a presença de uma margem resfriada definida,
nestes casos, as feições texturais/estruturais, principalmente a porosidade primária, em geral, encontram-se preservadas.
A bibliografia estabelece alguns critérios determinantes na formação de clastos juvenis fluidais e em bloco. Os
clastos juvenis fluidais são fragmentos de regime dúctil. A maioria de exemplos de peperito fluidal descritos na
literatura envolvem magmas intermediários ou básicos. Os exemplos que envolvem magmas félsicos implicam em
viscosidades muito mais baixas do que as destas composições. Este tipo de tipo de clasto é mais comum em sedimentos
finos, bem-classificados e frouxamente empacotados (Shilling et al., 2002). Esta observação vem ao encontro do que é
observado no furo CQP-01-RS e no afloramento JT-33, onde o sedimento hospedeiro é um arenito médio a fino
misturado com magmas de composição andesítica e basáltica. O empacotamento frouxo está corroborado pela
migração de grãos do arenito hospedeiro, que invadem as vesículas dos andesitos e basaltos.
Os clastos juvenis em bloco são típicos de regime frágil. Sua formação é favorecida quando a viscosidade do
magma é elevada, a maioria é gerada provavelmente por resfriamento rápido e por explosões hidromagmáticas. A
fragmentação por resfriamento rápido e as explosões hidromagmáticas requerem transferência relativamente rápida do
calor magmático para os fluidos dos poros. Busby-Spera e White (1987) sugeriram que tamanho de grão grosso,
permeabilidade elevada e classificação pobre do sedimento hospedeiro favorecem o desenvolvimento de clastos
juvenis em bloco. Fragmentos com bordos e encaixes serrilhados são comuns neste tipo de clasto e refletem a
fragmentação por resfriamento rápido em situ. Hanson e Wilson (1993) sugerem que os clastos em bloco, formados ao
longo das margens da intrusão, são posteriormente dispersos no sedimento do hospedeiro por um processo não
explosivo. No furo CQP-01-RS observa-se que a maior ocorrência de clastos juvenis em bloco localiza-se nas
profundidades menores (736m a 739m), possivelmente mais frias, e em domínio de magmas andesíticos. Não foram
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observadas variações na mineralogia, textura e estrutura do sedimento hospedeiro como determinante na da ocorrência
de um ou outro tipo de clasto juvenil.
Figura 6A) 6B) 6C)

5. Conclusões
Nas rochas estudadas a mineralogia, textura e estrutura do sedimento hospedeiro não foram determinantes no
tipo de clasto formado. A composição do magma tampouco oferece diferenças marcantes de viscosidade capazes de
influenciar as variações nos clastos juvenis. Provavelmente a temperatura e os fluidos tenham sido os fatores
preponderantes na gênese do clastos juvenis. Além disto à presença de mais de um tipo de clasto, neste caso fluidais e
em bloco, pode indicar que as populações de clastos formaram-se sob diferentes condições térmicas ou mecânicas e
encontram-se agora misturados. A presença de peperitos indica a contemporaneidade do magamtismo.

6. Agradecimentos
Aos colegas da CPRM Gilberto Ramgrab, Eduardo Camozzato, pelas críticas; a Wilson Wildner pela leitura e
abstrat; a Valmor Justin pela preparação das amostras, a Ana Lúcia Coelho pela bibliografia e correção do texto. Ao
professor Evandro de Lima pelo incentivo, discussões e bibliografia.

7. Referências

BUSBY-SPERA, C. J., WHITE, J. D. L. Variation in peperite textures associated with differing host sediment
properties. Bull. Volcanol., v.49, p.765-776, 1987.
FAMBRINI, G. L. O Grupo Santa Bárbara (Neoproterozóico III) da Bacia do Camaquã, Rio Grande do Sul. 1 v. São
Paulo, 2003. Tese (Doutorado) Universidade de São Paulo- USP, São Paulo ,2003.
FAVILLA, C. A. C., RHEINHEIMER, D. Projeto Sondagens Exploratórias na área do Camaquã : 2ª etapa, relatório
final. Porto Alegre : DNPM/CPRM , 1 v. 1978. (Inédito)
HANSON, R.E., AND WILSON, T.J. Large-scale rhyolite peperites (Jurassic, southern Chile): Journal of Volcanology
and Geothermal Research, v. 54, p. 247-264, 1993.
JANIKIAN, L. Seqüências deposicionais e evolução paleoambiental do Grupo Bom Jardim e da Formação
Acampamento velho, Subgrupo Camaquã, Rio Grande do Sul. 2004. 189p. Tese (Doutorado – Programa de Pós-
Graduação em Geologia Sedimentar) – Instittuto de Geociências. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
PAIM, P. S. G., CHEMALE Jr., F. ; LOPES, R. da C. A Bacia do Camaquã. In: HOLZ, M., DE ROS, L. F.(Eds.)
Geologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre : UFRGS/CIGO ,. p. 231-274, 2000.
SKINLLING, I. P., WHITE, J. D. L., McPHIE, J. Peperite: a review of magma-sediment mingling. Journal of
Volcanology and Geothermal Research, v.114, p. 1-17, 2002.
WHITE, J. D. L., MCPHIE, J., SKILLING, I. Peperite: a useful genetic term. Bull. Volcanol.,v.62, p.65-66, 2000.
TONIOLO, J.A.,. GIL, C.A.A., SANDER , A., DIAS, A. A., REMUS, M. V. D. Modelos Exploratórios de Metais-
Base e Preciosos na Bacia do Camaquã: síntese e avanços no conhecimento, Parte I – Histórico. In: Simpósio
Brasileiro de Metalogenia, Gramado, RS, Brasil, 2005.
TONIOLO, J.A.,. GIL, C.A.A., SANDER , A., DIAS, A. A., REMUS, M. V. D. Modelos Exploratórios de Metais-
Base e Preciosos na Bacia do Camaquã: síntese e avanços no conhecimento, Parte I I – atividades e primeiros
resultados. In: Simpósio Brasileiro de Metalogenia, Gramado, RS, Brasil, 2005.
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Tabela 1 - Amostras do furo estratigráfico CQP-01-RS, furo CM-77-11 e afloramento JT-33 (cjf - clastos juvenis
fluidais; cjb – clastos juvenis em bloco; di – domínio ígneo; sh – sedimento hospedeiro).

Profundidade (m) Amostra Classificação petrográfica


CQP-01-RS JT-455 Conglomerado rico em fragmentos de vulcânicas e de sedimentos
735,40 -735,60
735,70 a 735,92 JT-456 Peperito com o predomínio de cjf e carbonatização do sh
736,05 a 736,50 JT-457 Peperito com o predomínio de cjf e carbonatização do sh
738,60 a 738,75 JT-458 Peperito com predomínio de cjf, sem margens resfriadas e carbonatização do sh
739,15 a 739,45 JT-459 Peperito com predomino de cjb, intensa carbonatização do sh
742,20 a 742,28 JT-460 Peperito com predomínio de cjb
743 a 743,25 JT-461 Andesito com textura de fluxo e vesículas com clorita e carbonato
751,50 a 751,60 JT-462 Andesito ou basalto, fortemente hidrotermalizado (carbonatização)
763 a 763,20 JT-463 Andesito rico em vesículas (quartzo, zeolitas, carbonato e epidoto) com fluxo
magmático, margem resfriada e peperito com predomínio de cjf
773,10 a 773,25 JT-464 Andesito rico em vesículas com fluxo magmático
789 JT-465 Peperito com o predomínio de cjf e intensa carbonatização do sh
798,80 a 800,50 JT-466 Basalto com piroxênio “branching”
824 JT-467 Peperito com cjb e carbonatização do sh
827,25 JT-468 Basalto com relictos de clinopiroxênio
840 JT-469 Peperito com borda resfriada e predomínio de cjf
839 JT-470 Peperito com predomínio de cjf
848 JT-471 Basalto com fenocristais de plagioclásio
854 JT-472 Basalto com fenocristais de plagioclásio e clinopiroxênio e fluxo magmático
854,80 JT-473 Arenito estratificado e basalto com clinopiroxênio
856 JT-474 Arenito estratificado
CM-77-11 JT-224 Peperito com predomínio de cjb, basalto porfirítico com arcóseo fino
147,50-148,10
afloramento JT-33 Peperito com predomínio de cjf e vesículas no di e no sh

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