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Apostila: Matemática para o Provão – por Makllayne dos Santos Moreira
Apostila de Matemática
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Apostila: Matemática para o Provão – por Makllayne dos Santos Moreira
ÍNDICE
Introdução 2
A Função Y = Ax + B ...................................................................................... 3
Equação de 2º Grau ........................................................................................... 6
A Matemática e o Dinheiro ................................................................................ 16
A Trigonometria do Triângulo Retângulo .......................................................... 17
O Coeficiente Angular ...................................................................................... 21
Resolvendo Problemas com Logarítomo ............................................................ 26
Progressão Aritmética ....................................................................................... 36
Somando os Temos de uma Progressão Aritmética ............................................ 41
Progressão geométrica ....................................................................................... 43
Matrizes............................................................................................................ 47
Combinação....................................................................................................... 59
Equação exponencial ......................................................................................... 60
Matemática Comercial e Financeira .................................................................... 63
Bibliografia ........................................................................................................ 69
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INTRODUÇÃO
Por que estudar matemática? Para que ela serve? Certamente você já se fez essa pergunta. A
matemática está muito mais presente em sua vida, no seu dia-a-dia, do que você pensa. Em todas as
atividades humanas, das mais simples às mais sofisticadas, usa-se matemática.
Todos nós usamos matemática diariamente, mesmo sem perceber. Em uma compra, ao pagar
e ao receber o troco, estamos fazendo matemática. Quando lemos no pacote de macarrão: Cozinhar
em 1 litro de água fervente para cada 100 gramas de massa, estamos lidando com uma informação
que contém matemática.
Muita gente pensa que quem faz contas com rapidez é bom em matemática. É engano! Fazer
contas rapidamente é uma habilidade que se adquire com a prática. Muito mais importante que fazer
contas com rapidez é descobrir quais são as operações que devemos usar para resolver um
problema. Portanto, em matemática o mais importante é o raciocínio.
Esta apostila foi feita para que você se prepare para os exames do provão. E o resultado que
esperamos é a sua aprovação. Mas lembre-se, muito mais que o certificado de conclusão do
ensino médio, vai valer o que você realmente aprendeu. É isto, e não um diploma, que vai lhe
ajudar a passar num concurso para emprego e a resolver muitas outras situações do cotidiano.
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A FUNÇÃO (Y = AX + B)
Sendo a forma equacionada da função de 1° grau a equação y = ax + b e que o seu gráfico é
sempre uma reta, temos que observar alguns valores que modificam o sentido desta reta é o que
iremos descobrir logo a seguir.
b y=b
Y y
a>0 a<0
x x
FUNÇÕES DO 1º GRAU
Vamos aprender agora um pouco mais sobre a função do 1º grau, que é a única cujo gráfico
é uma reta.
Inicialmente precisamos rever o gráfico da função do 1ºgrau.Como construí–lo ?
Y=1x+1
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y
x y
0 1 3 -
4 3 *
1-
*
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Agora, precisamos fazer o contrário. Dados dois pontos de uma função do 1º grau, como
proceder para descobrir uma fórmula que a represente ? Acompanhe o exemplo a seguir.
EXEMPLO
Descobrir a função do 1º grau que contém os pontos (3,9 ) e (5,13) .
Solução: A função do 1º grau tem a forma y = ax + b . Vamos substituir nessa expressão os dois
dados.
Substituindo ( 3,9 ) ⇒ 9 = a . 3 + b
Substituindo (5 , 13 ) ⇒ 13 = a . 5 + b
1)-3a – b = - 9
2)5a + b = 13
2a = 4 ⇒ a = 2
Substituindo a = 2 na primeira equação temos
- 3 . 2 + b = -9
b= -9+6
b=3
Logo a função procurada e y = 2.x + 3
A RAIZ DA FUNÇÃO
A raiz da função y = ax + b é o valor de x que torna y igual a zero. Por isso esse valor de x
também e chamado de zero da função. Vamos calcular, por exemplo a raiz ( ou o zero ) da função
y = 2x – 3 Fazendo y = 0 , temos
2x – 3 = 0
2x =3
x= 3
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raiz da função é o ponto onde a reta corta o eixo dos x.
y
y = 2x - 3
3 x
2
-3 raiz
EXEMPLO
No Brasil, as temperaturas são medidas em graus Celsius. Nos Estados Unidos, elas são
medidas em outra escala : em graus Farenheit. Um técnico está trabalhando com um motor
americano e as temperaturas de funcionamento estão nesta escala, que ele desconhece. Felizmente,
existe uma fórmula que permite relacionar a escala americana com a que usamos aqui:
Y = 5x – 160
9
Solução : Para fazer o gráfico de uma função do 1º grau, necessitamos de dois pontos quaisquer .
Vamos escolher y = 0, que é a temperatura em que a água congela, e y = 100, que é a temperatura
em que a água ferve:
y=0 ⇒ 5x – 160 = 0
9
5x – 160 = 0
5x = 160
x = 160 = 32
5
5x = 1.060
1.060 = 212
5
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x y y(º C )
32 0 • 100 •
212 100
• •
32 212 x (ºF)
Observe que, na escala Farenheit, a água congela a 32ºF e ferve a 212 ºF.
EXERCÍCIO 1
Faça o gráfico da função y = 0,4x + 2
EXERCÍCIO 2
Determine a função do 1ª grau que contém os pontos :
a) ( 1, -3 ) e ( 6, 7 );
b) (1, 3 ) e ( 5, - 1).
EXERCÍCIO 3
Na função da temperatura que mostramos no Exemplo acima, qual é o coeficiente angular ?
EXERCÍCIO 4
O taxímetro determina o preço da corrida em unidades taximétricas ( Uts). Estas são depois
convertidas em reais e a tabela de conversão é diferente em cada cidade. O taxímetro parte de um
valor de UTs para casa quilômetro rodado.
Vicente fez várias corridas de táxi. Verificou que, percorridos 3 Km, o taxímetro marcou 3 UTs;
percorridos 8 Km, o taxímetro marcou 5 UTs. Seja x o número de quilômetros percorridos e y o
número de UTs marcado, determine:
a) y em função de x,
b) quantas UTs o taxímetro marca em uma corrida de 20 Km.
EQUAÇÕES DE 2º GRAU
Chama-se equação de 2º grau com uma variável toda equação que pode ser colocada na
forma : ax2 + bx + c = 0 , onde x é variável e a, b e c são coeficientes.
A equação ax2 + bx + c ( a ≠ 0 ) , é chamada equação incompleta quando b = 0 ou c = 0 , ou ambos
são nulos .
1) 2x2 – 5x = 0 (c=0)
2) x2 – 9 = 0 (b=0)
3) 3x2 = 0 (b=0ec=0)
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2) 7x2 – 28 =0
7x2 = 28
x2 = 28
7
x2 = 4
x = + √4
x=+2
x = { -2 , 2 }
3) x2 + 16 = 0
x2 = - 16
x = + √-16 x ∉ R
A resolução de uma equação completa do 2ºgrau pode ser obtida pela fórmula de Báskara.
∆ = b2 – 4ac discriminante da equação.
Se ∆ ≥ 0 , podemos escrever : x= -b ± √ ∆
2a
Exemplo:
Resolver as equações:
1) x2 + 8x +12 = 0
Solução:
Temos a = 1 , b = 8 e c= 12
Calculando o valor de ∆ :
∆ = b2 – 4ac
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∆ = (8)2 – 4 .1 . 12
∆ = 64 – 48
∆ = 16
x = -b ± √∆
2a
x1 = - 8 + 4 = -2
x = - 8 ± 4 = -8 ± 4 2
2.1 2
x2 = - 8 – 4 = - 6
2
2 ) (x – 1 )2 = x + 5
x2 – 2x + 1 = x + 5
x2 – 2x – x + 1 – 5 = 0
x2 – 3x – 4 = 0
a = 1, b = - 3 c = - 4
∆ = b2 – 4 a c
∆ = ( - 3 ) 2 – 4 . 1 . (-4 )
∆ = 9 + 16
∆ = 25
Substituindo na fórmula :
X = - b ±√∆
2a
x = - ( - 3 )± √25 = 3 ±5 x1 = 3 + 5 = 8 = 4
2 1 2 2 2
x2 = 3 – 5 = - 2 = - 1
2 2
V= {-1,4}
EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS
Exemplo :
Resolver a equação:
2 + 2 + 5 = 0 (x≠ 0 ex≠ 1)
3x x – 1 3
2 ( x – 1 ) + 6x + 5x( x – 1 ) = 0 .
3x(x–1) 3x(x–1) 3x(x–1)
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2x – 2 + 6x + 5x2 – 5x = 0
5 x2 + 3x – 2 = 0
∆ = ( + 3 )2 – 4 . 5 . ( - 2 )
∆ = 9 + 40
∆ = 49
x=-3± 7 x1 = - 3 + 7 = 4 = 2 .
10 10 10 5
x2 = - 3 – 7 = - 10 = - 1
10 10
V={-1,2}
5
EXERCÍCIOS:
2) x2 – x = 0 Resp.: { 0 , 1 }
6) x2 – 49 =0 Resp.: { -7, 7 }
7) 16 = 9x2 Resp.: {- 4 , 4 }
3 3
8) 5x2 – 15 Resp.: {√ 3 , -√ 3 }
9) x2 + 8x + 12 = 0 Resp.: {1, 3 }
4
10) ( x + 4 ) . ( x – 1 ) = 5x + 20 Resp.: V = { - 4 , 6 }
11) x + 1 = 7 Resp.: { 6 }
x–5
12) 4x2 – 4x + 2 = 0 Resp.: ø
x 4
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16) x2 - x = 5 – x + 4 Resp.: {- 11 , 2 }
2 3 6
17) x2 - 1 = 3x + 1 Resp.: { 5, - 1 }
3 2 2
18) x + 10 = 4x – 2 Resp.: {- 4 , 4 }
2 x–2
Exemplo :
Determine o valor de K na equação 2x2 – 3x + 4K = 0, para que as raízes.
a)sejam reais e diferentes.
b)sejam reais e iguais .
c)não sejam reais.
Cálculo do discriminante;
∆ = b2 – 4ac
∆ = (-3)2 – 4 .2.4K
∆ = 9 – 32K
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K> 9 .
32
Soma da Raízes
x1 + x2 = - b ou s = - b .
a a
x1 . x2 = c ou p = c .
a a
Exemplos:
b) x2 - 2ax + a2 < 0
S = x1 + x2 = - b = + 2a
a
c) P = x1 . x2 = c = a2
2) Determinar o valor de K na equação 4x2 – ( K – 2 ) x + 3 para que a soma das raízes seja ¾.
Temos : x1 + x2 = - b = k – 2
a 4
k - 2 = 3 .
4
k - 2 = 3 .
4 4
k–2=3
k=5
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Podemos compor uma equação do 2º grau a partir das relações de soma e de produto de suas raízes .
Como x1 + x2 = - b e x1 . x2 = c, temos :
a
x2 – ( x1 + x2 ) x + x1 . x2 = 0 ou
S P
Exemplo:
Compor a equação do 2º grau cujas raízes são 2 e 5 :
x1 + x2 = 2 + 5 = 7
x1 . x2 = 2 . 5 = 10
a) y2 + 3y – 4 = 0 Resp.: S = -3 e P = -4
b) x2 + 9x – 20 = 0 Resp.: S = -9 e P = -20
c) 2x2 + 5x + 2 = 0 Resp.: S = - 5 e P = 1
2
d) x2 - 7x + 10 = 0 Resp.: S = 7 e P = 10
Antes de construir o gráfico da função y = ax2 + b + c . é possível saber como será a sua
concavidade . Basta observar o sinal do coeficiente a:
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AS RAÍZES
As raízes de uma função são os pontos onde seu gráfico corta o eixo dos x na função do 2º
grau y = ax2 + b + c , se y = 0 obtemos a equação ax2 + bx + c =0. Podemos, então , ter três casos:
• A equação tem duas raízes diferentes. A parábola, então, corta o eixo dos x em dois pontos
distintos.
x1 x2
• A equação tem apenas uma raiz. A parábola é, então, tangente ao eixo dos x.
• A equação não tem raiz . A parábola, então, não corta o eixo dos x.
EXEMPLO
Y = x2 – 6x + 8
Para construir seu gráfico assinalando poucos pontos, devemos inicialmente verificar se a
função possui raízes. Vamos então resolver a equação x2 – 6x + 8 = 0 usando a fórmula que
aprendemos:
X = - ( - 6 ) ± √ ( - 6 )2 - 4 . 1 . 8
2.1
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x = 6 ± √ 36 – 32 = 6 ± √ 4 = 6 ± 2
2 2 2
x2 = 6 + 2 = 8 = 4 ⇒ x2 = 4
2 2
Descobrimos que o gráfico da nossa função corta o eixo dos x nos pontos x1 = 2 e x2 = a e
sabemos também que a parábola terá concavidade voltada para cima porque a = 1 (positivo). Basta,
então, para construir a tabela, atribuir a x outros valores próximos aos que já temos. É muito
importante atribuir a x o valor x1 + x2 , porque ele fica bem no meio das raízes e vai determinar o
ponto mais baixo da parábola : 2
X Y
1 3
x1= 2 0 3
(x1+x2)/2 = 3 -1
x2 = 4 0 1 2 3 4 5
5 3 -1
O VÉRTICE
No gráfico que acabamos de construir, ponto V = ( 3, -1 ) é o vértice da parábola. Ele é o
ponto mais baixo da parábola quando a > 0.
2 3 4
-1
Vértice (a > 0)
No gráfico da função y = - x2 + 6x, que voce viu no início dêste assunto, o ponto ( 3 ,9) é
também o vértice da parábola, que fica no ponto mais alto do gráfico, porque a < 0 .
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Vértice ( a < 0 )
0 3
Para a construção do gráfico de uma função do 2º grau, o vértice é seu ponto mais
importante. É possível encontra-lo de forma bastante simples. Chamando de xv a abscissa do vértice
da parábola y = ax2 + bx + c, temos :
Xv = - b .
2a
Xv = x1 + x2
2
A IMAGEM
Como você já sabe, a imagem de uma função é o conjunto dos valores de y que
correspondem aos valores de x no domínio. Recorde essa noção observando o gráfico :
y2
Gráfico da função
y1
imagem y1≤ y ≤ y2
Para determinar a imagem de uma função do 2º grau (cujo domínio é o conjunto de todos os
números reais ), precisamos conhecer seu vértice. Se a > 0, então o vértice é o ponto mais baixo de
seu gráfico, e neste caso, a imagem da função fica assim:
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gráfico da função
imagem
x
yv
EXEMPLO
Consideremos a função y = x2 – 4x + 5 .
Para fazer um esboço de seu gráfico, determinamos seu vértice. Primeiro, precisamos encontrar sua
abscissa :
Xv = - b = - ( - 4 ) = 2
2a 2.1
Yv = 22 – 4 . 2 + 5 = 1
Portanto, o vértice é o ponto ( 2 , 1 ) e, como a concavidade está voltada para cima, o gráfico tem
este aspecto:
imagem vértice
1
2 x
EXERCÍCIO 1
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EXERCÍCIO 2
Observe o exemplo e faça um pequeno esboço do gráfico das funções calculando o vértice
da parábola e verificando sua concavidade.
Exemplo: Y = x2 – 6x + 7
Vértice
{ xv = - b = - ( -6 ) = 3
2a 2.1
yv = = 32 – 6 . 3 + 7 = 9 – 18 + 7 = - 2
A MATEMÁTICA E O DINHEIRO
Muita Gente pensa que a Matemática, em relação ao dinheiro, só serve para fazer troco e
para calcular o total a pagar no caixa. Não é bem assim. Sem a matemática, não conseguiríamos
entender nossos contracheques, calcular nossos aumentos de salário, perceber os produtos que
aumentaram demasiadamente de preço etc...
Nesta aula, vamos conhecer as porcentagens, os juros compostos e diversas outra coisas que
fazem parte do nosso dia-a-dia , como aumentos de descontos, Aconselhamos que você confira os
cálculos desta aula usando uma calculadora, a qual também deverá ser usada para a resolução dos
exercícios.
PORCENTAGEM
Se o preço de um artigo era de R$ 4,00 e passou a ser de R$ 5,00, o aumento de preço foi de
R$ 1,00 sobre um preço de R$ 4,00, e a fração que representa o aumento do preço, chamada de taca
de aumento, é ¼ . comumente preferimos representar essas frações em centésimos, que são
chamados de porcentos e representados por % . Como ¼ = 0,25 ou seja , 25 centésimos, a taxa de
aumento do preço foi de 25%.
EXEMPLO 1
O preço de um artigo era de R$ 36,00 e sofreu uma diminuição de 15% . Para quanto
passou ?
Solução : Como 15% = 0,15, a diminuição de preço foi de 0,15 . 36 = 5,40 = R$ 30,60
EXEMPLO 2
Uma loja oferece um desconto de 20% nos preços, para pagamento à vista . Quanto custa,
à vista, um artigo cujo preço é de R$ 45,00 ?
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Essa é uma pergunta interessante, porque a maioria das pessoas pensam, erroneamente, que
a taxa de aumento total foi de 30% + 20% = 50% . Se o preço do produto era de 100 (sempre
podemos tomar o preço do produto) , o primeiro aumento to de 30% de 100, isto é, de 0,30 .100 =
30 o que elevou o preço do produto para 100 + 30 = 130, isto é , de 0,20 . 130 = 26, o que elevou o
preço do produto para 130 + 26 = 156. O aumento total foi de 156 – 100 = 56 sobre o preço de 100.
A taxa total de aumento foi de
56 = 0,56 = 56%
100
Exemplo 3
O preço de um artigo sofreu dois descontos sucessivos, de 30% e de 20% . Qual foi a taxa
total de desconto ?
Solução: Se preço do artigo era 100, o primeiro desconto foi de 0,30 . 100 = 30, o que baixou o
preço para 100 – 30 = 70 ; o segundo desconto foi de 0,20 . 70 = 14 o que mudou o preço para 70 –
14 = 56. A redução total do preço foi de 100 – 56 = 44 sobre um preço de 100. A taxa total de
desconto foi de .
44 = 0,44 = 44%
100
Neste capítulo vamos estudar os triângulos retângulos. Você já sabe que triângulo retângulo
é qualquer triângulo que possua um ângulo reto e que , para este tipo de triângulo, há várias
propriedades importantes.
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• Dois de seus lados são perpendiculares entre si e são , portanto, alturas do triângulo, que
facilita o cálculo de sua área:
A = cateto . cateto
2
• Como a soma dos ângulos de qualquer triângulo é 180º, num triângulo retângulo um dos
ângulos é reto (90 º) e os outros dois são sempre agudos e complementares (soma = 90º ) .
vamos descobrir como podemos estabelecer relações entre ângulos de um triângulo (ângulos
agudos) e seus lados. “ será que existem tais ralações ?” É essa nossa primeira preocupação. A
seguir, caso existam, serão respondidas perguntas naturais como : “ valem sempre ?” ; “como
enuncia-las ?” etc.
x
Vamos anotar algumas observações sobre esses triângulos retângulos:
Podemos então afirmar que, ficando um ângulo agudo, todos os triângulos retângulos,
construídos com esse ângulo serão semelhantes e, portanto, terão lados proporcionais. Observe que
acabamos de descobrir que há uma relação entre ângulos agudos e lados de um triângulo
retângulo .
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Precisamos agora verificar como podemos enunciar esse relação mais claramente, usando
linguagem matemática.
c
h
bc = ah b
hipotenusa
Cateto oposto
Cateto adjacente
Observe que, se o ângulo do problema for o outro ângulo agudo do triângulo, a nomenclatura
oposto e adjacente troca de posição (veja a figura ao lado), pois depende do ângulo utilizado.
hipotenusa y
Cateto adjacente
Cateto oposto
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Vamos então reescrever as proporções obtidas na figura 1 usando essa nomenclatura . Em relação
ao ângulo x , temos :
Relações Trigonométricas
As relações que acabamos de generalizar são chamadas relações trigonométricas e recebem
nomes especiais.
tg x = cateto oposto
cateto adjacente
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EXEMPLO 1
Você já conhece o triângulo pitagórico. Vamos obter as relações trigonométricas para um de seus
ângulo agudos.
Sen x= 3/5 . 0,6
Observe agora que, para qualquer outro triângulo semelhante a este, obtemos o mesmo resultado.
EXEMPLO 2
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O COEFICIENTE ÂNGULAR
Neste assunto iremos estudar a equação da reta que é ax + by + c =0, chamada equação geral
da reta, e aprendemos a construí-la quando são dados dois de seus pontos. Seja P = ( 5 , 4 ) o ponto
dado. Vamos começar fazendo um desenho da reta x + 2y – 9 = 0 . Para isso, precisamos conhecer
dois de seus pontos. Como as coordenadas de P são x = 5 e y = 4, vamos aproveitar esses valores
para determinar os pontos de reta que possuem essa abcissa e essa ordenada. Substituindo esses
valores, um de cada vez, na equação da reta, temos:
X = 5 ⇒ 5 + 2y – 9 = 0 ⇒ 2y = 4 ⇒ y = 2
Y = 4 ⇒x + 2 . 4 – 9 = 0 ⇒x = 9 - ⇒8 x = 1
4 B d
A Reta x + 2y . 9 = 0
2
1 5 x
AB2 = 22 + 42 = 4 + 16 = 20
AB = √20 = √ 4 . 5 = 2 √ 5
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Representando por d a distância do ponto à reta temos, pela relação que mostramos anteriormente:
2 . 4 = 2√ 5 . d d = 4 = 4 . √5 = 4 √5 = 1,79
√5 √5 √5 5
Finalmente, vamos apresentar uma fórmula que faz o mesmo cálculo que acabamos de realizar. O
ponto dado será representado por P = ( Xn ,Yn ) e a reta por ax + by + c = 0.
P = ( x0 , y0 )
d
ax + by + c = 0
d = ax0 + by0 + c
√a2 + b2
O resultado, como era de se esperar, é o mesmo, e essa fórmula, que não é indispensável, mostra-se
bastante prática.
Q
Observe a figura a seguir :
C
X
A e APQ são semelhantes.BComo seus
Os triângulos ABC P lados são proporcionais, podemos
escrever :
AB = AP ou BC = PQ ou BC = PQ
AC AQ AC AQ AB AP
E
Q
C
x
A B P
AB = AP ou BE = PF ou BE = PE
AE AF AE AF AB AP
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Essas proporções – que se alteram conforme o ângulo varia - confirmam nossa suspeita de
que há uma relação entre lados e ângulos agudos de um triângulo retângulo tais relações recebem
nomes especiais como veremos ainda nesta aula.
Repare inicialmente que essa equação pode ser escrita de outra forma deixando a letra Y
isolada do lado esquerdo da equação. Quando fazemos isso obtemos uma expressão chamada
equação reduzida da reta, que nada mais é do que a nossa conhecida função do 1º grua . Observe o
exemplo a seguir.
EXEMPLO 1
Solução:
Vamos trabalhar a equação dada para deixar a letra Y sozinha do lado esquerdo:
2x – 3y + 3 = 0
-3y = - 2x – 3
3y = 2x + 3
y = 2x + 3 .
3 3
y = 2x + 1
3
Aí esta . Essa é a equação reduzida da reta. Ela tem a forma y = mx + p , onde, no nosso exemplo,
m = 2/3 e p = 1
Y = 2x + 1
3
se x = 0 então y = 1
se x = 3 então y = 3
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Veja que a reta corta o eixo dos y no ponto y = 1 e que a tangente do ângulo que ela faz com
a direção horizontal é 2/1 (cateto oposto sobre cateto adjacente)
O número m, chamado do coeficiente angular é a tangente do ângulo que a reta forma com a
direção horizontal.
Se o coeficiente angular for positivo, a reta representará uma função crescente. Se for
negativo, representará uma função decrescente.
GRÁFICOS DE y = mx + p
Observe, nos exemplos seguintes, que podemos determinar a equação reduzida da reta
quando conhecemos os coeficientes angular e linear.
M= 4 . (coeficiente angular)
3
p = -2 ( coeficiente linear )
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Y = 4x - 2
3
m= - 2 . ( coeficiente angular )
5
Y = - 2x + 7
5
Devemos enfatizar que o coeficiente angular representa o valor que a função cresce 9 (ou
decresce ) quando x aumenta uma unidade. No gráfico a seguir, representamos a função y = mx +
p . Nele, você pode notar que, quando x assume valores inteiros, os valores de y formam uma
progressão aritmética de razão m.
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Veremos, agora, como determinar o coeficiente angular de uma reta a partir de dois
quaisquer de seus pontos. Na figura a seguir, mostramos uma reta passando pelos pontos (x1, y1 ) e (
x2 , Y 2 ). O triângulo retângulo formado tem o cateto vertical igual a y2 – y 1 e o cateto horizontal
igual a x2 – x1 . Dividindo o cateto vertical pelo horizontal, obtemos a fórmula do coeficiente
angular.
Tga = m = y2-y1
x2 –
x1
EXEMPLO 1
Um juiz determinou o pagamento de uma indenização até certa data. Determinou também
que, caso o pagamento não fosse feito, seria cobrada uma multa de R$2,00 que dobraria a cada dia
de atraso. Em quantos dias de atraso essa multa seria superior a 1 milhão de reais ?
Solução : A multa determinada pelo juiz pode parecer pequena , se o atraso no pagamento for de
pouco dias. Mas ela cresce com uma rapidez muito grande.
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Como vemos, as multas crescem em progressão geométrica, Devemos calcular em que dia
essa multa atinge 1 milhão de reais, ou seja, devemos resolver a equação:
2x = 1.000.000
para resolver essa equação é preciso aplicar o logaritmo nos dois lados:
X . log 2 = 6 . log 10
X . 0,301 = 6
X = 6 = 19,93
0,301
Assim, concluímos que no 20º dias de atraso a multa terá passado de 1 milhão de reais.
EXEMPLO 2
Solução:
Números Característica
Entre 1 e 9 0
Entre 1 e 9 1
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Como log x = 1,6395 tem característica 1 . Então, sabemos que o número x está entre 10 e 99 .
Assim, procuramos a mantissa 6395 na tábua.
TÁBUA DE LOGARÍTMOS
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
40 6021 6021 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
41 6128 6128 6149 6163 6170 6180 6291 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6345 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6193 6503 6513 6522
Uma vez encontrada a mantissa, vamos que na coluna da esquerda está o número 43 e na
linha de cima o número 6. Juntando esse números, formamos o número 436, faltando apenas
colocar a vírgula no lugar certo. Como o nosso número está entre 10 e 9+9 , então x = 43,6.
EXEMPLO 3
Um construtor deseja fazer um reservatório de água para conter 5000 litros e que tenha a
forma de um cubo. Quanto deve medir o lado desse cubo?
Solução:
a3 = 5
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O valor de a será a medida em metros do lado desse cubo. Aplicando logaritmo dos dois
lados e, em seguida, a propriedade da potência temos :
Log a3 = log 5
3 . log a = log 5
3 . log a = 0,699
Como agora sabemos que o logaritmo de a é igual a 0,233, vamos procurar na tábua de
logaritmos a mantissa 233.
Encontrando a mantissa 2330, verificamos que à esquerda existe o número 17 e acima o
número 1. Juntando esses algarismos formamos o número 171. Falta apenas colocar a virgula no
lugar correto. Repare que calculamos log a = 0,233. Esse número possui característica 0, ou seja , o
valor de a está entre 1 e 9 . Portanto , o valor do lado do cubo é 1,71 m.
Dessa forma, o construtor saberá que construindo um reservatório de água com a forma de
um cubo de 1,71 m de lado, ele terá a capacidade de conter 5000 litros de água.
LOGARITMOS
b = ax ⇔ log a b = x
onde:
b é o logaritmando
a é a base
x é o logaritmo
Exemplos:
* log31= 0 , pois 30 = 1
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Observação : Não existe, por exemplo, log2( -4 ) . Lembre-se de que a equação 2x = - 4 não tem
solução para X E R.
Conseqüência da definição:
Loga1 = 0
Logaa = 1
Log aam = m
Log ba = log ca ⇔b = c
Aplicação:
a) log41 = 0
b) log55 = 1
c) log5125 = log553 = 3
X + 3 = 12
X = 12 – 3
X=9
Solução:
Solução :
log23x – 2 = 3 ⇒ 3x – 2 = 23 ⇒ 3x – 2 = 8 ⇒ 3x = 10 ⇒ x = 10/3
5. Calcule loga9 = 2
Solução :
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Loga9=2
a2 = 9
a= ± 3
note que a = -3 também é solução de a2 = 9 , mas como a base tem que ser sempre positiva, só serve
o valor a = 3 como resposta .
6 . Para que valores de x exista , o logaritmando deve ser sempre positivo. Neste caso o
logaritmando é 3x + 2 .
Logo ;
3x + 2 > 0
3x > - 2
x > - 2/3
* 1ª Propriedade:
Log24 = 2
Sabemos que :
Log28 = 3
Teremos, então :
Solução:
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2. Resolva a equação:
log2( x + 2 ) 9+ log2 ( x – 2 ) = 5
Solução :
log2 ( x + 2 ).( x – 2 ) = 25
x2 – 4 = 32
x 2 = 36
x±6
*2ª Propriedade :
Consideremos
log2 2/16
log22 = 1
Exemplos:
solução :
loga b/c = - 1
Solução :
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3ª Propriedade :
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MUDANÇA DE BASE :
Logab = logcb .
log ca
EXEMPLO :
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EXERCÍCIO
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SUCESSÃO OU SEQÜÊNCIA
SUCESSÃO NUMÉRICA
EXEMPLO:
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
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DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 ...
TEMPERATURA 31 32 32 29 31 34 33 34 26 25 28 27 30 29 ...
MÁXIMA ( ºC )
Na linha de cima, temos a seqüência dos dias e, na de baixo, a seqüência das temperaturas.
Nessa seqüência, dizemos que o primeiro termo é 31, o segundo termo é 32, o sexto termo é 34.
É conveniente representar cada termo de uma seqüência pela letra a , seguida de um índice
que indica a sua ordem.
Assim, na seqüência das temperaturas, temos:
a1 = 31
a2 = 32
a6 = 34
a9 = 26 etc
Você pode usar as seqüências para registrar diversas observações, como a produção de uma
fábrica em cada mês, o número de telefonemas que você dá por dia, a taxa de inflação mensal, etc.
Nesta aula e nas próximas, vamos estudar certas seqüências muito especiais. Por sua
regularidade, conhecendo alguns termos, podemos calcular qualquer outro. A primeira delas chama-
se progressão aritmética.
Uma progressão aritmética é uma seqüência na qual, dado um primeiro termo, obtemos
todos os outros acrescentado sempre a mesma quantidade. Por exemplo, vamos partir do número 7 e
acrescentar 3, diversas vezes :
7 10 13 16 19 22
+3 +3 +3 +3 +3
O valor que acrescentamos a cada termo para obter o seguinte chama-se razão ( R)
portanto, nesse exemplo, temos:
a1 = 7 e R = 3
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• 3,7,11,15,19,23...
temos R = 4.
• 9,7,5,3,1,-1,-3,-5,...
temos R = -2
• 4,4,4,4,4,4,4,...
temos R = 0 .
Dada uma progressão aritmética, como calculamos sua razão ? Pense ! Não é difícil. Como a
razão é a quantidade que acrescentamos a cada termo para obter o seguinte, podemos dizer que :
Na 1º progressão : R = 7 – 3 = 7
R = 11 – 7 = 4
R = 15 – 11 = 4 etc.
Na 2º progressão : R = 7 – 9 = - 2
R = 5 – 7 = - 2 etc.
Na 3º progressão : R = 4 - 4 = 0
Passamos então a generalizar o que vimos nos exemplos. Considere a seguinte progressão
aritmética ( de agora em diante representada por PA ) de razão R :
a1 a2 a3 a4 a5 a6 an
+R +R +R +R +R +R +R
Suponha que você conheça o primeiro termo ( a1 ), e a razão ( R ) . Como faremos para
calcular qualquer outro termo ? Observe as igualdades.
a2 = a1 + r
a3 = a1 + 2r
a4 = a1 + 3r
a5 = a1 + 4r
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Vemos então que, para calcular um termo qualquer ( an ) é preciso somar ao 1º termo . n – 1 vezes a
razão. Ou seja :
an = a1 + ( n – 1 ) r
Para entender bem o que estamos fazendo, imagine que você está no 1º degrau de uma
escada e deseja chegar ao 10º Quantos degraus deve subir ? É claro que são 9. Se você está no 1º
degrau e deseja chegar ao 25º quantos deve subir ? Deve subir 24, lógico. Então, para chegar ao
degrau número n. devemos subir n – 1 degraus.
Exemplo
an = a1 – ( n – 1 ) r
Daí, a30 = a1 + ( 30 – 1 )r
a30 = 10 + 29 . 7
a30 = 213
EXEMPLO
Um aluno escreveu todos o número ímpares desde 17 até 63. Quantos números ele escreveu ?
17,19,21,23,...63.
a1 = 17
an =63
r=2
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Substituindo esse valores na fórmula do termo geral calcularmos n que é o número de termos da
progressão :
an = a1 + (n – 1) r
63 = 17 + (n – 1) 2
46 . 17 = 2n - 2
46 = 2n - 2
48 = 2n
n = 24
A progressão tem, portanto, 24 termos
EXEMPLO
Em janeiro de certo ano, João estava ganhando R$ 70,00 por mês. Seu patrão prometeu
aumentar seu salário em R$ 4,00 todos os meses. Quanto João estará ganhando em dezembro do
ano seguinte ?
Solução: se o salário de João aumenta R$ 4,00 todos os meses, então a seqüência dos salários é uma
progressão aritmética de razão 4.
Portanto, com esses pequenos aumentos mensais , João estará ganhando, em dezembro do ano
seguinte, R$ 162,00.
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O GRÁFICO
Podemos visualizar os termos de uma progressão aritmética por meio de um gráfico com
este:
Os valores dos termos são representados pelas barras verticais que formam o desenho de
uma escada . Nessa escada, a altura de cada degrau é a razão da progressão aritmética.
Se você está no 6º degrau de uma escada e deseja chegar ao 10º, quantos degraus deve
subir ? A resposta é simples : 4 degraus . Podemos escrever isso em linguagem matemática.a10 = a6
+ 4r
am = na + ( m – n ) r
EXEMPLO
Todos os anos, uma fábrica aumenta a produção, em uma quantidade constante. No 5º ano
de funcionamento, ela produziu 1.460 e no 8º ano, 1940. Quantas peças ela produziu no primeiro
ano de funcionamento? Devemos calcular a1 ou seja, a produção inicial. Tememos então nossa
última fórmula:
am = na + (m- n ) r
a8 = a5 + ( 8 – 5 ) r
1.940 = 1.460 + 3r
1.940 – 1.460 = 3r
r = 160
Sabemos agora que a razão é 160, ou seja, a produção da fábrica aumenta em 160 peças a
cada ano. Para calcular o primeiro termo da progressão . façamos m = 5 e n = 1 na fórmula que
estamos usando. Ela fica assim:
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a5 = a1 + (5 – 1 ) r ou
a5 = a1 + 4r
1.460 = a1 + 4 . 160
1.460 = a1 + 640
1.460 – 640 = a1
a1 = 820
concluímos então que, no primeiro ano de funcionamento, essa fábrica produziu 820 peças.
Para terminar, repare que temos duas fórmulas, muito parecidas, para relacionar dois
termos de uma progressão aritmética e sua razão. A segundo é mais geral. Ela é capaz de calcular
qualquer termo de uma PA se você conhece a razão e, também, um outro termo qualquer.
O menino Gauss era alemão e vivia na cidade de Brunswick, onde, aos 10 anos, freqüentava
a escola local. Certo dia, para manter a classe ocupada, o professor mandou que os alunos
somassem todos os números de 1 a 100. Mas para sua enorme surpresa, o pequeno Gauss anunciou
a resposta quase imediatamente : “Dá 5.050”,
1 + 2 + 3 + ... + 100
S= 1 + 2 + 3 + .... + 98 + 99 + 100
S = 100 + 99 + 98 + .... + 3 +2 + 1
assim, duas vezes S é igual à soma de 100 parcelas, todas iguais a 101 . logo:
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2S = 100 . 101
2S = 10.100
S = 5.050
Não há dúvida de que esse episódio da vida do menino Gauss nos mostra uma idéia
brilhante . Vamos aproveita-la para deduzir a fórmula da soma dos termos de qualquer progressão
aritmética.
Como vimos na aula passada, podemos imaginar os termos de uma progressão aritmética
como os degraus de uma escada . Veja uma de sete degraus , por exemplo.
Agora, como faremos para calcular a soma das alturas de todos os degraus ?
Podemos usar a idéia do menino Gauss. Vamos considerar duas escadas iguais e encaixar uma na
outra, como mostra o desenho a seguir
S = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + a6 + a7
S = a7 + a6 + a5 + a4 + a3 + a2 + a1
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Somando as duas igualdades, obtemos , do lado esquerdo, 2S e, do lado direito, 7 vezes a1 + a ...
Logo :
2S = (a1 + a7 ) . 7
S = (a1 . a 7 ) 7
2
O raciocino utilizado para obter a soma dos 7 temos da progressão que nos serviu de
exemplo pode ser aplicado a qualquer outra. Portanto, se uma progressão tiver n termos, a soma de
todos eles será :
Sn = ( a1 + an ) . n
2
an = é o último termo,
n = é o número de termos.
EXEMPLO
1 , 3 ,5 , 7, 9 , 11 , ...
Eles formam uma progressão aritmética de razão 2. Para calcular o trigésimo ( 30º ) termo
dessa progressão, precisamos usar a fórmula an = a1 + ( n – 1 ) r que aprendemos na aula passada.
Substituindo então n por 30. obtemos :
a30 = a1 + ( 30 – 1 ) r
a30 = 1 + 29 . 2
a30 = 59
vamos usar a fórmula da soma dos termos de uma progressão aritmética fazendo também n = 30
S = ( a1 + a30 ) 30
2
S = ( 1 + 59 ) . 30 = 60 . 30 = 900
2 2
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PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Neste assunto, vamos abordar outra importante seqüência: a progressão geométrica. É
possível que você já tenha ouvido alguém preocupado com o número de habitantes do nosso
planeta dizer a seguinte frase: “A produção de alimentos cresce em progressão aritmética enquanto
a população mundial cresce em progressão geométrica”.
A primeira parte da frase diz que o aumento da produção de alimentos é constante, ou seja,
a cada ano aumenta do mesmo valor. A segunda parte da frase fala de uma seqüência cujo
crescimento é cada vez mais rápido.
Para que você tenha uma primeira idéia do que vamos estudar, mostramos, no desenho
seguinte, alguns termos de uma progressão aritmética e de uma progressão geométrica, situados
sobre uma régua. Observe o crescimento, cada vez mais rápido , da progressão geométrica.
Por exemplo, vamos obter os termos de uma progressão geométrica de razão 2, partindo do
número 3 .
x2 x2 x2 x2 x2 x2 x2 x2 x2 x2 ...
Se cada termo da PG multiplicado pela razão dá o termo seguinte, então podemos afirmar
que :
a1 = 2 , q = 5
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a1 = 8 , q =1/2
PG : 8, 4 , 2 , 1 , ½ , ¼ ...
a1 = 3, q = 1
PG : 3, 3 , 3 , 3 , 3 , 3, ....
Pelo que vimos acima, concluímos que, se a razão for maior que 1, a progressão
geométrica é crescente e, se a razão for um numero entre 0 e 1 , a progressão é decrescente .
Vamos agora obter uma fórmula para determinar qualquer termo de uma PG a partir do
primeiro termo e da razão. Observe então uma progressão geométrica qualquer:
a1 a2 a3 a4 a5...... an
xq xq xq xq xq ....
a2 = a1 . q a4 = a1 . q3
a3 = a1 . q2 a5 = a1 . q4
Para obter então o termo de ordem n, devemos multiplicar o primeiro termo pela razão n –
1 vezes, ou seja:
EXEMPLO
Como a razão da PG é igual a qualquer termo dividido pelo anterior, temos que:
q = 14 = 2
7
para calcular o 12º termo dessa progressão, substituímos n por 12 na fórmula do termo
geral . Temos então:
a12 = a1 . q11
50
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a12 = 7 . 211
EXEMPLO
Momento inicial ⇒ a1 = 1
1 hora depois ⇒ a2 = 8
2 horas depois ⇒ a3 = 34
Vemos então que, 12 horas depois, devemos calcular o 13º termo da progressão geométrica
com a1 = 1 e q = 8 . Aplicando novamente a fórmula do termo geral, com n=13, temos:
a13 = a1 . q12
a13 = 1. 812
Resolva a equação com que o primeiro membro representa a soma dos termos e uma PG
infinita : 80x + 40x + 20x + .... = 320 .
Solução : a1 = 80x
q = 40x = 1 .
80x 2
S = a1 .
1- q
Resp.: an =5
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3. Numa P.G. de razão 4, os termos extremos são 3 e 768. Calcule o número de termos .
Resp.: n = 5
9. Resolva as equações :
a) x + x + x + ... = 81 S = {54 }
3 9
b) x2 - x2 + x2 - x2 .... = 6 S = {-3, 3 }
2 4 8
MATRIZES
Matrizes são tabelas de números dispostos em linhas e colunas.
MATRIZ DO TIPO ( m x n ):
()
Exemplo: -1 2
3 4
0 3 3x2
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• Através de parênteses ( ).
• Através de colchetes [ ] .
Para dar nome às matrizes usamos letra maiúsculas. Os elementos de uma matriz são
representados por letras minúsculas, acompanhada por índices, i e j , que indicam a linha e a
coluna, respectivamente, onde se encontra o elemento da matriz:
a i j coluna
linha
EXEMPLO:
( )
Á matriz -1 0 3
2 1 4
vamos associar a matriz
A =
( a11 a12 a13
( )
a11 a12
a21 a22
a31 a32
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para obtermos o valor de cada elemento da matriz, basta substituir os valores de i e j na lei
de formação aij = 2 i – j.
()
portanto, 1 0
A= 3 2
5 4
MATRIZ LINHA :
EXEMPLO:
A = ( 3 -1 2 ) é a matriz linha ( 1 x 3 )
MATRIZ COLUNA:
Exemplos:
A=
() 3
-2
é a matriz coluna ( 2 x 1 )
MATRIZ QUADRADA :
( )
a) 2 4
()
b) 1 3 0
2 1 5
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DIAGONAL PRINCIPAL
DIAGONAL SECUNDÁRIA
É toda matriz cujos elementos da diagonal principal são iguais à unidade, Será indicada por
In, onde n é a ordem da matriz.
EXEMPLO:
( )
1 0 0
In = 0 1 0
0 0 1
( )
C= 2a + 4
0
0
3-y
2a + 4 = 0 ⇒ -4 ⇒ a = -2
3 – y = 0 ⇒ - y = -3 ⇒ y = 3
duas matrizes A e B de mesma ordem, são iguais se seus elementos correspondentes forem iguais .
55
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EXEMPLOS:
1) sejam as matrizes
( )
A= 3
2 3 -4
1 5 e B= ( ) 3x 3
3 + 3z 1
-y
Solução:
3x = 2 ⇒ x = 2/3
-y = - 4 ⇒ y = 4
()()
3 + 3z = 3 ⇒ 3z = 0 ⇒ z = 0
3 6 3 x+y
Solução :
x–y = 2
x+y = 6
2x = 8
x=4
SOMA
Considerando duas matrizes A e B, do mesmo tipo, denominamos matriz soma de A e B à
matriz C = A + B, do mesmo tipo que A e B, de tal forma que cada um de seus elementos seja igual
à soma dos elementos correspondentes nas matrizes A e B.
EXEMPLO:
() ()
Se A = -2 4
3 2
e B = 3 -1
5 -3
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( ) ()
A + B = -2 + 3 4–1
3+5 2 – 3 , portanto , A + B= 1 3
8 -1
SUBTRAÇÃO:
Matriz Oposta: dada a matriz A, denomina-se matriz oposta de A a matriz –A, cujo elemento da
linha i e da coluna j é o oposto do elemento que está na linha i e na coluna j da matriz A.
EXEMPLO:
( ) ( )
4 -3 2 -4 3 -2
3 -1 2 3 1 -2
EXEMPLO:
( ) ()
Dada a matriz A = -1 4
3 -2
e B= 5 2 , determine A – B .
-1 4
Solução :
( ) ( )( )
-1 4
3 -2
+ -5 -2
1 -4
= -6 2
4 -6 -B
EXEMPLO :
Considere a matriz A = - 2 4
( ) 1 -3
e o número real K = 3
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solução:
( )( )
3A =3. -2 4
1 -3
⇒ -6
3
12
-9
A m x n . B n x p = A . B m x p.
EXEMPLO:
Dadas as matrizes A=
( ) ( )
0
2 -1
3
e B = -1 3 0
1 2 -1
determine AxB.
Solução:
Seja A uma matriz quadrada de ordem n, Se existir uma matriz B tal que A . B = B . A = I ,
dizemos que a matriz B é a matriz inversa de A, e indicamos por A-1.
EXEMPLO:
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Solução :
seja A –1 = I2
( )( )
3
1 0
4 a
c
b = 1
d 0 1 (
0 ⇒ 3a + 4c
a b )( )
3b + 4d = 1
0
0
3a + 4c = 1 3b + 4d = 0
a=0 b=1
3 . 0 + 4c = 1 ⇒ 4c = 1 ⇒ c = 1/4
3 . 1 + 4d = 0 ⇒ 4d = 3 ⇒ d = - 3 /4
Portanto : A –1=
( 0
1/4 -3/4
1
)
Seja A matriz quadrada de segunda ordem A = a11 a12
a21 a22
| |
A = a11 a12 = a11 . a22 - a21 . a12
a21 a22
EXEMPLOS:
1) Dê o valor do determinante -2
| |
3
1
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Solução :
| | -2
3
1 = ( -2 ) . 4 – 3
4
1 = - 8 - 3 = - 11
2)
| x- 2
4
|
-1
3
= 0
Solução :
| X–2
4
|
1
3
= 0
3(x–2)–4(-1) = 0
3x – 6 + 4 = 0
3x - 6 + 4 = 0
3x = 2
x= 2/3
S + 2/3
Regra de Sarrus:
| |
Seja a matriz A = a11 a12 a13
anota-se a matriz dada e repete-se, à direita , a primeira e a segunda colunas, conforme o esquema
abaixo:
- - - + + +
multiplicando os elementos segundo cada diagonal e associando aos produtos o sinal indicado,
teremos :
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det A= a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + a13 . a21 . a32 - a13 . a22 . a31 - a11 . a23 . a32
- a12 . a21 . a33
EXEMPLO :
| |
A= 1 -1 0
2 3 1
-2 0 4
Solução
A= 1 -1 0 1 -1
2 3 1 2 3
-2 0 4 -2 0
MENOR COMPLEMENTAR:
EXEMPLO:
| |
Seja a matriz A = a11 a12 a13
| | | |
a11 – a12 – a13 D11 = a22 a23 eliminando a 1ª linha a 1º coluna
a21 a32
COFATOR
ij
Chama-se cofator de aij o número real que se obtém multiplicando ( - 1 ) pelo menor
complementar de aij
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1ª linha 1ª coluna
a32 a33
a31 a32
Dada a matriz A = - 1 0 2
3 -1 1 , calcule :
4 -2 1
a) A11 b)A32
Solução :
a) A = -1 0 2
3 -1 1
4 -2 1
a) Aij = ( - 1 ) i + j . Dij
A11 = ( - 1 ) 1 + 1 . D 11
A11 = 1 . -1 1
-2 1
A11 = 1
b) A = -1 0 2
3 -1 1
4 -2 1
A32 = ( - 1 ) 3 + 2 . - 1 2
3 1
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EXEMPLO :
A= 2 -1 3
0 4 5
6 -2 1
Solução:
Det A = 28 - 30 - 72
Det A = - 74
1 . Calcule o valor de :
2. Resolva as equações:
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4. Sendo a= -1 1 -1 e B = 3 0 1 , calcule 3a + 2b .
-2 3 -3 -1 6 2
2 0 4 -2 1 4
4 0
0 -2 1
A= 3 2 4
-1 6 -3
1 2 3 0 1 -2
a) 4 5 6 b) 3 -2 1
7 8 9 0 1 0
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AS COMBINAÇÕES
UMA FÓRMULA PARA O CÁLCULO DAS COMBINAÇÕES
Vamos supor que temos n objetos disponíveis para escolha e que, destes , vamos escolher p
objetos ( p < n ). O número de maneiras de se fazer essa escolha chama-se combinação e
representa-se por Cpn . Portanto, o número de combinações de n elementos p a p é calculado por :
Cpn = n! .
(n – p )!p!
C35 = 5! = 5! = 5 . 4 . 3! = 5! . 4 = 10
(5 – 3 )!3! 2! 3! 2! 3! 2
Vamos resolver mais alguns problemas nos próximos exemplos. Leia com atenção o
enunciado, interprete-o e tente resolver cada exemplo sozinho.
EXEMPLO
Solução:
Na realidade, os responsáveis pela emergência estudariam cada caso e escolheriam os mais
graves, mas imagine que todos tenham a mesma gravidade.
Neste caso, há duas coisa a observar : 10 pessoas, 5 serão escolhidas e a ordem em que a
escolha é feita não importa. Trata-se, então , de uma combinação onde:
Exemplo
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Solução:
De 15 operários , 11 serão escolhidos e a ordem de escolha não importa, pois queremos
escolher apenas os jogadores sem determinar as posições campo .
Usando a fórmula:
EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Resolver uma equação é encontrar os valores da incógnita que tornam a equação verdadeira.
No caso da equação exponencial, para resolvê-la, procuraremos obter sempre uma igualdade de
duas potências de mesma base, pois sabemos que, se duas potências de mesma base são iguais,
então, seus expoentes também são iguais. Por exemplo, para resolver a equação 3x = 243, podemos
decompor o número 243, em fatores primos e escrevê-lo em forma de potência, assim:
3x=35
logo, x = 5
A solução da equação é x = 5 .
EXEMPLO
Resolver a equação 2x = 2.
Como já sabemos, todo número elevado a 1 (um) é igual a ele mesmo. Então podemos
escrever:
2x = 21
logo , x = 1
A solução da equação é x = 1
EXEMPLO
Resolver a equação 5 2x = 1
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Lembrando que um número diferente de zero, elevado a zero, é igual a um, a equação pode
ser escrita assim:
52x = 5n ⇒ 2x = 0 ⇒ x = 0
A solução da equação é x = 0
EXEMPLO
Uma fração, cujo numerador é 1 (um), pode ser escrita na forma de uma potência de
expoente negativo.
3x = -2 ⇒ x = - 2/3
A solução da equação é x = - 2 .
3
EXEMPLO
O número 0,001 pode ser escrito com uma potência de expoente negativo, logo :
10 x–1 = 10 3 ⇒ x – 1 = -3 ⇒ x = -3 + 1 ⇒ x = -2
A solução da equação é x = - 2
EXEMPLO
Resolver a equação 5 2x + 1 = √5
Vamos escrever a raiz na forma de potência de expoente fracionário, como vimos na aula anterior :
5 2x + 1 = 5 ½ ⇒ 2x + 1 = ½
2x = ½ -1
2x = 1 – 2 ⇒ 2x = - ½ ⇒ x = - ¼
2
A solução da equação é x = - ¼
EXEMPLO
Resolva a equação 4 3x – 5 = 4 x – 1
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Neste exemplo, as potências já estão com as base iguais, portanto, podemos igualar diretamente
seus expoentes.
3x – 5 = x – 1
3x – x = -1 + 5
2x = 4
x=2
A solução da equação é x = 2 .
EXEMPLO
Resolva a equação 16 x + 3 = 2 x + 3
Vamos decompor 16 e escrevê-lo em forma de potência de base 2 . Temos que 16 = 24, logo:
24(x + 3 ) = 2 x + 3
2 4x + 12 = 2 x + 3 ⇒ 4x - 12 = x + 3
4x – x = 12 + 3
3x = 15
x=5
A solução da equação é x = 5 .
EXEMPLO
x
Resolva e confira a solução da equação ( 1 ) = 10 x – 3
(100)
(10 –2) = 10 x – 3
10 – 2x = 10 x – 3 ⇒ - 2x = x – 3
- 2x – x = -3
- 3x = - 3
x= 1
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1 = 10 1 – 3
100
EXEMPLO:
1 hora percorre 80 km
1 = 2 = 3 .
80 160 240
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Para resolver problemas envolvendo regra de três deve-se proceder da seguinte maneira :
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EXEMPLO
1 ) Com 14 litro de tinta, podemos pintar, uma parede de 35m2.Quando litros são necessários
para uma parede de 15m2.
Solução: Litros m2
14 35
x 15
2) com 12 operários podemos construir uma muro em 3 dias. Quantos dias levarão 4 operários para
fazer o mesmo muro ?
solução :
Operários dias
Operários e dias são grandezas inversamente
proporcionais. Então, devemos inverter a
14 3
grandeza”operário”
4 x
4 = 3 . ⇒ 4x = 12 . 3 ⇒ 4x = 36 ⇒ x = 9
12 x
Resp.: 9 dias
EXEMPLO:
Solução:
Km dias horas
Para colocar as setas, compara-se
2232 6 12 cada grandeza com aquela que
contém a incógnita “x”
x 10 14
2232 = 6 . 12 .
x 10 14 Igual à razão que contém “x” com o
produto das outras razões
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2232 = 72 .
x 140
72 x = 2232 . 140
Resp.: R$ 234,00
Resp.: 3h
3 ) Um operário ganha R$ 396,00 por 12 dias de trabalho. Quanto receberá por 25 dias de
trabalho?
Resp.: 825,00
4 ) Uma obra é construída em 90 dias por 12 operários. Em quanto tempo essa obra seria
construída por 15 operários ?
Resp.: 72 dias .
5 ) Uma torneira despeja num tanque 50 litros de água em 20 minutos. Quantas horas levará
para despejar 600 litros ?
Resp.: 4 horas
6 ) Um ciclista percorre 150 km em 4 dias, pedalando 3 horas por dia. Em quantos dias faria uma
viagem de 400 km, pedalando 4 horas por dia ?
Resp.: 8 dias
Resp.: 6 horas
EXEMPLO.:
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PROBLEMAS DE PORCENTAGEM
EXEMPLOS:
1 ) Calcular 8% de R$ 700,00
Solução:
Porcentagem valor
100 700
8 x
MÉTODO PRÁTICO
Solução:
2) Numa escola de 900 alunos, 42% são rapazes .Calcule o número de rapazes.
Solução: 42% de 900 = 42 .
100
EXERCÍCIOS
1) Calcule as porcentagens.
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2) Comprei uma bicicleta por R$ 500,00. Revendi com um lucro de 15%. Quanto ganhei?
Resp.: 75,00
3) A construção de uma casa ocupará 60% de um terreno de 600m2 .Qual será a área restante ?
Resp.: 240km2
4) Numa classe de 40 alunos, 36 foram aprovados. Qual foi a taxa de porcentagem dos aprovados ?
Resp.: 90%
Resp.: 50%
7 ) Comprei um fogão com um desconto de R$ 60,00 que corresponde à taca de 5% . Qual era o
preço do fogão ?
Resp.: R$ 1.200,00
JUROS SIMPLES
EXEMPLO:
Quando se deposita numa caderneta de poupança uma certa quantia, por um determinado
tempo, recebe-se uma compensação em dinheiro chamada juros.
Representação:
Taxa ⇒ i (porcentagem)
Tempo ⇒ t (período)
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Os problema que envolvem juros podem ser resolvidos por meio de uma regra de três composta.
Fórmula :
j=c.i . t
100
Taxa Tempo
Anual Anos
Mensal Meses
Diária Dias
EXEMPLO:
Solução:
j=?
c = 6.000
i = 5% ao ano
t = 4 meses
j = c . i . t ⇒ j = 6000 . 5 . 4 ⇒ j = 1200
100 100
2) Calcule os juros produzidos por R$ 12.000,00 à taxa de 48% ao ano durante 4 meses.
i = 48 % ao ano = 4 % ao mês
( 48 : 12 ) resp.: R$ 1920,00
EXERCÍCIOS:
1) Calcule os juros de R$ 18.000,00, durante 3 meses, a uma taxa de 7% ao mês.
Resp.: 3.780,00
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2) Por quanto tempo devo aplicar R$ 3.000,00 para que renda R$ 1.400,00 a uma taxa de 12% ao
mês ?
Resp.: 4 meses
3) Qual o capital que produziu R$ 18.360,00, durante 17 meses, a uma taxa e 24 % ao ano ?
Resp.: 54.000,00
5) Por quanto tempo devo aplicar R$ 8.000,00 para que renda R$ 2000,00 à taxa de 5% ao mês ?
BIBLIOGRAFIA
75