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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE

INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E FÍSICA

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

UNIDADE 6
Integrais

Objetivos

 Identificar as integrais indefinidas e definidas;


 Realizar cálculos com integrais como um processo inverso da derivação;
 Aplicar fórmulas específicas a partir das derivadas das funções elementares;
 Aplicar o Teorema Fundamental do Cálculo que estabelece a ligação entre a
derivação e integração.
Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

UNIDADE 6 – INTEGRAIS

6.1 Integral indefinida

No cálculo diferencial aprendemos como calcular a derivada de uma função f ' x  , dada por:

[ f ( x)]  f ' x  , ou usando diferencial; d  f x   f ' x  dx .


d
dx

Os problemas de cálculo integral dependem da operação inversa, precisamente: “Achar uma


função f x  cuja diferencial é dada d  f x    ( x)dx  f ' x  dx ”.
Então o problema pode ser colocado como segue: “Dada a diferencial de uma função, encontrar
a função f x  .” A função, assim encontrada, chama-se Integral ou Primitiva da função.

O processo usado para encontrá-la chama-se Integração e é indicado pelo símbolo  , posto

antes da dada expressão diferencial, assim:

 f ' x dx  f x ,


lê-se a integral de f ' x dx é igual a f x  .

Exemplo 1: Se f (x) = x3 então f ' x dx  3x 2 dx e  3x 2 dx  x 3 .

A derivação e a integração são operações inversas uma da outra.

6.1.1 Definições

Definição: Uma função F x  é chamada de primitiva ou integral da função f x  em um intervalo I,


se para todo x  I , temos F ' x   f x  .

x3
Exemplo 2: F x   é primitiva de f x   x 2 , pois:
3
3x3 x3 d  x 3  3x 2
F ' x    f x  ou  x dx  3 e
2
    x2
3 dx  3  3
Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

Definição: Se F x  é uma função primitiva de f x  , então F x   C é também função primitiva de

f x  e é chamada de integral indefinida da função f x  , é representada por:

 f x dx F x  C ,
onde:
f x  é a função integrando;
f x  dx é o elemento integrando;

 é o símbolo de integração;

F x  é a função primitiva;
C é uma constante de integração.

Exemplo 3:
f ( x)  2 x
F  x   x 2  F ' ( x)  2 x  f ( x)
F  x   x 2  1  F ' ( x)  2 x  f ( x)
F  x   x 2  1  F ' ( x)  2 x  f ( x)

Conclusão:

“A integral indefinida de uma função, quando existe, representa, geometricamente, uma família de curvas
planas congruentes que, duas a duas podem ser superpostas através de translações convenientes realizadas
na direção do eixo y”.

Exemplo 4:

a) D x sen(x)  cos(x)  sen(x) é uma primitiva de cos(x)


b) D x (sen(x)  3)  cos(x)  sen( x)  3 é uma primitiva de cos(x)
d) Dx (sen(x)  8)  cos(x)  sen( x)  8 é uma primitiva de cos(x)
 
Dx (sen( x)  k )  cos(x)  sen( x)  k é a primitiva geral de cos(x)

Assim, pensando em outros exemplos, podemos ver que uma função pode apresentar mais de uma
primitiva que podem diferir por uma constante. No exemplo acima, temos que a primitiva geral da função sen(x)
é cos(x).

1 3 1 3 1 1
Exemplo 4: As funções, x , x  2 , x 3  5 , x 3  2 são todas primitivas de f (x) = x2.
3 3 3 3

Dica: Para verificar se uma primitiva foi calculada corretamente, determine a derivada da solução F(x) + C. Se
essa derivada for igual a f (x), então a primitiva está correta; se for diferente, existe algum erro nos cálculos.
Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

6.1.2 Propriedades da Integração Indefinida

Sejam f , g : I   e K uma constante, então:

i)  K f x dx  K  f x  dx

ii) A integral da soma algébrica de funções é igual a soma algébrica das integrais indefinidas de cada
função.
  f x  g x dx   f x dx   g x dx
iii) A diferencial da integração de uma função é igual ao elemento de integração:

d  f x dx  f x  dx

iv) A derivada da integral indefinida de uma função é igual a função integrando:

d
dx
 f x dx  f x
Observação: Não existe regra para a integral do produto e do quociente de duas funções.

x n 1
6.1.3 Regra da Potência de x :  x n dx 
n 1
 C , n  1

Observação:  dx  x  C
 3 x2  4 x 
 x   1 6   dx
 5 x 7 dx   3   3 dx 
3
Exemplo 5: Calcule: a) b) c)
x x x   x 
 

6.1.4 Método da Substituição

u n 1
 u du   C , n  1 parece ser uma variação trivial da regra da potência de x na
n
A fórmula
n 1
qual a variável x é substituída por u . No entanto, quando u é alguma função f x  de x , então du deve ser a
diferencial de u , de modo que se u  f x  e du  f ' x dx . Então, escreve-se

 f x  n 1

  f x f ' xdx   C , n  1 .


n

n 1

 3x  1
Exemplo 6: Calcule 2
 1 3 4 xdx .

Solução:
Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

Considera-se como u , a expressão entre parênteses, isto é, u  3x 2  1 , cuja diferencial é


1
du  6 xdx . Podemos escrever xdx  du .
6
Isso permite traduzir a integral dada em função de x para a nova notação u :

 3x  1 2 1 4
 
1
 1 3 4 xdx  u 3  4  du  u 3 du  u 3  C .
2 1 1

6 3 2

Esse método chama-se integração por substituição.


u n 1
 u du   C , n  1 .
n
A regra da potência pode ser escrita na forma
n 1

Exemplo 6: Calcule as seguintes integrais:

cos3x 
 5x  2 dx  2 x  1dx   x 2  x 4 dx 
4 3
a) b) c) d) dx
 sen3x   2

sen2 x  ln 2 x  x 2  lnx 
e)  1  sen 2 x 
dx f)  x
dx g)  a  bx  2 3
dx h)  x
dx

 sec3x   arcsenx 
2

i)  sen 2 x  cosx dx j)    dx k)  dx


 1  tg x   1  x2

E1. Calcule as integrais:

 x x 
 1  1 x
  x dx  1 dx  2 x  3 
2 2
a) b) c) 2
dx d) dx
x 5  4x 2

1  x  2  3x 
1

 x 1  4 x  dx
5 4

x  2  x 3  dx
1

  
2 5
2 3 5
e) f) 3
g) dx h) dx
  x 1  4 x  3x 2

Respostas

a)
2 2
3
x 2 x C b)
x5 x3
 C c) 
2 x  33  C
3 5 3 6

d) 
5  4x 2
4
C 
e) 10 1  4 x 2 6/5
C f)
3
20

5 x 3
5
4
C

g)
8
5

1 x  5/ 4
C h) 1  4 x  3x 2  C

6.1.5 Integrais Imediatas


Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

u n 1
 u du   C , n  1
n
1. Integral da Potência:
n 1

2. Integral de f u   e u : e
u
du  e u  C

A regra de derivada da função f x   e x é f ' x   e x , logo e


u
du  e u  C .

Exemplo 7: Calcule as integrais:

ex e x
e arctg x 
  xe  x dx  
2
a) dx b) c) dx d) dx
ex  5 x 1 x2

E2. Mostre que a)


 senhxdx  coshx  C b)
 coshxdx  senhx  C
1 1
3. Integral de f u   : du  ln u  C , u  0
u u

d lnu  1 du 1
Como
dx

u dx
, obtemos pelo processo inverso que  u du  ln u  C .

Exemplo 8: Calcule as seguintes integrais:

1 e 2x dx
a)  4x
dx b)  e2x  4
dx c)  cos x 3tg x  1
2

au
4. Integral de f u   a u :  a u du  C
ln a

a  a u lna  , dessa forma o processo de


d u du
Recordando a regra 12 da unidade 4, temos que
dx dx
au
integração resulta na regra  a u du 
ln a
C

Exemplo 9: Calcule as integrais:

x 6 ln6dx  3x  1  3
3 x3  2 x
3
2
a) 2 2 x dx b) 2x
c) dx

E3. Calcule as seguintes integrais:

cos2 x 
 e e  dx 3x  1
 1  x arctgx   2senx  cosx dx  1  6x  9x
6
a) x x
 1 dx b) 2
c) d) 2
dx
2

 e 
ax
 3
2
e) dx f) x
e x dx g) 2x
 a 2 x dx
x2
Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

Respostas

a)
e x

1
7

C b) ln arctg x   C c)
1
ln sen2 x   C
1
d)  ln 1  6 x  9 x 2  C
7 2 6
2
1 a x
3x e x e4x e2x a 2x a 4x
e)  C f) C g) 2  C
2 ln a  ln 3 1 4 ln a   1 4 ln a 

5. Integral de f u   senu  :  senu du   cosu   C


A derivada da função f x   cosx  é f ' x   senx  , assim a primitiva de f u   senu  é

 senu du   cosu   C .


Exemplo 10: Calcule as integrais:

senlnx  
    
 sen2x  1dx
sen x 2x
   x sen 2 x 3  dx
2
a) b) dx c) 
x x 1  x2 

6. Integral de f u   cosu  :  cosu du  senu   C


A regra de derivação de f x   senx  é f ' x   cosx  , logo a antiderivada de f x   cosx  é

 cosu du  senu   C .


Exemplo 11: Calcule as integrais abaixo:

 
x cos x 2  1 
  dx
 x
 1 1 cos x 
1  
     
x x
a) e cos e dx b) c)  x x 2 x dx
x 1
2 x 2 
 

7. Integral de f u   tg u  :  tg u du  ln secu   C ou  tg u du   ln cosu   C


senu  senu 
Para calcular a integral de f u   tg u  , escreve-se f u  
cosu 
, então
 tg u du 
 cosu 
du .

senu 
Utilizando-se o método de substituição, chega-se a  tg u du   cosu  du   ln cosu  . Aplicando as

propriedades dos logaritmos, então  tg u du   ln cosu   ln secu  .

tg ln x 
Exemplo 12: Calcule as integrais: a)  tg 3xdx b)  x
dx
Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

8. Integral de f u   cot g u  :  cot g u du   ln cos ecu   C ou  cot g u du  ln senu   C

O cálculo da integral de f u   cot g u  é realizado através da aplicação do método de substituição


cosu 
 cot g u du   senu  du  ln senu  . Aplicando as propriedades dos logaritmos, então

 tg u du  lnsenu    ln cos ecu  .

cot g 5 x dx
 
cot g e  x
Exemplo 13: Calcule as integrais: a)  b)  ex
dx

9. Integral de f u   secu  :  secu du  ln secu   tg u   C


Para determinar a integral de f u   secu  , multiplica-se e divide-se o integrando por secu   tg u 
(esse termo permitirá o uso do método de substituição para resolver a integral), isto é,
secu   tg u  secu   tg u   sec 2 u   secu tg u  
 secu 
secu   tg u  
du  secu 
secu   tg u 
du  
 
secu   tg u  
 du . Finalmente, resolve-se a

integral resultante através do método de substituição. Logo,

 sec 2 u   secu tg u 


 secu du    secu   tg u  du  ln secu   tg u   C .

6  x3
Exemplo 14: Calcule as integrais: a)  sec x dx
5 
b)   
cos x 4
dx

10. Integral de f u   cos ecu  :  cos ecu du  ln cos ecu   cot g u   C

O cálculo da integral de f u   cos ecu  é realizado através do método da substituição após a


multiplicação do integrando por cos ecu   cot g u  . Logo,

 cos ec u   cot g u  cos ec 2 u   cos ec u   cot g u 


 cos ecu  cos ecu   cot g u du   cos ec u   cot g u 
du  ln cos ec u   cot g u   C .

 x
Exemplo 15: Determine o resultado de  cos ec 3 dx .

11. Integral de f u   sec 2 u  :  sec u du  tg u   C


2

Como
d
tg u   sec 2 u  du , então  sec u du  tg u   C .
2
dx dx
Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

Exemplo 16: Determine o resultado de e


2x
 
sec 2 e 2 x dx .

12. Integral de f u   cos ec 2 u  :  cos ec u du   cot g u   C


2

cot g u    cos ec 2 u  du , então  cos ec u du   cot g u   C .


d 2
Como
dx dx

 1  cos ecx dx .
2
Exemplo 17: Obtenha o resultado de

13. Integral de f u   secu   tg u  :  secu   tg u du  secu   C


secu   secu   tg u  du , então  secu   tg u du  secu   C .
d
Como
dx dx

sen2 x 
Exemplo 18: Calcule o resultado de
 cos 2 2 x 
dx .

14. Integral de f u   cos ecu   cot g u  :


 cos ecu   cot gu du   cos ecu   C

cosecu    cosecu   cot g u  du , então  cos ecu   cot gu du   cos ecu   C .
d
Como
dx dx

Exemplo 19: Calcule o resultado de


e x
   
cos ec e x cot g e x dx .

E4. Calcule as seguintes integrais:

senx 
a)
 senx  cosx dx b)  cos xdx
2
c)
  
x cos x 2 dx d)
 dx
cos 2 x 

sec 2 x 
 tg x dx
 cot g 3x  1dx
 
dx
e) f) g) dx h) dx
cos2 x  1  tg x 

1  1 
i)
 cos ec2 x  cot g 2 x dx j)
 tg 2  x  sec 2  x dx
3  3 
k)
 sec xe
2 tg  x 
dx
Cálculo Diferencial e Integral Unidade 6 – Integrais

Respostas

a) 
cos2 x 
C b)
1  sen2 x  
 x  C c)
 
sen x 2
C d) secx   C
4 2  2  2

ln cosx   C ln sen3x 1  C ln sec2 x   tg 2 x   C


1 1 1
e)  f) g)
 3 2

 x
h) 2 1  tg x   C ln cos sec2 x   cot g 2 x   C
1
i) j) tg 3    C k) e tg  x   C
2 3

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