Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1. INTRODUÇÃO
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
AO1O2 (1)
O2 a1 'a2 (2)
ZA B
= (3)
f PA
B. f
ZA = (4)
PA
Logo podemos afirmar, pelas relações obtidas acima e pelas definições nas imagens que:
Z A = H − ZA (5)
E que:
ZA = H −Za (6)
B. f
ZA = H − (7)
PA
Tabela 1. Nomenclatura usada nas equações (3), (4), (5), (6) e (7)
A Ponto analisado no terreno.
O1 Centro da primeira imagem.
a '1 Ponto a1 observado na primeira imagem em sua posição correspondente na segunda imagem.
a2 Ponto A representado na segunda imagem.
H Altura média do vôo.
ZA Distância aproximada do ponto analisado no terreno e a altura média do vôo: Z A = H − Z a .
ZA Distância aproximada do ponto analisado à base do terreno.
Figura 3 - Seqüência de fotos de uma cobertura fotogramétrica. A seta indica a direção do vôo.
Um dos dados necessários para o uso do software deve ser obtido entre fotografias
consecutivas, que contêm os objetos comuns. Esta informação é a paralaxe de um
determinado ponto observado.
A paralaxe, que é simulada na Fig. 4, é definida como o deslocamento relativo de um
ponto-imagem em fotografias aéreas consecutivas (aerofotos) em relação à direção da linha de
vôo decorrente da mudança da câmera no momento da exposição, além disso, pode ser
medida sobre o plano da foto e expressar a diferença de altura entre dois ou mais objetos
(Temba, 2000).
5. RESULTADOS OBTIDOS
As imagens utilizadas foram feitas com a câmera WILD RC-10, devidamente certificada,
o que fornece um resultado mais preciso para esta etapa do desenvolvimento.
Para testarmos o programa desenvolvido utilizamos dois pares de aerofotogramas com
dimensões diferentes das imagens originais. Para os exemplos mostrados abaixo marcamos
uma seqüência de 50 e 100 pontos de apoio, gerando desta forma quatro superfícies, duas para
cada par de aerofotogramas, variando o tamanho da malha em 4 e 8 pontos.
Os dados originais da imagem, as informações de calibração da câmera e as respectivas
alterações para os exemplos podem ser vistos na Tabela 2:
Tabela 2 – Dados de calibração da câmera e dos aerofotogramas.
Dados Dados originais 1º Exemplo 2º Exemplo
Distância Focal (m) 0,152528 0,00172 0,00530
Altura do Vôo (m) 2890 2890 2890
Tamanho (pixels) do 10928 125 380
aerofotograma
Tamanho (metros) do 0,23 0,0026 0,008
aerofotograma
Escala 1/12000 1/1061538 1/345000
Os resultados podem ser vistos na tabela 3 abaixo com a diferença percentual entre os
dois pares de fotogramas.
Tabela 3 – Altitude, em metros, para os pontos assinalados na Fig. 7 e sua diferença percentual.
Ponto Altitude (m) - Imagem: 125x125 Altitude (m) - Imagem: 380x380 Diferença (%)
A 977,26 1033,84 5,47
B 1021,72 1076,45 5,08
C 881,68 958,85 8,05
D 886,68 990,14 10,45
E 935,28 988,64 5,40
F 881,68 1003,95 12,18
A superfície gerada com 50 pontos de apoio pode ser vista na Fig. 9 e com 100 pontos de
apoio na Fig. 10. Para este exemplo em ambos os casos utilizamos uma malha de 4 pontos.
Figura 11 – Par de aerofotos com dimensões de 380x380 pixels utilizadas no Programa SITH.
Desta forma geramos duas superfícies com 50 e 100 pontos de apoio, desta vez utilizando
uma malha de 8 pontos. Abaixo, nas Fig. 12 e Fig. 13, são mostradas estas superfícies,
respectivamente.
Figura 12 – Superfície gerada em com 50 pontos de apoio e uma malha de 8 pontos.
Figura 13 – Superfície gerada em com 100 pontos de apoio e uma malha de 8 pontos.
6. CONCLUSÕES
Após a análise das imagens geradas pelo mesmo par de aerofotogramas com variações de
tamanho e de quantidade de pontos de apoio marcados, podemos concluir que quanto maior a
quantidade de pontos assinalados, melhor fica a visualização da superfície. Isso leva a
conclusão que imagens com dimensões maiores, por ser possível assinalar mais pontos,
possuem uma superfície mais próxima da desejada.
Em sua primeira versão o programa determinava a altura de um único ponto, sendo isso
feito de forma satisfatória. Para determinar um conjunto de pontos previamente selecionados a
marcação manual se mostrou insatisfatória.
Considerando que a marcação dos pontos de apoio, na atual versão do programa é feita de
uma maneira manual, não é uma forma ideal de assinalar os mesmos, pois a margem de erro
humano é grande. Isso pode ser visto na Fig. 10, Fig. 12 e na Fig. 13 onde um ponto
assinalado de forma errada criou uma linha de superfície que não corresponde à realidade
mostrada pelos aerofotogramas.
Na etapa atual o uso de tamanhos diferentes da malha de pontos se mostrou satisfatória
para determinar um esboço da superfície, mas para obtermos melhor qualidade nas superfícies
tridimensionais geradas é necessário o uso de uma malha pequena.
Esta análise do tamanho da malha deve ser feita pelo usuário do programa. A observação
dos fotogramas e da superfície gerada é o fator de decisão para qual deve ser o tamanho da
malha.
7. TRABALHOS FUTUROS
REFERÊNCIAS
AMORIM, Amilton. Utilização de modelos estereoscópicos híbridos na atualização cartográfica. 2000. Tese
(Doutorado em Engenharia Civil) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São
Carlos, 2000.
BARBOSA, Emanuel Pereira. Métodos de interpretação de fotografias aéreas para identificação de áreas
contaminadas. 1994. Relatório de Consultoria Projeto CETESB GTZ.
BRANDÃO, Ana Maria de Paiva Macedo. Clima urbano e enchentes na cidade do Rio de Janeiro. In: GUERRA,
Antonio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da. (Org.) Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. p. 47-109.
BRITO, Jorge Nunes; Coelho, LUIZ. Fotogrametria digital. Rio de Janeiro: Instituto Militar de Engenharia,
2002.
COELHO, Maria Célia Nunes. Impactos ambientais em áreas urbanas - teorias, conceitos e métodos de pesquisa.
In: GUERRA, Antonio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da. (Org.). Impactos ambientais urbanos no
Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. p. 19-45.
COHEN, Marcelo; MANSSOUR, Isabel Harb. OpenGL: uma abordagem prática e objetiva. São Paulo: Novatec,
2006.
CORTES, João Batista Ramos; MITISHITA, Edson Aparecido. O uso de fotografias aéreas de pequeno formato,
em mapeamento topográfico planimétrico. In: CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
AGRIMENSURA, 8., 1999, Criciúma. Resumos. Criciúma,1999. v. 1.
DAS, S.; AHUJA, N. Active stereo based surface reconstruction. In: IEEE INTERNATIONAL SYMPOSIUM
ON INTELLIGENT CONTROL, 5., 1990, Philadelphia, PA. Proceedings… Philadelphia: IEEE, 1990.
p.233-238.
DHOND, U.R.; AGGARWAL, J.K. Analysis of the stereo correspondence process in scenes with narrow
occluding objects. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON PATTERN RECOGNITION, 11.th., 1992 a,
Austin. Conference A: Computer Vision and Applications. Proceedings… Austin: IEEE, 1992. p. 470-473.
E-FOTO UERJ. Fotogrametria digital. Disponível em: http://e-foto.sourceforge.net. Acesso em: 01 jul. 2006.
FERNANDES, Sandro R. et al. Processamento de imagens estereoscópicas para uso em geotecnia. In:
ENCONTRO DE MODELAGEM COMPUTACIONAL, 9., Belo Horizonte, 2006. Anais... Belo Horizonte:
CEFET-MG, 2006 a. CD-Rom.
_______ . Desenvolvimento de ferramenta de processamento de imagens estereoscópicas para uso em estudos de
geotecnia. In: GEOJOVEM, 2., Nova Friburgo, 2006. Anais... Nova Friburgo: UERJ. Instituto Politécnico,
2006 b. CD-Rom.
FERNANDES, Sandro R. et al. Desenvolvimento de uma ferramenta computacional para o processamento de
imagens estereoscópicas. In: WORKSHOP DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA DA UENF, 2., 2006,
Campos. Anais... Campos: UENF, 2006 c. CD-Rom.
_______ . Desenvolvimento de uma ferramenta computacional para o processamento de imagens
estereoscópicas. In: CONGRESSO NACIONAL DE MATEMÁTICA APLICADA E COMPUTACIONAL,
30., 2007, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2007 a. CD-Rom.
_______ . Ferramenta computacional para o processamento de imagens estereoscópicas. In: ENCONTRO DE
MODELAGEM COMPUTACIONAL, 10., 2007, Nova Friburgo, 2007. Anais... Nova Friburgo: UERJ.
Instituto Politécnico, 2007 b. CD-Rom.
GONZALEZ, Rafael C.; WOODS, Richard E. Processamento digital de imagens. São Paulo: Edgard Blücher,
2003.
HUGUET, Adriano Barreto. Reconstrução de cenas urbanas baseada em estereoscopia e segmentação por
Watershed. 2003. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) - Instituto de Ciências Exatas,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.
KIM, Jang Kyu; LEE, Min Cheol; AHN, Cheol Ki; KIM, Chi Yen. Acquisition of 3D information using stereo
vision system byrelative stereo disparity with subpixel resolution. In: IEEE INTERNATIONAL
SYMPOSIUM ON INDUSTRIAL ELECTRONICS - ISIE, Pusan, 2001. Proceedings... Pusan, Corea do Sul:
IEEE, 2001. p. 1671-1676.
MACHADO, Álvaro Muriel Lima; MITISHITA, Edson Aparecido; SANTOS JR, Roosevelt de Lara. Estudo de
caso: correção de erros sistemáticos em câmaras digitais não métricas. In: SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS
GEODÉSICAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO, 2004, Recife. Anais... Recife, 2004. v. 1.
MOYUNG, Tai Jing; Fieguth, P.W. Incremental shape reconstruction using stereo image sequences. In: IMAGE
PROCESSING, 2000. Proceedings... . Vancouver, 2000. p. 752-755.
PISANI, Maria Augusta Justi. Áreas de risco (associado a escorregamentos) para a ocupação urbana: detecção e
monitoramento com o auxílio de dados de sensoriamento remoto via orbital. Tese (Doutorado) -
Departamento de Engenharia Civil, Escola Politécnica,Universidade de São Paulo, São Paulo,1998.
SCHALKOFF, R.J. Digital image processing and computer vision. New York: John Wiley, 1989.
SESTINI, Marcelo Francisco; FLORENZANO, Teresa Gallotti. Caracterização de cicatrizes de deslizamentos
por processamento de dados TM Landsat em Caraguatatuba. Geologia USP Série Científica, São Paulo, v. 4,
n. 2, p. 57-69, 2004.
TEMBA, Plínio. Fundamentos da fotogrametria. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.
Departamento de Cartografia, 2000. Apostila.
TEMBA, P. C.; SILVA, I. O uso de ortofoto digital para os projetos de serviços públicos. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA, 18., 1997, Rio de Janeiro. [Anais...]. CD-ROM.
LIAO, W.; AGGARWAL, J.K. Cooperative matching paradigm for the analysis of stereo image sequences.
International Journal of Imaging Systems and Technology,
v. 9, n. 3, p. 192-200, 1998.
WHITE, G. Natural hazards: local, national, global. New York: Oxford University Press, 1974. 285 p.
SITH: HYBRID THREE-DIMENSIONAL SYSTEM OF IMAGES