Pois quando tu me deste a rosa pequenina Vi que s um homem lindo e que se acaso a sina Do menino infeliz no se nos ilumina Tampouco turva-se a lgrima nordestina Apenas a matria vida era to fina E ramos olharmo-nos intacta retina A cajuna cristalina em Teresina
Sei que a vida vale a pena Embora o po seja caro E a liberdade pequena Como teus olhos so claros E a tua pele, morena como azul o oceano E a lagoa, serena
Como um tempo de alegria
Por trs do terror me acena E a noite carrega o dia No seu colo de aucena
- sei que dois e dois so quatro
sei que a vida vale a pena mesmo que o po seja caro e a liberdade pequena.