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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Data: 24/05/10
Título: Manual de Orientações de prevenção de IRAS
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Aracaju/SE
2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Data: 24/05/10
Título: Manual de Orientações de prevenção de IRAS
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Membros Executores
Médicos: Dra. Márcia Maria Macedo Lima
Dra. Iza Maria Fraga Lobo
Membros Consultores
Rep. da Diretoria de Saúde: Dr. Valdinaldo Aragão de Melo
Rep. do Laboratório Microbiologia: Farm. Flávia Oliveira da Costa
Rep. da Farmácia: Farm. José Barreto da Cruz Nogueira
Rep. da UTI: Dra. Lúcia Maria Matos de Brito
Rep. da Coord. Enfermagem: Enf. Maria Regina Meneses Lima
Rep. da Fisioterapia: Fis. Gabriela Silva Correia
Rep. do Centro-Cirúrgico: Enf. Patrícia da Cruz
Rep. da Educação Continuada: em processo de escolha
Rep. do Serviço de Higienização: Enf. Maria Auciliadora Varjão Lima
Rep. da Divisão de Serviços Gerais: Eraldo Nascimento Oliveira
Rep. do Serviço de Lavanderia: Enf. Maria Auciliadora Varjão Lima
Rep. do Serviço de Nutrição: Nutricionista Adriana Barros L. Gomes
Rep. Administração: Técnica Sandra Maria Dórea
Rep. SESMT Enf. Cristina Maria Falcão Teti
Rep. Coorden. da Residência Médica Dr. Carlos Anselmo Lima
Rep. Coorden. da Resid. Multiprofis. Enf. Maria Amenildes Silva Lima
Rep. da Clínica Médica: Dra. Joselina Luiza Menezes Oliveira
Rep. da Clínica Cirúrgica: Dr.
Rep. do CME: Enf. Tania Maria Vieira Souza
Rep. do NVEH: Dra. Márcia Maria Macedo Lima
Gerente de Risco HU: Dra. Iza Maria Fraga Lobo
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Título: Manual de Orientações de prevenção de IRAS
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APRESENTAÇÃO
Acreditamos que este manual será de extrema utilidade para todos que dedicam suas vidas
aos cuidados de seus semelhantes, em todas as áreas da saúde.
SCIH – HU/UFS
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Título: Manual de Orientações de prevenção de IRAS
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ÍNDICE
ORIENTAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE IRAS
Técnicas de higienização das mãos (simples, álcool-gel, preparo pré-operatório) ..................
Coleta de hemocultura ...............................................................................................................
Microorganismos multirresistentes ............................................................................................
Precaução para Clostridium difficile ...........................................................................................
Precauções para isolamento......................................................................................................
Tabela de infecções/microorganismos e tipo de isolamento .....................................................
Prevenção de infecções do trato urinário associado a sonda vesical de demora .....................
Cateterismo vesical intermitente hospitalar ...............................................................................
Prevenção de infecção associada a cateteres intravasculares .................................................
Prevenção de infecção respiratória ...........................................................................................
Cuidados com equipamentos de assistência respiratória ..........................................................
Prevenção de infecção do sítio cirúrgico ...................................................................................
Uso de anti-sépticos ..................................................................................................................
Tuberculose - biossegurança e precaução respiratória .............................................................
Vacinação de profissionais de saúde ........................................................................................
PROFILAXIA CIRÚRGICA
Antibioticoprofilaxia - Princípios Gerais .....................................................................................
C. Cabeça e Pescoço ................................................................................................................
C. Gastrointestinal e Hérnia .......................................................................................................
C. Ginecológica ..........................................................................................................................
C. Ortopédica .............................................................................................................................
C. Plástica ..................................................................................................................................
C. de Tórax.................................................................................................................................
C. em Urologia e procedimentos ...............................................................................................
C. Vascular ................................................................................................................................
Cirurgias por vídeo .....................................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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COLETA DE HEMOCULTURA
Indicações e momento da coleta:
Para sepse ou bacteremia de origem indeterminada obter 2 punções venosas de locais diferentes.
Para suspeita de endocardite e febre de origem indeterminada colher de 2 a 3 pares de frascos com
intervalos de 20 a 30 minutos.
Para pacientes em uso de antibiótico e com indicação de coleta de hemocultura, esta deve ser colhida
antes da próxima dose de antibiótico.
Nota: Se mais de uma hemocultura já tiver sido coletada antes da introdução de antibioticoterapia, coleta de
múltiplas amostras após início de terapêutica para investigação do mesmo episódio febril deve ser
desencorajada.
Observações:
Evitar coleta de sangue 1 hora após término de infusão de antibiótico;
Para suspeita de infecção por fungos filamentosos, Histoplasma e micobactérias utilizar o frasco
especifico Myco F. Coletar apenas 1 amostra, em volume máximo de 5 ml.
Para amostras pareadas, o volume coletado por via central deverá ser o mesmo do coletado por via
periférica;
A coleta através do cateter deve ser sempre pareada com a hemocultura periférica;
O intervalo de tempo entre a coleta pelo cateter e periférica não deve ultrapassar 15 minutos;
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MICRORGANISMOS MULTIRRESISTENTES
Critérios para início e retirada de isolamento de contato e investigação de contactantes
Paciente com colonização ou infecção por microorganismos multiresistentes passíveis de transmissão
por contato direto ou indireto
Microorganismos multirresistentes de interesse:
o S. aureus resistentes a oxacilina
o Enterococcus spp resistentes a vancomicina em qualquer sítio
o Enterobactérias produtoras de ESBL e/ou resistentes a carbapenem
o Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. resistentes a carbapenem
CONDIÇÃO /
MICROORGANISMO UTI ENFERMARIAS
COLONIZADO / INFECTADO Isolar até a alta Isolar se dispositivos invasivos,
sinais de infecção e lesões abertas
CONTACTANTES (pacientes do Colher cultura de dispositivos Não colher culturas
mesmo quarto/espaço físico do invasivos e lesões abertas
caso)
TRANSFERIDOS DE OUTROS Colher cultura de dispositivos Não colher culturas
HOSPITAIS invasivos e lesões abertas e Swab
retal
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1. Precauções de Contato:
Quarto privativo com banheiro individual para pacientes incontinentes ou com hábitos
de higiene precários. Se outros pacientes apresentarem doença associada a C.
difficile, estes poderão ser colocados no mesmo quarto;
Uso de luvas e aventais de manga longa ao entrar em contato com pacientes ou
materiais infectantes;
Higiene das mãos é obrigatória com sabão anti-séptico imediatamente após a
retirada das luvas. Álcool-gel não é efetivo nesta situação;
Individualizar artigos de uso próprio do paciente: termômetros, aparelhos de pressão,
comadres, papagaios, medidores de urina, etc.
2 . Contactantes:
Somente investigar C. difficile em pacientes com diarréia.
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3. Limpeza de superfícies
Realizar limpeza concorrente diária e sempre que houver sujidade visível incluindo cama e mobiliário do
paciente.
Realizar limpeza terminal quando o paciente for de alta, óbito ou transferência.
Manusear roupas o mínimo possível para evitar disseminação de partículas no ambiente.
4. Artigos e equipamentos
Realizar limpeza seguida de desinfecção ou esterilização entre pacientes ou sempre que sujo ou com
mau funcionamento.
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Título: Manual de Orientações de prevenção de IRAS
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PRECAUÇÕES ADICIONAIS
As precauções para isolamento, baseados no modo de transmissão dos microorganismos; podem ser
classificados em 3 tipos:
1. Precauções de Contato
2. Precauções Respiratórias para Aerossóis
3. Precauções Respiratórias para Gotículas
Para maioria das doenças é suficiente a aplicação de um tipo de precaução porém para outras, que
podem ser transmitidas por várias vias, há necessidade da combinação de 2 tipos de precauções.
A aplicação de qualquer uma destas precauções implica no uso associado das Precauções
Padrão.
Precauções de contato
Está indicada para situações em que exista possibilidade de transmissão de agente infeccioso por contato direto
ou indireto. Isto é, contato entre pacientes, contato através do profissional de saúde (mãos) ou contato por meio
de artigos.
1. Quarto:
Privativo ou compartilhado com pacientes infectados com o mesmo microorganismo com o mesmo perfil
de sensibilidade.
2. Luvas:
Deverá ser utilizada ao contato com o paciente ou material infectante;
Descartar as luvas imediatamente após o uso e higienizar as mãos.
4. Transporte do paciente:
Deverá ser evitado. Quando necessário o material infectante deverá estar contido com curativo, avental
ou lençol, para evitar contaminação de superfícies;
Se paciente realizar exame e/ou procedimento fazer a desinfecção com álcool 70% da maca ou cadeira
de transporte e proteger com lençol e desprezá-lo logo em seguida em hamper ou saco plástico
identificado como infectante;
Avisar o local de realização de exame que o paciente está em isolamento de contato.
5. Artigos e equipamentos:
Deverão ser exclusivos para cada paciente;
Devem ser limpos, desinfetados ou esterilizados após alta do paciente ou sempre que sujo.
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1. Quarto privativo:
Obrigatório, com porta fechada
Deverá dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e 6 trocas de ar por hora;
A exaustão do ar deve ser feita para ambiente externo (longe de calçadas, janelas que podem ser
abertas, pessoas, animais e correntes de ar). Se o ar for recirculado deverá ser filtrado através de filtro
HEPA.
2. Máscara:
É obrigatório o uso de máscara específica (tipo N95 ou PFF2) com capacidade de filtrar partículas < 3
micrometros de diâmetro, por todo o profissional que prestar assistência a pacientes com suspeita ou
confirmação das doenças citadas acima. A máscara deverá ser colocada antes de entrar no quarto e
retirada somente após saída do mesmo .
CUIDADOS COM A MÁSCARA: A máscara não tem uma vida útil preestabelecida e pode ser usada
várias vezes pelo mesmo profissional. Descartar quando estiver suja, úmida ou com defeito, por
exemplo, quebra da haste
3. Transporte do paciente:
Evitar. Quando necessário o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (cirúrgica);
Avisar o local de realização de exame que o paciente está em isolamento de contato.
Destina-se para pacientes com suspeita ou confirmação de doenças com transmissão por via respiratória.
A aplicação das precauções respiratórias para gotículas inclui as seguintes medidas:
1.Quarto privativo:
Obrigatório, podendo ser compartilhado com pacientes infectados pelo mesmo microorganismo.
Manter porta fechada
2. Máscara:
É obrigatório o uso de máscara comum, durante o período de transmissibilidade de cada doença, para
todas as pessoas que entrarem no quarto;
A máscara deverá ser desprezada à saída do quarto.
3.Transporte do paciente:
1. Evitar. Quando necessário o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (cirúrgica);
2. Avisar o local de realização de exame que o paciente está em isolamento de contato.
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A - Cuidados na Instalação
1. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool- gel;
2. Lavar minuciosamente a área perineal e genital do paciente, com água e sabão, utilizando luvas de
procedimento;
3. Realizar a higiene das mãos com solução degermante anti-séptica;
4. Calçar luvas estéreis;
5. Usar campo estéril grande, de pelo menos 0,75m x 0,75m;
6. Insuflar o balão para verificação de seu bom funcionamento;
7. Realizar a anti-sepsia do meato urinário e área adjacente com PVPI tópico a 10% ou clorexidina aquosa a 2%.
Se utilizar clorexidina degermante retirar o excesso com SF 0,9%;
8. Aplicar vaselina líquida estéril ou gel anestésico estéril de uso único, sobre a superfície da cateter vesical,
lubrificando-o amplamente;
9. Proceder a instalação da cateter vesical com técnica asséptica utilizando sistema de drenagem fechado
estéril. O cateter vesical deve estar conectado ao sistema coletor antes da inserção. Observar o adequado
posicionamento do cateter vesical na bexiga (após saída da urina introduzir aproximadamente mais três
centímetros);
10. Fixar o cateter vesical no hipogástrio para o sexo masculino e na face anterior da raiz da coxa para o sexo
feminino;
11. Fixar o saco coletor no extremo oposto à cabeceira, mantendo-o sempre abaixo do nível da pelve;
12. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool- gel.
B - Cuidados na manutenção
Durante o banho higienizar a região perineal, com água e sabão, incluindo a junção do cateter-meato
uretral;
Higienizar as mãos antes e após o manuseio do cateter vesical, do tubo e do saco coletor;
Manter o fluxo da urina, favorecendo a drenagem contínua por gravidade;
Esvaziar o saco coletor quando necessário, não permitindo que ultrapasse o limite de segurança
recomendado . Utilizar a seguinte rotina técnica:
1. Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento;
2. Retirar o tubo de drenagem do seu protetor posicionando-o para o recipiente que irá receber a
urina, evitando o contato entre as superfícies durante todo o procedimento;
3. Abrir o clamp do tubo de drenagem;
4. Acompanhar o esvaziamento espontâneo da urina do saco coletor no cálice de uso individualizado.
Se o cálice for de uso coletivo, lavá-lo com água e sabão entre pacientes;
5. Fechar o clamp do tubo de drenagem;
6. Colocar o tubo de drenagem no seu protetor;
7. Desprezar a urina no vaso sanitário;
8. Retirar e desprezar a luva de procedimentos no lixo;
9. Higienizar as mãos.
OBS.: Todos os passos desta técnica devem ser repetidos no esvaziamento de urina para cada paciente. Não é
recomendado o esvaziamento simultâneo de urina de vários sacos coletores.O frasco para coleta de urina deve
ser individualizado ou lavado entre pacientes.
Data: 24/05/10
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F - RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
O uso de germicidas/antibacterianos por irrigação vesical ou aplicados diretamente no saco coletor é
contra-indicado. Apenas é aceito o uso de Anfotericina B quando se opta por tratar topicamente
Infecção do Trato Urinário por Candida spp;.
O cateter vesical deve ser de uso único.
Não é recomendada a técnica de “exercício vesical” para retirada do cateter vesical.
Freqüência da cateterização:
A freqüência da cateterização não deverá ultrapassar o intervalo de 6 horas, recomenda-se a cada 4
horas. Se em uma drenagem o volume ultrapassar 600 ml é necessário aumentar a freqüência da
cateterização.
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ACESSO PERIFÉRICO
Cateter venoso periférico
- complicação mais comum: flebite química ou mecânica, que pode atingir até 30% dos casos.
- recomendações para evitar o surgimento das flebites:
O cateter deve ser preferencialmente de teflon, aço ou poliuretano
Preferir puncionar o cateter em veia localizada nos membros superiores à membros inferiores
Realizar anti-sepsia da pele com álcool 70%, antes de inserir o cateter
Fixar cateter com fita adesiva ou filme transparente
Observar diariamente local e o trajeto da veia quanto a presença de sinais flogísticos
Em adultos, trocar o local de inserção a cada 72 - 96 h, para reduzir o risco de flebites ou nas
seguintes situações:
Se suspeita de febre associada ao cateter venoso
Presença de sinais de infecção local
Obstrução do cateter
Presença de coágulos de sangue na luz do cateter.
Obs.: Em situações especiais com dificuldade de um novo acesso e o acesso atual sem evidências de flebite ou
infecção, o cateter venoso periférico pode ser deixado por períodos maiores, desde que o paciente e o sítio de
inserção sejam monitorados cuidadosa e freqüentemente
ACESSO CENTRAL
2. Limpar a sujeira mais grosseira do local de inserção do cateter com degermante antisséptico (clorexidina,
povidine-iodo), removendo o excesso com gaze;
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3. Higienizar as mãos com solução degermante (clorexidina ou povidine-iodo). Não é necessário realizar
escovação cirúrgica;
4. Usar paramentação completa com gorro, máscara, luva e avental de manga longa estéreis. Caso participe
mais de um médico na inserção do cateter, é necessário paramentar-se;
5. A seguir fazer a anti-sepsia cutânea ampla e centrífuga na região de inserção. Utilizar pinça e gaze
umedecida com solução anti-séptica (clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool a 70%). Deixar secar
espontaneamente;
6. Realizar o procedimento sob técnica asséptica, cobrindo toda superfície corpórea do paciente com campos
estéreis grandes;
7. Após passagem do cateter, manter curativo oclusivo com gaze seca no local de inserção.
OBS: Troca por fio guia: seguir as mesmas recomendações descritas acima
Manutenção:
1. Não molhar o curativo no banho;
2. Troca de curativo:
Sempre que estiver úmido, sujo ou solto;
Curativo com gaze: trocar a cada 48 horas, após o banho; curativo transparente: troca a cada 7 dias;
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel) antes e depois do procedimento;
Realizar anti-sepsia da pele com solução alcoólica (PVPI, ou clorexidina, ou álcool a 70% ) do óstio
para a periferia a cada troca do curativo, utilizando luvas estéreis;
Na troca de curativo, realizar inspeção do local de inserção, atentando para sinais de infecção local;
Em pacientes pediátricos a troca do curativo é variável devido ao risco de deslocamento do cateter.
Porém, se possível, troca a cada 7 dias.
Manipulação do CVC:
1. Higienizar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool-gel;
2. Utilizar luvas de procedimento;
3. Fazer a desinfecção da conexão do cateter + extremidade distal com álcool 70% antes de qualquer
procedimento (por exemplo, administrar medicação);
4. Proteger a ponta do equipo com tampinha própria ou agulha;
5. Lavar o cateter com 3ml de água destilada ou SF0,9%, reconectar o equipo ou fechar a torneirinha;
6. Retirar as luvas e lavar as mãos ou usar álcool-gel.
Rotina de troca do cateter
Não há rotina de troca rotineira pré-programada de cateteres. Utilizar pelo menor tempo possível
Exceção:
CATETER UMBILICAL ARTERIAL: não deve ser permanecer por tempo superior a 5 dias
CATETER UMBILICAL VENOSO: não deve permanecer por tempo superior a 14 dias
Data: 24/05/10
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Trombose ou Infiltração
Mau posicionamento
Flebotomia deve permanecer por no máximo 96 horas
Rotina de troca de equipo e outros cuidados
Administrar NPP pelo cateter de um único lúmen. Se cateter de vários lumens, separar uma via para
administração de NPP
Trocar a cada 72 horas equipos de macrogotas, microgotas, PVC, equipo para bomba de não lípides
Trocar torneirinhas e polifix a cada 24 horas
Utilizar equipo próprio para lípides e hemoderivados e trocar após cada infusão
Infundir emulsões lipídicas a cada 12 horas e NPP a cada 24 horas, a partir da data da instalação
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OBS: O tratamento antimicrobiano, embora inicialmente possa ser empírico, deve ser dirigido sempre que
possível, por resultados de culturas (hemoculturas colhidas de via periférica ou artéria)
Traqueostomia
Traqueostomia convencional deve ser realizada em sala de cirurgia, exceto nos casos de urgência;
Traqueostomia percutânea pode ser realizada a beira do leito. Para este procedimento, o operador deve
utilizar paramentação completa, colocar campos estéreis cobrindo todo o paciente e preparar a pele do
paciente com PVPI ou clorexidina degermante seguido de PVPI ou clorexidina alcoólico;
Utilizar luvas estéreis para trocar a cânula de traqueostomia;
O curativo da traqueostomia deve ser trocado diariamente e/ou quando úmido e/ou sujo.
Aspiração orotraqueal
Usar luvas estéreis, máscara cirúrgica e óculos de proteção;
Utilizar sonda de aspiração estéril de uso único para a aspiração orotraqueal;
Aspirar sempre que houver necessidade e não em intervalos pré-fixados;
Aspirar os pacientes entubados na seguinte ordem: traquéia, nariz e por último a boca;
Trocar sistema fechado de aspiração (trachecare) quando visivelmente sujo ou com mau
funcionamento;
O calibre da sonda de aspiração não deve ser superior à metade do diâmetro do calibre da cânula
endotraqueal. O “cuff” deve ser testado antes do procedimento;
Quando houver necessidade de aspirar a boca do paciente entubado, realizar este procedimento após a
aspiração traqueal e nariz;
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Usar soro fisiológico estéril para fluidificar a secreção espessa (1 a 2 ml criança e 3 a 5 ml adulto);
Os sistemas fechados de aspiração não demonstraram, até o momento, diminuição na incidência de
pneumonia hospitalar.
RESPIRADORES
As peças de extensão, conectores avulsos e circuitos devem ser trocados entre pacientes e devem ser
submetidas à desinfecção de alto nível ou esterilização;
Os circuitos respiratórios não devem ser trocados rotineiramente. Trocar somente quando visivelmente
sujo ou com mau funcionamento;
Até o momento, o uso de filtros não mostrou redução na incidência de pneumonias hospitalares,
portanto não estão recomendados para este fim. Se forem utilizados, não há necessidade de troca
rotineira;
O condensado que acumula no circuito deve ser desprezado, a fim de evitar que retorne ao paciente ou
ao umidificador;
A máquina interna dos ventiladores e respiradores não devem se esterilizados ou desinfetados
rotineiramente entre pacientes.
Objetivo
Realizar a limpeza, seguida de desinfecção ou esterilização adequada dos equipamentos de assistência
respiratória e seus acessórios.
Medidas gerais
Higienizar as mãos antes e depois do contato com os equipamentos e seus acessórios;
Realizar limpeza mecânica do equipamento com tecido macio e água e sabão;
Desprezar periodicamente o líquido condensado no circuito, com cuidado para não refluir para o
paciente e/ou para o umidificador;
Trocar todos os circuitos e/ou material de assistência ventilatória entre os pacientes e sempre que
visivelmente sujo ou danificado. Quando em uso intermitente, no mesmo paciente, guardar seco e
protegido em saco plástico;
Usar água estéril, de uso individual, nos umidificadores e nebulizadores. Trocar pelo menos uma vez ao
dia, desprezando o resíduo;
Usar EPIs para manipular secreções respiratórias ou objetos contaminados com secreções respiratórias
de qualquer paciente
Antes de submeter ao reprocessamento, consultar as recomendações do fabricante.
Realizar limpeza e desinfecção ou esterilização dos acessórios de assistência respiratória conforme
recomendação nas tabelas a seguir;
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MEDIDAS PREVENTIVAS
Tratar qualquer infecção que o paciente manifeste antes do procedimento cirúrgico, a não ser que a
cirurgia seja parte integrante do tratamento;
Instruir o paciente a parar de fumar 1 mês antes da cirurgia;
Compensar as doenças de base (p.ex., diabetes);
Reduzir o excesso de peso;
Descontinuar o uso ou reduzir a dose de esteróide;
Melhorar o estado nutricional do paciente;
Diminuir ao máximo o tempo de internação pré-operatória;
Examinar minuciosamente o paciente no pré-operatório, atentando para lesões de pele que inviabilizem
a cirurgia.
PRÉ-OPERATÓRIO
Tricotomia
Realizar apenas se houver interferência do pêlo com o procedimento cirúrgico e/ou cuidado da ferida no
pós-operatório;
A área de remoção deverá ser determinada pelo médico cirurgião e ter a menor extensão possível;
Realizar imediatamente antes do encaminhamento do paciente ao centro cirúrgico;
Cortar os pêlos sem lesar a pele e sem umedecê-lo. A remoção dos resíduos deverá ser realizada com
solução fisiológica recentemente aberta;
Utilizar tricotomizador elétrico.
Banho pré-operatório
Nas cirurgias eletivas, o banho deverá ser realizado antes do encaminhamento para o centro cirúrgico,
mesmo que a área cirúrgica seja pequena.
CENTRO CIRÚRGICO
Degermação da pele do paciente
Utilizar solução anti-séptica degermante;
O excesso de degermante poderá ser removido com solução fisiológica e compressa estéril;
A seguir utilizar solução anti-séptica* alcoólica com o mesmo princípio ativo do degermante utilizado
(PVPI ou clorexidina);
A aplicação deverá ser do centro para a periferia, com secagem espontânea.
Obs:
Em cirurgias plásticas de face e ginecológica recomenda-se clorexidina (tópica)
Em cirurgias laparoscópicas a mesma recomendação quanto à tricotomia, degermação e anti-sepsia deve ser
seguida.
*A clorexidina alcoólica é mais eficiente na redução da microbiota da pele do que o PVPI, possui maior ação
residual e não é inativada por sangue ou proteínas.
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Obs.: * A solução fisiológica deverá ser aberta no momento de realizar o curativo e desprezada logo após o uso
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FATORES DE RISCO SELECIONADOS E RECOMENDAÇÕES PARA PREVENIR INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO (SSI)
Fator de risco Recomendação Grau
Relacionado ao paciente
I (pré-operatório)
Não-modificável:
N Idade Sem recomendação formal: relação com risco aumentado ...
T de SSI pode ser secundário a comorbidades ou
R senescência imune
Modificável:
Í Controle da glicemia, diabete
N Controlar glicemia; antes da cirurgia, reduzir hemoglobina A-II
S glicosilada A1c para <7%, se possível
E
Obesidade Ajustar dose de antibiótico profilático em pacientes com A-II
C obesidade mórbida
O Interrupção do tabagismo Encorajar interrupção de tabagismo nos 30 dias anteriores A-II
a cirurgia
Medicações imunossupressoras Sem recomendação formal: em geral, evitar medicações C-II
imunossupressoras no período perioperatório, se possível
Relacionado ao procedimento
(Peri-operatório)
Preparo do paciente:
Remoção de pêlos Não remover pêlos a não ser que interfiram na cirurgia; se
A-I
for necessário, apará-los e não usar lâmina de barbear
Infecções pré-operatórias Identificar e tratar infecções distantes do sítio cirúrgico A-II
antes de cirurgias eletivas (p.ex ITU)
Características da cirurgia:
E Escovação cirúrgica
(mãos e antebraços da equipe cirúrgica) Escovar adequadamente por 2-5 minutos com agente A-II
X anti-séptico
T
Preparo da pele Lavar e limpar a pele ao redor do sítio cirúrgico; usar anti- A-II
R séptico apropriado
Í Antibioticoprofilaxia: Usar somente quando indicado A-I
Administrar 1 hora da incisão cirúrgica para maximizar a A-I
N Momento concentração tecidual
S Escolha adequada ao procedimento, aos germes mais A-I
Escolha comuns causando SSI de acordo com o procedimento e às
E recomendações publicadas
C Duração Interromper 24 h após procedimento, exceto em cirurgias A-I
cardíacas (por 48h)
O Habilidade do cirurgião / técnica Tocar a pele delicadamente e eliminar espaço morto A-III
Assepsia Adesão aos princípios padrões de assepsia da sala A-III
operatória
Duração da cirurgia Sem recomendação formal nos guidelines mais recentes; A-III
minimizar o máximo possível
Características da sala operatória:
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Observações
Não usar para curativos.
Não usar em mucosas.
Solução Alcoólica (clorexidina 0,5% ou PVPI 10%)
Preparo pré-operatório da pele do paciente após degermação.
Preparo da pele do paciente para realização de procedimentos invasivos percutâneos, ex. biópsias,
instalação de cateteres vasculares, diálise, etc.
Preparo da pele do paciente antes da coleta de material biológico para a realização de exames
microbiológicos.
Realização de curativo de local de inserção de cateteres vasculares.
Observações
Não usar em mucosas.
Não usar para a degermação/anti-sepsia das mãos do profissional de saúde.
Não usar para curativos de ferida cirúrgica, úlceras de decúbito e outras lesões na pele, etc.
Solução tópica ou aquosa (PVPI 10% ou clorexidina 2%)
Preparo de mucosas para realização de procedimentos cirúrgicos ;
Preparo de região genital antes da instalação de cateter urinário.
Em procedimentos odontológicos.
Observações
Não usar para preparo de pele do paciente cirúrgico.
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Proteção respiratória:
Profissionais de Saúde devem utilizar máscara N95 (equivalente PFF2) ao entrar em contato com
pacientes com suspeita ou confirmação de Tuberculose bacilífera, ou em ambientes com alto risco de
gerar aerossóis (Exemplo: salas de broncoscopia, inalação com pentamidina, salas de autópsia,
manipulação de material biológico potencialmente contaminado).
As máscaras N95 (PFF2) podem ser reutilizadas por períodos longos pelo mesmo profissional enquanto
apresentar-se íntegra, seca, limpa e com boa vedação.
Orientações de uso da máscara N95 (ou equivalente PFF2):
o Retirar o batom antes de usar a máscara;
o Não ensacar a máscara imediatamente após o uso (esperar “secar”)
o Guardar a máscara em saco plástico, sem dobrar.
As máscaras cirúrgicas comuns não oferecem proteção adequada quando utilizadas pelos
profissionais, ficando seu uso restrito na contenção das partículas no momento em que são geradas.
Assim, são indicadas para os pacientes bacilíferos fora dos locais de isolamento.
Pacientes internados - mantê-los em PRECAUÇÃO RESPIRATÓRIA PARA AEROSSÓIS (mesmo em
pacientes entubados):
Quarto individual;
Pressão negativa em relação às áreas adjacentes;
A exaustão do ar deve ser feita para ambiente externo (longe de calçadas, janelas que podem ser
abertas, pessoas, animais e correntes de ar). Se o ar for recirculado deve ser filtrado através de filtro
HEPA;
No caso do paciente necessitar ser transportado, este deve utilizar máscara cirúrgica cobrindo boca e
nariz;
Não havendo a disponibilidade de quarto com pressão negativa, colocar em quarto individual com
portas fechadas, ar condicionado desligado e janela aberta.
Pacientes ambulatoriais:
Agendar as consultas ao longo do turno, priorizando o atendimento de pacientes bacilíferos e suspeitos;
Agendar as consultas de pacientes bacilíferos em horas de menor fluxo;
Oferecer máscara cirúrgica para pacientes bacilíferos ou suspeitos;
Somente utilizar ar condicionado desde que instalados exaustores ou filtros HEPA.
Durante a consulta:
Manter as janelas abertas para ambiente externo quando possível;
Direcionar o fluxo de ar para a janela (ou porta) da sala de atendimento utilizando ventilador de pé, de
modo que o ar forme uma “barreira” entre o médico e o paciente;
Exaustores podem ser utilizados desde que a porta seja mantida fechada.
Transporte de paciente
O paciente deve utilizar máscara cirúrgica;
Minimizar número de transportes;
Agendar exames preferencialmente ao final do turno;
O paciente não deve ficar na sala de espera antes ou após a realização do exame.
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1. Indivíduos vacinados na infância e que receberam última dose há 10 anos, uma dose da vacina é suficiente.
Indivíduos com esquema inicial incompleto devem receber número de doses necessárias para completar o
esquema básico, não havendo necessidade de re-iniciar o esquema.
2. Recomendada para todos os trabalhadores de saúde, independente de sua ocupação com ou sem contacto
direto com pacientes.
3. São consideradas evidências aceitáveis de imunidade contra sarampo, caxumba e rubéola: teste sorológico
positivo para anticorpos específicos, documentação de vacinação prévia adequada e história de doença
diagnosticada por médico.
4. A vacina é contra indicada para imunodeprimidos e gestantes, por ser de vírus vivos atenuados.
5. Todos os profissionais de saúde suscetíveis (história negativa ou incerta) devem ser vacinados contra varicela.
(Figura 1).
7. Todos os profissionais de saúde devem ser vacinados contra hepatite B e realizar teste sorológico - pesquisa
de anticorpos contra o AgHBs (anti-HBs), 30 a 60 dias após a última dose da vacina.Os que não apresentaram
resposta humoral após o segundo esquema vacinal devem ser considerados suscetíveis à hepatite B (Figura 2).
8. O desenvolvimento de resposta humoral protetora após a vacinação (anti- HBs e” 10 mUI/ml) é associado à
imunidade de memória de longa duração, que persiste mesmo quando os títulos de anticorpos caem para níveis
indetectáveis, não havendo, portanto, necessidade de doses de reforço da vacina para pessoas saudáveis.
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PROFILAXIA CIRÚRGICA
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
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600mg, de 600mg, de
Oncológica Clindamicina 600mg,IV 6/6h + 6/6h + 10 dias
infectada + + (tratamento)
Ceftriaxona 1g 1g, de 12/12h 1g, de 12/12h
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5- Se indicadas IMUNOGLOBULINA e VACINA para HEPATITE B (profissional não vacinado, com esquema incompleto ou sem resposta vacinal),
usar a receita pronta na PASTA e dirigir-se ao CRIE (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, no HUSE - seg a sex).
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EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA
Agulha de
grosso
calibre e
grande
lúmen ou
Sangue
visível no AZT+3TC+Lopinavir/ritonavir AZT+3TC+Lopinavir/ritonavir Considerar uso de
objeto ARV somente em
contaminant locais com alta Profilaxia não
e ou prevalência de recomendada
pacientes HIV+ ou
Agulha
com história
usada
epidemiológica
recentement
para DST/HIV
e em veia ou
artéria de
paciente-
fonte
Lesão
superficial
ou AZT+3TC AZT+3TC+Lopinavir/ritonavir
Agulha sem
lúmen
Contato
prolongado ou
grande Considerar uso de
quantidade de ARV somente em
AZT+3TC AZT+3TC+Lopinavir/ritonavir locais com alta Profilaxia não
material
prevalência de recomendada
biológico de risco
pacientes HIV+ ou
Poucas gotas de com história
material epidemiológica
biológico de risco Considerar AZT+3TC AZT+3TC para DST/HIV
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Tanto a vacina como a imunoglobulina devem ser aplicados o mais precocemente possível,
idealmente nas 1as 12 horas
* Uso associado de IGHHB está indicado se o paciente fonte tiver alto risco para HBV (usuário de
drogas injetáveis, contatos domiciliares e sexuais de portadores de AgHBs, homens que fazem sexo
com homem, pessoas com vários parceiros sexuais e relações desprotegidas, história prévia de DST)
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ENDOCARDITE BACTERIANA
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TÉTANO
*Consideram-se outros ferimentos: fraturas expostas, ferimentos por arma branca ou de fogo, queimaduras
extensas, ferimentos com retenção de corpos estranhos, ferimentos profundos e puntiformes (provocados por
agulhas, pregos ou outros objetos pontiagudos).
Vacina:
para menores de 7 anos: utilizar a triplice (DPT), dupla infantil (DT) ou a tríplice acelular.
para maiores de 7 anos: utilizar a dupla tipo adulto (dT) Imunoglobulina humana antitetânica: 250 UI IM.
Observação:
Não administrar imunoglobulina e vacina no mesmo grupo muscular.
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DOSES DE
ANTIMICROBIANOS
CONFORME FUNÇÃO
RENAL, HEPÁTICA
E GESTAÇÃO
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Aminoglicosídeos
Nefrotoxicidade: neomicina > genta = tobra > amicacina > estreptomicina
Maior risco: associação com diuréticos e outras drogas nefrotóxicas
Diminui o risco de nefrotoxicidade: dose única diária (não indicado para neutropênicos, nem
endocardite)
Vancomicina
Nefrotoxicidade questionável, mas provável, principalmente quando
combinada a outros agentes nefrotóxicos, em particular aos aminoglicosídeos
Cálculo de intervalo conforme tabela
Colher vancocinemia no vale (imediatamente antes da próxima dose) e
aplicar nova dose se estiver na faixa terapêutica (5-10)
Nefrotoxicidade associada a nível sérico > 20 mg/ml
Imipenem
Não é nefrotóxico mas considerar o risco de convulsão quando FG diminuída.
Anfotericina B
Maior risco: dose acumulada > 3g (até 80%), disfunção renal prévia
O risco de nefrotoxicidade diminui quando: hidratação com salina antes da infusão, infusão
lenta em 4-6h ou contínua em 24h
Indicações de formulações lipídicas: Cr > 2x o limite superior do normal para a idade
Distúrbios eletrolíticos que podem preceder ou acompanhar a queda da FG:
hipomagnesemia, hipocalemia e acidose metabólica (renal).
Sulfas
Risco de precipitação de cristais
Trimetoprim
Risco de hipercalemia
Cefepime
Risco de alterações de consciência e crise convulsivas parciais em pacientes com FG
diminuída.
Aciclovir
Maior risco: disfunção renal prévia, altas doses, infusão rápida
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Uso de Anti-
Infecciosos
na Gestação
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1. Proponente
Nome: ___________________________________________________________________________
Área/clínica: _______________________________________________________________________
Telefone: ________________________ e-mail: ___________________________________________
2. Proposta
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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5. Encaminhar esta folha a CCIH do HU (1º andar) das 8h-16h ou por e-mail: nve-hu@ufs.br
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Levin, Anna Sara; Dias, M. Beatriz Souza; Oliveira, Maura S.; Lobo, Renata Desordi.
Guia de utilização de anti-infecciosos e recomendações para a prevenção de
infecções hospitalares. São Paulo: Hospital das Clínicas FMUSP, 2009-2010.222 p
2. Cassettari, Valéria Chiaratto; Balsamo, Ana Cristina; Silveira, Isa Rodrigues. Manual
para prevenção das infecções Hospitalares 2009. Hospital Universitário da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
3. Exposição a Materiais Biológicos. Série A. Normas e Manuais Técnicos.
Ministério da Saúde, 2006. 76p