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1. O documento discute os princípios da Escola Novo-Keynesiana. 2. Os modelos Novo-Keynesianos propõem explicações microeconômicas para a rigidez dos preços e salários, como custos de menu e salários de eficiência. 3. Isso permite que mudanças na demanda agregada afetem o emprego e produção, levando a desemprego involuntário.
1. O documento discute os princípios da Escola Novo-Keynesiana. 2. Os modelos Novo-Keynesianos propõem explicações microeconômicas para a rigidez dos preços e salários, como custos de menu e salários de eficiência. 3. Isso permite que mudanças na demanda agregada afetem o emprego e produção, levando a desemprego involuntário.
1. O documento discute os princípios da Escola Novo-Keynesiana. 2. Os modelos Novo-Keynesianos propõem explicações microeconômicas para a rigidez dos preços e salários, como custos de menu e salários de eficiência. 3. Isso permite que mudanças na demanda agregada afetem o emprego e produção, levando a desemprego involuntário.
E-mail: fjmissio@cedeplar.ufmg.br Contexto Apresenta desenvolvimentos recentes na macroeconomia, com pesquisas iniciadas apenas na dcada de 1980; consequentemente, qualquer avaliao dessa literatura prematura. No entanto, as pesquisas recentes nessas duas reas so ativas e merecem ateno. Os modelos keynesianos podem explicar o desemprego e um papel para a demanda agregada na determinao do produto e do emprego. Um elemento fundamental nesse modelos a rigidez do salrio monetrio (??).
Uma queda na demanda agregada por mercadorias, por
exemplo, leva a uma queda na demanda por mo-de-obra. Contexto Como resultado da existncia de contratos de trabalho com salrios fixos, e das expectativas de preos retrospectivas dos trabalhadores, o salrio monetrio no cair o suficiente no curto prazo para manter o nvel de emprego inicial. Emprego e produto cairo. O desemprego aumentar. Os economistas dentro desta tradio tm buscado explicaes adicionais para o desemprego involuntrio. Os modelos que surgiram dessas pesquisas so chamados de modelos novo-keynesianos. Em parte, essa nova pesquisa uma resposta crtica novo-clssica aos modelos keynesianos mais antigos. Contexto Segundo N. Gregory Mankiw e David Romer, ambos com importantes contribuies economia novo- keynesiana, "Os economistas novo-clssicos afirmavam, de forma persuasiva, que a economia keynesiana era teoricamente inadequada, que a macroeconomia precisa ser construda sobre uma base microeconmica slida. Como consideram a rigidez do salrio e dos preos um aspecto fundamental da explicao de Keynes para o desemprego involuntrio, muito esforo foi empenhado em demonstrar que essa rigidez pode decorrer do comportamento de agentes otimizadores, ou seja, ela pode ter uma base microeconmica slida. Contexto Os economistas novo-keynesianos acreditam que uma srie de aspectos do processo de definio de preos e salrios explica essa rigidez. Elementos em comum: i) Nos modelos novo-keynesianos, pressupe-se alguma forma de concorrncia imperfeita para o mercado de produtos. Isso contrasta com os modelo keynesianos anteriores, que pressupunham concorrncia perfeita. ii) Enquanto a principal rigidez nominal nos modelos keynesianos anteriores era a do salrio monetrio, os modelos novo-keynesianos tambm se voltam para a rigidez dos preos dos produtos. Contexto Alm dos fatores que causam a rigidez de variveis nominais (por exemplo, o salrio monetrio), os modelos novo- keynesianos introduzem a rigidez real - fatores que provocam a rigidez do salrio real ou do preo relativo das firmas diante de mudanas na demanda agregada.
Modelos novo-keynesianos:
Modelos de Preos Rgidos (Custo do Menu)
Modelos Novo-Keynesianos: 1 - Modelos de Preos Rgidos (Custo do Menu) Os economistas keynesianos no acreditavam necessariamente que a maior parte dos mercados de produtos da vida real fosse perfeitamente competitiva. Concorrentes monopolistas e oligopolistas tm algum controle sobre os preos de seus produtos. De fato, o incentivo para baixar preos pode ser bastante fraco para esses tipos de firmas. Se elas mantiverem seu preo inicial quando a demanda cair, iro perder vendas, mas as vendas que se conservarem sero ainda feitas pelo preo inicial relativamente alto. Alm disso, se todas as firmas mantiverem os preos iniciais, nenhuma firma individual ir perder vendas para seus concorrentes. Ainda assim, diante de uma queda na demanda, o preo que maximiza o lucro ir cair, mesmo para uma firma em um ambiente de concorrncia imperfeita. Embora o aumento dos lucros devido a uma reduo. de preos possa ser pequeno, h algum ganho. Por que, ento, as firmas no reduziriam os preos? Algumas firmas podem manter constantes os preos dos produtos, mesmo com a queda da demanda, se perceberem um custo com a mudana de preos que supere o beneficio da reduo de preos. Esses custos de alterao dos preos so chamados custos de menu. De uma maneira mais geral, quando as firmas mudam preos, novas tabelas de preos precisam ser confeccionadas, e os clientes tm de ser notificados dos novos preos. Esses custos explcitos de mudanas de preos so, por si ss, pequenos demais para explicar uma rigidez significativa de preos, mas h possveis custos adicionais, menos diretos, de alterao dos preos.
Um prejuzo potencial a perda de prestgio junto aos clientes.
Um segundo custo percebido possvel de uma reduo de
preos em uma recesso que isso pode desencadear rodadas competitivas de cortes de preos, ou mesmo levar a uma guerra de preos quando outras firmas responderem. Se esses custos percebidos de alterao de preos forem suficientemente altos, existir rigidez de preos. Declnios na demanda agregada resultaro em quedas no produto e no emprego, e no simplesmente em reduo de preos.
Claro que nem todos os preos precisam ser rgidos. Na
medida em que o nmero de setores em que os preos so rgidos constituirem segmento significativo da economia, os declnios no produto e no emprego sero substanciais. 2 - Modelos de Salrio-Eficincia
Modelos salrio-eficincia: a eficincia dos
trabalhadores depende positivamente do salrio real que eles recebem.
Os proponentes da teoria do salrio-eficincia afirmam
que, em muitos setores, os salrios reais so determinados com base nesses clculos de eficincia. Os salrios reais no se ajustam para equilibrar os mercados de trabalho. Na verdade, o princpio que norteia os modelos de salrios-eficincia implica que as firmas definiro o salrio real acima do nvel de equilbrio de mercado. O resultado disso ser o desemprego involuntrio persistente. O elemento fundamental dos modelos de salrio-eficincia uma explicao do motivo pelo qual a eficincia (ou produtividade) dos trabalhadores depende do salrio real (uma explicao racional). Vrias explicaes lgicas foram oferecidas: 1. O modelo da lenincia. Definindo o salrio real acima do nvel vigente no mercado (isto , a prxima melhor oportunidade para o trabalhador), a firma d ao funcionrio um incentivo para no "fazer corpo mole" no servio. Se ele fizer, poder ser demitido, e ele sabe que seria difcil encontrar outro emprego com um salrio to alto. Se as firmas s tiverem condies de monitorar o desempenho no trabalho de forma imperfeita e com algum custo, essa estratgia de salrios altos pode ser lucrativa. 2. Modelos de custos de rotatividade. Ao pagar um salrio acima do nvel de mercado, as firmas podem reduzir as taxas de abandono de emprego e, assim, os custos de recrutamento e treinamento. O salrio alto tambm permite que elas desenvolvam um contingente de mo-de-obra mais experiente e, portanto, mais produtivo. 3. Modelos de reciprocidade. Outra explicao para a eficincia depender do salrio real centra-se no estado de nimo dos trabalhadores. De acordo com essa argumentao, se a firma pagar um salrio real acima do salrio de equilbrio de mercado, melhorar o moral dos trabalhadores, que se esforaro mais. A firma d aos trabalhadores o presente de um salrio acima do mercado, e os trabalhadores retribuem com uma maior eficincia. Observe que o salrio real que fixado com base na eficincia. Os modelos de salrio-eficincia explicam uma rigidez real. Acabamos de ver como essa rigidez real pode explicar o desemprego involuntrio. Por si s, porm, a rigidez do salrio real, devida a do pagamento de salrios eficincia, no explica por que mudanas na demanda agregada afetam o produto e o emprego e, assim, o nvel de desemprego involuntrio. Se houvesse uma queda na demanda agregada nominal, resultante, por exemplo, de um declnio na oferta de moeda, as firmas poderiam baixar seus preos o suficiente para manter o produto (vendas) inalterado e baixar o salrio monetrio na mesma proporo para manter o salrio real no salrio-eficincia. Se, porm, as firmas no baixarem os preos por causa de custos do menu, como explicado anteriormente, ento a manuteno do salrio real no salrio-eficincia requer que o salrio monetrio tambm seja fixo. Nesse caso, quando a demanda agregada declinar, produto e emprego cairo, e o desemprego involuntrio ir subir. Assim, uma rigidez nominal, o custo do menu e a rigidez do salrio real devida a salrios-eficincia combinam-se para explicar mudanas no desemprego involuntrio. 3 - Modelos Includo-Excludo e Histerese
Relacionados s persistentes altas taxas de desemprego;
Estas altas taxas de desemprego persistente contrastam
drasticamente com as baixas taxas dos mesmos pases do final da dcada de 1950 ao incio da dcada de 1970.
Esses padres levaram hiptese de que o desemprego atual
fortemente influenciado pelo desemprego passado. As economias podem, por assim dizer, ficar presas em armadilhas de desemprego. O termo que usamos para isso histerese. Uma varivel exibe histerese se, quando forada a se afastar de um valor inicial, no apresenta nenhuma tendncia de retorno mesmo quando o choque termina. H uma srie de explicaes para a histerese no processo do desemprego. A discusso aqui ficar limitada a um modelo que recebeu considervel ateno: o modelo includo-excludo Nesses modelos, pressupe-se que tanto o mercado de produto como o mercado de mo-de-obra sejam imperfeitamente competitivos. Assim sendo, vamos examinar uma situao com um sindicato no lado dos empregados e poucas firmas empregadoras. Os membros do sindicato, que chamaremos de includos (de dentro), tm poder de negociao com os empregadores porque caro substitu-los por excludos (de fora nesse caso, trabalhadores no pertencentes ao sindicato). O custo de substitu-los um custo de recrutamento e treinamento de novos trabalhadores. Os membros do sindicato tambm podem impor custos aos excludos que tentem aceitar empregos por salrios mais baixos, fazendo uso de piquetes, por exemplo. Pressupe-se que os includos usem seu poder de negociao para empurrar o salrio real para cima do nvel de equilbrio do mercado, o que resulta em um grupo de excludos desempregados. Os includos s empurraro o salrio real para cima at um certo ponto, porque quanto mais alto o salrio real, menos includos estaro empregados. Isso acontece porque o nvel de empregos igual demanda por mo-de- obra das firmas, a qual depende negativamente do salrio real. possvel, que eles acabem sem emprego, uma vez que, se a demanda agregada da economia como um todo reduzir-se inesperadamente, o produto e o emprego cairo. Uma parte dos includos ser dispensada. Assim, no modelo includo-excludo, o desemprego resulta de um salrio real fixado acima do nvel de equilbrio do mercado (desemprego de excludos) e de uma resposta cclica a mudanas na demanda agregada. Uma caracterstica nova desses modelos a inter-relao desses dois tipos de desemprego.