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A revolução do pato amarelo no Brasil é um esforço da CIA para derrubar o governo progressista de Dilma Rousseff através de protestos de rua financiados, intervenção judicial e processo de impeachment. Promotores brasileiros treinados pelos EUA iniciaram processos contra Lula e Rousseff. Intercepções ilegais podem ter sido usadas para incriminá-los.
A revolução do pato amarelo no Brasil é um esforço da CIA para derrubar o governo progressista de Dilma Rousseff através de protestos de rua financiados, intervenção judicial e processo de impeachment. Promotores brasileiros treinados pelos EUA iniciaram processos contra Lula e Rousseff. Intercepções ilegais podem ter sido usadas para incriminá-los.
A revolução do pato amarelo no Brasil é um esforço da CIA para derrubar o governo progressista de Dilma Rousseff através de protestos de rua financiados, intervenção judicial e processo de impeachment. Promotores brasileiros treinados pelos EUA iniciaram processos contra Lula e Rousseff. Intercepções ilegais podem ter sido usadas para incriminá-los.
recente revoluo cozinhada pelos agentes "soft power" da Central
Intelligence Agency que actuam nos legislativos federal e estaduais brasileiros, nos media corporativos, nos tribunais e nos gabinetes de promotores todos eles incitados pela ajuda financeira de organizaes no governamentais de George Soros a "Revoluo do pato amarelo".
Enormes patos amarelos inflveis que dizem representar a
"fraude" econmica da presidente Dilma Rousseff e do seu governo do Partido dos Trabalhadores surgiram nas manifestaes de rua financiadas pelos EUA em Braslia, Rio de Janeiro e So Paulo. Os principais coordenadores destes protestos so encontrveis nas maiores federaes corporativas e nos conglomerados de media possudos por corporaes e todos eles tm ligaes a organizaes internas no lucrativas como o Vem Pra Rua uma tpica denominao em estilo Soros e o Movimento Brasil Livre , que por sua vez financiado pelos suspeitos habituais: o National Endowment for Democracy ( NED ), a US Agency for International Development (USAID) e o Open Society Institute de Soros.
Depois de tentar armar uma derrota eleitoral da presidente
progressista e de esquerda [1] do Brasil, Dilma Rousseff, atravs de uma combinao de assassnio de um candidato presidencial (o assassinato areo de Eduardo Campo em 2014 para abrir o caminho presidncia candidata verde ao servio da Wall Street, Marina Silva, companheira de lista de Campos), de "contratar uma multido" para manifestaes de rua e de propaganda nos media corporativos, os diabos de Langley agora esto a tentar correr Rousseff do cargo atravs de um processo de impeachment "Made in America". Consciente de que o antecessor e mentor progressista de Rousseff [1] , Lus Incio Lula da Silva , fora visado por promotores brasileiros na folha de pagamentos da CIA para priso e processo por suborno, ela nomeou-o para o seu governo com nvel ministerial e imunidade a processo [em baixa instncia, NR]. Lula s se tornou um alvo porque manifestou o seu desejo de concorrer presidncia aps o trmino do mandato de Rousseff em 2016.
O Partido dos Trabalhadores destaca correctamente que as
manobras de impeachment legislativo contra Rousseff e as operaes judiciais contra ambos, Rousseff e Lula, emanam de Washington. As mesmas "regras da lei" foram avanadas pela CIA nas operaes contra os presidente Cristina Fernandez de Kirchner na Argentina, Rafael Correa no Equador, Evo Morales na Bolvia, Nicolas Maduro na Venezuela, Fernando Lugo no Paraguai e Manuel Zelaya em Honduras. Nos casos de Lugo e Zelaya, as operaes tiveram xito e ambos os lderes foram removidos do poder por foras direitistas apoiadas pela CIA. Protestos de rua contra Rousseff, desde que comearam em 2014, assumiram a tpica concepo de Soros de uma revoluo. Tal como os desastrosos protestos da Primavera rabe, inspirados por Soros e alimentados pela CIA, no Egipto, Lbia, Sria e Tunsia, assim como o protesto do Euromaidan na Ucrnia, o movimento Vem Pra Rua e o seu associado Movimento Brasil Livre so basicamente campanhas capitalistas politicamente motivadas apoiadas no Facebook, Twitter, redes de rdio, televiso, jornais e stios web pr insurreio.
Alm dos patos amarelos insuflveis, os protestos de rua foram
assinalados por bonecos fabricados rapidamente com Lula em uniforme de priso [2] e um cartaz em que se retratava Rousseff com um sinal de "No" em diagonal vermelha. Os dispositivos para os protestos de rua, os quais incluem tambm bandeiras e vesturio verde e amarelo, so sinais reveladores dos montantes de dinheiro significativos que apoiam estes truques de guerra psicolgica.
Promotores brasileiros na folha de pagamento de Langley
prenderam Lula depois de encenarem uma macia investida policial sua casa. A polcia tambm prendeu a antiga Primeira- Dama do Brasil, a esposa de Lula, Marisa Letcia. Lula disse sentir que fora sequestrado pela polcia. Em 2009, tropas hondurenhas realmente sequestraram o presidente Manuel Zelaya no meio da noite e detiveram-no numa cela militar antes de o expulsarem do pas. Aquela operao, tal como esta contra Lula e Rousseff, foi apoiada no s pela CIA e NSA como tambm pelo US Southern Command com sede em Miami. O golpe hondurenho tambm foi corroborado pelo Supremo Tribunal de Honduras. Para impedir uma nova priso poltica do seu antecessor, Rousseff nomeou Lula seu chefe da Casa Civil, uma posio ministerial que lhe permite alguma proteco contnua fustigao judicial e processos legais pelo Supremo Tribunal. Em 16 de Maro, o juiz Srgio Moro, o qual est encarregado da Operao " Lava-jato ", a investigao da Petrobrs que perdura h dois anos e o alegado suborno envolvendo Rousseff e Lula, divulgou duas intercepes de chamadas telefnicas entre a presidente e o antigo presidente. A conversao telefnica "grampeada" envolvia planos de Rousseff para nomear Lula como seu chefe da Casa Civil, um cargo ministerial, como meio de lhe dar alguma proteco em relao operao em andamento de golpe judicial apoiada pela CIA. Rousseff anteriormente trabalhara como chefe da Casa Civil de Lula. Documentos classificados da National Security Agency revelados pelo denunciante Ed Snowden ilustram como a NSA espionou o gabinete de Rousseff e seus telemveis. O presidente Obama afirmou ter ordenado acabar com a espionagem a lderes mundiais amistosos para com os Estados Unidos. A declarao de Obama era falsa.
O nome do juiz Srgio Moro aparece em um dos telegramas
vazados do Departamento de Estado. Em 30 de Outubro de 2009, a embaixada dos EUA em Braslia relatou que Moro compareceu a uma conferncia patrocinada pela embaixada no Rio de Janeiro efectuada de 4 a 9 de Outubro. Intitulada "Illicit Financial Crimes", a conferncia parece ter sido uma avenida para a CIA e outras agncias de inteligncia dos EUA treinarem-se quanto imposio das leis federal e estaduais do Brasil bem como de outros responsveis de polcias da Argentina, Paraguai, Panam e Uruguai em procedimentos para montar falsos processos criminais de lderes latino-americanos considerados inamistosos para com os Estados Unidos. O telegrama do Departamento de Estado, datado de Braslia, declara: "Moro... discutiu as 15 questes mais comuns que ele considera em casos de lavagem de dinheiro nos tribunais brasileiros".
Um tem que no constava na agenda do seminrio da embaixada
dos EUA era a espionagem da NSA das comunicaes de Rousseff, Lula e da companhia petrolfera estatal brasileira Petrobrs. Numa tcnica conhecida como "construo paralela" processual, promotores estado-unidenses aos quais fora dado acesso a comunicaes interceptadas ilegalmente, iniciaram processos contra cidados americanos com base na utilizao selectiva de intercepes sem permisso. Se tais tcticas podem ser utilizadas nos Estados Unidos, certamente tambm podem ser utilizadas contra lderes como Rousseff, Lula e outros. As intercepes da operao Lava Jato s conversaes telefnicas de Rousseff-Lula divulgadas para os media pelo juiz Moro podem ter tido origem na NSA e sua base de dados XKEYSCORE de intercepes do governo brasileiro e de comunicaes efectuadas atravs de operaes de escuta com os nomes de cdigo KATEEL, POCOMOKE e SILVERZEPHYR .
No que poderia ser denominado a "Doutrina Obama", a CIA
mudou o seu plano de jogo para derrube de governos legtimos pela utilizao utilizao ostensiva de meios "legais". Ao invs de confiar em juntas de generais e em tanques nas ruas a fim de impor a sua vontade, a CIA, ao contrrio, tem empregue promotores, juzes, lderes de partidos da oposio, editores de jornais e administradores de stios web, bem como truques utilizando multides [3] tudo, desde patos amarelos insuflveis, fantoches de papier-mch, t-shirts recm-pintadas com serigrafia, bandeiras e faixas de pano como instrumentos facilitadores de revolues coloridas.
Como mostram os telegramas vazados do Departamento de
Estado, a CIA identificou um certo nmero de agentes de influncia nos quais pode confiar para proporcionar inteligncia tanto sobre Rousseff como sobre Lula. Estas fontes incluram a liderana snior do Partido dos Trabalhadores; responsveis da Petrobrs ansiosos por vez a sua companhia vendida a saldo aos abutres financeiros que melhor pagassem; executivos do Banco Central do Brasil e oficiais da inteligncia militar brasileira que originalmente haviam sido treinados pelas agncias de inteligncia e militares dos EUA.
Alm do Brasil, outros pases membros dos BRICS tambm tem
assistido ao aumento dos esforos dos EUA para organizar revolues coloridas. A frica do Sul est na lista alvo, tal como a Rssia e a China. 24/Maro/2016 NR [1] A classificao do autor, a publicao do seu artigo no significa o endosso de resistir.info a tudo o que diz. [2] H notcia de que cada boneco insuflvel de Lula em uniforme de presidirio custa 137 mil reais (cerca de 34 mil euros). [3] A utilizao de multides por parte da CIA est bem documentada no derrube do governo democrtico Mossadegh, no Iro, que imps o regime do X. V. por exemplo "Os homens do X: O golpe no Iro e as origens do terrorismo no Mdio Oriente", de Stephen Kinzer, ed. Tinta da China, Lisboa, 2007, 352 p., ISBN 978-972-8955-23-6
Ver tambm: Brazil, like Russia, under attack by Hybrid War , de Pepe Escobar Iluses progressistas devoradas pela crise , de Jorge Beinstein
[*] Jornalista de investigao, escritor, membro da
Society of Professional Journalists (SPJ) dos EUA e do National Press Club.