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EM GEOLOGIA E MINERAÇÃO
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
• AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS;
• 3 AVALIAÇÕES (exercícios, seminários, práticas e outros):
1ª valendo = 100 ptos
2ª valendo = 50 + 50 ptos
3ª Avaliação Final
Observações:
1. Horário de inicio das aulas (tolerância de 15 minutos) Ex: 7:15h às
9:30h;
2. Rigorosidade nas datas de entregas de atividades e avaliações
(observar programa de aula);
3. Utilização do fardamento e equipamentos de segurança nas aulas
práticas. 2
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
CONTEÚDOS
1. Introdução à Pesquisa Mineral
2. Noções de Estatística Aplicada
3. Classificação dos Depósitos Minerais em Função da Regularidade
4. Noções sobre Legislação Mineral
5. Mapeamento Geológico e Topográfico
6. Trincheiras e Poços de Pesquisa
7. Serviços Mineiros de Pesquisa Mineral
8. Sondagem
9. Teoria da Amostragem
10. Amostragem de trincheiras, poços, galerias, shafts, minas a céu aberto
11. Estimativa de Reserva e Recursos
12. Estudo de Viabilidade Técnico Econômico
13. Serviços Mineiros de Pesquisa Mineral para Acompanhamento de Lavra
14. Mapeamento Geológico de Mina a Céu Aberto e Subterrânea
15. Integração, Análise e Interpretação dos Dados 3
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
PESQUISA E
PROSPECÇÃO
MINERAL
EXPLORAÇÃO
GEOLÓGICA
PROSPECÇÃO
SUPERFICIAL
AVALIAÇÃO DOS
DEPÓSITOS
Princípio de Analogia
Depósitos minerais formados em condições geológicas
similares, freqüentemente, apresentam semelhanças na
morfologia do minério, controles de mineralizações, à
composição, etc.
Ex: depósitos Brejuí, Barra Verde e Boca de Lages,
subprovíncia tungstenífera do Seridó (RN). Mesmos
controles petrográficos, estratigráficos e estruturais para a
mineralização de scheelita.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Conceitos
Jazida Mineral: quando o depósito apresentarem características
que compensem a sua exploração.
Ocorrência Mineral: concentração anormal de um ou mais
minerais, porém, sem interesse econômico imediato.
Encaixantes: rochas estéreis.
Minério: rocha constituinte da jazida mineral.
Mineral-Minério: minerais que são recuperados e aproveitados.
Ganga: minerais sem valor comercial.
Beneficiamento: processo de concentração dos minerais.
Concentrado: material recuperado no beneficiamento.
Rejeito: o resto do material beneficiado, formado principalmente
pela ganga.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Conceitos
Teor: relação entre a quantidade de mineral-minério e a
quantidade de minério.
Teor Médio: É a média aritmética de todos os teores
amostrados e irá representar o teor da jazida, valor em torno
do qual se devem realizar pesquisas geológicas sistemáticas,
visando a verificar a viabilidade da explotação do depósito.
Exemplo: Jazidas de ferro no Quadrilátero Ferrífero de Minas
são lavradas quando possuem um teor médio superior a 55%
Fe.
Na Europa jazidas de ferro são explorados com, teor médio
de 45% Fe.
Os principais depósitos de Manganês do mundo apresentam
teor médio acima de 42% Mn. 10
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Conceitos
Teor Crítico: É o valor mínimo para o qual é rentável a
exploração de uma jazida.
Exemplo: Nas jazidas de cobre o teor critico é 1%.
Minérios de chumbo contendo zinco como subproduto e
quantidade adicionais de ouro, prata e antimônio são lavrados
com um teor crítico acima de 0,5 a 1,5%.
Teor Limite: É um valor abaixo do qual a mistura de minérios
extraído com teor inferior ao crítico misturado com um material
rico, possibilita a formação de um minério misto com teor
superior ao crítico. Abaixo desse valor a lavra não pode ser
realizada sob pena de ocasionar prejuízos.
Exemplo: No caso de depósitos de tungstênio o teor limite é
entre 0,1% a 0,2%. 11
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Conceitos
Relações:
(a) A determinação do teor médio, dentre outros (reservas,
custos de extração do minério, etc), permite a obtenção do
teor de corte do depósito estudado, que representa o valor
mínimo para o qual é rentável a sua exploração.
(b) O teor limite é função do teor de corte, sendo sempre
menor que o valor do teor do corte, e esses teores se
relacionam pela necessidade de se obter parâmetros para
estudar a viabilidade econômica de uma jazida mineral.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Conceitos
Genericamente temos:
Tc = 100.(E/P)
Tc = teor Critico
E = Somatório dos custos de extração e beneficiamento de uma
tonelada de minério.
P = Preço de venda de uma tonelada de concentrado obtido.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Foto-interpretação, geofísica,
10< área <100km2 prospecção geoquímica,
Áreas Alvos Escala 1:10.000 concentrado de bateia
5< área <25km2 (id. Faixas anômalas)
Escala 1:5.000
Área < 5km2 Novo Mapa Geológico
Escala 1:2.000
Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho
Gerar um mapa contendo:
- A litologia das diferentes unidades cartografadas;
- A sucessão histórica e o desenvolvimento estrutural que
governa a localização das mineralizações;
- O contorno dos diferentes corpos mineralizados e suas
zonas de afloramento;
- Todos os corpos lineares que em mapa possam ser
representados com mais de 2mm de largura e todos os
corpos isométricos com mais de 4mm de diâmetro;
- Os principais elementos estruturais (falhas, dobras, etc.) são
representados em escala exagerada.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho
Nesses mapas é essencial a correta localização dos
diferentes acidentes geológicos e a indicação do caráter da
observação.
Separando as áreas de afloramento dos corpos
mineralizados, das regiões contendo cobertura de solo.
Na fase final da prospecção das áreas alvos (detalhes).
- Mapa geológico de máxima precisão.
- Base topográfica é desenhada com auxílio de teodolito, níveis,
etc.
- Curvas de nível (mergulho fraco equidistância < 5m; mergulho
forte equidistância maiores; áreas muito acidentadas
equidistância de1 a 2m). 18
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
2.1 Conceitos
2.2 População e Amostra;
2.3 Tipos de amostragem;
2.4 Método Estatístico;
2.5 Estatística Gráfica;
2.6 Medidas de posição;
2.7 Medidas de dispersão.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
2.1 Conceitos
A Estatística na Prospecção
• Função descritiva ou dedutiva – Confecção de gráficos
e tabelas de frequência de observações;
Coleta de dados;
Organização dos dados;
Descrição dos dados.
• Função de Inferência ou indutiva – Quando são
realizadas estimativas de parâmetros populacionais a
partir de amostragem.
Análise dos dados;
Interpretação dos dados.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
2.1 Conceitos
As Principais questões que podem ser respondidas
pela Estatística na Prospecção são:
1. Determinação de valores médios de propriedades
mensuráveis da população, tais como a espessura e o
teor de um minério;
2. Correlação estatística entre propriedades mensuráveis
da população, tal como a densidade e o teor de ferro em
itabiritos;
3. Verificação de tendência de comportamento de atributos
de uma população. Ex. Determinação do preço provável
de comercialização de um minério num futuro definido, a
partir de retas ou curvas de tendência traçadas com
base nos preços registrados no passado; 24
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
2.1 Conceitos
1. Casual ou
aleatória;
2. Proporcional
estratificada;
3. Sistemática.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Distribuição de Frequência:
Após a apuração e organização dos dados, estes podem
ser dispostos em tabelas constituindo uma série estatística.
Qdo a resposta for numérica, a série estatística terá uma
apuração com características especiais e constituirá de
uma distribuição de frequência.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Distribuição de Frequência:
Para construirmos uma distribuição de frequência
escrevemos os resultados em uma coluna em ordem
crescente ou decrescente; e ao lado o número de vez que
este valor ocorreu, ou seja, sua frequência.
Qdo o número de valores obtidos são muitos, devemos
agrupá-los em intervalos de classe.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
It = hi/1+3,32 * logN
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
2.1 Conceitos
2.2 População e Amostra;
2.3 Tipos de amostragem;
2.4 Método Estatístico;
2.5 Estatística Gráfica;
2.6 Medidas de posição;
2.7 Medidas de dispersão.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
120
Frequência Simples
100 Frequência Acumulada
80
frequência
60
40
20
classes
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
60
40
20
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Classes
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Frequência Simples
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16 Frequência Simples
14
12
10
8
6
4
2
0
140≤A<150
120≤A<130
100≤A<110
80≤A<90
Série1
60≤A<70
40≤A<50
20≤A<30
0≤A<10
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Moda
É o valor mais frequente da distribuição. Uma distribuição
pode ser modal, bi-modal, tri-modal, amodal ou não modal.
Ex. Dez pessoas registraram o número de copos de cerveja
que eles tomaram num determinado sábado:
0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 3, 6
Qual é a moda? 50
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Amplitude Total
É a diferença entre o maior e o menor dos valores da série.
Indicamos por AT e calculamos:
Distribuição sem intervalo AT = x(máx) – x(mín)
Distribuição com intervalo AT = L(máx) – l(mín)
Esta medida é muito limitada pois depende apenas dos
valores extremos, não sendo afetada pela dispersão dos
valores internos.
Ex. Consideremos as séries
a) 20, 20, 20, 20, 20 b) 15, 10, 20, 25, 30
AT = 20-20 ⇒ AT = 0 AT = 30 – 10 ⇒ AT = 20
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Coeficiente de Variação
O desvio padrão tem emprego limitado quando desejamos
comparar duas ou mais séries de valores, relativamente à
sua dispersão, quando expressas em unidades diferentes.
Por isso, definimos coeficiente de variação, o qual é
expresso por um número destituído de unidade.
CV = (s/x)*100
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Coeficiente de Variação
É uma medida de dispersão que se presta para a
comparação de distribuições diferentes.
Uma pergunta que pode surgir é:
O desvio padrão calculado é grande ou pequeno?
Esta questão é relevante por exemplo, na avaliação da
precisão de métodos.
Um desvio padrão pode ser considerado grande ou
pequeno dependendo da ordem de grandeza da variável.
Uma maneira de se expressar a variabilidade dos dados
tirando a influência da ordem de grandeza da variável é
através do coeficiente de variação. 62
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Exercício:
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Exercício:
Montar uma tabela com os resultados encontrado:
1. Determinar entre os dados disponíveis os valores-limites, da
tabela 1.
2. Calcular a amplitude da população.
3. Dividir os dados em um número conveniente de intervalo de
classe.
4. Definir os limites de cada classe.
5. Contar a quantidade de observações que caem dentro de cada
intervalo.
6. Calcular a partir do número de observação os valores da
frequência acumulada.
7. Calcular o teor central das classes.
8. Calcular a média a partir do número de observações e o teor
central das classes.
9. Calcular o desvio padrão e o coeficiente de variação a partir do
somatório da média. 65
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
DEPÓSITOS REGULARES:
DEPÓSITOS IRREGULARES:
DEPÓSITOS ERRÁTICOS:
Requerimento de Pesquisa
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www.mme.gov.br
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Histórico
O Departamento Nacional de Produção Mineral, criado em 1934,
por meio do decreto Nº 23.979, foi integrado ao Ministério de Minas e
Energia em 1960. Em 1994, por meio da Lei Nº 8.876 e do Decreto Nº
1.324, foi transformado em autarquia.
O DNPM é responsável pelo planejamento e o fomento da
exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e pelo
controle e fiscalização das atividades de mineração no País.
81
www.dnpm.gov.br
14º Distrito - RN
Rua Tomaz Pereira, 215 - Lagoa Nova
Natal - RN - CEP 59056-210
Geól. Carlos Magno Bezerra Cortez
Tel.: (84) 4006-4700
Fax: (84) 3206-6084
82
E-mail: dnpm-rn@dnpm.gov.br
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Década de 70
Descobertas de jazidas:
Fosfato - Patos de Minas (MG)
Caulim - Rio Capim (PA)
Década de 80
Descobertas de jazidas:
Estanho - Rio Pitinga (AM)
Níquel - Morro do Engenho e Santa Fé (GO)
Cobre - Curaca (BA)
Calcário - Aveiro (PA)
Nióbio - Uaupés (AM)
Ouro - Vale do Ribeira (SP)
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Década de 90
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Década de 90
Projetos importantes:
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Levantamentos Geofísicos
Basicamente, incluem os levantamentos aerogeofísicos do
território, atividade que, por ser ferramenta auxiliar da geologia para
orientar a pesquisa mineral, tem como foco as áreas de menor
conhecimento e de maior carência de desenvolvimento, como o Norte, o
Nordeste e o Centro-Oeste.
Devido a sua natureza peculiar, as atividades de aquisição de
dados são contratadas no mercado, mediante licitação pública.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Levantamentos Hidrogeológicos
Esta Ação tem duas vertentes básicas, com atividades focadas em
águas subterrâneas, de um lado e águas superficiais, de outro. No tocante às
águas profundas, a CPRM dispõe do Sistema de Informações sobre Águas
Subterrâneas, SIAGAS, com cadastro de poços e fontes desse bem mineral,
de todo o Brasil e realiza levantamentos hidrogeológicos regionais, em várias
escalas. Além disso, a CPRM tem sido parceira em atividades sociais de
perfuração e recuperação e de poços, em áreas do Semi-Árido Nordestino e
do Sul do país. Em se tratando de águas superficiais, o Serviço Geológico
opera a Rede Hidrometeorológica Nacional, da Agência Nacional de Águas,
ANA, desenvolve e opera sistemas de alerta contra cheias, em áreas críticas,
como por exemplo, em Manaus-AM e no Pantanal, além de produzir estudos
em áreas específicas. Atualmente há um grande esforço, em curso, no sentido
de gerar a Carta de Disponibilidade Hídrica do Brasil ao Milionésimo, a partir
do domínio de conhecimento geológico e hidrológico, acumulado no Serviço
Geológico do Brasil. 93
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Histórico
A Petróleo Brasileiro S.A foi criada em outubro de 1953, por meio
da Lei Nº 2.004, com o objetivo de executar as atividades do setor de
petróleo no Brasil em nome da União. A empresa iniciou suas atividades
com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP),
que manteve sua função fiscalizadora sobre o setor. Ao longo de quatro
décadas, tornou-se líder em distribuição de derivados no País e detentora
de uma das tecnologias mais avançadas do mundo para a produção de
petróleo em águas profundas e ultraprofundas.
Atualmente, a Companhia está presente em 27 países. Em 2007,
a Petrobras foi classificada como a 7ª maior empresa de petróleo do
mundo com ações negociadas em bolsas de valores, de acordo com a
Petroleum Intelligence Weekly (PIW), publicação que divulga anualmente
o ranking das 50 maiores e mais importantes empresas de petróleo.
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Código de Mineração
Código de Mineração
Código de Mineração
Requerimento de Pesquisa
Autorização de Pesquisa
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Guia de Utilização
É admitido, em caráter
excepcional, o aproveitamento de
substâncias minerais em área
titulada, antes da outorga da
Concessão de Lavra, mediante
prévia autorização do D.N.P.M.,
observada a legislação ambiental
pertinente (§ 2º do Artigo 22 do
Código de Mineração), através de
um documento denominado Guia
de Utilização, fundamentado em
critérios técnicos, até as máximas
quantidades fixadas na Portaria
DG DNPM no 144/07.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
É o procedimento pelo qual a Administração Pública, através do
Órgão Ambiental competente, efetua a análise de projetos apresentados para
o empreendimento e, considerando as disposições legais e regulamentares
aplicáveis e sua interdependência com o meio ambiente, expede a respectiva
Licença.
LICENÇA AMBIENTAL
De acordo com a resolução CONAMA 237/97: “ É o ato administrativo
pelo qual o Órgão Ambiental estabelece as condições, restrições e medidas
de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor,
pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar
empreendimentos ou atividades utilizadores dos recursos ambientais
considerados efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental.” 111
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
ORGÃOS LICENCIADORES
Através da Resolução CONAMA 237/97, o CONAMA – Conselho Nacional do
Meio Ambiente estabeleceu os níveis de competência federal, estadual e
municipal para todo o território nacional, de acordo com a extensão do impacto
ambiental.
Competência Federal
Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA), o licenciamento de empreendimentos e atividades
com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional:
I – localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe, no
mar territorial, na plataforma continental, na zona econômica exclusiva, em terras
indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União.
II – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados.
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou
de um ou mais Estados.
IV – destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e
dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em
qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da comissão Nacional de
Energia Nuclear – CNEN.
V – bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação
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específica.
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Competência Estadual
O Licenciamento Ambiental no Estado está sob a responsabilidade da
ADEMA – Administração Estadual do Meio Ambiente, vinculada à Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), que analisa e emite
Parecer Técnico referente ao projeto apresentado pelo empreendedor.
Compete ao Órgão Ambiental Estadual (ADEMA), o licenciamento ambiental dos
seguintes empreendimentos e atividades:
I – localizados ou desenvolvidos em mais de um município, ou em unidades de
conservação de domínio estadual.
II – localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação
natural de preservação permanente relacionadas no artigo 2º da Lei nº 4.771, de
15 de setembro de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por normas
federais, estaduais ou municipais.
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou
mais municípios.
IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento
legal ou convênio.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
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