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CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO

EM GEOLOGIA E MINERAÇÃO

DISCIPLINA: PESQUISA E PROSPECÇÃO


MINERAL

DOCENTE: ANNA PAULA LIMA COSTA

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E AVALIAÇÕES

• AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS;
• 3 AVALIAÇÕES (exercícios, seminários, práticas e outros):
1ª valendo = 100 ptos
2ª valendo = 50 + 50 ptos
3ª Avaliação Final

Observações:
1. Horário de inicio das aulas (tolerância de 15 minutos) Ex: 7:15h às
9:30h;
2. Rigorosidade nas datas de entregas de atividades e avaliações
(observar programa de aula);
3. Utilização do fardamento e equipamentos de segurança nas aulas
práticas. 2
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

CONTEÚDOS
1. Introdução à Pesquisa Mineral
2. Noções de Estatística Aplicada
3. Classificação dos Depósitos Minerais em Função da Regularidade
4. Noções sobre Legislação Mineral
5. Mapeamento Geológico e Topográfico
6. Trincheiras e Poços de Pesquisa
7. Serviços Mineiros de Pesquisa Mineral
8. Sondagem
9. Teoria da Amostragem
10. Amostragem de trincheiras, poços, galerias, shafts, minas a céu aberto
11. Estimativa de Reserva e Recursos
12. Estudo de Viabilidade Técnico Econômico
13. Serviços Mineiros de Pesquisa Mineral para Acompanhamento de Lavra
14. Mapeamento Geológico de Mina a Céu Aberto e Subterrânea
15. Integração, Análise e Interpretação dos Dados 3
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Fernando F.M de., HASUI, Yociteru.1984. O Pré-


Cambriano do Brasil. Edgard Blucher Ltda.
LUIZ, J. G. e SILVA, L. M. C.: 1995 – Geofísica de Prospecção. Ed.
CEJUP Ltda. Universidade Federal do Pará. Belém/Pará. 311p.
MARANHÃO, R. J. L.: 1985 – Introdução à Pesquisa Mineral. Ed.
BNB. Fortaleza/Ceara.796p.
PEREIRA, R. M.: 2003 – Fundamentos de Prospecção Mineral. Ed.
Interciência. Rio de Janeiro/RJ.
ROCHA, A. M. R.: 2005 – Apostila de Geoquímica de Exploração.
CEFET-RN.
ROCHA, A. M. R.; COSTA NETO, L. X. e AOQUI, M. I.: 2005 –
Apostila de Geofísica de Exploração. CEFET-RN.
www.pesquisamineralcefet.hpg.com.br (Mário e Alexandre)
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

1. Introdução à Pesquisa Mineral

i. Seleção das áreas;


ii. Elaboração, acompanhamento e execução do plano de pesquisa;
iii. Detalhamento do cronograma físico-financeiro do projeto;
iv. Realização dos serviços geológicos/geofísicos/geoquímicos
exploratórios e de detalhamento;
v. Abertura de poços-teste, trincheiras;
vi. Cálculo das reservas e dos valores médios de cada depósito;
vii. coleta de amostras representativas em todas as etapas;
viii.Verificação da viabilidade da lavra do depósito encontrado;
ix. Comparação dos resultados da pesquisa com os valores verificados
na lavra dos setores em exploração.

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

1. Introdução à Pesquisa Mineral

PESQUISA E
PROSPECÇÃO
MINERAL

EXPLORAÇÃO
GEOLÓGICA

PROSPECÇÃO
SUPERFICIAL

AVALIAÇÃO DOS
DEPÓSITOS

Tarefa do PROSPECTOR, consisti em escolher os meios técnicos mais


eficazes em relação às áreas-alvos, poupando tempo, trabalho e recursos.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

1. Introdução à Pesquisa Mineral

Princípio de Analogia
Depósitos minerais formados em condições geológicas
similares, freqüentemente, apresentam semelhanças na
morfologia do minério, controles de mineralizações, à
composição, etc.
Ex: depósitos Brejuí, Barra Verde e Boca de Lages,
subprovíncia tungstenífera do Seridó (RN). Mesmos
controles petrográficos, estratigráficos e estruturais para a
mineralização de scheelita.

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

1. Introdução à Pesquisa Mineral

Princípio de Aproximações Sucessivas


Adotarem modelos geológicos/estruturais/morfológicos
para o minério em cada etapa da campanha de
prospecção, modelos estes construídos a partir das
informações disponíveis.
À medida que a pesquisa avança, aumentam as
informações sobre o minério e consequentemente o
modelo estabelecido aproxima-se cada vez mais da forma
real do minério (modelo ≅ morfometria).

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Conceitos
Jazida Mineral: quando o depósito apresentarem características
que compensem a sua exploração.
Ocorrência Mineral: concentração anormal de um ou mais
minerais, porém, sem interesse econômico imediato.
Encaixantes: rochas estéreis.
Minério: rocha constituinte da jazida mineral.
Mineral-Minério: minerais que são recuperados e aproveitados.
Ganga: minerais sem valor comercial.
Beneficiamento: processo de concentração dos minerais.
Concentrado: material recuperado no beneficiamento.
Rejeito: o resto do material beneficiado, formado principalmente
pela ganga.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Conceitos
Teor: relação entre a quantidade de mineral-minério e a
quantidade de minério.
Teor Médio: É a média aritmética de todos os teores
amostrados e irá representar o teor da jazida, valor em torno
do qual se devem realizar pesquisas geológicas sistemáticas,
visando a verificar a viabilidade da explotação do depósito.
Exemplo: Jazidas de ferro no Quadrilátero Ferrífero de Minas
são lavradas quando possuem um teor médio superior a 55%
Fe.
Na Europa jazidas de ferro são explorados com, teor médio
de 45% Fe.
Os principais depósitos de Manganês do mundo apresentam
teor médio acima de 42% Mn. 10
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Conceitos
Teor Crítico: É o valor mínimo para o qual é rentável a
exploração de uma jazida.
Exemplo: Nas jazidas de cobre o teor critico é 1%.
Minérios de chumbo contendo zinco como subproduto e
quantidade adicionais de ouro, prata e antimônio são lavrados
com um teor crítico acima de 0,5 a 1,5%.
Teor Limite: É um valor abaixo do qual a mistura de minérios
extraído com teor inferior ao crítico misturado com um material
rico, possibilita a formação de um minério misto com teor
superior ao crítico. Abaixo desse valor a lavra não pode ser
realizada sob pena de ocasionar prejuízos.
Exemplo: No caso de depósitos de tungstênio o teor limite é
entre 0,1% a 0,2%. 11
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Conceitos

Relações:
(a) A determinação do teor médio, dentre outros (reservas,
custos de extração do minério, etc), permite a obtenção do
teor de corte do depósito estudado, que representa o valor
mínimo para o qual é rentável a sua exploração.
(b) O teor limite é função do teor de corte, sendo sempre
menor que o valor do teor do corte, e esses teores se
relacionam pela necessidade de se obter parâmetros para
estudar a viabilidade econômica de uma jazida mineral.

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Conceitos

Genericamente temos:

Tc = 100.(E/P)

Tc = teor Critico
E = Somatório dos custos de extração e beneficiamento de uma
tonelada de minério.
P = Preço de venda de uma tonelada de concentrado obtido.

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Procedimentos Gerais da Pesquisa e Prospecção


EXPLORAÇÃO Mapas Regionais
GEOLÓGICA Escala 1:50.000
1:100.000
Realização de
Visitar jazidas,
perfis
Grandes Regiões ocorrências
(testar os mapas
(já existentes)
existentes)
Levantamentos
Geológicos
Regionais
Escala 1:250.000

Foto-interpretação, geofísica,
10< área <100km2 prospecção geoquímica,
Áreas Alvos Escala 1:10.000 concentrado de bateia
5< área <25km2 (id. Faixas anômalas)
Escala 1:5.000
Área < 5km2 Novo Mapa Geológico
Escala 1:2.000

Avaliação Escala 1:1.000


Depósito Escala 1:100
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho

A qualidade do mapa depende do cuidado na representação


dos elementos cartográficos e do número de observações
efetuadas.
Bom Mapa = 1obs/cm2 de mapa
1:10.000 = 100 afloramentos/km2
1:5.000 = 400 afloramentos/km2
1:2.000 = 2.500 obs/km2

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho

Mapeamento em áreas de 10 a 100km2.


Base topográfica = fotografias aéreas e/ou satélite
Áreas com densa cobertura vegetal = abrir picadas // na
mata ⊥ a geologia
Áreas (80 a 100km2) = picadas a cada 500m
Áreas (10 a 15km2) = picadas a cada 100m

16
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho
Gerar um mapa contendo:
- A litologia das diferentes unidades cartografadas;
- A sucessão histórica e o desenvolvimento estrutural que
governa a localização das mineralizações;
- O contorno dos diferentes corpos mineralizados e suas
zonas de afloramento;
- Todos os corpos lineares que em mapa possam ser
representados com mais de 2mm de largura e todos os
corpos isométricos com mais de 4mm de diâmetro;
- Os principais elementos estruturais (falhas, dobras, etc.) são
representados em escala exagerada.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho
Nesses mapas é essencial a correta localização dos
diferentes acidentes geológicos e a indicação do caráter da
observação.
Separando as áreas de afloramento dos corpos
mineralizados, das regiões contendo cobertura de solo.
Na fase final da prospecção das áreas alvos (detalhes).
- Mapa geológico de máxima precisão.
- Base topográfica é desenhada com auxílio de teodolito, níveis,
etc.
- Curvas de nível (mergulho fraco equidistância < 5m; mergulho
forte equidistância maiores; áreas muito acidentadas
equidistância de1 a 2m). 18
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Procedimentos Gerais:
Mapas e Escalas de Trabalho

• Mapeamento na escala 1:2.000.


Picadas em malhas quadradas (15 x 30m) entre duas
picadas consecutiva.
• Mapeamento na escala 1:5.000.
Picadas em malhas quadradas (120 x 40m) entre duas
picadas consecutiva.

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

500m 40m 30m


120m 15m

1. Levantamento grande área, escala 1:10.000.


2. Levantamento na escala 1:5.000.
3. Levantamento pequenas áreas, escala 1:2.000. 20
2. NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
APLICADA

2.1 Conceitos
2.2 População e Amostra;
2.3 Tipos de amostragem;
2.4 Método Estatístico;
2.5 Estatística Gráfica;
2.6 Medidas de posição;
2.7 Medidas de dispersão.

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.1 Conceitos - Estatística

É um conjunto de métodos e processos quantitativos que


serve para estudar e medir os fenômenos coletivos.
É a parte da matemática aplicada que se ocupa em obter
conclusões a partir de dados observados, ou seja, se ocupa
da coleta, apresentação, análise e interpretação dos dados
numéricos.
A estatística tem por objetivo o estudo dos fenômenos
coletivos buscando encontrar leis de comportamento para
todo o conjunto, não se preocupando com cada um dos
elementos em particular.
22
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.1 Conceitos

A Estatística na Prospecção
• Função descritiva ou dedutiva – Confecção de gráficos
e tabelas de frequência de observações;
Coleta de dados;
Organização dos dados;
Descrição dos dados.
• Função de Inferência ou indutiva – Quando são
realizadas estimativas de parâmetros populacionais a
partir de amostragem.
Análise dos dados;
Interpretação dos dados.
23
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.1 Conceitos
As Principais questões que podem ser respondidas
pela Estatística na Prospecção são:
1. Determinação de valores médios de propriedades
mensuráveis da população, tais como a espessura e o
teor de um minério;
2. Correlação estatística entre propriedades mensuráveis
da população, tal como a densidade e o teor de ferro em
itabiritos;
3. Verificação de tendência de comportamento de atributos
de uma população. Ex. Determinação do preço provável
de comercialização de um minério num futuro definido, a
partir de retas ou curvas de tendência traçadas com
base nos preços registrados no passado; 24
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.1 Conceitos

As Principais questões que podem ser respondidas


pela Estatística na Prospecção são:
4. Verificação de diferenças geológicas significativas entre
as propriedades mensuráveis da população. Ex. teor ou
espessura de um minério, em diferentes setores de uma
jazida;
5. Determinação do erro cometido numa amostragem ou
numa avaliação de reserva de um depósito mineral;
6. Cálculo do espaçamento de uma malha de sondagem
ou do número de amostras a serem coletadas numa
galeria, para a correta avaliação do minério.
25
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.2 População e Amostra


População Estatística
É o total de elementos integrantes de um levantamento ou
pesquisa, sobre a qual desejamos estabelecer conclusões ou
exercer ações. Pode ser dividida em:
População finita: quando apresenta um número finito de
elementos, como por exemplo: o número de frentes de lavra.
População infinita: quando apresenta um número infinito de
elementos, como por exemplo: os teores de ferro para cada
frente de lavra.
Amostra estatística
São observações referentes a uma determinada pesquisa
limitadas a apenas uma parte da população. 26
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.3 Tipos de Amostragem


A amostragem é uma técnica especial para recolher
amostras de modo que cada elemento da população possa
ter a mesma chance de ser escolhido, garantindo a
representatividade da amostra.
A técnica de Amostragem pode ser:
 Casual ou aleatória: Equivale a um sorteio lotérico.
Ex: 6 objetos para 30 pessoas.
 Proporcional estratificada: Qdo a população se divide em
estratos, sorteia-se o número de elementos proporcional ao
tamanho de cada estrato.
Ex: 6 objetos para 30 pessoas (10 meninos e 20 meninas).
2 para os meninos e 4 para as meninas. 27
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.3 Tipos de Amostragem


Sistemática: Qdo os elementos da população já se acham
ordenados, não havendo necessidade de construir um
sistema de referência. Neste caso o pesquisador impõe o
método para seleção dos elementos que farão parte da
amostra. Ex: escolha de uma malha quadrada.

Ex: 6 objetos para 30 pessoas


30 = x ou seja x = 5,
6 1
É feito o primeiro sorteio, ou escolha e em seguida é somado
a ele o número de x=5.
Obs: Se ocorrer número maior de 30, deve-se subtrair deste
número o valor 35.
28
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.3 Tipos de Amostragem


Sistemática: Qdo os elementos da população já se acham
ordenados, não havendo necessidade de construir um
sistema de referência. Neste caso o pesquisador impõe o
método para seleção dos elementos que farão parte da
amostra. Ex: escolha de uma malha quadrada.

Ex: 6 objetos para 30 pessoas


30 = x ou seja x = 5,
6 1
É feito o primeiro sorteio, ou escolha e em seguida é somado
a ele o número de x=5.
Obs: Se ocorrer número maior de 30, deve-se subtrair deste
número o valor 35.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

1. Casual ou
aleatória;
2. Proporcional
estratificada;
3. Sistemática.

30
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico


 Definição dos Objetivos:
É extremamente importante e consiste em definir com
exatidão o objetivo:
 O que será pesquisado? Em que setor geográficos será
feita a pesquisa? qual o grau de precisão exigido? qual o
tipo de amostragem? qual a amplitude de tamanho da
amostra? qual o tempo disponível e qual o custo previsto?
 Coleta de Dados:
Após a definição dos objetivos e a devida determinação das
características mensuráveis do fenômeno que se quer
pesquisar damos início à coleta dos dados numéricos
necessários à sua descrição. 31
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico


 Apuração e Organização de Dados:
É a soma e o processamento dos dados obtidos, os quais
são dispostos em tabelas ou gráficos mediante critérios de
classificação

 Distribuição de Frequência:
Após a apuração e organização dos dados, estes podem
ser dispostos em tabelas constituindo uma série estatística.
 Qdo a resposta for numérica, a série estatística terá uma
apuração com características especiais e constituirá de
uma distribuição de frequência.

32
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico

 Distribuição de Frequência:
 Para construirmos uma distribuição de frequência
escrevemos os resultados em uma coluna em ordem
crescente ou decrescente; e ao lado o número de vez que
este valor ocorreu, ou seja, sua frequência.
 Qdo o número de valores obtidos são muitos, devemos
agrupá-los em intervalos de classe.

33
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico


 Variável:
É o fenômeno que está sendo estudado.
Ex: Pesquisa sobre o teor médio de K2O.
 Valor da Variável é cada um dos elementos do conjunto
de resultados possíveis de uma variável.
Ex: para o teor médio de K2O, temos como resultado
possíveis os valores dos resultados analíticos obtidos.

 Variável Contínua: Qdo pode assumir, teoricamente,


qualquer valor entre dois limites. Ex. Teor mínimo e Maximo
de K2O.
 Variável Discreta: Qdo assume somente valores
pertencentes a um conjunto enumerável. Ex. número de
frentes de lavra. 34
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico

35
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico

1. Coleta dos dados;


2. Tabela de Frequência:
 Classes de frequência ou classe: são os intervalos de
variação da variável (i).
 Limites: são os extremos de cada classe. O menor
número é o limite inferior (li) e o maior número é o Limite
superior (Li).
 Amplitude de um intervalo de classe (hi): é a medida do
intervalo que define a classe. hi = Li - li

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico


 Amplitude total da distribuição (At): é a diferença entre o
limite superior da última classe e o limite inferior da 1ª
classe. At = Lmax. – lmin.
 Amplitude Amostral: é a diferença entre o valor máximo e
o valor mínimo da amostra.
 Ponto médio de uma classe (xi): é o ponto que divide o
intervalo de classe em duas partes iguais, e representa a
classe. xi = (li + Li)/2.
 Número de classes (i): na construção de uma
distribuição, a determinação do número de classes pode
ser feita através da regra de Sturges: i = 1 +3,3log n
onde n é o número total de dados. Daí: hi = At/i

37
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico

It = hi/1+3,32 * logN
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.4 Método Estatístico

 Frequência simples, frequência absoluta ou frequência


(fi): é o número de observações correspondentes a essa
classe. A soma de todas as frequências é representada
pelo somatório e temos: ∑ fi = n.
 Frequência relativa (fri): é a razão entre a frequência
simples e a frequência total: fri = fi / ∑ fi.
 Frequência acumulada (Fi): é o total das frequências de
todos os valores inferiores ao limite superior do intervalo
de uma dada classe: Fi = f1 + f2 + ...+ fk.
 Frequência acumulada relativa (Fri): é a frequência
acumulada da classe dividida pela frequência total da
distribuição: Fri = Fi / ∑ fi.
39
Exemplo: Dados de dois elementos químicos fictícios (V e U em ppm) obtidos
a partir da análise de 100 amostras coletadas segundo uma malha quadrada.
Distribuição de Frequência dos dados de V Distribuição de Frequência dos dados de U
Classes Frequência Frequência Classes Frequência Frequência
simples acumulada simples acumulada
0≤A<10 1 2 0≤B<5 8 8
10≤A<20 1 2 0≤B<10 8 16
20≤A<30 0 2 10≤B<15 10 26
30≤A<40 0 2 15≤B<20 33 59
40≤A<50 3 5 20≤B<25 15 74
50≤A<60 2 7 25≤B<30 12 86
60≤A<70 2 9 30≤B<35 7 93
70≤A<80 13 22 35≤B<40 5 98
80≤A<90 16 38 40≤B<45 1 99
90≤A<100 11 49 45≤B<50 0 99
100≤A<110 13 62 50≤B<55 0 99
110≤A<120 17 79 55≤B<60 1 100
120≤A<130 13 92
130≤A<140 4 96
40
140≤A<150 4 100
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2. NOÇÕES DE ESTATÍSTICA APLICADA

2.1 Conceitos
2.2 População e Amostra;
2.3 Tipos de amostragem;
2.4 Método Estatístico;
2.5 Estatística Gráfica;
2.6 Medidas de posição;
2.7 Medidas de dispersão.

41
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.5 Estatística Gráfica

 Gráficos especiais para a distribuições de frequência


Uma distribuição de frequência pode ser representada
graficamente por histograma, polígono de frequência, curva
de frequência, polígono de frequência acumulada e curva
de frequência acumulada.
 Histograma: é um gráfico cartesiano onde as classes são
representadas no eixo das abscissas (x) e as frequências
no eixo das ordenadas (y).

42
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.5 Estatística Gráfica - histograma

120
Frequência Simples
100 Frequência Acumulada
80
frequência

60

40

20

classes

43
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.5 Estatística Gráfica


 Polígono de Frequência: é a linha poligonal fechada que
une pontos cuja frequência é traçada pelos pontos médios
das classes.
120
Frequência Simples
100
Frequência Acumulada
80
Frequência

60

40
20

44
Classes
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.5 Estatística Gráfica


 Curva de Frequência: é a representação gráfica de uma
distribuição por meio de uma curva regula, que procura
acompanhar o mesmo traço do polígono de frequência.
a) Curva em forma de sino: caracterizam-se pelo fato de
apresentarem um valor máximo na região central. Podem ser
simétricas ou assimétricas.
 As curvas simétricas apresentam o valor máximo no ponto
central e os pontos equidistantes desse ponto têm a mesma
frequência.
 As curvas assimétricas apresentam a cauda de um lado da
ordenada máxima mais longa do que do outro.
Entre as distribuições teóricas de variáveis aleatória contínua, uma
das mais empregadas é a distribuição normal, cujo gráfico é em
forma de sino, recebendo o nome de curva normal ou de
45
Gaussiana.
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.5 Estatística Gráfica

Frequência Simples

18
16 Frequência Simples
14
12
10
8
6
4
2
0

Curva tipo multimodal


46
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.5 Estatística Gráfica


 Gráficos lineares ou em curvas
São gráficos em duas dimensões, baseados na
representação cartesiana dos pontos no plano.
São bastante usados para representar séries cronológicas,
com o tempo no eixo das abscissas (x) e os valores
observados no eixo das ordenadas (Y).

 Gráficos em colunas ou barras


É a representação de uma série por meio de retângulos
dispostos verticalmente (em colunas) ou horizontalmente
(em barras). Qdo em colunas, os retângulos têm a mesma
base e as alturas são proporcionais aos respectivos dados.
Qdo em barras, os retângulos têm a mesma altura e os
comprimentos proporcionais aos respectivos dados. 47
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.5 Estatística Gráfica


 Gráficos em colunas ou barras

140≤A<150

120≤A<130

100≤A<110

80≤A<90
Série1
60≤A<70

40≤A<50

20≤A<30

0≤A<10

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

48
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição

São medidas estatísticas que possibilitam representar um


conjunto de dados relativos à observação de determinado
fenômeno de forma resumida. Tais medidas orientam-nos
quanto à posição da distribuição no eixo x, representando o
fenômeno pelo seus valores médios, em torno dos quais
tendem a concentra-se os dados.

As medidas de posição mais importantes são as medidas


de tendência central, que recebem tal denominação pelo
fato de os dados observados tenderem, em geral, a se
agrupar em torno dos valores centrais.
São elas: Média aritmética; Moda e a Mediana.
49
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição


 Média Aritmética
É a medida de posição que possui maior estabilidade.
É calculada por: x = ∑ni=1xi / n
Ex. Qual a média de gols no campeonato de futebol
potiguar? Se em 10 partidas foram realizados 15 gols.

 Moda
É o valor mais frequente da distribuição. Uma distribuição
pode ser modal, bi-modal, tri-modal, amodal ou não modal.
Ex. Dez pessoas registraram o número de copos de cerveja
que eles tomaram num determinado sábado:
0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 3, 6
Qual é a moda? 50
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição


 Mediana
É o valor situado em um conjunto, ordenado segundo uma
ordem de grandeza, que o separa em dois subconjuntos
com mesmo número de elementos. Metade dos dados têm
valores maiores do que a mediana, a outra metade tem
valores menores do que a mediana.
Mediana é simplesmente o valor que se situa a meio da fila
ordenada de valores, desde o mais baixo ao mais alto.

Para distribuições sem intervalos de classe temos dois


casos:
1º Se n é impar: a mediana será o elemento central, de
ordem (n+1)/2.
2º Se n é par: a mediana será a média aritmética entre os
elementos centrais de ordem n/2 e (n+1)/2. 51
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição


 Mediana
Ex. O teor de K2O em feldspato foi:
0,2; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,8; 0,9.

2º Se n é par: n/2 e (n+1)/2.


Md = 8/2 = 4 e Md = (8+1)/2 = 4,5
X = (0,4+0,5)/2 = 0,45
Md= 0,45

0,2; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,8; 0,9; 0,9.


2º Se n é impar: (n+1)/2.
Md = (9+1)/2 = 5
Md= 0,5 52
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição


 Mediana
Para distribuições com intervalos de classe, procedemos da
seguinte forma:
1º Calcula-se n/2 e identifica-se a classe que contem a
mediana;
2º Utiliza-se a seguinte fórmula:
Md = I* + [ n/2 - F(ant)]h*/f*

I* é o limite inferior da classe mediana;


n é o número de observações;
F(ant) é a frequência acumulada da classe anterior à classe
mediana;
h* é a amplitude da classe mediana;
f* é a frequência simples da classe mediana 53
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição


 Quartis
Os quartis dividem um conjunto de dados em quatro partes
iguais. Assim qdo o número de observações for impar:
Q1 = 1º quartil, deixa 25% dos elementos; (n+1)/4
Q2 = 2º quartil, coincide com a mediana, deixa 50% dos
elementos; (n+1)/2
Q3 = 3º quartil, deixa 75% dos elementos. 3(n+1)/4

Determinação do 1º quartil: calcula-se n/4 e identifica-se


sua classe pela frequência acumulada. Então aplica-se a
mesma fórmula da mediana substituindo n/2 por n/4;
Determinação do 3º quartil: calcula-se 3n/4 e identifica-se
sua classe pela frequência acumulada. Então aplica-se a
mesma fórmula da mediana substituindo n/2 por 3n/4 54
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição


 Percentis
Dividem a amostra em 100 partes iguais.
Seu cálculo é dado por: in/100, onde i=1,2,3,...,99, e
identifica-se a classe Pi pela frequência acumulada.
Usa-se a mesma fórmula da mediana substituindo n/2 por
in/100.
Ex. 0,2; 0,3; 0,3; 0,5; 0,5; 0,7; 0,8; 0,9;
n/2 ⇒ 8/2 = 4
P50% = 0,5
n/4 ⇒ 8/4 = 2
P25% = 0,3
3n/4 ⇒ 24/4 = 6
P75% = 0,7 55
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição


Ex. Cinco pessoas com as seguintes idades já ordenadas:
15-20-27-39-50 anos
O número 27 representa o valor que está a meio, ou seja, é a
Mediana. Isto significa que 50% das pessoas têm uma idade igual ou
maior que 27 e, evidentemente, os outros 50% têm uma idade igual
ou menor que 27.
O número 20 representa o valor que está a meio da primeira metade,
ou seja, é o primeiro Quartil ou Percentil 25. Isto significa que 75%
das pessoas têm uma idade igual ou maior que 20 e, evidentemente,
os outros 25% têm uma idade igual ou menor que 20.
O número 39 representa o valor que está a meio da segunda metade,
ou seja, é o terceiro Quartil ou Percentil 75. Isto significa que 75% das
pessoas têm uma idade igual ou menor que 39 e, evidentemente, os
outros 25% têm uma idade igual ou maior que 39.
56
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.6 Medidas de Posição

 Posição relativa da Média, Mediana e Moda


Quando a distribuição é simétrica as três medidas
coincidem. Porém, a assimetria torna-as diferentes e essa
diferença é tanto maior quanto maior é a assimetria. Assim,
em uma distribuição em forma de sino, temos:

a) Curva simétrica: Média = Mediana = Moda.


b) Curva assimétrica positiva: Moda < Mediana < Média.
c) Curva assimétrica negativa: Média < Mediana < Moda.

57
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.7 Medidas de Dispersão

Serve para verificarmos a representatividade das medidas


de posição, pois não são suficientes para caracterizar
perfeitamente um conjunto de dados. É necessário termos
uma ideia retrospectiva de como os dados se apresentavam
na tabela:
Ex. Consideremos as séries
a) 20, 20, 20, 20, 20 b) 15, 10, 20, 25, 30
Ambas têm a mesma média 20. Mas os valores da série “a”
se concentram em torno da média, enquanto os valores da
série “b” se dispersam em torno do mesmo valor.
As medidas de dispersão ou variabilidade servem para
analisar a maior ou menor dispersão dos valores da variável
em torno de uma medida de posição. São elas: 58
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.7 Medidas de Dispersão

 Amplitude Total
É a diferença entre o maior e o menor dos valores da série.
Indicamos por AT e calculamos:
Distribuição sem intervalo AT = x(máx) – x(mín)
Distribuição com intervalo AT = L(máx) – l(mín)
Esta medida é muito limitada pois depende apenas dos
valores extremos, não sendo afetada pela dispersão dos
valores internos.
Ex. Consideremos as séries
a) 20, 20, 20, 20, 20 b) 15, 10, 20, 25, 30
AT = 20-20 ⇒ AT = 0 AT = 30 – 10 ⇒ AT = 20

59
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.7 Medidas de Dispersão


 Desvio Médio e Variância
 Servem para medir a dispersão ou grau de concentração
dos valores em torno da média.
 Podemos definir desvio em relação à média como a
diferença entre cada elemento de um conjunto de valores e
a média, isto é, di=xi-x.
 Cada um destes valores representa a dispersão entre xi e
a média x.
 Para encontramos a média aritmética dos desvios
deparamos com o seguinte problema: ∑di = 0
 Desvio Padrão: como a média aritmética dos desvios
considerados em módulo. Dm = ∑ |di| fi/n
 Variância: como a média aritmética dos quadrados dos
desvios. s2 = (∑
∑di2 fi)/n ou s2 = (∑
∑xi2fi)/n – (∑
∑xifi/n)2 60
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.7 Medidas de Dispersão


 Desvio Padrão
É a raiz quadrada da variância. Utilizamos desvio padrão ou
variância de acordo com a finalidade. O desvio padrão
apresenta-se na mesma unidade da variável original.
S=√∑
∑(x-xi)2/n-1 ou S= √(∑∑fi*I2/n)-(∑
∑fi*Ii/n)2

 Coeficiente de Variação
O desvio padrão tem emprego limitado quando desejamos
comparar duas ou mais séries de valores, relativamente à
sua dispersão, quando expressas em unidades diferentes.
Por isso, definimos coeficiente de variação, o qual é
expresso por um número destituído de unidade.
CV = (s/x)*100
61
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.7 Medidas de Dispersão

 Coeficiente de Variação
É uma medida de dispersão que se presta para a
comparação de distribuições diferentes.
Uma pergunta que pode surgir é:
O desvio padrão calculado é grande ou pequeno?
Esta questão é relevante por exemplo, na avaliação da
precisão de métodos.
Um desvio padrão pode ser considerado grande ou
pequeno dependendo da ordem de grandeza da variável.
Uma maneira de se expressar a variabilidade dos dados
tirando a influência da ordem de grandeza da variável é
através do coeficiente de variação. 62
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

2.7 Medidas de Dispersão


Coeficiente de Variação é interpretado como:
• A variabilidade dos dados em relação à média. Quanto
menor o CV mais homogêneo é o conjunto de dados.
• Adimensional, isto é, um número puro, que será positivo se
a média for positiva; será zero quando não houver
variabilidade entre os dados, ou seja, s = 0.
• Usualmente expresso em porcentagem, indicando o
percentual que o desvio padrão é menor (100%CV<100%)
ou maior (100%CV>100%) do que a média.
Um CV é considerado baixo (indicando um conjunto de dados
razoavelmente homogêneo) quando for menor ou igual a
25%. Entretanto, esse padrão varia de acordo com a
aplicação. 63
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Exercício:

64
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Exercício:
Montar uma tabela com os resultados encontrado:
1. Determinar entre os dados disponíveis os valores-limites, da
tabela 1.
2. Calcular a amplitude da população.
3. Dividir os dados em um número conveniente de intervalo de
classe.
4. Definir os limites de cada classe.
5. Contar a quantidade de observações que caem dentro de cada
intervalo.
6. Calcular a partir do número de observação os valores da
frequência acumulada.
7. Calcular o teor central das classes.
8. Calcular a média a partir do número de observações e o teor
central das classes.
9. Calcular o desvio padrão e o coeficiente de variação a partir do
somatório da média. 65
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. COEFICIENTE DE VARIABILIDADE DOS


DEPÓSITOS MINERAIS
Revisão: Forma dos Corpos Mineralizados

1. Disseminações: caracterizam-se por apresentar o


mineral-minério distribuído com um fraco teor, em
grandes volumes de rocha (ex. cromita em peridotito e
serpentinito);
• Schlieren: qdo as inclusões tendem a se concentrar em
corpos de forma lenticular.
• Stockwerk: qdo se dispõem em finos veios
interconcentrados.

66
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. COEFICIENTE DE VARIABILIDADE DOS


DEPÓSITOS MINERAIS
Revisão: Forma dos Corpos Mineralizados

2. Camadas = Corpos estratiformes: a mineralização


ocorre em corpos de forma tabular, onde a espessura é
muito pequena em relação às outras duas dimensões e
as faces superior e inferior do minério são
aproximadamente paralelas e concordantes com as
rochas encaixantes (ex. fosfato, gipsita em bacias
sedimentares);

67
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. COEFICIENTE DE VARIABILIDADE DOS


DEPÓSITOS MINERAIS
Revisão: Forma dos Corpos Mineralizados

3. Lentes: forma lenticular de todas as dimensões e com


todos os graus de achatamento (ex. pegmatitos em
filões hidrotermais, fosforita);

4. Amas: termo vago que implica numa forma caprichosa,


que não pode ser expressa por um modelo geométrico
simples, mineralização com morfologia de difícil
definição (ex. cromita);

68
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. COEFICIENTE DE VARIABILIDADE DOS


DEPÓSITOS MINERAIS
Revisão: Forma dos Corpos Mineralizados

5. Run: apresentam forma alongada e ligeiramente


lenticular, mas apresentam sempre uma posição
estratigráfica definida;

6. Chaminés e Pipes: corpos que apresentam a forma


tabular, com secção circular ou ovóide e com o eixo
maior inclinado em relação ao horizonte. (ex.
molibdênio, wolframita, cassiterita, sulfetos de ferro e
cobre);

69
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. COEFICIENTE DE VARIABILIDADE DOS


DEPÓSITOS MINERAIS
Revisão: Forma dos Corpos Mineralizados
7. Filões: corpos de faces paralelas, ou aproximadamente
paralelas, e de fraca espessura em relação às outras
dimensões.
• Filão Camada: se for harmônico com as rochas
encaixantes. Diferem dos corpos estratiformes pelo
caráter genético. Sendo sua origem epigenética

O contato do filão com as rochas encaixantes é marcado


frequentemente por uma formação litológica especial, a
salbanda, e a mineralização, em geral, concentra-se em
algumas faixas denominadas de colunas, ore shoots,
bolsões ou bonanzas (prata e ouro).
70
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS


EM FUNÇÃO DE SUA REGULARIDADE

O coeficiente de variação é a principal expressão


quantitativa utilizada para definir a regularidade dos
corpos mineralizados e, para um minério com distribuição
gaussiana, ele representa a razão entre o desvio padrão
das amostras coletadas e a média para essa mesma
série de valores.
CV = (s/x)*100
No estudo das jazidas minerais podem ser calculados,
para um mesmo minério, diferentes coeficientes de
variação. Desta forma, para um calcário, pode ser
obtidos coeficiente de variação em relação a sua
espessura, a sua densidade, aos teores de CaO, de
MgO, de sílica, de resíduo insolúvel, etc.
71
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS


EM FUNÇÃO DE SUA REGULARIDADE

O coeficiente de variabilidade é um conceito estatístico de


aplicação universal para a caracterização do
comportamento estatístico dos atributos medidos numa
população. A sua equação é simples:
CV = (s/x)*100

Este coeficiente é parâmetro fundamental para a


escolha dos métodos de amostragem litológica. Ele
permite classificar os depósitos minerais em três
categorias de variabilidade.
72
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS


EM FUNÇÃO DE SUA REGULARIDADE

DEPÓSITOS REGULARES:

Maciços ou em camadas, são depósitos nos quais os


minerais de minério constituem a grande massa. Os
parâmetros de qualidade variam essencialmente em
função da composição química destes minerais e das
propriedades físicas do corpo de minério. Exemplos:
depósitos sedimentares de carvão, calcário, enxofre, ferro,
manganês, fosforita, sais de potássio, bauxita, argilas e
materiais de construção. 73
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. COEFICIENTE DE VARIABILIDADE DOS


DEPÓSITOS MINERAIS

DEPÓSITOS IRREGULARES:

Filoneanos ou disseminados na massa de rochas ígneas ou


sedimentares, raramente metamórficas, estes depósitos
contêm minerais de minérios formando a mineralogia
essencial dos filões e das disseminações. Os teores globais
(não os de cada veio, portanto) variam basicamente em
função da composição química dos minerais de minério e da
geometria dos corpos mineralizados (tamanho, forma e
distribuição). Exemplos: depósitos filoneanos e disseminados
de Cu, W, Mo, Sb, Hg, Co, fluorita, calcita, barita. 74
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

3. COEFICIENTE DE VARIABILIDADE DOS


DEPÓSITOS MINERAIS

DEPÓSITOS ERRÁTICOS:

São filoneanos ou disseminados na matriz de brechas ou


conglomerados, nos quais os minerais de minério
representam porções menores da mineralogia dos corpos
mineralizados, descendo ao nível de minerais acessórios.
Os teores variam basicamente em função da composição
e da concentração dos minerais de minério. Exemplos:
depósitos filoneanos e disseminados de Sn, W, Mo, Au,
Pt, Be, Li, terras raras e depósitos detríticos de Sn, W, Nb,
Ta, Ti, Au, Pt, Zr. 75
76
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM
GEOLOGIA E MINERAÇÃO

4. NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO MINERAL

* Ministério de Minas e Energia - MME


* Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM
* A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM
* A Petróleo Brasileiro S.A - PETROBRAS

Código de Mineração e Interpretar a Legislação Mineral

Requerimento de Pesquisa

Tipos de Licenciamento (Federal, Estadual e Municipal)

77
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Ministério de Minas e Energia - MME


Histórico
O Ministério de Minas e Energia foi criado em 1960, pela Lei n°
3.782, de 22 de julho de 1960. Anteriormente, os assuntos de minas e
energia eram de competência do Ministério da Agricultura.
Em 1990, a Lei n° 8.028 extinguiu o MME e transferiu suas
atribuições ao Ministério da Infra-Estrutura, criado pela mesma lei, que
também passou a ser responsável pelos setores de transportes e
comunicações. O Ministério de Minas e Energia voltou a ser criado em
1992, por meio da Lei n°8.422.
Em 2003, a Lei n° 10.683/2003 definiu como competências do
MME as áreas de geologia, recursos minerais e energéticos;
aproveitamento da energia hidráulica; mineração e metalurgia; e petróleo,
combustível e energia elétrica, incluindo a nuclear.
78
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Ministério de Minas e Energia - MME


A estrutura do Ministério foi regulamentada pelo decreto n° 5.267,
de 9 de dezembro de 2004, que criou as secretarias de Planejamento e
Desenvolvimento Energético; de Energia Elétrica; de Petróleo, Gás Natural
e Combustíveis Renováveis; e Geologia, Mineração e Transformação
Mineral.
O MME tem como empresas vinculadas a Eletrobrás e a
Petrobras, que são de economia mista.
A Eletrobrás, por sua vez, controla, as empresas Furnas Centrais
Elétricas S.A., Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf),
Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Centrais
Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte), Eletrosul Centrais Elétricas
S.A. (Eletrosul) e Eletrobrás Termonuclear S.A. (Eletronuclear).
Entre as autarquias vinculadas ao Ministério estão às agências
nacionais de Energia Elétrica (Aneel), e do Petróleo (ANP) e o
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). 79
Edison Lobão

www.mme.gov.br

80
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM

Histórico
O Departamento Nacional de Produção Mineral, criado em 1934,
por meio do decreto Nº 23.979, foi integrado ao Ministério de Minas e
Energia em 1960. Em 1994, por meio da Lei Nº 8.876 e do Decreto Nº
1.324, foi transformado em autarquia.
O DNPM é responsável pelo planejamento e o fomento da
exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e pelo
controle e fiscalização das atividades de mineração no País.

81
www.dnpm.gov.br

DICAM - Diretoria de Outorga e Cadastro Mineiro


DIFIS - Diretoria de Fiscalização
DIDEM - Diretoria de Desenvolvimento e Economia
Mineral
DIADM - Diretoria de Administração
DIPAR - Diretoria de Planejamento e Arrecadação

14º Distrito - RN
Rua Tomaz Pereira, 215 - Lagoa Nova
Natal - RN - CEP 59056-210
Geól. Carlos Magno Bezerra Cortez
Tel.: (84) 4006-4700
Fax: (84) 3206-6084
82
E-mail: dnpm-rn@dnpm.gov.br
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM


Histórico
A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais foi criada pelo
Decreto-Lei N° 764, de 1969, como sociedade de economia mista
vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Em 1994, por meio da Lei Nº
8.970, foi transformada em empresa pública. A CPRM/Serviço Geológico
do Brasil (SGB) é responsável pela geração de levantamentos geológicos
e hidrológicos básicos do território nacional.
O Serviço Geológico é o responsável pelo Programa Geologia do
Brasil, do Governo Federal, inserido no Plano Plurianual 2004-2007, PPA
2004-2007. Dentro desse Programa, estão definidas as Ações finalísticas
que balizam o escopo da nossa área de atuação institucional.
Internamente, cada Ação do PPA 2004-2007 é desdobrada em projetos e
atividades, cujo conjunto compõe o Plano de Atividades Técnicas – PAT,
disponível na intranet corporativa. O PAT constitui instrumento básico de
gestão de projetos, encerrando cerca de 200 projetos aprovados, dos
quais, um terço já em execução. 83
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Década de 70

Projeto Mapeamento Geológico Sistemático do Brasil, escala 1:250.000


(convênio DNPM-CPRM)
Levantamentos Aerogeofísicos (convênio Brasil-Alemanha)

Descobertas de jazidas:
Fosfato - Patos de Minas (MG)
Caulim - Rio Capim (PA)

Construção e inauguração da Usina Patos de Minas (MG)


Construção e inauguração do CETEM para o DNPM
Programa plurianual de estudo do carvão brasileiro
Operação e manutenção da rede hidrometeorológica nacional. 84
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Década de 80

Direitos minerários das jazidas e a Usina de Patos de Minas (MG)


alienados para a FOSFERTIL
PME - Programa de Mobilização Energética: sondagens para carvão no
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Descobertas de jazidas:
Estanho - Rio Pitinga (AM)
Níquel - Morro do Engenho e Santa Fé (GO)
Cobre - Curaca (BA)
Calcário - Aveiro (PA)
Nióbio - Uaupés (AM)
Ouro - Vale do Ribeira (SP)

85
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM


Década de 80

Direitos minerários da cassiterita do Rio Pitinga (AM) cedidos ao grupo


Paranapanema
Contratos internacionais com a Líbia, Somália, Moçambique,Paraguai e
Nicarágua
Redução das atividades de geologia básica
Projeto Especial Ouro
Projeto Mapas Metalogenéticos e de Previsão de Recursos Minerais
Implantação e manutenção de redes telemétricas;
Monitoramento de rede de qualidade de água;
Implantação do Programa Levantamento Geológico Básico do Brasil -
PLGB
Implantação do SIGA - Sistema de Informações Geológicas do Brasil
Jazidas de turfa de São José dos Campos vendidas a CESP - Companhia
Energética de São Paulo
O CETEM desvincula-se da CPRM e vincula-se ao CNPq 86
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Década de 90

Novos objetivos: busca de materiais estratégicos e de uso social


Início do programa GATE - Informações para Gestão Territorial
A CPRM passa a entidade supervisionada do Tesouro Nacional
Concurso público para admissão de pessoal
Pela Lei 8970 de 28 de dezembro de 1994, a CPRM é transformada em
empresa pública
Pelo Decreto 1524 de 20 junho de 1995, é aprovado seu estatuto com funções
de Serviço Geológico do Brasil
Em 1996 a CPRM foi reestruturada para cumprir a missão de Serviço
Geológico do Brasil
Gestão de recursos hídricos em bacias hidrográficas.

87
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Década de 90

Projetos importantes:

Província Mineral do Tapajós


Zoneamento Ecológico-Econômico realizado nas regiões fronteiriças da
Venezuela, Colômbia e Peru
Programa Nacional de Prospecção de Ouro PNPO
Programa Insumos Minerais para a Agricultura PIMA
Programa Águas Subterrâneas para a Região Nordeste
Programa Emergencial de Frentes Produtivas

88
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM


A partir de 2000

Realizou-se no Rio de Janeiro o 31º Congresso Internacional de Geologia


Inaugurado o Banco de Dados de Exploração e Produção de Petróleo -
BDEP
Banco de Dados Geológicos e de Recursos Minerais - GEOBANK
Cedido os Direitos Minerários da Jazida de Carvão de Sapopema para a
iniciativa privada
Promulgação da Lei 10.848/04 – royalties governamentais, advindo da
produção de petróleo e gás natural, para promover o conhecimento
geológico do território brasileiro
SIAGAS Sistema de Informações de Águas Subterrâneas
Instalação do Centro Nacional de Treinamento para o Controle da
Poluição na Mineração - CECOPOMIN
Programa Nacional de Pesquisa em Geoquímica Ambiental e Geologia
Médica - PGAGEM – subsidiar a saúde pública em todo território nacional
89
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM


Levantamentos Geológicos
Incluem as atividades de mapeamentos geológicos e
geoquímicos, desde as escalas de integração territorial até os
levantamentos sistemáticos nas escalas 1:250.000 e 1:100.000, podendo-
se chegar a escalas maiores, dependendo de interesses específicos de
ordem econômico-social. Trata-se do chamado “carro-chefe” da
organização, sendo a Ação que concentra os maiores orçamentos e ocupa
a maior parte dos técnicos da Casa. Nela estão abrigadas, ainda,
atividades voltadas para as aplicações do conhecimento geológico para o
meio ambiente e para a prevenção de riscos geológicos, áreas em que
temos atuado sempre em parcerias importantes com as várias esferas do
poder público. Essa Ação é suportada por um sistema de bancos de
dados, denominado Geobank, que engloba módulos relativos a toda a
temática geológica, como afloramentos, unidades litoestratigráficas,
análises geoquímicas, recursos minerais etc. 90
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Levantamentos Geofísicos
Basicamente, incluem os levantamentos aerogeofísicos do
território, atividade que, por ser ferramenta auxiliar da geologia para
orientar a pesquisa mineral, tem como foco as áreas de menor
conhecimento e de maior carência de desenvolvimento, como o Norte, o
Nordeste e o Centro-Oeste.
Devido a sua natureza peculiar, as atividades de aquisição de
dados são contratadas no mercado, mediante licitação pública.

91
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Avaliação dos Recursos Minerais do Brasil


Ação complementar e auxiliar dos levantamentos geológicos. Tem
como objetivo disponibilizar o banco de dados dos recursos minerais do
país e desenvolver pesquisa geológico-metalogenética em ambientes de
reconhecida vocação mineral, como forma de atrair interesses e
investimentos em pesquisa mineral, por parte da iniciativa privada.
Além dos recursos do continente, o Serviço Geológico, em
parceria com o Ministério da Defesa, atua na pesquisa dos recursos da
plataforma continental jurídica brasileira.
Presta-se, ainda, a fornecer subsídios para políticas públicas de
arranjos produtivos locais e tem como foco principal de atuação,
atualmente, nos minerais não-metálicos, especialmente insumos para a
agricultura e materiais para construção.
92
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Levantamentos Hidrogeológicos
Esta Ação tem duas vertentes básicas, com atividades focadas em
águas subterrâneas, de um lado e águas superficiais, de outro. No tocante às
águas profundas, a CPRM dispõe do Sistema de Informações sobre Águas
Subterrâneas, SIAGAS, com cadastro de poços e fontes desse bem mineral,
de todo o Brasil e realiza levantamentos hidrogeológicos regionais, em várias
escalas. Além disso, a CPRM tem sido parceira em atividades sociais de
perfuração e recuperação e de poços, em áreas do Semi-Árido Nordestino e
do Sul do país. Em se tratando de águas superficiais, o Serviço Geológico
opera a Rede Hidrometeorológica Nacional, da Agência Nacional de Águas,
ANA, desenvolve e opera sistemas de alerta contra cheias, em áreas críticas,
como por exemplo, em Manaus-AM e no Pantanal, além de produzir estudos
em áreas específicas. Atualmente há um grande esforço, em curso, no sentido
de gerar a Carta de Disponibilidade Hídrica do Brasil ao Milionésimo, a partir
do domínio de conhecimento geológico e hidrológico, acumulado no Serviço
Geológico do Brasil. 93
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Gestão da Informação Geológica


Sendo depositário da memória geológica do Brasil, a CPRM
dispõe de imenso acervo de dados e informações, em vários tipos de
mídia, cujo gerenciamento e disponibilização constituem missão primordial
da Instituição. Nesse sentido, essa Ação encerra atividades ligadas à
pesquisa, desenvolvimento e aquisição de tecnologias que viabilizem e
dêem eficiência aos processos de suporte da informação geológica. Aqui
incluem-se, desde os processos de aquisição de dados, passando por seu
armazenamento e processamento, até a forma de disponibilizar os
produtos finais à sociedade.

94
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM


Análises Químicas e Minerais do Laboratório de Análises Minerais –
LAMIN
Para desenvolver suas atividades técnicas, um dos suportes
essenciais dos trabalhos de campo do Serviço Geológico do Brasil são as
análises laboratoriais efetuadas no LAMIN, seu laboratório oficial,
localizado no Escritório do Rio de Janeiro. Ali são feitas desde
determinações químicas específicas, em rochas, solos e sedimentos de
corrente, descrições petrográficas, até estudos fossilíferos, biológicos e de
certificação de águas minerais.
A partir de 2006, entrou em operação, o Centro de Controle da
Poluição na Mineração – CECOPOMIN, localizado na Superintendência
Regional de São Paulo, decorrente de convênio com o DNPM e que será o
único laboratório público brasileiro em sua área de atuação. Os
equipamentos desse laboratório foram cedidos ao governo brasileiro pela
Agência de Cooperação Internacional do Japão.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

A Petróleo Brasileiro S.A - PETROBRAS

Histórico
A Petróleo Brasileiro S.A foi criada em outubro de 1953, por meio
da Lei Nº 2.004, com o objetivo de executar as atividades do setor de
petróleo no Brasil em nome da União. A empresa iniciou suas atividades
com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP),
que manteve sua função fiscalizadora sobre o setor. Ao longo de quatro
décadas, tornou-se líder em distribuição de derivados no País e detentora
de uma das tecnologias mais avançadas do mundo para a produção de
petróleo em águas profundas e ultraprofundas.
Atualmente, a Companhia está presente em 27 países. Em 2007,
a Petrobras foi classificada como a 7ª maior empresa de petróleo do
mundo com ações negociadas em bolsas de valores, de acordo com a
Petroleum Intelligence Weekly (PIW), publicação que divulga anualmente
o ranking das 50 maiores e mais importantes empresas de petróleo.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Código de Mineração

DECRETO Nº 62.934, DE 2 DE JULHO DE 1968


Aprova o Regulamento do Código de Mineração
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art.
83, item II, da Constituição e tendo em vista o disposto no art. 97 do
Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, alterado pelo Decreto-lei,
nº 318, de 14 de março de 1967 e pelo Decreto-lei, nº 330, de 13 de
setembro de 1967, decreta:
Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento do Código de Mineração, que com
este baixa, assinado pelo Ministro das Minas e Energia.
Art. 2º . - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 2 de julho de 1968; 147º da Independência e 80º da República.
A. COSTA E SILVA
José Costa Cavalcanti
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Código de Mineração

Art. 1º - Este Regulamento dispõe sobre:


I - os direitos relativos às massas individualizadas de substâncias minerais
ou fósseis, encontradas na superfície ou no interior da terra, formando os
recursos minerais do país;
II - o regime de sua exploração e aproveitamento;
III - a fiscalização, pelo Governo Federal, da pesquisa, da lavra e de outros
aspectos da indústria mineral.
Art. 2º - É da competência da União administrar os recursos minerais, a
indústria de produção mineral e a distribuição, o comércio e consumo de
produtos minerais.
Art. 3º - A jazida é bem imóvel, distinto do solo onde se encontra, não
abrangendo a propriedade deste o minério ou a substância mineral útil que
a constitui.
Art. 4º - O limite subterrâneo da jazida ou mina será sempre a superfície
vertical que passar pelo perímetro da área autorizada ou concedida.
Art. 5º - Aplica-se à propriedade mineral o direito comum, salvo as
restrições impostas no Código de Mineração e neste Regulamento. 100
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Código de Mineração
Cap. II - Da Conceituação e Classificação das Jazidas e das Minas;
Cap. III - Do Regime de Exploração e Aproveitamento das Substâncias Minerais
Cap. IV - Do Direito de Prioridade
Cap. V - Da Autorização de Pesquisa
Cap. VI - Do Pagamento da Renda e das indenizações
Cap. VII - Do Reconhecimento Geológico
Cap. VIII - Da Concessão De Lavra
Cap. IX - Da Imissão de Posse da Jazida
Cap. X - Do Grupamento Mineiro
Cap. XI - Do Consórcio de Mineração
Cap. XII - Das Servidões
Cap. XIII - Da Participação nos Resultados da Lavra
Cap. XIV - Da Ocorrência de Minerais Nucleares
Cap. XV - Da Empresa de Mineração
Cap. XVI - Das Sanções e das Nulidades
Cap. XVII - Da Garimpagem, Faiscação e Cata
Cap. XVIII - Da Competência do Departamento Nacional da Produção Mineral
Cap. XIX - Dos Livros e Registros
Cap. XX - Das Disposições Finais e Transitórias 101
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Código de Mineração

Cap. VII - Do Reconhecimento Geológico


Art. 39 - O Reconhecimento Geológico, pelos métodos de prospecção aérea,
visa a obter informações preliminares regionais úteis à formulação de
requerimentos de autorização de pesquisa.
Art. 40 - Entende-se por Reconhecimento Geológico, pelos métodos de
prospecção aérea.
I - a tomada de fotografias aéreas novas, em escala adequada ao objetivo
visado;
II - a utilização de equipamentos geofísicos, ou de sensores remotos,
adequados aos diversos métodos de prospecção aérea;
III - a interpretação fotogeológica e geofísica, para identificação de indícios de
mineralização na área permissionada.
Parágrafo único - A interpretação a que se refere o item III só poderá ser feita
por profissionais técnica e legalmente habilitados.
Art. 41 - A permissão do Reconhecimento Geológico poderá ser concedida
para área onde já existam pedidos de pesquisa, autorizações de pesquisa ou
concessões de lavra, respeitados os direitos dos respectivos titulares.
102
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Código de Mineração

Art. 42 - A permissão será concedida, em caráter precário, pelo Diretor-


Geral do D.N.P.M. com prévio assentimento da Secretaria Geral do
Conselho de Segurança Nacional, a vista de parecer do Estado-Maior das
Forças Armadas (EMFA), à sociedade ou firma individual autorizada a
funcionar como empresa de mineração, sob as seguintes condições:
I - o Reconhecimento Geológico será realizado em toda a extensão da
área permissionada, a qual fica adstrita ao limite máximo de doze mil
quilômetros quadrados;
II - o prazo máximo e improrrogável de validade da permissão será de 90
(noventa) dias, contados da data da publicação da autorização no Diário
Oficial da União;
III - assistirá ao seu titular apenas o direito de prioridade para pleitear
autorização de pesquisa na área permissionada, desde que requerida no
prazo estipulado no inciso anterior, obedecendo os limites de áreas
previstos no art. 29 e o disposto no art. 30 deste Regulamento;
103
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Código de Mineração

IV - obrigatoriedade de apresentar ao D.N.P.M., no prazo mencionado no


inciso II, ainda que não exercido o direito de prioridade de que trata o
inciso III, relatório dos resultados do Reconhecimento Geológico, contendo
cópia dos elementos utilizados na preparação e execução das diversas
fases dos trabalhos, tais como cobertura fotográfica, mosaicos, foto-
interpretação, esboços geológicos, para uso do governo e conhecimento
do público.
Parágrafo Único - Descumprida a obrigação de que trata o inciso IV deste
artigo, será vedado ao titular da permissão efetuar Reconhecimento
Geológico em outras áreas, ainda que autorizado; neste caso a permissão
será declarada sem efeito pelo Diretor-Geral do D.N.P.M.
Art. 43 - O pedido de permissão para realizar Reconhecimento Geológico
será formulado em requerimento dirigido ao Diretor-Geral do D.N.P.M.,
entregue mediante recibo no protocolo desse Departamento, onde será
mecanicamente numerado e registrado, devendo conter, em duas vias, os
seguintes elementos de informação e prova: 104
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL
Código de Mineração

I - qualificação da firma individual ou sociedade, com a indicação do título


de autorização para funcionar como empresa de mineração e de seu
registro no órgão de Registro do Comércio de sua sede;
II - prova de que o requerente ou terceiro que se encarregar da execução
dos serviços está inscrito no EMFA, para fins de aerolevantamento, bem
como dispõe de capacidade técnica e equipamentos adequados à
realização do Reconhecimento;
III - mapa em escala adequada da área pretendida para o
Reconhecimento Geológico, definida por meridianos e paralelos;
IV - plano de vôo da área a ser sobrevoada em toda a sua extensão,
contendo, entre outras, informações sobre a altura e espaçamento das
linhas de vôo;
V - memorial técnico descrevendo e justificando os equipamentos de vôo e
as características dos instrumentos fotogramétricos e geofísicos a serem
utilizados.
105
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Código de Mineração

§ 1º - Ultimada a instrução, o Diretor-Geral do D.N.P.M. encaminhará ao


EMFA a segunda via do requerimento e dos documentos apresentados
pela interessada.
§ 2º Emitido o parecer pelo EMFA, o processo será por ele encaminhado ä
Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional (SG/CSN).
§ 3º - Apreciado pela SG/CSN, o processo será remetido ao Diretor-Geral
do D.N.P.M. para providências cabíveis.
§ 4º - Caberá ao EMFA, a fiscalização das atividades relativas ao
Reconhecimento Geológico.
§ 5º - O requerimento desacompanhado dos elementos de prova e
informação mencionados neste artigo será indeferido, de plano, pelo
Diretor-Geral do D.N.P.M.
Art. 44 - O ato de permissão do Reconhecimento Geológico será transcrito
no livro próprio do D.N.P.M.
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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Requerimento de Pesquisa

Área Livre: A área objetivada em requerimento de Autorização de Pesquisa será


considerada livre, desde que não se enquadre em qualquer das hipóteses
previstas no Artigo 18 do Código de Mineração. É aconselhável que esta condição
seja verificada no DNPM, antes do requerimento. A partir de 28 de setembro de
2005, foi instituído o pré-requerimento eletrônico de direitos minerários, para fins
de obtenção de alvará de pesquisa (Portaria DG DNPM n°268/05).
Requerente: Pessoa física ou pessoa jurídica.
Documentação e Procedimentos (Artigo 16 do Código de Mineração): A
Autorização de Pesquisa para cada área individualmente deverá ser pleiteada em
requerimento dirigido ao Diretor-Geral do DNPM, entregue mediante recibo no
protocolo do distrito DNPM em cuja jurisdição encontra-se a área, onde será
numerado e registrado, devendo ser apresentado em duas vias e conter os
seguintes elementos de instrução: (ver formulário no site do DNPM).
Toda a documentação, que deve ser preparada por geólogo ou
engenheiro de minas, será objeto de análise no DNPM e, estando bem instruída,
ensejará a emissão pelo Diretor-Geral deste Órgão de um Alvará que autoriza o
interessado a pesquisar a área requerida. 107
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Autorização de Pesquisa

A partir da publicação do Alvará no Diário Oficial da União – DOU,


seu titular está autorizado, a realizar, num prazo de 2 ou 3 anos,
dependendo da substância (Artigo 3º da Portaria DG DNPM nº 392/04), os
trabalhos de pesquisa, que têm como meta definir uma jazida, ou seja,
qualificar, quantificar e localizar espacialmente a substância mineral de
interesse.
Cessão e Transferência de Direitos: O Alvará de Pesquisa poderá ser
objeto de cessão ou transferência, desde que o cessionário satisfaça os
requisitos legais exigidos. Os atos de cessão ou transferência só terão
validade depois de devidamente averbados no DNPM (Portaria DG DNPM
199/06).

108
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Relatório dos Trabalhos de Pesquisa

O Relatório dos Trabalhos de Pesquisa deve conter os estudos:


geológicos e tecnológicos necessários à definição da jazida; e
demonstrativos da exeqüibilidade técnico-econômica da lavra (Inciso V do
Artigo 22 do Código de Mineração).
O DNPM verificará exatidão deste relatório e, à vista de parecer
conclusivo, proferirá despacho (Artigo 30 do Código de Mineração).
No caso de aprovação, será aberto um prazo de 01 ano, a partir
da publicação do ato no Diário Oficial da União, para que o titular do
alvará, se pessoa jurídica, requeira a Concessão de Lavra. Caso o titular
do alvará seja pessoa física, deve ceder os direitos de requerer a lavra
à pessoa jurídica, dentro do período acima mencionado. O DNPM poderá
prorrogar o referido prazo por igual período, mediante solicitação
justificada do titular, manifestada antes de findar-se o prazo inicial ou a
prorrogação em curso. (Artigo 31 do Código de Mineração).
109
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Guia de Utilização

É admitido, em caráter
excepcional, o aproveitamento de
substâncias minerais em área
titulada, antes da outorga da
Concessão de Lavra, mediante
prévia autorização do D.N.P.M.,
observada a legislação ambiental
pertinente (§ 2º do Artigo 22 do
Código de Mineração), através de
um documento denominado Guia
de Utilização, fundamentado em
critérios técnicos, até as máximas
quantidades fixadas na Portaria
DG DNPM no 144/07.

CPRH - Agência Estadual de Meio-Ambiente e


Recursos Hídricos 110
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Tipos de Licenciamento (Federal, Estadual e Municipal)


O que é um Licenciamento Ambiental? Para quem serve cada tipo de
Licença Ambiental (LA)?

LICENCIAMENTO AMBIENTAL
É o procedimento pelo qual a Administração Pública, através do
Órgão Ambiental competente, efetua a análise de projetos apresentados para
o empreendimento e, considerando as disposições legais e regulamentares
aplicáveis e sua interdependência com o meio ambiente, expede a respectiva
Licença.
LICENÇA AMBIENTAL
De acordo com a resolução CONAMA 237/97: “ É o ato administrativo
pelo qual o Órgão Ambiental estabelece as condições, restrições e medidas
de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor,
pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar
empreendimentos ou atividades utilizadores dos recursos ambientais
considerados efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental.” 111
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

ORGÃOS LICENCIADORES
Através da Resolução CONAMA 237/97, o CONAMA – Conselho Nacional do
Meio Ambiente estabeleceu os níveis de competência federal, estadual e
municipal para todo o território nacional, de acordo com a extensão do impacto
ambiental.
Competência Federal
Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA), o licenciamento de empreendimentos e atividades
com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional:
I – localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe, no
mar territorial, na plataforma continental, na zona econômica exclusiva, em terras
indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União.
II – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados.
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou
de um ou mais Estados.
IV – destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e
dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em
qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da comissão Nacional de
Energia Nuclear – CNEN.
V – bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação
112
específica.
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

Competência Estadual
O Licenciamento Ambiental no Estado está sob a responsabilidade da
ADEMA – Administração Estadual do Meio Ambiente, vinculada à Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), que analisa e emite
Parecer Técnico referente ao projeto apresentado pelo empreendedor.
Compete ao Órgão Ambiental Estadual (ADEMA), o licenciamento ambiental dos
seguintes empreendimentos e atividades:
I – localizados ou desenvolvidos em mais de um município, ou em unidades de
conservação de domínio estadual.
II – localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação
natural de preservação permanente relacionadas no artigo 2º da Lei nº 4.771, de
15 de setembro de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por normas
federais, estaduais ou municipais.
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou
mais municípios.
IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento
legal ou convênio.
113
PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

MODALIDADES DAS LICENÇAS


De acordo com o Art. 8º da Resolução CONAMA nº 237/97, deverão
ser expedidas as seguintes licenças:
Licença Prévia (LP) – é concedida na fase de planejamento de uma atividade
ou empreendimento aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes
a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento ou
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas
e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes, da qual constituem motivos determinantes.
Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta
das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.

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PESQUISA E PROSPECÇÃO MINERAL

ATIVIDADE PARA A VISITA AO DNPM


DIA 16/4/2009 – 8:00h
TEMAS:
1. Como requerer a autorização de pesquisa mineral;
2. Relatório de pesquisa;
3. Como requerer autorização para funcionar como empresa
de mineração;
4. Como requerer autorização para lavra;
5. Como requerer autorização para exploração do minério em
regime de licenciamento;
6. Regime de permissão de lavra garimpeira.

DNPM - Diretor Geól. Carlos Magno Bezerra Cortez


Rua Tomaz Pereira, 215 - Lagoa Nova Tel.: (84) 4006-4700 www.dnpm.gov.br
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