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O Recado do Morro
I O Autor
Permanncia realista do testemunho humano
Universalizao do Regionalismo
Mundo de fantasia e realidade do serto (mstico ) mineiro
Sondagem do mundo interior de personagens com poder
generalizante.
Grande preocupao em manter o enredo e o suspense.
A natureza, alm de cenrio, um agente ativo, participante,
diretamente ligado aos destinos do homem.
Revitalizao dos recursos da expresso potica, tais como
ritmo, rima, aliteraes, cortes e deslocamentos de sintaxe,
vocabulrio inslito, erudito e arcaico, neologismos, a fim de
captar e imortalizar os valores espirituais, humanos e culturais de
um povo .
A lrica e a narrativa fundem-se, abolindo os limites entre ambos.
O Serto o mundo - O Serto est em toda a parte.
II. Enredo
Em O recado do morro, o vaqueiro Pedro Orsio faz uma
viagem pelo serto.
Alguns de seus companheiros prepararam uma cilada para mat-
lo, pois, em suas andanas, o vaqueiro, garboso que era, atraa a
ateno das mulheres casadas e solteiras.
Nesta saga, Pedro Orsio guia de uma comitiva que vai de
Pirapora a Cordisburgo.
A comitiva passa por sete fazendas e, medida que avanam
pelo serto, encontram os nativos da regio, que reproduzem um
recado, supostamente proferido pelo morro, dizendo que Orsio
corria risco.
o msico Laudelim que transforma o tal recado do morro em
msica, esclarecendo sobre as intenes dos pseudo-amigos de
Pedro Orsio e livrando-o dos perigos da viagem.
O recado inicia-se atravs do perturbado esprito de um louco e
acaba sendo passado para frente por outros seres insanos, at
chegar ao cantor, lembrando um bardo medieval, que o concatena e
d sentido. A viagem da comitiva e o nascimento da cano
operam-se simultaneamente, a concluso desta prefigura o fim
trgico daquela.
O recado que iluminaria Pedro Orsio germina atravs dos
anormais e interpretado nos versos da cano de Laudelim.
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