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O documento resume os principais componentes e processos de funcionamento de motores de combustão interna, incluindo a definição de combustão, fatores que influenciam na combustão, tipos de motores (Otto e Diesel), anomalias da combustão, combustíveis, relação ar-combustível, componentes básicos de um motor como bloco do motor, cabeçote, carter, pistão, biela e virabrequim.
O documento resume os principais componentes e processos de funcionamento de motores de combustão interna, incluindo a definição de combustão, fatores que influenciam na combustão, tipos de motores (Otto e Diesel), anomalias da combustão, combustíveis, relação ar-combustível, componentes básicos de um motor como bloco do motor, cabeçote, carter, pistão, biela e virabrequim.
O documento resume os principais componentes e processos de funcionamento de motores de combustão interna, incluindo a definição de combustão, fatores que influenciam na combustão, tipos de motores (Otto e Diesel), anomalias da combustão, combustíveis, relação ar-combustível, componentes básicos de um motor como bloco do motor, cabeçote, carter, pistão, biela e virabrequim.
Componentes Bsicos dos MCI Prof. Kaio Dutra Combusto Combusto ou queima uma reao qumica exotrmica entre um substncia (combustvel) e um gs (comburente), geralmente o oxignio, para liberar calor. Em uma combusto, um combustvel reage com um comburente, e como resultado se obtm compostos resultantes da unio de ambos, alm de energia. Prof. Kaio Dutra Estudo da Combusto Fatores que Influenciam na Combusto: Qualidade do combustvel; Presso e temperatura de admisso; Temperatura do fluido de arrefecimento; Percurso de chama; Mistura combustvel-ar; Taxa de compresso; Geometria da cmara de combusto.
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Estudo da Combusto Motor de ignio por fasca - Otto Motor de ignio espontnea - Diesel
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Motores de Ignio Por Fasca Pouco antes do pisto atingir o PMS, no curso de compresso, salta uma fasca, provocando o incio da reaes de combustvel. Forma-se uma esfera, chamada de ncleo de chama. A superfcie do ncleo de chama chamada de frente de chama e se propaga por toda a cmara de combusto tendo a sua frente mistura no queimada e deixando para trs gases queimados. Se a frente de chama no sofrer perturbao nenhuma, teremos uma combusto normal.
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Motores de Ignio Por Fasca Fatores que influem na velocidade da frente de chama: Turbulncias - aumentam o contato entre as partculas, acelerando a reao Relao combustvel-ar - misturas levemente ricas provocam uma maior velocidade de propagao Gases residuais - a sua presena desacelera a combusto
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Anomalias da Combusto Pr-ignio A combusto se inicia antes da fasca da vela, isto a combusto comea devido a pontos quentes existentes na cmara de combusto, fazendo o combustvel atingir a temperatura de auto-ignio. A pr-ignio no provoca aumento de presso e sim aumento de temperatura, causando a fuso da cabea do pisto sem qualquer rudo.
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Anomalias da Combusto Detonao (batida de pino) - medida que a frente de chama avana, a presso e a temperatura na cmara vo aumentando, o que pode levar a temperatura de auto-ignio, provocando a queima espontnea de uma grande parcela da mistura, provocando um aumento brusco na presso e temperatura, o que causa a formao de ondas de choque, que fazem vibrar as paredes da cmara, provocando um rudo audvel chamado de batida de pino.
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Motor de ignio espontnea - Diesel Antes do pisto atingir o PMS, no curso de compresso, o injetor comea a introduzir combustvel pulverizado, que misturado com o ar, que est com uma temperatura superior a temperatura de auto-ignio, absorvendo calor, vaporizando e sofrendo as reaes preliminares, provocando o incio da combusto.
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Combustveis Os motores de combusto interna podem ser operados com vrios tipos diferentes de combustveis, incluindo materiais lquidos, gasosos e mesmo slidos. O carter do combustvel usado pode ter considervel influncia sobre o projeto, potncia, eficincia, consumo e, em muitos casos, confiabilidade e durabilidade do motor.
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Poder Calorfico A cada uma das reaes elementares de combusto completa est associada uma quantidade de calor liberada caracterstica, denominada calor de reao. Em geral, para os combustveis industriais, costuma-se determinar, experimentalmente, a quantidade de calor liberada (poder calorfico) por uma amostra, mediante a realizao de ensaio em laboratrio, sob condies padronizadas. Prof. Kaio Dutra Octanagem A octanagem mede a capacidade do combustvel de resistir detonao, ou a sua capacidade de resistir s exigncias do motor sem entrar em auto-ignio antes do momento programado. A detonao leva perda de potncia e pode causar srios danos ao motor, dependendo de sua intensidade e persistncia.
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Volatilidade a tendncia de um lquido a evaporar-se. A volatilidade afeta o desempenho do motor atravs de sua influncia sobre o grau de evaporao do combustvel nos coletores de admisso e nos cilindros, antes e durante a combusto.
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Volatilidade a tendncia de um lquido a evaporar-se. A volatilidade afeta o desempenho do motor atravs de sua influncia sobre o grau de evaporao do combustvel nos coletores de admisso e nos cilindros, antes e durante a combusto.
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Relao Ar-Combustvel Para a combusto completa de cada partcula de combustvel, requer-se, da mistura, de acordo sua composio qumica, uma determinada quantidade de oxignio, ou seja, de ar.
Gasolina Etanol Relao 14,5:1 9:1 Ar/Combustvel
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Relao de Ar Se estabelece a relao entre a quantidade real de ar (Ar) e a terica (Am) tem-se a relao:
= Ar/ Am
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Combusto Combusto Rica (<1) A mistura ar/combustvel, quando est com excesso de combustvel, chamada de mistura rica e caracteriza-se por apresentar, alm de CO2e do H2O, outros produtos, tais como CO e H. Combusto Pobre (>1) A mistura ar/combustvel, quando h excesso de ar, chamada mistura pobre.
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Relao de Ar No motor Otto, fica entre 0,9 e 1,3. No motor Diesel a plena carga, normalmente, no inferior a 1,3 e com o aumento da carga pode subir bastante. A quantidade de ar terico, Am, pode ser calculada em funo da composio qumica do combustvel.
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Sonda Lambda A sonda lambda, sensor de oxignio, sensor de O2, por vezes tambm chamado sensor EGO (do ingls exhaust gas oxygen), um dispositivo que envia um sinal eltrico injeo eletrnica do automvel indicando a presena de oxignio nos gases de escape, possibilitando o controle da quantidade de combustvel a enviar para o motor. Lambda refere-se letra grega que os tcnicos utilizam para descrever o volume de ar na mistura combustvel-ar e que tem o valor 1 quando atingida a relao ideal.
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Sonda Lambda
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Componentes Bsicos de um MCI Partes Fixas BLOCO DO MOTOR CABEOTE CARTER Partes Mveis PISTO BIELA VIRABREQUIM EIXO COMANDO DE VLVULAS VLVULAS CONJUNTO DE ACIONAMENTO DAS VLVULAS
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BLOCO DO MOTOR o motor propriamente dito, onde so usinados os cilindros ou os furos para a colocao destes; Na parte inferior do bloco esto os alojamentos dos mancais centrais, onde se apia o eixo de manivelas (virabrequim). Para alm de alojar os cilindros, onde se movimentam os pistes, o bloco motor suporta duas outras peas: a cabea do motor na parte superior e o crter na parte inferior. Prof. Kaio Dutra BLOCO DO MOTOR
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CABEOTE uma espcie de tampa do motor contra a qual o pisto comprime a mistura, no caso do ciclo Otto, ou o ar, no caso do Diesel. Geralmente possui furos com roscas onde so instaladas as velas de ignio ou os bicos injetores e onde esto instaladas as vlvulas de admisso e escape com os respectivos dutos.
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CABEOTE
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CARTER Parte inferior do bloco, cobrindo os componentes inferiores do motor, e onde est depositado o leo lubrificante; O crter um recipiente metlico que protege e assegura a lubrificao; Deve o seu nome ao engenheiro ingls J. Harrisson Carter que o props durante uma exposio das bicicletas.
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CARTER
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PISTO a parte mvel da cmara de combusto, recebe a fora de expanso dos gases queimados, transmitido-a biela, por intermdio de um pino de ao (pino do pisto). em geral fabricado em liga de alumnio.
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PISTO
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SEGUIMENTOS DO PISTO Face ao forte atrito que tal provocaria a soluo encontrada foi deixar uma pequena folga entre o pisto e o cilindro tende aquele um menos dimetro e colocando uns anis, tambm chamados segmentos ou aros do mbolo, em volta do pisto assegurando o isolamento necessrio. Esta folga garante ainda espao para que o pisto se possa dilatar com o aquecimento do motor sem aderir ao cilindro envolvente ficando impedido de se movimentar.
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Prof. Kaio Dutra BIELA Brao de ligao entre o pisto e o eixo de manivelas; recebe o impulso do pisto, transmitindo-o ao eixo de manivelas (virabrequim). importante salientar que o conjunto biela- virabrequim transforma o movimento retilneo do pisto em movimento rotativo do virabrequim. Prof. Kaio Dutra Pisto e Biela
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VIRABREQUIM
Eixo motor propriamente dito, o qual, na
maioria das vezes, instalado na parte inferior do bloco, recebendo ainda as bielas que lhe imprimem movimento.
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EIXO COMANDO DE VLVULAS A funo deste eixo abrir as vlvulas de admisso e escape, respectivamente, nos tempos de admisso e escapamento. acionado pelo eixo de manivelas, atravs de engrenagem, corrente ou ainda, correia dentada. dotado de ressaltos que elevam o conjunto: tucho, haste, balancim abrindo as vlvulas no momento oportuno.
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VLVULAS
Existem dois tipos: de admisso e de escape.
A primeira abre-se para permitir a entrada da mistura combustvel/ar (ou ar puro, conforme o caso) no interior do cilindro. A outra, de escape, abre-se para dar sada aos gases queimados.
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CONJUNTO DE ACIONAMENTO DAS VLVULAS Compreende o tucho e uma haste, que o interliga ao balancim, apoiando-se diretamente sobre a vlvula. No momento em que o eixo comando de vlvulas gira, o ressalto deste aciona o tucho, que por sua vez move a haste, fazendo com que o balancim transmita o movimento vlvula, abrindo-a. H um conjunto destes (tucho, haste, balancim) para cada ressalto, i. e., um para cada vlvula, tanto de admisso quanto de escape.