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@ cofen fermagem ANEXO DA RESOLUGAO COFEN N° 0864/2017 PREAMBULO © Corsehio Federal de Enfermagem, a0 revisar 0 Cédigo de Elica dos Profissionais de Enfermagem - CEPE, norteouse por prinebios fundamentals, que Tepreseriam imperalvos para a condula profssional e consideram que a Enfermagem é uma ciénci, arte e uma praca social, indispensavel a organizacio © 20 funcionamento dos ‘senicos de. salde, tam como responsebiidades. promogéo @ restauracdo da sate, a preventao de agravos e doengas e 0 allo 0 sofimerto; proporciona culdados a pessoa, a famila e & colebdade; organiza suas agbes € infervengoes de modo automo, ou em colaboragéo com oulfos Profissionais da area; tem dirito a remuneracso justa © a condigaes adequadas de Yrabaho, que possibiftem um culdado.profissional seguro Ie de. danos, ‘Sobretudo, esses princbios fundamertas reafimam que o respeito aos direitos hhumanos ¢ inerente a0 exerciio da profissdo, o que incl of direitos da pessoa & vide, @ sate, @ lberdade, & igualdade, & seguranca pessoal, a Iie escola, & igridade e a ser ratada sem distingao de classe socal, geracto. etna. car erenca relgiosa, cuftra, incapacidade, deficiéncia, doenga, identidade de gener, otiertagio senaal, nacionaldade, consceao poltica, raga ou condigdo socal Inspirado nesse conjunto de principios é que o Consebo Federal de Enfermagem, ‘oe uso das atribuigdes que Ihe S40 conferidas pelo Art. 8°, inciso IL da Lei 1° 5806, de 12 de juho de 1973, aprova e edita esta nova revis8o do CEPE, ‘exortando os profissionais de Enfermagem & sua fel observanela e curpriment, PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS. ‘A Enfermagem é comprometida com a produrao e gestdo do culdado prestado nos diferentes cortextos socioambiertais e cuturais em resposta as necessidades da pessoa, fami e coleividade, © profissional de Enfermagem alua com autonomia e em consondncia com os Preceitos ticos e legals, técrico-cientico @ tedrico-loséfice, exerce suas atvidades com competéncia para promo¢ao do ser hunano na sua inegraldade, {de acordo com os Princbios da Eticae da Biotica, © participa como iregrante da lequipe de Enfermagem e de sate na defesa das Polticas Publcas, com énfase nas polticas de sate que garantam a urversalidade de acesso, infegraldade da assisténcia, resoluividade, presenvaco da autonomia des pessoas, >" \ y- \ @ cofen conssno csr co enfermagam, a comuridade, hierarquizago © descertralzacio poltico-administativa dos senvgos de saude (© exidado da Enfermagem se fundamerta ro conhecimento préprio de profssdo e nas ciéncias humanas, socials e aplcadas ¢ ¢ executado pelos protssionais na Drética Social e cotdiana de assist, gerenciar, ensinar, educar e pesquisar. CAPITULO Dos DIREITOS ‘Art. 1° Exercer a Enfermagem com Iberdade, seguranca téerica, clentfica ambiental, autonomia, @ ser tratado sem discriminagao de qualquer natureza, segundo 0s princpios e pressuposios legais, éicose dos direitos huranos. Art. 2" Exercer avidades em locals de trabalho Ie de riscos e danos e voléncias fsica © psicoligica & saide do tabalhador, em respeito & dignidade humana © & protege dos direitos dos prfiesionais de enfermagem, [Art 3° Apoiarelou parcipar de movimentos de defesa da aigridade profssion do everccio da cidadania © das reivindicagées por mehores condigbes de assisténcia, trabalho e remuneracdo, observados os parémetros e limites da legisiagao vgente ‘Art 4 Parlcipar da prética mulipcotssioral,interdiseiptnare transdiseplinar com resporsabildade, autonomia e Hberdade, observando os preceitos éticos ¢ legais da protssao, Art. 5* Associar-se, exercer cargos e pariclpar de Orgarizagies da Categoria © rgaos de Fiscalzapao do Exercicio Profssional, atendidos os requisites legals ‘Art. 6° Aprimorar seus contecimenios técrico-cientfcos, étio-poltcos, ‘Socioeducatvos,hstércos e cuturals que dao sustertagao a prética prefssional [Art 7° Ter acesso as informagdes relacionadas & pessoa, fama coletivdade, necessérias ao exerctio profssional ‘Art. 8° Requerer a0 Conselho Regional de Enfermagem, de forma funtamentada, ‘medidas cablveis para obtencdo de desagravo puibico em decorrénca de ofensa sofida no exercicio profssional ou que liga a profssao, BI g 4 . cofen PZ corrono incor co enfermagom ‘Art. 9* Recorrer 20 Conselho Regional de Enfermagem, de forma fuvlamentada, quando impedido de cumprir 0 presente Cédigo, a Legislagdo do Exercicio Profissional © as Resolupies, Decis6es e Pareceres Normativos emanados pelo Sistema CoferConsetnos. Regionais de Enfermagem, Att. 10 Ter acesso, pelos meios de informagao disponieis, as dietzes polices, ‘ormativas & protocols insttuconais, bem como partcipar de sua elatoragto, Art. 11. Formar e paricipar da Comissao de Etica de Enfermagem, bem como de comiss6es interdscilinares da intitugao em que trabalha. ‘Art 12 Abster-se de revelar informaeses corfidenciais de que tenha conhecimento ‘em razao de seu exercico profssional ‘Art. 13 Suspender as alvdades, individuals ou coletvas, quando 0 local de trabaiho no oferecer condigtes seguras para o exeretio profssional elou esrespeitar a legislagdo vigenlo, ressahadas as sitaptes de ugéncia e emergéncia, devendo formalzar imediatamente sua deciséo por escito elou por ‘meio de comeio elatrico a instiuucao e ao Conselho Regional de Enfermagem, Art. 14 Aplicar 0 processo de Enfermagem como instumerio metodologico para Planejar, implementar, avaiar e documentar o cuidado & pessoe, famila e coletdade, ‘Ant 15 Exercer cargos de direco, gestio e coordenagéo, no &mbito da sake ou dde qualquer area direta ou indiretamente relacionada 20 everckcio prcfisional da Enfermagem, ‘Art. 16 Conhecer as atvidades de ensino, pesquisa ¢ extersio que emoham pessoas elou local de trabalho sob sua responsabilidade profssional ‘Art. 17 Realzar © paricipar de atvdades de ensino, pesquisa & extenséo, respeitando a legislagso vigorte ‘Art. 18 Ter reconhecida sua auloria ou pariipagso em pesquisa, extensdo y iF @ cofen srasino fegert ds @nfermagem Art. 19 Utiizar-se de veicios de comunicacto, midias socials © meios eleténicos para conceder entevstas, miristar cursos, palestas, confeéncias, sobre assuntos de sua competéncia efou divulgar eventos com fralidade educatva e de interesse social ‘Art. 20 Anunciar a prestacao de senigos para os quais deterha habifdades © ‘competéncias técrico-ienificas e lege, ‘Art. 24 Negar-se a ser fimado, foografado e exposio em midias sociis durante 0 desemperto de suas atiidades profissionals Art. 22 Recusar-se a executar ativdades que ro sojam de sua competéncia ‘écrica, clentiica, etica e legal ou que ndo oferecam seguranca ao profesional, & pessoa, @ familia © &coletvidade, Art. 23 Requerer junio a0 geslor a quebra de vhclo éa relagdo Profissionalksudrios quando hower risco a sua inegrdade fslea e moral, ‘comunicando 20 Coren @ assegurando a continidade da asssténcia de Enfermagem, CAPITULO -_DOs DEVERES ‘Art. 24 Exercer a profisséo com justiga, compromisso, equidade, resoltidade, dignidade, competéreia, responsablidade, honestdade ¢ leakiade. ‘Art. 25 Fundamertar suas relacdes no direlto, na prudéncia, no respelto, na soldariedade e na dversidade de opiiao e posigao ideolégiea Art. 26 Conhecer, cumprire fazer cumpri 0 Cédigo de Etica dos Profsslonais de Enfermagem demais normativos do Sistema CofeniConselhos Regionals de Enfermagem ‘Art. 27 Incentvar e apoiar a partcipagao dos profissionals de Enfermagem no desempenho de atvidades em organizagbes da categoria, ‘Art. 28 Comunicar formalmerte 20 Corseho Regional de Enfermagem © 308 érgaos competentes fatos que ininjam dispositves éticos-egals © cue possam Prejuicar 0 exerckio profssional e a seguanca & salde da pessoa, famila € colatvidade, ‘Art. 29 Comuncar formaimente, ao Conselhe Regional de Enfermagen, fatos que femolvam recusa efou demissdo de cargo, fungdo ou emprego, melvado pela 7 consi faders se anfermagern Pecessidade do profssional em cumprir © presente Cédigo e a legislagto do exerckio profissional, ‘Art. 30 Cumprir, no prazo estabelecido, determinagdes, notiicagdes, citapses, comocagdes e| inimapses do Sistema CofenConselhos Regionals’ de Enfermagem, ‘Art. 31 Colaborar com o processo de fscalizagao do exerckio profesional prestar Informagées fidedignas, permitindo 0 acesso a documentos e a area fsica instucional ‘Art. 32 Manter inscrggo no Conselho Regional de Enermager 4rea onde ocorrer 0 exerckio profssional. com riscigso na ‘Art. 33 Mantor 08 dados cadastais atualzados junto ao Conselho Regional de Enfermagem de sua juiscigao [Art 34 Manter requiarizadas as obrigagées fanceras junto ao Conseho Regioral {de Enfermagem de sua juiedigso Art. 36 Apor nome completo elou nome social, ambos legis, numero e categoria de inscrigao no Consefho Regional de Enfermagem, assinatura ou nica ros documentos, quando no exerccio profssional, §1° E facutado 0 uso do carimbo, com nome completo, nimero e categoria de inserigao no Coren, deverdo constar a assinatura ou rubrica do profssional §2 Quando se tatar de prontuirio eletnico, a assinatira deverd ser certiicada, Conforme legislagao vigente ‘Art 36 Registrar no proriusrio © em outros documertos as informagéesinerentes © Indispensaveis ao proceso de cudar de forma clara, objtva,cronolica, legil, ‘completa e sem rasuras, Art. 37 Documentar formalmente as elapas do proceso de Enfermagem, em corsonancia com sua competBnca legal ‘Art. 38 Prestar informagtes escitas efou verbals, completas © fidecignas, necessirias & continidade da assistenciae seguranga do pacien [Ant 39 Esclarecer a pessoa, famila e coltvidade, a respeito dos direltos, riscos, Serefos morons gare de estecl de Efemagem @ cofen rast fers se @nermogem ‘Art. 40 Ofieniat & pessoa e famila sobre prepare, benefiios, riscos e consequencias decorertes de exames e de outs procedimerios, respetando 0 direito de recusa da pessoa ou de seu represertanie legal Art. 41. Prestar assisténcia de Enfermagem sem discriminagéo de qualquer natura. ‘Ant. 42 Respeitar 0 diteto do exerciio da autonomia da pessoa ou de seu represerianie legal na tomada de decisdo, Ie e esclarecida, sobre sua said, seguranga, watamerto, confor, bemvestar, reaizando ages necessérias, de acordo com of prinbpos éticos e legals, Pardgrafo ‘nico. Respeitar as diretivas antecipadas da pessoa no que conceme as decisdes sobre cuidados e tratamentos que deseja ou no receberno momento fem que estverincapacitado de expressar, ive e aufonomamente, suas vortades, Art 43 Respeitar 0 pudor, a privacidade @ a Intimidade da pessoa, em todo seu Ciclo wal e nas sitagdes de morte e pés-morte, Art. 44 Prostar assisténcia de Enfermagem em condigoes que oferegam ‘seguranga, mesmo em caso de suspensdo das atvdades profssionais decortentes ‘de movimentos relindicatrios da categoria, Pardgrafo dnico. Seré respeitado 0 dirito de greve e, nos casos de movimentos reivindicatoros da categoria, deverso ser prestados os culdados minimos que ‘garartam una assisténcia segura, conforme a complexidade do pacient, ‘Art. 45 Presiar assisténcia de Enfermagem lie de danos decorrentes de impertia, negigéncia ou imprudénca, Art. 48 Recusarse a execuar prescricdo de Enfermagem e Médica na qual no Constem assinatira € nimero de registo do profisional presoritor, exceto em sitagdo de urgéncia e emergéncia, 1° © profissional de Enfermagem deverd recusarse a evecular prescrigao de Enfermagem © Médica em caso de ideriiicacto de erro e/ou llegbiidade da ‘mesma, devendo esclerecer com o presctitor ou outro proissional,reistrando no prontuaio. §2° vedado 20 profissional de Enfermagem 0 cumprimerto de grescrigao & distinc, exceto em casos de ugéncia e emergéncia e = corforme a ay cofen PA conser incorl so enfermagem ‘Art. 47 Posicionar-se corira, @ denunciar aos érgaos competenies, ages © procedimentos de membros da equipe de sade, quando hower rsco de danos Gecorrertes de imperiia, negigéncia © imorudéneia ao pace. wsando a protegao da pessoa, famila e colstivdade ‘Art 48 Presiar assisténcia de Enfermagem promovendo a qualidade de vida & pessoa e famila no proceso do nascer, ver, morrere ho Pardgrato tinico. Nos casos de doencas graves incurdveis ¢ terminals com risco iminente de morte, em consonéncia com a equipe muliprofssional, ofrecer todos 08 cuitados palatvos disponteis para asseguraro corforta fico, pstuico, social espintual,respeitada a vortade da pessoa ou de seu representarie legal Art, 49 Disporibitzar assisténcia de Enfermagem & colevidade em casos de femergéncia, epidemia, caléstofe © desaste, sem pletear vantagens pessoa, ‘quando convocado. ‘Art. 50 Assegurar a prética profissional mediante consentimente prévio do Paciente, epresentante ou responsével legal, ou deciséo judicial Pardgrafo tinico. Ficam resquardados os casos em que nto teja capacidade de \decisdo por parte da pessoa, ou ra auséncia do tepresertante ou responsdvel legal ‘Art. 51 Responsabitzar-se por fata comelida em suas atidades profisslonas, independentemente de ter sido pratcada individual ou em equipe, por imperia, imprudéncia ou negigéncia, desde que terha paricipagao elou conhedimento tévo do fate Pardgrafo (nico. Quando a fata for pratcada em equpe, a responsatilidade sexs atibuida na medida do(s) ats) praticado(e) inivdualments ‘Art. 52 Manter siglo sobre fato de que terha conhecimento em razio da atiidade Profissiona, exeto nos casos previstos na legislagao ou por determinardo judicial ‘ou com © cansentimento escrito da pessoa ervolvda ou de seu represeriants ou resporsavel legal 1° Permanece o dever mesmo quando 0 fato seja de conhecimento pibico © em 280 de falecimento da pessoa ervohida, $2" 0 ato siglioso deverd ser revelado em sitaptes de ameaca a vida © & \ignidade, na defesa propria ou em atvidade muliprossional, quando necgts aio eas 7 @ cofen conse furl de enfermagem {§3" O profissional de Enfermagem intimado como testemunha devera comparecer Derante a autoridade e, se foro caso, declarar suas razbes étcas para manutena0 do sigio profssional §4° E obrigatria a comuricagdo extema, para os érgios de responsabilzagio criminal, independentemente de autorizacdo, de casos de violencia cara: clangas © adolesceries; idosos; © pessoas incapacitadas ou sem condigaes de fimar consentimerto, '§5" A comuricagao extema para os 6rgaos de responsabiizago criminal em casos de viléncia doméstica e familiar conta muher aduta e capaz cord devi independentemente de autorizacdo, em caso de risco & comunidade ou & vlima, a |Mzo do profissionale com conhecimerto prévo da via ou do seu reeporsdvel Art. 53 Resguardar os preceltos éicos ¢ legals da prfisedo quarto ac corteddo & Imagem veiculados nos ciferetes meios de comunicagso e publicidad Art. 54 Estimular © apoiar a qualficagao eo aperteigaamento técrizo-centico, tco-polica, sacioeducatvo e cutural dos profssionals de Enfermagem sob st supentsao e coordenacao. Art. 85 Aprimorar 0s conhecimenios therico-ceniticos, _ étco-pollicos, socioeducatios @ cultzais, em beneficio da pessoa, famifia © coletNdade e do deserwohimento da profissaa, ‘Ait. 56 Estmuar, apolar, colaborare promover o desenvolvimento de aividades de ensino, pesauisa © extensdo, devidamerte aprovados nas insnciae deliberative. ‘Art. 57 Cumprir a legislagao vigente para a pesquisa emohendo seres humanos. ‘Art. 58 Respeitar os principios étcos © 0s direitos autorals no processo de pesquisa, em todas as etapas, ‘Art. 59 Somente aceltar encargos ou atriouigbes quando ee jugar técnica, cietiica Celegakmente apto para o desempenho seguro para sie para ouvem. ‘Art. 60 Respeitar, no exerciio da profssio, a legislagao wgerte relative @ Preservago do meio ambiente no gerenciamento de residues de senigos de = i & cofen 1 tert do enfermagem, CAPITULO Il ~DAS PROIBIGOES Art. 61 Execular elou determinar alos contérios ao Cédigo de Eica ea legislagso que discipinao exercise da Enfermagem. ‘Art 62 Executaratiidades que no sejam de sua competincia thnica, certica, fica e legal ou que ndo oferecam seguranca a0 profssional, pessoa, & familia @ ‘ coletvidade, ‘Art. 63 Colaborar ou acumplcia-se com pessoas fkicas ou jurdicas que desrespeitem a legislagdo e princpios que disciplinam o exerckcio profissional de Enfermagem, [Art 64 Provocar, cooperar, ser corivente ou omisso diarte de qualquer forma ou tipo de violéncia’ contra a pessoa, familia e coletvidade, quando no sxercio da Profissdo, ‘Art. 65 Aceitar cargo, fungao ou emprego vago em decorréncia de fatos que femolvam recusa ou demissio motivada pela necessidade do profssional em cumprir 0 presente c6digo e a legisiagfo do exercklo profissional: bem como Pleitear cargo, fungdo ou emprego ‘ocupado por colega, uilzando-se de concomencia desteal [Art 66 Pemmitr que seu nome conste no quadro de pessoal de qualquer instuicao (ou estabelecimenio congénere, quar, estas, do exeroer ‘ingdes de ‘enfermagem estabelacidas na legislagao. [Ant 67 Receber varlagens de instiuigd0, empresa, pessoa, familia @ zoletidade, além do que the é devide, como forma de garanir assisténcia de Enfermagem siferenciada ou benefcios de qualquer natureza para si ou para ourem, [Art 68 Valerse, quando no exerci da profissdo, de mecanismos de coagso, ‘miss8o ou subomo, com pessoas fsicas ou rdicas, para conseguir qualquer tipo e vantagem, ‘Art 69 Utizar 0 poder que he confere a posicao ou cargo, para impor ou induzir cordens, opni6es, Ideologias polticas ou qualquer ipo de concelto ou preconcelto {ue atentem conira a dignidade da pessoa humana, bem como difclar 0 exerciio profissional [Art 70 Ullizar dos conhecimertos de enfermagem para praticar atos tpifcados como crime ou coriraveneao penal, tanto em ambientes onde exerca a profissto, 7 @ cofen consti fears de anfarmager quanto naqueles em que no a exerca, ou qualquer ato que inna os postulados tioos e legals ‘Art. 71. Promover ou ser conivente com initia, caliria e difamagao de pessoa © famiia, membros das equipes de Enfermagem e de saitle, orgarizagies da Enfermagem, abahadores de outas areas ¢ insttugdes em que exerce sua atvidade profssional [Art 72 Praticar ou ser corivente com crime, contravened penal ou qualquer outro ‘alo que ininja postulados éticos e legals, no exercco profssioal ‘Art. 73 Provocar aborto, ou cooperar em pritica destinada @ intrromper @ {gestago, exceto nos casos permits peta legislagdo vigerte, Pardgrafo nico. Nos casos permiidos pola legislagdo, 0 profssional deverd ecidir de acordo com a sua corsciéncia sobre sua paricipagao, deste que sea garaniida a continuidade da assistrcia. ‘Art. 74 Promover ou paricipar de pratica destinada a artecipar a morte da pessoa, [Art 75 Praticar alo citrgico, excolo nas sitagSes de emergéncia ou naquelas ‘expressamente attoizadas ra legislaglo, desde que possua competércia tecnica ‘lerifica necessaia, ‘Art. 76 Negar assisténcia de enfermagem em situagdes de urgéncia, emergénsia, pidemia, desaste e catéstofe, desde que ndo ofererarisco a integrdede fica do profssional ‘Art. 77 Executar procedimentos ou paticipar da assisténcia @ sate sem 0 Conseriimerto formal da pessoa ou de seu represertarte ou resporsével legal, fexceto em iminenierisco de morte [Art 78 Administra medicamertos sem conhecerindicagio, agao da dioga, via de ‘adminisacso e potercais riscos, respeliades os graus de formagso do profissioral [Art 79 Prescrever medicamentos que nao estejam estabelecidos em programas de sade pubica elou em rotina aprovada em insttucde de saide, exceto em situagbes de emergéncia, Art. 80 Executar prescribes © procedimenios de “TC que io seoe ts x i @ cofen onan Fegera! ds enFermagem [Art 81 Prestar senicos que, por sua nalureza, competem a ouro profssioal fexceto em caso de emergéncia, ou que estverem expressamente uiorizados na legisiagao vgerte, [Art 82 Colaborar, direta ou indiretamente, com outos profssionais de saddle ou {reas vincuiades, no descumprimento da lepislacdo referente aos tarsplaries de Orgios, tecidos, esterlzacdo humana, reprodigso assistda ou manipuacso genética Art. 83 Praticar, individual ou coletvamerte, quando no exercicio profssional assédio mora, sexual ou de qualquer naureza, corra pessoa, fala, colotvidade ‘ou qualquer membro da equipe de aide, seja por meio de atos ou expessdes que teaham por consequéncia atingir @ dignidade ou ctiar condicdes funihartes e constrangedoras, ‘Art. 84 Anunciar formagdo profissional, qualficagdo e tuo que nao possa comprovar ‘Art. 85 Realzar ou faciltar ages que causem prejuizo a0 patimério das ‘orgarizagdes da categoria, [Art 86 Prosuzir,inserir ou divgarinformagao inveriiea ou de corte duvidoso ‘sobre assurio de sua atea proissional Pardgrafo dnico. Fazer referéncia a casos, situagées ou fats, inserir imagens ‘que possam Ideriicar pessoas ou instiuig6es sem previa auioizagao, em qualquer melo de comunicagéo. [Art 87 Rogistrerinformagoes. incompletas, Imprecisas ou inverticas sobre assisténcia de Enfermagem prestada & pessoa, familia ou colebvdade, [Art 88 Ragistar@ assinar as agoes de Enfermagem que nao executou, bem como permite que suas agoes sejam assinadas por outro profesional [Art 89 Disponbitzar 0 acesso a informagtes e documentos a tercelios que nao esto diretamente envolvdos na prestagao da asssténcla de saide a0 pacienie, fexceto quando autorizado pelo paciente, represertante legal cu responsive legal, or determinaca judicial [Art 90 Negar, omit informarées ou emitr falsas declaragdes sobre 0 exericlo profssional quando soltado pelo Conselho Regional de Enfermagem elou @ cofen conse feces de enformagem ‘Art_91 Delegaratvidades privavas do(a) Enfermeira) a ouro membro da equipe ‘de Enfermagem, exceto nos casos de emergércia, Pardgrafo inico. Fica proibido delegar alvdades privalvas a outros membros da lequipe de sade ‘Art. 92 Delegar atibuigtes dos(as) profissionais. de enfermagem, previstas na legistacao, para acomparhartes elou responsavels pelo pacer, Pardgrafo Unico. O dispositive no caput ndo se aplica nos casos da atenao omicitar para o autocuidado apoiado, [Art 93 Evimi-se da responsabilidade legal da assistincia prestada aos pacientes sob seus cuidados reaizados por alunos elou estagirios sob sua superisto elou entagao. [Art 94 Apropriarse de dinheiro, valor, bem mével ou imével, pico ou particular, ‘que esteja sob sua responsabiidade em razo do caigo ou co exerciio Profissional, bem como desvia-lo em proveltoprOprio ou de outrem ‘Art. 95 Realzar ou partcipar de atvidades de ensino, pesquisa e exensao, em {que 08 direitos inalendveis da pessoa, familia e coltvdade sejam desrespeitados ou oferegam quaisquer tpos de risos ou danes previshels aos envohtcos ‘Art. 96 Sobrepor 0 interesse da ciércia ao inloresse © seguranga da pessoa, fama coletwdade, At. 97 Felsificar ou manipuar resuitados de pesquisa, bem como usd-os para fine iferentes dos objetves previamerte estabelecicos. Art. 98 Publicar resultados de pesquisas que identifiquem o participants do estido fou instiuigdo ervoNida, sem a autorizacgo previa, ‘Art. 89 Divugar ou pubicar, em seu nome, produge therico-centfca ou instumento de orgarizagao formal do qual nfo terha participado ou amir ames de coautores e colaboradores, ‘Art. 100 Utitzar dados, informagtes, ou opiniGes ainda ndo pubicadas, sem referércia do autor ou sem a sua autorizagao. ‘Art. 101 Apropriarse ou utlzar produgbes técnico-cenificas, das queis tenha ou nido. partcipado como autor, sem concordéncia ou concesséo cos demais ze v @ cofen nfermager ‘Art. 102 Aprovetarse de posicao hierdrquica para fazer corstar seu nome como ‘autor ou coauior em obra Werico-cientica CAPITULO IV ~DAS INFRACOES E PENALIDADES Art. 103 A caracteizap4o das infagdes étcas © discipinares, bem como a aplcagao das respectvas penaldades regem-se por este Cédigo, sem prebizo das sangles previstas em outs disposiives ga, [Art 104 Considera-se infagao ética @ dieciplinar a agdo, omisséo 01 conivéncia gue mptaue em desobeciera cou indbsenncla as disposigoes do Céigo de ica dos Profissionais de Enfermagem, bem como a Inobservancia das normas do Sistema CofeniConselnos Regionals de Enfermagem, ‘Art. 105 O(a) Profssional de Enfermagem responde pela infagae dca lou diseiplinar, que cometer ou contibuir para sua prética, ©, quando cometda(s) por ‘outrem, dela(s) obtver benef. [At 106 A gravidade da inragao & caracterizada por meio da andlse do(s) fat(s), do(9 ato(s)praticado(s) ou at(s) omissivo(s), e do(s) resutado() Art 107 A inracao € apurada em processo instaurado © conduzido nos terms do Codigo de Proceso Etico-Disciplinar vigerte, aprovade pelo Conse: Federal de Enfermagem, ‘Aft. 108 As penaldades a serem impostas pelo Sistema CofevConselhos Regionals de Enfermagem, conforme o que determina o art 18. da Lel 7 5.905, de 12 de juho de 1873, s80 as seguites: | -Adveréncia verbal 1 Mata Consura IV - Suspenso do Exercicio Profssiona V- Cassagao do dreito a0 Exercise Profissiona §1° A advertincia verbal consiste na admoestagao ao infator, de forma reservada, ‘que sera registada no pronto do mesmo, na presenga de duas testemunhas. {§2" A muta consistena obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes © valor da anuidade da categoria profssional a qual perience 0 inator, em vigor no ies ti @ cofen rein Fara ge enfermagem {§3° A censura consiste em repreensdo que sera divlgada nas publicagées ofciais {do Sistema Cofen'Conselhos Regionals de Enfermagem e em jomais de grande ciredagéo. §4° A svspersto consiste na proibicao do everciclo profesional da =nfermagem Por um periodo de até 80 (novenia) dias e seré divulgada nas pubicacoes ofciais o Sistema CofentConselhos Regionals de Enfermagem, jomais. de grande Circulagdo e comuricada aos drgaos empregadores, 85" A cassagdo consiste na perda do dieito 20 exerecio da Enfermagem por un Beriodo de ‘até 30 anos e sera divigada nas publicagses do. Sistema CofentConselhos Regionais de Enfermagem e em jomais de grande crsuagao. {56° As penalidades apicadas deverdo ser regstradas no prontuio do nator. 7° Nas penatdades de suspensao e cassags0, 0 profissional tera sua carcira Telida no alo da rotficagao, em todas as categorias em que for inet, sendo Sevohida apés o cumprimenio da pena e, no caso da cassagao, apds 0 provesso 4e reabiltagao ‘Ar. 109 As penaidades, referenles & adverténcia verbal, mulla, ceneura e ‘suspensio do. exerciio profissioal, S80 da responsabiidade 2 Conselho Regional de Enfermagem, serao registadas no prontutrio do. profissional de Enfermagem; pena de cassacio do direlto ao exercelo profssional ¢ de ‘competéncia do Consetno Federal de Enfermagem, conforme 0 disposb no a. 18, pargrafo primero, da Let n” 6.90573 Paragrafo nico. Na sitiacio em que 0 processa tver origem ro Consetho Federal de Enfermagem nos casos de cassacao do exerccio profasional. tard ‘como instancia superior a Assemblela de Presidentes dos" Ceneelhos de Enfermagem, ‘Art. 140 Para a graduacao da penalidade e respectiva imposigao consideram se |-Agravidade da intragao; 1L-As circurstancias agravantes e ateruantes da inrapto: M-- Odano eausade e o esutado: IV-0s antecedents do nator. All. 111 As infiagdes serdo considerades eves, moderadas, graves ou gravissimas, segundo a natureza do aloe a circurstncia de cada caso {51° Sao consideradas inagbes leves as que ofondam a integridade flea, mental (ou moral de qualquer pessoa, sem causar debildade ou aquolas que verham @ cofen reono Facer! de @nrermagem difamar orgerizagbes da categoria ou InstiticSes ou ainda que cassem danos patrimoriais ou ranceires. §2° "S30 consideradas inragtes moderadas as que provoquem debildade fempordria de membre, sentido ou funego na pessoa ou ainda as que causem ‘danos mentais, moras, patimoniais ou fnanceios. §8° Sao consideradas intagdes graves as que provoquem perige de mote, debildade permanente de membro, sentido ou funeao, dano moral iremediével na pessoa ou ainda as que causem danos mentals, morals, patimorials ou Sinaneeirs. {§4* Sao consideradas intacées gravissimas as que provoquem a mote, debildade Permanente de membro, senido ou funga0, dano moral imemadkavel na pessoa, [Art 112 Sao considoradas circustncias ateruartes: | Ter 0 infator procurado, logo apés a inftagdo, por sua esponténea vortade € ‘com eficéncia, tar ou minorar as consequércias do seu at 1 Ter bons artecedertes profesional; I - Realizaraios sob coacdo elou intimidagdo ou grave ameaga;, IV -Realizar atos sob emprego real de orga fisica Ter confessado esportaneamente a autora da intagto; \VI~Ter colaborado espontaneamente coma elucidagaa dos fate. Art. 113 S80 consideradas cicunstincias agravantes: |- Ser reincidente; 1L- Causar danos irepardvels = Cometerintracao dolosamente: IN -Gometer a infragdo por motivo fil ou torpe: \V - Faciltar ou assegurar a execurdo, a oculacso, a impuridade ou a vanlagem de outa inragao; VI-Aproveita-se da fragitdade da vima: VI Cometer a inragao com abuso de autoridade ou volagao do deverinerente a0 cargo ou func ou execiio profissional, Vil Ter maus antecedertes profissionais; 1% - Allerar ou fasificar prova, ou concorrer para a desconstruséo de fato que se relacione com o apurado'na dendncia durante a condugao do processo co, CAPITULO V— DA APLICAGAO DAS PENALIDADES ‘Art. 114 As penalidades provistas neste Cédigo somenie poserao ser aplicadas, ‘cumuativamente, quando houver infragdo a mais de um arigo. | wh ‘ onasin fera se @nermager @ cofen ‘Art 115 A pena de Adverténcia verbal & apicavel nos casos de infarbes a0 que ‘esta estabelecido nos arigos:, 28, 28, 29, 30, $1, 32, 33, 36, 36,37, 38, 38, 40,41, 42, 43, 6, 48, 47, 48, 90, 51, 52, 53, 84, 55, 56, 57.58, 59, 6, 61, 62,65, 66, 67. 69, 76,77, 78, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, $3, 94, 95, 98,99, 100, 101 € 102 ‘Art. 116 A pena de Muta é aplicdvel nos casos de intagSes 20 que esté estabelecido nos artigos: 28, 29, 30, 91, 32, 35, 3, 38, 39, 41, 42, 43,44, 45, 50, 51, 52, 57, 68, 69, 61, 62, 62, 4, 65, 68, 67,68, 69, 70,71, 72,73, 74 76, 76,77, 78, 7, 80, 81, 82, 83,84, 85, 86, B7, 86, 89,90, 91, 92, 93, 94, 05, 96, 97, 98, 99; 400, 101 6 102. Art. 117 A pena de Censure € aplcavel nos casos de intagdes a0 que esti estabelecido nos artigos: 31, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 57, 58, 9,61, 62,63, 64, 65, 66, 67.68, 69, 70,71, 73, 74, 76, 76, 77,78, 78, 80, 81,82, 83, £4, 85, 86, £88, 90, 91, 82, 93, 84,85, $7, 96, 100, 101 e 102. [Art 118 A pena de Suspensio do Exercicio Profssional é apicével ras casos de Infagbes ao que esté estabelecido nos artigos: 32, 41, 42, 43, 44, 45, 60, 51, 52, 59, 61, 62, 63, 64, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74,75, 16, 77, 78,79, 80,81, 82, 83, 8, 87, 89,90, 91, 92, 93, 94 95, Aart. 119 A pena de Cassagao do Direlto a0 Exerccio Profissional @ apicével nos casos de infagdes ao que esti estabelecido nos arigos: 45, 64, 70, 72,73, 74, 80, di

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