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CL, AGUIAR, RW.& SCHESTATSKY, $5. Psicorerapin de ovtenasao unattcu:fundamentor 20 Fases da psicoterapia Anette Blaye Luz poderiam sero enfoque principal da etapa de abertura de uma psico terapia analiticamente orlentada. Da mesma forma, a rezolupo de conflitos poderia caracte- 1 @ etapa intermedia, eo luto peta sepa Porto Alegre: Artmed, 2005. cop. 28, ‘Aeendendo a0s fins deste livro € tomando os esctitos de /4) como ponto de partida, apresen- ‘um brevissimo esquema com alguns dos coa- texidos prétics de cada etapa da psicoterapia FASE INICIAL Definigdo: &a etapa que se estende desde 6 primeiro contato do paciente como terapenta até oestabelecimento de uma alianca terapéu- ‘ica slida entre eles. Pode ocupar algumas ses ses ou perdurar por meses, dependenco das idade do paciemte € etapa. tamento 6 o de abandano precace. so: nesse momento intervenco la pelo terapenta é a interpretagio das resisténcias e das angiistlas parandides, to ccomuns nessa etapa das psicoterapias 1 estabelecer uma alianga tera- ¢ Identificar as razdes da busca de tratamento e a conflitiva inconsclente que produz 0 sofrimento. Fazer 0 contrato terapet- tieo, (Ver Capitulo 17). ss dessa busca variam de ‘com a personalidade do paciente e emprestam ‘um colorido proprio & etapa inical daquele paciente em particular, Exemplo: 0 senor A solicta a sua espo sa que consiga o nome de um terapeuta com ‘quem possa se tratar. Uma vez de posse do nome de: co meses pat nico, Durante esse period, 0 senhor nalidade obsessiva do senhor A ja se manifes- taram quando da solicitagio do nome da tera peuta, sem que esta pudesse fazer qualquer in- tervengio que faciltasse a vinda do paciente 20 tratamento. Quando, finalmente, ele che- {g0u 20 tratamento, essas caracteriticas de de- sejo ¢ receio de se submeter a terapia pude- ram 0 paciente conseguiu, ‘muito lentamente, “entegar-se” a0 processo terapeutico. A passagem do tempo pura: ‘© comego eo fim da etapa Hid uma tarefa a ser executada nessa ‘etapa, que pode durar de uma semana até vi mento. Questdes como motivaggo, recursos cegbicos ¢ metas terapéuticas so preocupactes due 0 terapeuta deve ter também nessa etapa, ‘mas concordo com Langs (1974) quando ele aponta que a preocupagio primordial do rasesoapscorenern 285 1a otapa de abertura deve do paciente €0 ‘mento de umn forte e positivaalianga autor, laa possi erapia any tada, Enquanto o paciente, 0 terapeuta. {da ambos tém diividas sobre a nevessidade ou possibilidade ou no de ser empreendida tal pseoterapia, a etapa siderada conelusa, ¢, ‘goes devem ser, principalmente, dir sas dividas, O grande risco na eta , quem sabe, evitar um término abrupto e precoce. Alguns pacientes nao bus- cam a terapia por um deseo genuino de exa- rinar seus conilitos e processar mudancas, “nito-terapautiens” e, seo terapenta conseguir identificar esses problemas, poderd ajudar 0 ente aingressar em um tratamento por t2- dadeitas assim salvaguardar 2 em pessoas da etc, Cabe a0 terapeuta, nessa et2- 25 rsioctenspi oRenTacHo wR dessa natureza é porque tem, sl, 0 desejo de se ase angtstes. (© abandono precoce do tratamento & 0 dessa etapa, ea busca de uma 1a terapéutica é a forma de evitar tal des- fecho. Para isso, & importante que o terapeuta to a algumas quest5es contratrans: as defesas do paciente podem i que o pacien fere-se a0 suas origens nas relagies: te.com seus primeitos objetos de amor, ‘Além do medo de ingressar em uma rela- «a importante com o terapeura oucomos préptios conflitos, hé outros medos qu lega a allanca terapeutica. Medo de controle e de enlouquecer; de se deprimir em fons de reendagies ses qu cetamente cexaticas, ‘xual; de reproduzi relagbes desastrosa jé ocor das no passado ou em terapias anteriores; de ‘mudangas que implicariam abandono de anti- diz respeito a um medo que teaz ddesfazer um pouco das ans dessa etapa da psicoterapia, 20 mesmo tempo ‘em que oferece 20 terapeuta informagées pre- cosas a respeito da vida emocional do pacien. tee de como ele tende a reagir ante as inter- ‘ven¢ées do terapeuta ‘A atitude do terapeuta € fundamental para que se dissigem um pouco esses medos 5 paciente posta Ingressar na etapa s to écriada uma atmosfera terapéu: tica adequada parao exame dos pro- blemas € conflites emocionais do paciente as estratégias defensivas utilizadas pelo paciente eos seus modes de co- mente detectar ¢ analisar as resis- ténelas mais precoces ¢ as tent ‘vas de eiarallangas antiterapéuticas atenta as resisténcias e com o exame das motivagGes que trazem o paciente 20 tratamen- to, a fim de identificare trabalhar moxivagies Inadequadas, enquanto se busca criar um am- Diente acothedor para que o paciente possa tra zer suas dificuldades. Uma postura demasiado ndowo a despestar 108 € pelas formas de rumo dos asruntos na necessitam aprender a se tratar e compreen- der 0 que ‘dem ou nfo esperar da terapia e do terapeuta, Cabe ainda dizer algo sobre a questio de io &s perguntas de uum pacien= importante que algumas delas sejam es- clareeidas, principalmente nessa etapa do ta rato, Perguntas de cunho pessoal, a res- ‘da vida privada do terapeuta, devem ser explora rons doque responds, mp jguntas sobre 0 ‘em condigSes de suportar dos com respostas 3s suas perguntas. Pr hh ocasi6es em que vale a pena responder a tuma pergunta do paciente, desde que néo seja sobre a vida privada do t | —senlio-nmdecein-ntial-cnin-edmeriarain-vin-————-ave-podert im levat-a0-abandono____-segti-tentatjunto-com-ele-entender-o-signle—ca-de-terapias-all easesoAracoreann 287 te da pergunta, Amed i, pode se perceb portando cada vez me s respondidas, laglo a0 conteldo das interven- «es do terapeuta, cabe examinar brevemente desnecessirio e nefasto & sobrevivenela tos que podem conduzir 0 {que visam a questées edipicas expressas na relagio terapeuta-paciente, Pensamos que, de modo geral, so tematicas que demandam maior confianga na relacio terapeuta-pacien- tee melhor conhecimento da problemética do paciente para que possam ser abordadas de manera a fazer crescer a compreensio deste speito de si préprio, Quando examinadas antes do timing adequado, podem causar muito desconforto e levar 0 paciente a fugit do tratamento. pode procurar “solugées ‘isam ser abordadas. Algumas vex tagdo de medicagio, que pode 0 pence 255 pscovenamia oc oReNracho aNALTCA danga, cartomantes, terapia de cotes ¢ tais,além daqueles costumeitos acionar produzidos pelo paciente em seus fami sransformagies ocorrem. A etapa ins FASE INTERMEDIARIA Definisio: 40 peciodo que se estende de ‘uma razodvelalianca terapéut até ocasigo em que uma téxmino passa a ser di 05 So 08 riscos dessa eta: rncias comuns di levando a uma psicoterapias, para qu sivos tendem a apresent também as segunda etapa, Mesmo assim, ¢ imp lientar que 0 encontro das perso ‘Gente-terapeuta é dererminante para ae das no paciente em conseqiiéncia de sua salientava a turbul ivo dessa etapa é 0 da tece no encontro de orientada, qual seja: cularmente verdade. Favall (1999) lestBes relativas a0 campo criado pel Jogo das forcas transferenci Bee que cada participante traz para TRE He PATHETIC” CAE a TET AVENE lientava esse aspec- 10s a respeito de téeni ca, tragando uma comparagao com 0 jogo de xadrer, Nessa comparagio, ele destacava que 6 possivel estudar modos de abectura e de fe- chamento das pegas no tabuleiro de xadrez, proposta de mas que o “miolo” do jogo apresenta tantas te paciente © variagbes que nao é possivel abordé-las todas ‘etapa mais longa des para un exame detalhado. O que se pode fa zor éexaminar, em linhas gerais,alguras ocor- ae pera Into de interpretacces a respeito a conitva em todas as fase da picoterapi, © capa incensciente do patente. So prefeencal-remedita iso tenfoém €verdade. Quanto ectagbesexranefereniis mss, aj bem condi oa etapa anteron tao ras progresso vai ser pose angi nessa dads po .queameagam a evoligso gig do processo terapéutico. Bion (1977) jé fecenciais como fundamentals para a compreen- ‘Go do que se passa no processoterapéutico.As- muito atento 20 que se passa nesse encontro, pois foreas poderosas estio em jogo e muitas delas sao inconscientes para ambos os patic- jcas freqiientemente abordadas dizem respeito aos anseios e frustragBes do paciente com relagio & sua pessoa, as pessoas & sua vol tae principalmente aos objetives e metas que ‘ele nfo consegue alcancar. Os sofrimentos que 60s sintomas imptem ao paciente em seu diana dia também sho temas frequentes. Por meio a-se aos confltosintra- diante das tematicas mite que cada vez is espontineos, © 0 terapeuta vai identifi- cando.os momentos em que pode intervr para inconsciente subjacente - Quando esses confitos sa bem laborados, novas solugies, rmethor adaptadas & realidade e menos custo- sas para a economia psiquica, passam a fazer parte doarsenal defensivo do paciente, que co mega a dispor de mais vigor para a realizagao cde suas tarefas do diacadia, A vinhera a seg) stra bem essa questo: ‘A paciente B velo a tratamento com ini rmeras queixas sométieas e de depressio. Est vva com 44 anos na ocasido da busca do atent mento, Apareatava bem menos idade e vestia- hhaviam surgido alguns meses antes da de tratamento. Apesar de seu sofrimento, ‘um pouco acima do peso. Casada hi 20 anos, nao tinha filhes porque nunca quis ser mae, ‘embora nio tivesse discuido esse assunto em. ‘ou consigo mes- rabalho hi qua as, ¢, sendo ela uma itas para demissio na p tengo de despesas. Ganhou uma boa ind: zagao e com esse dinheiro montou seu pid negécio; extava indo bastante bem, © marido nndo era uma pessoa muito ambiciosa e cont buia pouco em casa, tanto financeira como afetivamente. Ele propio sempre fora um ho- cemprego, pe sais nada pr ‘a0 desemprego rados, pois era uma mul balhadora ¢ havia conseguido reerguer'se,con- uistando um ganho atual de quase 0 dobro ddo que ganhava em seu antigo emprego. Sen- do assim, nfo sabia por que se sentia doente © fraca, Aos poucos, fi ficando evidenteo quan- to B negava seus sen 3s com relagio & menopausa e ao luto ante 0 processo natural bem disposta, rece que seeretamente alimentava a esperanga de algum dia ter coragem de engravidar e ter a maternidade, que no se sen- mina base de seus ificada @ verba- por no paz de enfrentar tarefa e porque agora ja nao seria mais possi- pode comegar a trzer para o tratamen- téria de desamparo ¢ abando- no que até entio ela havia re mido na tenta- ‘a Ae Ta Feria © Ge Watar em uma psico-—tivarde conseguit-levar-a-vide-adiante-B-nio— 280 pocorn be omen sec tava junto samparo, de pressio materna, podemos identificar a negagio da paciente ‘como uma arma defensiva tio custesa que qua se nao lhe sobrava energia para suas tarefas cotidianas, apesar de ser uma mulher com bom ppotencial pera uma vida ativa. Uma vee des feita a negacéo e a repressio, fim de que ela pudesse 0 gue era ‘esperar a alternancia de fases de muito traba- Iho psicoterépico, que da origem a insights im- Portantes, quando lorescem memérias efanca- sias até entio ocultas, seguidos de perfodos de isténcia, em que o trabalho parece e eg que outro reduto repressivo possa ado, eassim sucessivamente, Fortes re- do paciente; este uso de defesas iminuindo assim a disfungao do ego, que pas. sa a usufruir de mais iberdade para enearar as tarefas do -ampliagio da capacida. ede ight ea aplicagio de defes mais me ‘ca que o paciente vai tofrer menos, mas que val softer pelo motivo adequade e de forma dequad: ene da-vinheta-am mito custosas, como repressdo, nega somatizagbe. Jongo prazo, quan Iul bem, podemos esper: com conseqente avo dos © entants,algumas oasis, nlo to raras quanto seria desejad, em que. trabalho analico ndo evolui assim. Pelo con tanca, Nem sempre oterapeutaconsegueiden- tflcar esses momentos. Mas sempre que a evo Judo terapéutia fea estognada por um pe do longo, & sival de problema e pertutbagéo. ‘Usando Langs (1974) como referénca, ‘eho na etapa intermedi A. Resisténcias se modifica ‘ccasibes, € passh ‘um periodo de muitas semanas ou meses, as sessBes se tornam re- s8es é um sinal imnportante; prova. velmente uma mudanga de deabordagem se fz necessria (Bion, 1977; e Chustes, 1999). Outras ve 2, discussio do material com um supervisor auxilia bastante. 2. Perurbagio na alienga terapéutica © terapeuta percebe sinais de mais desconfianga, distanc do par Cente, actings-n, fantasias e/ou re- problema, 3. Episis agressivas edestrutivosagu- dos: a ocorséncia de episédios agres: 5. Regressoes rept ‘culdades nessa etapa da psi ‘quando parecem motivad

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