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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

CENTRO DE ESTUDO SUPERIORES DE TEFÉ - CEST

Docente: Cilene Miranda


Disciplina: Sociologia da Educação.
Curso: Licenciatura em Letras - 1º Período - Noturno.
Discente: Jefferson da Silva Vicente.
Andrew Pablo T. dos Santos.
Sara Albuquerque de Oliveira.
Raquel Alves da Silva.
Andrielly da Cruz Carvalho.
Kelly Neris Moraes.
Ronison Rodrigues da Silva.
Alfrans da Mata Batalha.

KARL MARX E A HISTÓRIA DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM

Observamos até agora que o pensamento sociológico, em seu desenvolvimento,


abordou níveis diferentes da realidade. O método positivista expôs ao pensamento
humano a ideia de que uma sociedade é mais do que a soma de indivíduos, que há normas,
instituições e valores estabelecidos que constituem o social. Weber reorganizou os fatos
sociais “à luz” da história e da subjetividade do agente social.
A corrente mais revolucionária do pensamento social tanto nas consequências
teóricas quanto na prática social, é o materialismo histórico de Karl Marx. Marx produziu
muito e suas ideias se desdobraram em várias correntes e foram incorporadas por
inúmeros teóricos. Com o objetivo de entender o capitalismo, Marx produziu obras de
filosofia, economia e sociologia. Sua intenção não era apenas contribuir para o
desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, econômica e
social. Sua obra O capital, destinava-se a todos os homens, não apenas aos estudiosos da
economia, da política e da sociedade. Este é um aspecto singular da teoria de Marx: há
um alcance mais amplo nas suas formulações, que adquiriram dimensões de ideal
revolucionário e de ação política efetiva. As contradições básicas da sociedade capitalista
e as possibilidades de superação apontadas pela obra de Marx não puderam, pois,
permanecer ignoradas.
Podemos apontar algumas influências básicas no desenvolvimento do pensamento
do referido autor: a leitura crítica da filosofia de Hegel, de quem Marx absorveu e aplicou,
de modo peculiar, o método dialético. Destacava o pioneirismo dos críticos da sociedade
burguesa, mas reprovava o “utopismo” das suas propostas de mudança social. As teorias
desenvolvidas tinham como traço comum o desejo de impor de uma só vez uma
transformação social total, implantando, assim, o império da razão e da justiça eterna.
Nesses sistemas elaborados havia a eliminação do individualismo, da competição e da
influência da propriedade privada. Tratava-se de descobrir um sistema novo e perfeito de
ordem social, vindo de fora, para implantá-lo na sociedade, por meio da propaganda e,
sendo possível, como o exemplo, mediante experiências que servissem de modelo. Com
esta formulação, desconsideravam a necessidade da luta política entre as classes sociais
e o papel revolucionário do proletariado na realização dessa transição.
A trajetória de Marx é marcada pelo desenvolvimento de conceitos importantes
como alienação, classes sociais, valor, mercadoria, trabalho, mais-valia, modo de
produção. Marx afirmava que as relações entre os homens são relações de oposição,
antagonismo e exploração. A Revolução Industrial acelerou o processo de alienação do
trabalhador dos meios e dos produtos de seu trabalho. O capitalismo transformou o
trabalho em mercadoria. As classes sociais não apresentam apenas uma diferente
quantidade de riqueza, mas também posição, interesse e consciência diversa. O estudo do
modo de produção é fundamental para se saber como se organiza e funciona uma
sociedade. A realidade social era uma concretude histórica – um conjunto de relações de
produção que caracteriza um momento histórico. Contribuiu para uma nova abordagem
do conflito, da relação entre consciência e realidade, e da dinâmica histórica.

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