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NCRF 8 – MENSURAÇÃO INICIAL

Dos
dois o
mais
baixo

Fonte: Fernandes et al. (2015): Contabilidade Financeira Explicada – Manual prático, Vida Económica, pp. 785

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NCRF 8 – MENSURAÇÃO INICIAL

Quantia Justo valor


escriturada (menos custos de alienação)

Ativo está em imparidade


O justo valor é a quantia
a reconhecer
Reconhece a imparidade

Quantia escriturada Justo valor


(menos custos de alienação)

Reconhece a quantia
escriturada

Não reconhece qualquer ganho em relação ao justo valor

Fonte: Fernandes et al. (2015): Contabilidade Financeira Explicada – Manual prático, Vida Económica, pp. 786

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NCRF 8

Caso 18 – Ativo não corrente em imparidade


A Tenho Tudo à Venda, Lda. detém uma máquina fabril que está
desativada e pretende vender. Estão reunidos todos os
requisitos de reconhecimento como ativo não corrente detido
para venda. A quantia escriturada é de 50.000 € (70.000 € de
custo de aquisição e 20.000 € de depreciações acumuladas) e
o seu justo valor é de 40.000 €. A entidade estima que os
custos de venda nesta operação de alienação ascendam a
2.000 euros, a liquidar no momento da transação.
Questão: Contabilize a decisão.

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RESPOSTA: NCRF

Cálculos de apoio

Quantia escriturada = 50.000

Justo valor – custo de alienação = 40.000 – 2.000 = 38.000 €

Como 38.000 € é o menor dos dois valores, será esta a


quantia que deve ser considerada nos ativos não correntes
detidos para venda.

Dado que a quantia escriturada é superior ao justo valor


menos custos de alienar, então existe uma imparidade de
50.000 – 38.000 = 12.000 €.

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RESPOSTA: NCRF

- Ativos fixos tangíveis 43.3 – Equipamento básico


- Depreciações acumuladas 43.8 – Depreciações acumuladas
- Perdas por imparidade 43.9 – Perdas por imparidade acumuladas
- Ativo não corrente detido para venda 46.3.3 – Equipamento básico
- Gastos por perdas de imparidade 65.5 – Em ativos fixos tangíveis

Contas
N.º Descrição Valor
Débito Crédito
1 Perda por imparidade 65.5 43.9 12.000
2 Anulação das depreciações acumuladas 43.8 43.3 20.000
3 Anulação das imparidades acumuladas 43.9 43.3 12.000
4 Reclassificação do ativo 46.3.3 43.3 38.000

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NCRF 8 – MENSURAÇÃO
SUBSEQUENTE

• Reconhece e reverte imparidades

• Não deprecia/amortiza
• Não revaloriza

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NCRF 8

Exemplo – Ativo não corrente em imparidade


Um ativo não corrente foi classificado como detido para venda.
A quantia reconhecida foi de 40.000 € que correspondia à sua
quantia escriturada à data da reclassificação.

Em 31 de dezembro foi atualizada a informação sobre o plano


de venda e concluiu-se que a quantia máxima a obter dessa
venda, deduzidos os custos de alienação, seria de 35.000 €.

Conclui-se pela existência de uma perda por imparidade de


5.000 € pelo que deve ser reconhecida.
Questão: Contabilize a imparidade.

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RESPOSTA: NCRF

- Perdas por imparidade acumuladas 46.9 – Perdas por imparidade acumuladas


- Perdas de imparidade do período 65.8 – Em ativos não correntes

Contas
N.º Descrição Valor
Débito Crédito
1 Perda por imparidade 65.8 46.9 5.000

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NCRF 8

Exemplo – Reversão de imparidade


Um ativo não corrente foi classificado como detido para venda
por 40.000 €. Em 31/12/N concluiu-se que a quantia máxima
a obter dessa venda, deduzidos dos custos de alienação, seria
35.000 €, pelo que se reconheceu uma perda por imparidade
de 5.000 €. Em 31/12/N+1, não se tendo concretizado a
venda, foi reavaliado o plano de venda concluindo-se que
esta se poderia efetuar por 45.000 €. Há lugar a uma
reversão da perda por imparidade, cujo valor não pode
exceder a imparidade anteriormente reconhecida de 5.000 €.
Questão: Contabilize a reversão.
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RESPOSTA: NCRF

- Perdas por imparidade 46.9 – Perdas por imparidade acumuladas


- Reversão de imparidade 76.2.8 – Em ativos não correntes detidos para venda

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
1 N+1 Reversão de perda por imparidade 46.9 76.2.8 5.000

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INVENTÁRIOS

NCRF NCRF-PE NC-ME


NCRF 18 – Inventários Capítulo 11 — Inventários Capítulo 11 — Inventários

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INVENTÁRIOS - OBJETIVO

• Prescrever o tratamento para os inventários. Um aspeto


primordial na contabilização dos inventários é a quantia do
custo a ser reconhecida como um ativo e a ser escriturada
até que os réditos relacionados sejam reconhecidos.

• Proporcionar orientação prática na determinação do custo e


no seu subsequente reconhecimento como gasto, incluindo
qualquer ajustamento para o valor realizável líquido.

• Indicar as fórmulas de custeio a usar para atribuir custos


aos inventários.

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INVENTÁRIOS - MENSURAÇÃO

Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor


realizável líquido, dos dois o mais baixo.

Fonte: Fernandes et al. (2015): Contabilidade Financeira Explicada – Manual prático, Vida Económica, pp. 420

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INVENTÁRIOS –MENSURAÇÃO

•diminuição do preço desses


produtos no mercado
•obsolescência tecnológica
VRL < custo •moda
•danos causados por acidentes
•etc…

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INVENTÁRIOS – IMPARIDADE

Custo do inventário > Valor realizável líquido

IMPARIDADE
(CUSTO DO INVENTÁRIO – VRL)

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INVENTÁRIOS – IMPARIDADE

Se o preço de
custo for superior
ao:
- Mercadorias
- Produtos acabados Valor realizável líquido

Reconhecer as perdas por imparidade

Fonte: Fernandes et al. (2015): Contabilidade Financeira Explicada – Manual prático, Vida Económica, pp. 456

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INVENTÁRIOS

Caso 21 – Imparidade (mercadorias)


A empresa X adquiriu 1.000 conjuntos de material escolar a 20
€ /cada, que vende aos seus clientes ao preço de mercado,
atendendo aos preços praticados pela concorrência.

Em 31 de dezembro a entidade mantêm em stock a totalidade


dessas unidades e o preço de venda corrente desse material
era de 15 €.

Não foi reconhecida, à data, nenhuma imparidade.


Questão: Contabilize a imparidade.

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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE e NC-ME

Quantia a reconhecer = (20 – 15) x 1.000 = 5.000

- Mercadorias 32.9 – Perdas por imparidade acumuladas

- Imparidade do período 65.2 – Em inventários

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
1 31 dez Perda por imparidade 65.2 32.9 5.000

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INVENTÁRIOS

Caso 22 – Reversão de imparidade


Considere o caso anterior. Em 31 de dezembro do ano N-1 o
preço de venda desse material era de 15 € e nesse ano foi
reconhecida uma perda por imparidade de 5.000 €. Em 31 de
dezembro do ano N o preço de venda desse material (ainda
em armazém) é de 18 €.
Questão: Contabilize a reversão.

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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE e NC-ME

Cálculos:
Quantia imparidade acumulada reconhecida (conta 32.9) =
5.000 €
Quantia de imparidade atual = (20 -18) x 1.000 = 2.000 €
Excesso de imparidade reconhecida = 5.000 – 2.000 = 3.000
€ (reversão)
- Mercadorias 32.9 – Perdas por imparidade acumuladas

- Reversões 76.2.2 – Em inventários

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
Reversão da perda por
1 31 dez 32.9 76.2.2 3.000
imparidade

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INVENTÁRIOS

Caso 23 – Imparidade em produtos acabados


A empresa Beta, Lda. apresentava em 31/12/N a seguinte
informação acerca dos seus inventários de produtos
acabados:
Produtos acabados Unidades Custo unitário Custo total Preço venda unitário
PA 60 110 6.600 200
PB 10 250 2.500 240

Questão: Com base na informação apresentada


pretende-se que determine os valores pelo qual
devem ser mensurados estes inventários e os
registos contabilísticos necessários.

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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE e NC-ME

Cálculos:
Produto acabado PA:

Não existe ajustamento a efetuar, pois o preço de venda é


superior ao preço de custo.

Produto acabado PB:

Existe ajustamento a efetuar, pois o preço de venda é inferior


ao preço de custo, logo a imparidade é de: 250 -240 = 10
€ X 10 unidades = 100 euros

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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE e NC-ME

- Produtos acabados e intermédios 34.9 – Perdas por imparidade acumuladas


- Perdas por imparidade no período 65.2 – Em inventários

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
Imparidade produto
1 31 dez N 65.2 34.9 100
acabado PB

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INVENTÁRIOS

Caso 25 – Reversão imparidade em produtos


acabados
A empresa Beta, Lda. em 31/12/N+1 mantinha em inventário 5
unidades do produto B, dos existentes em 31/12/N. O preço
de venda do referido produto, durante o ano de N+1, registou
um acréscimo que permitiu cobrir os custos de produção.
Produtos Custo Preço venda
Unidades Custo total
acabados unitário unitário
PB 5 250 1.250,00 260

Questão: Com base na informação apresentada


pretende-se que determine a quantia da reversão e
a sua contabilização.
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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE e NC-ME

Produto acabado PB:


Como o preço de venda (valor realizável liquido) é superior
ao custo de produção, deve ser revertida a perda por
imparidade anteriormente reconhecida

10 € Imparidade X 5 unidades = 50,00 euros


Produtos acabados e intermédios 34.9 – Perdas por imparidade acumuladas
Reversão de imparidade 76.2.2 – Em inventários

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
Reversão da
1 31 dez N+1 34.9 76.2.2 50
Imparidade

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INVENTÁRIOS - IMPARIDADES

Se o preço de custo
for superior ao:

1) Valor realizável líquido (Ex: custo de


reposição)
- Materiais e outros consumíveis
e
2) Espera-se que os produtos acabados que
vão incorporar esses materiais estejam em
Reconhecer as imparidade
perdas por
imparidade

Fonte: Fernandes et al. (2015): Contabilidade Financeira Explicada – Manual prático, Vida Económica, pp. 456

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INVENTÁRIOS

Caso 24 – Imparidade em matérias-primas


A empresa Beta, Lda. apresentava em 31/12/N a seguinte
informação acerca dos seus inventários de produtos
acabados e matérias-primas.

Produtos Custo Preço venda


Unidades Custo total
acabados unitário unitário
PA 60 110 6.600,00 200
PB 10 250 2.500,00 240

Custo Custo Valor Realizável


Matéria-prima Unidades
unitário total Líquido unitário
A 1.500 0,50 750 0,45
B 1.000 0,30 300 0,25

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(continuação)

Os preços de venda indicados para os produtos A e B são os


preços à data do balanço e que também se espera praticar
para os produtos que incluem as matérias primas ainda em
stock.

As matérias-primas A e B destinam-se à fabricação dos


produtos acabados PA e PB, respetivamente.

Questão: Com base na informação apresentada pretende-se


que determine a quantia da imparidade e a sua
contabilização.
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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE e NC-ME

1) Cálculos de apoio

Matéria-prima A (destina-se à fabricação do produto A):

Como o PA pode ser vendido a um preço de 200 €, (superior ao


custo de produção de 110 €), não se procede a qualquer
correção de valor deste inventário.

Matéria-prima B (destina-se a fabricação do produto B):

Como o PB tem um preço de venda 240 € (é inferior ao custo de


produção de 250 €), deve-se reconhecer um ajustamento:

0,30 - 0,25 = 0,05 € X 1000 unidades = 50,00 euros


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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE e NC-ME

1) Cálculos de apoio (continuação):

Produto acabado PA:


Não existe ajustamento a efetuar, pois o preço de venda é
superior ao preço de custo.

Produto acabado PB:


Existe ajustamento a efetuar, pois o preço de venda esperado
é inferior ao preço de custo, logo a imparidade é de:
250 - 240 = 10 € X 10 unidades = 100 euros

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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE e NC-ME

Matérias-primas, subsidiárias e de 33.9 – Perdas por imparidade acumuladas


consumo
Produtos acabados e intermédios 34.9 – Perdas por imparidade acumuladas
Perdas por imparidade no período 65.2 – Em inventários

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
1 Imparidade da MP B 65.2 33.9 50
31 dez N Imparidade produto acabado PB 65.2 34.9 100
2

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NCRF 18 – QUESTÕES FISCAIS

Art.º 28.º - CIRC


1) São dedutíveis no apuramento do lucro tributável as perdas por
imparidade em inventários, até ao limite da diferença entre o
custo de aquisição ou de produção dos inventários e o respetivo
valor realizável líquido referido à data do balanço, quando este
for inferior àquele.

2) Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por


valor realizável líquido o preço de venda estimado no decurso
normal da atividade do sujeito passivo nos termos do n.º 4 do
artigo 26.º, deduzido dos custos necessários de acabamento e
venda

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NCRF 18 – QUESTÕES FISCAIS

Art.º 26.º - CIRC


4) Consideram-se preços de venda os constantes de elementos
oficiais ou os últimos que em condições normais tenham sido
praticados pelo sujeito passivo ou ainda os que, no termo do
período de tributação, forem correntes no mercado, desde que
sejam considerados idóneos ou de controlo inequívoco.

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

NCRF NCRF-PE NC-ME

Capítulo 14 –
NCRF 22 – Capítulo 14 -
Contabilização de
Subsídios e outros Subsídios e outros
subsídios
apoios das apoios das
atribuídos por
entidades públicas entidades públicas
entidades públicas

Não reconhecem as imparidades


nos ativos fixos tangíveis e
intangíveis subsidiados

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

Impostos diferidos
De acordo com a informação constante no site da CNC (resposta à
FAQ 13, revista em abril de 2013), sempre que estivermos perante
um subsídio ao investimento não reembolsável, e que reúna as
condições de reconhecimento do subsídio no capital próprio:
No caso de o subsídio estar afeto a ativos depreciáveis/
amortizáveis, estamos perante uma situação que não dará origem
a impostos diferidos (lançamento na conta 278)

No caso de o subsídio estar afeto a ativos depreciáveis/


amortizáveis, estamos perante uma situação que dará origem a
impostos diferidos.

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

Exemplo aquisição de um equipamento depreciável


com subsídio ao investimento não reembolsável

Uma empresa adquiriu, em 2013, um equipamento básico no âmbito


de um projeto de investimento, estando previsto receber um
subsídio não reembolsável de 30% do valor do investimento.

A empresa ainda não solicitou o pedido de reembolso associado a


esta aquisição, mas tem perspetivas de cumprir as
condições/cláusulas do contrato e de receber os subsídios
previstos.

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

Exemplo aquisição de um equipamento depreciável


com subsídio ao investimento não reembolsável

Os dados desta operação são os seguintes:

Custo de aquisição do equipamento: 100.000 €


Depreciação do equipamento em 2013: 10.000 €
Taxa de IRC: 25%

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

Exemplo aquisição de um equipamento depreciável


com subsídio ao investimento não reembolsável

Reconhecimento do subsídio a receber

278 – Outros devedores e credores–subsídios 30.000 €


a 5931 – Outras Var. CP – Subsídios atribuídos 30.000 €

Cálculo do valor do subsídio a receber:


Investimento * taxa comparticipação: 100.000 €*30% = 30.000 €

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

Exemplo aquisição de um equipamento depreciável


com subsídio ao investimento não reembolsável

Passivo a registar em outros devedores e credores (anterior Imposto


diferido)

5932 – Outras Var. CP – ajustamentos subsídios7.500 €


a 278 – Outros devedores e credores 7.500 €

Cálculo do valor do passivo a registar em outros devedores e


credores:
Subsídio * taxa IRC: 30.000 €* 25% = 7.500 €

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

Exemplo aquisição de um equipamento depreciável


com subsídio ao investimento não reembolsável

Imputação do subsídio aos rendimentos

5931 – Outras Var. CP – Subsídios atribuídos 3.000 €


a 7883 – Imputação de subsídios rendimento 3.000 €

Cálculo do valor do rendimento:


Depreciação * taxa de comparticipação: 10.000 €*30% = 3.000 €

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SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES
PÚBLICAS

Exemplo aquisição de um equipamento depreciável


com subsídio ao investimento não reembolsável

Passivo a registar em outros devedores e credores (anterior Imposto


diferido)

278 – Outros devedores e credores 750 €


a 5932 – Outras Var. CP – Ajustamentos subsídios750 €

Cálculo do valor do ajustamento no subsídio:


Imputação subsídio ao rendimento * taxa IRC: 3.000,00 €* 25% =
750 €

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NCRF 26

NCRF NCRF-PE NC-ME


NCRF 26 – Capítulo 8 — Capítulo 8 —
Matérias Ativos intangíveis Ativos intangíveis
ambientais
Capítulo 13 - Capítulo 13 -
Provisões Provisões

Não reconhecem as imparidades


nos ativos ambientais

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NCRF 26

Dispêndios de caráter ambiental: custos das medidas


tomadas por uma entidade ou, em seu nome, por outras
entidades, para evitar, reduzir ou reparar danos de caráter
ambiental decorrentes das suas atividades.

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NCRF 26

No entanto, os custos incorridos suscetíveis de produzir


efeitos benéficos para o ambiente, mas cujo objetivo
principal consista em dar resposta a outras necessidades,
como por exemplo um aumento da rendibilidade, a
sanidade e a segurança nos locais de trabalho, a segurança
na utilização dos produtos da entidade ou a eficiência
produtiva, devem ser excluídos do conceito de
dispêndios de caráter ambiental.

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NCRF 26

Dispêndios
• gasto
de caracter
• ativo
ambiental

Passivo

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NCRF 26

- “separadores” que permitem a


reduzir/eliminar poluição sonora

- filtros de chaminés que permitem


reduzir/eliminar a poluição atmosférica

-…

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NCRF 21

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS

NCRF NCRF-PE NC-ME

NCRF 27 – Capítulo 27 – Capítulo 17 – Ativos


Instrumentos Instrumentos e passivos
financeiros financeiros financeiros

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS

• Ativos financeiros (exemplo: clientes)

• Passivos financeiros (exemplo: fornecedores)

• Instrumentos de capital próprio da própria entidade


(exemplo: quotas próprias)

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS
MENSURAÇÃO

NCRF NCRF-PE NC-ME


Mensuração inicial de ativos Uma entidade deve mensurar os Ativos financeiros
financeiros seguintes instrumentos relativos a contas a
financeiros ao custo menos receber e a
Quando um ativo financeiro é
perda por imparidade: participações de capital
inicialmente reconhecido, uma
são mensurados ao custo
entidade deve mensurá-lo pelo a) Ativos
de aquisição, sujeito a
seu justo valor.
b) Contratos para conceder ou ajustamentos
Mensuração subsequente de contrair empréstimos; subsequentes derivadas
ativos financeiros de eventuais
- Justo valor imparidades

- Custo menos perdas por


imparidade

- Custo amortizado

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS -
MENSURAÇÃO IMPARIDADE
NCRF NCRF-PE NC-ME
Mensuração da perda por Mensuração da perda por Para determinar se um
imparidade (ativos financeiros): imparidade (ativos ativo financeiro está ou
financeiros): não com imparidade,
a)ao custo amortizado, diferença
uma entidade deve rever
entre a quantia escriturada e o valor O montante de perda por
a sua quantia escriturada,
presente (atual) dos fluxos de caixa imparidade deverá ser
bem como determinar a
estimados descontados à taxa de mensurado pela diferença
sua quantia recuperável e
juro efetiva original do ativo entre a quantia escriturada
reconhecer (ou reverter o
financeiro e o valor presente dos
reconhecimento de) uma
fluxos de caixa futuros
b) ao custo, diferença entre a perda por imparidade,
estimados descontados à
quantia escriturada e o valor designadamente em
taxa de retorno de mercado
presente dos fluxos de caixa futuros contas a receber (por
corrente para um ativo
estimados descontados à taxa de exemplo, clientes).
financeiro semelhante.
retorno de mercado corrente para
um ativo financeiro semelhante.

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS -
MENSURAÇÃO IMPARIDADE
NCRF NCRF-PE NC-ME
Reversão - não poderá resultar Reversão - não poderá Reversão - não
numa quantia escriturada do resultar uma quantia poderá resultar uma
ativo financeiro que exceda escriturada que exceda quantia escriturada
aquilo que seria o custo aquilo que seria o custo do que exceda aquilo
amortizado do referido ativo, referido ativo, caso a perda que seria o custo do
caso a perda por imparidade por imparidade não tivesse referido ativo, caso a
não tivesse sido anteriormente sido anteriormente perda por imparidade
reconhecida. reconhecida. não tivesse sido
anteriormente
reconhecida.

Nos instrumentos de capital próprio de uma outra entidade que não sejam
negociados publicamente, mensurados ao custo, é proibida a reversão das perdas por
imparidade.

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Caso 29 - Perda por imparidade em clientes


Em 31 de dezembro de N, constatou-se que empresa A, Lda.,
nossa cliente, tinha ultrapassado o prazo concedido para
pagamento da sua dívida, no montante de 10 000 €.
Apesar de vários contatos e promessas de pagamento,
considerou-se que essa dívida dificilmente seria recuperável
porque existiam fortes indícios da difícil situação financeira
da empresa.

Questão: Pretende-se que determine e reconheça a quantia


da imparidade a considerar.
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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE E NC-ME

- Cliente 21.1.1.x – Empresa A


- Crédito de cobrança duvidosa 21.7.x – Cliente A
- Perdas por imparidade acumuladas 21.9.x – Cliente A
- Perdas por imparidade 65.1.1 - Clientes

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
1 Reclassificação do devedor 21.7.x 21.1.1.x 10.000
31 dez
2 Perda por imparidade 65.1.1 21.9.x 10.000

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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE E NC-ME

Nota:

Na data do reconhecimento da imparidade, após a data do


vencimento da fatura, o custo amortizado da dívida é igual
ao seu valor nominal. Como os fluxos de caixa estimados
desta dívida são zero, a perda por imparidade corresponde
à dívida inicial.

No caso da NCRF-PE e NC-ME, a quantia da imparidade seria


igual, contudo sem referência ao seu custo amortizado.

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Caso 30 - Reversão de perda por


imparidade em clientes
Considerando os dados do caso anterior, sabe-se que, em
maio de N+1, empresa A, Lda. procedeu ao pagamento da
totalidade da sua dívida, no montante de 10 000 €.

Questão: Reconheça a reversão da perda por imparidade


respeitante à dívida da empresa A.

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RESPOSTA: NCRF, NCRF-PE E NC-ME

- Crédito de cobrança duvidosa 21.7.x – Cliente A


- Perdas por imparidade acumuladas 21.9.x – Cliente A
- Reversão da perda por imparidade 76.2.1.1 - Clientes

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
1 Recebimento do cliente 11.1 21.7.x 10.000
31 dez
2 Reversão da imparidade 21.9.x 76.2.1.1 10.000

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SNC – ASPETOS PERTINENTES

AS IMPARIDADES E A NCRF 25

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NCRF 25

Caso 34 - Imposto diferido por perda em


imparidade em clientes
A entidade ABC, Lda., que se encontra enquadrada no
referencial NCRF reconheceu durante o período em gastos
50.000,00 € (que são aceites pela AT) e reconheceu
100.000 € de rendimentos (que coincidem com o definido
fiscalmente).

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NCRF 25

(continuação)

Em 31/12 verificou que a quantia constante no saldo de clientes


inclui uma dívida a receber em mora há 5 meses no valor de
1.000, que deveria ter sido liquidada nos 30 dias após a
emissão da fatura. A ABC desenvolveu todos os esforços
possíveis de cobrança. A empresa tem conhecimento que este
cliente está com graves dificuldades financeiras, sendo a
probabilidade de receber o montante em causa remota.

Questão: Qual a quantia a considerar na mensuração do


imposto diferido, admitindo uma taxa de IRC prevista de 23%,
acrescida de 1,5% de derrama?
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RESPOSTA: NCRF

Considerando o disposto nos artigos 28.º-A e 28.º-B do CIRC.

Ativo por imposto diferido: 1.000 X 24,5% = 245,00


- Clientes de cobrança duvidosa 21.7.x - Cliente X
- Clientes de cobrança duvidosa 21.1.1.x - Cliente X
- Imparidade acumulada 21.9.x - Cliente X
- Ativo por imposto diferido 27.4.1 - Ativo por impostos diferidos
- Imparidade do período 65.1.1 - Clientes
- Imposto diferido 81.2.2 - Imposto diferido
Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
1 Pela cobrança duvidosa 21.7.x 21.1.1.x 1.000
2 Dezembro/N Pela imparidade 65.1.1 21.9.x 1.000
3 Pelo ativo por imposto diferido 27.4.1 81.2.2 245

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NCRF 25

Caso 35 - Reversão de imposto diferido por


perda de imparidade em clientes
A XX, Lda. reconheceu em N um imposto diferido relativo a uma
imparidade em clientes. Esta imparidade, na quantia de
1.000,00 não foi aceite, pela totalidade, pela AT. Em
31/12/N+1 a dívida estava em mora à 14 meses.

Questão: Admitindo que a taxa fiscal de 24,5% em N não


alterou em N+1, qual o registo a efetuar em N+1?

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RESPOSTA: NCRF 25

Considerando o disposto nos artigos 28.º-A e 28.º-B do CIRC.


Ativo por imposto diferido: 1.000 – (1.000 X 50%
(percentagem ainda não aceite pela administração fiscal) X
24,5% = 112,50
Reversão: 245,00 – 112,50 = 112,50

- Ativo por imposto diferido 27.4.1. Ativo por impostos diferidos

- Imposto diferido 81.2.2. Imposto diferido

Contas
N.º Data Descrição Valor
Débito Crédito
Pela reversão ativo por
1 Dezembro/N+1 81.2.2 27.4.1 112,50
imposto diferido

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NCRF 25 – Aspeto prático

Tratamento fiscal Imparidades não


aceites fiscalmente (Ano N)
Cliente Doc Venc < 6M 6M a 1A 1A a 18M 18M a 2A > 2A
Cliente 1 Fat. Xx 30-4-N 100,00
Cliente 1 Fat. Yx 31-7-N 200,00
Cliente 2 Fat. Zk 30-10-N-4 1.000,00
Cliente 3 Fat. Yz 25-8-N-1 300,00
Cliente 10 Fat. Kx 3-4-N-1 500,00
Total 2.100,00 200,00 100,00 300,00 500,00 1.000,00
Taxas 0% 25% 50% 75% 100%
Total 1.550,00 0,00 25,00 150,00 375,00 1.000,00
Diferença 550,00

550 00

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NCRF 25 – Aspeto prático

Tratamento fiscal Imparidades não


aceites fiscalmente (Ano N + 1)
Cliente Doc Venc < 6M 6M a 1A 1A a 18M 18M a 2A > 2A
Cliente 1 Fat. Xx 30-4-N 100,00
Cliente 1 Fat. Yx 31-7-N 200,00
Cliente 20 Fat. Kz 25-11-N 300,00
Cliente 40 Fat. Yz 3-4-N+1 800,00
Total 1.400,00 0,00 800,00 500,00 100,00 0,00
Taxas 0% 25% 50% 75% 100%
Total 525,00 0,00 200,00 250,00 75,00 0,00
Diferença 875,00

875 00

550 00

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NCRF 25 – Prejuízos Fiscais

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SNC – ASPETOS PERTINENTES

AS IMPARIDADES E A NCRF 4

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS
CONTABILÍSTICAS E ERROS

Alterações de estimativa contabilística

Ajustamento na quantia escriturada de um ativo ou de um


passivo, ou a quantia de consumo periódico de um ativo,
que resulta da avaliação do presente estado dos ativos e
passivos, e obrigações e benefícios futuros esperados
associados aos mesmos. As alterações nas estimativas
contabilísticas resultam de nova informação ou novos
desenvolvimentos e, em conformidade, não são correções
de erros.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS
CONTABILÍSTICAS E ERROS
Erros - Omissões e declarações incorretas nas DF de um ou
mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso
incorreto, de informação fiável que (a) estava disponível
quando as DF desses períodos foram autorizadas para emissão
e (b) poderia razoavelmente esperar-se que tivesse sido obtida
e tomada em consideração na preparação e apresentação
dessas DF.

Tais erros incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na


aplicação de políticas contabilísticas, faltas de cuidado ou
interpretações incorretas de factos e fraudes.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS
CONTABILÍSTICAS E ERROS

Aplicação prospetiva

É:

a) A aplicação da nova política contabilística a transações,


outros acontecimentos e condições, que ocorram após a
data em que a política seja alterada; e

b) O reconhecimento do efeito da política da alteração na


estimativa contabilística nos períodos corrente e futuro
afetados pela alteração.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS
CONTABILÍSTICAS E ERROS

Aplicação retrospetiva: é a aplicação de uma nova política


contabilística a transações, outros acontecimentos e
condições, como se essa política tivesse sido sempre
aplicada.

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POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS
CONTABILÍSTICAS E ERROS
NCRF NCRF-PE NC-ME
NCRF 4 – Políticas Capítulo 6 - Políticas
Capítulo 6 - Políticas
contabilísticas, contabilísticas,
contabilísticas, estimativas
estimativas contabilísticas estimativas
contabilísticas e erros
e erros contabilísticas e erros
• Aplicação retrospetiva de
• Aplicação
• Aplicação retrospetiva alteração de políticas
retrospetiva limitada
de alteração de com reexpressão de
na correção dos erros
políticas e correção de saldos do período
(diretamente em
erros, com anterior mais antigo
resultados
reexpressão de saldos apresentado
transitados)
do período anterior • Aplicação retrospetiva
• Omissa quanto à
mais antigo limitada na correção dos
alteração de políticas
apresentado erros (diretamente em
contabilísticas
resultados transitados)

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SNC – ASPETOS PERTINENTES

AS IMPARIDADES E O DL 158/2009

(alterado pelo DL 98/2015)

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DL 158/2009

“1 — A entidade sujeita ao SNC que não aplique qualquer


das disposições constantes nas normas
contabilísticas e ou de relato financeiro cuja aplicação lhe
seja exigível e que distorça com tal prática as
demonstrações financeiras individuais ou consolidadas
que seja, por lei, obrigada a apresentar, é punida com
coima de € 1 500 a € 30 000.” (Artigo 14.º).

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SNC – ASPETOS PERTINENTES

AS IMPARIDADES E A PROFISSÃO

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SNC – ASPETOS PERTINENTES

Quer o EOCC, quer o CDCC, estabelecem como deveres


estatutários e deontológicos que o Contabilista Certificado
no âmbito das suas funções respeite as normas
contabilísticas (e naturalmente também as fiscais),
contribuindo deste modo para que as demonstrações
financeiras transmitam uma imagem verdadeira e
apropriada das operações e outros acontecimentos
ocorridos no período económico a que as mesmas se
reportam.

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Obrigado

joao.marques@cfa-sroc.pt
© ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

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