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5811 - Sistemas de transporte e elevação de carga

Horas: 25 horas

Formador: José Costa

- Objectivo do Módulo:

· Reconhecer e caracterizar os equipamentos mais comuns, utilizados no transporte e


elevação de carga.

· Reconhecer e cumprir as normas e legislação aplicável.

· Reconhecer e aplicar as regras gerais e de segurança.

· Operar sistemas de transporte e elevação de carga.

· Assumir uma postura física (ergonómica) adequada.

· Garantir a execução dos procedimentos de manutenção.

- Competências adquiridas:

Nesta formação foi dado sobre os principais sistema de transporte e elevação de cargas o seu
funcionamento, segurança necessária e a sua utilização.

Na area da aeronautica é muito utilizado desde menores sistemas de transporte com


empilhadeira ate grandes estruturas como pontes elevatorias, guindaste…

Utilizado para auxiliar na produção ou manutenção dos componentes .

Conclui o módulo com um trabalho em grupo com principais equipamentos, funcionalidades


e equipamento de segurança exigido.

É essencial a sua utilização no espaço aeronáutico.

Abaixo os tópico pertinente do trabalho em grupo:


Modulo: SISTEMAS DE TRANSPORTADORES E ELEVAÇÃO
INTRODUÇÃO TEÓRICA

Movimentação de materiais é a arte e a ciência do fluxo de materiais, envolvendo a


embalagem, movimentação e estocagem. Levando somente em conta o transporte dos
mesmos, pode-se afirmar que geralmente é uma tarefa que demanda grande esforço.

O desenvolvimento e aprimoramento das máquinas de transporte tem por objetivo promover


a redução de custos, um aumento da capacidade produtiva e a melhoria das condições de
trabalho. A redução de custos será realizada através da minimização da mão-de obra pela
implantação de equipamentos mecânicos substituindo o trabalho braçal, exigindo menos
esforço físico e reduzindo os tempos de deslocamento assim como os custos referentes aos
materiais, pela melhor estrutura de acondicionamento e uma movimentação mais eficaz
diminuindo o índice de perdas. Já o aumento da produção será consequência de uma
racionalização dos processos de movimentação e estoque, o que permitirá maior rapidez na
chegada dos materiais até as linhas de produção assim como permitirem um melhor
acondicionamento do produto e uma máxima utilização do espaço na área de estocagem, com
liberação de área produtiva e também um sistema de armazenagem mais eficiente.

A escolha dos equipamentos específicos para cada tipo de material a ser transportado pode
contribuir para uma melhor execução desta tarefa. Com o avanço tecnológico e a necessidade
de otimização do tempo industrial (pela automação dos processos) verifica-se que
equipamentos mais modernos e sofisticados são introduzidos no mercado, e a escolha dos
mesmos depende de muitas variáveis, como o custo, o produto a ser manuseado, a
necessidade de mão-de-obra especializada e espaço fabril disponível.

Com a utilização de máquinas para a movimentação de materiais, obtém-se maior segurança


no ambiente de trabalho, fazendo com que o risco de acidentes de trabalho com funcionários
fique reduzido. Outro benefício aparente é a redução da fadiga, já que à medida que o homem
emprega a máquina para realizar o serviço pesado e de risco, seu esforço braçal é
praticamente eliminado. Ao mesmo tempo, aqueles que continuam trabalhando em serviços
de transporte e armazenagem, trabalham com muito mais conforto, já que a máquina fará o
esforço físico despendido pelo homem.

Neste trabalho, abordaremos os principais equipamentos utilizados na movimentação de


materiais, ressaltando suas classificações e aplicações no meio industrial.
DESENVOLVIMETO(EQUIPAMENTOS)

1. SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Existe no mercado uma ampla variedade de máquinas de transportes de materiais, as quais


diferem em tamanho, volume e forma de aplicação. Diversas classificações para essas
máquinas são encontradas na literatura, porém, podemos dividi-las em quatro sistemas
básicos, conforme a atividade funcional que neles será aplicado: sistemas de transportadores
contínuos, sistemas de transportadores descontínuos, veículos industriais e equipamentos
de elevação e transferência.

1.1. SISTEMAS DE TRANSPORTADORES CONTÍNUOS

São mecanismos destinados ao transporte de granéis e volumes em percursos horizontais,


verticais ou inclinados, fazendo curvas ou não e com posição de operação fixa. São formados
por um leito, onde o material desliza em um sistema de correias ou correntes sem fim
acionadas por tambores ou polias. São utilizados onde haja grande fluxo de material a ser
transportado em percursos fixos. Podem-se citar como exemplos os seguintes sistemas:

· Tapete Rolante

Esteira rolante (Brasil) ou tapete rolante (Portugal) é uma esteira transportadora de baixa
velocidade usada para a locomoção de pessoas de forma horizontal ou inclinada. Em ambos
os casos, os passageiros podem ficar parados ou caminhar. Normalmente, as esteiras são
instaladas em pares, uma para cada direcção. Uma esteira transportadora consiste em duas
ou mais polias que movimentam uma superfície em que determinados materiais ou objectos
são transportados.

Uma roldana (também chamada de polia no Brasil) é uma peça mecânica muito comum a
diversas máquinas, utilizada para transferir força e movimento. Uma polia é constituída por
uma roda de material rígido, normalmente metal, mas outrora comum em madeira, lisa ou
sulcada em sua periferia. Accionada por uma correia, corda ou corrente metálica a polia gira
num eixo, transferindo movimento e energia a outro objecto. Quando associada a outra polia
de diâmetro igual ou não, a polia realiza trabalho equivalente ao de uma engrenagem.

As polias podem ser utilizadas em distintas configurações, que influenciam na razão entre a
força potente e força resistente.

Polia fixa: somente altera a direcção e o sentido da força. Fp = Fr.

Polia móvel: divide a força resistente entre o ponto de fixação da corda e a força potente. Fp
= Fr / 2.

Cadernal: configuração de várias roldanas móveis e o mesmo número de roldanas fixas. Fp =


Fr / 2n.

Talha: configuração de várias roldanas móveis e uma roldana fixa. Fp = Fr / 2n.

Fp = Força potente.

Fr = Força resistente.

n = Número de roldanas móveis.


/ = Dividido.

= = Igual.

Os tapetes rolantes podem, igualmente, servir para o transporte de cargas em meios


industriais. Estes equipamentos são construídos em aço de alta qualidade e vêm equipados
com uma cinta rolante em PVC, elástica e muito resistente, com réguas de transporte e
margens laterais arredondadas. Estes tapetes industriais podem ser posicionados, por
exemplo, junto a máquinas de vazar rótulos, trilaterais, guilhotinas ou conjugados com
tapetes HF, consoante as necessidades da produção.

· Transportadores de roletes livres

Não há mecanismo de acionamento (somente a força da gravidade ou manual). É um sistema


de transporte econômico, não há manutenção, permite o transporte de todos os materiais
não a granel. A superfície de fundo do material deve ser dura e plana e no mínimo 3 roletes
devem estar agindo simultaneamente sobre a carga.

1.2. SISTEMAS DE TRANSPORTADORES DESCONTÍNUOS

São feitos para locais onde a área é elemento crítico. Tratam-se de máquinas que funcionam
em ciclos defasados no tempo (carga, transporte e descarga) e que possuem mobilidade
segundo dois ou três eixos num espaço restrito. A ponte rolante é o equipamento mais
utilizado entre todos.

· Pontes rolantes

Viga suspensa sobre um vão livre, que roda sobre dois trilhos. São empregadas em fábricas
ou depósitos que permitem o aproveitamento total da área útil (armazenamento de ferro para
construção, chapas de aço e bobinas. Recepção de carga de grandes proporções e peso).
Vantagens: elevada durabilidade, movimentam cargas ultrapesadas, carregam e
descarregam em qualquer ponto, posicionamento aéreo. Desvantagens: exigem estruturas,
investimento elevado, área de movimentação definida.

Constituição estrutural:

Ponte é a estrutura principal que realiza o movimento de translação (movimento de


profundidade dentro de um barracão, por exemplo) da ponte rolante que cobre o vão de
trabalho. Uma ponte rolante é constituída por duas cabeceiras e uma uni-viga ou dupla-viga.

Cabeceiras estão localizadas nas extremidades da viga. Nas cabeceiras estão fixadas as
rodas, uma das quais geralmente é accionada por uma caixa de engrenagem, que por sua vez
é accionada por um motor eléctrico, o que permite o movimento de translação da ponte
rolante. Estas rodas se movem por sobre os trilhos que compõem o caminho de rolamento.
Viga é a estrutura principal da ponte rolante. Quando o projecto da ponte rolante utiliza
apenas uma viga tem-se uma ponte chamada de uni-viga, e quando o projecto da ponte
rolante utiliza duas vigas tem-se uma ponte chamada de ponte dupla-viga. Sobre ou sob esta
viga, dependendo do tipo de ponte rolante desloca-se o carro da talha.

Carro talha movimenta-se sobre as vigas principais da ponte e é o mecanismo onde se


localiza o sistema de elevação (talha). É responsável pelo deslocamento transversal e vertical
da carga.

Talha pode ser montada no carro ponte e é responsável pelo movimento de elevação da
carga. Geralmente a talha utiliza um cabo de aço para levantar um bloco de gancho ou
dispositivo de elevação. Para parar o movimento de elevação é utilizado um motor eléctrico
com travão electromagnético. A talha também pode ser montada sob a viga principal da ponte
com o auxílio de um Trolley para se poder deslocar na transversal da ponte, não sendo
necessário o carro ponte.

Trolley movimenta a talha sob a viga da ponte rolante. Geralmente o movimento do trolley
é realizado por um motor eléctrico que acciona uma caixa de engrenagens.

Caminho de rolamento trata-se de um par de trilhos ferroviários, normalmente fixados


nas vigas laterais do edifício, que servem como caminho para o deslocamento longitudinal da
Ponte Rolante. Esse par de trilhos é posicionado abaixo das rodas da cabeceira e deve ser
cuidadosamente calculado para resistir aos esforços existentes.
· Stacker Crane

Consiste numa torre apoiada sobre um trilho inferior e guiada por um trilho superior. Pode
ser instalada em corredores com menos de 1 metro de largura e algumas torres atingem até
30m de altura. Exige alto investimento, mas ocasiona uma grande economia de espaço.
Os equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em
percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função primária é
transportar e/ou manobrar. São utilizados tanto junto ao processo de produção como no de
armazenagem para não só transportar cargas, mas também colocá-las em posição
conveniente. Sua principal característica é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga.

· Empilhador

Uma empilhadora ou empilhador é uma máquina usada principalmente para carregar e


descarregar mercadorias em paletes. Existem diversos tipos e modelos. Os mais comuns, em
armazéns fechados e centros de distribuição são as empilhadoras de combustão em gás
liquefeito (GLP) e eléctricas. Possuem capacidade de carga que vão de 1.000 kg a 16.000 kg,
e de 2,00 metros até mais de 14 metros. São disponibilizados também vários acessórios que
podem aumentar a capacidade, autonomia e adequação a trabalhos específicos. Existem
diversos tipos e modelos, tais como: eléctricas, manuais, combustão e portuárias.

Tipos de Empilhadoras
Podemos separar os diversos tipos de empilhadores por classes.

As de classe 1, 2 e 3 são eléctricas.

As da classe 4 têm motor a combustão, mas os seus pneus são maciços tipo cushion.

As da classe 5 também possuem motor a combustão com os pneus podem ser de qualquer
tipo, ou pneumático.

Finalmente, as da classe 6 compreendem os rebocadores, que são largamente utilizados em


aeroportos, campos de golfe e futebol, ou em lugares que exigem transporte de material e
pessoas e que comportam a passagem desses veículos pequenos.

Eléctricas

São equipamentos versáteis em função do seu desenho e de suas características operacionais,


são próprios para serem operados em lugares fechados, tais como: depósitos, armazéns ou
câmaras frigoríficas. Geralmente compactos, para que possam realizar tarefas em corredores
estreitos, normalmente possuem uma torre de elevação com grande altura aumentando
consideravelmente a capacidade de armazenagem e estocagem em prateleiras.

São movidas a electricidade, sendo a sua principal fonte de energia baterias traccionarias.
Operam silenciosamente, factor de grande importância em qualquer ambiente produtivo
diminuindo consideravelmente ruídos operacionais. Possuem alto grau de giro
possibilitando manobras no seu próprio eixo.

Manuais

Existe uma variedade muito grande e diferentes tipos de empilhadoras manuais disponíveis
no mercado, atendendo a diferentes necessidades, sendo que, o grande diferencial deste
equipamento é em relação ao operador que pode operá-lo em pé sobre o equipamento ou
caminhando segurando o timão (porta-paletes).

Normatização Legal

Lei 6514 - Portaria 3214 - NR

Regulamentação: Segundo a Lei 6514, a Norma Regulamentadora Nº11 está previsto que
toda a pessoa que for manusear um equipamento com força motriz própria deverá realizar
um treinamento específico sobre ele. Também comenta que este futuro operador passe por
exames médicos periódicos, que terão a validade de um ano. Depois de ser considerado apto,
o operador deverá receber um crachá contendo nome completo, foto e data do exame médico,
sendo a NR11 uma norma governamental a qual devemos cumprir, ela exige também que os
equipamentos estejam em perfeitas condições de funcionamento que possuam sua
capacidade de carga em local visível. Dentro desta norma regulamentadora não se comenta
a necessidade do operador portar carteira Nacional de Habilitação, esta exigência é feita
somente pelo Conselho Nacional de Trânsito, que diz que todo equipamento operado ou
dirigido em via pública o condutor deverá possuir sim, CNH compatível com o veículo em
movimentação.

Acessórios

São vários os acessórios que existem para facilitar ainda mais seu trabalho, tais como:

 Garras para Rolos de Papel

 Push/Pull

 Rotores

 Sistema Raben para Pneus

 Inversor de Carga Estacionário

 Duplo posicionador de Garfos (Single-Double)

 Garra para Barris

 Virador de Carga (Turnaload)

 Escolhador de Camadas

 Estabilizador de Cargas

 Volteador Frontal (Bin Dumper)

 Entre outros

Os equipamentos destinados a mover cargas variadas para qualquer ponto dentro de uma
área fixa, onde a função principal é transferir. São aplicados onde se deseja transferir
materiais pesados, volumosos e desajeitados em curtas distâncias dentro de uma fábrica.

O manuseio ou a movimentação interna de produtos e materiais significa transportar


pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas, quando comparadas
com as distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas companhias
transportadoras. É atividade executada em depósitos, fábricas e lojas, assim como no
transbordo entre tipos de transporte. Seu interesse concentra-se na movimentação rápida e
de baixo custo das mercadorias (o transporte não agrega valor e é um item importante na
redução de custos). Métodos e equipamentos de movimentação interna ineficientes podem
acarretar altos custos para a empresa devido ao fato de que a atividade de manuseio deve ser
repetida muitas vezes e envolve a segurança e integridade dos produtos.

2. MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO

As máquinas de elevação são utilizadas em diversos seguimentos da indústria e são


representadas por um grande número de equipamentos. Sua classificação é de difícil
realização devido a quantidade de formas construtivas nas quais podem ser encontradas.
Abaixo é apresentada uma classificação dos principais meios de elevação.

• Talhas - Polias

- Talhas helicoidais

- Talhas de engrenagem frontal

- Talhas elétricas

• Macacos - Macaco de parafuso

- Macaco hidráulico

• Guinchos - Guinchos de cremalheira

- Guinchos manuais

- Guincho móvel manual

- Guinchos acionados por motor elétrico

• Guindastes - Guindastes de ponte (pontes rolantes)

- Guindastes móveis de paredes

- Guindastes de cavaletes (pórticos e semi-pórticos)


- Pontes de embarque

- Guindaste de cabo

• Elevadores - Elevadores pneumáticos

- Elevadores elétricos

· MACACOS

Macaco é uma ferramenta mecânica utilizada para pequenos deslocamentos de cargas ou


quando é requerida a movimentação de uma grande quantidade de peso. Os macacos
utilizados em operações de transporte de materiais podem ser divididos em: macacos de
parafuso e macacos hidráulicos.

· Macaco Hidráulico

Este tipo de macaco utiliza um fluido incompressível que é forçado para dentro de um
cilindro por um êmbolo. Em geral o fluido utilizado é um óleo por ser estável e auto
lubrificantes. No retorno do êmbolo o óleo é removido do cilindro por uma válvula, quando
o êmbolo é movido em direção ao cilindro ele carrega o óleo em direção a cavidade do
cilindro.

Os guinchos utilizados como meio de elevação de carga são conjuntos fixos ou móveis
constituídos por um tambor para o enrolamento do cabo e um sistema de transmissão para
o acionamento do tambor. O acionamento do sistema pode ser manual ou motorizado.

Os guinchos manuais têm capacidade entre 50 Kgf e 6000 Kgf. O projeto do sistema de
acionamento deve garantir que a força de acionamento não seja superior a 25 Kgf. Este
equipamento normalmente é utilizado em obras de construção civil.

Os guinchos motorizados podem ser acionados por motor elétrico, hidráulico ou pneumático.
O tipo de acionamento depende das características de aplicação do equipamento. Para
guinchos móveis sobre veículos normalmente é utilizado o acionamento hidráulico ou
pneumático. Na maioria das aplicações industriais o acionamento elétrico. O projeto do
guincho motorizado segue as mesmas condições do projeto de um sistema de elevação de
uma ponte rolante.

Os guinchos são equipamentos utilizados para a elevação de carga principalmente em locais


de difícil acesso, durante os períodos de construção ou reforma de instalações. Para algumas
aplicações os guinchos podem substituir o uso de máquinas com lança, em função do custo
do aluguel da máquina.
Guinchos de cremalheira: Construção padronizada de guinchos portáteis em aço com caixa
levantável (DIN 7355 e 7356) para capacidades de carga de 1,5 – 3 – 5 – 10t.

A força manual é transmitida de uma manivela através de uma transmissão intermediária


simples (até 3t) ou dupla (até 10t) de rodas dentadas para uma cremalheira que guia a carcaça
e se apóia na roda dentada da cremalheira. A carga é sustentada pelo ressalto na extremidade
superior da carcaça ou então por uma garra de sustentação soldada na extremidade inferior
da carcaça. Rodas de triquete e lingüeta de trava unidas com uma manivela de segurança
impedem uma descida não proposital da carga.

Guinchos manuais: Geralmente construídos como guinchos de armação ou guinchos de


parede para forças de sustentação de 50 Kgf até 6000 Kgf. A carga é sustentada por um cabo
de carga, também em cocha de cabo (por sua flexibilidade), enrolado em várias camadas
sobre um tambor liso. Dependendo da capacidade de carga, engrenagem helicoidal com freio
de compressão axial, mais frequentemente transmissão intermediária de rodas frontais de
dois ou três passos, roda de tranqueta para frenagem de parada e descida, placas em chapa
de aço; suportes de flange em ferro fundido com graxa lubrificante.

A relação de transmissão dos guinchos manuais é calculada como nas talhas de rodas
frontais. O rendimento total para a rosca (mancais de deslizamento engraxados, dentes
perfilados) é de 0,9, com transmissão intermediária de um passo, 0,86 de dois passos e 0,82
de três passos. Na tabela abaixo podemos ver os rendimentos de mecanismos de talhas e
guinchos.

Polias de corrente 0,94 0,96 Pinhões de corrente com rodas de cabrestante 0,93 0,95 Rodas
de corrente para correntes de polia 0,94 0,96 Polias de cabo 0,96 0,98 Par de rodas frontais
ou cônicas, lubrificação com graxa 0,95 0,96 Par de rodas frontais ou cônicas, lubrificação
com óleo 0,96 0,97 Tambor para cabo 0,96 0,98

A força da manivela manual, produzida por um operário, pode chegar a 12 Kgf com picos de
até 25 Kgf, com um raio de manivela de 40 cm e uma altura confortável de eixo da manivela.
O número de revoluções neste caso será de 24 rpm.

Guincho móvel manual: As peças da unidade motora comuns de talhas manuais são dispostas
num quadro em aço soldado e deslocável à mão, força de sustentação de 1 a 25 Tf. Mecanismo
de elevação com roda cabrestante, engrenagem helicoidal de dois passos, freios por pressão
de sobrecarga, pinhão de corrente (para corrente de aço) ou roda para corrente de Gall:
guincho móvel de engrenagem helicoidal.

Tração de corrente de cabrestante para os mecanismos de elevação de 30 a 40 Kgf com carga


nominal. Acionamento do mecanismo de translação através da roda de cabrestante (força de
tração = 20 Kgf) que com forças de sustentação de até 3 Tf fica montada diretamente sobre o
eixo da roda motriz que deverá ser acionada, em outros casos gira acima de uma transmissão
intermediária de rodas dentadas deste eixo.

Guinchos acionados por motor elétrico: a) Guinchos para volumes – com gancho, fixos em
guindastes giratórios (guindastes de cais e estaleiros, guindastes giratórios de torre para
construções, guindastes flutuantes). Transmissão intermediária na caixa de mudanças
fundida ou soldada com lubrificação a óleo. Os dentes enviesados e os rolamentos garantem
funcionamento silencioso e bom rendimento. Caixa de mudanças para duas velocidades. Na
maioria dos casos os freios são de parada de segurança. Montagem sobre pedestal fundido
ou quadro de chapas de aço soldadas. b) Guinchos de garras – os cabos de fecho e de manobre
de garras e de caçambas de virar de cabos múltiplos tem tambores diferentes. A disposição
aos pares dos cabos (garras de três ou quatro cabos requerem que os tambores
correspondentes sejam construídos com ranhuras a direita e a esquerda). A disposição do
motor e a conformação da engrenagem permitem que o tambor de fecho possa ser acionado
isoladamente. A conexão mecânica entre os dois tambores é feita, na maioria das vezes,
através de uma engrenagem planetária. A roda planetária é sempre de construção simples
para proporcionar uma engrenagem segura. Guinchos com acionamento por motor elétrico.

· Talhas Elétricas

Podem ser com tambor de enrolamento ou com engrenagem dentada para correntes. Nesta
configuração, pode-se obter capacidades de carga de até 10 Tf. O travamento das cargas deve
ser feito por um servo-motor. As talhas elétricas têm como principal vantagem permitir a
automatização da movimentação e acionamento à distância.

Talha elétrica. Exemplo de aplicação.

Bases de Montagem

• Talhas fixas (montagem com vase apoiada, suspensas ou fixas lateralmente).

As talhas fixas são fornecidas com uma base de montagem com quatro furos, ajustáveis a
uma grande variedade de instalações. O cabo de aço poderá ser montado nas quatro posições
indicadas no desenho abaixo. Ao adquirir uma talha com a posição de montagem fixa, é
necessário informar a posição correta da base e da saída do cabo, indicados na imagem
abaixo.

• Montagem em trole para monovia

• Fixa apoiada • Talha montada em trole bi-articulado para trechos curvos

• Talha montada em trole duplo • Talhas gêmeas montadas em trole duplo


Mas essas torres seriam basicamente inúteis se não fosse por outra inovação da tecnologia
que veio ao mesmo tempo. Os elevadores modernos são o elemento crucial que torna prático
viver e trabalhar dezenas de andares acima do chão. Cidades verticais como Nova Iorque
dependem totalmente dos elevadores. Mesmo em prédios com poucos andares, os elevadores
são essenciais para fazer os escritórios e apartamentos acessíveis para pessoas com
necessidades especiais.

· GUINDASTES

É uma máquina usada para erguer, movimentar e baixar materiais pesados. Um guindaste é
basicamente constituído de uma torre equipada com cabos e roldanas e é amplamente
utilizado na construção civil e na indústria de equipamentos pesados.

Usados em pátios, construção pesada, portos e oficinas de manutenção. O veículo pode ser
motorizado ou não. Opera cargas não paletizadas, versátil, alcança locais de difícil acesso mas
apresenta a desvantagem de exigir espaço e ser lento.

Na construção civil os guindastes são habitualmente estruturas temporárias fixadas ao chão


ou montadas num veículo especialmente concebido para isto. Enquanto que na indústria de
equipamentos pesados geralmente são utilizados guindastes suspensos em trilhos elevados
que movimentar cargas muito pesadas.

Os guindastes podem ser controlados por um operador na cabine, ou ainda por uma pequena
unidade de controle remoto que pode comunicar-se via rádio, infravermelho ou por cabo.
Quando se utiliza um guindaste com um operador na cabine do equipamento, os
trabalhadores no chão podem comunicar com o operador via sinais visuais com as mãos.
Uma equipe experiente pode facilmente posicionar cargas com grande precisão usando
apenas estes sinais.

Os primeiros registros de uso de guindastes remontam do século I ou I conforme mostra um


relevo em pedra encontrado em um túmulo em Roma , datado deste período, onde se vê um
guindaste sendo usado para construir um monumento.

Durante a Idade Média os guindastes foram utilizados para construir as grandes catedrais da
Europa. Para isto os guindastes eram fixados no alto das paredes ou muralhas enquanto estas
eram construídas. Para içar os materiais era utilizada a força de homens que giravam duas
grandes rodas uma de cada lado do guindaste.

Os guindastes neste período também começaram a ser utilizados em alguns portos


medievais. Com uma ampla gama de aplicações para este tipo de equipamento, os guindastes
acabaram adquirindo características especificas e sendo divididos em grupos especializados.
O tipo mais comum de guindaste consiste em uma torre treliçada de aço ou em uma torre
telescópica montada em uma plataforma móvel, que pode ser constituída de trilhos, rodas,
acoplados a caminhões ou ainda sobre esteiras. A base da torre é articulada, e pode ser
suspendida e abaixada por cabos ou ainda por cilindros hidráulicos. Um gancho no topo da
torre é suspenso por cabos e polias.

Os cabos são movimentados através de motores que operam com uma variedade de tipos de
transmissões. Os motores podem ser a vapor, elétricos, ou ainda de combustão interna (IC).
Enquanto que com relação à transmissão esta costuma ser à base de embreagens
principalmente em equipamentos mais antigos. Recentemente este padrão começou a ser
modificado com o uso de motores de combustão interna que permitem combinar a
característica dos motores de vapor "torque máximo em velocidade zero" pela adição de um
elemento hidráulico, criando com isso um bom controle de torque. As vantagens operacionais
deste arranjo são conseguidas através do controle eletrônico de movimentação hidráulica.

Alguns modelos de guindaste que utilizam esta tecnologia podem ser convertidos em
guindastes de demolição adicionando-se uma esfera de demolição, ou em escavadeiras
adicionando uma pá carregadeira, embora alguns detalhes de projeto possam vir a limitar
sua eficácia.

CÓDIGO DE SINAIS PARA LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGA


ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA

Os equipamentos de segurança dividem-se em dois tipos: os EPI’s, ou Equipamentos de


Protecção Individual, e os EPC’s, ou Equipamentos de Protecção Colectiva. Sendo que os
mais correntes individualmente são: os capacetes, as luvas, as botas, luvas, óculos, máscaras,
arneses
A nível colectivo existem redes, tonéis, bastões sinalizadores, sinalizadores, pinos.

OPERAÇÃO E INSPECÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO E


MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos de segurança para operação e inspecção de equipamentos de


levantamento e movimentação de cargas, conforme legislação aplicável disposto na Portaria
n.º 3.214/78, NR 11 - Transporte,

Movimentação e Armazenamento e Manuseio de Materiais, de forma a atenuar os riscos de


ocorrências no trabalho.

- Documento de referência

NR 11 - Transporte, Movimentação e Armazenamento e Manuseio de Materiais

- Procedimentos

Movimentação de Cargas

· Aproxime-se da carga

· Avalie peso e demais condições da carga

· Conheça a capacidade da Ponte Rolante

· Seleccione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique ângulo
dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos

· Fixe a carga adequadamente


· Proceda ao içamento lentamente e com cuidado

· Use velocidade reduzida

· Redobre a atenção ao operar da cabine e/ou controle

· Utilizar aviso sonoro durante movimentação horizontal

· Nas pontes rolantes da Fundição PL2/3, a carga deverá ser movimentada somente sobre a
faixa “Zebrada”, pintada entre os trilhos dos carros de abastecimento dos fornos.

Elevação de Cargas

Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga

Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações de água, gás,
eléctricas, etc.

Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas

Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-as e acerte o
balanceamento;

Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem ou permaneçam sob a
carga.

Operação de controlo com Cabine

· Ligar a chave geral que está localizada no painel da cabine.

· Accionar o botão que acciona os controlos da ponte “liga/desliga”.

· A alavanca da direita levanta e abaixa o gancho (para cima/ para baixo).

· A alavanca do centro move o sentido da ponte rolante (esquerda/direita translado)

· A alavanca da esquerda move o carro talha “para frente / para trás.”

Controle com Botoeira (com fio)

· Botão de Emergência (botoeira vermelha)


· Movimentar para cima

· Movimentar para baixo

· Movimentar para direita

· Movimentar para esquerda

Controle com Botoeira Via Rádio (sem fio)

· Ligar chave Liga/Desliga

· Início de operação (Activar)

· Emergência (Desactivar se necessário)

· Luzes

· Operação da botoeira movimentos verificar

· Pane na botoeira (rádio).

· Desligar - usar chave liga desliga, colocar posição desliga2

- RESPONSABILIDADE

Engenharia Industrial

- Projectar e regularizar instalações de equipamentos de levantamento e movimentação de


cargas de acordo com as normas vigentes;

- Exigir Memorial de Cálculo e ART junto aos projectos;

- Sinalizar os equipamentos com a capacidade máxima de carga do conjunto (Pórtico+talha


ou Trilho+mono via, etc.)

Da Segurança Industrial

- Treinar e capacitar os operadores para operação de ponte rolante, de acordo com NR-11;

- Emitir, controlar e fiscalizar os seguintes documentos:


a) Autorização de Operação de Ponte Rolante;

b) Cópia dos Certificados.

Do Ambulatório Médico

- Realizar exames de saúde ocupacionais necessários para o exercício da actividade.

Da Manutenção

- Definir e realizar a manutenção correctiva e preventiva do equipamento, bem como, a


periodicidade da manutenção dos itens, como: basculamento, elevação, cabos, trilhos,
roldanas e lubrificação dos freios, entre outros;

- Tomar as devidas providências, mediante as irregularidades do equipamento, levantadas


pelo Formulário de Inspecção Diária – Anexo II, enviadas pela Chefia / Operadores de ponte
rolante e registadas no SIM – Sistema Informatizado de Manutenção;

- Manter actualizado o cadastro e o histórico de manutenção de equipamentos de


levantamento e movimentação de cargas no Sistema de Manutenção;

- Realizar testes periódicos em ganchos, correntes e cabos de aço.

Dos Operadores

- Aplicar este procedimento e utilizar o manual de operação do equipamento.

- Efectuar a Inspecção Diária, seja visual e/ou funcional, antes de ligar o equipamento e ou
durante o funcionamento do equipamento quando necessário, verificando os seguintes itens:

· Cabos, Correntes e Ganchos, como: trincas, sinais de corrosão, fios ou elos partidos,
quebrados ou trincados / amassamentos / desgastes anormais;

· Parte Eléctrica, como: estado de conservação das botoeiras de comando, sinalização das
botoeiras de comando, fios sem isolamento;

· Freio (tempo de parada, actuação firme e absolutamente segura). Para o freio vertical,
seguir orientações do Manual da Ponte. Para o freio horizontal das pontes da Fundição
PL2/3, seguir instruções do Anexo V, deste procedimento;

· Travas (funcionamento correto das mesmas);

· Vazamentos.
· Utilizar os EPI (Equipamentos de Protecção Individual) necessários para exercício da
actividade.

· Comunicar à Chefia das irregularidades levantadas na Inspecção Diária

MEDIDAS DISCIPLINARES

· A não observância desta norma caracteriza acto de indisciplina e/ou insubordinação,


passível de aplicação de penas disciplinares, conforme legislação vigente, cabendo à Gerência
de Recursos Humanos, juntamente com a Gerência da área envolvida, analisar a ocorrência
e determinar a aplicação das medidas disciplinares necessárias.

GERÊNCIA

- Treinar seus funcionários neste procedimento;

- É estritamente proibida a operação de ponte rolante por pessoas não habilitadas e não
autorizadas pela Segurança Industrial.

- Controlar a implementação das solicitações de manutenção levantadas na Inspecção Diária,


inserindo as solicitações apresentadas no SIM – Sistema Informatizado de Manutenção.

CONCLUSÃO

A crescente necessidade de aumento de produtividade das empresas vem exigindo a


implementação de processos automatizados que incorporam alta tecnologia no projeto dos
equipamentos. As máquinas de movimentação de carga representam um dos tipos de
equipamentos que sofreram a maior necessidade de modernização.

Deve-se avaliar principalmente o custo-benefício, o aumento da produtividade, otimização


do tempo e segurança durante o transporte e armazenamento de materiais, de modo a
compensar os gastos iniciais do investimento.

Além disso, a utilização desses equipamentos transportadores depende dos requisitos


exigidos para tornar o seu trabalho mais eficiente e eficaz. Em alguns casos, a escolha fica
limitada por causa do tipo de material a ser transportado, espaço disponível ou o próprio
custo inicial da aquisição, os quais não trarão lucratividade. Contudo, não basta ter o
equipamento, é preciso utilizá-lo de forma racional e otimizada.
Toda e qualquer empresa, do ponto de vista de logística tem como necessidade básica o
transporte e a elevação de cargas. Para isto é preciso profissionais muito bem treinados, que
conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de eficiência
e segurança. A movimentação de máquinas e a elevação de cargas não permitem erros.

Decididamente, a eficiência e a segurança operacional só são alcançadas quando os


responsáveis por este sector, dentro de uma empresa, perceberem a importância de qualificar
seus profissionais, adequadamente, na área de movimentação e elevação de cargas.

O investimento em treino especializado é factor determinante para evitar prejuízos e graves


acidentes.

Por serem robustas e conseguirem elevar ou transportar uma carga com peso e
volume alto.
obs.:alguns equipamentos.

Os equipamentos mais usados na área Aeronáutica

· Talha elétrica

· Ponte rolante

· Stacker Crane

· Empilhadora

http://www.factorsegur.pt/artigosA/artigos/mov_mecanica_de_cargas.pdf http://www.fa
ctor-segur.pt/shst/docinformativos/Manualcargas.html

http://logoslogistiki2.blogspot.pt/2012/04/sistemas-de-manuseio-entre-pontos-sem.html

http://www.oportaldaconstrucao.com/files/guiastecnicos/sht-vol-9-movimentacao-
mecanica-de-cargas.pdf

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA6h4AH/elevacao-movimentacao-cargas

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