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Ligantes Asfálticos: Obtenção,

Aplicações e Armazenamento

TRP-1002
Materiais para Infra-Estrutura de
Transportes

Prof. Deividi Pereira


Asfaltos e Betumes
n Betumes
¡ ABNT: TB-27 (NBR-7208)
n É uma mistura de hidrocarbonetos de consistência sólida, líquida ou gasosa, de
origem natural ou pirogênica, completamente solúvel em bissulfeto de carbono,
freqüentemente acompanhado de seus derivados não-metálicos
¡ ASTM
n É uma mistura de hidrocarbonetos pesados, obtidos em estado natural ou por
diferentes processos físicos ou químicos, com seus derivados de consistência
variável, com poder aglutinante e impermeabilizante, sendo completamente
solúvel em bissulfeto de carbono
¡ Traduzindo...
n Substâncias compostas por hidrocarbonetos pesados
n Propriedades ligantes
n Inflamáveis
n Elevada viscosidade em temperatura ambiente
n Ocorrência natural ou fabricados pela destilação do petróleo, de carvão
(alcatrão), de madeira ou de resinas

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Asfaltos e Betumes
n Asfalto
¡ ABNT: TB-27 (NBR-7208)
n É um material sólido ou semi-sólido, de cor entre preta e pardo escura,
que ocorre na natureza ou é obtido pela destilação do petróleo, que
funde gradualmente pelo calor, e no qual os constituintes
predominantes são de betumes
¡ Traduzindo...
n Constituídos essencialmente de betume
n Obtenção natural (presente em rochas ou em depósitos lacustres, como
os asfaltos de Trinidad e de Bermudez)
n Obtenção industrial, a partir do refino do Petróleo

n Petróleo ó principal matéria-prima do asfalto


¡ Em Balbo (2007): “variados processos de decomposição e
milhões de anos de ações geológicas transformaram os
complexos compostos orgânicos que formavam os tecidos das
plantas e animais vivos de outrora, numa mistura de alcanos,
cujas moléculas podem conter de um a 20 ou 30 átomos de
carbono”
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Asfaltos e Betumes
n Asfalto (Pitch Lake - Trinidad) – Depósito Lacustre
Fonte: http://www.richard-
http://www.richard-seaman.com/Travel/TrinidadAndTobago/Trinidad/PitchLake/index.html
seaman.com/Travel/TrinidadAndTobago/Trinidad/PitchLake/index.html

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Processo Industrial de Obtenção do Asfalto

Fonte: Ipiranga Asfaltos S/A

Atmosférica

Destilação a
Destilação

Vácuo
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Refinarias no Brasil

n Maioria das refinarias


objetivam a produção de
combustíveis
n Asfalto = subproduto
n Refinarias c/ Asfaltos como
produto principal:
¡ Fortaleza – CE
¡ Mataripe – BA
¡ Cubatão – SP
n Origem do Petróleo
¡ Resultam em asfaltos com
características distintas
¡ Mudanças diárias
¡ Elevada variabilidade de
comportamento
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Refinarias no Brasil

Fonte: Bernucci et al. 2006

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Refinarias no Brasil

QUADRO RESUMO REFINARIAS, UNIDADES E


TIPOS DE CAP.

Fonte: Eng. Dultevir Melo

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Petróleo/CAP’s – Consumo Nacional (t)

CONSUMO DE ASFALTO NO BRASIL

2000000

1800000

1600000

1400000

1200000
1969321

1850860
1775609
1000000

1626286
1598858
1551395
1538156

1443862
1409275
800000

1157083
600000

400000

200000

0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
FONTE: PETROBRAS

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Petróleo/CAP’s – insumos em extinção
Reserva de Petróleo Reserva de Asfalto
País em 2004 (milhões de em 2005 (milhões de Ano da Crise
barris) toneladas)
Brasil 8.500 66 2.020
EUA 22.677 172 2.015
Desconsiderando
Venezuela 77.800 643 2.097 as Reservas
descobertas em
Grã-Bretanha 4.655 32 2.010 2007/8
Emirados Árabes Unidos 97.800 811 2.147
Iraque 115.000 954 2.160
Irã 125.800 1.040 2.104
Kwait 99.000 822 2.174
1 Barril Petróleo = 159 l = 167 kg
n Consumo médio de CAP no CBUQ: 6%
n Considerando uma vias de pista simples com 7m de largura e uma camada
asfáltica de 5cm ð Consumo de 50,4 t/km
n Reserva de asfalto do Brasil ó 1.317.381 km de pista de rolamento ó
extensão de vias existentes não-pavimentadas
n Solução:
¡ Busca de novas reservas de petróleo Reserva de Campos (2007)
¡ Alteração da matriz energética do planeta
n Caso contrário: CAP existente somente suprirá a demanda destinada à
restauração/conservação dos pavimentos existentes
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Classificação dos Ligantes Asfálticos

Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano Specht

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CAP’s
n Cimento Asfáltico de Petróleo
¡ Compostos obtidos a partir do refinamento do
petróleo cru
Fonte: Bernucci et al, 2006
¡ Possuem grande quantidade de betume
(hidrocarbonetos não voláteis pesados)
¡ Cor negra ou marrom muito escuro
¡ Elevada viscosidade (função da temperatura)
¡ Consistência sólida a semi-sólida (função da
temperatura)
¡ Atua como ligante (aglutinador)
¡ Propriedades para pavimentação
n Boa aderência com os agregados
n Impermeabilização
n Flexibilidade
n Durabilidade
n Resistência à maior parte dos ácidos, sais e
álcalis
n Insolúvel em água

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CAP’s
n Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP)
¡ Constituição
n Asfaltenos Resina

¡ Parte sólida do produto


¡ Concede rigidez e a coloraç
coloração típica do produto óleos

n Resinas
¡ Envolvem os asfaltenos Asfaltenos

¡ Impedem a floculação
n Maltenos Maltenos

¡ Parte oleosa do CAP, ou veículo


¡ Responsável pelas propriedades plá
plásticas e de viscosidade
¡ Sistema Sol (ã temperaturas)
n Asfaltenos bem dispersos nos óleos maltenos
n Ocorre em altas temperaturas
n CAP se comporta como um líquido viscoso (Newtoniano)
¡ Sistema Gel (ä temperaturas)
n Asfaltenos juntando-se aos óleos maltenos, formando cadeias
n Ocorre em baixas temperaturas
n Comportamento como um sólido-elástico (Tensões proporcionais às
deformações)
¡ Normalmente: Sistema Sol-Gel
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CAP’s
n Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP)
¡ Propriedades Reológicas (materiais não-líquidos e não-sólidos)
n Visco-elasto-plástico e Termo-suscetível (comportamento dependente da
temperatura e do tempo de aplicação da carga)
n Sofrem transformações químicas quando exposto à
¡ Radiação solar
¡ Águas ácidas e sulfatadas
¡ Ações de óleos, graxas, lubrificantes e combustíveis de veículos
n Processo de oxidação do ligante
¡ Elevadas temperaturas (durante usinagem) e ação da radiação solar (pista)
¡ Evaporação dos óleos
¡ Resinas se transformam em asfaltenos
¡ Resultado: aumento da viscosidade do CAP, tornando-
tornando-o mais frá
frágil (quebradiç
(quebradiço
e comprometendo seu comportamento frente à esforç
esforços repetitivos/Fadiga)
¡ Os agentes externos mencionados transformam maltenos em asfaltenos...
asfaltenos...
Situaç
Situação tí
típica de misturas asfá
asfálticas antigas
n Excesso de Asfalteno (mais de 30%) ð Perda de elasticidade (frágil)
n Escassez de Asfalteno (menos de 20%) ð Elevada suscetibilidade térmica e
deformação plástica excessiva (trilhas de roda)
¡ Comportamento é dependente do petróleo de origem e do processo de
obtenção (refino)

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Classificação dos CAP’s

n Quanto à Penetração ou consistência


¡ Medida em décimos de milímetros da penetração no CAP
de uma agulha padronizada (100g), sob determinadas
condições (tempo-5s e temperatura-25°C)
n CAP Duro ð penetração entre 30 e 45 x10-1 mm
n CAP Médio ð penetração entre 50-70 e 85-100 x10-1 mm
n CAP Mole ð penetração entre 150 e 200 x10-1 mm

¡ Especificação atual dos CAP’s fundamentada na


penetração

Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano Specht

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Classificação dos CAP’s
n Quanto à Viscosidade
¡ Relacionada com sua fricção interna (medida da resistência ao escoamento)
¡ Propriedade importante para a determinação das temperaturas de:
n Mistura do CAP
n Espalhamento do CBUQ
n Compactaç
Compactação do CBUQ
¡ Medida em Poise a 60°C
n CAP-7 (viscosidade mínima de 700 Poise)
n CAP-
CAP-20 (viscosidade mí
mínima de 2.000 Poise)
Poise)
n CAP-40 (viscosidade mínima de 4.000 Poise)
¡ Fundamentava a antiga especificaç
especificação dos CAP’
CAP’s no Brasil
Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano Specht Fonte: Bernucci et al. 2006

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Principais Propriedades Físicas dos CAP’s
n Durabilidade
¡ Capacidade de o CAP, exposto às condições climáticas ou processos de
envelhecimento, preservar suas propriedades originais
n Adesividade
¡ Propriedade relativa à tendência do CAP “colar” no agregado
¡ Pode requerer melhoradores de adesividade (dopes e filler calcário)
¡ Asfaltos modificados com polímeros melhoram tal propriedade
n Suscetibilidade Térmica
¡ ñT ò Viscosidade
¡ Propriedade importante na fase de mistura e no desempenho de pavimentos
(deformações nas trilhas de roda)
¡ Propriedade dependente da origem do petróleo cru

Fonte: Magalhães (2004)


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Principais Propriedades Físicas dos CAP’s
n Endurecimento/Envelhecimento
¡ Decorrente da Oxidação do CAP
n Elevadas temperaturas (Usinagem)
n Ação contínua dos fatores climáticos (Radiação Solar)
¡ Perda da ductilidade – torna-o frágil
¡ Fissuração precoce do CBUQ

Fonte: Bernucci et al. 2006


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Principais Propriedades Físicas dos CAP’s
n Oxidação/Queima do CAP durante a Usinagem
¡ Fissuração Precoce do CBUQ (menos de 6 meses)

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Principais Propriedades Físicas dos CAP’s
n Endurecimento/Envelhecimento

Fonte: BASM
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Principais Propriedades Físicas dos CAP’s
n Ductilidade
¡ Propriedade do CAP relativo ao
alongamento de suas fibras sem
caracterização da ruptura do mesmo
¡ ñ Ductilidade ñ sensíveis às condições
climáticas ñ propriedades aglutinantes.
No entanto, podem constituir CBUQ mais
propenso à deformação plástica

Fonte: Construtora Heco S/A

Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano Specht

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Especificações dos CAP’s

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CAP’s Especiais
n CAP’s Poliméricos
¡ Objetivo das modificações do CAP
n Torná-lo mais rígido (reduzir suas deformações)
n Fazê-lo mais “mole” para aliviar os esforços nas misturas betuminosas
(maior recuperação elástica e melhor comportamento frente à fadiga)
¡ Efeito da adição de Polímeros
n Elevação da Coesão do CAP
n Redução da Suscetibilidade Térmica
n Redução da viscosidade à temperatura de mistura e aplicação
n Redução da fluência (deformações nas trilhas de roda)
n Elevação da resistência do CAP frente
¡ Deformação Plástica
¡ Fissuração
¡ Fadiga
n Boa adesividade (inclusive com o paralelepípedo)
n Redução do envelhecimento/oxidação dos CAP’s

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CAP’s Especiais
n CAP’s Poliméricos
¡ Polímeros
n Compostos químicos orgânicos
n Obtenção:
¡ Madeira, óleos lubrificantes, cortiça
¡ Artificialmente - Sintéticos
¡ Tipos principais de Polímeros empregados em Pavimentação
n Termoplásticos:
sticos amolecem quando aquecidos e endurecem ao serem
resfriados
¡ EVA (Etileno Acetato de Vinila)
n Elastômeros:
Elastômeros propriedades elásticas semelhantes às borrachas; ao serem
aquecidos, se decompõem antes mesmo de amolecerem
¡ Empregados em emulsão e CAP’s
¡ SBR (Styrene-Butadiene-Rubber ou Estireno-Butadieno-Rubber) - Petrobrás
n Elastômeros Termoplásticos:
sticos comportamento de termoplásticos ao serem
aquecidos e elevada elasticidade quando resfriados
¡ Polí
Polímeros mais empregados
¡ Empregados em emulsão e CAP’s
¡ SBS (Styrene-Butadiene-Styrene ou Estireno-Butadieno-Estireno) – Ipiranga e
Petrobrá
Petrobrás

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CAP’s Especiais

n CAP’s Poliméricos
¡ Efeito do Polímero nas propriedades básicas do CAP-20

Características CAP-20 CAP-20 + 4%SBS CAP-20 + 6%SBS


Recuperação Elástica (%) 11 80 90
Penetração a 25°C (0,1mm) 59 74 75
Ponto de Fulgor (°C) 358 320 310
Viscosidade Saybolt-Furol a 165°C (s) 47 100 168
Viscosidade Absoluta a 60°C (Poise) 2.211 5.784 54.563
Ponto de Amolecimento (°C) 51 60 73
Fonte: DNER, 1998

¡ Em misturas abertas, os polímeros contribuem para a


redução da oxidação

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CAP’s Especiais

n CAP’s Poliméricos
¡ Vantagens e Desvantagens (Fonte: Bernucci et al, 2006)
VANTAGENS
¡ maior coesão DESVANTAGENS
¡ melhor adesão o risco de estocagem a longo prazo
¡ alta viscosidade* o risco de ligante heterogêneo
¡ resistência ao envelhecimento** o Maior custo
¡ maior elasticidade
¡ resistência a tensões cisalhantes
¡ maior benefício/custo
* evita reflexão de trincas
** asfalto borracha se destaca entre os demais nestas propriedades

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CAP’s Especiais Fonte: Bernucci et al. 2006

n Asfalto Borracha
¡ Apelo ambiental – redução do passivo
¡ Borracha triturada de pneus
n Emprego como Agregado
n Modificador de CAP

¡ Borracha triturada (diâm < 2mm) Convencional Asfalto-


Asfalto-Borracha

¡ Adição ao CAP em tanques aquecidos (200°C) +


agitadores/misturadores
¡ Teor de borracha no CAP
n ˜ 15% para CAP’s destinados a misturas densas
n 18-25% para CAP’s destinados a misturas abertas ou descontínuas

¡ Melhoram o comportamento elástico do CAP

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CAP’s Especiais

n Asfalto Borracha

Fonte: Bernucci et al. 2006

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CAP’s Liquefeitos
n CAP’s à temperatura ambiente
¡ Semi-sólidos
n Alguns serviços de pavimentação necessitam de CAP’s fluídos
na pista
¡ Solução:
n Aquecer o CAP
n Torná-lo menos viscoso e liquefeito à temperatura de trabalho:
¡ Asfaltos Diluí
Diluídos
¡ Emulsões Asfá
Asfálticas

n Asfaltos Diluídos (AD)


¡ CAP’s liquefeitos por adição e mistura de solventes (destilados leves de
petróleo)
¡ Cura dos AD: evaporação dos solventes quando de sua exposição às
condições ambientais, restando somente o CAP
¡ Tal diluição, reduz a viscosidade do conjunto, possibilitando seu
emprego em condições ambientais de temperatura
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CAP’s Liquefeitos
n Asfaltos Diluídos (AD)
¡ Conforme o diluente empregado, tem-se os AD de Cura Rápida (Nafta
ou Gasolina) ou Média (Querosene)
¡ Classificam-se por sua Viscosidade
¡ Emprego
n Impermeabilização de camadas
n Ligação/aderência entre bases de solos/agregados e revestimentos (CA e
CCP)
n CM-30
¡ Imprimação/impermeabilização de superfícies com textura fechada
n CM-70
¡ Imprimação/impermeabilização de superfícies com textura aberta
n CR-70
¡ Pintura de ligação sobre superfícies não absorventes
n CR-70
¡ Tratamentos superficiais invertidos e pré-misturados a frio

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CAP’s Liquefeitos
n Asfaltos Diluídos (AD)
¡ Exemplo de Aplicação

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CAP’s Liquefeitos
n Asfaltos Diluídos (AD)
¡ Exemplo de Aplicação

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CAP’s Liquefeitos
n Asfaltos Diluídos de Cura Média – Especificações (DNER-EM 363/97)

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CAP’s Liquefeitos
n Asfaltos Diluídos de Cura Rápida – Especificações (DNER-EM 362/97)

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Produzidas a partir da adição de água e agentes emulsificantes - em
pequena proporção (0,2-1%) - ao CAP
¡ Fabricação:
n Diluição do CAP em meio solvente ð fase sólida
n Fase líquida ð água+emulsificante+solvente+ácido
n Mistura-se, energicamente, as duas fases (sólida e líquida)
n Emprega-se produtos tenso-ativos para reduzir a tensão interfacial
asfalto/água
¡ Emulsificante:
n Afinidade com o asfalto e com a água (sal de amina, base fraca ou sal de
amônia)
n Darão origem às emulsões aniônicas e catiônicas
¡ Teor de ligante na emulsão: 60-70% volume
¡ Viscosidade da Emulsão:
n Função da quantidade de CAP na mistura

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões
Asfálticas (EA)

Fonte: Bernucci et al. 2006

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Ruptura da Emulsão
n Conversão do produto em duas fases (liquida/evapora + sólida/CAP)
n CAP da emulsão reage com o agregado, sendo adsorvido pela
superfície do material pétreo
n A ruptura também se processa pela evaporação da água presente
na emulsão
n Evidência da cura
¡ Marrom ð Preta
n Velocidade da Ruptura, função
¡ Tipo e quantidade de emulsificante
¡ Quantidade e viscosidade do CAP
¡ Superfície específica do agregado
¡ Temperatura de aplicação (ambiente) e do agregado
¡ Umidade da superfície de aplicação

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CAP’s Liquefeitos
n Fatores que Afetam a Ruptura das Emulsões Asfálticas
FATORES QUE RETARDAM FATORES QUE ACELERAM
A RUPTURA A RUPTURA
Emprego de um asfalto de Emprego de um asfalto de
alta viscosidade (cimentos baixa viscosidade (asfaltos
asfálticos) diluídos ou fluxados)

Pequena concentração Concentração de


de asfalto asfalto elevada

Emprego de uma elevada Emprego de uma pequena


quantidade de emulsivo quantidade de emulsivo

Emprego de um emulsivo Emprego de um


aniônico emulsivo catiônico
Fonte: Bernucci et al. 2006

Utilização de um material úmido Utilização de um material


pouco reativo e uma pequena seco reativo e com alta
superfície específica superfície específica

Temperatura ambiente. Temperatura ambiente.


Temperatura baixa dos Temperatura alta dos
agregados e da emulsão agregados e da emulsão

Ausência ou pequena agitação


das misturas emulsão + Agitação intensa da mistura
agregados emulsão + agregados

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Classificação
n Velocidade de Ruptura (RR, RM e RL)
n Viscosidade (1C e 2C)
¡ 1C ð menor viscosidade e menor teor de resíduo
n LA-1C e LA-2C são produzidas para Lama Asfáltica
¡ CAP-7 ou CAP-20 (classificação antiga do CAP)
¡ Ruptura Lenta
¡ Catiônica ou Aniônica
n Emulsões Asfálticas Modificadas com Polímeros
¡ Emprego do polímero SBS
¡ Utilizadas para:
n Micro-revestimentos asfálticos a frio
n Tratamentos superficiais
n Objetivo: Rejuvenescimento da camada de rolamento e manutenção
preventiva
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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas Catiônicas – Especificações (DNER-EM
369/97)

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas Lama – Especificações (DNER-EM 365/97)

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Aplicação
n RR-1C e RR-2C
¡ Pintura de Ligação, tratamentos superficiais, macadame betuminoso
n RM-1C e RM-2C
¡ Pintura de Ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto
n RL-1C
¡ Pintura de Ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto, solo-betume
n LA-1C e LA-2C
¡ Lama asfáltica, solo-betume

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Exemplos de Aplicação
n Pintura de ligação

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Exemplos de Aplicação
n Pintura de ligação

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Exemplos de Aplicação
n Tratamentos Superficiais

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Exemplos de Aplicação
n Lama Asfáltica

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CAP’s Liquefeitos
n Emulsões Asfálticas (EA)
¡ Exemplos de Aplicação
n Micro-revestimento Asfáltico a Frio

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Transporte e Estocagem

n Transporte em Caminhões-Tanque
¡ CAP – necessita aquecimento e sistema de circulação do
asfalto para distribuição uniforme do calor
n Tanques de Estocagem deverão estar limpos e secos
n Sistemas de aquecimento dos CAP’s e AD’s
¡ Preferencialmente por meio de serpentinas instaladas
dentro do tanque (circulando óleo aquecido)
¡ Evitar aquecimento por chama direta ð oxidação do CAP
¡ Temperatura deve ser inferior ao ponto de Fulgor

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Transporte e Estocagem

Fonte: Balbo, 2007

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Transporte e Estocagem

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Transporte e Estocagem

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Mercado Brasileiro

PAVIMENTAÇÃO X LIGANTE ASFÁLTICO

PAÍS REDE CONSUMO DE CONSUMO DE RELAÇÃO DE


PAVIMENTADA ASFALTOS EMULSÃO EMULSÃO /
(km) (ton /ano) ASFÁLTICA ASFALTO
(ton /ano) (%)

EUA 3.600.000 25.000.000 2.300.000 9

FRANÇA 1.740.000 3.000.000 1.200.000 40

MÉXICO 100.000 1.000.000 550.000 55

BRASIL 153.000 1.600.000 500.000 31

ESPANHA 180.000 1.500.000 350.000 23

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Propriedade Reológica - CAP
n Elevada Temperatura e Pequena Velocidade _ Def. Plástica
ou Permanente (Trilhas de Roda)

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Propriedade Reológica - CAP
n Baixas Temperaturas e Velocidade Operacional _ Fissuração
(Trincamento) _ Ruptura por Fadiga do CBUQ

TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 54

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