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Capacitar Preceptores em
Medicina de Família e Comunidade
Elaboração:
Introdução e Justificativa
Justificativa
• Integrar o processo de desenvolvimento profissional contínuo da SBMFC;
Objetivo Geral
Metodologia
• Um encontro.
ABERTURA
Luke Fields pintou o famoso quadro The Doctor, que mostra um médico ao lado da cama de uma criança seriamente doente com seus atormentados
pais na sombra escura do plano de fundo. Ele retrata uma imagem mitológica de um médico rural travando uma batalha contra a doença, sozinho,
com nenhuma ferramenta além das que podem ser colocadas na valise médica. Ela é uma imagem popular de Cuidado e compaixão que exorta para
nosso desejo por um curador todo poderoso.
Mas existe um outro modo de ver este quadro: através dos olhos
de um jovem médico. O que ele vê?
Ironia:
mesmo em grandes centros, médicos
freqüentemente confrontam os limites
da medicina:
• 90% das vezes quando uma
pessoa consulta um médico:
• a condição é autolimitada
• ou não há tratamento que vá
alterar a história natural da
doença. Ingelfinge (1980)
Dilema dos educadores médicos:
manhã
tarde
noite
Oficina para Capacitação de Preceptores
em Medicina de Família e Comunidade
Objetivo
Metodologia
Demonstrar a importância
Utilizar a apresentação
de conhecer as pessoas
do grupo como recurso
através da narrativa de
para este objetivo,
aspectos de sua vida.
através da técnica:
“Páginas
da
Vida”
Como inserir o Residente
na Equipe?
Duração: 60 minutos.
Oficina para Capacitação de Preceptores
em Medicina de Família e Comunidade
História da
Medicina de Família e
Comunidade
Duração: 30 minutos.
Oficina para
Capacitar Preceptores em
Medicina de Família e Comunidade
Elaboração:
Princípios da
Medicina de Família e Comunidade
Os Princípios da
Medicina de Família e Comunidade
devem ser aplicados
de acordo com
as circunstâncias de cada local.
O Médico de Família e Comunidade
incorpora em sua prática
QUATRO
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS,
todos são IGUALMENTE importantes
na educação e prática,
podendo servir de base
para o desenvolvimento
de outros objetivos mais específicos.
São estes os PRINCÍPIOS:
IV - A Relação profissional-pessoa
é fundamental no desempenho do MFC.
Médico de Família: Outros
diagnóstico indiferenciado Especialistas
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
FOCO DA PRÁTICA
Foco na Pessoa Foco na Doença
CONTINUIDADE
Continuidade sustentada Continuidade mínima
ESTILO DIAGNÓSTICO
Geração de hipóteses Baixa construção de hipóteses
e teste e padrão de reconhecimento
CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA
Pouco específico Mais específico
HISTÓRIA NATURAL
Problemas vistos no início, Problemas vistos mais tarde,
pouco definidos melhor definidos
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em Medicina de Família e Comunidade
2ª Etapa
Duração: 45 minutos
Princípios
da Medicina de
Família e
Comunidade
Sr.
Alfredo
Oficina para
Capacitar Preceptores em
Medicina de Família e Comunidade
Elaboração:
Duração: 30 minutos.
A Abordagem Centrada na Pessoa
História
Dr. Levenstein explicou que o que ele fazia era guiado por:
üseu conhecimento prévio de cada pessoa,
üpela freqüência das diferentes doenças na comunidade,
üe pelo valor que ele colocava
üna continuidade,
üno cuidado abrangente,
üna prevenção,
üe na relação médico-pessoa.
... não se conseguiu fazer entender pela aluna.
... resolveu estudar seus atendimentos... gravou cerca de 1000 consultas... em 81/82 no Canadá
como professor convidado, ...falou sobre isto... um grupo de médicos se dedicou a estudar e
desenvolveram o Método Centrado no Paciente.
...centrado na pessoa - HISTÓRIA
JMCL 2006
Cabeça baixa
Face triste,
preocupada, sem
expressão
Mãos juntas
JMCL 2006
Abordagem tradicional
JMCL 2006
Anamnese
JMCL 2006
Exame Clínico
JMCL 2006
Diagnóstico
JMCL 2006
Orientações
JMCL 2006
A medicina tem estado baseada em uma abordagem
centrada na doença, e indiretamente no médico, como
especialista.
DIAGNÓSTICO
O médico sabe o • sindrômico ou
que o paciente enfermidade
“necessita
necessita’ e o
paciente “cumpre
cumpre”
as orientações.
TRATAMENTO
JMCL 2006
MÉDICOS E PESSOAS:
DA SUBMISSÃO A INTERAÇÃO (2)
A medicina com uma abordagem centrada na enfermidade tem
Inconvenientes
Desafio
Integrar no processo de produção de Cuidado:
• o trabalho em equipe.
Autonomia
Quais os
referenciais
que dão
suporte à
Abordagem
Centrada na
Pessoa?
Método Clínico
Processo de Trabalho Centrado no
em Saúde Paciente
“O que se opõe ao descuido e
ao descaso é o cuidado
cuidado. Cuidar
Cuidado é mais que um ato; é uma
atitude.”
Leonardo Boff
E se contrapõe à definição
de Pessoa, repercutindo na
forma como é prestado o
Cuidado e na participação
de quem esta doente.
“É muito mais importante saber que tipo de pessoa tem
uma doença
doença, do que saber que enfermidade a pessoa tem”.
Sir William Osler.
O uso de ferramentas
inadequadas ou de forma
incorreta pode trazer
descontentamento e causar
danos...
Tecnologia
na saúde
Alerta!
Alerta!
Alerta!
Alerta!
Alerta!
Alerta!
00:02 = dois minutos ouvindo
00:18 = dezoito minutos ACP
A CONSULTA.
- O que se vê = 10%
Acima d’água
Na linha d’água
Abaixo da
linha d’água
Na Abordagem Tradicional:
a ponta do iceberg e a linha d’água
na
abordagem
tradicional
a
Abordagem
Centrada
na Pessoa:
todo iceberg
Abordagem
Centrada na
Pessoa
“...tem seu foco na
Pessoa, suas idéias,
crenças e expectativas
sobre o que esta
acontecendo com ela”
Mas... como
aplicar?
“Como Ver a
Pessoa como um
todo?
Inteira!”
Utilizando
o
Método Clínico
Centrado
na
no Pessoa
Paciente
1- Explorando a enfermidade e a experiência 2- Entendendo a pessoa como um todo
da pessoa em estar doente
Ñ dicas e movimentos
enfermidade pessoa
(disease)
história sentimentos
exame clínico idéias
função doença
Método Clínico Centrado na Pessoa
exames (illness)
complementares expectativas
contexto próximo
contexto distante
3- Elaborando
projeto comum de
manejo dos
problemas
problemas
objetivos
papéis
4- Incorporando prevenção
6 - Sendo decisões e promoção à saúde
realista conjuntas
6- Sendo realista
JMCL 2006
Oficina para
Capacitar Preceptores em
Medicina de Família e Comunidade
Elaboração:
Andragogia e a Ensinagem:
o processo de ensino
ensino--aprendizagem do adulto
Andragogia e a Ensinagem:
o processo de ensino-aprendizagem do adulto
• Baseia
Baseia--se na Experiência Acumulada.
A Ensinagem
Centrada
no Residente
A Ensinagem Centrada no Residente.
A mudança do para processo
ensino tradicional de educação
centrado no centrado no
preceptor residente
Necessidades • desenvolvimento
Necessidades
sentidas cognitivo e pessoal
determinadas
(autodeterminação,
Método de Ensino Centrado no Residente
(currículo oficial,
expectativas,
competências aspirações
sentimentos, nível
requeridas). de desempenho).
contexto
3- Elaborando
projeto comum
de ensino
• Prioridades.
• Métodos de ensino aprendizagem.
•Papéis do preceptor e do residente
4- Construindo com o
6 - Sendo decisões aprendizado prévio.
realista conjuntas
Caso 4
•Caso 4 – Comentários
• Uma forma de resolver esta situação é proporcionar ao residente confrontar-se com situações onde
se defronte com a necessidade de aprendizado que esta sendo desvalorizada.
• Os seminários de dinâmica de família começaram a interessar Roger à medida que ele aprendia
como ter um melhor entendimento do funcionamento familiar podia auxiliá-lo a cuidar melhor das
pessoas.
Elaboração:
Desenvolvendo a Residência em
Medicina de Família e Comunidade
Oficina para Capacitar Preceptores
em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC
- Serviço.
- Coreme.
- Biblioteca.
- Alimentação e Alojamento.
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em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC
Elaboração:
Instrumentos de abordagem
na prática do
médico de família e comunidade.
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em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC
Abordagem Individual:
Consultagem e o Processo de Cuidar
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em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC
Instrumentos de abordagem na
prática do
médico de família e
comunidade.
A prestação do Cuidado
em
Medicina de Família e Comunidade
tem
qualidades específicas.
Diferentes.
.
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em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC
Os Principais Instrumentos
• A Consulta.
• A Prática – Demanda.
• O Registro.
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em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC
Abordagem Individual:
Consultagem e o Processo de Cuidar
Casos
Caso 1-
A residente Betânia relata o seguinte:
“ – Para variar estou atrasada, mas tenho a seguinte situação: Estou atendendo a
Joana, casada, com 34 anos, comerciante, que trabalha em casa de móveis, no centro
da cidade; tem dois filhos. Consultou a primeira vez em 25 de março de 2005 porque
estava com atraso menstrual de 15 dias e preocupada com a possibilidade de
gravidez. Fez beta HCG. No dia 28 de março de 2005, três dias após, retornou com o
resultado do exame, que era menor que 10. E como tinha menstruado, a conduta foi
expectante. Em 29 de maio de 2005, teve outra consulta desta vez com quadro de
gripe, recebendo medicação sintomática; e não apresentava outras queixas, o exame
físico era normal. Relata uma preocupação com o filho adolescente. A próxima
consulta foi em 09 de julho de 2005, quando veio realizar coleta do citopatológico, e
apresentava colo normal, sem secreções, schiller negativo, toque sem alterações.
Depois, em 04 de setembro de 2005, veio por fraqueza, dor de cabeça, dores pelo
corpo, insônia. No exame físico nada foi constatado: TA 130/70 mmHg, Ausculta
cardíaca normal, mucosas coradas, e foram solicitados exames complementares. Que
trouxe em 12 de setembro de 2005, estando todos dentro da normalidade. Na ocasião
foi levantada a possibilidade de depressão, mas ela rechaçou completamente esta
idéia e afirmou já se sentir melhor. Depois veio em 10 de novembro de 2005, com um
quadro de diarréia. A consulta de hoje, 21 de outubro de 2006, é devido apresentar
uma secreção vaginal esbranquiçada, com intenso prurido, há cinco dias, que vem
piorando. O exame especular mostra hiperemia vulvar e vaginal, um exsudato branco,
em grande quantidade, sem odor característico. Não foi possível fazer o exame a
fresco, pois o microscópio não está funcionando. TA 120/80mmHg; AC normal;
mucosas coradas, pulsos palpáveis e simétricos, exame neurológico sem alterações,
abdômen normal, ausculta pulmonar normal, tireóide palpável sem alterações. Acho
que devemos encaminhar para o ginecologista, pois não temos microscópio”.
Como proceder para ensinar ao Residente fazer Consultagem em APS?
Caso 6 -
Bento, residente de 1° ano vem à supervisão com dúvidas
sobre o que fazer com D. Marlene, que apresenta quadro
clínico compatível com artrite reumatóide e gastrite. Relata
que a paciente tem dor à mobilização articular das mãos
especialmente pela manhã e que melhora ao longo do dia
quando usa antiinflamatório não esteróide. Comenta que é o
quarto caso semelhante que atende este mês. Lembra que o
final a D. Marlene referiu fezes escuras nos últimos dois dias e
medicar com omeprazol. Relata ao supervisor a vontade de
encaminhá-la ao reumatologista. Quando questionado sobre
como poderia iniciar a investigação diagnóstica, relata que
apesar de ter visto os outros três casos ainda não tivera
tempo para estudar.
Como lidar com esta situação para ensinar ao Residente fazer
Consultagem em APS?
•Anamnese: Residente pergunta pouco sobre os problemas da D.
Marlene.
•Avaliar repercussão nas funções.
•Avaliar contextos.
•Não traz a informação de exames anteriores.
•Estudar o problema:
•Preceptor deve abrir o livro e realizar estudo imediato
conjuntamente com o residente. Discutir a repercussão de não
estudar e a sua fragilização frente à equipe.
•Que recurso dispõe para tratar localmente? Necessita
ser encaminhada?
•Que outros recursos são necessários: usar a equipe e
rede.
•Demonstrar interesse em resolver o problema.
•Usar a demanda prática como motivação para o aprendizado.
•Estimular-se a se tornar mais resolutivo.
•Competência clínica: resolver os problemas mais freqüentes da
sua população.
•Elaborar plano conjunto, para administrar melhor o Cuidado.
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Capacitar Preceptores em
Medicina de Família e Comunidade
Elaboração:
Abordagem Familiar
Razões para trabalhar com as famílias:
• Apresentação.
• Aproximação.
• Entendimento da situação.
• Discussão.
• Estabelecimento de um plano terapêutico.
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Símbolos para construção do Genograma
homem
mulher
ABORDAGEM
COMUNITÁRIA
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Operação
Resgate
de Conteúdos
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em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC
Encerramento
Promoção
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
Apoio
Ministério da Saúde.
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Medicina de Família e Comunidade
Curitiba (3),
Lages,
Vitoria, Mais
São Paulo (4),
São Carlos,
Aracaju,
Recife,
de
Manaus,
Rio de Janeiro (2), 350 médicos
Volta Redonda,
Belo Horizonte (5)
Sobral, capacitados
Fortaleza.
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Medicina de Família e Comunidade
Elaboração: