Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 2
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
I PROPOSIÇÕES
1 Reconhecimento de proposições
Comentários.
É muito usual que o CESPE traga enormes enunciados, explicando o que é uma proposição e
o que são os conectivos lógicos. Então a dica é: se você já sabe o que é tudo isso, nem perca
tempo lendo o enunciado. Vá direto para o comando da questão!!!
Entretanto, como este é o primeiro exercício que fazemos, vamos dar uma lidinha rápida no
começo da questão:
“Proposições são sentenças que podem ser julgadas como verdadeiras — V —, ou falsas — F
—, mas não cabem a elas ambos os julgamentos.”
Aí está a definição de proposição. É qualquer sentença que possa ser julgada em verdadeiro
ou falso.
Pois bem, o item quer que identifiquemos quantas proposições são apresentadas. Assim, basta
irmos a cada sentença e verificarmos se podem ser julgadas em verdadeiro ou falso.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 3
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
A sentença I é uma pergunta. Não dá para julgar uma pergunta em verdadeiro ou falso,
concorda?
Então a sentença I não é uma proposição.
Por sinal, perguntas, exclamações, ordens, desejos, expressões de sentimentos e/ou opinião,
tudo isso não pode ser classificado como proposição. São todos exemplos de frases que não
podem ser julgados em verdadeiro ou falso, não sendo classificados como proposição.
Na sentença III, temos duas variáveis (x e y). Ora, se x e y variam, então podem assumir
diversos valores. Assim, não temos como julgar em verdadeiro ou falso, pois não sabemos os
valores de x e y.
As sentenças com variáveis são chamadas de sentenças abertas. Às vezes, em vez de
variáveis “x”, “y”, “z”, as questões de concursos utilizam palavras que passam a idéia de
indeterminação.
Exemplo: “Ele foi eleito o melhor jogador de futebol do mundo em 2005”.
A palavra “ele” dá o teor de indefinição. Não sabemos quem é ele. Ou seja, temos uma
variável. A sentença acima é aberta, podendo, dependendo de quem for “ele”, ser julgada em
verdadeiro (caso ele seja o Ronaldinho Gaúcho) ou falso (caso “ele” seja qualquer outra
pessoa como).
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 4
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.
Comentários.
A frase II é uma pergunta, não podendo ser julgada em V ou F. A frase III é uma ordem, que
também não é proposição. Logo, são proposições as frases I e IV.
Gabarito: A
Comentários.
Observem que a primeira sentença é uma pergunta, que não pode ser julgada em verdadeiro
ou falso. Logo, não é proposição.
As demais sentenças são proposições, pelo que o item é verdadeiro.
Gabarito: certo
d) (¬A) ∧ B
e) ¬(A ∧ B)
Comentários
As chamadas proposições simples são aquelas que não podem ser divididas em
outras
proposições menores.
Exemplo:
P: Pedro é alto.
Q: Júlio é rico.
Acima temos duas proposições, chamadas de P e Q. Ambas são proposições simples, pois não
podem ser divididas em outras proposições menores.
Pois bem, é possível juntar duas ou mais proposições simples para formarmos as chama-
das proposições compostas.
Exemplo:
T: Pedro é alto e Júlio é rico.
A proposição T é composta pelas proposições simples P e Q.
Para juntar duas proposições, nós usamos os conectivos lógicos. No exemplo acima, nós
usamos o conectivo “e”.
Além do conectivo “e”, há diversos outros. Todos os conectivos têm um nome e um
símbolo, e é muito importante conhecermos todos eles.
· conjunção: e – símbolo: ∧
· disjunção inclusiva: ou - símbolo: ∨
· condicional: se... então - símbolo: → ↔
· bicondicional:
disjunção se e somente
exclusiva: se – símbolo: ∨
“ou... ou“
Além disso, é importante saber que existe a negação, que pode ser simbolizada por “~” ou por
“¬”
Agora temos que saber qual o conectivo foi utilizado para juntar as proposições.
Muito bem, vamos colocar parêntesis para delimitar as proposições simples.
(O corpo técnico da CG não auxiliou o Ministério Público Estadual) e (gerou quatro
relatórios).
Reparem que as duas parcelas (ou ainda, as duas proposições simples), foram unidas por um
“e”.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 6
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Além disso, na primeira parcela há uma negação. A alternativa que contempla essa estrutura é
a “D”.
Ou seja, caso representemos as proposições simples por:
A: O corpo técnico da CG auxiliou o Ministério Público Estaudal
B: O corpo técnico da CG gerou quatro relatórios
Então teremos que a proposição composta apresentada pode ser indicada por:
(¬A) ∧ B
Gabarito: D
Comentários.
Primeiro item.
Temos:
“Nesse país o direito é respeitado, mas o cidadão não se sente seguro”
Vamos colocar parêntesis para delimitar as proposições simples:
(Nesse país o direito é respeitado), mas (o cidadão não se sente seguro)
As duas parcelas são unidas pela palavrinha “mas”, que acrescenta uma informação. Ela tem
um papel análogo ao do “e”. É como se afirmássemos que o direito é respeitado e o cidadão
não se sente seguro.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 7
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Segundo item.
A sentença é:
Se (o país é próspero), então (todos os trabalhadores têm emprego).
Em símbolos:
Q→S
Afirmativa correta.
Gabarito: Certo
Terceiro item.
A proposição é:
“O país ser próspero e todos os trabalhadores terem emprego é uma conseqüência de, nesse
país, o direito ser respeitado”.
Vamos usar parêntesis para delimitar as proposições simples:
((O país ser próspero) e (todos os trabalhadores terem emprego)) é uma conseqüência de,
(nesse país, o direito ser respeitado).
Comentários.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 8
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Q: João é norte-americano
R: Lucas é brasileiro
A simbologia para a proposição composta ficaria:∧ (¬R)]
P → [(¬Q)
Que é exatamente o que afirmou o item.
Gabarito: Certo.
Comentários.
Reescrevendo a frase:
(Antônio não é desembargador) e (Jonas não é juiz).
Sejam A e B as proposições a seguir:
A: Antônio é desembargador.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 9
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
B: Jonas é juiz.
Representando a proposição composta em símbolos:
(¬A) ∧ (¬B)
Gabarito: C
EP 1 João vai viajar. Antes de pegar a estrada, passou na oficina para que fosse feita uma
revisão nos freios e na suspensão de seu carro.
No dia seguinte, João vai à oficina buscar seu carro. Em cada uma das situações abaixo, como
João classificaria o atendimento da oficina?
a) foram checados os freios e a suspensão
b) foram checados só os freios; a suspensão não foi checada
c) foi checada só a suspensão; os freios não foram checados
d) não foi checada a suspensão; os freios também não foram checados
Resolução:
O que João quer é realizar uma viagem segura. Ele só estará seguro se os dois itens
mencionados forem checados. Não adianta nada estar com os freios bons e a suspensão ruim.
João continuará correndo risco de acidente. Da mesma forma, não é seguro ele viajar com a
suspensão em ordem se os freios não estiverem ok.
Deste modo, a única situação em que João vai aprovar o atendimento da oficina será na letra
“a”, em que os dois itens são checados. Em qualquer outra hipótese, o atendimento terá sido
falho.
João só estará satisfeito com o atendimento quando os dois itens forem checados (suspensão e
freios). Ele só estará satisfeito com o atendimento quando for checado o freio e também for
checada a suspensão.
Analogamente, uma proposição com o conectivo “e” só será verdadeira quando todas as suas
“parcelas” forem verdadeiras. Ou ainda, quando todos seus termos forem verdadeiros.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 10
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
ATENÇÃO:
Existe apenas uma situação em que a conjunção é verdadeira: quando todas as suas
→ “parcelas” são verdadeiras (ou ainda, quando todas as proposições simples são verdadeiras).
Em outras palavras: para que a proposição composta seja verdadeira, as proposições simples
devem ser conjuntamente verdadeiras (por isso o nome: conjunção)
EP 2 Hoje é feriado e Maria quer fazer um almoço especial. Para tanto, incumbiu José, seu
marido, de ir comprar a “mistura”.
Como eles moram numa cidade pequena, Maria sabe que muitos estabelecimentos comerciais
estarão fechados (ou seja, José pode ter dificuldades para “cumprir sua missão”).
Por isso ela deixou opções para ele: José pode comprar carne ou peixe.
Em cada uma das situações abaixo, como Maria avaliaria o cumprimento da tarefa de José?
a) José comprou a carne, mas não comprou o peixe.
b) José comprou o peixe, mas não comprou a carne.
c) José comprou a carne e o peixe.
d) José não comprou nem carne nem peixe.
Resolução:
A idéia de Maria é ter algo pra fazer de almoço. Se o José comprar qualquer um dos dois itens
(peixe ou carne), terá cumprido sua tarefa com êxito e Maria poderá fazer o almoço.
Assim, nas letras “a” e “b”, Maria ficará satisfeita com José, tendo em vista que ele comprou
pelo menos uma das duas opções de mistura. O almoço estará garantido.
Na letra “c” José teve, igualmente, êxito. Comprou ambos: peixe e carne. Maria não só poderá
fazer o almoço de hoje como também já poderá planejar o almoço do dia seguinte.
Só na letra “d” é que Maria ficará insatisfeita com seu marido. Na letra “d”, José voltou para
casa de mãos abanando. José voltou sem nada e o almoço ficou prejudicado.
Neste exemplo, José precisava comprar a carne ou o peixe. Isto significa que ele precisava
comprar pelo menos um dos dois. Poderia ser só a carne, só o peixe, ou ambos, carne e peixe.
A única situação em que José não cumpre sua tarefa é aquela em que ele não compra nada:
nem carne nem peixe.
Analogamente, uma proposição com o conectivo “ou” só será falsa se todas as suas “parcelas”
forem falsas (ou ainda: se todas as proposições simples que a compõem forem falsas).
ATENÇÃO:
Existe apenas uma situação em que a disjunção é falsa: quando todas as suas “parcelas” são
falsas (ou ainda, quando todas as proposições simples são falsas).
→
Em outras palavras, a proposição composta será verdadeira mesmo que as proposições
simples sejam separadamente (ou disjuntamente) verdadeiras, ou seja, mesmo que apenas
uma delas seja verdadeira.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 11
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Na letra “a”, temos a situação normal de contrato. Augusto bateu o carro e a seguradora paga
a indenização. A seguradora cumpriu com seu papel e Augusto ficará satisfeito com o serviço
prestado pela seguradora.
Na letra “b”, Augusto bateu novamente o carro. A seguradora deveria pagar o seguro.
Deveria, mas não o fez. Augusto certamente ficará insatisfeito com a seguradora, podendo
acionar o Procon, a justiça, etc.
Na letra “c”, temos uma situação até meio irreal. Augusto nem bateu o carro e a seguradora
está dando dinheiro para ele. Ô seguradora boa, hein! Podemos pensar que se trata de um
prêmio, ou desconto, alguma vantagem. Seria a situação em que as seguradoras premiam bons
clientes. Na letra “c”, novamente o Augusto ficará satisfeito com o atendimento da
seguradora. Muito satisfeito, por sinal.
Na letra “d”, Augusto não bate o carro e a seguradora não paga a indenização. Augusto tem o
direito de ficar insatisfeito? Não, não tem. A seguradora não tinha obrigação de pagar
indenização nenhuma. Afinal de contas, Augusto não bateu o carro.
Na letra “d”, Augusto não tem motivo nenhum para dizer que a seguradora prestou um mal
serviço. Portanto, ele, não tendo motivos concretos para fazer uma avaliação negativa, diria
que a Seguradora presta um bom serviço (ou seja, presume-se que seja uma boa empresa, até
prova em contrário).
Observe a situação inicial. Temos exatamente uma frase com “se... então”. Se Augusto bater o
carro, então a seguradora paga a indenização. Vamos dividir esta frase em duas “parcelas”. A
primeira parcela se refere a Augusto bater o carro. A segunda se refere à seguradora pagar a
indenização.
A única possibilidade de Augusto ficar insatisfeito ocorre quando a primeira “parcela”
acontece (ou seja, quando ele bate o carro) e a segunda “parcela” não acontece (ou seja,
quando a seguradora não paga a indenização).
De modo análogo, uma proposição: se “p”, então “q”, só é falsa quando “p” é verdadeiro e
“q” é falso.
Como os alunos costumam ter um pouco de dúvidas neste conectivo condicional, vejamos
outro exemplo.
EP 4 Júlia, hoje pela manhã, disse à sua amiga: hoje, se fizer sol, eu vou ao clube.
Ao final do dia, temos as situações descritas abaixo. Em cada uma delas, avalie se Júlia disse
a verdade ou se Júlia mentiu.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 12
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Resolução:
Na letra “a” fez sol. E Júlia disse que, se fizesse sol, ela iria ao clube. Como ela de fato foi ao
clube, então ela disse a verdade.
Na letra “b”, novamente, fez sol. E Júlia disse que, se fizesse sol, ela iria ao clube. Como ela
não foi ao clube, ela mentiu.
Nas letras “c” e “d”, não fez sol. Ora, Júlia não prometeu nada para o caso de não fazer sol. O
compromisso dela era apenas para o caso de fazer sol. Ela assumiu um compromisso de,
fazendo sol, ir ao clube.
Ora, se não fez sol, então Júlia está liberada de seu compromisso. Ela não prometeu nada caso
chovesse, ou ficasse nublado.
Portanto, não interessa o que ela tenha feito nas letras “c” e “d”. Você não pode dizer que ela
mentiu.
Se considerarmos que a situação inicial é composta de duas “parcelas”, teríamos o seguinte:
primeira parcela – fazer sol; segunda parcela – Júlia ir ao clube.
Novamente, a única situação em que dizemos que Júlia mente ocorre quando a primeira
parcela acontece (ou seja, faz sol) e a segunda não acontece (Júlia não vai ao clube).
De modo análogo, uma proposição com o conectivo “se... então” só é falsa quando a primeira
proposição for verdadeira e a segunda for falsa.
ATENÇÃO:
→ Existe apenas uma situação em que o condicional é falso: quando a primeira proposição for
verdadeira e a segunda, falsa.
RESUMINDO TUDO!
Sejam duas proposições simples P e Q. As tabelas verdades das proposições compostas são:
Tabela verdade do conectivo e:
P Q P∧Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Tabela verdade do conectivo ou:
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 13
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
P Q P∨Q
V V V
V F V
F V V
F F F
Comentários.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 14
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Segundo item:
Sabemos que A é falsa. Logo, a negação de A é verdadeira.
Sabemos que C é falsa. Logo, a negação de C é verdadeira.
¬A : verdadeira
¬C : verdadeira
A proposição solicitada foi: (¬A) ∨ (¬C).
Temos um “ou” em que as duas “parcelas” são verdadeiras, o que faz com que a proposição
composta seja verdadeira.
Gabarito: errado.
Em 1932, o Governo Provisório, chefiado por Getúlio Vargas, criou dois organismos
destinados a solucionar conflitos trabalhistas: Comissões Mistas de Conciliação e Juntas de
Conciliação e Julgamento. As primeiras tratavam de divergências coletivas, relativas a
categorias profissionais e econômicas. Eram órgãos de conciliação, não de julgamento. As
segundas eram órgãos administrativos, mas podiam impor a solução às partes. A Constituição
de 1946 transformou a justiça do trabalho em órgão do Poder Judiciário.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 15
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 16
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Resolução:
Primeira proposição:
I - As Juntas de Conciliação e Julgamento tratavam de divergências coletivas ou a justiça
trabalhista estruturou-se com base nas Juntas de Conciliação e Julgamento.
Podemos separar esta proposição em duas parcelas, conectadas por um “ou”:
· 1ª parcela: As Juntas de Conciliação e Julgamento tratavam de divergências coletivas.
· 2ª parcela: A justiça trabalhista estruturou-se com base nas Juntas de Conciliação e
Julgamento.
Segundo o texto, quem tratava de divergências coletivas eram as Comissões Mistas de
Conciliação e não as Juntas de Conciliação e Julgamento. A primeira parcela (ou a primeira
proposição simples) é falsa.
A segunda parcela é cópia de trecho do texto, pelo que a consideramos verdadeira.
Como uma das parcelas do “ou” é verdadeira, já concluímos que a proposição composta
inteira é verdadeira. Já descartamos três alternativas, que não indicam a proposição I.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
Segunda proposição:
II - Os magistrados ingressam na carreira mediante concurso público de provas orais a
respeito de direito trabalhista.
Segundo o texto, os magistrados ingressam na carreira mediante concurso de provas e títulos
ou, no caso do quinto constitucional, por meio de indicações. Proposição falsa.
Com isso descartamos a letra A e ficamos com a B.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
Gabarito: B
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 17
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
b) Se o valor da causa não ultrapassasse seis salários mínimos nos estados de São Paulo e Rio
de Janeiro, então as juntas julgavam os dissídios individuais.
c) O Tribunal Regional da 1.ª Região possuía juntas em Cachoeiro de Itapemirim e em
Campos.
d) Um procurador pode ser indicado para ingressar no TRT/1.ª Região sem realizar concurso
público.
e) Se as juntas não julgavam os embargos opostos à sua decisão, então as comissões o faziam.
Resolução.
Letra A.
A proposição dada é:
Se as Comissões Mistas de Conciliação não eram órgãos de julgamento, então elas não
tratavam de divergências coletivas.
Podemos dividi-la em duas proposições simples:
P: As Comissões Mistas de Conciliação não eram órgãos de julgamento.
Q: As Comissões Mistas de Conciliação não tratavam de divergências coletivas.
Com isso, nossa proposição composta é:
P→Q
Segundo o texto, realmente, as Comissões Mistas de Conciliação não eram órgãos de
julgamento. Logo, P é verdadeira.
Ainda segundo o texto, as Comissões Mistas de Conciliação tratavam sim de divergências
coletivas. Logo, Q é falsa.
A primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa. Este é o único caso em que o
condicional é falso.
Já achamos a proposição falsa.
Gabarito: A
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 18
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Resolução:
O enunciado original pedia que se assinalasse a alternativa com a proposição composta que
tem valor V. Acontece que quatro alternativas são verdadeiras, o que fez com que a questão
original fosse anulada. Por isso, adaptamos a questão, pedindo para vocês assinalarem a que
tem valor F.
As proposições dadas são:
P: A Constituição de 1946 transformou a justiça do trabalho em órgão do Poder Judiciário.
Q: A CF alterou a denominação das Juntas de Conciliação e Julgamento.
A proposição P é cópia de trecho do texto, sendo, por isso, verdadeira. A proposição Q é
falsa, pois, segundo o texto, a alteração na denominação das Juntas só se deu com a emenda
24/1999.
P: Verdadeira
Q: Falsa
Vamos para a alternativa A:
(¬P) ∧ Q.
Temos um “e”. Para que ele seja verdadeiro, ambas as parcelas devem ser verdadeiras. A
primeira parcela é (¬P). Como P é verdadeira, concluímos que sua negação é falsa. Logo, a
primeira parcela da conjunção é falsa, o que faz com que a proposição inteira seja falsa.
Já achamos a resposta. De todo modo, apenas para treinarmos, vejamos as demais
alternativas.
Letra B:
Q → (¬P)
A primeira parcela do condicional é falsa. Toda vez que a primeira parcela é falsa, o
condicional inteiro já é verdadeiro. É só lembrar do exemplo que demos lá no inicio da aula.
Se Augusto nem bateu o carro, a seguradora não tinha obrigação de pagar a indenização;
presumimos que é uma boa seguradora.
Letra C:
(¬P) ∨ (¬Q)
Temos um “ou”. Para que ele seja verdadeiro, pelo menos uma de suas parcelas deve ser
verdadeira.
Se Q é falsa, então sua negação é verdadeira. Logo, a segunda parcela é verdadeira, o que faz
com que a proposição composta com o conectivo “ou” também seja verdadeira.
Letra D:
(¬P) → Q.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 19
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Fixado o valor lógico de p, vamos para q. Em cada uma das situações acima, podemos ter q
sendo verdadeiro ou falso.
Isto está representado no diagrama abaixo.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 20
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 21
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Observem que:
- para “p”, alternamos o valor lógico a cada 4 linhas
- para “q”, alternamos o valor lógico a cada 2 linhas
- para “r”, alternamos o valor lógico a cada 1 linha.
Esta é uma forma sistemática de abranger todos os casos possíveis. No fundo no fundo,
simplesmente transformamos o diagrama em uma tabela.
E isso ajuda a lembrar que a tabela-verdade de uma proposição composta por n proposições
simples terá 2 n linhas.
Exemplo: se a proposição for composta por 2 proposições simples, ela terá 2 2 = 4 linhas.
Se a proposição for composta por 3 proposições simples, a tabela verdade terá 2 3 = 8 linhas.
Se a proposição for composta por 4 proposições simples, a tabela verdade terá 2 4 = 16 linhas.
Viu? Vai sempre dobrando (4, 8, 16, 32, ...)
→ Se uma proposição é composta por n proposições simples, sua tabela verdade terá 2n linhas.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 22
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
p q r p∧q
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Para tanto, consultamos as colunas p e q.
Quando p e q são verdadeiros, a conjunção também é verdadeira.
p q r p∧q
V V V V
V V F V
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Em qualquer outro caso, ou seja, quando pelo menos uma das parcelas é falsa, a conjunção
será falsa (em vermelho o que preenchemos agora, em azul o que já havia sido preenchido).
p q r p∧q
V V V V
V V F V
V F V F
V F F F
F V V F
F V F F
F F V F
F F F F
Pronto. Já fizemos a parcela que está entre parêntesis.
Agora podemos finalmente fazer a coluna da proposição composta desejada.
p q r p ∧ q ( p ∧ q) → r
V V V V
V V F V
V F V F
V F F F
F V V F
F V F F
F F V F
F F F F
Temos um condicional. Suas parcelas são:
1ª parcela: p ∧ q
2ª parcela: r
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 23
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
p q r p∧q ( p ∧ q) → r
V V V V V
V V F V F
V F V F V
V F F F V
F V V F V
F V F F V
F F V F V
F F F F V
Pronto. Montamos a tabela-verdade da proposição composta ( p ∧ q) → r .
Nesse caso, pode-se afirmar que a última coluna foi preenchida de forma totalmente correta.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 24
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
2. Considere o quadro abaixo, que apresenta algumas colunas da tabela verdade referente à
proposição P ∧ [Q → R].
Nesse caso, pode-se afirmar que a última coluna foi preenchida de forma totalmente correta.
Comentários.
Primeiro item.
A idéia aqui, para ganhar tempo, é não preencher a tabela inteira.
P Q R Q∨ R P → (Q ∨ R )
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Antes de iniciarmos, é conveniente frisar a forma como foi construída a tabela. Observem
que, para a proposição R, o valor lógico vai alternando de linha em linha. Para a proposição
Q, o valor lógico muda de 2 em 2 linhas. Para P o valor lógico muda de 4 em 4 linhas. Isso é
uma forma sistemática de abranger todas as combinações de valores lógicos das três
proposições. Caso tivéssemos uma quarta proposição, seus valores lógicos seriam trocados a
cada 8 linhas. Sempre assim, sempre dobrando.
Isso até ajuda a lembrar que uma tabela-verdade precisa sempre ter 2n linhas, onde n é o
número de proposições simples. Se for uma proposição simples, a tabela terá 2 linhas. Se
forem 2 proposições simples, a tabela terá 4 linhas, e assim por diante, sempre dobrando.
Continuando a questão.
Na última coluna, temos um condicional. Sua primeira parcela é P e sua segunda parcela é
Q∨ R.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 25
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Segundo item.
Novamente, vamos tentar não preencher a tabela inteira.
P Q R Q→R P ∧ (Q → R )
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 26
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Na última coluna, temos um “e”, formado por duas parcelas. A primeira é P e a segunda é
Q → R.
Quando a primeira parcela é falsa, o “e” ´já é falso. Nem precisamos olhar o que acontece
com a outra parcela.
P Q R Q→R P ∧ (Q → R )
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V F
F V F F
F F V F
F F F F
Para ficar bem claro, vou colocar um tracejado para indicar que não nos interessa o que
acontece com Q → R quando P é falso.
P Q R Q→R P ∧ (Q → R )
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V ----- F
F V F ---- F
F F V ---- F
F F F ---- F
Nas demais linhas, P é verdadeiro. Assim, o valor lógico do “e” vai depender da segunda
parcela ( Q → R ).
Na segunda parcela, temos um condicional. Ele só será falso quando (fazendo com que o “e”
seja falso), quando Q for verdadeiro e R for falso.
P Q R Q→R P ∧ (Q → R )
V V V
V V F F F
V F V
V F F
F V V ----- F
F V F ---- F
F F V ---- F
F F F ---- F
Nos demais casos, a proposição dada na última coluna será verdadeira.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 27
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
P Q R Q→R P ∧ (Q → R )
V V V V
V V F F F
V F V V
V F F V
F V V ----- F
F V F ---- F
F F V ---- F
F F F ---- F
A última coluna dada na questão não foi preenchida de forma correta.
Gabarito: Errado.
Resolução:
Primeiro item.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 28
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Novamente, a idéia é não preencher a tabela inteira. Vamos preencher o necessário para
responder à questão.
P Q R P∧R ( P ∧ R) → Q
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Na última coluna temos um condicional. O único caso em que ele é falso é quando a primeira
parcela é verdadeira e a segunda é falsa.
P ∧ R : verdadeira
Q: Falsa
( P ∧ R) → Q : Falsa
A primeira parcela é composta por um “e”. Para que a primeira parcela seja verdadeira, P e R
devem ser verdadeiros.
P: verdadeiro
R: verdadeiro
Q: Falsa
( P ∧ R) → Q : Falsa
Logo, o único caso em que o condicional é falso é quando P é verdadeiro, R é verdadeiro e Q
é falso.
P Q R P∧R ( P ∧ R) → Q
V V V
V V F
V F V V F
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Deste modo, em todas as outras linhas da última coluna o valor lógico será V.
P Q R P∧R ( P ∧ R) → Q
V V V V
V V F V
V F V V F
V F F V
F V V V
F V F V
F F V V
F F F V
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 29
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Observem que a última coluna não corresponde ao fornecido no enunciado. O item está
errado.
Gabarito: errado.
Segundo item.
P Q R ¬P Q→R (¬P ) ∨ (Q → R)
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Na última coluna temos um “ou”. Ele só será falso quando as duas parcelas forem falsas. Ou
seja, (¬P ) ∨ (Q → R ) é falso se:
¬P é falso (logo P é verdadeiro)
(Q → R) é falso
Na segunda parcela do “ou” temos um condicional. Ele só é falso quando a primeira parcela é
verdadeira e a segunda é falsa. Ou seja, o condicional só é falso quando:
Q é verdadeiro
R é falso
Portanto, a proposição (¬P ) ∨ (Q → R ) só será falsa se:
P é verdadeiro
Q é verdadeiro
R é falso
P Q R ¬P Q→R (¬P ) ∨ (Q → R)
V V V
V V F F F F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Vimos que o caso acima é o único em que a proposição (¬P ) ∨ (Q → R ) é falsa. Em todos os
demais casos, ela é verdadeira.
P Q R ¬P Q→R (¬P ) ∨ (Q → R)
V V V V
V V F F F F
V F V V
V F F V
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 30
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
F V V V
F V F V
F F V V
F F F V
A última coluna ficou exatamente como informado no enunciado. Item correto.
Gabarito: certo
Comentários.
O valor lógico de ¬A é o oposto do valor lógico de A.
A B ¬A (¬A) ∨ B ¬( A ∨ B) (¬A) ∨ B → ¬( A ∨ B)
V V F
V F F
F V V
F F V
Agora vamos focar na proposição (¬A) ∨ B .
Temos um “ou”, onde as parcelas são:
1ª parcela: ¬A
2ª parcela: B
Este “ou” só será falso quando todas as parcelas forem falsas.
A B ¬A (¬A) ∨ B ¬( A ∨ B) (¬A) ∨ B → ¬( A ∨ B)
V V F
V F F F
F V V
F F V
Este “ou” é justamente a primeira parcela do condicional “ (¬A) ∨ B → ¬( A ∨ B ) ”.
E nós sabemos que, quando a primeira parcela do condicional é falsa, o condicional é
verdadeiro
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 31
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
A B ¬A (¬A) ∨ B ¬( A ∨ B) (¬A) ∨ B → ¬( A ∨ B)
V V F
V F F F V
F V V
F F V
Isto já nos permite concluir que o item está falso.
Gabarito: errado
Comentários:
Letra A
Temos um condicional:
1ª parcela: Roma é a capital da Itália (verdadeiro)
2ª parcela: Londres é a capital da França (falso)
Quando a primeira parcela do condicional é verdadeira e a segunda é falsa, o condicional é
falso.
Letra B.
Outro condicional em que a primeira parcela é verdadeira e a segunda é falsa. Proposição
falsa.
Letra C.
Aqui vem algo muito interessante. Quando temos diversos conectivos, costumamos utilizar
parêntesis ou colchetes para indicar qual tem precedência.
Como exemplo, considere as duas proposições abaixo:
P ∧ (Q ∨ R)
( P ∧ Q) ∨ R
Na primeira delas, o “ou” tem prioridade, por causa dos parêntesis. Primeiro fazemos “Q ou
R”. Depois, pegamos o resultado disso e fazemos a conjunção com P.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 32
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Há situações em que os parêntesis são omitidos. Neste caso, temos que saber a ordem
de precedência entre os conectivos. A ordem é:
1º: operador “não”
A proposição em questão é:
Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a capital da França.
Temos um “e” e um “ou”. Seguindo a ordem de precedência, primeiro fazemos o “e”. Depois
fazemos o “ou”. Colocando parêntesis, ficaria assim:
(Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França) ou Paris é a capital da França.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 33
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Comentários.
Notem que a questão não usou parêntesis para indicar o que deve ser feito primeiro.
Conhecendo a ordem de precedência entre os conectivos, já sabemos que a proposição dada é:
( A ∨ B) → (C ∧ D)
Sabemos que B é falso e D é verdadeiro. Com isso, temos:
( A ∨ F ) → (C ∧ V )
Na primeira parcela do condicional temos a disjunção entre a proposição A e algo que é falso.
Portanto, o valor lógico da disjunção vai depender do valor lógico de A.
Se A for verdadeiro, a disjunção é verdadeira. Contrariamente, se A for falso, a disjunção é
falsa.
Ficamos com:
( A) → (C ∧ V )
Na segunda parcela do condicional temos uma conjunção entre a proposição C e algo que é
verdadeiro. Logo, o valor lógico da conjunção dependerá de C.
( A) → (C )
Esta proposição acima pode sim ser falsa. Basta que A seja verdadeiro e C seja falso.
Assim, quando A é verdadeiro, B é falso, C é falso e D é verdadeiro, a proposição
A ∨ B → C ∧ D é falsa.
Gabarito: errado
P Q ¬Q [P ∧ (¬Q )] Q→P
V V V
V F V
F V F
F F V
Resolução:
Primeiro item.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 34
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Uma tautologia é uma proposição lógica composta que será verdadeira sempre, independente
dos valores lógicos das proposições simples.
Aproveitando a oportunidade, lembro outro conceito importante: o de contradição.
Uma contradição é uma proposição lógica composta que será falsa sempre, independente dos
valores lógicos das proposições simples.
O item afirma que a tautologia é verdadeira apenas quando as proposições simples são todas
verdadeiras, o que é falso. A tautologia é sempre verdadeira, independente dos valores lógicos
das proposições simples.
Gabarito: Errado
Segundo item.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 35
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Muito bem, vamos tentar fazer com que as duas parcelas acima sejam falsas, ao mesmo
tempo.
Na segunda parcela, temos um condicional. Ele só será falso quando Q for verdadeiro e P for
falso.
Q: verdadeiro
P: falso
[Q → P] : falso
Este é o único caso em que a segunda parcela da disjunção será falsa.
Agora vamos para a primeira parcela. Temos uma conjunção. A primeira parcela da
conjunção é P, que, como vimos acima, é falso. Logo, a conjunção inteira será falsa.
Q: verdadeiro
P: falso
[P ∧ (¬Q )] : falso
Vamos preencher a tabela:
P Q ¬Q [P ∧ (¬Q )] Q→P [P ∧ (¬Q )] ∨ [Q → P ]
V V
V F
F V F F F F
F F
Em qualquer outra situação, Q → P será verdadeiro, o que faz com que a disjunção seja
verdadeira.
P Q ¬Q [P ∧ (¬Q )] Q→P [P ∧ (¬Q )] ∨ [Q → P ]
V V V
V F V
F V F F F F
F F V
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 36
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Agora vamos ver exercícios sobre a tabela verdade dos últimos dois conectivos que faltam: o
bicondicional (se e somente se) e a disjunção exclusiva (ou...ou). Estes dois conectivos, de
forma geral, são pouco exigidos em prova.
EP 6 Inácio é um veterinário. Num dado dia, ele recebe dois cães, gravemente feridos (Alfa
e Beta, ambos vítimas de atropelamento). Os dois precisam de pronto atendimento. Do
contrário, irão falecer.
Inácio não tem outros veterinários para lhe auxiliar, só tendo condições de atender a um dos
cães por vez. Avalie o comportamento de Inácio nas situações abaixo.
a) Inácio atende Alfa e o salva; Beta não é atendido e morre.
b) Inácio atende Beta e o salva; Alfa não é atendido e morre.
c) Inácio tenta atender os dois ao mesmo tempo. Acaba não conseguindo atender nenhum dos
cães de forma adequada e ambos morrem.
d) Inácio não atende a nenhum dos dois e ambos morrem.
Na letra “a”, Inácio agiu corretamente. Ele não teria como atender os dois cães. Ele escolheu o
cão Alfa e o salvou. Era o máximo que ele poderia fazer naquelas condições. Pelo menos um
dos cães foi salvo. Na letra “a”, dizemos que Inácio agiu de forma adequada, dadas as
restrições que ele tinha.
Pelo mesmo raciocínio, na letra “b” também dizemos que Inácio agiu de forma adequada. Ele
só teria condições de salvar um cão. Ele escolheu Beta e o fez.
Na letra “c” Inácio não foi um bom profissional. Tentou atender aos dois cães, o que ele já
sabia que não seria possível. Consequentemente, nenhum cão foi atendido de forma adequada
e ambos morreram.
Na letra “d” Inácio também agiu de forma inadequada. Ao não atender nenhum dos cães, ele
simplesmente não salvou Alfa nem Beta (quando era possível salvar um dos dois).
Podemos dizer que ou Inácio atende Alfa ou Inácio atende Beta. As únicas formas de ele agir
corretamente são quando ele atende só o Alfa ou só o Beta. Dividindo a frase em duas partes,
teríamos: primeira parte – atender Alfa; segunda parte – atender Beta.
O comportamento de Inácio só é adequado quando a primeira parte acontece (atende Alfa) e a
segunda não (não atende Beta). Outra forma de seu comportamento ser adequado é quando a
primeira parte não acontece (não atende Alfa) e a segunda parte acontece (atende Beta).
De modo análogo, uma proposição com o conectivo “ou ... ou” só é verdadeira quando um
termo é verdadeiro e o outro é falso. Qualquer outra situação implica em proposição falsa.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 37
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Pois bem, existe um outro conectivo que é bem parecido com ele. É o “ou... ou”. Agora são
dois “ou’s”, colocados na mesma proposição. É o chamado “ou exclusivo”. Seu símbolo é: ∨ .
Um exemplo de frase com “ou exclusivo” seria:
Ou Pedro é alto ou Júlio é rico.
Para que esta frase seja verdadeira, uma das parcelas deve ser verdadeira e a outra deve ser
falsa.
A tabela verdade do “ou exclusivo” é:
P S P ∨S
V V F
V F V
F V V
F F F
A tabela acima é quase igual à tabela do “ou inclusivo”. A única diferença se dá na primeira
linha, destacada em vermelho. Quando as duas proposições simples são verdadeiras, a
proposição composta é falsa.
Agora, vamos analisar apenas as linhas da tabela verdade em que a proposição composta é
verdadeira.
P S P ∨S
V V F
V F V
F V V
F F F
Nessas linhas, o fato de uma proposição simples ser verdadeira exclui a possibilidade da outra
também ser. Por isso o nome “exclusivo”. Podemos pensar que está excluído o caso em que as
duas proposições são verdadeiras.
É muito importante saber diferenciar a disjunção exclusiva (ou ... ou) da disjunção inclusiva.
As tabelas-verdades de ambas são quase iguais. A diferença se dá apenas quando os dois
termos são verdadeiros.
Na disjunção inclusiva, os dois termos verdadeiros implicam em proposição verdadeira. É só
lembrar do exemplo do José, que poderia comprar carne ou peixe. Quando as duas parcelas
acontecem (ou seja, quando ele compra carne e peixe), ele cumpriu sua missão (pois Maria
poderá fazer o almoço). José agiu de maneira satisfatória.
Na disjunção exclusiva, se os dois termos são verdadeiros, temos uma proposição falsa. É só
lembrar do exemplo do Inácio. Inácio deveria atender ou Alfa ou Beta. Quando as duas
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 38
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
parcelas acontecem (ou seja, quando ele atende os dois cães), aí ele não agiu de forma
satisfatória (pois ambos, Alfa e Beta, morrem).
EP 7 Rosa foi ao médico, pois está sentindo dores. O médico faz alguns exames, para ver se
ela está doente ou não, e, se necessário, receita um medicamento.
Como Rosa avaliaria a qualidade do médico em cada uma das hipóteses abaixo?
Na letra “a”, Rosa estava realmente doente. O médico detectou a doença e receitou um
remédio. É exatamente o que se espera de um bom médico. Nesta situação, Rosa diria que seu
médico realizou um bom atendimento.
Na letra “b”, Rosa estava doente. O médico, contudo, não detectou a doença e não receitou
remédio algum. Para Rosa, ele certamente não foi um bom médico.
Na letra “c”, Rosa não estava doente. Ainda sim o médico receitou um remédio. Sabemos que
os remédios não podem ser usados indiscriminadamente, quando a pessoa está saudável. A
medicação desnecessária pode causar diversos efeitos negativos. Deste modo, na letra “c”
Rosa diria que se trata de um médico ruim, que receitou remédios desnecessariamente.
Na letra “d”, Rosa não estava doente. O médico percebeu isso e não receitou remédio
nenhum. Talvez só tenha recomendado descanso, repouso, algo do gênero. Mas agiu
corretamente, ao não prescrever nenhuma medicação. Foi um bom médico.
Podemos dizer que o médico deve receitar um remédio se e somente se Rosa estiver doente.
Separando a frase acima em duas parcelas, temos; primeira parcela – o médico receita o
remédio; segunda parcela – Rosa está doente.
O médico só será qualificado como um bom médico se as duas parcelas ocorrerem ou se as
duas não ocorrerem.
Caso uma das parcelas ocorra e a outra não, então ele será um médico ruim.
De forma análoga, uma proposição com o conectivo “se e somente se” só será verdadeira caso
os dois termos sejam verdadeiros ou caso os dois termos sejam falsos.
Se um dos termos for verdadeiro e o outro for falso, então a proposição com “se e somente se”
será falsa.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 39
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
O “se e somente se” é um conectivo que não é lá muito cobrado pelo CESPE. Seu símbolo é:
“ ↔ ”. Sua tabela verdade é:
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
Então, para que o “se, e somente se” seja verdadeiro, ou as duas proposições são verdadeiras
ou as duas são falsas.
II EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
EC 18. Sebrae 2008 [CESPE]
Julgue o item a seguir:
A proposição ¬(P ∧ Q) é equivalente à proposição (¬P) ∨ (¬Q).
Comentários:
Existem algumas proposições compostas que apresentam tabelas verdades idênticas. Quando
isso acontece, dizemos que as proposições envolvidas são equivalentes.
Em outras palavras, duas proposições compostas são equivalentes quando apresentam sempre
o mesmo valor lógico, independentemente dos valores lógicos das proposições simples que as
compõem.
Quando duas proposições p, q são equivalentes escrevemos p ⇔ q .
É possível construirmos inúmeras equivalências lógicas. Para concursos, eu creio que 4 delas
são especialmente importantes:
· ~(p ∧ q) ⇔ (~p) ∨ (~q)
· ~(p ∨ q) ⇔ (~p) ∧ (~q)
· p → q ⇔ (~p) ∨ q
· p → q ⇔ (~q) → (~p)
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 40
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 41
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
ATENÇÃO:
Para negar um “e”:
- negamos cada uma das parcelas;
→
- trocamos o “e” por um “ou”.
Resultado:
Comentários:
A segunda equivalência lógica importante, que mencionamos lá na fl. 39 é:
~(p ∨ q) ⇔ (~p) ∧ (~q)
Ou seja, para negar um “ou” lógico, nós devemos fazer um “e” da negação de cada parcela.
Ou ainda: para negar um “ou”, nós negamos cada parcela e trocamos o “ou” por um “e”.
Negando as parcelas:
Negação da 1ª parcela: Milão não é a capital da Itália
Negação da 2ª parcela: Paris não é a capital da Inglaterra.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 42
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Agora juntamos as duas coisas, trocando o conectivo “ou” por “e”. Fica assim:
Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
Gabarito: A
ATENÇÃO:
Para negar um “ou”:
- negamos cada uma das parcelas;
→
- trocamos o “ou” por um “e”.
Resultado:
Comentários:
A terceira equivalência lógica importante é: p → q ⇔ (~p) ∨ q
Exemplo: Dizer que “Se os juros baixam então eu compro um carro novo” é o mesmo que
dizer (em termos lógicos) que “Os juros não baixam ou eu compro um carro novo”.
Para conferir a equivalência, montemos as tabelas-verdade.
Iniciemos com o condicional, que já conhecemos.
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Do outro lado da igualdade temos um “ou”.
p ~p q (~p) ∨ q
V F V V
V F F F
F V V V
F V F V
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 43
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Assim:
A inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta. ((~p) ∨ q)
É dizer a mesma coisa que:
Se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta. (p → q)
Gabarito: D
Comentários:
Outra equivalência lógica importante é a seguinte.
p → q é equivalente a (~ q ) → (~ p)
Num condicional, podemos inverter as parcelas, negando-as.
Exemplo: Dizer “Se baixam os juros então a inflação sobe” é o mesmo que dizer, em termos
lógicos, que “Se a inflação não sobe então os juros não baixam”.
Do lado esquerdo da igualdade temos o condicional a que estamos acostumados.
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Do lado direito temos outro condicional.
(~q) → (~p).
p ~p q ~q (~q) → (~p)
V F V F V
V F F V F
F V V F V
F V F V V
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 45
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Vejam que as últimas colunas, em vermelho, são idênticas, mostrando que as proposições são
equivalentes.
ATENÇÃO:
Num condicional podemos inverter as parcelas e, em seguida, nega-las.
→ Ou seja:
p → q equivale a (~ q) → (~ p)
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 46
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
O enunciado apenas fez as negações, sem promover a inversão das parcelas. Por isso o item
está errado.
Gabarito: errado.
Comentários.
A proposição dada foi:
“Se Mário é assessor de Pedro, então Carlos é cunhado de Mário”
Temos um condicional. Suas parcelas são:
1ª parcela: Mário é assessor de Pedro.
2ª parcela: Carlos é cunhado de Mário.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 47
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
d) ~ (~ (~ r ))) ↔ r
e) a tabela verdade completa das proposições simples p, q e r tem 24 linhas.
Resolução:
Letra A.
Temos duas proposições compostas. Temos que saber se elas são equivalentes ou não. Duas
proposições compostas são equivalentes quando apresentam tabelas verdades idênticas.
Um jeito de verificar a equivalência é justamente fazer as tabelas verdades e ver se elas são
iguais. Acontece que ficar montando tabela verdade, na hora da prova, é meio demorado. Para
você não perder tempo, é bom que você já saiba, de cabeça, as equivalências lógicas que
estudamos.
A proposição dada é:
~ ( p ∨ q ∨ r)
Temos a negação de vários “ou’s”. Para negar o “ou”, nós negamos as parcelas e trocamos
cada “ou” por um “e”.
~ ( p ∨ q ∨ r ) é equivalente a ~ p ∧ ~ q ∧ ~ r
Esta é a alternativa correta.
De todo modo, vejamos os erros das demais alternativas.
Letra B:
Aqui a questão pretendeu confundir o candidato. A equivalência lógica existente é:
p → q equivale a ~ q →~ p
Precisamos inverter as parcelas e nega-las. A alternativa não promoveu a inversão das
parcelas.
Letra C:
Alternativa errada. Não existe esta equivalência.
Em vez de montar a tabela verdade inteira, para só então verificar que as proposições não
são equivalentes, vamos pensar no seguinte caso:
p: verdadeira
q: falsa
r: verdadeira
Ou seja, estamos nos concentrando numa única linha da tabela-verdade. Nesta linha, vamos
ver como cada proposição composta fica.
Comecemos por: p∧ q∨r
( )
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 48
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Letra D:
É uma das raras ocasiões em que o CESPE cobra “se e somente se” (bicondicional).
Letra E.
Uma proposição composta que apresente n proposições simples terá uma tabela verdade com
2n linhas.
Gabarito: A
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 49
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Comentários:
Outro exercício de equivalências lógicas.
Vamos partir da proposição dada no comando da questão.
¬[P → (¬Q)]
Não aprendemos como negar um condicional, mas sabemos como transformar um condicional
em “ou”. Basta negar a primeira parcela e manter a segunda.
¬[P → (¬Q)] equivale a ¬[(¬P ) ∨ (¬Q)]
O símbolo que usamos para indicar equivalência é: ⇔
¬[P → (¬Q)] ⇔ ¬[(¬P ) ∨ (¬Q)]
Agora temos uma negação de um “ou”. Verificando as alternativas, não há nenhuma que
contemple a proposição acima. Precisamos trabalhar um pouco mais.
Já aprendemos como negar um “ou”. Basta negar cada parcela e trocar o conectivo por um
“e”:
¬[P → (¬Q)] ⇔ P ∧ Q
Ah, agora sim. A alternativa “E” contempla justamente a proposição acima. Ela é a resposta.
Então temos mais uma equivalência lógica. Sabemos que:
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 50
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Comentários.
Outra questão que cobra exatamente a mesma equivalência da questão anterior.
Foi dada a seguinte proposição:
Mário é contador e Norberto é estatístico.
Queremos negar esta proposição, que apresenta o conectivo “e”. Para tanto, negamos cada
parcela e trocamos o conectivo por um “ou”. Ficamos com:
A negação de “Mário é contador e Norberto é estatístico”
é igual a:
“Mário não é contador ou Norberto não é estatístico.”
Ok, fizemos a negação. Só que, nas alternativas, nenhum traz a resposta a que chegamos.
Precisamos trabalhar mais um pouco.
Podemos trocar um “ou” por um “condicional”. Basta negar a primeira parcela e manter a
segunda. Temos:
“Mário não é contador ou Norberto não é estatístico.”
é equivalente a:
“Se Mário é contador, então Norberto não é estatistico”
Isso está exposto na letra D.
Gabarito: D
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 51
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Comentários:
Na verdade, a questão está mal escrita.
O que a banca queria era que o candidato marcasse a alternativa com uma proposição
equivalente à dada no comando da questão.
Vamos então fazer isso.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 52
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 53
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Considere a afirmação X seguinte, que pode ser V ou F: “Se Maria for casada, então ela virá
de vestido branco”. Tendo como base o texto, essa afirmação e as possíveis valorações V ou F
das proposições simples que a compõem, julgue os itens seguintes.
1. Independentemente de X ser V ou F, a proposição “Se Maria não vier de vestido branco,
então ela não é casada” será sempre V.
2. Se as proposições “Maria é casada” e “Maria não virá de vestido branco” forem ambas V,
então X será F.
3. Se a proposição “Maria é casada” for F, então, independentemente de X ser V ou F, a
proposição “Se Maria não for casada, então ela não virá de vestido branco” será sempre F.
4. As tabelas-verdade das proposições “Se Maria não vier de vestido branco, então ela não é
casada” e “Se Maria é casada, então ela virá de vestido branco” são iguais.
Comentários:
Texto enorme. O ideal é o candidato ir direto para o comando da questão.
Apenas de passagem, destaco que diversos conceitos abordados no texto base serão vistos
apenas na aula 3 (argumentos, quantificadores, sentenças abertas etc).
Primeiro item.
A proposição X é:
X: Se Maria for casada, então ela virá de vestido branco.
Num condicional, podemos inverter a ordem das parcelas e nega-las. Assim, esta proposição
X é equivalente a:
Se ela não vier de vestido branco, então ela não é casada.
Como as duas proposições são equivalentes, elas terão sempre o mesmo valor lógico (que
pode ser verdadeiro ou falso, dependendo se Maria é de fato casada ou não e se o vestido é de
fato branco ou não).
E só sabemos isso: que ambas são equivalentes. Não temos condições de afirmar se são
verdadeiras ou falsas, como pretendeu o item.
Gabarito: errado.
Segundo item.
Somos informados que:
Maria é, de fato, casada.
Maria não virá de vestido branco.
A nossa proposição X é:
X: Se Maria for casada, então ela virá de vestido branco.
Sua primeira parcela é verdadeira e sua segunda parcela é falsa. Esta é a única situação em
que o condicional é falso.
Gabarito: certo.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 54
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Terceiro item.
É informado que:
Maria não é casada.
A proposição a ser analisada é:
Se Maria não for casada, então ela não virá de vestido branco.
O antecedente é verdadeiro. O conseqüente, este nós não sabemos se é verdadeiro ou falso.
Deste modo, não temos como saber o valor lógico do condicional. Não podemos afirmar que é
verdadeiro (o que ocorreria se ela realmente não vier de vestido branco) ou que é falso (o que
ocorreria se ela vier de vestido branco).
Gabarito: errado.
Quarto item.
As duas proposições dadas são equivalentes. Suas tabelas verdade são, realmente, iguais.
Basta lembrar que, num condicional, podemos inverter as parcelas, negando-as.
Gabarito: certo.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 55
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 56
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
a) (¬A) → B
b) (¬A) ∨ B
c) ¬(A → B)
d) (¬A) ∧ B
e) ¬(A ∧ B)
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 57
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
a proposição “A → B” terá valor lógico F quando A for V e B for F, caso contrário será
sempre V.
Considerando as definições apresentadas no texto anterior, as letras proposicionais adequadas
e a proposição “Nem Antônio é desembargador nem Jonas é juiz”, assinale a opção
correspondente à simbolização correta dessa proposição.
A) ¬(A ∧ B)
B) (¬A) ∨ (¬B)
C) (¬A) ∧ (¬B)
D) (¬A) → B
E) ¬[A ∨ (¬B)]
Em 1932, o Governo Provisório, chefiado por Getúlio Vargas, criou dois organismos
destinados a solucionar conflitos trabalhistas: Comissões Mistas de Conciliação e Juntas de
Conciliação e Julgamento. As primeiras tratavam de divergências coletivas, relativas a
categorias profissionais e econômicas. Eram órgãos de conciliação, não de julgamento. As
segundas eram órgãos administrativos, mas podiam impor a solução às partes. A Constituição
de 1946 transformou a justiça do trabalho em órgão do Poder Judiciário.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 58
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 59
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 60
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Nesse caso, pode-se afirmar que a última coluna foi preenchida de forma totalmente correta.
2. Considere o quadro abaixo, que apresenta algumas colunas da tabela verdade referente à
proposição P ∧ [Q → R].
Nesse caso, pode-se afirmar que a última coluna foi preenchida de forma totalmente correta.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 61
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
F V F V
F F V V
F F F V
P Q ¬Q [P ∧ (¬Q )] Q→P
V V V
V F V
F V F
F F V
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 62
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 63
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
para o alcance dos objetivos da organização". Acerca dessas proposições p, q e r e das regras
inerentes ao raciocínio lógico, assinale a opção correta.
a) ~ ( p ∨ q ∨ r ) é equivalente a ~ p ∧ ~ q ∧ ~ r
b) p → q é equivalente a ~ p →~ q
c) p ∧ (q ∨ r ) é equivalente a p ∧ q ∧ r
d) ~ (~ (~ r ))) ↔ r
e) a tabela verdade completa das proposições simples p, q e r tem 24 linhas.
Uma sentença que possa ser julgada como verdadeira — V — ou falsa — F — é denominada
proposição. Para facilitar o processo dedutivo, as proposições são freqüentemente
simbolizadas. Considere como proposições básicas as proposições simbolizadas por letras
maiúsculas do alfabeto, tais como, A, B, P, Q, etc. Proposições compostas são formadas
usando-se símbolos lógicos. São proposições compostas expressões da forma P ∨ Q que têm
valor lógico V somente quando P e Q são V, caso contrário vale F, e são lidas como “P e Q”;
expressões da forma P ∧ Q têm valor lógico F somente quando P e Q são F, caso contrário
valem V, e são lidas como “P ou Q”; expressões da forma P → Q têm valor lógico F somente
quando P é V e Q é F, caso contrário valem V, e são lidas como “se P então Q”. Expressões
da forma ¬P simbolizam a negação de P, e são F quando P é V, e é V quando P é F.
Com base nas informações do texto I, é correto afirmar que, para todos os possíveis valores
¬ [P → (¬VQ)ou
lógicos, ] possui
F, queospodem
mesmosser
valores lógicosa que
atribuídos P ea aproposição simbolizadasimbolizada
Q, uma proposição por por
a) (¬P) ∨ Q
b (¬Q) → P
c) ¬[(¬P ) ∧ (¬Q)]
d) ¬[¬( P → Q)]
e) P ∧ Q
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 64
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 65
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
Considere a afirmação X seguinte, que pode ser V ou F: “Se Maria for casada, então ela virá
de vestido branco”. Tendo como base o texto, essa afirmação e as possíveis valorações V ou F
das proposições simples que a compõem, julgue os itens seguintes.
1. Independentemente de X ser V ou F, a proposição “Se Maria não vier de vestido branco,
então ela não é casada” será sempre V.
2. Se as proposições “Maria é casada” e “Maria não virá de vestido branco” forem ambas V,
então X será F.
3. Se a proposição “Maria é casada” for F, então, independentemente de X ser V ou F,
a proposição “Se Maria não for casada, então ela não virá de vestido branco” será sempre F.
4. As tabelas-verdade das proposições “Se Maria não vier de vestido branco, então ela não é
casada” e “Se Maria é casada, então ela virá de vestido branco” são iguais.
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE 66
PACOTE DE EXERCÍCIOS - MATÉRIAS COMUNS - ABIN
24 e
25 d
26 e
27 errado certo errado certo
www.pontodosconcursos.com.br