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Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrVidigal de Andrade Vieira – Este mundo não me pertence mais ...!
Bloco 3-IrValdemar Sansão - Maçonaria em Gotas (IX)
Bloco 4-IrE. Figueiredo - Luzes
Bloco 5-IrDaniel Osório - Ética
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas - do IrIldeu Silvério Borges (Sobradinho – DF)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 9 de dezembro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici
JB News – Informativo nr. 2.262– Florianópolis (SC) – sexta-feira, 9 de dezembro de 2016 Pág. 2/23
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 344 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 22 dias para terminar este ano bissexto
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária .
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
9 de dezembro
2004 - Costa de Caparica, Estarreja, Trancoso, Mêda e Tarouca em Portugal são elevadas à categoria de
cidade. Gafanha da Encarnação, Perafita, Santa Maria do Bouro, Santo Estêvão, Taveiro e Vila Franca das
Naves são elevadas à categoria de vila.
2004 - O Ala-armador do Houston Rockets, Tracy McGrady consegue um feito histórico no basquetebol.
Após estar perdendo por 74 a 64 com 47 segundos do fim do jogo, McGrady fez 13 pontos na etapa final e
virou o jogo por 81 a 80.
2007 - um terremoto de 4,9 graus na escala Richter atinge todos os 76 imóveis da comunidade rural de
Caraíbas, em Itacarambi (MG) – um dos imóveis desmoronou sobre uma criança de 5 anos, que morreu (a
primeira morte causada por um terremoto no Brasil).
1821 Chegam ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que pretendem reduzir o Brasil à antiga condição de
colônia, além de exigir o retorno de D. Pedro () a Portugal.
1821 José Joaquim da Rocha () organiza em sua própria casa, o Clube da Resistência, para impedir a
partida do príncipe D. Pedro para Portugal.
1863 Após perder as eleições no Grande Oriente do Brasil, Saldanha Marinho funda o Grande Oriente do
Brasil ao Vale dos Beneditinos.
1854 Falece Almeida Garret, () eminente escritor e político português, que adotara o nome simbólico do
herói romano Múcio Cevola.
1996 Fundada a Loja “Igualdade Criciumense” Nr. 66 (GLSC) em Criciúma
Irmãos
Produzi um novo CD Natal Tempo de amar 2016
São 25 musicas para tocar nesse natal
Algumas inéditas, e regravações cantadas
Musicas de harpa e sax
Uma seleção escolhida para a Noite Feliz que nasce novamente o Menino Jesus.
Malhete da Fraternidade
Nesta promoção, na compra de dois kits, a Loja leva o terceiro grátis, o que vale dizer, de R$
235,00 cada kit, nesta promoção fica por apenas R$ 125,33. Aproveite. Sua Loja merece
Iniciar o ano com Malhetes novos. Podemos gravar o nome dos Irmãos, os Cargos ou o nome
da Loja, tanto nos Malhetes como nas Caixas. Um TFA
“Eu tive o imenso privilégio de conviver com um Grande Amigo e Irmão, falecido em
2005, com os seus 96 anos de idade apenas cronológica, pois sempre se mostrou adiante do seu
tempo nas diversas etapas de sua vida e na maneira crítica e reflexiva de avaliar o seu presente e
antever o futuro da sociedade. Foram incontáveis aprendizagens assimiladas através de seus
relatos, de suas experiências e de suas ações. Dizia que as pessoas haviam mudado muito
principalmente em termos de Ética e de Moral ocasionando, como desfecho, a mesma
transformação em todas as esferas sociais e culturais. Da mesma forma, no tempo atual, o meu
Pai, com 89 anos, e uma Grande Amiga, com 84 anos, categoricamente confirmam estas
transformações na Sociedade.
Dizem ser fácil viver hoje de maneira ética, pois desde pequenos receberam educação familiar
direcionada para este modelo de conduta, e que o mesmo se mostra preservado ao longo da vida.
Para mim – com 58 anos – também fica nítida estas atuais flexibilidades e negociações escusas
com a Ética e a Moral na sociedade atual. São escassas as sociedades que ainda resistem ao
modelo tradicional e não se permitem seduzir e corromper diante de tantas vantagens abusivas e
imediatas oferecidas pelos diversos caminhos da corrupção. Este atual sistema corrompido, e
corruptor, produz um desencanto com os seus semelhantes e, por conseguinte, com as instituições
das quais fazem parte, pois é indissociável uma coisa da outra. Assim, encontramos em um
brilhante texto, ‘A obsessão pelo melhor’, a constatação, desde há muito tempo, desta hipertrofia
dos valores pessoais e das exigências culturais pelo que é definido por padrões sociais, assim
descrito: ‘Estamos obcecados com ‘o melhor’.
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do melhor. Tem que ser
o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de
celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta. O ideal é ter o top de linha, aquele que
deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos
com o melhor, a atualização mais recente. Isso até que outro ‘melhor’ apareça, sendo uma questão
de dias, ou de horas, até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas
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possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, obsoleto, modesto,
aquém do que podemos/devemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de
insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou
conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos
convence de que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que
os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando
melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor
tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um
carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e
assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E
aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante
onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o melhor chef? Aquele xampu que usei
durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O
cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo melhor cabeleireiro? Tenho pensado
no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos, impedindo de desfrutar o
‘bom’ que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe. O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de
alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. O homem que tem defeitos (como nós), mas
nos faz mais felizes do que os homens ‘perfeitos’. As férias que não vão ser na Europa, porque o
dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo. O rosto que já não é
jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem. O corpo que já não é mais jovem,
mas está vivo e sente prazer. Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que
isso já é o melhor e na busca do ‘melhor’ a gente nem percebeu? Sofremos demais pelo pouco que
nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos’.
Alguns comentários para reflexão: ‘Nada revela mais o caráter de um homem do que seu modo de
se comportar quando detém um poder e uma autoridade sobre os outros: essas duas prerrogativas
despertam toda paixão e revelam todo vício’. Plutarco); ‘O mundo não é dos espertos, é das
pessoas honestas e verdadeiras. A esperteza, um dia é descoberta e vira vergonha. A honestidade
se transforma em exemplo para as futuras gerações. Uma corrompe a vida; a outra enobrece a
alma’. (...); ‘Os dois dias mais importantes da sua vida são o dia em que você nasceu e o dia em
que descobre por quê.’ (Mark Twain); ‘Virtude é quando se tem a dor seguida do prazer.
Vício é quando se tem o prazer seguido da dor.’ Simples assim! (...); ‘Se você não pode contar
aquilo que faz, é melhor não fazer.’ (...); ‘Na Vida, se a nossa palavra não vale nada, a gente não
vale nada.’ (Vidigal); ‘Em todo beco sem saída existe sempre uma passagem secreta.’ (...); ‘A
Vida é por demais curta e preciosa para se beber vinho ruim.’ (...); ‘Ser Feliz não é ter uma vida
perfeita. Ser Feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de tantos desafios, perdas e
frustrações. Ser Feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor/e ator da sua própria
História.’ (Augusto Cury); ‘Sobre Confiança: Com um romancista, como com um cirurgião, você
tem de ter a sensação de ter caído em boas mãos – alguém de quem você pode aceitar o anestésico
com confiança.’ (Saul Bellow); ‘Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por
admiração, pois um dia você se decepciona. Apenas ame, pois o tempo nunca pode acabar com
um amor sem explicação.’ (Chico Xavier)”
* Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da FAFILE / UEMG; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em
Ciência e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
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Rito – A Maçonaria adota vários ritos, tendo todos, porém, a mesma essência. Deles, o mais
difundido, talvez, seja o R.E.A.A., cujas justificativas não nos cabem no momento.
E o que vem a ser Rito? As definições diferem, embora, o sentido seja o mesmo em qualquer
delas. Para uns: “é um conjunto de graus maçônicos que forma um todo coerente, organizado de
acordo com um ou alguns símbolos particulares: corporativos, alquímico, metafísico, etc.”; já outros
formulam uma definição como sendo a “sistematização orgânica do cerimonial ordenada dentro do
simbolismo, formando um conjunto de fórmulas e prescrições indispensáveis à condução regular dos
trabalhos”. Vem a ser, pois, um conjunto de regras que ensinam como estruturar, regulamentar e
harmonizar os trabalhos. Sabemos que, qualquer que seja o rito, existe três graus básicos: aprendiz,
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companheiro e mestre. Não se ignora, também, que o desenrolar dos trabalhos, tem em cada um,
peculiaridades próprias. Estas formas específicas de trabalhos quer no grau, como em cada fase do
mesmo, grupadas, formam um conjunto de harmonia e beleza, que vem a ser a sua liturgia própria.
O Rito, o Ritual e a Liturgia – Assim, o Rito estabelece o número de graus de que se comporá; o
Ritual seleciona-os hierarquicamente e prescreve regras específicas para cada um deles. Para pô-los
em prática, isto é, desenvolver o cerimonial de cada qual, estruturam-se um conjunto de atitudes, de
regras, de fórmulas, que lhes dão aspecto cênico; é a sua liturgia.
O Rito estabelece a obrigatoriedade do uso do Livro da Lei; o Ritual determina o seu lugar
próprio na Loja; a Liturgia preceitua o modo artístico de usá-lo. Este é um dos exemplos deste
mecanismo sutil de embelezar os trabalhos em Loja. Toda a sessão é uma expressão de Liturgia.
Sinais – Como linguagem humana auxiliar, a mímica tem se mostrado bastante eficiente, uma vez
que apresenta vantagens sobre a expressão verbal ou escrita em certas ocasiões. Apesar de ser um
sistema de comunicação de vocabulário bastante restrito e basicamente substantivo, é sintético e tende
à assimilação universal, rompendo as barreiras linguísticas. Em Maçonaria o sistema de sinais
adotado visa a uma comunicação precisa, inteligível e sumária.
O Sinal faz parte do aspecto sigiloso maçônico; é um dos meios que os Maçons utilizam para se
reconhecerem mutuamente e para provar o Grau que possuem. É um sistema empregado que se
tornou comum entre os iniciados dos Mistérios. A Maçonaria utiliza, atualmente, os Sinais mais como
uma tradição, ou talvez mesmo um meio de identificação rápida na presença de profanos, do que
propriamente por possuírem ainda a mesma utilidade que tinham durante a Idade Média, quando os
pedreiros viajavam de um lugar para outro à procura de trabalho.
Atualmente, o número de Sinais de reconhecimento peculiares e característicos dos Graus é
incalculável. Cada Grau tem pelo menos um, e há Graus que têm até sete, e se distinguem por nomes
especiais: gutural, peitoral, pedestre, de horror, de socorro, que são próprios dos Graus Simbólicos,
além do Sinal de Ordem.
Sinal para pedido da palavra - A palavra quando nas Colunas é solicitada pelo obreiro à
respectiva Luz (Vig∴) batendo com a palma da mão direita sobre o dorso da esquerda cerrada. Fica à
ordem. A Luz da respectiva Coluna lhe permitirá o uso da palavra por ordem de solicitação. Este sinal
é simplesmente convencional, não tendo maiores significações simbólicas.
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Sinal de Ordem - Pôr-se à ordem (deve escrever-se com o minúsculo) significa em Maçonaria
efetuar o Sinal simbólico do Grau no qual trabalha a Oficina, ou pelo menos a primeira parte do Sinal,
o gesto inicial. Pequenas diferenças no que tange aos vários Sinais existem de Rito a Rito, inclusive o
Sinal de ordem. Ritualisticamente, o Sinal de ordem só deve ser dado em apenas dois casos: 1. Em
Loja; 2. No trolhamento. (Assim é totalmente fora de propósito que os Maçons o prodiguem em
qualquer circunstância, seja em público ou em lugares maçônicos, e mesmo, de maneira bastante
bizarra, para se cumprimentarem entre si, embora a qualidade maçônica de um Irmão já lhes seja
perfeitamente conhecida!)
Voto Secreto – É o que na Loja se manifesta por bolas brancas e pretas. O uso das bolas é
obrigatório nos casos de admissão de novos membros (iniciação, filiação e regularização) ou de
anulação de dúvidas não dirimidas por outra espécie de votação.
Abstenção de voto – quando um Obreiro tiver que se abster de votar, de acordo com as
disposições regulamentares e constitucionais, simplesmente fica de pé e à ordem.
Sinal de satisfação – Quando o Venerável ao final dos trabalhos consulta os OObr∴ para saber se
estão satisfeitos, exceto as LLuz∴, todos batem com a palma da mão direita no Avental).
PS – Quando um homem entender que ele foi admitido na Maçonaria não pelo que ele tem, mas, pelo que
ele é; quando se tornar claro a ele que os privilégios maçônicos são dele apenas enquanto ele os
merecer; quando ele se mostrar pronto a atender ao chamamento da Ordem ou de sua comunidade
para prestar serviços; quando ele reconhecer que todo o Maçom, pelo mundo afora é um amigo;
quando se mostrar tolerante para com qualquer raça ou credo; quando ele se mostrar compreensivo,
– aí o Grande Arquiteto permanecerá sempre ao seu lado e teremos certeza em sua plenitude.
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4 – Luzes
E. Figueiredo
(*) E. Figueiredo -
é jornalista - Mtb 34 947 e pertence ao
CERAT - Clube Epistolar Real Arco do Templo /
Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas /
Membro do GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos
E Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos– 669 (GLESP)
efig2005@gmail.com
LUZES
e. figueiredo (*)
"Sapiencia est sanitas animi !" **
** "A sabedoria é a saúde do espírito !"
Cícero (106 a.C-43 a.C)
Ptolomeu Soter, o Ptolomeu I (323-285 a.C), primeiro dos lágidas no Egito, há mais de 22 séculos,
sabia, com certeza, que era um projeto ambicioso a construção de uma biblioteca “com todos os livros
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do mundo e com documentos de todos os povos”. Entretanto, como naquele tempo (295 a.C) os
decretos reais existiam para ser cumpridos, a dinastia dos Ptolomeu (Cleópatra foi a última linhagem)
conseguiu o que queria. Por vários séculos a Biblioteca de Alexandria foi o quartel-general do
florescimento cultural e científico da Antigüidade que se seguiu à fundação da cidade por Alexandre, o
Grande, e às suas grandes conquistas.
A Biblioteca de Alexandria não foi só depósito de papiros e pergaminhos. Em sua essência, era centro
do saber como instrumento da vida, que chegou a ter mais de setecentos mil volumes, em rolos de
papiros, distribuídos em duas seções: uma no bairro de Bruchion e outra no Serapeion, inutilizados
pelas tropas de Júlio César, restaurados por Marco Antônio, e, os últimos restos foram incendiados em
640 d.C por Omar I, o Califa, que é lembrado por essa triste recordação e que morreu assassinado por
um árabe fanático.
Fundada pelos sucessores de Alexandre, que havia erigido a cidade no auge do seu orgulho de
conquistador adolescente, a Biblioteca já nasceu grandiosa, e durante sete séculos nenhum outro
edifício do mundo reuniu tanta inteligência como o Mouseion de Alexandria, consagrado às musas
protetoras das artes, das ciências e das letras. O Mouseion compreendia jardins botânico e zoológico,
uma escola de medicina, um observatório astronômico, diferentes locais para trabalho e pesquisa e
uma biblioteca com centenas de milhares de papiros e pergaminhos. Os manuscritos da “biblioteca
absoluta”, ou “biblioteca de Babel”, e do prestigiado centro de pesquisas, continham Euclides, (Sec. III
a.C), o prodígio da Geometria, o astrônomo Cláudio Ptolomeu, o maior dos filósofos da Escola de
Alexandria, Plotino (250-270 d.C), bem como a primeira tradução grega do Velho Testamento, a
Septuaginta, feita por judeus conquistados por Alexandre.
A Biblioteca de Alexandria foi criada no século de Aristóteles e entre o filósofo e a instituição houve o
próprio Alexandre, seu aluno. As sangrentas expedições do jovem general, com todo o seu saldo
terrível, serviram para expandir o pensamento que geraria o que hoje chamamos de Ocidente. A sua
inigualável arrogância deixou este resultado histórico no primeiro florescimento do Mediterrâneo. E a
maior das cidades que recebeu o seu nome pôde guardar todo o saber antigo e o transferir para o
milênio seguinte.
Entre os estudiosos se perguntam se as guerras civis do Século III não houvessem destruído o
conjunto arquitetônico da Biblioteca, e se os cristãos não tivessem queimado o que dela restava, teria
havido a Idade Média? Dizem, alguns, que é possível que sim: A Igreja, provavelmente, assumiria o
acervo e o manteria fechado. Afinal, ali se encontrava o sólido e lógico sistema de pensamento do
mundo pagão que, entre outras coisas, colocava a verdade e a busca da verdade como centro da
razão. É imensurável o atraso no desenvolvimento da nossa civilização provocado pelo
desaparecimento da Biblioteca de Alexandria.
As luzes do conhecimento estavam, todavia, com uma instituição, que embora tenha como data de
fundação o ano de 1717, mergulha suas raízes na remota Antigüidade euro-asiática. Essa Instituição é
a Maçonaria. Aos Maçons tal assertiva não causa estranheza, pois têm consciência de que a
Maçonaria é estudo, um contínuo aperfeiçoamento do homem para atingir a verdadeira sabedoria,
pelos degraus da tolerância, do amor fraternal, do espírito de pesquisa e perseverança, tendo a mente
livre de quaisquer preconceitos. Ela é repositária de conhecimentos acumulados na longa marcha da
civilização e tem dado a sua contribuição à ciência, à política e à sociedade como um todo. A
Maçonaria é o luzeiro da Humanidade!
A Ordem Maçônica abre a porta para a iniciação, para o conhecimento e graças aos seus símbolos o
Maçom pode adquiri-lo, tornar-se uma das luzes e servir a Humanidade através dos seus tradicionais
objetivos: Praticar a mais desinteressada filantropia; combater a ignorância, a mentira, o fanatismo e a
hipocrisia; professar para com todos a maior benevolência; desenvolver entre os seus membros os
nobres sentimentos de amizade e tolerância; procurar fazer voltar ao bom caminho aqueles que, por
infelicidade, dele se vierem afastar; promover a paz entre todos os homens e entre todas as nações;
fazer reinar o direito e a justiça; defender os fracos contra os poderosos; lutar, lutar sempre para que a
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Liberdade, Equidade e Amizade reinem por toda a parte; e, enfim, exaltar o culto mais profundo à
Família e a Pátria. Os traços fundamentais do universo humano em que vivemos, as formas de
atividade que julgamos peculiares à nossa civilização -- uma concepção clara e racional da Filosofia,
da Ciência, da Política e do Direito -- têm, indubitavelmente, a marca da Maçonaria, que acumula
conhecimentos legados desde os primórdios da Antigüidade e, através dos seus membros os difunde,
porque ela é Universal e suas Oficinas se espalham por todos os recantos da Terra, sem preocupação
de fronteiras e de raças.
Obras consultadas:
Charlier, René Joseph - Pequeno Ensaio de Simbólica Maçônica
Vida, Valmiro Rodrigues - Curiosidades - Volume I
Enciclopédia Barsa - Edição de 1967
O Estado de São Paulo - Jornal de 18.02.90
Jornal da Tarde - Jornal de 16.01.90
Ritual de Aprendiz - GLESP
NI.IN.TI
5 – Ética
Daniel Osório
Sites Pesquisados:
http://www.cienciaemaconaria.com.br
http://www.pedreiroslivres.com.br
http://www.portalconscienciapolitica.com.br
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6 – Pedro Juk
Perguntas & Respostas
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
Em 04/05/2016 o Respeitável Irmão Ildeu Silvério Borges, Orador da Loja Acácia Brasiliense, 3.791,
GOB-DF, REAA, Oriente de Sobradinho, Distrito Federal, formula a seguinte pergunta:
ildeu.aluno@gmail.com
Considerações:
Sem que se tome nada como laudatório, eu entendo que a obrigatoriedade, nesse caso,
está na Ordem do Dia, já que é nela que existem debates e votações. Assim, nesse período
somente seriam tratados assuntos pertinentes às finanças da Loja. Agora, outras propostas
eventualmente encaminhadas na Bolsa e que não possuam relação com assunto financeiro
agendado, ficam sob malhete.
Entendo também que nada impede a aprovação da Ata da Sessão Ordinária anterior. Já
no que diz respeito ao quarto de hora de estudo, é possível encaminhar uma instrução sobre
finanças e assuntos relativos. Já o Tronco, este me parece obrigatório em todas as Sessões.
Quanto à Palavra a Bem da Ordem não é período de debate e nela não existem propostas e nem
votações, daí usa-se a ocasião normalmente.
Vejo que tudo está na organização da Sessão que pode ser perfeitamente adequada à
ocasião. A despeito dessa opinião, penso que ao legislador maçônico competiria traçar um
roteiro para esse tipo de reunião, sobretudo quando ele escreve que “não se admite o trato de
qualquer outro assunto”. Quando seria: em toda a Sessão ou no período específico reservado
ao debate e a aprovação?
Nunca é demais lembrar também que assuntos de finanças serão apresentados para
debate e votação se amparados por prévia apreciação da Comissão de Finanças.
Não me lembro de quando eu escrevi alguma orientação a esse respeito, no entanto, esse
tem sido o meu pensamento, lembrando que se trata de uma opinião pessoal e não uma
orientação oficial.
Como maçom, aprendi e levo a sério os ensinamentos sobre a efemeridade da vida.
Desde aí, procuro sempre adequá-la ao bom proveito do tempo.
T.F.A.
Pedro Juk
jukirm@hotmail.com
Jul/2016.
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GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
https://www.gosc.org.br
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Dia 9 de dezembro:
O Sol
Nas Lojas, o Sol ora é colocado na parede frontal onde se situa o Triângulo Luminoso
(Delta), à direita do Venerável Mestre, ora colocado na Abóboda Celeste sobre o
trono do Segundo Vigilante.
O Sol, como a Lua, são as dois maiores luminares do Firmamento, simbolizando a
presença constante da Luz, luminares que na formação do mundo foram criados para
beneficiar a Natureza.
O Sol dá calor e é indispensável para a vida, tanto dos animais como dos vegetais; nós
o temos constantemente visualizado porque não há trevas enquanto é dia, afora alguns
momentos quando surge em eclipse total, quando a Lua o encobre.
O Astro Rei atua sem que o homem lhe dê muita importância, porque ele está
constante e fielmente ao seu lado.
Existem , porém, momentos em que o maçom permanece na escuridão, embora em
plena luz solar; é a escuridão na alma, na mente, que dá o obscurantismo, cegando a
visão e emergindo a mente no “Buraco Negro” do Universo.
Devemos usufruir da luz solar e bendizer ao Grande Arquiteto do Universo por essa
dádiva, mas devemos nos sentir iluminados dentro de nós mesmo e, sobretudo,
espargir essa Luz para que alcance os Irmãos menos afortunados. Nós fazemos parte
desse sistema solar.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 362.
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2 – Índia:
ÍNDIA.mp4
5 – Nossa idade:
Aguarelas-da-Idade.pps
O arquiteto Harald Berger é chamado para ir à Índia por Chandra, Marajá de Eschnapur e se
apaixona pela bela dançarina Seetha. No entanto, ela já está prometida ao Marajá. Essa traição
aumenta a ira do vingativo Chandra, que está lutando sozinho contra seu irmão maquinador, em
busca de poder. Os amantes são, então, forçados a fugir para o deserto .
https://www.youtube.com/watch?v=-v6ytWgRUIo
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MÃOS DE DEUS