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Edmund HUSSERL AIDEIA DA FENOMENOLOGIA 465.62 HOtQ ADVERTENCIA DO TRADUTOR [Na verso deste famoso opiscalo de Edmund Huser ue consi’ 0 Il volume da Husserliana (0), fof mew Wpite alert «| mais estan possivel 20 texto ore a d,s gegen cr sreade, nem sempre prina pelo fulgor literdio, &, cae ste dita tet. Inpucne, Pos «feed tal & expresso e co conti do per- Tomei de Huse Poi pare in, oe Ther terms corespondents que, eribors no muito a ee myths, mo ena, cnedé- rand eens asa tgs inter, Noi do volume, vn breve glossro inc os termos mais nacleres 0, pelo menor, mais problems. ‘prstowne gronde ajuda a tradwjo espantola de ‘Miguel Carce-Bar(), de que aproveitei « seleyio ©) Di di, dr Phung Pa Vora wale Se Mat Gly, th, Ba, ae ee i er eganes etr Er gy (eae WP. alton © G Fie! eG Ry ie ge, sk Np te Naame ng Ee (nd Alanis Low ’ das nots etias 00 texto (alse, por indicasao da Bit tora Martinus Nijhoff) ¢ ua ow outa solugiorelativa a termos mais dices. Eat neste aso a duplo de gic tes alemdes real e tell, que no € possve! canseroar em portugués sem. gerarconfusdo. O prineno significa, ‘en Huser, ‘eal? no sentido de ‘mundane, pertecente 8 realidaie’ natural’, e 0 segundo quer também dizer ‘red’, mas em relado apenas as components do vivido (scqnde P. Ries) Qe sto & Agua que forma pare 4s comsibcia e se encontra no tempo feromenolagice. Aprovetando a versio do traduor espathal —o gual or seu tur, depende de José Gaot—, tras ell per sngrediente (ou, ind, “ncas') Ne margem de cada plgine do presente volune, indiove, ente bares, @ pagingyao de edie alema As votas ericas fina fonerom apenas as observagses mais importantes que Huser fiz" ao. texto primitvo, Quem sear wm tonspeco mais cramstanciade ted de consulta 0 respecivo volume da Hlaseliana. Espero que este exfgo de translgao da terminolgia de Hust pora a nossellngua sia bom ect, embora sje e4 0 primcino a sentine insaiseto com 6 teu Mesivr-me-i, pois, grato 2 gin opresetar car reces (para fuuras renprsses) ou. sigestes, mats felizes € adeguadas para determinados temas. Huser] merece uma tl solitude eatengao. Anvur Mondo Pat, PLU, 170; La Hee de ls Fenomenoite (tad. poe Migiel Gaca-Bare), Méico-Madid, Fonda os Caldas PDE ou fn tad das Wes Me 3) CE ns alg ies po one somber io INTRODUGAO DO EDITOR ALEMAO 0 safe in eres es cacmenologia (inreduo« Fragmentss seMeioge Cefn da Rae) —, prmnceas por Haslem. Goings, de 2650 «2 de 1987, Shel eqscment unis pcueos end are momento de vole espinal de Huser clas oe ee agen vo 04 pnsanent epean Bio ques pope eae eta ino, Sb oasis 0 aprinet dis. Investig gn, Hse ance ama fl ee, Ne la, fof ae «Imago dee recs pol Univers eB Gotnge « propots do Minto de Educa seeing como prefer orinro de flo ee ue ee wees do cla 0 fon ri pe le gure it. Mas, mas gave do ge ete Fue ects & divide cen di mes 06 0 Janse de tal modo que pe cm quest sua a ota a decsto de fazer I sobre si rip esr a sua tre a ow i Em 25.1% de 1906, escreve na sua agenda em que, ins om guy, ire ts om etl eB Br prime ligar, menciono « tafe geal gue soho de resolver pana mon mesmo, re & gue preionde chamare fle Refo-me a ume cxica da rato, Une erica de race Iga, 4s roxio pda ¢ da rz30 valeativa em ger, Sem daria, ee ts gest, 0 sentido, a enna, ot modes, os poner de ina epti dewna via de tase; tom dla ter pes, es ado, eabeleido e demonsrado um prjects geal, no pose sedate & sineramente viver. Ot trmenos de cbsaiade, ede gue val de um pare oot ldo, j& basin os prove. Teno deeper une intima firmese. Sei gue se tata de algo vende © iment gue gras gis oi frcasonam; 36g Ses com eles comportne, deveria de antl desepear e109. A ressoninca do tale da principal obra kantiana mio & acaso nenhu. Husserl, nesta époce, ccupou-se dee damente de Kent; desta’ ccupasto veoeihe a ideia da fnomenologi come flosofa transcendental, como idea lismo transcendental, e a ideia da reduedo fenomeno- gia (2). (HE que remumciar aqui a abordar @ questo a difrena env 0 pensamento de Kant ¢ 0 de Huser, om especial rlativamente& ideia bdia da wonton.) A reduglo fenomenolégica propocona 0 aces0 4o modo de consideragio transcendental; posite 0 retomo 8 wconscifncin, Verts nela como € que os objects se sien sven, com 9 elano eased tal, caminharse para 0 centro do seu pensamento, 0 pro~ Blea da conssisigio dos objectos ha conscience, 0), Aspens enone 20 Arqio sb a indigo xEs (2) nea aleea que Huse tava 20 com mall, 4 conhecimeat ne fol pars te degrade ispording ment Staged aos ctor s6Pas dei sa como Hassel também diz, ot dsslugdo do ser na cons coe ‘Nes Cinco Ligdes,exprimiu Huser! pela primeira en ae ene han dm Todo seu pensomene aloor, Nels ofc: una cre ‘epost de reba foromenoligics como idea Fe ty ensayo dot aed consis Tees nme dt de ros nom an Aa sea de tos, mas hanalas Pols de ed [induags Av 2s) no ene, «ene se ee igh mula rnd Em Tos, pote flava sore de um princi tater tial po ay ns Com Ey « ta ede ols ss et ik eee ton 6 eset problema de cnt As lees Gndaneta a Cinco Lites no ma ebandonaram Husserl, como nos mostram os mans ed cine 0 ua getomes menconar ot ‘os mais it tantes € oe imediata Caer com as ligdes. Se iecoye Sacre de igs os anna. Oo soem gla, i de 109 — slice a ce tn wld (E117) © Hide 4 Srna, gio ts (B43); Bo Se eed foomerligice, de 1912 (B 1 39); por fy do deg, pre 3 de 1909 — re idee foomenolgicos acleaon — (F131). Nim dene reanusrtas (Setembro de 1907, Bw 1), expec ‘foe Huser 0 squint accede s4a nova posi, em (od om as tnverigages Loge ts neg Lgl fem paso fms or clogs Sve ene foe ns teria © Te ee heii). Ingo, pri, dint ole ve Seo, ac ete om fol em vie dsfnomenclag tamil gene nae este haa ee Sr Pod nie In AS vir oo 2 ee uri es meme ds objectidades da naturez. eee el i ge in tia, pda‘ Cienee €p e fee Seem wai ta we rl ne Sg Se ism hemo spi fa pn gonmciia cme dourina aptideien de i Gee peer eae ae rica de qualgerexpie (cose, mudang, et, ae oe 4 Eat mena amo on ‘constituinte €, portanto, mo lhe perience sequer ia seat (a «Se eo: inerene gavin, tenet, we sedge se eon Te oo tn prone pene tpn me er fie oon Reckgs eaeieel agen eT ae ‘ee me ia mente pon as denne, Jens Sl se 9) ie pte ee Sn eS poe free ims Cefn nen ape Fat ee as onan oe ee eee ie a nin tae ake my itr fla t vif eee feel ete ‘= 3 losofia transcendental). (Citado segundo o manuscrito - sal B 1 x, olka 25 ¢ weguite) ae Visto gue ee mans, tl cme as Cinco TiS ei dee, aver pus congo oomap isl ab ton’ at Wee parr omma Yencmenologa rr et “As Cinco LigBes foram promuncadas ome ied dat Ligh sobre a Coit, ma li He gree fre $e ve veae de verde de 1907. A Licto sobre 2 Coit ee ee rages pip a Fene~ olga € Fuge tote it ota da sa, 8 Te ee ae eh in we lea te i onde ave Hh soe Be er de wna fora le et i de exile (5 24) PU Co ie imma ns neo Lasts & de dae Fra ede epic fant nde cost, pine, 8 ee dee san me eat ie froma eg por esi dizer cone ie de tal ive cs Senin do co. as, wo enka, perce se, ad sobre = C25, pa Fase 4 reerggo n 6aei908 (8% 5 2b Lam sep een er Bie meeps, como ox espera, A ta min demas rons © 38 pion ‘er spre Togo & primeira tentative. x consiutva, «Tigo so ter aprendide © eximul para publican 0 presente texto coo volume sep te Sis anges pot So Prk. sis ae OLR. Medeor do Arquivo Fuse aoe ape ccpreso © men apradecimento pelo Su apt © eM ccs. Deve taken mith soit oS wet ts Kajans (Bde), 2 De® L- Galber€ 8 ria mulher, bem como ao Prof. Dr S. State. Wasven Brace Lovaina, Setembro de 1947 s | PARA A SEGUNDA EDIGAO ‘A segunda edido aparece, no essencial, xem modifi cosies 1 ant Completa com vn. indice oo ‘wisico: Blminaramese alguns eres sipogrficos molest. Est pevse publcar num volume wlan de Huset- Fama anos monarits, que cariigue a evluso desde ve Tnverdgagdes Légieas aif 25 Ideas, Exes texte ind renal inde mais caramente a posidochave das ‘Cinco Lies "Expres agai 0 me agradeinento pilico 20 Clr~ eile de Bsdes do Norte-Wesfliz, que potrocinow enerosemente os trabahos do Arquivo Huse! na Uni Tersidade de Coléna Warren Brew Coldnia, Fevereiro de 1958 ” on A EIA DA FENOMENOLOGIA (Cinco Lisées) & | ENCADEAMENTO DAS IDELAS DAS LIGOES. © pensamento notral, da vida e da ciéncia, des~ preocupado quanto i dificuldades_da_possibilidade do_conhesiment© — 0 et “fesse, definido pel poi perante or problemas da posbilidade do ‘As perplexidades em que se cnseda a reflexio sobre posibilidade de um conhecimento atinente 3s propras coisas; como pode 0 conbecimento exit certo da sua consonneia com as coisas que existem fm ai de as etingin? Qual a preocupasto das coi- {as em si pelos movimentos do nosso pensamento ¢ peas lis lgicas que os regem? Sto elas Ieis do nosso Densar, leis prcol6gicas — Biologismo: as les pak olbgicas como leis de adaptagdo. ‘Contrz-senso: 20 reflectir-se naturalmente sobre © conhecimento 20 ordenéelo, justamente com @ Sos efeeroario, no sistema do pensamento tat-ral das céncas, case logo em teorias atractivas que, fo entamto’ terminam sempre na _contradigio ou ho contra-senso.—Tendéncia para’ 0 cepticimo decarado. ; ff ial Pode jf chamar-seteoria do conhecimento 3 ten= tativa de'tomads de posigio cientifica perante estes problemas. Bm todo 0 caso, a ideia de teoria do Conhecimenio surge como a de uma ciéncia gue resolve as dficuldades aqui em discussio © nos for- rece una intleegdo lta, clara, por conseguint, futo-concordane, da esénca. do conhecmena ¢ da possbilidade da sua et (© método da extca do conhecimento é 0 feno- menolégico; 4 fenomenologia é 2 doutrina universal Gs eazncias, em que se integra a ciéncia da esnda do conhecimento “Que método é este? Se 0 conhecimento em Geral x poe em questio quanto a0 sew sentido e 3 os realizcio, como pode estabelecerse uma cién- "Ga do coniecimento? Que método pode els levar JA. PRIMEIRO GRAU DA CONSIDERAGKO TENOMENOLOGICA 2) Num pncro momento davidose de se ee peer eet Hf wooo conbesmen, Cone pode Co ee ee 4, Verda’ € engin cocbcimens, pow em eo? ‘Nocnanto ca uma difdldade meramenteape rents O eonnecment nf se neg nem se deer ok tab 9 vn como age de dcvidro pelo fico de Siphten quasi. unicnaneee Eras tales a fe 1 dificuldades conoemem a todos os, tipos por siveis de conhecimento. Em todo o caso, se a teoria, do conhecimento quiser concentrarse na possibili- cosines em de cobesinet te eect que, como tais, $0 indubit ¢, claro esta, conhecimentos no sentido mah 6 Co Sea specie a= Fe oid cog, ae SRI Toc Sioa sa eS coms& Pte 9 oe TREE Goleman es pow ican + Pia eter wepoalel doves nae ee gee dae yl De info, nio nos & permitido admitr Sokhecmento algum como conhecimento; de outro Code, mio teramos menhima meta pesivel eo, © {gue £2 mesma cosa, uma meta com sentido, ‘Proporcons-nos tm ponto de parsida a medi- gata ie «vie 3 eit de gr Mencia, ¢ indubitavel enquanto se experimenta © Gute la simplesmente se reflecte; 0 apreender © SNer inmuitves directs da cogiaio sto j6 om Soahecers as eagiations sf0. 05, primeizos” dados absolutes 2) Com io se fli males = rie flexi Que é que, neses cass, deci Tn I por opoagto, notTt 0s de pretns conhecimento, 3 questonabiidade? Por- “od em certs casos 4 propensio para o cxptcs 3M $2 Stabe como pode er capado um set pelo Sonhesimento; © porque € que nfo existe nas elo floes ess divide © esa diiculdade? "esponde-se, de comego —e & esa predsamente cespomn mais 2 milo — com o par de conceites 8 laveas imandnla © transcend Ns cia oie» TEAS a peor come, pode © conkerimentd aay Me i esmo, como pode ce ange um set ce no fe enconta no ambito da consdénca? Se TESA onhesinesn ine de iat 9) niculmente, endose a —e connate com algo evidente— iterpetar 4 inanéncla como fnanénc ina (esl) e,caro, em sede p collgio, como imental ral (rae): na vivenca coppictiva, como redidate cleciva que. 6 ow svconsctnco do co a que perence 4 vivéac, a também 0 objecto de conhecimento, hetivo 0 sce de conbodimento poss encontar ¢ ftngir 0 seu objec alge qe s considera ev deme. © inanene, dis agul 9 peindpante, td tim mim ¢ ances, fora demi 7a conn ma se pin, si j/que-se entre imonéncia indusa eimandactana smsida do [eee grec end ae sae mde 1S ee uate aa Si meses, porque equ o que €inteado ek também amodade de mode completa ntraronte Sdoguade. Aves de may no eta ainda no campo Sill cute dado em a memo além ds do inae ame indo. 1) Por io, de comer, nfo se dsingne, © pe ste gd arcs po naan ie Teme oo, 0 que aga agus o memo, © ade} damente dado em si mesmo ¢ inquestionive, cue me € permitdo utlzar © tatscindente (0 fo inclusamente imanente) nio me é Kcito utilizé-lo, por isso, tenho de lever a cabo uma reduséo fenomenolS- Ti ine excslo de tdes 1s pois, bamndents. ‘pong? Para tim € obscare como pode oconbe- cimente sing © tanscendente, © aio suodado, mas 0 «ranvintentados; | pelo gue certamente /6] Retham dos conhecimentos ¢ ciéncas transcenden- tes me pode irom isd clan) 10 3 hl SS quero & daridade, quero compreender « posit Su Yee apremder, sto 6 s¢ examino © $0 St~ Ja “ero ter dante dos meus olbos 2 eséncs. da poiblidade de wl apreender, quero tansformé-lo Tritivamente em dado, O ver nfo pode demont sramtes o cago. que quer somatic vidente nfo. 0 ares Octane demonstrates aetias;2 o- Serres fsiclogicas das cores nfo proporcionam Ps oma canidade intuitiva do sensido da cor, tal seta tem quem ve. Se, pois, como indubitivel Come en visade deste exame, 2 citica do conhect- oer e uma citncia que quer continuamente, 16 € yarn todas as plies © formas de conberimento, Pare “Garidade, entio no pode wilizar nenkume Bata’ ratwal;ni0 pode religarse aos seus resol- Sere nem Bs suas assergBes sobre o ser estes Pe Bpecem para ela em questo. Todas as, céncias To para cb apenas fendmenos de nia, Toda 2 vine MGakao signibea tna yecdBaog errénca, Esty POF sea fumo, ocorre por um erréneo deslocamento do problems a so, ins en io: ease 3 redo dentfico-nataral(psicaldgica) do conbeci- ot len sacs do conie= Bien qoaato. 28 possbiidades essencns da soa etuagio. Portanto, para evitar este deslocamento ceeemGr consantemente no pensamento 0 sentido Gr pengunta por aquela possblidade, precise da rea Jnomeoiges ‘be ela: a todo o transcendente (que nfo me & dado imanentemente) deve atbuir-se 0 indice 2er0, serge gua existincia, a soa validade nio deve Ty ls mins ce Yat eto pe oe Bt no ele hf pr-se como fs, mas, quando muito, como fendimenos BCHIOL Eine pended dor te tla wee das 36 enguanto fenémenos, portanto, nio como siseemas de verdades vigentes que possam para mim se empregues tl de premises ou at de hips teses, como ponto de partida; por ex., toda a psico- logy tala» clas ds nates, Ennetanto, © sgenuino sentido do prindpio & a exortagio constante 4 permanecer junto das coisas (bei den Sachen) que ‘Gi, na critica do conhecimento, estio em questio, ‘ca no misturar os problemas aqui presentes com cts completamente diversos. A elucidagio das possbilidades do conhecimento nfo se cncontra na fenda da cigncia abjeciva. / Fazer do conhecimento tum dado evidente em si mesmo e querer af intuir a esincla da efectuacio nao significa dedurir, indu- 2 lel, te, nfo sii infertnovas cos com findamento a partir de coisas jf dadas ou que valem como dadss , : B, SEGUNDO GRAU DA CONSIDERACAO, FENOMENOLOGICA Para Jevar a um gran mais elevado de catidade a ceséncin da investigagio fenomenolégica ¢ dos seus problemas, requer-se agora um novo esta de con Maes 1) Antes de mais, jé a cogitato cartesiana neces sita_da_redugio fenomsenolégica, O fendmeno Psi- coldgico na apercepgio ¢ na objectivacio pricologi- cas nfo é realmente um dado absoluto, mas s6 0 & 0 feimene puro, o fendmeno reduzido, O eu que vive, este objecto, o homem no tempo mundano, ta coisa entre as coisas, etc., nfo & nenhum dado absoluto; por conseguint, também o no & a vivén- cia enguanto sua vivéncia. Abadonamos definitive ‘mente oslo de priclogia, inclusive dapscologa desritva es ‘Assim se reduz igualmente a pergunta que, original Asin 1 SNe fc ecomo. pos © wre omem, atmgir mas minhas vivéncias um set Se fora de mim?’ — Em ver desta pergunta, de or ge ambigua e —em vide dasa cage Ea aime complexa e moldficetada, surge agora Scud Jindamental pure: “Como pode 0 fens Indu. pio do conhsemento angi io gs, he sr Fnanente, como pode o conecimento (abso pa mente dado’em si mesmo) atingir algo que m0 | eer am si absolutamente? E como pode compre=|- fenderse este atingit? ‘Ko mmesmo tempo, reduz-se 0 conceito da ima angi else; jf no sgnifica conjuntamente 2 ima- ‘néneia real, a imanéncia na consciéncia do homem e ‘no fenémeno psiquico real. fensnune Poros fendmens inctvos, parcel) que tamblin jf temos uma fenomenologia, uh. iéncia destes fenémenos. is logo gue» czeamos, otnes we Se cantina, | o campo dos fendmens_ absolut (8) cae reados estes na sua singularidade — no parece Grekhucr capazmente as nosis intengGes. Que € que ipregder singlares ot devem subminista, pot weeteancie gu a. top putin ps aaa areas se darem? Parece desde logo evidente ra opus nests intugOes, # podem empresa SEE Speraes Logics, compara, ditingeir, subsa- Sr crn comecitos, predcar, se bem que por detés Fe eado igo, como’ depois se torna patente, estejam novas objectividades. Mas admitir tudo isso como ifdente e nfo mas relectir, Eno ver como importa paler bor ap vernon ‘a role pe qu mea ‘an coma, porém, parce ainda vita ajadar-nos: «a abstracgdo ideativa, Fornece-nos universs rs figivels, copécies, essincias, e parece asim que ae avra salvadora: buscamos cefectivamente * (of laridade intuitiva sobre a exséncia do conhecimento, ‘O conhecimento pertence 2 esfera das coptatones; cg tees, de, dev inculivament 3 cassie & suitenalidade-a5-oyeceidadss ontecnsi To solar, ¢ toma posivel wna dourrina 3 el do combesrneas ” “SpBamos ete ps 4 Demos te paso em lgago com uma conside- ragio de Descartes acerea da percep dlr e dst. ‘Avexistincan da cogiato € garantda pelo seu abom lu darse em si mesma, pelo seu caticter de dado na ‘pura evidéncia. Sempre que temos evidéncia pura, puro intuir e apreender de uma objectividade, direc famente-e ems) meima, temos entio os tesmos Gicon 2 enna ingconsidade iste passo forneceu-nos uma nova objectividade como da bolt» oeciiade deen «Vino Ge dvd no, of ste legos, ue se expresarn qh enuncagio com base no Wo, peemanecem inad- Nertidos, reveowe agit 20 mesmo tempo 0 campo fos cider sobre endris, repectvamente dos tsiados de cist gentoo, dados no ver puro. Pos tanto, de inicio, ndo distintos dos dados universais solids 3). Tetnos asim jf ado, emos assim fenome- nolopia plenmente delimitda ¢ 2 clan cvidénca Se ae pve dee reo a cen do ecimcnta? | F dapomes de cidade acera dos problemas que import resolver? 'Nio, 0 passo que demos leva-nos mais longe. Em primeio gay tomasnoe patente que. 2 imanéncie Iraediene (eapecuvamente * tnscendénc) € apo~ tes um caso especal do mi ample conto deimantn= fem gerd. Jando 6 porkm, evident e sem separ (que 0 absoluamente dado e 0 incusament imaente SGam 0 mano, poi, 0 anivenal é absolutamente {iGo ¢ nao incusamente imanente. O covecnen do universal é algo de: a nhc > na cortente da conscitnca; © prépri_univeraal, que ‘ado na evidéncia,nio Ealgo de singular, mas, “mt iver, portato, ‘zac Scendente et “Por canseguinte, © conceico da redo fenomenels- gies adguie mma deerminagio, mais precisa, mais rofanda e um sentido mais caso: nto & exclusio By verdadeiramente transcendente (POF €X., no str Sido empiico-paicologicc), mas excusio do want SeRicnte em geral como de uma exéncia a admi- Getto & de mdo o que nfo é dado evidente BE Ende genuino, dado absoluio do ver puro. Nas naturalmente, mantémese tudo 0 que disemes: Feat exclidas e accitam-se 56 como eenémenos te vigeneigs ov a6 reaidades, ete derivadas mat Genel porinduglo ou deducao a partir de hipéteses Bux ov axiomasy e fic igualmente em suspenso Fie o weouno a qualquer saben, a qualquer «conhe- SGhenton: a investigagdo deve manter-s¢ no puro ver fim reven Schawen), mas nem por isso tem que Exat~ (or fp imanents incluso; € investigasio na esfera da Tidinca pura claro, investigagio de esséncis (Wengorsting). Disseinos também que ose Ceeepo'e 0 eprint deo do absoltamente dado em i "Keim, pois, est agora caracterizado ese campos é im campo. de comhecimentos absolut, ee {qual cam indecsos 0 eo, o mundo, Devs © at mule plicdades matemdtics todas as objectvidades eBicificas; conhecimentos que, portanto, nfo, slo Gependentes de todas estas coisas, valem o que valem, Gear a respi dees ja cleo on nfo. Tudo so, Serent, x mantém. Poréin, o fandamento de eudo Porsaptaao do sentido do dado absolo, ds absolute doi do estar dado, oe ioe vols a vide ae tenha sentido; moma palavra: a captario am SNE inlet ition, gue 3 ama se apreende, De-czzto modo, na sua descol ~» rol reside a 4 histrica da moditagdo carteana fobre + duvide, Mas, em Descartes, descobtla ¢ Perdéla foi tudo uma sé coi, Nada mais fazemos dd que capar na sua purezae desenvolver de modo onsequente 0 que jf se encontrava nesa inten a0 valhisima.— Nese context, ji discutimes a iner~ preuagio pacologita da evidéicia como sentimento C. TERCEIRO GRAU DA CONSIDERAGAO FENOMENOLOGICA Precsamos, mais uma ver, de umm novo esata ae comers que tov fg font + tmaior clanidade sobre 0 senedo da fenomenck © ds problemstica Enomencgic. ag [Al onde ve exende 0 que em si exh dado? Fact encerado no" [imbio do] dare da cpa © das ieagoes que genetzamente a capa’ Até onde tle se edd, estendover a nona cfera fenomeno- ispica a eda da caridade absolut, da imanénca nosy sa, Fomor couducidos um pouco mis para at pro- famdidadesc nas profwddades raiders a0 Obcace dadesc, nas obseuridades, ov problemas, ’A penclpio, ado prec simples 36 a cu se exigia'de nds um trabalho muito dificl, Ainda que se ite o preconcrito da imanénciaenguanto intae nese ingrtns coio e jot of iimportinte,permanece-se, no entanto, apegado nic te 3 nana inckea, elo menos ceo Sentdo, Paece, dese logo, qe a comderaio de ‘Scns $6 tem que capa genercamene ince frente irancets Ss canes © que #6 tem de et iaecer 5 eelabes que se fda nas edna pe ei, pie ee eve a Hip, drigo's © llar parson proprios acto, delat Ze vale on seus couetdon gradients (real), tl » como sto, x6 que em redugio fenomenolégicas ota ‘ser a tinica dificuldade. E, ‘naturalmente, cst aos 3 ane do que leva 0 inuldo 8 cons- cigs do univer de mais porto os aides 2 Seen ed Em pane Ian coir qanes gue, enquanto simples dados, de modo /33/ cagiatones 3 Somos como, algo de mister, sem eennc la idle a aco aero! CO ve eames See Pa oun mesmo, dep & vinéncss Poomenolégica, se opdem 0 fede (Brseheinang) (2) € 0 que aparece ¢ como se opOem fe dade puro, eg, da imanéncia autentica, fi sees perplexes, Por exemplo, o som dora; temot af ee cvidenterente dada do som ¢ da sua dis- fs temporais, a fase fensTo temporal, com as suas fases tempor do gots ¢ 25 fase: do pasado; por outro lado, se SSrecirmos, © fendmeno da duragio do som, que ao sel Si alge de eRe do passdo. E numa fie 2607 Jo agora do fendmeno nio 35 ¢ objeto ra do som € siegors do proprio som, mas 0 28 928m ponte uma duraio 20003. we nbicaglo antes mais pormenorizadas pertencem as nossas treas especais 20 4h segul hi Sperm, ficients para nos fazer ver que 2gsi AIC jovor o fendmeno da pereepeio de um som Ge perepeio evident creduid,exige Om tua cs nine Be Fe ads fs imanéncia. Por conseguint Trclaios 0 dado do fendmeno ¢ 0 dado do objector Spjecto, dentro desta imanéncia, no €imanents() Es) (0) No etido de anaietagon, prion, wrtor (8) No manuscrito ek: erased a no sentido incluso, nfo é um fragmento do fend- meno: a saber, as fases passadas da duragio do som so agora ainda objecto ¢, no entanto, nio cstio inchusamente contidas no ponto-do agora do fené~ fare Lg} ‘conseguinte, encontramos também no fnémeno da perepglo 0 mesmo que encontvammot ‘na consciéncia da ‘miveraldade” a saber, é uma consciéncia que constivui um dado que em si mesmo se dé, que no esté contido no incluso ¢ no é em Jol geral para encontrar como cgitai | No grau infimo da consideragio, no estidio da ingen, pre pcp gu cen oa um simples ver, um olhar do epto desprovido de sacar todos o» casos um s8-¢ © mesmo e em [12] si indiferenciado: o ver divisa justamente as coisas, | 25 coisas smplesmente existe ©, no inn verdade fameate evidente, exitem na conscnds, © 0. Yer centra-se simplesmente nelss. Ox, indo buscar a ima- gem a outro: eae € um directo captar, ou tomar, Bo apontar para algo que simplesmente &¢ etd al Jedl's dideengs ‘cw, pl nas omy gue 6 pa se tm por si mesmas as sass diferen E, no entanto, numa anilise mais preci, qulo diverso se revela agora 0 ver as coisas! Se bem que se comerve sob o nome deCateagio) 0 olhar em si indescrtivel e indiferenciado, mostra-se, porém, que efecivamente no teat sentido slgam fae de. exis ae gu ei a pant 5 oo ning da estrutura expecifica e mubivel; que exis- fo, cies € gue 2 cost nfo edo nelas como n gavOlacro ou num recpiente, mas se constitu nelas ‘Bevis, ss qusis fo podem de modo algum cncon- | Gieieesto pedis nals vvduaas O oar {Ei dss cobaw € chin (er spreads) de tl ‘etal modo em tas fendmenos. Balas coisas nfo exis- tem para si mesmas ¢ eenviam para dentro da cons- a ciéncis os seus representantes. Algo deste género nio Soe pode ccorrer no dateror da efera da reducio Fenomenologica, mas as coiss so ¢ estio dadas em simesnas no fendmeno (Bnstng) ¢ oh ware Go fendmeno; sio ou valem, claro esti, como indivi~ dlalmente separveis do fenémeno, pa = em jue ao importa este fenémeno singular (8 consign SRE Je ewar dada), mas esencalmente sio dele inse- Par osta-se, pois, por toda a pare, esta admirével correagio entre o fendmeno do conhecimento © 0 objecto eonhecimento, Advertimes agora que a tarefa. da fenomenologia, o& antes, o campo das suas tarefis © investigegdes, no € uma coisa to trivial como 5 apenas howvese que olhar, simplemente abrir os os, Jé mos casos primeiros © mais simples, nas ethos J dues do conheciment, © propéem 3 aie pe para ¢2 pure consideracio de esfncias as maio~ res lifealdades; € fac falar em geral da correlagio, Jus muito dificil elucidar o modo como se conti Zo conherimento um objecto cognoscitvo. | E & turefs & agora, dentro do Ambito da evidéncia pure fo do dare em si mesmo (Selligegelenhet) 1a: frear todas as formas do dar-se todas as corelasdes © Gueroer sobre todas elas 2 andlise esclarecedors. E, Satualmente, consideram-se aqui nZ0 s6 0s actos iso— Tados, mas também as suas complexes, 0s seus NexOS de concordincia e discordinca ¢ as teleologias que Sargem. Estes nexos no sio conglomerados, mas uni- super Teiarmente lignes ue, por asim diz, $e sobrepsem; unidades do conhecimento que, Somo unidades cognitivas, ttm também os seus cor felator objectives unitiros. Pertencem, pois, las Dréprias aos ados de cnkeimento, os seus tipos sio pos copnitvos, as suas formas si0 as formas do pen samento € 28 gs mio ‘palavra nfo st entende faqai em sentido kant). ‘Wrratse, aqui, de ratrear gradualmente os dados s bss] fra] ey rode as modifica: aso natn ticos, of simples © os sintéticos, os que, por assim dizer se consituem de um s golpee 0 que egundo 4 sua esinci, se edificam apenas paso a paso; 08 ae yale bluamente €or gu apropram cm adscio iimitads, no processo do. conhecimento, SEam dase e de‘uma plenitude de valdade Por este ciminho, acabamos também por cheger 4 compreensio de como pode ser captado 0 objecto real ‘wanscendente no acto de conhecimento (ou conhecerse a natureza) como aguilo que, de inicio, @ intentado; ¢ ainda como o sentido deste intentar (Meinung) se compre pouco a pouco, no nexo cog- hevctive conumuato ontnto Que fea pens formas concementes justamente i constitugio do objecto da experiéncia). Compreendemos entZo como fe consitaicontiauamente o object empirco e como the cepa preciamene gt pi de con tuiglo, ¢ que ele exige, por exéncis, justamente uma tl coutiuigo gradi. "Tomam-s por esta via manifests a formas met6= cas, que sfo determinantes para todas as cincias € So consttutivas para todos os dados cientiices, por Conseguinte, a clucidagio da teoria da ciéncia¢, asim, implictamente, 2 elucdagio de todas as ciéncias: ‘mas, claro, 36 implictamente, isto é, quindo se levar a cabo este colossal trabalho de clarificagio, a catia do conhecimento / estaré capacitada. para fazer a critica das ciéncias particalares e, portanto, para realizar a sua valoragio metafisica. “This sio, pois, os problemas do dar-se, os pro- blemas da ens das objectalidads de toda a espe no conhecimento, A fenomenologia do conhecimento Eciéncia dos fenémenos cognoscitivos neste duplo sentido: ciéucia dos conhecimentos como fenémenos (Erscheinungen), manifestagbes, actos da consciéacia em que se exibem, se tomam conscientes, pasiva ou activamente, eas e aqudas objecaidades; e, por cute ado, cds des objeciadss eaquanto 2 ct de Sep dase anodo. A palavis feng Si metas prods xn wade da comelaelO meng fem ON apr eo gue ape fat eg Peep Qo sparc 620 ERED, sens ie peteence par 0 Popo. APACE, ae Snco eanetvs sepsis ea eT pars foramen pacslgs, que indar + mab ce hj asi, 0 prép io, eoma-se objeto a gia, 0 prio apace i favre a formagao de equlvocc Bg nfo € prea realear que, 39 Slr de Fann ae ckerscopnotettvos dos modos naan, se pos erpre nese como vee rae cutncly«goa a efra do gue se di de gio 6 Slum salen genedenaene © sentido aT dade a csenca da obetalidade do oy Pee do onbecimenco da objeclidade Neen a romerlga wield rio ceo nes gue rosolves o problemas pares Ce ee vlog tlre. Se fe Seria se empreper na, scepezo do secret abeja cn anise detado 0 gue sedi aznpla ae aeragegeteic), eanemse eo Fee! ands dor €ados senses segundo sa enon gunero feo comm encontrss Oo da ale de extncis ma efers evidenced, | PRIMEIRA LICKO ‘Acne intelectual natural © ciéada natural (p. 17] — Ati tude incleetal Glow (efexva) [p. 28]—As comtax Udigbes da teflexZo sobre o conhecimento ma aide mati tal fp. 25] —A oplatarefa da verdadiraertea do conbe~ Emeuio (p. 22]—A verdadeia erica do conbecimento fomo fenomenologia do conbedimento {p. 23]—A nova ‘Tanenso da fosofia; © seu método proprio perate « cae ds [poh bs/ [Bm ligdes anteriores, distinguiacfnca naturale 2 [17] cidncia ilsifica; a primeira promana ds atitude espi- sual ara © + Segunda, da atieude espiritual flo- séfica "A attude esprtual nawral nfo st preocupa ainda coma eritica do conhecimento. Na atizade espiritual Sotural viramo-nos,ineuitiva e intlecrualmente, para ts coues que, em cada caso, nos estio dadas ¢ obvia- fhente nos eatio dadas, se bem que de modo diverso ‘em diferentes espécies de ser, segundo a fonte € gga de conhecimento, Na peroepeio, por ex, ex Sbviamence diante dos hossos olhos uma coisa; est a hho meio das outras coisas, vivas ¢ mors, animadas ¢ Inanimadas, portanto, no meio de um mundo que, fem pare, como at coiss singulares, cai sob a per~ cepsto em parte, ett também dado no nexo da Serordaglo, ¢ se estonde a partir dal até so indetermi- nado ¢ a0 desconhecdo. ‘A este mundo se referem os nossos julzos. Faze- sos enunciados, em parte singulares, em parte uni- ‘ers sobre as coisa, a5 suas elagSs, a suas mudan~ fos, a suas dependéncias foncionais 20 modificarse $3 Tei destas modiicagSes. Exprimimos 0 que a ‘experéncia directa nos oferece. Seguindo os motives Ge experitadia, infeimos 0 "nlo.-expesimentado a ins) arc do directamente expetimentado (do Eonado e do recordado}; generaizamos, e ogo se ovo gains 0 obetmento aval pr casos singular ou dedurimos, no penamento soe lfdco, nova gencralidads a part de conhecimentos univers Os onbecimenosndo se seguem amples ment aos conecimentos 4 manera de mer fla as nam em_relagbes ldgicas tn. comm 0% outton feguenise uns aos outes, soncordam reeproce: rents, confitmans,intenifcando, por asim diner 2 sua forca I6eica : Por otto lado, entra também em relates de couintiio de hu lo w beads oa dor por conhecimentos spars, | rebatzades no nevel desing prea de cnkecneni. Ar cna ses nascem tive na esfera da legalidade de forma Perente scumbinos 3 equvocos, Eometemos patiloismos, contimos ou calculeney smal Se anim 6, recauramos a concordincin form rr ‘Ox eno, a5 contadigSes pertrbamn a conexdo sotivacinal ge funda 3 expertincia: motives emp. ricos pognam’ com motivor empticos, Come Hos ‘amor deenvenciar? Ors, ponieramos os modves em prol das diveras posibiidades de deteminasio i ilo ome des dove or sma ots que por se tarmo, 6 vale enquanto sistem, io étngato a en de rendre num combat lpi seelhante,perante noves motives cognivon, que intoduz una tsar de conhechnentos smplnds, ‘Asim progride 0 conhecimento natural, Apolo: sae mn eng a ves ta he de temo ¢ obviament exit e esti dado ¢ apenas Segundo 0 Smbito c 0 contebdo, segundo os elemens toh a lage ele datealidade» investiga de mas pero. Assim surgem e crecem 2 dint céncat ators, a¢ cgncias mturais enguanto Gnas da ‘aruexs€ da natures plgucs, 2 dns do sph « ito ¢, por outro lado, as citncias mateméticas, as Ciéncias dos mimeros, das multiplicidades, das rela- (es, etc. Nesta itimas cinias, nfo se trata de rea Tidades efecrivas, mas de possiblidades ideas, wéidas fem si mesmas, — de resto, porém, também de ante mio aproblemiticas. ‘Em cada easo do conhecimento cientifico natu ral, oferecem-se ¢ resolvem-se difculdades, € isto de wm modo puramente lgico ou segundo as préprias ‘ois, com base nos impulsos o8 motivos cognitivos {gue justamente residem nas coses, que parecem, por sion eizer, sar desta como exigdnlas que clas, estes ddados, pdem 20 conhecimento. CContrastemos agora com a afitude intelectual nate- rel, ou com os motives cogntivos naturas 05 ils Com o despertar da refesdo sobre a relocate conlicaisente's obec, stems sifcldaes sbi SIE 7 ence,» osm ma vi des so penssnento acura surge inopinadamente como Tide Devo, pore, sf mas exact. Oba & Tots olpensment natura posbiidade do conhe- eee: © penser manuel, ie et cma nddade imiada, © peogide, em ences sem premovay de decober ein decobert, nfo tam Suns ese para nyc queso da pssiblidade Us canicement cm gen Sem divide como tudo Srgee corre no uo, tambem o encanto se forks dh ceo nado para ee um problema tomase Cijpeo de invesigaio natural, © conhecimento € See naruen, € vena de sere orinicos Gos conse, um fon psp, Pode oe Ms gee acum pccgie, desrevese seo = ss erm Fete esas mt oa es Por voto lad, 0 combec= ihco & pot extnca, coecineno de bic {Eskemmisen Gegesndchet)e € el em virode Serta que Tee hanente, com gual eYeee 3 f9), cbjecaidade, © pensamento natural também jé sige des pba Tralee jens de vata, oo univoaliade fora, x courses spe dt pins i gsc dei a i png porno» belie cme oe sin pen ma gin poss (um complexe fntegro de opin greg ba Sven deimiaedS poe ses) in dn, osu gs ani pritca como tna do pensunentoe, sobre, do Pore cnn, : + etre ‘AGE aqui, encontramo-nos ainda no slo do pen= ssmento natia( tele Mas, jusamente, 2 correlaglo entre viv counts, signicagzo ¢ objecto™ correagao 2 que tebbamotdealgareop 0 ho de una conspoits & pricologis do conbecimenro 2 logca pure © is ug 2 foe dv a randy ¢ ai st clog, em ans do poles da pos ‘content em ods a em odas suas configuraces, vwma vivénia plguics: ¢ oombecimento do seo pom bes cc esao os ojoacscoece fs. Ma coin pode 0 cphecine ear co tm comoainels com ot objects conhecde, pode iralém de de angi idedignamente 08 objec. Layopey eh temper topereehand Shr ano pes aloe neg. a peep, «cola peresbida deve imediaarsetc ser dada Ai esti soit dint dos meus hos que a Tiiiomane ivnca me syeto, fo nhete Foes amine vivencls subject [Eze sobre dla edges em visa don gsc (9) CE Anexo 1 chuga 3 posigio medias de um ser ral ¢20 exabele: siesta de gusisquet verdades sobre 0 set. De onde da cognoscente, como posto eu saber confiadae “EiStu gue mio a6 existem as minhas vivéncas es ‘ear copnisves, mas tmbéin que existe 0 que eas sechecet, mais ainda, qe, em geral, existe algo que fever que por frente 20 conhecimento como Seu objecxo? Beko dizer que 56 os fendmenos so verdadeirs~ mene dos ao cognotcente, que jamais ele va lémn Fe Sueno das suse viVeneas; que, portantoy +8 $e sirmar com plno dircito: Eo exo, todo 0 Fmomenais? Devo, pois, insalarsme no ponte de seoMD solipssmo? Dura exigéncia! Devo ev, com Thine redunt a fegbes toda a objectvidade rans caerkne, fiogbes que podem explicarse mediante 2 ‘Bicologla, mas nfo podem racionalmente jusificar- ree oeer exigéncia também esta. Porventray # pi THlogia de Flume nto transoende, como toda a ps0” SoxG “Gfera da imanéncia? No opera cla, sob 38 hes de shdbit', ‘matoreca, basmana’ (human re), s6egao sensorial’, ‘estimule’, et. com i= ‘Hace waned engine aude 2 Non prépeia confisto), quando, 0 seu objective € 8 Pere eel de filo todo 0 tansender 2 “Smpresses ¢ ideiase actais?(") : Rha Je que serve referis contradigBes, sea | pr. ria liga eh em queso se fornou problematic? Bre Lescnte, ¢ sguienao veal de lgalidade (gia, ces fora de toda queso para o pena Shs coma-se agora probletica ¢, inclusive, BA conrem sequencias de ideas biolégicas, Recor aoe oe inoderna teoria da evolucto, segundo a qu dares ben ae desenvolveu na luta pela existéncia © () Of Anexo 1 fal fea) sgracas & selecgdo natural, € com ele, naturalmente, também o seu intelecto¢, com o intelecto,igualmente todas as formas que lhe s30 préprias, isto &, 2s formas ligicas, Por conseguinte, no exprimem 25 formas ¢ leis légicas a peculiar fadole contingente da expécie humana, que ser de outro modo e se tomar zene, o eee da evolu rat? conc mento é pois, apenas conecimento humane, ligado 2s Jormasiilecuais amanas,incapaz de atingie nae ses ds epi cos cos ‘Mas, bem depres ierompe de novo um contra- seule sia cdo or mkedene opera uma tal opinilo e as proprias posdbilidades que considera, seas leis Ibgicas slo abandonadas em semelhante relativismo? A verdade de que hi tal ob ta posbilidade nao pressupbe implictamente a vai- dade absoluta do princpio de contradieio, segundo ‘© qual uma verdade exclui a contradigio? Devem basa os exemplosseguintes, A possibil- dade do conhecimento emt todas pate se trma um enigea, Se nos famliaizarmos com a8 cifacins nat. ris, achainos tudo claro e compresnsive, a2 medida fm que cas estdo desenvolvidas de modo exacto, Estamos seguros de nos encontrar na posse da verdede objet, ndumctada por metodo designs goc reilmente atingem 2 objeedvidads. Mas, logo’ que teflectirmos, caimos em enganos e perple Enrdamovos em manfear incompeebiiades ¢ se contadigbes, Eaames em pergo permanente de cslizar para o cepticismo ou, melhor, para qualquer saya da diver formas do cepicnd, cup eae teristica comum & infeizmente, uma s6 ¢ a mesma ‘A arena desta teorias obscura: © contraditériss, bbem como ds infindss dsputar concomitante, / & 8 teria do conkeciento © metaisice, com ela intima ‘mente entretecda, tanto historia ‘como objectiva- ‘mente, A tarefa di teoria do eonhecimento ou ertica da ratio teorktica 6, antes de mais, uma tare ea, ‘Tem de denunciar os absurdos em que, quase incvie tavelmente, se envencilha 2 relexio natural sobre a relacio entre conhecimento, sentido do conhecimento ¢ objecto do comhecimento, ee, tem de refutar at teorias aberta ou ocultamente céptica sobre a este cia do conhecimento mediante 2 demonstragio do Por outro lado, a sua tarefa postiva & resolver os problemas concementes 2 condo ent conhes- ‘mento, sentido do conhecimento e objecto do conbe- cimento, gracas& inguiigio da eséncia do combed ‘mento, Entre estes problemas encontra-se também & patenteagio do sentido essencal da objeceidade noscivel ou, 0 gue € mesmo, de obecalidade em eral: do sentido que lhe estd presrito a prio’ (to EP regunde a enc), em vite da colle de conhecimentos ¢ objectalidade do comhecimento. Ela cere wan, pert 3 os ‘onfiguragBes fundamentals de objectlidades em ger, waradss de amendo pela exéncla do conhe- simento. (As formas ontoldgica, anto a8 apofintcas como as metalic). Justamente gragas a0 cumprimento desta tarefis se toma apta a teoria do eonhecimento para ser cri tice do conhecimento ou, mais laramente, para set crtca do conkecimento naturel em todas a ciéncas naturais, POe-nos entio, efectivamente, em situasio de interpretar de modo correct e defnitivo os resul tados das ciénciss naturas 2 propérito do ente. Com efcito, a perplexidade tebrico-cognoscitiva « que nos srrojou 4 refed natural (pe guoselepc) sobre possbilidade do conkecimento (sobre wma, possvel apreensiblidade do conhecimento), condiciona 0 46 opinides fils acerca da esséncia do conhecimento, ras também interpetagies fundamentalmente emré- eas, porque em si mesmas contradt6ras, do ser que G conhecido nas ciéncias naturais, Segundo a interpre- cake tagio considerada como necesiria em virtude desas reflexdes, uma ea mesma eiéncia natural se interpreta em sentido materials, espiritualista, pricomonista py aa gas adn dive, SS, po jas] & reflexio gnoseolégica origina a separaclo de cééncia natural e filosofia. Unicamente por ela se toma patente que as ciéncag naturais do ser no sio ciéncias definiuvas do ser. E necessiria uma ciéncia do ente em sentido absolwto, Esta céncla, que char ‘mamos metafsiee, brota de uma ecxticar do conheci- mento natural nas ciacas singulares com base na inteleegi0, adquitida na critica geral do conhecimento, da eséncia eda objectalidade do conhecimento segun- do as suas diferentes configuragdes fundamentais, © com base na inteleegio do sentido das diverss com relagBes fundamentas entre conhecimento e objecta- lidade do conhecimento ‘Se abserairmos das metas metafisicas da etica do conhecimento, atendo-nos apenas & sua tarefa de elie tiara eséncie do conhecimentoe da objecaidade cogni= fy aa & eno eomenoligie do coins ¢ de objecalidade cognitive e constitu o fragmento primero © Bisco da Enomencloga em gers “‘Fenoménologis’—designa uma ciéncia, uma conexio de disciplinas cientfcas; mas, a0 mesmo tempo e acima de tudo, ‘fenomenologia’ designa um séiodo ¢ uma atitude intelectual: a atiude intlatuel ‘expecificamente flessfce, 0 método especificamente filosifco. Tomou-se quase um lugar comum, na filosofia contemporines, na medida em que pretende ser uma iéncia rigoross, afirmar que 36 pode haver um méodo cognosctivo comum a todas as cincas e, pportanto, também a filosofia, Esta convo corres- pponde perfetamente &s grandes tradigdes da filosofia dose xvr,a qual também defendeu que a salvacio da filosofia depende de ea tomar como modelo metsdico as Géndas exacts ¢,acima de tudo, pois, a matemé- i ica € 2 ciéneia natural matemdtica. A equiparagio os Sen ext arobem igadaa equipaacio de objecto 4s Bilosofia com as ovtras ciénc hoje, deve ainda ode que # Hwan Soma predominame 2 opinao de a Spepe Sor Eecancne + Jeti om do ser ¢ da ciéncia — pode estar no s6 relacion com todas as restantes ciéncias, as for seus resoltados, | da mesma também fundada nat pode ens ais do ria do conhecimento mediante a pi cologia do conhe- Brnento #2 biologia. Nos nosos das, umentam 38 reacgSes_ cont cfectivamente, preconceites ia estes preconceitos funestos. Sto, 'Na esfera natural da invesigagio, uma ciénc fe, tiificar-se sobre outra e uma pode Podt uur de modelo merédico, se bem que #6 ‘er'erta medida, determinada e defini pela maturez= Ge respecsvo campo de investgagio. A fla, Bia depos de pre int fe numa dimensdo completamente nov ramente noves © ae fom método totalmente novo, que 2 distingue por principio de toda a cigncia nator Js, Daf que o& pro~ ccedimentos légicos, que dio unidade a5 ciéncias ceeds ox meses apc, que ‘variam de eiéncia para cigmcia— ‘enbam wm carde~ var aig, 2 ge ve cotapiem o8 Pro- we Pree erices da labs como uma emi ddade em principio nova. E da também que, dentro Pee cea do concent © ds re fem» fn ae ea J ree oo bah nlc rina n= a eet conbedocieconbecimenton Dt Stn cman ogaiads, «dee Ie 0 a fej permitido fazer qualquer wo. ba! sl A seguinterefiexto desde ji nos aproximar desta doutrina, cuja findamentagio pormenorizada seré fonecida pels consideragdes ulteriores. [No ambiente céptco que necessariamente gera 2 reflexio crtico-cognoscitiva (reiro-me 3 primeira, 4 que precede a critica cienifica do conhecimento realiza no modo de pensar natural, toda a Sing tar sade o modo cence: ral deixam de valer, como uma posse disponivel Com efeto, a apreensbilidade objectiva do conheci rento cm geal tomouse, segundo sede ea possbildade, enigmsticae, em seguida, até duvidesa, E, por conseguinte, o conhecimento exacto tornou-¢ ‘nfo menos enigmitico que o nio-exacto ocentfico | nfo menos que o préientfico. Poese cm questo # posibsdade do conkecinente, mai precstente, 4 possiblidade de como ele pode atingir uma object vidade que, no entanto, é em sio que é Mas iso supe que fica em questio a efeentagio do conhec mento, 0 sentido da sua pretensio de validade ou Tegicimidade, o sentido da ditingio entre conheci mento vélido € conkecimento smplesmente pre- tenso; por outro lado, também o sentido de uma objectalidade que existe € € 0 que é, quer seja ou no Cotbed equ, no ensaio enguno eeradde é object dum conecnetio pose, cour cfvel por princfpio, mesmo se facticamente jamais foi fonda 0 veoha str, que € om pio pes ceptivel, sepresentivel, determinével mediante pre- Alicados num posivel pensamento judicativo, etc ‘Mas nfo € de prever como 0 cmprego de pressu- posor tomalos do conedimesto nace ai a nile estejam sexactamente fandados, possa ajudar- “nos a resolver as divides gnoseol6gica, a responder 0s problemas crisco-cognoscitivos. Se 0 sentido © o alr do conkecinento ara ew gor seroma problemticos juntamente com todo os seus recursos ‘etbdicos, corn todas as suas fandamentagoes exacas, a = soso jguslment »probematcidade axing toda + roposigio extaida da exfera do conhecimento nator tal pretensamente aduzide como ponto de pattida ¢ todo 0 méodo de findamentagdo.supostamente acto. A mais rigorosa matemitia ¢ 4 iis exits Glnca natural temic nfo sm agua menor superioridade sobre qualquer conhecimento, real ou pretenso, da experigncis comam. E, poi, claro que d nenbum modo se pode der que 1 Sota ual, no entanto, comera com a ctitice do eonhecs tento ¢ radica com tudo o mais que ela é na eres fe combecment) tam de osextrie meolcamente (on até quanto ao seu objeto!) pels ciencas exacas gue deve del tomar metSiea como modelos gs apenas The eabe prosseguir ¢ levar a cabo. segundo tuma metédica principalmente idéntics em toeat a5 nc, o eabalho Bo nas cnc exces A flor sofia, repito, simwase, perante todo 0 conhecimenta natural, numa dinero nova, ea esta nova dimerste, por mais que tenha —~ como jé tansparece no mode figurative de falar — conexées esenciais com 3s antigas dimensécs, corresponde um médias nove ~novo desde o seu fandamento —, que se contts- 26] ‘de 20 naturals. Quem isto negar nada compreen tes do genino stato de prolcinas da erie do lava, defer logo. nos lange na. perples ae ee troncondinta e, com est, jusamente a divide do aque ela hide signifcar,s¢& posivel « como € por. ttvel? Mediate a redigo teicocoqncsctia, exec zmos as presuposig ges tanscendentas, porque a tan ‘enna el em queso quanto & sus posivel val Ade e ao seu sentido, Mas, eno, so ainda poses is avetiguagbes centlicas, ws sSrmnabes transcendene tes ds teria do conhecimento? Nao ¢evidente que, sites ds fandamentao ds posibilidade do tanscn” dénca, nfo é lista neubuta avergusyao tanscen= dente ds propia teona do conhocinento? Mas sc 2 tor gnvvetlbgen exige,~ como, poder, pare Ger due nfo dekxemap vigor nenhinina tanscen- a dinca anes de eros findamentado 4 1 posse bilidade, se a fandamentacio da possbilidade da propria trnscendéncia, na forma de fundamentagio 4s] objective, xige posigdes transcendentes, parece | haver aqui um dieu, que toma imposes £ fenomenologia © 2 teoria do conhecimento; eas pens passe sriam em v0, 'Nio poderemos duvidar imediatamente da pos- sibilidade de uma fenomenclogia e — coisa aqui nunfesamente inclilds~ de uma cic do conker ‘Smento, Precamos agora de um paso emn fen, que rompa este circulo expcioso. No findo, jf 6 demos, pois distinguimos as duas transcendéncias ¢ ( 28 tac Dra, Sone rec lcpois de er eabelcio a evidenia da egints (oe | antes, —o que dele no recebemos — oeaglo & 0 L sum) pergunsvas ge € gue meagre dt dads *Uuidementaic? Ora, 4 clarclet disinte sotaga) Pele tos dagu pars. Nio precso de diss sat aprecoe. tot guia ens jé com maior pureeae profindidade do que Descartes e que, asim, também a evidenca, 2 lar et dtinc pero, € poe nos eaptads centon, dda em sentido mis puro. Podemos pe dar com Descartes (mutts mutandis) 0 paso seguine: Eve ermitdo tomar em conidergzo cade © que noe for dado, tal como a cagitatio singular, pela lara et diinta pereepto, iso leva, certamente, 2 esperar mis cconsequéncias, se nos lembrarmos da 3.°¢ 4 medita- ‘gbes, das provas da existéncia de Deus, do recurso 3 Pers de et, Em todo 0 coso, sj apenas urate ckpcos ou, ants, etic ‘Admitinos como absoluto 0 dar-se da egtaio pur, mas nioo dare de coisa extror a pete po ‘externa, embora esta pretenda dar 0 préptio ser’ da coi. A transcended coin exige que ponhamor sa em quetio. Nio compreendemos como € que percepglo pode atingir o transcendente; mas com- i preendemos como & que a percepeio pode alcangar © imanente, na forma da percepcio relexa e purse ‘mente imanente, na forma da petcepsio reduzida Mas, porque é que compreendemos ito? Ora, vemos smente ¢ apreendemos directamente que Jntentamos (meinen) intaitiva ¢ apreensivamente. Ter dante dos olhos um fenémeno oue visa algo, que ale nfo esti propriamente dado, e davidar de que «ste algo exista e de como possa compreender-se que Gate sed, Mat er ma mis near do que o que ¢ intutivamente apreendido e, ands, | eset dav oto alga No o que edi a meni (Seliseegeenyfontants ave aj, jestamente, um ver real, uma real autopre~ sentagio ao sentido mais estrito, e no outro dado ue visa algo que nio se dé —¢ algo de dltimo. E 0 sabilutamente compreensiel por si mesmo; 0 nio com preenivel por so. probemético, tlvee mesmo © ‘isterioso reside no intentar transeendente, isto é, no vir, no erer, no fandamentar — eventualmente até pormenorizado — algo que nio esti dado; de rads nos aproveita,no entanto, constatar af um dado absoluto, o dare do intentar, do préprio crer: temos apenas de reflecir pare o encontrar. Mas o que esti dado nio € 0 intentado, Como, entio? O absolutamente compreenstvel or si, o dar-se em si mesmo intuitive, apresentase apenas na vivéncia singular e nos seus momentos ¢ pares singolares, ou ej, € unicamente a posigio int tiva do itnagui? Nao devia haver uma posiio intui- tiva de outros dados como dados absolutos, por ex, de universalidades, de tal modo que um universal chegasse intutivamente a dado evidente por si, e de que fose absurdo duvidac? ‘Como seria cstranho limitarse aos dados fenomo- snolégico-singulares da cagitati & o que ressala jé do n [so] (sx] facio de perder a sua validade toda a meditagfo sobre 4 evidéncia que levimos a cabo, spoiando-nos em Descartes, ¢ que seguramente estava pmetrada de absoluta daridade e evidéneia, Efeccvamente, a pro pésito do caso singular presente de uma cgiatic, por ex, de um sentimento, que justamente estamos viver, poderfamos tlvez dizer sto esté dado’, mas ‘nunca nos seria licito aventurar a proposigfo univer= Slims: dado dem fndmeno rade om gel, tum dado absolutoe indubitével. Isto € s6 para vos colocar no caminho. Em todo © cas0, € Sbvi0 que a possibilidade de uma extica do conhecimento depende da apresentasio. de. ainda cuts dados absoluts, alm das ciation redri- das, Vendo com maior exactidéo, wlrapestamos ji a8 cagittiones reduzidas com 0 julzos prediativos que Sobre elas proferimos. Jé quando dizemos — na base deste fenémeno judiativo esti este e este fenb- meno de representagio; este | fendmeno perceptive contém tais © fis momentos, por ex., contedidos cromiticos,ctc’"—; e quando, 2 titulo de pressupo- sigdo, fazemos estes enunciados na mais pura ade- quicio sos dados da cogitatio, vamos ceramente além das simples coptetiones com as formas légicas, gue se refectem também na expressio lingulstica, HES aqui um pis, que nfo consiste uma simples aglomeraci0 de novas cogitaiones! E ainda que 3s cogitationes, sobre as quais fazemos enunciados, se actescentem pelo pensar predicaivo novas ett tes, nio sio esas, no eftanto, a que constituem 0 estado de coisas’ predcativo, a objecalidade do caunciado. ‘Mais facilmente apreensivel, pelo menos para quem consiga colocarse na posigfo do puro ver € cevitar todos os preconceitos naturais, é o conheci- ‘mento de que podem chegar co absolute dere ent si do 6 objectos singulares, mas também univeral- ” dade, objets siversise exaes de evs uve. Bae conkecimento € de importincia deesva para # poniblidade de uma fenomenologs. Com feta, 6 seu carcter peculiar ser andise de eséncas ¢ invesigagio de eséncias no ambito da consderago poramente inmuitivs, no dmbito da aviopresentagao absoluta. E este necessariamente 0 seu caticter; fenomenologia que st citncae mézodo, a fim de elsidar posblidads, possbilidades do couhecimene to, posibilidades da valoracio, eas clocidar a parse do seu fandamento esencial; ido posiblidades uni= wereamente em questio e, portant, as invesipagies FEnomenelégies 0 invesigagbesvvernis de oxte cis A sndte de etnias € eo ipo andlve gente, 0 conhecimento de exénis & conhecimento diigo sr esénciss, para objecabidadesunivenais E tem oul ambémo eo igine Iga fa amen Pui, que sities Ombeometo apeieicn — pelo mmetoy fi cab de Oxcaamcs os Concehes expla tamenteflcados de qpir!— senfo umn eouhac ‘nants poraments dingo par exp genie, ‘Seiecinesto queen. ama valid pana Em todo 0 cao, este um conccto leitimo de apr or age guna 9 opie Sgnficaglo de prinepio em sentido preciso e, alm dito, quando por el enendemos também as ils de eséncia, que e fandam nests conceltos 7 Se munivermos aqui 0 primeiro conceit de prin» fenomenclogi tern aver com © api a ‘Sfera dss orgens, dos dado abolatas com 2s esp Gis que se apreendem na intulao gensieae cont o8 tsades de colts apicicos, que se conse como inedatamente vives com base naqucas, Em refo rlncia 3 rica da rao, no x6 da tore, mas tam mn da pitiea ¢ de qualquer oot rato, a mea {sal sal fundamental € ceramente, 0 aprori no segundo sentido, a averiguacio das formas ¢ erados de coisas princpais, susceptiveis de 2 si mesmos se darem e, por meio de tais autopresentagdes, 2 realizeio, © aproveitamento ¢ a avaliagio dos conceits ¢ fis da [igics, da cticae da axiologia, que se apresentam com 4 pretensio 4 imporeincia de principios. J QUARTA LICKO Amplagio de esfere de inveigieio por meio da intencon slide p. 5] — A astopreentaco do unveral © méodo flobico de andlne de etc [p. $6] Cis deter ‘mocional de evidéncs; 4 evidéada como autoprenaglo fp. 59] —A nf limitagio# ers do imantncn ingredient, tema —tods ssutopresentco [p. 6 {s3/ [ Se nos aivermos 3 simples fenomenclogia do conkenenta, wate cada esta de enhecieni, yrirncivel ds modo deco © nite so 6 te: fe no smbito as roto fenomencligis © ds utoprecntagio, de una patnengo nui ep aglo analitica das miltiplas especies de fendmenos, {ura vaca rusia de conhecn barn, Auer To pow que gue tela rede ae finda, de gue Betors conan, que posiades de com” plese fundam sempre por esénca © de" tmodo Poramonteimanente; ¢qor egos genéhias daga Pom cg Tio 60 tie apo do imanente como ingre- dicate, nas erbn Go manent a sed nil ‘As vives coputvas en peace execs — ‘Em una inet, vam (nen ago, seem, de um ou outro todo, a una bjectidade E pe prio dda refers s una cbjecaidade, meno 1 tebe ano pace Ho bel (arr tanh) pode spare, pode te, no spare tm Cendant tomo inrediente (rel) ‘no feuomeno.copuv, fem € of mas neu senide a. hear & Csfacia do conkecinento.e war § atopreetgio fread de eatnca, que @ ee perncemy, que, 2 Isl [36] pois, dizer: investigar por ambos os lados(*), pers- crutar esta referénca, que corresponde & estncia do conbecineno,Eagu ede, cerament, 0 imo da objecaiade do’ conheciento ey ene cles, o da sua apreensiblidade ou inapreensbilidade, ‘quando € conhecimento judicativo, ¢ o da sua ade- ‘quaclo, quando é conhecimento evidente, ee. Et todo o caso, toda esta investigacio de essén cias & manifestamente, na realidade, invesigagao kgentrica, O fendmeno cognitivo singular que, no fluxo ds conscitnca, vem e desaparece, nio é 0 objecto da averiguacio fnomenolégics, Visamese as dontes do | conbecimentor; as origens, que importa inmuir geneticamente; os dados absolutor genércos, ge consttuem as medidas fundsmentaise univers pela quash que medir todo o sentido e, em seguida, também o direito, do pensar confuso, «resolver todos 6s enigmas que ele pe na sua objectaldade. ‘Mas, pode realmente uma universalidade, podem fecivamente esncias univesas © seus coctespon~ dentes estados de coisas universais chegar em gual sentido & autopresentagZ0 como uma cotati? O nie versal como tal ndo transcende © conhecimento? Sem vids, 0 conhecimento univeral est dado como fenémeno absoluto, mas € em vio que nele buscamos © tmiversd, © qual hide ser idéntco, no mais exito sentido, em inumerdveis conhecimentos posivess do ‘mesmo conteido imanente, Respondemos, naturalmente, como jé temos rex pondido: o universal possi, evideniemente, esta transcendéncs. Toda a parte ingrediente do fenémeno ‘cognoscitive — esta singularidade fenomenol6gica — 6, por seu turno, uma singularidade; por conseguinte, «DZS Saar tert it © univeal, que nfo & vrcularidade alma, fo pole era condo come ingredients na conéncia E tverlidade Mat o-naseperplexo permis ee tramcmndénca nada main do que preconesito rots de una coniderago ie dequads do conbecimento, fe ndo cada a parte da peopla fonts imports famaue darfcar quo fendmeno vboloe ee fe redsida,ndo ve pata nos como able darse ts mesmo por se ums sngularidade, mas pore fe vce precdamente como enepreetaie se 90 puro clay, opin vedogio fnomcnolgie, Pare frente vendo podem, nfo meno, encontrar como omental modo dado sbclto,» eivena- ‘ae "E realmente ani? Ora bem, vejamos cos em que ve dio wrench ino €, coe en que, com ee noma singuncdae inde ¢ que a 8 mesma fs dk pe comved we consi purumente oe verde Yen uns ou vita inter snglae, de vemelio; eee # por inantncs, prosue love 4 abo » redo fons ced fo a © weet teamate sferecbidoy por tx, como 0 vemmsio do tim mtr boro | xm cima ds minbs mem ewe dgoie, wdo. poramenie, Lovo a abo 0 antie'do Peosineno dé vermelbe em geal, de vermelio i Fre, por cx, 0 anveal ten denacade vial. Teme para dito e dos a singulacdade é nzo sgoainentads como indo sean toe allo, zs emelo cn gal Sm aha, emer Iho pumente vento, podelaos inde duvider compreensivelmente de que vja 0 vermelho em geral, de ques intentado com tb plavan, de que poss ser ego a non coenca? Vemodey ace Sams bio abit epic de vermebo? Poder Tis divndads anil infinity deci % Isal {s8] do vermelho mais do que, justamente, intula penericamente? E se, por ex, temos dadas duas espécies de verine- Iho, dois mates de vemelho, to podem nos frat welts alo ees fndinenos nd lualmente singulares de vermelho, mas as espécies, (08 matizes como tais? A relacdo de semelhanga nao & aqui um dado genérico absolato? | Portanto, também este & um dado puramente fmanente, nfo imanente no falso sentido, a saber, mantendowe na esfera da conscéncia individual io fl dot ctor da abc no uo poe ico, nem das condigSes pricolégicas sob as quais cla se reaiza, Fleas £ da ence gence ou entdo sgenérico de vermelho e do seu estar dado fa intuigl0 genérica (ra bem, asim como ¢ absurdo perguntat sinda e duvidar de gual sja 2 esncia do vermelho, o1 0 que é 0 sentido do vermelho quando, vendo 0 ver~ melho ¢ apreendendo-o na sua indole espectfica, $= visa com 2 palavra ‘vermelho’ justa e exactamente © que é apreendido e visto, assim também nfo tem sentido duvidar ainda, no tocante 3 estincia do conhe cimento e 2 sua configuragio, de qual sjao seu sen fido, quando se tém dados dianee dos olhos, noma sonsideracio puramente visual ¢ ideadora, no. scio Ga sis de eda fenomenoligis, 0 coneapone lentes fendunenos exemplares e a sua espécie. S6 que, decero, 0 conhecinent»nio\€ cma cosa to tn pies como o vermelho, «hi que distinguir mileplae formas ¢ cspécies suas e no apenas isto, nas, akém disso, importa investgé-ls nas suas relagbes rectprocas de esncia, Pois, entender 0 conhecimento significa clucidar genericamente os nexos teleoliizs do conbe- cinmento, { que vio desembocar eim certs relagées de esséacia entre diversos tipos estenciais de formas intelectais. E af se insere também a clrificagzo ‘ima dos principios que, como norms, como con- « digbesideais da posibilidade da objecvidade cent SS, toguam tolo'o prosiments denies empl: rico, Toda a investigaglo dirigida para a ilustragio dos principios se move inteiramente na esfera das ceséncss, a qual, por sua vez, se constitu sobre 0 subsolo dos fenémenos singulares da reducio feno~ ‘menolégica. ‘A andlise é em cada paso, anise de eséncias © exploragio dos estados de coisas genéricos que se podem consiir na ineuigSo imediata, Toda a ingui= riglo &, pois, aprorisica; naturalment, nfo é aprio- ristica no sentido das dedugies mateméticas. Oque a diferencia das cigncias aprisricas objectivantes & 0 seu método € 0 seu objectivo. A fenomenolgia procede clucidando visualmente, determinande e ditinguindo 0 sentido. Compara, distingue, enlaga, pbe em relacio, separa em partes ou segrega momentos. Mas tudo no paro ver. Nio teorza nem matematza; nfo leva a cabo explicagées algumas no sentido da teoria dedu tiva, Ao elucidar os eonceitos e proposigdes finda rmentas que, como prinepios, dominam a possibili- dade da cigncia objectivante (mas, por fim, fazendo também dos seus préprios conceitos fundamentais ¢ Princpios objectos de carificacSo reflexiva), termina ‘onde comega a ciéncia objectivane. F, pois, ciéncia ‘mum sentido totalmente diferente, com tarefs intei- ramente diversas ¢ com um método completamente dlstinto. A sua partculardade exclusiva & o procedimento intuition ¢ ideadr dentro da mais extrita reduigao fenome noligics, 0 méiodoespeiicamente filoifco, na medida cm gue tl mdtd penlence esencialmente a sentido da ceics do conhecimento e, por conseguinte, ao de toda 4 certics da razdo_em geral (portanto, também 20 da rao valorativa e da razo pritica). Mas que se chama ainda filosofia, no sentido genuino, além da cxtica da razio isto & « metafisea da | natureaa [59] metafisica da vida do espirito no seu conjunto ¢, asin, a meni em gerano sentido mais mpl, — deve plenamente refers esta cli, Em i exor dover, le de erie, area lidad, os que conoos 0 concete plano de cdeas ciae © matin quanto un tach ton echt mente em vista factos desta indole. O fundamental é 2 paar por alto que a evidences conics ue efecivamente vé, que apreende [o seu objeco] Ee alone gue onde mae fignifca do que-o adequado dare emma mone Os tebricos empisitas do corhecimaito, que tanto filam do valor da nveiaro ds orgens «pean. cen to Tonge dit verdadcasoigers cose or mas Sieg onli, genes Sar et go toda a dfrengs ene oo june evden eo jee Mo evident coniste mim cero seinen” pele gual se ditnguem os pimesee: Max que yoo Sentimento pode agut tomar compreensivel?. Que Pole ce reltar? Ea, porvensany potenner abel ‘Age: e's verde’? Mas, porque vernon nor de the dar crédito? Esta {é no deve, por seu turno, ter uum indie de entinento? B porte & gues jas do senda a vees 3 toy nae tem Seni seatimeno? E porgse nfo 0 pode ter? Come se chega propriamente a esa doubine Go sentamencl dos indices? Om bem, algun dit par mcano, © mesmo jo, flndo em termos igen or ox, © juzo ‘2 vezes 2 sio 4", pode ser para mim evidente, umas vezes, ¢ outras, no; o mesmo conceito de 4. pode, umas vezes, estar-me dado intuitivamente ext Fidincise, outs, nama teprecnagie meses Sinble, Boranto, quanto 2 conto, oa wie Gs cao, o mesmo Fenmenos ayaa Lorne Prioridade de valor, um caricter que confere valor, Sim setimento que marca Teno fa, cannon, nos dois casos, 0 mesmo, s6 que, uma vez, se acres tears um ventiente 6 custo? Se perenne olharer os fenémenos, logo se adverte que, na rex. i lidade, nfo ¢ 0 mesmo feném-no que existe nas duns vvezes, mas sio dois fendmeno:-essencialmente distin ‘tos, € que tém apenas uma eoi'a em comum. Se vejo que 2 vezes 2 sio 4 e se 0 digo em juizos vagamente simbélicos,intento algo de igual; mas um visar algo de igual nfo significa ter 0 mesmo fendmeno. O con- teddo ¢, em ambos os cass, diverso; numa das vezes, ‘Yeo, € 0 proprio estado de ecisas extd dado no ver! ya out, tho xh var (Meng) snbslco, Uns ver, tenho a intuigdo; na outra, a intenga0 vazia, | Consiste, pois, 2 diferenga em que, nos dois catos, hi algo de comum, © mesmo wentidos, num com um fndice de sentimento ¢, no outro, nfo? Mas examinem-se apenas os préprios fendmenos, em vez de acerca deles se falar ¢ se fazerem construsées 2 partir de cima. Tomemos um exemplo ainda mais simples: se uma vez tenho o vermelio, em intwigio viva, ¢, outa, penso no vermelho em intengio sim bélicavazia, porventura ests entéo inclutamente pre~ sente, em ambas as vezes, © mesmo fendmeno de vermelho, s6 que num caso com um sentimento e, outro, sem sentimento? Sé ipo ine or fenbmene ¢ reconhes ue sio totalmente diversos, unidos apenas por algo de or dot ae pode iertinear c gue acne sentido. Mas, se a diferenga consiste 10s proptios fenémenos, serd preciso, porventara, ainds um sen fenton? Eno conse dng jstamente em que, num caso, hf autopresentagao do ‘ermelio, o date om dou ndmeros depts numérica geral, ov, em expresso subjectva, hi capta- lo visual adequada e 0 proprio tet demas coisa c, outro caso, justamente um simples var as coins? No podemos, pois, familisizar-nos com esta evie dnc sentimental. 56 poderiajustficar-se se ela 0 creditase no ver puro ¢ se 0 Ver puro significasse precisumente o que nés Ihe atibulmos ea ela propria contradiz. » {60 fox) Com o emprego do conceito de evidéncia, pode- ‘mos agora dizer também: temos a evidéncia do ser da ‘ogitatio ¢, porque a temos, els nio implica enigma algum, portnto, também nfo o enigma da ttans- ceendéncia; vale para nés como algo de inquestion’ vel, de que nos permitido dspor. NZo menos temos Cridéncs do eniverl obetalae etdo dees tniversais sorgemenos em autopresentacio e estio dedor no mesmo sentido, pore, inuestonsvel mente; ¢ eso autodados adequadamente no sentido mals rigoroso. Por conseguinte, a redugio fenomenclégica no significa a limitagio da pesquisa 2 esfera da imanén~ cia ingrediente, 4 esfera do incluido como ingre- diente-no isto absoluto da cogitatio; nio significa de modo algum 0 confinamento 2 esfera da cepitatio, ras a restigio & esfera do darse om si puro, 2 esfera daquilo de que nio 36 se fala e que / no s6s¢intenta; também no & esfera do que se percepciona, mas 3 esfera do que esti dado exactamente no sentido em aie & vido eautodado na senrido mas est, de tal modo que nada do intentado deixa de extar dado. ‘Numa palavra, restrigio 2 esfera da pura evidénca, entendendo, porém, a palavra em. certo sentido estrito, que excl jé a vevidéncia mediatase, sobre- tudo, toda a evidéneia em sentido laxo. © dado absoluto € algo de iltimo. Naturalmente, pode com facildade dizer-see afirmar-se que se teve algo de absolutamente dado e que, na verdade, no fe aim, Também do dao abnuo © pode fle vagamente e pode ele estar dado num dares absolut. ‘kin como poso ver an fenbmeno de vemilho ¢ oso simplesmente dele falar, sem ver, asim poso Eambéan fat sobre o ver do vermelhs ever ver do vermelho e, portanto, captar visualmente 0 prd= pelo ver do vermelo, Por oto ldo, negara famente 2 autopresentagio significa ‘negar toda a Donna ina, ode a median findameval que df » sentido 0 conhecimento, Have, entio, que dela ‘ar tado como isto e, de modo contd, gus fcar de isto tambéin aio como fl sim, embrenharse no contresenso G0 eepcssi. No catanto, €evidente gue 96 pode argument dows rans conta 0 céptco. quem v6 fandamenter, «gem jestamente conserve seatido ao ver 30 nt evingn oem nfo vé oe lo quer ver, quem at arguments, mas contin spre tomat si gE a tan uno = hepa toda a contadgi, com ele naca pletion fare, Nio podemor responder ennifetsmentr ssi de aga que ca tl cosa como evident, E come se algaém que nio vé qubese nats ie ‘ou, ainda mslor, como se sigue que queue ‘epargue ve que exes visa. Come podcamon convenci1o, ma supose de que no tives nein cut sentido? Se, poi nos ativermos ao abolto darse em si raesmo,acrea do qual jssemos agora que ee no Siniics sotopretnafia das snguancasingre Ses por ey glia sb dg tao, pergunte, enti até onde dle val © om pe snedide ov em que sentido se vines 3 esa dat eptatones | as universlidades que a generaizam, Ses rou o peconceto pingi e hturl qc ‘Ena cpa singular ena exera da imandus ingie Sento ico abolotamente dado, eno ht tne gue seabar om 0 auto preconest, e130 menor Sh i pate ma ns, ger procedntr des era srgsem nov obec: iS hdasem simemas it sho vivelas conscentement, temos sboku- rente dada, na perepyto fet, as etaonan omejarsein talver por dizer ee podemes eno claro unveral que nes a Seo; momentor Ingrelentes se single, apcendertniversaldades em sbseaogo intive ¢ consi no pessamento oi {oa}, [3h relacionante intuitive, como estados de coisas que a si mesmos se dio, as conexies de essincia que se fundam puramente naquelss.F isto é tudo.» Todavia, nfo hi, para 0 conhecimento intuitive das origens, dos dados absolutos,tendéncia mais peri- gosa do que a de se fazer demasiados pensamentos © extrair destas reflexdes especulativas supostas coisas cvidentes. Coiss Sbvias que, na sua maiora, nfo cos- tomam de modo algum formularse expressamente que, jé por iso, nfo se submetem a nenbuma extica intuitva, determinando antes tacitamente a direegi0 da investigagio ¢ restringindo-a de modo inadmis vel. A raado & conhecimento intuitive, que se prop Jusiamente redusit 0 entendimento & raz, O entendi-| ‘mento nfo deve interfrie © introduzir de contra~ Sando a sat Jas em bran nfo scadas ene 4 papas; ¢ aqui de nenhum modo se pBe em questio ‘seu método de cimbio conver, que se fds apenas nos simples bénus do Tesouro. orate pore ecuina, ma ‘© mais posivel de intuicio pura; (intito sie come Prebensng); recordanornoy eaivamente, da he weagem dos mistces, quando descrevem 2 ineuigio {Shower} aelena gue nto € neahuin saber do smendmeno,E fda a are conte em, esa « alavra puramente 20 olho que vé ¢ em deslgar 0 ‘hr (Maton) que, nielagade como eee: em desigar 0 suposto ter juntamente dado, 0 conco- fitntemente penadoeeventualmente, que € uma inserpreao node por uma ello que se acrescenta, A constante pergunta soa asim: 0 que intend ett dado no sentido autaico, vse © apreende-se no sentido mais estrto, ou o intentado (das Vermin) ras len? Suposto isto, depress reconhecemos que seria tm fo rer que & invesigarto ini Se move na ecfera de uma pretense perepefo interna e numa abstracydo sobre ea edfcada,puramente imancate, e ‘que capta as ideas dos seus fenmenos ¢ fenémenos momentos. Hi méltiplos modos de objecaidade e, ‘com ele, do chamado dar-se [dos objecos} (Gage- bork) aver 0 dase do ents no senda de mada spercepeio interac, por sua vez, 0 dar-ie do ente dt céncta arral objcivante Ho apes alguns de entre 0s modos do date, 30 pasto que oF courros, se bem que qualfeados de ndo entes, si0 no entanto [modos de} dar-se, ¢ 36 porque o #30 ¢ She Foe, comeapore gis dl ve rene | QUINTA LICRO ‘A consiuigio da consciéacia do tempo fp 6] — A apreen= So das escis como o dire eviente da ends; a cont tiigdo da esstncia singular © da consénca da univers lidade[p. 68] — Os dados categoria [p. 72] — O simbolia- mente ens como tp. 73] — O dominio de invesigaso ro seu mas vsto mbit: «constigio dar dversos mods de objecalidade no conhecimento: © problema da corrle- fo entre conhecimento e okjectalidade do conhecin bo} {64 | Tendo n6s eabelecido a evidencia da cpitatio [7] « acritado, depois, o paso ulterior do dar-seevidente do universal, logo este paso leva a outros Percepcionando a cor ¢ exerciundo 2 redugio, ‘obtenho 0 fenémeno puro de cor. E se agora levo a cabo uma pura abstrcri0, obtenho asim a essincia de cor fenomenclégica em geral. Mas, nfo estou eu também na plena poste desta esséncia, quanto tenho ‘uma fantasia clara? 'No tocante& recordagd, ela no ¢ coisa to simples «jd oferece, entrelagadas umas com as outas, rentes formas de objecaldade ¢ do darse. Poderia assim faze-ae referencia & chamada reordasZo primeira, 3 retengdo necesaiamente interligada com cada per- cepgio. A vivencia, que agora vivemos, tome bien refleo, medin, & comtinia ela 3 se 0 mesmo objecto: 0 mesmo som, que fora Sinda i pouco ui agora efectvo, sempre 0 mesmo, ‘mas reocedendo para o pasado e constituindo nele ‘© mesmo ponto objectivo do tempo. Ese 9 som nio cess, mas dura c, enquanto dura, se expe, quanto 420 contetdo, como © mesmo ou variand, porven ‘ura no pode apreenderse com evidéncia (dentro de certos limites) que ele dura ou varia? E, por sca tumo, aio se deve a isto que 0 ver v4 alén do puro a 168 ponto do agora, potnto, que conga reter intene Eomalmentes no novo agors rpecivo, 0. que jf blo cxine agora ¢ que conga ear cot de un trecho de pasado ne modo de dado evidente? novamente se dstingue ai, por wm lado, 0 objec- tal repectvo, que fc en, que dure vata e por uo, 0, comapondente fendmeno. de. presente ¢ aso, de duapioevasafto, que € rspecivamente tim agora e,no sea poll (Abicatamg), que ele com thm, ora permanente | Varig, que expeimenta, tea 0 fenomeno, 2 naniisagior 9 ser temporal © {eementa}objecalndo € nen pedagoingre- sg oy eee ener ego A oe nfo ve dea encontrar no fendmeno © nee se Uisolvere gue, no entato se conti no fendmeno. Expose nels ¢ sl nele Evdentemente dado como ssendon ‘Alem diso, no que conceme a0 dare dat etn cian connaise es mio simplorments na base da pavepelo eda etengo com cl nlapada — de modo ne por asim die, tia do prOprio feadmeno am Seni maw in de moto gu wel © objecto que aparece e pe em relaydo a ele uma tnivenalidade: por ex, canted temporal em gra, dluragio em geal, varagio em gera, Adem, tame bbs fits e rememoragio lhe poder sevir de bases elas formccem as proprias postbiidades ws tiveis de serem capes paramente, O- dare tséncas extai também, fo, mesmo sentido, destr ‘tos universaidades que, por outo lado, nfo esto ely condos como ingredients, brio que nia apeenso de ence (Peser sees) plenamente evident eee pas om n= do snl, sobre ej base tem dese consi, mas 1 pot pean sy gu tea nd ae ful cimphar como algo de genvinamente agora Preentc, A estach de qualidade intended acta Es fenomenolgieas, de matizcromstico fenomenol6- fico, de laminsidade,fnomencligica, ten es EG aan quando a absoacrdo ides se falza com bus numa prep como, quando se cfectoa om base numa testis de foie, em ambos cx exon, selva «poo (ral e todd) de iat O mesmo 1s pasa com 2 apeento de ince, qu we rlere s eapcis de dads plguicos tim senda proprio, come jul, afnnao, nego, Fs. tino, Banta a ae im pre cadon de cobss Gentine forepor- dem 1 ais nversades A evréoca de que, de dns epéces de sons uma € mas bana e outa mais ahs € Ge te geno Elnverinelcnsie ta vio Tem de baver exemplos dante ov clos, thus nfo frgommente no modo de estas de clas percep, Pasa omidrago deena, per= ep ronne nn oop pe Pe de iguldade; parte de ambas se pode desacr KGeakowate bea ¢ souraa meme ontacay | ripe de enbtencs near eatemeadas 0 inl Fras que o som pert june oom a a Invawidal, a sn quildade; sey ea ean orto senile peo spud faa digamot de todo Grosso, oom fagile— nao citar Que tn Esco pe som evn = 0 oe > ge, cao da tememoraao, osm sf pono, tes de Cats edo agen es wai de @ eae be ngoa micanatie Sprocutd, ado inn 9 cree nama outa conlerado; paca a consider Glo de eta, io nto interes, # mo ser que ea ee juemente a apenas ena eecengs as dat th bin ou dane— es boat ‘Shee cas inlets pense : i dno. cog ie nme ous cxomplosubjacente endo dae as perp 220 to tom preceamens em consdero 0 oe ath © roto 90 dado da peropydo:» xinenca, A ae fin, porém, nao x6 crm de modo semelhante para aba ss fag bes fro}, a considera das exéncis, mas mbm pareecon- {eres nein ddr singular, cro, aden coe Smear evone, "Tomemcs s mere foie como fantasia, sem 4 poe dt entre Une or tina ie € fenlam dado no sctido de oma eor da sear. Disinguimor cor fantada de una vvenes do fanasc ea cot A vaga noo em tim ta cor (pare toxamen 0 expimi) € um agora, € ome Cito agors extents, mas & cor oe mes ‘ho € uma cor agora exitente do uma cor sede Por outo doy no entanto cla ed dada de cero odo, poset date dos meus ols, Tambers ea, Snir ena, pee reese ate excluso de todas 2 signs arson dene, cla no signin pars mim, poy 2 cor do ape 2 cor da cls, et Pode sependee toda Pongo empiric ds! eisénciay toto eno ® or Exicameut como a steer, como quae yi ‘Mas, per denado, sa to uma parte ngrecene th vivlacs ds fntass nfo cor promt mes ropes teatads; et por asi dey dante dos con, mas 80 Efpresena genina Nao obvamie, ea € tec come via et, cn cote sentido, dada, Noa ponbo, pod, como eritenia flsen on" paguin, tiem to 2 Pot cme etn no te deus sin Eit, pos eta € un agors ingredient um dad, que ea cvidememente carcteirado como dade gor. | O Bet Gea cor da fmtatn no ear dada em nem nem nowt sido ni signif, porém, pe cn eo inom nha parece © aprce AS pps cxibose a mesma vento ras Pe Sena, pono jlgrscrea dela acorn dow ouch torques conte ¢ das conezbes enue cles Naty ‘alent, também cles esto dadorno mesmo senao 0 momo, nao so ‘lectvamente exonres nt ‘vdnch foul defn nfo edo incsemerte pret tes, etfo apes weproentados, O puro juss de ANU sc om fantasia, que expressa simplesmente 0 coneldo, a ceséncia singular do que aparece, pode dizer: ‘sto 2 de tal indole, contém estes momentos, modifice-se ‘assim e assado, sem jolgar minimamente acerca da existéncia como ser feal no tempo real, sobre 0 ser- agora, 0 ser-pasiado e o ser-futuro efectivs. Pode ‘Hamos, pois, dizer que se juga sobre a eséncia indivi dual endo sobre a exsténcia, Precsamente por is0, © juizo genérico de eséncias —que hubitualmente esigmamos em geral como juizo de esséncias — € independente da diferenga entre percepgio ¢ fanta~ sia, A percepco pie exixénie, mas tem também uma tsiéncie; 0 contekdo posto como existente pode cle o estar na representagio. Pffs a conmaponle de ina «et, mada ‘mais diz tendo que aqui se manifestam dois modos de sete dis modot de aropeemagio « ques ddevem dissinguir. No simples fatasiar de uma cor, STruténca, que, colocs 2 cor como realidad no tempo fica fora de questio; a seu respeto nada se julge e nada dela € eambém dado no conteido da fan- fasia. Mat esta cor aparece, ela esti al, € um isto, pode tomar-se 0 sujeito de um juizo, ¢ de um juizo tvidenee, Portanto, nas intuigdes da fintaria © nos juizos evidentes que neas se fundam, anumcia-se um ‘modo de darse. Sem duvida, se nos fixarmos na cers do indviduimente sul 0, nce de coisa com tas jizos. S6 quando constituimos [ts genbcos de etnias & que obizmos objectv- dade firme, como & ciéncia exige, Mas iso nio nos interesa aqui. Parece, porém, que nos precipitémos rum belo Temoinho, ‘O ponto de partida foi a evidéncis de copitato. [A principio, parecen que tishomos um solo firme, gettin | puro sr. Agu, haveria spenas que agaz7ar Gre Faedmene se pon concer gor 2 props estes dados, era possivel comparar ¢ distinguir, extrair universidades espeifias ¢ asim juizos de YEU GS In| esséncss. Mas, agora, revelase que o puro ser da cet, mam Sites pei no se ‘exibe como uma coisa tio simples; mostrou-se que jon efera cartesina se sconttuen diferentes obj: lalidades, €0 consi significa que os dados imancn= tes no estio simplesmente na consciéneia como uma caixa —como de inicio se afigura —, mar que se exi- bem respectivamente em algo assim como «fenéme- thos, em fendmenos que nJo slo cles préprios os objectos nem contém como ingredientes os objects; fenémenos que, na sua motavel ¢ muito notivel preensivel como conhecer se pode a imanéncia; mas , @ incompreensivel como a transcendéncia se pode conhecer. pie A PROPOSITO DO ESTABELECIMENTO DO TEXTO (© menscitn orginal, que se encontra na base & presente cedigi, encontranie no Argue Hse de Lovsing. Tem 9 fndiacSo F 143, comproande 42 fas de formato 215 avem, € e88 eserit, como # mor pare dos man zits, no sitema de taguigrate de Gabelsberg. © compo {do tesco ed eserco com tnt pris. Most dversos com Dplementos « modifeagter que, em geal, foram feito: 2 Tips, No texto principal, enconramee visios anexos gue, ‘como tai, reproduzimes. © primeiro provém verosimil ‘mente de um perfodo posterior (1916 7, 20 pasto que © Segundo « 0 tercciro foram redigids, cetamente, a uma ‘sti nfo muito longa no tempo do tato origina (© terto principal, no tanto © Encadeament das iis ‘como o priptio texto ds ligbes, procede da época de Huse fm Gotings e, mais exscamente, da Primavera de 1907 Segundo a indicagies de Huser no manaseito, 2 primeise Tigo teve hgar em 26:v ¢ + tidima 2 2.¥. Como igual mente we depreende de uma novs de Huse, esreveu 0 Enaieameno des ideas ua note da dima lig, Viso que ‘romuncion a quinta iste de wm modo diveso do que apa eer no texto uta ez que, por out lado, no Bnaider- mete das ives, se va azn do texto da qunta liso, pode a saporse que ests dserepinca corerponde & comuniasio oral da quines Hig, ‘Além do. manucrto orginal, encontrse igualments ‘no Arguivo Hussera tanscrigfo que fer o Pref Dr. Landgrebe, endo asttene de Huser, provavelmente ease 1923 1926. Tem a indicaglo M ang 1 do Arquivo e abeange 81 Pipinas escrias 4 miguia, com algumas noas solas de Hise, ‘A intengio que presdiu edigdo foi proporconar um ‘exo to completo quanto ponive, ito 6, tomar em eats todas 26 adgs, complementor © as modifeagSes, mat, a0 msmo tempo, josumente por causa da importing as Cinco Lies na evolugio do pensamento de Hasse, Gar a ponibiidade de econbocer sem difculdade « primi- tive forms do text, Pr esta razio, foram regitades no anexo (c Not) codes aheragbcr que Huser] fer no mantierto original fou ma tensrigo de Landgrebe. Quando uma nota rio apreenta uma indica expel de tempo, quer der que ‘9 complement ou + variance provém provavelmente da Gpoca da redaeqlo do mantecro, Quando se snot adhe Doveror,pretende-se inde que se tata de wma varante ‘nue 1910 © 1933. Pars oestabelecimento definicivo do texto, foi determi= ‘ante, como € naterl, 0 manusrto orginal Do texto de Landgrebe extuininvsc sobretido at notas de Huser! ¢ a ‘maior parte dos tas dos eapelos, que dzrvam peesumivele mente do préprio Landgsebe. ‘A pontuagio e os sublinhados fizramse com base no orginal, mas sem wincslsSo total ele m NOTAS cRfTICAS ENCADEAMENTO DAS IDEIAS DAS LICOES [ot] / © texto desde «© que ev quero & dade fa) a suas serge sabre 0 fer ith posto entre parkas tector a lips Hose 4 margem snot: exo & obscure fou ao fica bom agi. Anexo> fr] | Anotagio marginal ukesior a0 texto: «No se fb) pic em divide 9 fmanente, mas 0 conbecimento do imax rente € exactamente tio problemitco © constial ambém tum problema difll i] / Aqui, vinbs seguir um texto que Huser ef risou no cigial, E actewentow 2 nota: «Em vee desta fexposiio, a eséacia; enéaca individual © eiéaca univer tale Na cépia de Landgrebe, ccreveu 2 propésito do pri nei patigafo: dncorectow ‘Ede novo eacontramos ito no fenémeno da fantasc, ‘Tambéa nele exis algo de semelhance a um arse algo rele aparee. £ evidente que por exemplo, na fantasia de ‘um fom aparece jurtmente umn som. O som no est all ‘como ingredente eno es posto como existinca e, 20 fotanto, embora se eneantre no modo da representaro, ‘yom 2 tna epécie de dats, e iso com evidénes. E sobre wm a base deste dado pode findarse + comitncs evidente do univeral, como também sobre « base do dado da pet~ cept. Fomos, depois, em frente: dsigimor o olbar para todos ‘oF outro modes do conhecimento, para todos os fenéienos ue se compreendem sob 0 eonedto vaniaimo de conke- mento, Digo vatssimo porgue hi viror ele compreen- didosc, entre estes, 0 conerito plenivime de conherimento ‘como evidéncia. Em toda 2 repent, inclsive na repre- sentacio simbélia, na represemaqio do abuurd, e & indi ferente se & uma posigo judictiva ou no, encontramos algo asim como dado, quer se chame dado immpréprio ov 0 nlondarse dsto ou dagulo, Temot sempre + opoigio sdimitvel ntreo aparece €0 que aparece, ene 6 intentar vatio © intentado; © eparezen ¢ sempre o nome de um fenémeno pecularmenteconscente e que correipende exae- tamente 2 indole respectiva do dado; e sempre o aparccer algo que indir que aparece a dete ¢, no entnto, no (tem em si come ingredient» PRIMEIRA LIGAO [26] 0 sepuinte texto foi posto por Homer ence paréoe ‘ese: rectos 2 Ips © esava desinado 2 servic de peslogo Visto que Hussec! nfo eacreveu depois nenkum verdadizo peslogo, Landgrebe omitio-o ma ra eépia: ‘Pode, eenumente, parecer asrogtaca que ca ouse izer ‘ums censurs o grave, 2 mais grave ques Ihe pode fze, contra 2 Glos contemporines 2, inclusive, toda a Slo- soli até agors, mesmo a que adoptou métodor flostcos fgenulnos. No entanto, aqui de nada serve disimela 6, por~ que se tata de um assento importante, devo enfentir a spartacs de tropiaca.£ minha cbrigugio dizer o que ie ‘easnou a mais pura iavesigaqio eres com rzdes pone eradas 0 que se contapse 3 verdadeinulda, ‘Além disso, sei mato bem © pouco exédito que podem cncontrar hoje em dia as pretenses de grandes develo, i, ™ de revoir ligias na flosofia. Cada eatflogo de firs de livros anundia movas em sbundines. Brat ‘decoberas’ rnadot mortes, no procedem s6 do dictate ingénio, mas também ds flosfia ceniicoamibar dat cltedeas, que continua 2 representar novos jogor de sombras che reat com 26 fioteologis exangues des oats do par sado s6 novamente canjugadss, e que goss de peradic ‘© mando inteiro de que € ume Blosofa viva ‘Cicio que ideias pensadas de um modo intiamente pessoal, aduiridas mum trabalho de anos, repeidamente vive hs, examinadas, emendads, podem 20 menot spit 2 ser seramente medatades e ponderadas, Arancidst 2 um cplrito dubitativo © até excesivamente cautlono € quase céptico, tlvez as presences exposes contenham verdades pesmanenies. Todo 0 letor de visio profinds deta obra Inacabada e incompletacomprovaré que se tata de died ies dlkimas de evidéncias, que} dominavam intramente 5 minkas Inveigaier Liga SEGUNDA LIGKO Iba) J Huser fomece es secapitlagio porque sma pergunta de um owvinte Ihe fer ver que 0 encadesmento Ga igo ao fors claro. [is] / Not posetior & pis: fre] | No final do manuserte, encontrase 4 segunte nota a ips de Huse: dinporta anda mae wma vex pensar 4 relilo entre fnomenologia e.piclogia, Em wirade a consinugo de cada objeculidade no conkecimento, ‘omregonde + cida axioms 1m conhecimento contin ro eens plen eam, a nexo esiencal dos fendmenos, fg 6 ma repr pata conexSes pacolgicas, Até que ponto, poi, eoda a verdide evidendiada remete para aan tl nexo stencil te 26 GLOSSARIO DE ALGUNS TERMOS a fee oe Ee, dae — ean i Sein) sete Beis ce — pee ee per agree O° TREES, suite SNe — dadocens mame, are ems meine, iene “el eae Wades) se docu Lr peng INDICE DE NOMES Bexthoven, 112 Decsars,38, 28, 52, 54 $8, 76,78 Dilkey, 12 Heracles 4 Home, 43,84 Kan, 138075 INDICE Advertincia do tradutor .. Introdugio do editor alemio Para a segunda efi(90 on Ewoaleamento das Ideias das Ligies I Ligio ae ‘Aicudeintelecaal natural ecéaca natural 17] ‘Asicude intelectual iloséfca (celexa) [18] ‘As contradigdes da reflexio sobre o conheci- mento na atitude natural [20] al te deed do con cimnento [23 A win St do cnkeiente mo fnomenologia do conhecimento [2] | ‘prépeio perante a ciéncia [24] Tie ‘© comero da critica do conhecimeato: 0 por em-questio de todo o saber [25] ‘Obteagio do solo absolutamente seguro, em ligagio com a meditagio:carvesiana sobre a divide (30) in ” ” st [A esfera dos dados absolutos [31] Repetigio ¢ complemento; refutagio do argu~ Poneto cont a poubiidade de una tica do. conhecimento [33] © enigma do conhecimento natural: a tans cendéncia [34] Demareagdo de dois concsitos de imanéncis ¢ cranscendéncia [35] © primeiro problema da erica do eonbeci- mento: 4 possibilidade do conhecimento transcendente (36) © principio da reducio gnoseolégica [39] I Ligdo ee A realizagio da redugio gnoscologica: a desco- nexio de todo 6 transcendente [43] © a diego: fdr pre (44 [A questio da evaidade objeciva» dos tenéme- nos absolutes [47] Impossbilidade do confinamento 2 dados sin- golares; 0 conhecimento fenomenolégico fomo coahecimento de exéncas [sof Os doissignifcados do conesto de eaprioris [51] 1 Lio senneninneeninnce 8 ‘Anplago da eta de invetigasdo por meio "ds itenconaidade [3] ‘A atopresntagio do mires; 0 méod flo- 5kco da sale de sens [56] kes a eon emocional da evidénia; a ev- Enc; 2 erdencia com autopresntato isl ‘A nfo limitgo& ea da imanénciaingre- liens tema ~~ toda a autopresentagzo [60 ia 7 eo Aco ce es 1 spent ds extn como @ de Tnciacptecn senmtnngosecres sagen ncomcecs bs ooeecoe ict 6s dado exeori O sinbaicaneme peed como 75] © domo de ecg em ae Shine: eonaeies doe dena Gove sje wo connotes pol cats cae eae baer tgentner ia Anexoe ‘Anexo 1 Anexo I... ‘Anexo II Apéndice exitico, A propésito do estabelecimento do texto... Notas cefias Glossirio de alguns termos ... fndice de nomes a ju 9s 109 14 n7 n9 By 7 9

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