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26/12/2017 O Livro Tibetano dos Mortos – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Livro Tibetano dos Mortos


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bardo Thodöl (em tibetano: བར་དོ་ཐོས་ ོལ; transliteração Wylie: bar-do thos-
A Wikipédia possui o
grol; IPA: [pʰàrdo tʰǿɖøl], onde bardo é "liminaridade" e thodol é Portal do budismo
"libertação")[1] é denominado também de A Grande Libertação Pela
Auscultação Durante os Estados Intermediários ou Liberação
Parte de uma uma série sobre
Através da Escuta. No Ocidente é chamado de O Livro Tibetano Budismo
dos Mortos, como referência ao Livro dos Mortos do Antigo Egito.

É um texto tido como sagrado para oTibete, cuja intenção nele


contida é a de guiar a consciência de uma pessoa através de
experiências a serem vividas por ela após sua Morte – intervalo
este, segundo o budismo tântrico mahayana, compreendido entre
História [Expandir]
a morte e o próximo renascimento. Além disso, o texto contém
capítulos que abordam os sinais da morte e os rituais a serem Conceitos [Expandir]

realizados para o funeral do corpo. Seu conteúdo é fundamental Práticas [Expandir]

para os processos de iniciação das escolas budistas tibetanas. Nirvana [Expandir]

Tradições [Expandir]
Pertencendo à literatura Nyingma do Tibete, é tido como o texto
tibetano mais célebre e difundido internacionalmente.[2] Portal do Budismo

A tradição do budismo tibetano considera este texto como um dos v•e

maiores "tesouros da terra" (gter ma), cuja compilação, datada do


séc. VIII d.c., se atribui ao grande mestre Padmasambhava. Acredita-se que o livro foi escondido por ordem sua
para que no futuro fosse encontrado. Em meados do séc. XIV, como almejado, o tertön (que, em tibetano,
significa "descobridor de tesouros da prática budista"), Karma Lingpa, o encontrou no interior de uma gruta
próximo ao Himalaia.

No Ocidente foi dado a conhecer pela primeira vez, em 1927, através da tradução para o inglês realizada por
W.Y. Evans-Wentz.

Índice [esconder]
1 História
2 Conteúdo do livro
2.1 Os seis bardos
3 Fundamentos
3.1 1) A eternidade da consciência
3.2 2) Planos de existência
3.3 3) A Clara Luz Primordial
3.4 4) A experiência da verdade
3.5 5) A compreensão da realidade
3.6 6) A perda do ego
3.7 7) O renascimento
3.8 8) A união com um feto
4 Referências
5 Ligações externas

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História [ editar | editar código-fonte ]

Não se sabe ao certo há quantos séculos ou


milênios surgiu o conteúdo do Bardo Thodöl. Trata-
se de uma tradição secreta, transmitida ao longo
do tempo, não existindo, com isso, registros de sua
origem. Oriunda da antiga religião Bön, acredita-se
que sua compilação remonte ao séc. VIII d.c., cuja
supervisão esteve a cargo do
grande GuruRinpoche, Padmasambhava, o
primeiro lama, tido pela sociedade tibetana como a
segunda encarnação de Sidarta Gautama, o Buda.

O Livro Tibetano dos Mortos afirma não apenas


que a consciência persista após a morte, mas
também que é possível morrer de modo que seja
atingido o despertar da consciência de si e da
compreensão da realidade.

Na tradição tibetana, o livro é lido por um monge a


um moribundo, geralmente em voz alta, e continua
a ser recitado por 49 dias (7 semanas) mesmo
após seu falecimento. Os tibetanos acreditam que
ainda após a morte o princípio de consciência
permanece em contato com o local de falecimento
e ainda pode assimilar as mensagens transmitidas Ilustração tradicional tibetana sobre o vislumbre das
Divindades Pacíficas no plano do pós-morte, segundo o Livro
pelo monge. Dessa forma, acredita-se que uma
Tibetano dos Mortos, Bardo Thodöl.
pessoa que passe pela grande "cirurgia da morte"
com conhecimento sobre “o outro lado da vida”
[Esconder]
pode, como indica o livro, saber como se conduzir nos diferentes estados de Parte de uma série sobre o

consciência do plano pós-morte. budismo


maaiana
Nesse sentido, o Livro dos Mortos do Antigo Egito possui intenção semelhante:
auxiliar o moribundo na passagem pelo limiar da morte e servir como guia para a
vida da alma.

O livro foi revelado ao ocidente pelo Dr. T. W. Evans-Wentz, pesquisador


da Univesidade de Oxford, que traduziu e examinou seu conteúdo, lançando-o em
1927, e alcunhando-o de "Livro Tibetano dos Mortos". Em uma de suas edições, C.
G. Jungescreve um prefácio analisando o texto a partir de um ponto de vista Países
psicológico. Jung declara ter sido um leitor assíduo do livro, devendo a ele muitas Índia • China • Japão
Vietnã • Coréia
de suas ideias fundamentais. Ele escreve: Singapura • Taiwan
Tibete • Butão • Nepal
“Todo leitor sério forçosamente irá perguntar-se se estes antigos sábios Mongólia

lamas, afinal de contas, não poderiam ter vislumbrado mesmo outras Doutrina
dimensões, arrancando com isso o véu de um dos maiores mistérios da Bodisatva • Upāya
vida.” [3] Samādhi • Prajñā
Śunyatā • Bardo
Śunyatā • Trikāya
Conteúdo do livro [ editar | editar código-fonte ] Sūtras Mahāyāna
Prajñāpāramitā Sūtras
Sutra do Lótus
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O conhecimento do texto, tido como uma das quintessências da filosofia mahaiana, Maha Nirvāṇa Sūtra
Saṃdhinirmocana Sūtra
é um poderoso guia para a consciência do moribundo atravessar os cambiantes Avataṃsaka Sūtra
fenômenos dos reinos pós-morte: os estados de consciência que continuam por, no Śūraṅgama Sūtra
mínimo, 49 dias após a morte, seguindo até a próxima encarnação. Segundo Escolas Mahāyāna
observa Evans-Wentz, o Bardo Thödol é um processo de iniciação cujo propósito é
Mādhyamaka
restaurar, no espírito do desencarnado, a divindade que ele perdeu ao nascer. O Yogācāra
Budismo esotérico
livro, em linguagem ricamente alegórica, além de alertar o espírito a guiar-se pelo
Terra Pura • Zen
grande caminho da libertação (segundo o budismoː libertação do sofrimento de Tiantai • Nichiren
permanecer no eterno retorno dos ciclos do samsara), o prepara para uma descida História
rumo à existência física – rumo ao renascimento.
Rota da Seda • Nāgārjuna
O livro declara que, após a morte, o ser desencarnado se confronta com várias Asaṅga • Vasubandhu
Bodidarma
cenas, visões, aparições, etc. Em cada um destes bardos ocorre experiências e
ver • editar
visões distintas e por vezes aterradoras. Assim, a leitura ritualística aconselha ao
moribundo a atravessar todo o processo com total tranqüilidade e consciência
desperta. Segundo o comentário de Sua Santidade, o 14º Dalai-Lama:

"O importante não é somente a preparação para um renascimento futuro mais elevado, mas
também, e num sentido ainda mais fundamental, a preparação pessoal do indivíduo para usar sua
própria morte e os estados a ela subsequentes como meios para alcançar a emancipação da
consciência."[4]

Para tanto, o livro indica que é necessário obter a seguinte compreensão: após a morte, tudo o que ver e se
experienciar lhe parecerá real, embora se trate fundamentalmente do conteúdo de sua própria mente projetado
e tornado perceptível tal como se fosse realidade - ou seja, tudo o que vivenciar não é outra coisa que suas
próprias formas-pensamento, ou melhor, a experiência de si próprio. Assim, no plano do pós-morte, a
consciência experiencia a vida a qual acabara de viver, mas sob uma nova perspectiva: em lugar de
experienciar a realidade a partir de si, a consciência vivencia a si a partir da própria realidade ao qual
experienciou. Ao longo da leitura, o texto adverte sempre que as visões são apenas a projeção e emanação de
sua própria consciência.

O livro insiste que a pessoa deve compreender que a primeira visão que lhe acometer, a percepção da
irradiante Clara Luz Primordial, é a visão do mergulho da consciência sobre teu próprio ser - um vislumbre do
esplendor que emana de sua própria essencialidade, a energia propulsora que habita o vazio do coração (ao
qual, pela última vez, acabara de bater). Assim, o livro intenta ao moribundo a não se abalar com tal vislumbre,
preparando-o para a apreensão das visões subsequentes.

Segundo a tradição tântrica, a única verdade é a Clara Luz, ou seja, a própria manifestação do vazio - de formas
e substâncias -, pura consciência irradiante. Concentrar-se nessa Luz, e somente nela, é abandonar todos os
afetos do Ego e atingir a consciência supramundana universal, a iluminação do Nirvana. Caso o espírito não
tenha atingido a plena compreensão do processo, a alma acabará por cair novamente no mundo fenomênico e
retornará ao ciclo samsárico de renascimentos.

Segundo o texto, o conteúdo da mente projetado e tornado visível dependerá das crenças e criações mentais
anteriores. Assim cada pessoa obterá experiências totalmente diferentes umas das outras.

As formas e imagens descritas no livro são adaptadas à cultura tibetana, que possui uma visão própria do que
ocorrerá após a morte. Por isso, o texto considera que o tibetano terá experiências típicas de seus costumes
religiosos, mas o que está descrito pode variar de pessoa para pessoa e, consequentemente, de cultura para
cultura, pois isso depende das experiências e concepções dos recém-desencarnados. Dessa forma, os cristãos
ortodoxos, por exemplo, poderão ter visões sobre o purgatório, o inferno ou mesmo o paraíso. Tudo isso varia

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de acordo com a história, as crenças, memórias, pensamentos,


sentimentos e expectativas com que cada um tem em vida.

O livro tem como objetivo último anular a queda do ser que, alienado de
si pelo egoísmo, perambula no caminho da ignorância por efeito
da heresia da separatividade, estabelecendo na consciência a
reconciliação com a unicidade cósmica, o Macrobios, Deus, a Realidade
Fundamental que sustenta o todo do universo. O Bardo Thodol é um
guia para aquele que não havia tido a oportunidade de praticar em vida
o reconhecimento da natureza da mente. Ou seja, o livro é um guia para
que o recém-falecido não se perca em suas próprias criações mentais e
não caia em reinos inferiores de grande ignorância e sofrimento. Em um Yantra. Servindo como a
contexto mais amplo, o Bardo Thodol é um guia de transferência de representação matricial das
consciência, uma prática conhecida como Powa. A consciência do manifestações, acredita-se que
os yantras místicos revelam a base
falecido pode ser conduzida para uma "terra pura", onde ele teria a
interna e matricial das formas
oportunidade de praticar e reconhecer a natureza da mente, da qual ele do universo. Ele é tido também como a
teve um vislumbre como Clara Luz no início do bardo da morte. representação simbólica do aspecto de
divindades.
Essas indicações do Bardo Thodöl assemelham-se significativamente
às recentes pesquisas de Terapia de Vidas Passadas. Na TVP, acredita-
se que a alma se depara com suas criações mentais e expectativas e percebe aquilo mesmo que espera que
aconteça.

Acredita-se também que há semelhanças entre o conteúdo do Bardo Todhöl e as pesquisas sobre a ação das
moléculas de DMT na glândula pineal, bem como a relação das descrições do texto com as experiências
de êxtase divino, uso de substâncias enteógenas, transe ritualístico, projeção da consciência, etc.

O Bardo Thodöl distingue seis bardos (estados de


consciência). Em cada um dos bardos, a experiência do
ser senciente tem qualidades próprias. Todos esses
estados são intermediários, transitam uns pelos outros, ao
ponto de o reconhecimento de um bardo dentro do outro
ser o treinamento da clareza da mente, como a distinção
entre vida e o sonho. A percepção do contraste entre um
bardo e outro é o desenvolvimento da lucidez.

Segundo a tradição tântrica, existem técnicas de meditação


específicas, que correspondem a cada uma dessas
qualidades, para conduzir o ser à realização da consciência
sobre a natureza suprema da mente e seus Cópia dos manuscritos originais do Livro Tibetano
fenômenos.[4] Os três bardos do estados intermediários de dos Mortos
consciência no plano pós-morte sãoː

1. O Chikhai Bardo ou "bardo do momento da morte"ː é o bardo dos acontecimentos psíquicos no


momento da morte, a experimentação da Clara Luz Primordial, o vislumbre da essencialidade do ser.
2. O Chönyid Bardo ou "bardo da experimentação da realidade"ː trata do estado de sonho que começa
logo após a morte, ao qual pode ser compreendido como a fase do surgimento das “ilusões kármicas”
decorrentes das ações e pensamentos do ser ainda em vida.
3. O Sidpa Bardo ou "bardo do renascimento"ː se refere aos impulsos de renascimento e aos estados
psicológicos pré-natais.

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O livro também menciona três outros bardos, ou estados intermediários de consciência no plano da vidaː

1. O Rang bzhin Bardo – bardo da "Vida", ou o estado de consciência desperta comum;


2. O Bsam gtan Bardo – bardo do "Dhyana", ou estado de meditação (ou de contemplação meditativa);
3. O Rmi-lam Bardo – bardo do "Sonho", o estado de sonho durante o sono normal.

"Ó nobre filho, ouça atentamente sem distrair-te. Existem seis estados de Bardo, que são: o estado
natural do Bardo durante a vida; o Bardo do estado onírico (durante o sono); o Bardo do equilíbrio
extático (da profunda meditação); o Bardo do momento da morte (Chikhai Bardo); o Bardo da
experiência da Realidade (Chönyid Bardo); o Bardo do processo inverso da existência sangsárica
(ou o bardo do renascimento, Sidpa Bardo)... Ó nobre filho, é chegado o momento daquilo que
denominam "morte"... Não te apegues mais a esta vida por fraqueza ou covardia... Não sejas fraco,
não te apegues... Lembra-te que a preciosa verdade, agora, a ti se revelará..." [3] [p 71/72]

Fundamentos [ editar | editar código-fonte ]

O livro aborda os seguintes fundamentosː

1) A eternidade da consciência [ editar | editar código-fonte ]

A eternidade da consciência: a consciência que perfaz a realidade para si mesma persiste após a morte. Essa
ideia é abordada em todo o livro, onde enfatiza claramente que a verdade não pode ser encontrada na rede de
ilusões do mundo, mas apenas no esplendor da percepção dos planos superiores, que se dá através da
ascensão da consciência (por via do conhecimento de si). Tanto o Hinduísmo, quanto o Budismo, afirmam que a
rede de ilusões do mundo é gerada pelos "infinitos e sedutores tentáculos" da deusa Mahamaya, o
Brahman dos Rishis, o Sonhador de Maya, o Tecelão da Teia das Aparências, pura ilusão do ciclo de
nascimentos e mortes – o Samsara.

2) Planos de existência [ editar | editar código-fonte ]

A existência de outros planos de realidade além do plano físico. O Bardo Thodöl descreve os diversos estágios
ou níveis de percepção que se dão pela "ascensão" ou "queda" da consciência.

3) A Clara Luz Primordial [ editar | editar código-fonte ]

Uma metáfora para descrever a percepção da manifestação da essência divina, da qual o livro chama de Clara
Luz Primordial – a "luz que há no fim do túnel", como relatado em algumas experiências quase-morte. O livro
dizː “o teu ego e teu nome estão em fins de acabar. Estás pondo-te em frente à maravilhosa Clara Luz
Primordial.”[5]Para o lamas tibetanos, a compreensão da Clara Luz é o despertar do ser para a percepção de
sua verdadeira natureza; é a percepção da luz que surge da própria essencialidade de si (rigpa nu). Através da
identificação com este esplendor, o espírito obtém plena clareza sobre a realidade. O livro fala da existência da
Clara Luz, mas vai além: diz que os níveis dessa luminosidade se estabelecem pelos seis bardos da existência.

4) A experiência da verdade [ editar | editar código-fonte ]

O livro afirma que a consciência adquire um estado de transcendência pura através do contato com a Clara Luz,
“quando o corpo e a mente se separam, experimentas uma rápida visão da Verdade pura, sutil, radiante,
brilhante, vibrante, gloriosa.”[3]

5) A compreensão da realidade [ editar | editar código-fonte ]

O princípio da compreensão da realidade, do vazio supracósmico: ausência de formas, objetos, tempo e


espaço. “Não-pensamento, não-visão, não-cor. É vazio”. “Esse vazio não é o nada”,[6] afirma o livro. Mas é

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pleno de consciência e realidade. “O intelecto brilhante é silencioso, inabalável e cheio de felicidade. Este é o
estado da perfeita iluminação, o encontro com a Clara Luz”.

Há três estados de perda dos invólucros ou camadas da


consciência (o que para o Espiritísmose
denomina, perispírito), ou seja, três diferentes formas de
expressar a individualidade no plano objetivo: etérico, astral
e mental. “Agora vais experimentar três bardos. Três
estados de perda do ego.” O que o livro chama de “jogos
de alucinações fantasticamente variados” são as formas
percebidas por aqueles que acabaram de morrer, isto é, a
visão das formas-pensamentos vividas e experimentadas
em sua última vida. Segundo o livro, vemos aquilo que
criamos mentalmente ao longo da vida. “Para ti é suficiente
saber que estas aparições são as formas de teus próprios
pensamentos.” Em outra parte, o livro ressalta que a
libertação do jogo ilusório da existência é possível através
da observação das formas psicológicas que atravessam
nossa mente: “medita calmamente sobre o conhecimento
de que estas visões são emanações de tua própria
consciência. Desta maneira podes obter conhecimento
próprio e libertar-te. No retorno ao plano dos nascimentos e Pintura tradicional tibetana que ilustra a Roda da
mortes, a alma aguarda sua libertação".[7] Vida e os reinos do Samsara.

7) O renascimento [ editar | editar código-fonte ]

O Livro Tibetano dos Mortos declara – assim como a TVP (Terapia de Vidas Passadas) – que é possível prever
a personalidade da próxima vida, segundo o fluxo kármico do espírito. O Bardo Thodöl não dá detalhes sobre
isso, mas afirma: "É chegado o tempo de retornar. Faça a seleção de tua futura personalidade de acordo com os
melhores ensinamentos. Escuta bem: os sinais e características do nível de existência a vir aparecerão ante a ti
em sinais premonitórios. Reconheça-os”.

8) A união com um feto [ editar | editar código-fonte ]

Pouco antes do nascimento, o futuro encarnado se vê compelido e desejando unir-se a um feto. Nesse sentido,
o Livro Tibetano dos Mortos faz a seguinte afirmação: “Teu estado mental agora afetará seu posterior nível de
ser.” Isso pode demonstrar que antes do nascimento, e mesmo antes da fase intrauterina, nosso estado mental
e nossa predisposição psíquica podem influenciar a geração do feto, o nascimento e as tendências futuras.
Neste caso, é notório observar as semelhanças destas ideias com as atuais pesquisas psicológicas sobre
processos de regressão analítica à fase intrauterina.

Referências
1. ↑ Fremantle (2001: p.21): "Liberation is synonymous with the Sanskrit word bodhi, which means awakening,
understanding, or enlightenment, and with nirvana, which means blowing out or extinction: the extinction of illusion."
2. ↑ Dorje, Gyurme. "The Tibetan Book of the Dead.", A Brief Literary History of the Tibetan Book of the Dead. (Penguin
Classics Deluxe Edition, 2007). Traduzido para o inglês por Gyurme Dorje. ISBN 978-0-14-310494-0.
3. ↑ a b c WENTZ, Evans. O Livro Tibetano dos Mortos. [S.l.]: Pensamento
4. ↑ a b Coleman, Graham (2010). O Livro Tibetano dos Mortos. São Paulo: Martins Fontes
5. ↑ WENTZ, EVANS (2008). O Livro Tibetano dos Mortos. [S.l.]: Pensamento

https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_Tibetano_dos_Mortos 6/7
26/12/2017 O Livro Tibetano dos Mortos – Wikipédia, a enciclopédia livre

6. ↑ WENTZ, Evans. O Livro Tibetano dos Mortos. [S.l.: s.n.]


7. ↑ WENTZ, Evans. O Livro Tibetano dos Mortos. [S.l.: s.n.]

Ligações externas [ editar | editar código-fonte ]

Bardo Thodol - versão (PDF) em domínio público (em inglês)


The Tibetan Book of the Dead - Ebook (em inglês)
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