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DURAÇÃO DOS CONTRATOS

ADMINISTRATIVOS
REGRA GERAL E EXCEÇÕES
REGRA GERAL
“Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita
à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos
relativos:”
VEDAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO
INDETERMINADO
Vedação do contrato por prazo indeterminado:

Art. 57, § 3º: “É vedado o contrato com prazo de vigência


indeterminado.”
EXCEÇÕES
“I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados
se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido
previsto no ato convocatório;”

“II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua,


que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;”
DEFINIÇÃO DE SERVIÇOS DE NATUREZA
CONTÍNUA
Serviço de natureza contínua são serviços auxiliares e necessários à
Administração, no desempenho de suas atribuições, que se
interrompidos podem comprometer a continuidade de suas
atividades e cuja contratação deva estender-se por mais de um
exercício financeiro.

Para a IN n. 18 do MARE, serviços de natureza contínua “são aqueles


serviços auxiliares, necessários à Administração para o desempenho
de suas atribuições, cuja interrupção possa comprometer a
continuidade de suas atividades e cuja contratação deva estender-se
por mais de um exercício financeiro”.
DEFINIÇÃO DE SERVIÇOS DE NATUREZA
CONTÍNUA
DELIBERAÇÃO DO TCU
Serviço de natureza Contínua: “Deve ser observado atentamente o
inciso II do art. 57 da Lei n. 8.666/93, ao firmar e prorrogar contratos,
de forma a somente enquadrar como serviços contínuos cujos
objetos correspondam a obrigações de fazer e a necessidades
permanentes.”
Decisão 1136/2002 – Plenário
DESNECESSIDADE DE COINCIDIR ANO CIVIL COM
A DURAÇÃO DO CONTRATO
“Não existe a necessidade de fixar a vigência coincidindo com o ano
civil, nos contratos de serviços continuados cuja duração ultrapasse o
exercício financeiro em curso, uma vez que não pode ser confundido
o conceito de duração dos contratos administrativos (art. 57) com a
condição de comprovação de existência de recursos orçamentários
para o pagamento das obrigações executadas no exercício financeiro
em curso (art. 7, § 2o., III), pois nada impede que contratos desta
natureza tenham a vigência fixada para 12 meses, ultrapassando o
exercício financeiro inicial, e os créditos orçamentários fiquem
adstritos ao exercício financeiro em que o termo contratual é
pactuado, conforme dispõe o art. 30 e §s do Decreto n. 93.872, de
1986.”

(TCU - Decisão 586/2002 – 2a. Câmara)


FORMALIZAÇÃO DO TERMO ADITIVO

O art. 57, § 2º, da Lei n. 8.666/93 estabelece que a prorrogação de


contrato deve ser motivada e autorizada pela autoridade
competente.

A prorrogação deve ser formalizada por meio de termo aditivo. Este


aditivo deve ser aprovado pela assessoria jurídica conforme prevê
art. 38 da Lei n. 8.666/93.

Depois de assinado, deve ser publicado na Imprensa Oficial, em


conformidade com o § único do art. 61 da Lei n. 8.666/93.
PRORROGAÇÃO DO CONTRATO E LIMITE DE
VALOR
A prorrogação prevista no caput do artigo 57, inciso I a IV, só é
possível se prevista no ato convocatório e no contrato;

A Administração não está obrigada a prorrogar e o contratado não


está obrigado a aceitar a prorrogação;

A Administração está obrigada a demonstrar a vantajosidade da


prorrogação (pesquisa de mercado);

Contrato vencido não pode ser objeto de prorrogação.


DECISÕES DO TCU

Impossibilidade de prorrogação de contrato vencido

Não deve ser celebrado termo aditivo de contrato, cujo prazo de


vigência tenha expirado, por ausência de previsão legal, observando-
se o disposto no art. 65 da Lei n. 8.666/93. Acórdão 1247/2003 –
Plenário

Não se deve prorrogar contratos após o encerramento de sua


vigência, uma vez que tal procedimento é absolutamente nulo.
Decisão 451/2000 – Plenário
EXCEÇÕES

“IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de


informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48
(quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.”

V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24,
cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte)
meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº
12.349, de 2010)
EXCEÇÃO À DURAÇÃO DE 60 MESES

Art. 57 (...)

§ 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante


autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do
caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.”

(Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)


NECESSIDADE DE JUSTIFICATIVA PLAUSÍVEL

Deve constar, do processo correspondente, justificativa


fundamentada e com a devida autorização superior, quando ocorrer
a hipótese prevista no § 4o. do art. 57, relativamente aos contratos
de prestação de serviços de forma continuada, nos termos do inciso
II do art. 57 da Lei n. 8.666/93, conforme disposto no mesmo §.

(TCU - Decisão 1140/2002 – Plenário)


HIPÓTESES DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE
EXECUÇÃO, CONCLUSÃO E ENTREGA
“§ 1o Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de
entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do
contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-
financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos,
devidamente autuados em processo:

I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;

II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à


vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de
execução do contrato;

III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de


trabalho por ordem e no interesse da Administração;
HIPÓTESES DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE
EXECUÇÃO, CONCLUSÃO E ENTREGA
IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos
limites permitidos por esta Lei;

V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro


reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à
sua ocorrência;

VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração,


inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte,
diretamente, impedimento ou retardamento na execução do
contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos
responsáveis.”

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