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Noticias da Manutenção

Baseada em Fiabilidade
Divulgação de noticias sobre Controlo de Condição, Manutenção
e o MIIT Nº7 - Setembro de 2003

Plano de Formação 22000033


ÍNDICE

1 - Notícias do PPrróóxxiim
mooss C
Cuurrssooss
-Seminário em Faro
Controlo de Condição
- Plano de formação até final de 2003
- Curso de Introdução às Técnicas de Controlo de
- Encontro de utilizadores do Módulo de
Condição - 24 de Setembro
Manutenção e Gestão de Activos do programa
- Curso Básico de Equilibragem e Diagnóstico- 30
Int`Graal ( WinMac)
de Setembro/ 1 de Outubro
- Formação 2004 –Cursos
- Curso de Diagnóstico de Avarias em Motores
Eléctricos –27/28 de Outubro
2 - Artigos Técnicos
- Diagnóstico de Avarias em Rolamentos – 6 de
Novembro
ARTIGO 1 – Análise de Corrente de Alimentação
- Diagnóstico de Avarias em Engrenagens – 4 de
de Motores Eléctricos AC em gaiola de esquilo
Dezembro
- Curso Avançado de Diagnóstico – 10 a 12 de
ARTIGO 2 - Implicações dos resultados das
Novembro
inspecções de rotina na definição dos planos de
manutenção ( Parte 3) Técnicas de Manutenção
- Curso Básico de Lubrificação –13 de Novembro
ARTIGO 3 – MPM (Parte 1) - Curso de Alinhamento de Acoplamentos – 16 e
17 de Dezembro
3 - NOTA FINAL Podem-se encontrar detalhes completos sobre estas
acções no site do MIIT.

1 - Notícias do
Encontro de utilizadores do Módulo de
Seminários Manutenção e Gestão de Activos do programa
Faro, 22 de Setembro, Hotel Eva Int`Graal ( WinMac)
Ferramentas de Desburocratização e Aumento 26 de Outubro - Hotel Palace do Bussaco
Subordinado ao tema “Redução de Custos de
de produtividade ( manhã)
Manutenção”, este encontro pretende consistir
- Gestão informatizada de concursos públicos e numa troca das experiências práticas entre
empreitadas utilizadores de programas de gestão de
- Gestão informatizada de documentos e fluxos de manutenção e de activos, em que os presentes
trabalho partilhem os seus sucessos e dificuldades.
Gestão de Activos Físicos ( tarde) Pretende-se nomeadamente que os presentes
- Indicadores de desempenho e sua importância obtenham ideias valiosas sobre como tirar o
- Descrição de um Sistema de manutenção e gestão melhor partido dos seus sistemas informatizados
de Activos de gestão de manutenção, de forma a atingirem
os objectivos das suas empresas.
- Exemplos de aplicação: Administração pública,
Genericamente o programa é o seguinte:
Gestão de frotas e espaços verdes. -Objectivos de negócio e formas de
A inscrição é gratuita. implementação de um programa de gestão de
A folha de inscrição ou qualquer esclarecimento activos.
pode ser solicitado a carla.mane@miit.pt (Telef: -Casos práticos apresentados por utilizadores.
21.4996490) -Metodologias para redução dos custos da
manutenção preventiva.
-MPM
-Novas funcionalidades
PPllaannoo ddee F
Foorrm
maaççããoo 22000044 O custo da inscrição, que inclui o almoço, é de 50
€. A folha de inscrição ou qualquer
w
ww www..m
miiiitt..pptt esclarecimento pode ser solicitado a
carla.mane@miit.pt ( Telef: 21.4996490)

Manutenção Baseada em Fiabilidade 1/11


Plano de Formação para 2004
WWW.MIIT.PT
Cod CURSOS Duração
(dias)
Informatização e Gestão Global da Manutenção
INF1 Introdução à Organização e Informatização da Manutenção 2
INF2 Optimização da Gestão Informatizada da Manutenção 1
INF3 Introdução às Metedologias de Redução de Custos em Manutenção 1
INF4 Introdução às Métricas da Manutenção 1

RCM
RAM1 Introdução à Análise do Custo do Ciclo de Vida / RAMS 1
RAM2 Curso Prático de Análise FMECA - Failure Mode, Effects and Critically Analysis 3
RAM3 Curso Avançado de Quantificação de Risco e do Custo do Ciclo de Vida 3
RCM1 Introdução às técnicas da RCM 2
RCM2 Introdução à Optimização da Preventiva 1

TPM
TPM1 Introdução ao TPM 1
TPM2 Curso Prático de Quantificação e Reporte em TPM 1

Outsourcing e Gestão Operacional da Manutenção


MAN1 Montagem e Seguimento de Contratos e Manutenção 1
MAN2 Curso Prático de Planeamento e Gestão da Manutenção 1

Controlo de Condição
CC1 Curso Básico de Medição de Vibrações 1
CC2 Curso Avançado de Diagnóstico 3
CC3 Curso de Vibrações e Manutenção Condicionada 2
CC4 Curso Básico de Equilibragem e Diagnóstico 2
CC5 Curso de Diagnóstico de Avarias em Motores Eléctricos 2
CC6 Diagnóstico de Avarias em Rolamentos 1
CC7 Diagnóstico de Avarias em Engrenagens 1
CC8 Curso de Introdução ás Técnicas de Controlo de Condição 2
CC9 Curso de Integração de Tecnologias de Controlo de Condição - Vibrações e Óleos 1
CC10 Curso de Introdução à Utilização de Proximitors em Análise de Vibrações 1
CC11 Curso de Introdução á Termografia 1

Engenharia de Ruído, Vibração e Tribologia


ENG1 Curso Básico de Análise de Lubrificantes 1
ENG2 Lubrificação de Engrenagens 1,5
ENG3 Curso de Soluções Práticas de Redução de Ruído e Vibrações 1
ENG4 Curso de Controlo de Ruído em Instalações Técnicas 1
ENG5 Curso de Introdução à Análise Modal Experimental 1

Higiene, Segurança e Ambiente


HSA1 Curso de Vibrações no Corpo Humano 1
HSA2 Curso Básico de Ruído e Regulamentação Portuguesa 2

Técnicas de Manutenção
LUB1 Curso Básico de Lubrificação 1
ALI 1 Curso de Alinhamento de Acoplamentos 2

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2 – ARTIGOS TÉCNICOS
ARTIGO 1
Análise de Corrente de Alimentação de Motores Eléctricos AC em gaiola de esquilo
Carlos Renato Silva, MIIT

Introdução

Os motores eléctricos apresentam diversas formas de falha. Aos diferentes modos de falha estão associados
diversos tipos de sintomas que podem ser detectados utilizando as metodologias adequadas.
A análise de vibrações é uma técnica de Controlo de Condição que permite identificar com precisão alguns modos
típicos de falha. Se em termos de anomalias mecânicas (desequilíbrio, desalinhamento, folgas, falhas em
rolamentos, etc.) isto é inteiramente verdade, já em termos de anomalias de natureza eléctrica a análise pode
requerer a utilização de outras técnicas como seja o caso da análise da corrente de alimentação para a detecção de
pontos de elevada resistência no rotor.Esta técnica, que existe há cerca de uma década, tem mantido provas de
grande fiabilidade na análise de defeitos em rotores de motores de indução trifásicos, em gaiola de esquilo.
Neste artigo iremos focar a sua utilização.

Análise do Espectro de Corrente de Alimentação

Uma barra partida origina o aparecimento de pontos de alta resistência obrigando que as restantes barras suportem
correntes adicionais por forma a compensar a barra partida. Estes factos, agravados pelo número de
arranques/paragens, podem provocar que outras barras se partam ou que a barra partida se solte. Se uma barra se
solta e entra em contacto com o estator então a avaria pode ter dimensões catastróficas.
Na análise de corrente eléctrica as frequências de interesse para a análise do estado do rotor são as bandas laterais
da frequência da rede a NP( numero de pólos) xFD (frequência de deslizamento) (ver figura 1).
MTR - Forced Draft w/ Broken Bars
450 HP MTR-RB1 Current Rotor Bar Analysis Ph=1
70
Spectrum Dis
07-DEC-90 0
60

AMPS = 43.
50 LOAD = 65
dB AMPS

40

30
BLE
20 RPM = 711
RPS = 11.8

10

50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70
Frequency in Hz
Label: MOTOR WITH 4 BROKEN ROTOR BARS

Figura 1 – Espectro de Corrente

Uma regra utilizada para avaliar a severidade de defeitos no rotor é quantificar a diferença entre a amplitude da
frequência da rede e a amplitude da banda lateral (NPxFD) que se encontra à esquerda desta.
Para o cálculo desta banda lateral, que neste artigo chamaremos BLE (banda lateral esquerda), é bastante simples e
podem ser utilizadas as seguintes expressões:
Em que:
BLE = Fr - (NP * Fd)
Fd = (2 * Fr/NP) - Fmotor
Fr = frequência da rede (50 Hz)
NP = número de pólos do motor
Fd = frequência de deslizamento
Como exemplo, consideremos um motor de 4 pólos com uma frequência de rotação de 24.9 Hz e uma frequência
da rede de 50 Hz. Utilizando as fórmulas especificadas anteriormente temos:

Fd= (2 x 50 / 4) – 24.9 = 0.1 Hz

Manutenção Baseada em Fiabilidade 3


BLE = 50 – (4 x 0.1) = 49.6 Hz (banda lateral a 0.4 Hz)

Critério de Falha

Como regra geral podemos considerar que, para motores a funcionar a mais de 50 % da carga máxima, se a
diferença entre a LSB1 e a frequência da rede for superior a 50 - 55 dB o motor é considerado em bom estado de
funcionamento. Quanto menor for esta diferença maior será o número de barras partidas.

Esta diferença sofre alterações com a carga a que é feita a medição, podendo mesmo tornar-se imperceptível para
cargas abaixo dos 50%.

Thompson e Rankin escreveram uma fórmula tendo por base um estudo realizado por Hargis e Gaydon para a
estimativa do número de barras partidas. Esta fórmula é indicada de seguida:

Onde:
n= estimativa do nº de barras partidas
∆dB diferença, em dB, entre a frequência da rede e BLE
NP= número de pólos
R= número de barras do rotor

Efeitos da carga

A carga de funcionamento do motor afecta a sua temperatura de serviço que originará expansões térmicas.
A carga afecta igualmente a velocidade de motor. À medida que o motor tem mais carga a velocidade de rotação
diminui e a frequência de deslizamento aumenta. Quanto maior se torna a frequência de deslizamento, maior será a
separação entre a frequência da rede e a banda lateral BLE. Quanto maior for a carga, maior será a diferença entre a
amplitude da frequência da rede em relação a BLE, especialmente, quando a carga è inferior a 50%. Com carga
superior a 50 % esta diferença torna-se menos significativa. A figura 2 mostra o efeito da carga. Repare-se na
diferença de amplitude entre a frequência da rede e a banda lateral BLE.

Figura 2 – Efeito da carga no espectro de corrente


Quando o motor se encontrava em carga máxima (100%) tínhamos uma estimativa de 2.5 barras partidas. Com
apenas 40 % da sua carga máxima a estimativa do número de barras partidas é de 1.5. Diferenças ainda mais
acentuadas poderão ocorrer.

Neste contexto, devemos obter espectros de corrente sempre acima de 50 % e o mais perto possível da sua carga
máxima.

Manutenção Baseada em Fiabilidade 4


Exemplo de Aplicação

Consideremos o motor eléctrico com uma velocidade nominal de 993.6 (16.56 Hz) rpm.

Cálculo da frequência de deslizamento:

Fd = (2 * Fr/NP) – Fmotor
Fd = (2 * 50/6) – 16.56 = 0.106 Hz

Cálculo da Banda Lateral esquerda:

BLE = Fr - (NP * Fd)


BLE = 50 – (6 x 0.106) = 49.36 Hz (banda lateral a 0.64 Hz)

As medições efectuadas a 16 de Outubro não revelavam a existência de qualquer anomalia ao nível do rotor do
motor eléctrico. 2
N3M313
- MCIM30 - Moinho Cimento 3
-RB1 CURRENT (ROTOR BAR ANA.) PHASE A
60
Spectrum Display
16-Oct-01 14:41

50 dB = 50.00
CARGA = 115%

40

30 RPM = 994.
dB Amps

RPS = 16.56

20
BLE
10

-10
Freq: 49.36
44 46 48 50 52 54 56
Ordr: 2.981
Frequency in Hz Spec: 5.322
Dfrq: .633

O relatório automático emitido pelo software de análise indicava a existência de 1.8 barras partidas sendo
considerado
que o motor starts
se encontrava em boas condições de serviço.
RESULTS OF ROTOR BAR ANALYSIS
*****************************

Area: 2 --> Motores Linha 2


Maquina: N3M313 --> MCIM30 - Moinho Cimento 3
Meas Point: RB1 --> CURRENT (ROTOR BAR ANA.) PHASE A
Motor ID: CIM CIM4 N4M312 Rated RPS = 16.58
Frame Size: B3 ( 6 Pole) Rated AMPS = 214.0
Volts/Powr: 6000 - 2516 Hp Rotor Bars = Unknown
Calibration has been performed on RB1.
The adjusted Full Load Amps is now 119.3
Percent Current Imbalance = 5.2%

SPECTRUM DATE TIME RPS %LOAD Amps LF - NPxSF SLIP CONFD


-------- ---- ---- --- ----- ------ ---------- ---- -----
Reference 16-Oct-01 14:41 16.56 115% 151 49.36 Hz .106 100%

SPECTRUM LF - NPxSF LINE FREQ CALC. ADJUSTED ESTIMATED %


(dB) AMPLITUDE AMPLITUDE DELTA DELTA BROKEN BARS
-------- ---------- --------- ----- -------- -----------
Reference 5.32 50.00 44.68 44.68 1.8

*** ADVISORY RECOMMENDATION ***


Rotor Analysis indicates presence of high resistance joints.
Watch out for progressive degradation on future analyses.

Passado sensivelmente um mês foi efectuada uma nova medição de corrente ao motor tendo-se observado 3.9
barras partidas. Foi considerado que o rotor se encontrava em desenvolvimento de anomalia.

Manutenção Baseada em Fiabilidade 5


Tabela de Severidade

A tabela de severidade apresentada de seguida serve de guia e apoio no resultado das medidas efectuadas por
análise de corrente.

Procedimento de Medida

O espectro de corrente è recolhido instalando uma pinça amperimétrica


em cada uma das 3 fases de alimentação do motor eléctrico.

Deverá ser recolhido um espectro de corrente de referência (nas 3 fases)


em todos os motores eléctricos. A periodicidade das medições deverá ser
encurtada para os motores que funcionem em condições mais adversas
tais como, arranques e paragens frequentes, carga máxima, etc. Uma das
fases deverá ser adquirida na gama 0-80 Hz como uma resolução mínima
de 1600 linhas. A detecção de anomalias no rotor será realizada através
desta fase. As duas fases restantes apenas servirão para avaliar o
desequilíbrio entre fases com uma resolução de linhas.

Conclusão

A análise de corrente é uma técnica predictiva de motores eléctricos bastante eficaz e fiável no diagnóstico de
anomalias em rotores de motores eléctricos de indução. Através destas medições é possível detectar no rotor,
antecipadamente, pontos de alta resistência, barras partidas, barras soltas e desequilíbrio entre fases.

Apesar das anomalias detectadas no rotor representarem apenas 10 % do total de anomalias verificadas em motores
eléctricos, esta técnica aliada à medição por análise de vibrações permite a detecção de um grande número de
anomalias em motores eléctricos.

Manutenção Baseada em Fiabilidade 6


ARTIGO 2

Implicações dos resultados das inspecções de rotina na definição dos planos de manutenção (Parte 3)
Eng. João Craveiro, MIIT, Prof. Caldeira Duarte, Escola Superior de Tecnologia de Setúbal

Algoritmo 1
Objectivo: no final do intervalo entre duas acções consecutivas de manutenção preventiva (de
amplitude τ) a fiabilidade do equipamento deve ser igual a α (constante real tal que 0≤α≤1).

Hipóteses:

• n inspecções de rotina num intervalo de amplitude τ;


• GF=100% ⇒β =0.25;
• GF=75 % ⇒β =0.10;
• GF=50 % ⇒β =0.05;

Para cada ti, i=1,2,... ,n fazer:

• calcular R1 (t ), a função de fiabilid. inicial;

 τ 
• calcular R1  ;
 n +1
• definir a nova função de fiabilid. por

  jτ  
R j +1 (t ) = β j × 1 − R j   + R j (t ), j = 1,..., n;
  n + 1 
• resolver a equação

  jτ  
β j × 1 − R j   + R j (t ) = α ,
  n + 1 

e designar por t * a sua solução;

• replanear a interv. de manutenção preventiva para o instante t * .


Vamos recorrer a um exemplo, ilustrado na Figura 1, para demonstrar o funcionamento deste algoritmo.

Manutenção Baseada em Fiabilidade 7


Admite-se que o equipamento tem uma taxa de avarias constante de parâmetro λ=0.0001. O objectivo é
manter a fiabilidade do equipamento ao nível de 74%, no final do intervalo entre duas acções
consecutivas de manutenção preventiva (amplitude igual a 3000); estão previstas duas inspecções de
rotina nos instantes t1=1000 e t2=2000. O resultado das duas inspecções foi “Equipamento em condições
de funcionamento normais” com um grau de fiabilidade de 100%.
A aplicação do algoritmo 1 a este exemplo permitirá adiar a intervenção de manutenção preventiva do
1

0.95

0.9

0.85

0.8

0.75

0.70 1000 2000 3000 4000 5000


t

1ª Inspecção
2ª Inspecção Novo instante da
manutenção preventiva
prevista
Manutenção preventiva
prevista inicialmente

Figura 1 A aplicação do algoritmo 1 ao planeamento da manutenção


preventiva.
instante t=3000 para o instante t*=3464.

Caso não seja possível aplicar este algoritmo, sugere-se a aplicação da seguinte alternativa.

Algoritmo 2

Hipóteses:

• n inspecções de rotina num intervalo de amplitude τ;


• s - desvio padrão dos Tempos entre Avarias (TBF) observados;
• ti – instante em que ocorre a i-ésima inspecção de rotina;
• UPM – data da última intervenção de manutenção preventiva realizada;

Para cada ti, i=1,2,... ,n fazer:

• se GF=100%, PM*=UPM+τ+(3is)/n;
• se GF=75%, PM*=UPM+τ+(2is)/n;
• se GF=50%, PM*=UPM+τ+(is)/n;

Manutenção Baseada em Fiabilidade 8


A Figura 2 traduz a aplicação deste algoritmo.

Próxima intervenção
Última intervenção de manutenção preventiva
de manutenção preventiva programada

Instante actual – t*
Inspecção de rotina.

Próxima intervenção
de manutenção preventiva
Próxima inspecção programada
Última intervenção de rotina programada
de manutenção preventiva

3is/n
Instante actual – t*
Inspecção de rotina
Resultado da inspecção: nada a assinalar
Grau de fiabilidade: 100%.

Para esclarecer o funcionamento deste algoritmo vamos, de novo, recorrer a um exemplo; do histórico de

Figura 2 A aplicação do algoritmo 2 ao planeamento da manutenção


preventiva.
um equipamento sabe-se que o desvio padrão do tempo entre avarias, s, é igual a 100. A amplitude do
intervalo entre duas acções consecutivas de manutenção preventiva é igual a 3000 e estão previstas duas
inspecções nos instantes t1=1000 e t2=2000. O resultado das duas inspecções foi “Equipamento em
condições de funcionamento normais” com um grau de fiabilidade de 100%.
A aplicação do algoritmo 1 a este exemplo permitirá adiar a intervenção de manutenção preventiva do
instante t=3000 para o instante t*=3300.
Esta aproximação é mais conservativa, devido ao facto de se levar em consideração menor informação.

Bibliografia
1. Andrews, J. D. and Moss, T. R. (1993), Reliability and Risk Assessment, Longman Scientific \&
Technical, Essex.
2. Duarte, J. A. Caldeira e Craveiro, J. Taborda (2001), System reliability for series components: a
maintenance viewpoint, Proc. of the Safety and Reliability International Conf., May 22 - 25, Szczyrk,
Polónia.
3. Elsayed, Elsayed A. (1996), Reliability Engineering, Addison Wesley Longman, Inc., Massachusetts.
4. Henley; Ernest J. and Kumamoto, Hiromitsu (1992), Probabilistic risk assessment: reliability
engineering, design, and analysis, IEEE Press, New York.
5. Nakajima, Seiichi (1986), La Maintenance Productive Totale (TPM) - Mise en oeuvre, AFNOR,
Paris.
6. Sherwin, David (2000), “A review of overall models for maintenance management”, Journal of
Quality in Maintenance Engineering, 6(3), 138-164.
7. Williams, Jonh H., Davies, Alan and Drake, Paul R. (1994), Condition-based Maintenance and
Machine Diagnostics, Chapman & Hall, London.

Manutenção Baseada em Fiabilidade 9


ARTIGO 3

Face à esmagadora resposta e inúmeras questões colocadas sobre esta temática vamos finalmente publicar um
artigo sobre este tema. Este artigo, que consideramos corresponder a uma divida que temos para com todos (e
foram muitos) que nos contactaram, conterá as respostas às numerosas questões que nos foram colocadas e
incluirá também as contribuições que nos foram enviadas pelos mais interessados.
Para os que quiserem dar a sua contribuição, porque ainda estão a tempo, por favor façam-no para o seguinte e-
mail: carlos.aroeira@miit.pt

MPM- A global approach to the maintenance function in a metanional environment


... from machinery management to reliability
Parte 1
1 – PREAMBULO

A máquina que inexplicavelmente, para todos os envolvidos, começa a funcionar adequadamente logo
depois da chegada de um especialista. Isto após os presentes terem efectuado tudo o que podiam e estava
ao seu alcance, sem nada ter resultado; inúmeras horas de trabalho, esforços desproporcionados, múltiplas
acções que no passado, e noutras circunstâncias, deram os resultados pretendidos e no entanto, no caso
presente, nada...
Como explicar esta situação?

A máquina que apresenta um comportamento preocupante, pelo menos aos olhos dos seus responsáveis,
não é por continuar, de uma forma inexplicável, a funcionar adequadamente, que deixa de ter um
problema!
Que tipo de problema?

A máquina que funcionou anos sem problemas e que quando o seu antigo operador se ausenta começa a
apresentar inúmeros problemas e avarias.
O que está a ocorrer?

De facto estas e outras situações similares fazem parte do dia a dia do profissional da manutenção, que no
entanto, bem pode procurar referências e abordagens à resolução deste tipo de problemas em revistas da
especialidade e encontro de especialistas que não encontra nada.

Dá ideia que existe uma parte da realidade que, tal a parte inferir de um iceberg, por estar longe da nossa
vista, é por nós ignorada. Propositadamente ou talvez pela formação profundamente técnica dos
especialistas desta área, factos inexplicáveis, que até já se podem considerar normais na nossa vida
profissional são de imediato esquecidos e não merecem da nossa parte um minuto de atenção para uma
reflexão mais profunda.

Todavia numa época em que entre os objectivos explícitos de qualquer profissional estão o de zero
avarias, (se este é verdadeiramente o nosso objectivo (1)), o da optimização da gestão de activos, o do
RCM, o do TPM, o do TQ, ERP, PPP, PBC, VCM, TDM, PDM,PPM, etc., nada pode ser posto de lado,
por mais estranho que pareça, sob pena de, á partida, comprometermos os seu cumprimento.

É assim que, com uma vontade inabalável de ultrapassarmos todos os obstáculos que se nos põem no
alcance de objectivos impossíveis, nos temos que lançar na busca da explicação do que ainda não está
explicado, na optimização do que não está optimizado, do saber que não é conhecido. Nada se pode
interpor entre nós e a abordagem verdadeiramente global À temática da manutenção que, uma vez por
todas, nos garanta, de uma forma automática, alcançar esse Santo Graal das modernas teorias de gestão
que é a Ultima Optimização da Gestão de Activos.

Ei-la finalmente ao nosso alcance – MPM.


( continua no próximo número)

Manutenção Baseada em Fiabilidade 10


4 - NOTA FINAL

Se deseja receber este periódico e não o recebe, por favor solicite-o para o e-mail: miit@miit.pt

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Qualquer comentário, sugestão ou pergunta são bem vindos. Para o efectuar, por favor, utilize o mesmo e-mail,
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LISBOA
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. Venda Nova - 2700 Amadora
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VILA DO CONDE
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4480 Vila do Conde
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www.miit.pt

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