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Concreto Armado
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03.1 Objetivos
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Conceito: a flexão de um elemento
estrutural linear caracteriza-se pela atuação
de momentos fletores, que produzem
tensões normais na seção transversal e a
sua rotação.
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Conforme os esforços solicitantes que atuam na seção
transversal, além do momento fletor, a flexão pode ser
classificada em:
Flexão pura: quando se considera apenas o
momento fletor (M) solicitando a seção, que fica
sujeita somente a tensões normais.
Flexão simples: quando atuam conjuntamente o
momento fletor e a força cortante (M; V), produzindo
tensões normais e tangenciais na seção.
Flexão composta: quando atuam conjuntamente o
momento fletor e a força normal (M; N), produzindo
tensões normais na seção.
8
Quando o plano solicitante contém um dos eixos
principais de inércia da seção transversal do elemento
linear, a flexão é denominada plana, normal ou reta,
caracterizada por momentos fletores que produzem
rotação apenas em relação ao outro eixo principal da
seção. Em caso contrário, tem-se a flexão oblíqua.
Conforme a classificação da NBR 6118 => 14.3.1,
apresentada no item 3.2 deste texto, denominam-se
vigas os elementos lineares ou barras em que a f1exão
é a solicitação preponderante e o comprimento
longitudinal supera em, pelo menos, três vezes a maior
dimensão da seção transversal.
9
Dessa forma, observada a esbeltez l/h>3, admite-se
que o dimensionamento da armadura de flexão de uma
viga de concreto armado seja feito considerando o
efeito isolado dos momentos fletores, ou seja, como
se as seções estivessem sob flexão pura. O cálculo
da armadura transversal de combate ao cisalhamento
causado pela força cortante é feito em etapa
posterior, também em processo isolado, já conhecida
a armadura de flexão da seção.
Conforme a classificação da NBR 6118 => 14.3.1,
apresentada no item 3.2 deste texto, denominam-se
vigas os elementos lineares ou barras em que a f1exão
é a solicitação preponderante e o comprimento
longitudinal supera em, pelo menos, três vezes a maior
dimensão da seção transversal. 10
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03.2 Conceitos preliminares
12
A Figura a seguir mostra o esquema de ensaio à
flexão de uma viga de concreto armado, em que se
aplicam forças iguais e simétricas em seu eixo, em
estágios crescentes de carga até a ruptura da peça.
Esse dispositivo de ensaio, conhecido como "ensaio
de Stuttgart", tem a vantagem de permitir,
simultaneamente, a observação do comportamento da
viga sob flexão pura (trecho entre as cargas simétricas)
e flexão simples (trecho entre a carga e o apoio,
denominado "vão de cisalhamento ou de corte“:
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Assemblage dune cage en acier
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Coulée dune poutre en béton armé
18
Rupture en flexion d'une poutre surarmée
19
Rupture par flexion poutre sous-armée
Quando uma viga de concreto armado é submetida a
um ensaio como o da Figura 5.1, em cada estágio de
carregamento podem ser medidas ou estimadas
diversas grandezas, como as deformações absolutas e
específicas no concreto e na armadura, flechas,
rotações, etc. Da observação desses ensaios, à
medida que o carregamento assume valores
acrescentes até atingir a ruptura, podem ser
identificadas algumas fases bem definidas no
comportamento da viga, que foram denominadas
"estádios" na literatura técnica brasileira.
20
A Figura 5.2, a seguir, mostra os três estádios
característicos da flexão pura, com as respectivas
distribuições de tensões normais (mostradas à direita
da figura), na seção transversal de concreto armado (à
esquerda da figura) retangular no exemplo e com uma
área de aço à tração As.
21
As figuras a seguir, mostram os três estádios
característicos da flexão pura, com as respectivas
distribuições de tensões normais (mostradas à direita
da figura), na seção transversal de concreto armado (à
esquerda da figura) retangular no exemplo e com uma
área de aço à tração As.
22
A seção sofre rotação em virtude do momento fletor M,
passando da posição indeformada a-a para a’-a’, como
mostra a parte central da Figura 5.2 (corte
longitudinal). Admite-se que a seção permanece
plana até a ruptura da peça, conhecida como
hipótese de Bernouilli. O concreto comprimido sofre o
encurtamento específico ecc e o aço tracionado o
alongamento est.
23
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26
Estádio Ia (peça não fissurada)
Corresponde à fase inicial do ensaio, para valores do
momento fletor não muito elevados M1. As tensões
normais em cada ponto da seção têm variação linear
com sua distância à linha neutra: na zona de tração, a
tensão máxima a, é inferior à resistência à tração do
concreto, e a tensão máxima na zona comprimida, a ,
está ainda longe de atingir a resistência à compressão
do sc concreto.
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28
Estádio Ib (aparecimento iminente de fissuras)
Com o aumento nos valores de carga, ao final do
estádio I, antes do concreto esgotar sua resistência à
tração e ser iminente o aparecimento da primeira
fissura, o concreto sofre plastificação na zona de
tração, isto é, deixa de haver resposta linear tensão
- deformação no concreto tracionado.
29
30
Estádio II (peça fissurada)
Corresponde à fase de cargas em que o concreto
esgota sua resistência à tração, passando as tensões
normais de tração a ser absorvidas apenas pela
armadura longitudinal. O momento fletor MII é resistido
pelo binário constituido pelas resultantes de tensões de
compressão no concreto, Rcc ,e de tração no aço, Rst.
Apesar de a peça já estar fissurada, o aço tracionado,
com ss < fyd, e o concreto comprimido estão ambos
na fase elástica.
31
Estádio II (peça fissurada)
Corresponde à fase de cargas em que o concreto
esgota sua resistência à tração, passando as tensões
normais de tração a ser absorvidas apenas pela
armadura longitudinal. O momento fletor MII é resistido
pelo binário constituido pelas resultantes de tensões de
compressão no concreto, Rcc ,e de tração no aço, Rst.
Apesar de a peça já estar fissurada, o aço tracionado,
com ss < fyd, e o concreto comprimido estão ambos
na fase elástica.
32
33
Estádio III (iminência de ruptura por flexão)
Para haver aproveitamento integral da capacidade
resistente dos materiais, a ruptura da peça, ao atingir o
estado limite último, deve ocorrer com o
esmagamento do concreto à compressão e o
escoamento do aço à tração.
34
Estádio III (iminência de ruptura por flexão)
Dimensionar uma peça à flexão no ELU significa
estabelecer uma margem momento último de ruptura
(também chamado momento de cálculo ou de projeto)
deve ser igual ao momento característico (ou de
serviço) majorado por um coeficiente de majoração
preestabelecido: MIII = Md = gf x Mk.
35
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03.3 Modos de ruptura à flexão pura
40
A ruptura de um elemento linear de concreto armado à
flexão pura depende, basicamente, da área da
armadura longitudinal de tração, das dimensões da
seção e das resistências do concreto e do aço,
podendo ocorrer num dos modos seguintes:
41
42
43
Rupture par flexion poutre sous-armée
44
45
Rupture en flexion d'une poutre surarmée
46
Betonkonstruktioner-varsletBrud-720p.mov
47
48
49
03.4 Dimensionamento das seções à
flexão pura no estado limite ultimo
50
03.4.1 Hipóteses básicas
51
52
53
54
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56
57
58
59
03.4.2 Domínios de deformações das
seções no estado limite últimos
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
03.4.3 Seções retangulares com
armadura simples no estado limite
último
72
03.4.3.1 Princípios
73
74
75
76
77
03.4.3.2 Compatibilidade de
deformações do aço e do concreto
78
79
80
81
82
83
84
85
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87
88
03.4.3.3 Equilíbrio de esforços
89
90
91
92
93
94
95
96
03.4.3 Considerações práticas sobre o
dimensionamento
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
03.5 PRESCRIÇÕES DA NBR 6118
108
03.5.1 Largura mínima da seção
transversal
109
110
03.5.2 Disposição das armaduras na
largura da viga
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
Excerto da NBR 6118:
122
03.5.3 Armadura longitudinal mínima
123
124
125
126
127
03.5.4 Armadura longitudinal máxima
128
129
Excerto da NBR 6118:
130
Classe de agressividade ambiental
131
Excerto da NBR 6118:
132
Excerto da NBR 6118:
133
Excerto da NBR 6118:
134
Exemplo 5.8.1, página 216:
135
Exemplo 5.8.1, página 216:
a) Parâmetros da seção transversal
Msd g f .M 1,4 x50kN .m 70kN .m 70.10 N .10² cm
3
1kgf
Msd 70.10 N .10²cm
3
7 10 kgf .cm
5
10 N
f ck 20 MPa 10kgf / cm²
f cd 14.3MPa 143kgf / cm²
1,4 1,4 1MPa
f yk 500 MPa
f yd 435 MPa 4350 kgf / cm²
1,15 1,15
136
Exemplo 5.8.1, página 216:
Md
Md kmdbwd f cd kmd
2
bwd 2 f cd
kmd 0,204
137
Exemplo 5.8.1, página 216:
b) Coeficientes adimensionais e domínio de dimensionamento
k x 0,349
138
139
Exemplo 5.8.1, página 216:
140
Exemplo 5.8.1, página 216:
141
Exemplo 5.8.1 página 216:
c) Cálculo da armadura
As 4,68cm²
142
Excerto da NBR 6118:
143
144
Exemplo 5.8.1, página 216:
145
Exemplo 5.8.1, página 216:
146
Exemplo 5.8.1, página 216:
147
Exemplo 5.8.2 página 216:
Sabemos que:
148
Exemplo 5.8.2 página 217:
Md
d min kd lim
bw f cd
7 105 k gf .cm
d min 1,768 31,9cm
15cm 143k gf / cm²
149
Exemplo 5.8.2 página 217:
150
Exercício 1
151
Exercício 1
Md
d kd
bw f cd
294 .000 N m
d 2,517
25 MPa 10k gf 10 N
0,30m 1MPa 2
1,4 cm 1k gf
d 58,96cm d 59 cm h 59 3 62 cm
152
Exercício 1
1kgf 100 cm
294 .000 N 1m
Md 10 N 1m
As As
k z ds sd 0,896 62 cm 4350 2
kgf
cm
As 12,17cm 7f16mm bs 24cm 23,2cm 1camada!
2
153
Exercício 2
154
Exercício 1
f ck 25 MPa
f cd 17,9 MPa 179 kgf / cm²
1,4 1,4
f yk 500 MPa
f yd 435 MPa 4350 kgf / cm²
1,15 1,15
155
Exercício 2
Md
d kd
bw f cd
294 .000 N m
d 1,768
25 MPa 10k gf 10 N
0,30m 1MPa 2
1,4 cm 1k gf
d 41,42 cm d 42 cm h 42 3 45cm
156
Exercício 2
f ck 25 MPa
f cd 17,9 MPa 179 kgf / cm²
1,4 1,4
f yk 500 MPa
f yd 435 MPa 4350 kgf / cm²
1,15 1,15
157
Exercício 2
1kgf 100 cm
294 .000 N 1m
Md 10 N 1m
As As
k z ds sd 0,749 42 cm 4350 2
kgf
cm
As 21,49cm2 7f 20mm bs 24cm 26cm 2camadas!
158
Exercício 5.9 AUTO-AVALIAÇÃO
159
Exercício 5.9.1, página 222:
a) Parâmetros da seção transversal
1kgf
Msd 140.000 N .m 14.000kgf .m
10 N
160
Exercício 5.9.1, página 222:
a) Parâmetros da seção transversal
1kgf
Msd 140.000 N .m 14.000kgf .m
10 N
161
Exercício 5.9.1, página 222:
a) Parâmetros da seção transversal
f 600 MPa
f yd
yk
522 MPa 5220 kgf / cm²
1,15 1,15 162
Exercício 5.9.1, página 222:
kmd 0,258
k x 0,467
165
Exercício 5.9.1, página 222:
c) Cálculo da armadura
Md 14000 kgf .m
As As
k z ds sd 0,813 0,45m 2170 kgf .cm2
Md 14000 kgf .m
As As
k z ds sd 0,813 0,45m 4350 kgf .cm2
Md 14000 kgf .m
As As
k z ds sd 0,813 0,45m 5220 kgf .cm2
168
Dúvidas ?????
169
Exercício 5.9 AUTO-AVALIAÇÃO
170
Exemplo 5.9.3 página 222:
a.1) Cálculo da altura mínima para o uso mais racional
Md
d min kd lim
bw f cd
1000 k gf
1,4 1.500 k Nm
d min 2,517 10k N
25 10k gf / cm²
0,5m MPa
1,4 1MPa
d min 48,50cm
171
172
Exercício 5.9.3, página 222:
a.2) Cálculo da armadura para uso mais racional
k x 0,259 k z 0,896
Md
d min kd lim
bw f cd
1000 k gf
1,4 1.500 k Nm
d min 1,768 10k N
25 10k gf / cm²
0,5m MPa
1,4 1MPa
k x 0,628 k z 0,749
176
Exercício 5.9 AUTO-AVALIAÇÃO
177
Exercício 5.9.1.4, página 222:
1.000kgf
Msd 3.500kN.m 350 10 kgf .m
3
10kN
178
Exercício 5.9.1.4, página 222:
b) Minoração das resistências
b.1) Concreto
b.2) Aço
f yk 500 MPa
f yd 435 MPa 4350 kgf / cm²
1,15 1,15
179
Exercício 5.9.1.4, página 222:
Md
Md kmdbwd f cd kmd
2
bwd 2 f cd
Md 350.000kgf .m
kmd
bwd f cd 0,40m (166,5cm)2 x214 kgf / cm²
2
k x 0,240
181
Exercício 5.9.1.4, página 222:
d) Cálculo da armadura
186
03.6 Fundamentos de cálculo
187
03.6 Fundamentos de cálculo
188
03.6 Fundamentos de cálculo
Caso a altura da viga não possa ser aumentada, por
restrições do projeto de arquitetura, pode-se adotar
a opção de reforçar a zona comprimida de concreto,
com a colocação de uma armadura de compressão.
Para o cálculo da seção, o momento fletor de
cálculo, Msd, é dividido em duas parcelas:
189
03.6 Fundamentos de cálculo
190
03.6 Fundamentos de cálculo
191
03.6 Fundamentos de cálculo
192
03.6 Fundamentos de cálculo
193
03.6 Fundamentos de cálculo
194
03.6 Fundamentos de cálculo
03.6.1 Limite de emprego para armadura dupla
195
Exemplo 5.8.3, página 218:
196
Exemplo 5.8.3, página 218:
1000 kgf
Msd g f .M 1,4 x50kN.m 70kN.m 7000 kgf .m
10kN
1000 kgf
Msd g f .M 1,4 x75kN.m 105kN.m 10500 kgf .m
10kN
197
Exemplo 5.8.3, página 218:
b) Minoração das resistências
b.1) Concreto
b.2) Aço
f yk 500 MPa
f yd 435 MPa 4350 kgf / cm²
1,15 1,15
198
Exemplo 5.8.3, página 218:
c) Cálculo da altura mínima para seção normalmente armada (para
o pior caso)
k x 0,500 kd 1,917
Md
d min kd lim
bw f cd
10500 kgf .m
d min 1,917
kgf
0,15m 178
cm²
Md1 0,272 bw d 2 f cd
Md1 9465kgf .m
202
Exemplo 5.8.3, página 218:
d) Cálculo das armaduras
d.1) Armadura de tração da 1ª parcela de momento fletor
k x 0,500 k z 0,800
M d1 9645 kgf .m
As1 As1
k z ds sd kgf
0,800 0,36m 4350 2
cm
As1 7,70cm²
203
Exemplo 5.8.3, página 218:
As 2 0,72cm²
204
Exemplo 5.8.3, página 218:
205
Exemplo 5.8.3, página 218:
206
Exemplo 5.8.3, página 218:
Md2
As
,
(d d 2 ) s sd
,
s sd f yd 4350kgf / cm²
,
207
Exemplo 5.8.3, página 218:
Md2
As
,
(d d 2 ) s sd
,
1035 kgf .m
As 0,72 cm²
,
208
Exemplo 5.8.3, página 218:
Md 7000 kgf .m
kmd
2
bwd f cd 25MPa 10kgf / cm²
0,15m (36cm)
2
1,4 1MPa
k x 0,344
Md 7000 kgf .m
As As 5,19 cm²
k z ds sd kgf
0,862 0,36m 4350 2
cm
210
Uma outra metodologia:
Revisão
1 Hipóteses básicas
1.1 Materiais
211
Uma outra metodologia:
1.1.1 Concreto
212
Uma outra metodologia:
213
Uma outra metodologia:
1.1.2 Aço
214
Uma outra metodologia:
1.2 Deformações no estado limite último
215
Uma outra metodologia:
216
Uma outra metodologia:
217
Uma outra metodologia:
1.2.1 Estado limite de deformação plástica excessiva
218
Uma outra metodologia:
219
Uma outra metodologia:
1.2.2 Estado limite de ruptura à compressão
220
Uma outra metodologia:
221
Uma outra metodologia:
222
Uma outra metodologia:
223
Uma outra metodologia:
224
Uma outra metodologia:
2 Dimensionamento de seções retangulares
225
Uma outra metodologia:
2.1 Equações básicas
226
Uma outra metodologia:
227
Uma outra metodologia:
2.2 Dimensionamento com armadura simples
228
Uma outra metodologia:
229
Uma outra metodologia:
230
Uma outra metodologia:
231
Uma outra metodologia:
232
Uma outra metodologia:
233
Uma outra metodologia:
234
Uma outra metodologia:
235
Uma outra metodologia:
236
Uma outra metodologia:
237
Uma outra metodologia:
238
Uma outra metodologia:
2.3 Momento limite ou klim
239
Uma outra metodologia:
240
Uma outra metodologia:
241
Uma outra metodologia:
2.4 Sistematização do cálculo
242
2.4.1 Exemplo
243
2.4.1 Exemplo
244
2.4.1 Exemplo
245
2.4.1 Exemplo
246
Continua na próxima aula...
247