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MEDICINA LEGAL

IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO
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IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO

Prezados, esse material é complementar ao estudo direcionado de vocês.


De acordo com a necessidade de cada assistido, o Coach irá recomendar o
estudo a título de aprofundamento ou revisão. Nossa missão aqui é estudar
os pontos com maior incidência no concurso de Delegado de Polícia e de
forma estratégica. Para tanto, selecionamos o que realmente cai e trazemos
os pontos e discussões principais, sempre balizados na estatística de
incidência em nossos certames policiais.

Antropologia Forense: Trata-se ramo da Medicina Legal que, utilizando-se de


conhecimentos de antropologia geral, ocupa-se principalmente com as
questões relativas a IDENTIDADE e IDENTIFICAÇÃO.

INTRODUÇÃO:
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Quando nos deparamos perante uma ossada devemos nos questionar


primeiramente se estamos diante de osso humano ou não humano. Tal
análise deve ser feita segundo algumas averiguações: Tamanho, peso,
forma, analise de crânio, face, arcadas dentárias, canais de havers e índice
cortical medular.

Essas informações são de extrema relevância para desvendarmos o crime


(materialidade), seus motivos e sua autoria.

A partir de agora, conversaremos sobre essas variáveis.

DEFINIÇÕES
Identidade: É o conjunto de caracteres físicos, funcionais e psíquicos, natos
ou adquiridos, porém permanentes, que fazem com que uma pessoa seja
ela mesma e não outra, definindo-a como um ser.
Identificação: É o processo pelo qual se determina a identidade de uma
pessoa ou coisa. Os processos de identificação são sempre comparativos.

DIFERENÇA ENTRE IDENTIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO


Identificação – processo que permite que qualquer pessoa identifique
determinado individuo. Propriedades particulares do individuo.
Reconhecimento – processo daquele que já conhece a vítima e irá
reconhecê-lo em virtude de características específicas.

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Diferencie identidade de identificação: Identificação é o processo pelo qual
se busca a identidade do individuo.

APLICABILIDADE
Identificação Pessoal: Identificação de pessoa ou cadáver desconhecido.
Identificação Sexual: Nos crimes contra os costumes, nas anulações de
casamento, etc.
Identificação Etária: na apuração de responsabilidade, no levantamento dos
elementos de determinados crimes, no registro civil, na adoção, etc.

MATERIAL DE ESTUDO
Vivos: nos atos civis e criminais.
Morto: no cadáver desconhecido.
Locais de Crime: pêlos, manchas de sangue ou esperma, pegadas,
impressões digitais, etc.

REQUISITOS TÉCNICOS
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Existem requisitos para que características possam ser utilizadas no processo


de identificação, são eles:
Unicidade: Deve permitir a distinção entre um indivíduo e todos os demais.
Perenidade: Deve existir durante toda a vida do ser humano.
Imutabilidade: Deve permanecer idêntico a si próprio, a partir do momento
em que se constitui, nada podendo modificá-lo: idade, doença, etc.
Praticabilidade: Deve ser facilmente obtido.
Classificabilidade: Devem ser facilmente classificável, permitindo o seu
arquivamento e facilitando a sua localização sempre que se fizer necessária.

ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL


Identificação Física: espécie, raça, sexo (cromossomial, gonadal interno e
externo, genital interno e externo, jurídico, psíquico e Judiciária:
datiloscópica, impressões dentárias, palatoscopia (estudo do pálato ou “céu
da boca”), superposição de fotografias (prosopografia – ex. caso
Menguele), pegadas e estudo através da análise do DNA.

IDENTIFICAÇÃO DA ESPÉCIE
A identificação da espécie se faz através do estudo dos seguintes
elementos:

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OSSOS
Dentro dos ossos existe um canal fino pelo qual passam vasos sanguíneos e
esses túneis são denominados CANAIS DE HAVERS.

Os Canais de Havers Humanos apresentam diâmetro maior do que nos


animais e como tal, possuem menos canais do que os apresentados nos
ossos não humanos.

Os CANAIS DE HAVERS são ligados entre si através dos CANAIS DE


WOLKMANN. Os canais de wolkmann são pequenos canais que ligam os
Canais de Havers.

Nos ossos humanos, os Sistemas de Havers se apresentam com células em


forma de círculos concêntricos. Osteon é um conjunto de sistemas de canais
de havers que dão sustentação ao osso. Nos ossos não humanos não
encontramos sistemas de canais de havers na forma concêntrica, mas sim
plexiformes.
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ÍNDICE CORTICAL MEDULAR


Todo osso apresenta uma parte periférica e uma parte central. A parte
central é denominada medula e a parte mais externa chama de córtex. No
osso de animal o diâmetro da medula é muito grande em proporção ao
osso em si; já no humano o diâmetro é bem menor que no animal.

RESUMO: O índice cortical (proporção entre medula e córtex) humano é


menor do que a do não humano.

SANGUE
O sangue pode ser submetido a ensaios genéricos de orientação (presume
se o material é sangue ou contém sangue) e de certeza (confirmam que o
material é sangue); específicos (exames morfológicos e reação morfológica
antígeno-anticorpo), humanos e não-humanos; tipológicos ou grupais e
regionais (racial, clínica, genética, jurídico-penal e jurídico cível).

É o melhor elemento biológico para o diagnóstico da espécie animal.

A pesquisa de cristais de Teichmann (cristais de hematina) define a


identificação de sangue; é bastante usado como ensaio de certeza de
sangue.

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PÊLOS
Através da análise é possível a distinção entre pelos humanos e animais. O
cabelo do ser humano tem uma parte interna e externa, como podemos ver
abaixo. E, através do índice cortical também é possível distinguir o pelo
humano do não humano, na mesma proporção que analisamos o índice
cortical medular. Ou seja, O índice cortical (proporção entre medula e
córtex) do pelo humano é menor do que a do não humano.
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EM SUMA: medula com diâmetro grande, quando diante de pelos e ossos,


caracteriza componente orgânico não humano. São diagnósticos de
probabilidade. Para termos certeza tem que ser realizado o exame com
cromossomos ou DNA.

ARCADA DENTÁRIA
Grande valia se houver planilha comparativa ou fotográfica.

IDENTIFICAÇÃO DA RAÇA
A espécie humana tem várias subespécies, que possuem características
genéticas distintas, caracterizando raças distintas.

Os caracteres morfológicos que são valorizados na identificação da raça


são: estatura, envergadura, forma da face e ângulos faciais, índices
dentários, fenda palpebral, cor da íris, forma do nariz, espessura dos lábios,

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tipo e cor dos cabelos, forma do pavilhão auricular, pigmentação cutânea e
distribuição pilosa.

O estudo do crânio é o melhor elemento para o diagnóstico da raça. Os


tipos étnicos fundamentais são: caucasiano (branco), negro, amarelo,
indiano, australóide, cafuso (negro + índio), mameluco (branco + índio) e
mulato (branco + negro).

IDENTIFICAÇÃO PELO CRÂNIO


Craniometria – identificação através do crânio - medida Antero-posterior do
crânio e medida latero-lateral do crânio e altura.

Prosopometria – identificação através da face.

PROBABILIDADE PARA DIFERENCIARMOS OS TIPOS DE CRANIO:


A capacidade craniana do homem é maior do que da mulher.
O peso do crânio masculino é superior ao do feminino.
Os ossos do crânio masculino são mais ásperos e duros do que os femininos.
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INDÍCES CRANIANOS E RAÇAS HUMANAS–


Braquicéfalos (crânio curto – mais Platirrinos (nariz achatado)
largo)–
Mesocéfalos Mesorrinos (caracterizam o equilíbrio)
Dolicocéfalos (crânio longo – mais Catarrinos ou Leptorrinos (nariz fino
estreito) ou para baixo).

OBSERVAÇÃO: Não é pacifica a diferenciação do negro e branco através


da analise da largura e cumprimento do crânio.

IDENTIFICAÇÃO DO SEXO
A identificação do sexo pode ser necessária em casos de sexo dúbio
(hermafroditismo verdadeiro e pseudo-hermafroditismo), mutilações no
cadáver, exame de ossadas, etc. Os tipos de identificação sexual são:

Sexo Cromossomial: Definido pelos cromossomos sexuais – 46XX (feminino) e


46 XY (masculino), pelos corpúsculos de Barr ou cromatina sexual (é negativo
no homem e positivo na mulher) e pelo corpúsculo fluorescente (é positivo
no homem e negativo na mulher – é encontrado até 75h post mortem).

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Sexo Gonadal ou da Genitália Interna: homem com testículos e mulher com
ovários.

Sexo da Genitália Externa: homem com pênis e escroto; mulher com vulva,
vagina e mamas.

Sexo Jurídico: Designado no registro civil.

Sexo Psíquico: É a identificação que o indivíduo faz de si


mesmo.

Sexo Médico-Legal: É o constatado em exame pericial médico-legal.

No exame do esqueleto humano completo é possível a identificação do


sexo, pelo exame dos ossos, em cerca de 50% nas crianças e 90% nos
adultos.
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1.O crânio do sexo masculino tem espessura óssea mais pronunciada,


processos mastoides mais salientes, fronte mais inclinada para trás, glabela
mais pronunciada, arcos superciliares mais salientes, apófises estiloides longas
e grossas e mandíbula mais robusta, do que na mulher.

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2. Ainda no crânio, pode-se determinar o sexo pelo Índice de Baudoin
(largura máxima do côndilo occipital vezes 100, e o resultado dividido pelo
comprimento máximo desse côndilo)
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Visão do crânio por baixo, onde podemos verificar o buraco occipital, local
em que passa a medula espinhal. O buraco occipital está ladeado por duas
saliências ósseas chamadas côndilos occipitais. O côndilo encaixa-se na
face. Pelo comprimento e largura do côndilo occipital é possível verificar se
se trata de homem ou mulher.

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Índice de Baudoin Se for mulher o côndilo apresenta largura grande e
comprimento pequeno; Se for homem apresenta largura pequena e comprimento
grande. O índice de Baudoin se baseia no comprimento e largura dos côndilos.

3. No que diz respeito ao tórax, percebemos que o homem possui o formato


de um cone invertido; enquanto o da mulher tem um formato ovoide. Na
mulher há uma preponderância da cintura pélvica; enquanto no homem
temos a escapular mais larga.

4. A pelve apresenta os melhores caracteres para diferenciação do sexo. No


homem há mais consistência óssea (ossos mais fortes), com maior presença
de rugas e dimensões verticais que predominam em relação ás horizontais.
Já na mulher ocorre o inverso.

ILÍACO - OSSO DA BACIA – PELVE – OSSO INOMINADO


O ilíaco largo é característica da mulher e o ilíaco curto é característica do
homem.
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A união dos dois ilíacos caracteriza o púbis. O ângulo pubiano estreito é


característico no homem e mais largo da mulher, sob a égide da
probabilidade. Este é o osso mais indicado para determinar o sexo do
cadáver.

IDENTIFICAÇÃO DA IDADE
A idade não pode ser determinada com precisão e a margem de erro é
tanto maior quanto mais idoso for o indivíduo examinado. Quanto maior o
número de elementos avaliados maior as possibilidades de acerto. Os
elementos examinados são:

Aparência: Válida somente para uma avaliação grosseira, sem qualquer


precisão.

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Pele: Podemos observar a presença do vérnix caseoso, camada
esbranquiçada do recém-nascido, pregueamento da pele das mãos e pés,
características próprias da pele (firmeza, elasticidade, rugas, flacidez, etc). A
importância, de certa forma, é pequena e reside principalmente no
aparecimento das rugas.

Pêlos: Presença de pêlos pubianos (a partir de 12-13 anos), pêlos axilares


(após cerca de 2 anos após o aparecimento dos pubianos), calvície,
encanecimento (cabelos brancos), etc.

Olhos: Verificar a presença do arco senil (faixa periférica e acinzentada na


íris). Tem início a partir dos 45 anos, mais constante no sexo masculino.

Dentes: Difícil avaliação nos países subdesenvolvidos. Existem tabelas de


referência.

Mandíbula: Apresenta variações de acordo com a idade, em relação ao


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ângulo da mandíbula.

Apagamento das Suturas Cranianas: Válidas no estudo de esqueletos.


Existem tabelas de referência para consulta.

Radiografia dos Ossos: É o melhor elemento de estudo para a avaliação da


idade cronológica. Nesse exame, pesquisam-se os pontos de ossificação e o
estado de desenvolvimento do osso. Geralmente avalia-se a radiografia de
uma das mãos e punho.

IDENTIFICAÇÃO DA ESTATURA

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Fácil de ser determinada no vivo e no cadáver íntegro. Pode ser importante
em casos de cadáveres carbonizados. Utiliza-se como referência um osso
longo.

IDENTIFICAÇÃO ATRAVÉS DOS SINAIS INDIVIDUAIS


Há sinais que podem identificar uma pessoa e outros que servem para excluí-
la. São valorizados: Malformações: lábio leporino, polidactilia (número
aumentado de dedos), sindactilia (fusão de um ou mais dedos), pé torto,
tatuagem, cicatrizes, etc.

IDENTIFICAÇÃO ATRAVÉS DA SUPERPOSIÇÃO DE


FOTOGRAFIAS
Utilizando fotos do indivíduo tiradas em vida e fotos do esqueleto do crânio,
deve encontrar a perfeita correspondência dos vários pontos ósseos e das
partes moles da face (fronte, nariz, mento e órbitas). (Prosopografia)

IDENTIFICAÇÃO ATRAVÉS DE PESQUISAS BIOLÓGICAS


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Podem ser utilizados os grupos sanguíneos (permitem a exclusão de suspeitos


e não a inclusão); antígenos de histocompatibilidade (HLA) – moléculas
individuais, presentes na superfície das células e o exame do DNA podem ser
determinantes.

IDENTIFICAÇÃO DACTILOSCÓPICA
É o método de identificação que mais preenche os requisitos técnicos para
fins judiciais. Está baseado na disposição das cristas papilares que se
encontram nas pontas dos dedos; estas cristas são saliências da pele que
reveste a polpa digital, limitando sulcos entre si, e constituindo em conjunto,
um desenho característico, individual e imutável.

Desenho Digital: É o desenho formado pelas cristas papilares da superfície


palmar da falange distal.

Datilograma (impressão digital): É a reprodução do desenho digital.

ATENÇÃO: As digitais, a partir do 6º mês de gestação, já estão desenvolvidas


e são imutáveis mesmo após a morte, até o perecimento da derme. A digital
apresenta características únicas para cada individuo, além de praticidade e
possibilidade de classificação.

TIPOS DE IMPRESSÃO DIGITAL

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1. Visível – Aquela perceptível a olho nu.
2. Latentes – São aquelas não perceptíveis a olho nu, sendo necessário a
utilização de um reagente químico para atuar em face do suor da mão e
revelar a impressão digital.
3. Moldada – São aquelas que, diante de um terreno mole, ficam moldadas,
ou seja, se apresentam em relevo. Ex. pegadas em terreno lamacento.

SISTEMA DATILOSCÓPICO DE VUCETICH


Vucetich criou um sistema de identificação baseado na análise dos
desenhos formados pelas cristas papilares, classificando-os com o uso de
uma fórmula.

Há 3 conjuntos de cristas papilares: central ou nuclear, basal e marginal ou


lateral. A confluência destes 3 conjuntos, forma uma figura em forma de
delta. A reunião dos conjuntos ou deltas forma 4 figuras básicas:

1. Arco: Ausência de deltas;


2. Presilha Interna: Presença de delta à direita do examinador;
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3. Presilha Externa: Presença de delta à esquerda do examinador;


4. Verticilo: Presença de 2 deltas.

VERTICILO (4 OU V)

VERTICILO: é o datilograma com um delta à direita e outro à esquerda do


observador, tendo pelo menos uma linha livre e curva à frente de cada
delta. É representado pela letra V para os polegares e o número 4 para os
demais dedos.

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PRESILHA EXTERNA (3 OU E)

PRESILHA EXTERNA: é o datilograma com um delta à esquerda do


observador, apresentando linhas que, partido da direita, curvam-se e voltam
ou tendem a voltar ao lado de origem, formando laçadas. É representado
pela letra E para os polegares e o número 3 para os demais dedos.

PRESILHA INTERNA (2 OU I)
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PRESILHA INTERNA: é o datilograma com um delta à direita do observador,


apresentando linhas que, partindo da esquerda, curvam-se e voltam ou
tendem a voltar ao lado de origem, formando laçadas. É representado pela
letra I para os polegares e o número 2 para os demais dedos.

ARCO – (1 OU A)

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ARCO: é o datilograma, geralmente adéltico, ou seja, não possui deltas,
formado por linhas que atravessam o campo digital, apresentando em sua
trajetória formas mais ou menos paralelas e abauladas ou alterações
características. É representado pela letra A para os polegares e número 1
para os demais dedos.

OBS.: Quando diante do polegar utilizamos a identificação diante das letras


“A;V;E;I”; Já quando diante dos demais dedos utilizamos os números “1;2;3;4”.

A fórmula traz no numerador a mão direita e no denominador a mão


esquerda. As letras representam o polegar e a sequência os dedos:
indicador, dedo médio, anelar e mínimo. (A pergunta pode ser realizada sob
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a forma de fórmula). A figura dois apresenta um X, onde este será sempre


utilizado quando a digital se encontrar em qualidade que importe
impossibilidade de identificação. Já o 0 representa ausência do dedo ou da
extremidade (ponta do dedo) que, por conseguinte, importa na
impossibilidade de realização do exame dactiloscópico.

IMPORTANTE: O que identifica realmente a pessoa não é a classificação


datiloscópica, mas sim os pontos característicos que estão presentes na
digital. No Brasil precisamos de 12 pontos característicos nas mesmas
posições para garantir que aquela pessoa é aquela pessoa e não uma outra
pessoa.

Os pontos característicos são "acidentes" presentes entre as cristas papilares


utilizados para identificar as impressões papilares através de suas
coincidências.

Nomenclatura dos Pontos Característicos


Estipulou-se em número de 9 (nove) os pontos característicos, que podem ser
encontrados em até 150 em uma única impressão digital completa sendo
identificados com a seguinte nomenclatura e forma:

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1- Ponto - Como o próprio nome sugere, é como um ponto final de uma frase

escrita que se encontra entre duas linhas.

2- Ilha ou Ilhota - É pouco maior que um ponto e se caracteriza por ser o


menor pedaço de linha da impressão digital, medindo aproximadamente de

dois à quatro pontos de comprimento.

3- Cortada - É um pedaço pequeno de linha de duas à quatro vezes maior

que uma "ilha"

4- Extremidade de linha - É todo final de linha seguida pelo estreitamento das


duas linhas paralelas que a ladeiam. Esse estreitamento deve ser
considerado para que não seja confundido com uma interrupção do
desenho da linha, causado por agentes externos à formação natural da
mesma. É o ponto característico mais comum em uma impressão digital.
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5- Bifurcação - Quando se analisa uma impressão, faz-se observando-a


circularmente no sentido horário tomando-se como base do raio (ou
ponteiro) a parte mais central do desenho. Feito isso, conclui-se que, as linhas
que se seguem nesse sentido e abrem-se em duas outras formam uma

Bifurcação.

6- Confluência - Da mesma forma que a bifurcação porém, em sentido


contrário, ou seja, quando duas linhas seguem no sentido horário e, em dado
momento, juntam-se em uma única linha, formando assim uma confluência.

7- Haste ou Arpão - Dá-se o nome de haste ou Arpão ao ponto quando um


segmento de linha forma um apêndice na linha, semelhante a uma haste ou
uma "fisga de arpão" de pesca podendo ser confundida com uma pequena

confluência ou bifurcação.

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8- Ponte ou Anastomose - Ocorre quando duas linhas são ligadas por um
seguimento curto formando entre elas uma ponte de ligação, semelhante a

anastomose das folhas das plantas.

9- Lago ou Encerro - Esse ponto é formado por uma abertura da linha e seu
fechamento logo em seguida, formando com isso uma espécie de "bolha"

na linha.

POROSCOPIA – Exame das marcas deixadas pelos poros da pele. Estudo das
disposição dos poros contidos na expressão digital. “Vide bolinhas” brancas
dentro das papilas dérmicas.
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ALBODACTILOGRAMA – Exame das cicatrizes presentes na digital.

ATENÇÃO: Para sua prova, você não precisará decorar esses pontos
característicos, mas precisa ter o conhecimento de sua existência e do
quantitativo exigido para se identificar legalmente determinado indivíduo.

TÉCNICA PRIMITIVA DE IDENTIFICAÇÃO


Alphonse Bertillon criou a Técnica de Bertilhonagem a fim de identificar o
individuo através de diversas medidas nos diversos locais do corpo do ser
humano. A identificação era realizada através das medidas do corpo. Ex.
cumprimento da orelha; altura da cabeça...

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