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Aluno: Willyan Nascimento

Disciplina: Português

Redação

Novas tecnologias: abusos e consequências

Não são poucos os livros de ficção que nos apresentam a futuros distópicos onde a
tecnologia domina sobre seres humanos. 1984, do George Orwell, é um exemplo disse. No
clássico de Orwell, o mundo é dominado pelo big brother, que a todos domina e observa
através de maquinas espalhadas por todos os lugares, até mesmo na casa das pessoas. Sempre
vemos esses filmes, livros e músicas com certa incredulidade, como um Tomé aproximando-se
de Cristo. Nunca pensaríamos ser isso algo sério, apenas uma ficção divertida. Mas, por incrível
que pareça, essa realidade está mais perto que imaginamos, talvez não tanto como nos filmes,
mas algo parecido.

Estamos imersos em novas tecnologias. A cada dia surge um novo modelo de celular, um
novo tablet, um novo vídeo game, uma nova rede social. Aqueles que decidem se manter
longe dessa babel tecnológica serão tidos como reacionários, atrasados, irrelevantes. Até
mesmo as entrevistas de emprego passaram a pedir o facebook de seus contratados. Tudo é
muito novo, mas muito perigoso também. As redes sociais têm levado cada vez mais a uma
perda do sentido de individualidade, ao mesmo tempo que cerra as pessoas em
individualidade. Isso não é uma contradição, apenas um paradoxo. As novas tecnologias
expõem o indivíduo numa coletividade mundial, abstrata, sem rosto, mas cerra-o na
individualidade de seu quarto, isola-o do contato de famílias, amigos e pessoas realmente
próximas. Isso tem levado ao constante aumento de pessoas com dificuldade de relacionar-se
no mundo real. Pessoas tímidas, retraídas, com dificuldades no seu ambiente social. Ao
mesmo tempo, essas pessoas tão retraídas em seu convívio natural, são ousadas em seu
ambiente virtual.

Isso nos traz sérias como sociedade. Aristóteles dizia que o homem é um animal político. Isso
significa que o seu entrelaçamento em relações sociais pessoas é parte constitutiva de sua
essência. O abuso do uso da tecnologia faz com que essa sociabilidade seja reduzida do ato à
potência, tornado algo meramente virtual, menos real. Não evoluímos o quanto deveríamos,
não nos realizamos tanto quanto poderíamos, reduzimo-nos a mera virtualidade. Nós
perdemos com isso, a sociedade perde com isso.
Destarte, compreendemos que o abuso do uso dessas tecnologias nos desumaniza, nos
afasta do convívio dos outros. Claro que isso não é culpa de tecnologia em si. A culpa é do uso
que fazemos dela. Para não nos deixar afundar de vez nesses problemas, precisamos aprender
a maneirar nosso uso, controlar nossos, horários, arranjar melhor coisa para fazer com nosso
tempo. Nas dosagens certas, a tecnologia só tem coisas boas a nos oferecer.

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