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Os Princı́pios da Internet: Uma Abordagem sobre Comutação

por Pacotes e Circuitos


Bruna P. Vasconcelos1
1
Departamento de Estatı́stica e Informática – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos – 52171-900 – Recife – PE – Brazil
brunapvasconcelos@gmail.com

1. Introdução
As crianças da atualidade já nascem adeptadas da tecnologia, e fazem uso da internet
antes mesmo de aprender coisas básicas, como por exemplo, andar e falar, por meio de
smartphones e a disponibilidade de jogos e vı́deos cheios de cores. A internet está inserida
no cotidiano dessas pessoas naturalmente, e também é natural o fato de que algumas
delas nunca terão curiosidade de saber como tudo isso começou. Nós que não somos tão
crianças assim, tivemos a oportunidade de acompanhar algumas fases desse grande feito
que impactou nossas vidas de alguma forma. Mas nem tudo se tratava apenas de enviar e
receber e-mails.
Os projetos que deram inı́cio e constituem a história da internet estão caucados em
princı́pios sociais, tecnológicos, organizacionais e de comércio. Tais projetos, compostos
por universitários, militares e empresas aconteciam separadamente, desta forma não havia
a possibilidade de as pessoas e grupos envolvidos saberem o que estava sendo feito e os
progressos de cada grupo. Quando essa questão foi observada os três projetos se uniram
devido à necessidade de comunicação e de uma rede robusta criando a ARPANET, que
serviu de base para a internet que temos hoje, aquela que as crianças aprendem intuitiva-
mente, como se tivessem feito um curso no ventre da sua mãe.
A internet segue um princı́pio de inteligência caracterizado por uma “borda in-
teligente”, pois tem poder de inovar através de novos protocolos de aplicação, e um
“núcleo burro” que é regido pela lei do Best Effort, ou seja, ele fará o maior esforço
possı́vel para entregar a mensagem; quando não obtiver sucesso, a borda deve resolver o
problema. Dentre os princı́pios que conceberam a internet será abordado a comutação de
pacotes e a comunicação por circuitos, que acontece no núcleo para transferir os dados
pela rede.

2. Comutação por pacotes


Na comutação por pacotes a mensagem é particionada em pedaços menores chamados de
pacotes, cada um contendo seus cabeçalhos e dados. Não é possı́vel assegurar que esses
pacotes irão chegar na mesma ordem em que foram transmitidos, e isso é uma grande
desvantagem de utilizar esta sistemática, uma vez que é sujeita a falhas.
No princı́pio de comutação por pacotes os roteadores se comportam como Store-
and-foward (armezena e reenvia), onde o switch aguarda até a parte do pacote chegar
completamente, verifica o endereço IP (prevendo a situação de um caminho que não leva
ao destino), e em seguida repassa o pacote. Neste sentido, na malha de roteadores interli-
gados os pacotes se movem um salto por vez.
Dois pacotes de uma mesma conexão podem seguir caminhos diferentes, e isso
implica que provavelmente, gastará tempos diferentes. Porém o atraso de transmissão de
propagação tem a ver com o tem a ver com enlaces e não com roteadores. A capacidade de
transmissão do enlace deve ser compartilhada entre os usuários que tem pacotes a serem
transmitidos. Na prática, o pacote chega no buffer e fica esperando a sua vez. Quando
há muitas requisições de pacotes no buffer, vai formando uma fila de armazenamento
de pacotes, gerando atrasos, e quando essa fila enche acontece um congestionamento,
gerando perda de alguma parte da informação que está dentro dos pacotes.

3. Comunicação por circuitos


A técnica de comutação por circuitos utiliza um meio fı́sico dedicado e consiste nas
seguintes fases: estabelecimento do circuito, transferência dos dados e desconexão do
circuito, parecido com o que acontece em redes de telefone. Os circuitos podem ser feitos
por divisão de frequência ou por divisão de tempo através de um enlace. Os recursos
dedicados que são utilizados poderão assegurar a qualidade, mas por outro lado, também
podem ficar ociosos e causar desperdı́cio.
A comutação por circuitos dá a impressão de que existe um caminho à parte para
compartar dois objetos que desejam se comunicar, desta forma não sofrerá danos devido
aos outros objetos que estão em constante comunicação na rede.

4. Considerações finais
Em cada uma das abordagens há vantagens e desvatangens, dependendo da situação em
que será implementada. Novos mecanismos foram e vem sendo propostos a fim de tratar
essas desvantagens, como por exemplo, a comutação por rajadas ópticas e comutação
baseada em rótulos.

References
Esteves, Rafael Pereira, et al. ”Qualidade de Serviço Absoluta em Redes OBS baseadas
no GMPLS.” 25o Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuı́dos,
Anais do SBRC 1 (2007): 675-685.
Kurose, James F. Redes de computadores e a Internet: uma abordagem top-down/
James F. Kurose, Keith W. Ross ; tradução Daniel Vieira; revisão técnica Wagner Luiz
Zucchi. – 6. ed. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
Pereira, Aı́sa. História da Internet. A.I.S.A - Aprenda a Internet Sozinho.
Disponı́vel em: http://www.aisa.com.br/historia.html. Acesso em: 14 out. 2017.
Moreira, Marcelo DD, et al. ”Internet do futuro: Um novo horizonte.” Minicursos
do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores-SBRC 2009 (2009): 1-59.

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