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Notícias DGCI

22 Jan 07

RECEITA FISCAL EM 2006

No ano de 2006, a receita fiscal registou um crescimento de 7.2%


relativamente ao ano anterior. Este crescimento traduz-se num
aumento de € 2 179 milhões relativamente à receita de 2005 e €
193 milhões acima do valor da receita do Orçamento. Relativamente
aos valores arrecadados em 2005, os impostos directos e indirectos
registaram crescimentos de 9.5% (€ 1097 milhões) e de 5.7% (€
1082 milhões), respectivamente. Para o bom desempenho da
receita fiscal contribuiu o excelente desempenho da cobrança
coerciva cuja receita total arrecadada superou o objectivo fixado em
€ 1500 milhões.
Dentro dos impostos directos, a receita do IRS do Estado registou
um crescimento de 6.4% relativamente a 2005, cerca de € 34
milhões inferior ao valor orçamentado. Contudo, uma parte
significativa deste desvio é explicada pela entrega às Regiões
Autónomas de cerca de € 27 milhões, a título de acerto relativo a
anos anteriores. A receita de IRC registou um acréscimo muito
acentuado que se situou em 16,1%, excedendo o valor
orçamentado em € 490 milhões. Para este resultado contribuíram
um conjunto de medidas que foram implementadas ao longo do
ano, das quais se destacam: as acções anti-abusivas relativas aos
prejuízos fiscais; a actuação preventiva e de esclarecimento
relativas aos pagamentos por conta e pagamentos especiais por
conta; as medidas de combate à evasão e fraude fiscais. Este
conjunto de acções e medidas traduziram-se, também, numa
melhoria do cumprimento voluntário por parte dos contribuintes.
A receita dos impostos indirectos registou uma variação de 5.7%, o
que se traduz num aumento de € 1 082 milhões relativamente a
2005, mas cerca de € 281 milhões abaixo da estimativa de
execução inscrita no Orçamento do Estado para 2006. A explicação
deste desvio reside, em parte, na evolução da receita líquida de
reembolsos e outras operações de tesouraria do IVA, uma vez que
a receita bruta apresentou um desempenho próximo do previsto De
facto, a receita líquida de IVA registou um crescimento de 6.2%, o
qual se traduz numa diferença para menos, relativamente ao valor

Notícias DGCI: - “Receita Fiscal em 2006” (22-01-2007) 1


orçamentado, de € 189 milhões de euros. As razões para este
desvio, já enunciadas em anteriores edições deste boletim, estão
directamente relacionadas com o crescimento das exportações
acima do inicialmente esperado e com a implementação gradual do
Despacho Normativo n.º 53/2005, de 15 de Dezembro, que permite
o processamento mais célere dos reembolsos, em particular das
empresas exportadoras, elevando os reembolsos para níveis muito
acima do previsto. Como referido a receita bruta registou um bom
desempenho.
O ISP, apesar do crescimento da receita em 2,5% relativamente ao
registado em 2005, apresenta um desvio negativo de € 234 milhões
relativamente à previsão do Orçamento de 2006. Três razões
justificam este desvio: a introdução de incentivos fiscais aos
biocombustíveis; a evolução das quantidades consumidas destes
produtos abaixo do previsto e a não actualização das taxas de ISP
em função da taxa de inflação.
Relativamente ao imposto sobre o tabaco o resultado agora
registado, confirma a recuperação que tem vindo a ser mencionada
em edições anteriores deste Boletim.
A receita do IA registou um decréscimo de 0,7% relativamente a
2005, devido à evolução das vendas de automóveis e à sua
composição.
Quanto ao IABA, a receita do Estado registou um crescimento de
2.3%, ficando abaixo do valor orçamentado em cerca de € 20
milhões, dos quais 82% são justificados pela transferência adicional
de receita deste imposto para as Regiões Autónomas relativo a
acertos de receitas referentes a anos anteriores.
A receita do imposto do Selo registou, face ao ano anterior, um
crescimento de cerca de 11%, o que se traduziu em € 95 milhões de
euros acima do valor orçamentado. Para estes resultados
contribuíram, de forma significativa, as receitas provenientes de
imposto do selo incidente sobre as transmissões gratuitas. Este
acréscimo teve como origem as cobranças conseguidas com
referência aos anos de 2004 e seguintes, após terem sido
concretizadas as condições que permitiram avançar com as
respectivas liquidações.
A título de balanço por Direcções Gerais, a receita fiscal cobrada
pela DGCI registou um crescimento de 7.8% e a cobrada pela
DGAIEC um crescimento de 5%. As justificações anteriormente
apresentadas permitem concluir que, em termos gerais, foram
cumpridos os objectivos inicialmente definidos.

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Na análise da eficiência da DGCI e da DGAIEC na cobrança de
impostos deve também entrar-se em linha de conta com as
transferências feitas para as Regiões Autónomas, para pagamento
de regularizações de anos anteriores, que o Governo assumiu no
conjunto global de € 44 milhões. Assim, relativamente ao
Orçamento para 2006, a receita fiscal administrada pela DGCI
excederia em € 264 milhões o objectivo, enquanto na DGAIEC o
desvio negativo seria apenas de € 27 milhões, pelas razões
referidas.

Fonte: DGO – “Síntese da Execução Orçamental do Subsector Estado,


Janeiro a Dezembro de 2006”

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