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DIREITO E EDUCAÇÃO: BREVE ANÁLISE ACERCA DO PAPEL DO PODER

PÚBLICO NO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Dirceu Soares Santos Paes1


Alinne Santos Farias 2

RESUMO: A importância da educação para o desenvolvimento sustentável de todos


os ramos da vida social é ímpar. Neste diapasão, o presente artigo se incumbe da
árdua tarefa, mesmo que de forma singela, de expor, através da pesquisa
bibliográfica, assim como da jurisprudência nacional, a amplitude da educação como
direito humano fundamental cujo objetivo é assegurar o progresso social privado e
coletivo. O projeto busca de forma geral expor a amplitude dos direitos humanos,
notadamente o direito à educação, com breve análise da conceituação moderna de
direitos humanos e da educação como direito humano fundamental servindo de
ponte para os demais direitos. Após, é analisada de forma mais específica a
educação como uma obrigação do Estado e a real causa por detrás da sua
precarização, bem como busca posicionar o direito como meio de concretização do
citado postulado, tudo somado à análise de dados estatísticos oficiais acerca da
efetividade das políticas públicas voltadas à educação no município de Estância/SE.

Palavras-chave: Educação. Direitos humanos. Dever estatal.

1
Graduando em Direito pela Universidade Tiradentes (UNIT/SE), e-mail:
dirceupaes25@hotmail.com
2
Graduando em Direito pela Universidade Tiradentes (UNIT/SE), e-mail: alinnefarias0@gmail.com
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................2

2. A EDUCAÇÃO COMO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL.......................................4

2.1 EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EFETIVAÇÃO DA DIGNIDADE DA


PESSOA HUMANA..............................................................................................................5

3. EDUCAÇÃO COMO DEVER ESTATAL.............................................................................5

3.1 A PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, OS DADOS DA EDUCAÇÃO EM


ESTÂNCIA/SE E A ALIENAÇÃO SOCIAL........................................................................7

3.2 O DIREITO COMO INSTRUMENTO DE COERÇÃO AO PRÓPRIO ESTADO........8

4. CONCLUSÃO......................................................................................................................10

Bibliografia Principal................................................................................................................12

Bibliografia Secundária.............................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO

O direito à educação se encapa da mais alta carga de relevância no


ordenamento jurídico nacional, pois é direito humano fundamental que objetiva
conferir maior vivacidade e eficácia ao postulado da dignidade da pessoa humana.

Desde seus primórdios, ela se reveste de inegável e imensurável


importância para o saudável desenvolvimento social, atuando como instrumento de
conquista dos demais direitos. Nesse toar, mostra-se importante não apenas para o
progresso individual mas, também, para o crescimento da nação como um todo.

A economia, a política, as relações sociais em si, dependem de uma


necessária e adequada instrução formal dos cidadãos, especialmente em tempos de
severa crise, nos mais variados âmbitos do Brasil, como o político, econômico, social
e cultural.

O Estado, como ente de condução político-social, deve atuar de maneira


a assegurar tal direito humano fundamental e não pode se furtar de pôr em prática
os aludidos preceitos. A discussão acerca do papel estatal na formulação e
implementação das políticas públicas, notadamente as que visam assegurar o direito
à educação, deve permear toda a sociedade que, assim como o estado, possui
parcela da responsabilidade.

Nesse talante, o presente projeto se justifica na medida em que visa,


despretensiosamente, analisar temas sensíveis como qual o real objetivo da
precarização da educação e qual deve ser o papel desempenhado pelos
governantes na formação educacional da população com base na Declaração
universal dos direitos humanos, bem como visa avaliar o papel do direito como meio
de coerção ao próprio Estado a fim de fomentar o debate acadêmico acerca do tema
em tempos de severa crise nas instituições brasileiras.
2. A EDUCAÇÃO COMO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL

Os direitos humanos se constituem naquilo que de mais básico e


essencial há para uma vida justa, eles são o ponto de equilíbrio do ordenamento
jurídico-constitucional do Brasil e de todo o mundo, pois, onde este se ausenta, a
desordem e os desmandos estatais prevalecem. RAMOS (2017), conceitua direitos
humanos como sendo “um conjunto de direitos, considerado indispensável para uma
vida humana pautada na liberdade, igualdade e dignidade. Os direitos humanos são
os direitos essenciais e indispensáveis à vida digna”.

Nesse toar, se mostra clara a colocação da educação entre o núcleo de


direitos humanos mais sensível, posição confirmada pela positivação do direito à
educação em um dos documentos mais essenciais para a efetivação dos direitos
humanos a nível global, a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 que
assim prescreve em seu artigo 26:

1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo
menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será
obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem
como a instrução superior, esta baseada no mérito.

2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da


personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos
humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a
compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos
raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol
da manutenção da paz.

3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que


será ministrada a seus filhos.

Do citado texto percebe-se que há um hiato enorme entre o ideal e o


palpável, especialmente na realidade nacional, o que torna cada vez mais difícil
concretizar o postulado fundamental básico da carta magna de 1988, a dignidade da
pessoa humana.
2.1 EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EFETIVAÇÃO DA DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA

A dignidade da pessoa humana é tratada pela Constituição de 1988 como


fundamento, base, alicerce, da república. Nessa esteira, anteriormente ao direito à
educação, há, em decorrência do postulado da dignidade humana, o próprio direito à
ter direitos, conforme se extrai de trecho de um julgado do STF onde afirma que o
direito a ter direitos é “[…] uma prerrogativa básica, que se qualifica como fator de
viabilização dos demais direitos e liberdades 3.

Tal postulado da dignidade humana se constitui em “um valor supremo


que atrai o conteúdo de todos os direitos fundamentais do homem, desde o direito à
vida” (SILVA, 2014, p. 106), incluindo aí o direito à educação. A fim de conceituar a
dignidade humana, RAMOS (2017), em uma análise mais primitiva do seu conteúdo,
traz o conceito de São Tomás de Aquino, onde este leciona que:

[…] o conceito de que a pessoa é uma substância individual de natureza


racional, centro da criação pelo fato ser imagem e semelhança de Deus.
Logo, o intelecto e a semelhança com Deus geram a dignidade que é
inerente ao homem, como espécie.

Nesse talante, a educação atua como instrumento libertador da sociedade


face a opressão social e estatal na medida em que dota o ser de instrumentos para
desenvolver um pensamento crítico e autonomia intelectual fim de formar uma visão
própria de mundo (MALISKA; CANOTILHO, MENDES, et al., 2013), buscando
garantir o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho 4”, dando ao homem o instrumento
básico para que possa lutar e conquistar direitos.

3. EDUCAÇÃO COMO DEVER ESTATAL

A responsabilidade de promover e incentivar a educação se constitui em

3
ADI 2.903, rel. min. Celso de Mello, j. 1º-12-2005, P, DJE de 19-9-2008.
4
Constituição de 1988, art. 205.
um dever compartilhado entre família e estado com a colaboração da sociedade. A
família é parte fundamental nesse processo de aprendizagem, nessa perspectiva,
prescreve o artigo 205 da Carta republicana de 1988 que:

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será


promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”.

Os primeiros educadores devem ser os próprios pais, pois, conforme


leciona Gandra Filho (2012), “educar não é apenas transmitir conhecimentos
técnicos (techné – conhecimento, formação da inteligência), mas formar o caráter,
pela aquisição das virtudes (areté – virtude, formação da vontade)”.

Porém, o direito à educação não deve ser função exclusiva da família,


mas, como já dito, conjunta com o estado que, no mais das vezes se omite de forma
avassaladora e acaba por fomentar mazelas sociais de todas as espécies. Na media
em que o Estado se omite do dever de garantir a educação a todos, acaba por
promover uma enorme alienação social.

Figura 1: Prefeito municipal (esquerda) Gílson Andrade Figura 2: Prefeito municipal (direita) Gílson
e presidente da Câmara de vereadores André Graça Andrade e parlamentares municipais em visita
em visita à escola no município de Estância. à escola no município de Estância.
Fonte: http://paparazzosergipe.com.br Fonte: http://www.seed.se.gov.br
3.1 A PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, OS DADOS DA EDUCAÇÃO EM
ESTÂNCIA/SE E A ALIENAÇÃO SOCIAL

A precarização da educação tem causado enormes prejuízos à população


brasileira, pois, atrelada à omissão estatal em diversas outras áreas, tem grande
responsabilidade pelo aumento dos problemas sociais, por exemplo, o aumento da
violência5.

O caos político vivido no Brasil e os constantes escândalos de corrupção


envolvendo vultosas quantias que chegam a causar espécie, faz surgirem
questionamentos acerca do pretexto da falta de recursos, que é o principal
argumento da classe política para o estado deplorável em que se encontra a
educação.

Em termos de precarização da educação e a suposta falta de capital


como justificativa à deficiência educacional, dados do IBGE sobre o município de
Estância/SE, demonstram que a cidade é, quanto ao PIB per capita, a 08ª colocada
no Estado entre 75 municípios e a 1.048ª no país, entre 5.570 municípios 6.

Porém quando os dados tratam da educação, a situação piora e muito,


pois as notas do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) colocam a
cidade, quando avaliados os primeiros anos do ensino fundamental, na 43º
colocação no estado e na 4.792º a nível nacional com IDEB de 3,9 7. Já nos últimos
anos do ensino fundamental o desempenho é inferior, pois o município cai para a 52ª
colocação no Estado e 5.121º no Brasil, com IDEB de 2,7 8.

5
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=28506
6
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/estancia/panorama
7
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/estancia/panorama
8
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/estancia/panorama
Os dados apresentados apenas comprovam, ainda que de forma
genérica, que as políticas públicas associadas à educação no município de
Estância/SE são, no mínimo, insuficientes para garantir tal direito humano à
sociedade estanciana.

Todo esse cenário, analisado conjuntamente leva a crer que a real


justificativa para tal situação é a tentativa de alienação social a fim de que a
população se torne massa de manobra nas mãos dos detentores do poder , a fim de
se perpetuarem neste, fabricando pessoas “neutras aos acontecimentos
importantes” (NADER, 2017), tornando assim impossível o exercício da democracia
plena. Nesse toar, MALISKA; CANOTILHO, MENDES, et al. (2013), citando Konrad
Hesse, escreve que:

[...]a democracia é “um assunto de cidadãos emancipados, informados, não


de uma massa de ignorantes, apática, dirigida apenas por emoções e
desejos irracionais que, por governantes bem intencionados ou mal
intencionados, sobre a questão do seu próprio destino, é deixada na
obscuridade”

Diante desta situação caótica, indaga-se: O que fazer para mudar o


panorama atual da educação no Brasil e no município de Estância? Essa pergunta
não possui uma resposta nada fácil ou rápida, pelo contrário. Nesse toar, um dos
mecanismos para a mudança mais usados atualmente é a imposição da força
estatal face ao próprio estado através de decisões dos órgãos jurisdicionais.

3.2 O DIREITO COMO INSTRUMENTO DE COERÇÃO AO PRÓPRIO ESTADO

A Carta magna de 1988 consagra o princípio da separação dos poderes


da república e afirma que eles são independentes e harmônicos, bem como
estabelece funções típicas para cada poder. A execução das políticas públicas, a
exemplo daquelas voltadas a garantia ao direito à educação, se insere na alçada no
poder executivo, porém, repise-se que tal poder tem falhado sistematicamente em
sua tarefa.
Haja vista a omissão do poder executivo, o poder judiciário tem tomado
decisões emblemáticas para viabilizar a efetivação das politicas públicas
educacionais com o uso da força cogente das leis e baseado na dignidade humana
conforme julgado do STF que segue:

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que, em


casos emergenciais, é possível a implementação de políticas públicas pelo
Judiciário, ante a inércia ou morosidade da Administração, como medida
assecuratória de direitos fundamentais. Precedentes. [...]. (STF - ARE:
845392 RS, 2015)

No Estado de Sergipe há algumas decisões históricas que tem


contribuído para a efetivação do direito humano à educação como a determinação
de reforma de escola em estado precário, bem como de contratar professores nas
matérias onde não havia profissionais:

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. IMPLEMENTAÇÃO DE


POLÍTICAS PÚBLICAS. REFORMA DE ESCOLA EM ESTADO PRECÁRIO
DE CONSERVAÇÃO. APELAÇAO CÍVEL - AÇAO CIVIL PÚBLICA -
REFORMA DE ESCOLA MUNICIPAL - PRECARIEDADE VERIFICADA EM
RELAÇAO À SEGURANÇA E ESTRUTURA DO IMÓVEL - LAUDOS
TÉCNICOS CONFECIONAOS PELA VIGILÂNCIA CIVIL E CORPO DE
BOMBEIROS - PATENTE RISCO À INCOLUMIDADE FÍSICA DOS ALUNOS
E PROFESSORES - DEVER DO MUNICÍPIO - EFETIVAÇAO DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS - INOCORRÊNCIA DE OFENSA AOS
PRINCÍPIOS DA SEPARAÇAO DOS PODERES - PRINCÍPIO DA RESERVA
DO POSSÍVEL AFASTADO - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. -
Assim como a saúde e a segurança pública , devendo ser prestada de
forma eficiente; - A Constituição Federal obriga o Município garantir
condições físicas básicas ao adequado funcionamento das suas escolas,
não havendo que se falar em afronta ao princípio da separação dos poderes
quando o Judiciário limita-se a determinar o cumprimento de mandamento
constitucional, como no caso em exame. Precedentes dos Tribunais
Superiores; - Não há como acatar a alegação de que o Estado não tem
como atender a demandas desta ordem em virtude de ausência de dotação
orçamentária própria ou que seu deferimento poderia resultar na
inviabilização dos serviços públicos, porquanto se trata apenas de compelir
o ente público a cumprir dever que a Carta Magna lhe impõe e assegura ao
cidadão como direito fundamental, devendo a Administração Pública
realocar recursos suficientes a fim de assegurar acesso digno à educação,
bem como engendrar políticas públicas de modo a suprir seu dever
constitucional; - Recurso conhecido e desprovido. (TJ-SE - AC: 2011209189
SE, Relator: DESA. SUZANA MARIA CARVALHO OLIVEIRA, Data de
Julgamento: 08/05/2012, 1ª.CÂMARA CÍVEL)
NCONFORMISMO DO ESTADO DE SERGIPE – ALEGAÇÃO DE
INGERÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO NO PODER EXECUTIVO –
DIREITO À EDUCAÇÃO – DEVER DO ESTADO DE PROMOVER
MEDIDAS QUE ASSEGUREM O CUMPRIMENTO DOS PRECEITOS
FUNDAMENTAIS E DE PRESTAR EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, SOB
PENA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA, E DA PROTEÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA
SEPARAÇÃO DOS PODERES. OMISSÃO DO PODER EXECUTIVO EM
CUMPRIR DIREITO ASSEGURADO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,
NOTADAMENTE O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
CONDENAÇÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
A dignidade da pessoa humana, notadamente a da criança e do
adolescente, é tutelada pela Constituição Federal e pela Lei n. 8.069/90. É
dever inafastável do Estado promover o aporte de professores das Escolas
Estaduais sob pena de infringir o princípio fundamental da dignidade da
pessoa humana, da proteção integral à criança e ao adolescente e os
direitos à educação dos alunos.
Inobstante a autonomia estadual e o Princípio da Separação dos Poderes,
cabe ao Poder Judiciário, excepcionalmente, determinar que o Poder
Público adote medidas para a efetivação dos direitos fundamentais e
sociais, em especial o direito à educação de qualidade, sem caracterizar
ingerência do Poder Judiciário no Poder Executivo e conseqüente violação
ao Princípio da Separação de Poderes. (TJ-SE - AC: 20177262 SE, Relator:
DES. RUY PINHEIRO DA SILVA, Data de Julgamento: 11/04/2017,
1ª.CÂMARA CÍVEL)

Nesse talante, se mostra correta a atuação do poder judiciário frente a


inércia do estado como meio de efetivar o comando constitucional, assim como a
norma positivada na declaração universal dos direitos humanos.

4. CONCLUSÃO

Dentro desse contexto não há outro caminho a ser trilhado a não ser a
efetividade do ensino nas escolas do país, até porque a Lei Maior de 1988 exige
uma educação plena e de qualidade, tendo como base princípios constitucionais
consolidados, a exemplo da dignidade da pessoa humana, sendo a educação
indispensável para o desenvolvimento de saberes das pessoas e econômico do
país, pois o não desenvolvimento educacional limita as perspectivas do futuro.
Ocorre que, os nossos governantes dão menos importância a esse direito
social, e o Estado vem se omitindo na sua obrigação. O que se nota é a decadência
e precariedade do ensino e do ambiente escolar. Não precisamos de estatísticas ou
de profundas investigações, basta olharmos ao nosso redor e ver a realidade.
Vale ressaltar que muitos adolescentes e jovens devido à falta de
condições financeiras abandonam a escola, criando um grande abismo, porque
todos saem perdendo, inclusive o próprio país que deixou de cumprir com sua
obrigação estatal para criar um profissional que geraria lucros, consequentemente,
participando do desenvolvimento econômico do mesmo.

Desta forma é claro e evidente que para avançarmos como país e como
sociedade, precisamos urgentemente melhorar a qualidade do nosso ensino público,
bem como analisar as razões, a exemplo da desigualdade social que contribui na
evasão escolar para que tenhamos de fato a plenitude da educação, conforme
preceitua a Constituição Federal.
Bibliografia Principal

BITTAR, Eduardo C. B. (Eduardo Carlos Bianca), Teoria do estado: filosofia política


e teoria da democracia - 5. ed. rev. atual. e modificada. - São Paulo: Atlas, 2016.

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia
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NADER, Paulo. Filosofia do direito – 24. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense,
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NUNES, Rizzatto. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana:


doutrina e jurisprudência – 3. ed. rev. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2010.

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Paulo: Malheiros, 2014

Bibliografia Secundária

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em: <hhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.
Acesso em: 03 de dez. 2017.

CANOTILHO, J. J. Gomes; MENDES, Gilmar F.; SARLET, Ingo W.; STRECK, Lenio
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Acesso em: 03 dez.

MARTINS, Ives Gandra da Silva; MENDES, Gilmar Ferreira; NASCIMENTO, Carlos


Valder do. Tratado de direito constitucional, v. 1 – 2. ed. – São Paulo: Saraiva,
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MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito – 5. ed. rev., atual. e ampl. – São
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RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos – 4. ed. – São Paulo :


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TOLFO, Andreia Cadore. Direitos humanos e a construção da cidadania.


Disponível em:
<http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_017/artigos/pdf/Artigo_03.pdf>. Acesso
em: 03 dez. 2017.

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WEYNE, Bruno Cunha. O princípio da dignidade humana: reflexões a partir da


filosofia de Kant – São Paulo: Saraiva, 2013.

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