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Construções Sustentáveis

A implantação de critérios de bioclimática e sustentabilidade à


produção arquitetônica contemporânea vem cada dia mais reivindicando o seu
protagonismo devido.
Mencionar esse assunto subentende viabilizar uma construção
pensada para o futuro, tanto quando falamos da sua resistência física, quanto
na capacidade de extração de recursos energéticos e materiais, ambos finitos,
que o próprio planeta consegue suportar. Nesse caso, a sustentabilidade evoca
uma cadeia produtiva na qual os materiais e recursos sejam mais bem
utilizados, ao invés de ignorados e até mesmo desperdiçados, como seriam em
uma obra tradicional, hoje tida como “normal”. Atualmente falar de uma obra de
arquitetura ou design sustentável implica na capacidade de agregar os
parâmetros ambientais e climáticos, transformando-os em forma, espaço e
conforto.
No cenário atual, as principais inclinações para esse tipo de
produção arquitetônica são o melhor uso e aproveitamento das formas, o
estudo detalhado a respeito da orientação solar dos edifícios, o aproveitamento
da energia solar passiva e ativa, as alterações mínimas possíveis ao sítio que
receberá a obra para sua interação com a paisagem, o uso dos sistemas
inteligentes para o funcionamento das edificações, como os sistemas de
automação que controlam iluminação, temperatura, aberturas das esquadrias e
outros tantos pontos. Outra tendência muito difundida hoje é o uso de materiais
(preferencialmente naturais) que possam ser reintroduzidos à natureza, como
por exemplo, a madeira. Em contraponto, realmente é vivida uma época em
que os recursos naturais estão diminuindo drástica e rapidamente, forçando a
indústria da construção a desenvolver uma série de alternativas que mudem a
mentalidade da sociedade e que ao mesmo tempo evite a espoliação arbitrária
da matéria-prima natural.
Neste momento a construção sustentável já está em praticamente
todos os países ao redor do planeta, mas como todo processo de
conscientização, sua evolução é lenta e gradativa. Com o tempo, acredita-se
que a compreensão a respeito desse ponto passe de questão ideológica e se
transforme em fator econômico. Temos um exemplo claro disso quando
citamos os prédios públicos, que agora são obrigados por lei a obedecer a
certos níveis de sustentabilidade, isso sem mencionar a norma de
desempenho, que exige que a edificação atenda padrões mínimos em fatores
como conforto acústico e térmico. Assim como aconteceu com o caso da inicial
preocupação com os usuários e posterior definição de normas para a
acessibilidade no Brasil, é esperado que aos poucos a sustentabilidade, que já
não é mais novidade, se torne um conceito corriqueiro e imprescindível à
produção arquitetônica e construtiva nacional.
A Alemanha é provavelmente o país onde a conceituação de
construção ecológica tenha um desenvolvimento mais intenso e há mais
tempo. Prova disso é o próprio Reichstag (sede do Parlamento Alemão), que
ainda em 1999 foi reformado e contou com a complementação de uma cúpula
solar e um sistema de ventilação natural, projeto do escritório inglês Foster +
Partners, além disso, só no ano de 2016, o país gastou cerca de 17 bilhões de
dólares apenas com geração e subsídios para a energia limpa. Se fosse suja,
teria sido investido menos da metade desse valor. Consequentemente recordes
de geração de energia limpa são batidos, como por exemplo, o aumento em
mais de trezentas vezes no volume de watts gerados nos últimos onze anos, e
um total de 36% da placas fotovoltaicas do mundo instaladas no país.

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI314126-18537,00-
ALEMANHA+BATE+RECORDES+DE+PRODUCAO+DE+ENERGIA+SOLAR.ht
ml
A tendência da indústria da construção civil em privilegiar em sua
agenda os tópicos acerca da sustentabilidade vem se expandindo por todo o
mundo. Temas como os fluxos de materiais, destinação de detritos,
gerenciamento ambiental, reciclagem de embalagens e emissões industriais
vem sendo priorizados em busca de soluções que eliminem ou ao menos
amenizem esses problemas mundialmente.
A partir dessas questões, citadas anteriormente e amplamente
discutidas, podemos fazer uma divisão entre serviços e produtos da
construção, que seriam:

1. Serviços
Gestão da Construção
Eficiência Energética
Recursos Renováveis ou recicláveis
Racionalização do Uso da Água

2. Materiais
De Baixa Demanda Energética
De Menor Impacto Ambiental
Não Contaminantes
Origem Geográfica e Certificada
Materiais Recicláveis ou Reciclados

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