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Na medula espinhal residem todos os neurónios motores que enervam os músculos e também os
eferentes autónomos. Recebe também toda a sensibilidade do corpo e alguma da cabeça e actua
no processamento inicial da informação de todos estes inputs.
Num adulto, a medula espinhal parece ser pequena, medindo apenas 42 a 45cm de comprimento
e cerca de 1cm de diâmetro no seu ponto mais largo e o seu peso é de cerca de 35g. É
anatomicamente segmentada, embora não o seja muito evidente, apresentando as suas radículas
posteriores a entrarem através de um sulco longitudinal posterolateral bem definido enquanto
as suas radículas anteriores a abandonam bem desalinhadas descrevendo-se usualmente um
sulco longitudinal anterolateral, muito embora este esteja estruturalmente mal definido.
As radículas dorsais e ventrais por sua vez coalescem em raízes ventrais e dorsais
respectivamente e as últimas unem-se para formar os nervos raquidianos. Cada raiz dorsal,
apresenta um gânglio dorsal raquidiano proximal à junção da raiz dorsal com a raiz ventral e este
gânglio contém os corpos celulares dos primeiros neurónios aferentes (neurónios sensitivos
primários) cujos prolongamentos axonais entram através das radículas posteriores para sinaptizar
na medula.
A medula espinhal atinge o seu tamanho adulto antes de o canal vertebral o atingir, deste
modo até ao terceiro mês de vida fetal, ambos apresentam aproximadamente a mesma taxa de
crescimento, apresentando-se a medula a preencher todo o canal vertebral. Após este período, o
corpo e consequentemente a coluna vertebral, crescem a um ritmo bem mais acelerado que a
medula de modo a que na altura do nascimento a medula se encontra ao nível de L3. O
crescimento diferencial continua após o nascimento, embora com um intervalo mais pequeno de
forma a que na idade adulta a medula espinhal ocupa no canal vertebral a posição ao nível de L1/
L2. Por outro lado, os nervos raquidianos continuam a abandonar os espaços intervertebrais
inicialmente correspondentes, o que implica um crescimento destes nervos e verificando também
que os gânglios dorsais raquidianos continuam ao nível dos respectivos buracos intervertebrais.
De cervical para sagrado, as raízes dorsais e ventrais tornam-se progressivamente maiores uma
vez que se encontram cada vez mais afastados do seu local de saída do canal vertebral.
Uma outra estrutura surge como consequência deste crescimento diferencial – a cisterna lombar
– que é um fundo de saco dural, após a terminação da medula espinhal que começa de L1/l2 até
S2, local onde primeiramente se localizava a medula espinhal. Esta cisterna está preenchida com
a colecção de raízes dorsais e ventrais que descem da medula para formarem os nervos
raquidianos a sair ao nível correspondente inicial e que no seu conjuntos e designam de cauda
equina. Como esta cisterna é consequência de um espaço entre medula espinhal e dura mater,
este local é propício à acumulação de líquido cefaloraquidiano, sendo muito frequentemente
utilizado para análise e diagnóstico de certas doenças através de punção com risco de lesões
mínimas – punção lombar.
A suspensão da medula no canal vertebral faz-se ao longo de todo o seu comprimento através
dos ligamentos denteados – extensões da pia-aracnoide sobre a dura mater – e do filum
terminal – localizado na terminação caudal da medula e que se estende para se ancorar no final
do saco dural na dura mater e que é uma extensão da pia mater que recobre o saco medular. Este
filum terminal tem duas partes – o filum terminal interno com aproximadamente 15cm e o filum
terminal externo com 5 cm, que se fixa à primeira vértebra coccígea.
Cortes transversais
Em corte transversal a medula espinhal consiste numa massa cinzenta interna em forma de H,
com aspecto de borboleta e que é rodeada por massa branca. A massa cinzenta pode ser
divisível em cornos e a massa branca em funículos ou colunas.
A medula espinhal apresenta uma fissura mediana anterior, que se estende quase até ao centro;
um sulco mediano posterior, menos visível mas que se continua com um septo glial se estende
até ao canal central rodeando-o. Desta forma, devido à existência destas estruturas, quer
anteriores quer posteriores a medula é divisível em metades direita e esquerda que apenas
comunicam por um pequeno espaço junto ao canal central que são as comissuras cinzentas
anterior e posterior e logo junto a estas as comissuras brancas anterior e posterior
respectivamente.
Para além destas estruturas existem também os já referidos sulcos anterolateral e posterolateral
que permitem dividir cada metade direita e esquerda em três fascículos ou colunas no que diz
respeito à matéria branca:
Fascículo/coluna anterior – entre a fissura mediana anterior e o sulco anterolateral;
Fascículo/coluna lateral – entre os sulcos anterolateral e posterolateral;
Fascículo/coluna posterior – entre os sulcos posterolateral e mediano posterior.
Relativamente aos neurónios motores que enervam o músculo esquelético, estes estão
localizados nos cornos anteriores e os neurónios autónomos pré ganglionares estão localizados
nos cornos intermédios. Os axónios de ambos estes neurónios abandonam a medula através das
raízes ventrais e a sua actividade é regulada por circuitos reflexos e por vias descendentes cujas
fibras se localizam na matéria branca.
A matéria cinzenta da medula espinhal está especializada regionalmente de tal forma que o
corno posterior contém neurónios sensitivos, interneurónios e neurónios de projecção; o corno
anterior contém neurónios motores; e o corno intermédio contém neurónios autónomos pré-
ganglionares.
Entre a substância gelatinosa e a superficial da medula existe uma área na massa branca menos
mielinizada do que o resto da massa branca designada de tracto dorsolateral ou de Lissauer que
estabelece relações íntimas com a substância gelatinosa.
O corno anterior contém os corpos celulares dos neurónios motores que enervam os músculos
esqueléticos. Estes neurónios são designados de neurónios motores alfa, adelta ou neurónios
motores baixos e são a única forma pela qual o sistema nervoso pode controlar os movimentos
musculares interfusários quer voluntariamente quer involuntariamente. Os neurónios motores
alfa estão normalmente orientados longitudinalmente e cada grupo enerva um musculo
individual. Em corte transversal apresentam-se organizados em clusters, separados uns dos
outros por áreas com interneurónios. Estes clusters organizam-se em: medial para os músculos
axiais, intermédio para os músculos das cinturas e lateral (principalmente nas intumescências)
para os membros – esta referência é normalmente feita à lâmina IX.
Outro tipo de neurónios são os neurónios motores gama, dispersos entre os alfa. Estes enervam
os músculos intrafusários sendo também referidos como neurónios fusimotores.
Duas colunas identificáveis no corno anterior são o núcleo espinhal acessório que vai de C5 até à
terminação rostral da medula e os axónios que emergem deste núcleo formarão o nervo
acessório e o núcleo frénico que contém os neurónios motores que irão enervar o diafragma e
está localizado na porção intermédia da lâmina XI no corno anterior nos segmentos de C3 a C5.
O núcleo torácico é rodeado por um conjunto de células grandes e está localizado na superfície
posterior do corno de T1 a L2. É muito importante para a transmissão da informação ao
cerebelo (proprioceptica inconsciente) e desempenha também um papel na transmissão da
informação para o tálamo.
A grande maioria dos neurónios primários aferentes sinaptiza nas lâminas I,IV e V, sendo as fibras
II e III essencialmente modeladoras.
O circuito reflexivo é então construído na medula espinhal. Um reflexo consiste numa resposta
involuntária e esterotipada a um estímulo sensitivo. Todas as vias que traduzem reflexos
envolvem pelo menos uma associação entre um neurónio aferente e um neurónio eferente. Com
excepção do Strech reflex, todos os outros reflexos envolvem também um ou mais
interneurónios.
Os exames neurológicos apresentam várias etapas, uma delas é avaliação de reflexos, por
exemplo os reflexos rotuliano, bicipital e aquiliano. Existem variados tipos de reflexos sendo os
mais comuns os que levam à tensão, força e flexão.
É também importante referir que a maioria das vias quer motoras quer sensitivas são
somatotópicas, ou seja, as porções do corpo estão representadas numa região específica dos
feixes medulares.
Vias aferentes:
Conscientes proprioceptivos:
Coluna posterior.
Inconscientes proprioceptivos:
Tracto espinhocerebelar
Espinhocerebelar posterior;
Espinhocerebelar anterior;
Cuneocerebelar;
Extroceptivos:
Tracto espinhotalâmico
Espinhotalâmico lateral.
Espinhotalâmico anterior
Espinhocervicotalâmico
Espinhotalâmico dorsolateral
Tracto espinhoreticular
Tracto espinhomesencefálico
Tracto espinhohipotalâmico
Coluna posterior:
O termo coluna posterior refere-se a todo o fascículo posterior responsável pelo
encaminhamento das sensações proprioceptivas conscientes ao córtex cerebral.
As fibras dos aferentes primários da medula espinhal têm o seu corpo celular no gânglio dorsal
raquidiano e cada radícula que entra na medula pode atingi-la através de uma divisão medial e
de uma divisão lateral.
Divisão medial contém fibras de maior diâmetro, mielinizadas;
Divisão lateral contém fibras de pequeno diâmetro e não mielinizadas.
As fibras da divisão medial entram para a coluna posterior e a grande maioria dá origem a
colaterais que atingem as lâminas da matéria cinzenta da medula e terminam ou no nível espinhal
em que entram ou noutro acima.
Caudalmente a T6, a coluna posterior apenas contém o núcleo gracilis e rostralmente a este
nível vertebral, as fibras sinaptizam num outro núcleo mais lateral, o núcleo cuneado. O primeiro
núcleo assinalado recebe os aferentes do membro inferior e estruturas de baixo nível torácico e o
segundo núcleo assinalado recebe os aferentes do nível torácico superior e membros. Estes dois
núcleos estão separados parcialmente a partir de T6 por um septo glial – o septo intermédio
posterior.
As fibras atingem então a substância cinzenta das lâminas III, IV e V ou no núcleo de Clarke onde
sinaptizam com os neurónios aferentes secundários cujas fibras ascendem nos feixes gracilis ou
cuneado da medula até ao tronco cerebral onde atingem os núcleos com o mesmo nome, na
porção caudal do bolbo raquidiano. Estas fibras entram no lemnisco medial no tronco cerebral
onde cruzam e continuam para terminar no tálamo, especificamente no núcleo ventral
posterolateral (VPL) onde sinaptizam com os neurónios de terceira ordem.
Estes, por sua vez, ascendem através da cápsula interna e sinaptizam no córtex, principalmente
no giro pós-central, que corresponde ao córtex somatossensitivo primário.
É importante referir que para além da informação proprioceptiva consciente, a coluna posterior é
responsável também pelo transporte da informação extroceptiva – do tacto fino e do tacto
discriminativo.
Gânglio dorsal raquidiano (neurónios de 1ª ordem)
Laminas III, IV e V da matéria cinzenta (neurónios de 1ª ordem sinaptizam com neurónios de 2ª ordem)
Tractos Espinhocerebelosos:
A medula espinhal é uma fonte importante de informação usada pelo cerebelo na coordenação
do movimento e outras funções proprioceptivas inconscientes. Esta informação atinge o córtex
cerebelar e os núcleos cerebelares ou directamente através dos tractos espinhocerebelares, ou
indirectamente através de uma via que passa pelos núcleos do tronco cerebral e que por agora
não irá ser tratado.
Espinhocerebelar Posterior
Este tracto está localizado na medula espinhal desde a entrada da raiz dorsal na medula até à
zona do ligamento denteado e as suas fibras projectam-se ipsilateralmente, passando através do
pedúnculo cerebelar inferior, para as zonas mediais do cerebelo (vermis e áreas adjacentes).
Como o núcleo de Clarke não existe caudalmente a L2, e por isso, nem o tracto espinhocerebelar
posterior, as fibras que transmitem a informação propriocetiva inconsciente são integradas no
núcleo gracilis e ao atingirem o nível de L2 incorporam-se no núcleo de Clarke.
Deste modo, a origem das suas fibras é de T1 a L2, correspondente ao núcleo de Clarke;
representam o tronco e extremidades inferiores; os seus inputs são mecanoreceptores nos
músculos, articulações e pele; as suas fibras não cruzam.
Núcleo de Clarke matéria cinzenta (neurónios de 1ª ordem sinaptizam com neurónios de 2ª ordem)
Vermis e áreas adjacentes do cerebelo (neurónios de 2ª ordem sinaptizam com neurónios de 3ªordem)
Cuneocerebelar
Como o núcleo torácico não está presente na medula a partir do nível rostralmente a T1, as
fibras que transmitem a informação proprioceptiva inconsciente vão-se incorporar no feixe
cuneado da medula e ascender para terminar no núcleo cuneado externo ou lateral no bolbo
raquidiano que desempenha as mesmas funções que o núcleo de Clarke. Este núcleo tal como o
nome indica está justaposto ao núcleo cuneado.
A origem das fibras do cuneocerebelar é então no núcleo cuneado lateral no bolbo raquidiano;
representam o tronco e membro superior; os seus inputs principais são mecanoreceptores nos
músculos, articulações e pele; as suas fibras não cruzam.
Núcleo Cuneado Lateral (ou externo) do bolbo raquidiano (neurónios de 1ª ordem sinaptizam com
neurónios de 2ª ordem)
Vermis e áreas adjacentes do cerebelo (neurónios de 2ª ordem sinaptizam com neurónios de 3ªordem)
Espinhocerebelar anterior
Apesar deste tracto tal como o tracto espinhocerebelar posterior conter muita da informação
relativa ao membro inferior o espinhocerbelar anterior difere do posterior em três aspectos
importantes:
o Primeiro: Os aferentes deste tracto são mais complexos – eles vêm não só de
aferentes musculares do grupo I como também de uma grande variedade de
receptores cutâneos, de interneurónios espinhais e de fibras de tractos
descendentes. – como resultado, a actividade desta via está mais direccionada
para a coordenação do movimento do que simplesmente sinais sensitivos.
o Segundo: O tracto é cruzado ao nível da medula espinhal, ao contrário do
posterior que nunca cruza.
o Terceiro: O tracto espinhocerebelar anterior faz um trajecto algo peculiar –
ascende rostralmente, depois volta-se dorsalmente e entra no cerebelo através
do pedúnculo cerebeloso superior. A maioria das suas fibras voltam a cruzar
(cruza e descruza) e deste modo acabam por terminar ipsilateralmente.
Os aferentes desta via tem origem nos níveis de T12 a L5, representam o tronco e extremidade
inferior e os seus inputs principais são mecanoreceptores e interneurónios relacionados com o
movimento.
Fibras descem até ao vermis e áreas adjacentes do cerebelo (neurónios de 2ª ordem sinaptizam com
neurónios de 3ªordem)
Via anterolateral:
Tractos espinhotalâmicos:
Espinhotalâmico lateral:
Existem múltiplas vias que transportam a informação extroceptiva para a zona rostral da medula
espinhal. Os tractos espinhotalâmicos são responsáveis pelo transporte da informação sobre dor
e temperatura.
Os neurónios do tracto espinhotalâmico lateral ascendem assim nesta via e atingem o núcleo
ventral posterolateral do tálamo, numa organização somatotópica similar à do lemnisco medial.
Pensa-se que este tracto tenho um papel importante na consciência da natureza da dor e o local
de onde o estímulo que a origina provém.
Existem ainda feixes de fibras espinhotalâmicos que atingem sobretudo a zona do corno
intermédio e que se projectam para outras partes do tálamo, sem uma organização
somatotópica.
Laminas I, II e III da matéria cinzenta (neurónios de 1ª ordem sinaptizam com neurónios de 2ª ordem)
(potencial sinapse com outras lâminas – da I à V) (neurónios de 2ª ordem sinaptizam com neurónios de 3ª)
Comissura anterior – fibras cruzam no mesmo nível que o de entrada (neurónios de 2ª ordem ou de 3ª
ordem)
Córtex
Espinhotalâmico anterior:
Apesar de não existir nenhuma separação bem delimitada entre o espinhotalâmico lateral com o
espinhotalâmico anterior, costumam-se consideram estes dois feixes.
Vias eferentes
Movimentos Voluntários
Tracto Corticoespinhal
Tracto corticoespinhal lateral
Tracto corticoespinhal anterior
Tracto rubroespinhal
Tracto reticuloespinhal
Movimentos Involuntários
Tracto vestibuloespinhal
Tracto vestibuloespinhal medial
Tracto vestibuloespinhal lateral
Tracto Corticoespinhal
Os neurónios alfa e gama do corno anterior são regulados por centros supraespinhais. Alguns
destes centros estão localizados no tronco cerebral e outros e também os mais importantes no
córtex cerebral, particularmente no giro pré-central.
Este tracto é responsável pela grande maioria dos movimentos voluntários e portanto,
conscientes.
Corticoespinhal lateral
Este tracto é também conhecido incorrectamente como tracto piramidal e praticamente todas as
suas fibras cruzam ao nível nas pirâmides, na decussação das pirâmides. Na medula espinhal este
tracto está localizado na metade posterior da coluna lateral, medial ao tracto espinhocerebelar
posterior.
As fibras dos neurónios eferentes primários projectam-se do córtex cerebral (giro pré-central e
algumas do pós-central) e descem pelo pedúnculo cerebral, parte basal da protuberância e
pirâmides do bolbo raquidiano. Nas pirâmides ocorre o cruzamento da grande maioria das fibras
e as suas fibras sinaptizam nos cornos anterior ou intermédio da medula espinhal. Assim, deste
modo, estas fibras terminam a sinaptizar com neurónios motores ou interneurónios que depois
sinaptizam com neurónios motores.
Os neurónios motores alfa, saem pela raiz ventral e enervam o músculo estriado directamente
sendo também chamados de neurónios motores baixos. Os neurónios cujos axónios descem do
córtex cerebral ou do tronco cerebral e terminam a sinaptizar com neurónios motores alfa
directamente, ou indirectamente através de interneurónios, são designados neurónios motores
elevados.
Pirâmides do bolbo raquidiano – 80 a 85% das fibras cruzam na decussação lateral das pirâmides
(neurónios motores elevados)
Cornos anterior e intermédio da matéria cinzenta (neurónios motores elevados sinaptizam com neurónios
motores baixos)
Os 15% das fibras que não cruzam na decussação das pirâmides, continuam na coluna anterior.
Estas fibras terminam em neurónios motores ou interneurónios na porção medial do corno
anterior ou no corno intermédio e afectam principalmente a actividade dos neurónios motores
para os músculos axiais.
Muitas destas fibras podem cruzar a comissura branca anterior antes de sinaptizar e apenas
cerca de 2 ou 3% nunca chegam a cruzar. A grande maioria termina nos segmentos cervicais e
torácicos e por isso desempenham um papel importante no controlo dos movimentos do pescoço
e dos ombros.
Cornos anterior e intermédio da matéria cinzenta (neurónios motores elevados sinaptizam com neurónios
motores baixos)
Tracto rubroespinhal
Origem: Células grandes (magnocelulares) do núcleo rubro. Fibras cruzam ao nivel da comissura
tegmentar ventral no mesencefalo.
Tracto Vestibuloespinhal
Com origem no núcleo vestibular do bolbo raquidiano, as suas fibras descem para correr na
coluna anterolateral da medula.
O feixe vestibuloespinhal lateral corre nos núcleos mais laterais e o feixe vestibuloespinhal
medial corre nos núcleos mais mediais e entra na medula espinhal juntamente com um feixe
longitudinal medial proveniente do diencéfalo (o feixe vestibuloespinhal medial está relacionado
com a enervação da parte alta do tórax, pescoço e cabeça).