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DEFINIÇÃO DA CONTABILIDADE
Funções
Finalidades
Áreas de atuação em geral
Áreas de atuação específica
OBRIGATORIEDADE DA CONTABILIDADE
Para fins Tributários
Multas pela não apresentação da Contabilidade
O Código Civil obriga a escrituração contábil
A nova Lei das Falências – 11.101/2005 obriga a escrituração dos últimos 3 anos
Inadimplência – que é provada através da Contabilidade – não é considerada sonegação
Contabilidade como prova em autuações fiscais
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ATIVO
Ativo Circulante
Disponível: caixa, bancos e aplicações financeiras
Realizável a curto Prazo: clientes, impostos a recuperar e outros créditos
Estoques
Despesas antecipadas: do exercício seguinte
Ativo Realizável a Longo Prazo
Realizável a longo prazo
Ativo Permanente
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Diferido
PASSIVO
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AVALIAÇÃO DE ESTOQUE
A CONTABILIDADE E OS CUSTOS
Análise de Balanço
Índices de rentabilidade
Índices de estrutura de capital
Índices de liquidez
Índices de realização financeira
Indicadores de capitalização a curto prazo
Capitais em giro
Análise vertical
Análise horizontal
Preços de venda
Avaliação do preço quando ditado pelo mercado
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Eventos ambientais
Utilização da Contabilidade Ambiental
Aplicação prática dos princípios
Ativo Ambiental
Passivo Ambiental
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Auditoria
Auditoria Independente nas Demonstrações Contábeis
Auditoria Tributária
Auditoria Gerencial
Auditoria Trabalhista
DEFINIÇÃO DA CONTABILIDADE
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FUNÇÕES
FINALIDADES
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Somente os dados retirados dos livros contábeis merecem boa-fé, tanto para fins
comerciais, tributários, civis e principalmente para decisões judiciais.
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OBRIGATORIEADE DA CONTABILIDADE
De acordo com o artigo 251, do RIR/99, a pessoa jurídica sujeita à tributação com base
no lucro real deve manter escrituração com observância das leis comerciais e fiscais.
Conforme os artigos 258 a 263 do RIR/99, o contribuinte que optar pelo lucro Real
deverá manter escriturado o Livro Diário com as respectivas demonstrações financeiras,
Livro Razão, Livro de Inventário, Livro Registro de Entrada de Meracadorias, Livro de
Apuração do Lucro Real – Lalur, arquivo magnético da Contabilidade dos últimos 05
anos, senão poderá ter seu lucro arbitrado, conforme artigo 530 do RIR/99.
A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com base no lucro
presumido, conforme Lei n° 8.981/95, art. 45, deverá manter a escrituração do Livro
Caixa, Livro de Registro de Inventário e manter em boa ordem e guarda os documentos
que serviram de base a escrituração comercial e fiscal.
Isso não significa que não deverá ter os demais livros, tipo: Registro de Entrada de
Mercadorias, Livro de Registro de Saída de Mercadorias, Livro de Apuração do ICMS e
IPI, Livro de Registro de Serviços – ISS, dentre outros, os quais são exigidos pela
legislação Estadual e Municipal e esses órgãos podem arbitrar a receita caso não possua
os respectivos livros.
% sobre
Espécies de atividades
receita
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Exemplo:
Dados Valores
Atividade – Serviços
Faturamento no trimestre 1.000.000,00
Alíquota do Arbitramento 38,4%
Valor do lucro arbitrado 384.000,00
Alíquota IRPJ 15%
Valor IRPJ 57.600,00
Adicional (384.000,00- 240.000,00) x 10% 14.400,00
Total IRPJ 71.000,00
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Exemplo:
Dados Valores
Atividade – Serviços
Faturamento anual 1.000.000,00
Alíquota do Arbitramento 32,00%
Valor da base de Cálculo da CSLL 320.000,00
Alíquota CSLL 9%
Valor CSLL 28.800,00
Sobre o cálculo do IRPJ e da CSLL incide ainda multa de ofício de 75% a 150%. Com
os mesmos cálculos acima teremos o seguinte valore de multa.
Dados Valores
1
* Considerando que não houve intuito de fraude na empresa, senão a multa seria agravada para 150%.
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perante sua escrita contábil, levaria a empresa à uma séria crise financeira,
comprometendo sua continuidade.
O balanço é um ato jurídico e não simples ato material (Fábio Konder Comparato). Ato
ou negócio jurídico, em qualquer hipótese, o balanço regularmente aprovado e
publicado de uma companhia deve ser considerado válido e eficaz, perante os acionistas
e terceiros. (José Waldeci das Lucena – Das Sociedades Limitadas, 5ª Ed. RJ. Renovar,
2003).
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Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser
substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. A adoção de
fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial
e do de resultado econômico (art. 1180).
Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes
de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade
empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios (art. 1.181).
Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de
trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora
da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente
autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam
a sua perfeita verificação (art. 1.184).
O livro Balancetes Diários e Balanços serão escriturados de modo que registre (art.
1.186):
I - a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo,
em forma de balancetes diários;
II - o balanço patrimonial e o de resultado econômico, no encerramento do exercício.
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balanço patrimonial;
demonstração de resultados acumulados;
demonstração do resultado desde o último exercício social;
relatório gerencial de fluxo de caixa e de sua projeção.
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Fraude a Credores
O art. 168, da mesma lei, dispõe que praticar, antes ou depois da sentença que decretar a
falência, conceder a recuperação judicial ou homologar a recuperação extrajudicial, ato
fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores, com o fim de obter
ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem.
Contabilidade paralela
A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até metade se o devedor manteve ou movimentou
recursos ou valores paralelamente à contabilidade exigida pela legislação.
Concurso de pessoas
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certidão de dívida ativa (CDA) que é o título executivo extrajudicial que irá aparelhar a
execução fiscal a ser promovida pela Fazenda Pública.
O valor apresentado na DCTF, DACON, DIPJ e a menor das bases de cálculos retiradas
da Contabilidade poderá ser considerado como sonegação fiscal. Assim, a empresa é
inadimplente quando declara os impostos a pagar nas respectivas declarações e esses
valores declarados têm como base a Contabilidade.
Até final de 2004, a Receita Federal vinha emitindo Autos de Infração com multa de
75%, para os tributos declarados em DCTF e não pagos. Um absurdo, pois o tributo
declarado e não pago, deve ser inscrito em Dívida Ativa e cobrado pela Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional.
“Uma vez que referidos débitos foram informados em DCTF, por força no art. 18 da
Lei nº. 10.833/2003, com redação dada pelo art. 25 da Lei 11.051/2004, e da
retroatividade benigna estabelecida no art. 106 do CTN, a multa de 75% não pode
subsistir, sendo mais própria para a espécie a multa de mora no percentual máximo de
20% (art.61, da Lei nº. 9.430/96)”
Essa decisão vale para qualquer período, mesmo anterior ao da edição do art. 25 da Lei
11.051/2004, em função da retroatividade benigna constante no art. 106 do CTN.
Os tributos (federais) declarados na DCTF, DACON dentre outras e tendo suas bases de
cálculo em conformidade com a Contabilidade, mesmo que não pagos têm incidência da
multa de mora, de no máximo 20% sobre o valor do tributo declarado. Até que em fim,
a própria Receita Federal reparando um abuso de poder.
"Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e
qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
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II. fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer
natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III. falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento
relativo à operação tributável;
IV. elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou
inexato;
V. negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a
venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo
com a legislação.
VI. Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que
poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da
dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.
Art. 2º Constitui crime da mesma natureza:
I. fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude,
para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;
II. deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou
cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;
III. exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a
parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;
IV. deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto
liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;
V. utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da
obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à
Fazenda Pública.
VI. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa."
Por exemplo, o Contribuinte alega na sua impugnação que não é devedor do tributo,
pois já o pagou, no entanto, não apresenta cópia do comprovante de recolhimento, na
peça impugnatória. Seu argumento é inválido, não é acolhido, não está devidamente
comprovado, é nesse sentido que as provas devem ser consideradas.
O Contador, por sua vez, cobra os devidos documentos, mas como a empresa é
dinâmica e já está envolvida em outras negociações não se preocupa com a
documentação anterior. Então o lançamento contábil é feito com base na cópia de
cheque sem a documentação comprobatória. O tempo passa, substitui-se o Contador, o
Administrador ou até mesmo os sócios, a falta do documento só vai ser observada
quando solicitado pelo fiscal, quase 05 anos após a data que deveria ser emitido.
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b) Diferente é uma provisão de férias, na qual devem constar todos os funcionários que
têm direito a férias. Em empresas com 20, 100, 500, 1000 ou mais funcionários, não
é possível lançar na contabilidade individualmente a provisão por funcionários. A
prova consiste, neste caso, que os saldos contábeis estejam em conformidade com o
total do relatório da provisão de férias e encargos, o qual é fornecido pelo setor
pessoal da empresa. No Relatório de provisão de férias consta individualmente o
nome de cada funcionário, a data de admissão, o período aquisitivo de férias, o
número de meses a que tem direito a férias, o terço constitucional, bem como os
encargos de FGTS ( 8,5%) e INSS (em torno de 28,8% - empresa, SAT, terceiros e
aposentadoria especial), requisitos constantes no artigo 337 do Decreto 3.000/99 (
RIR/99). Além disso, esse relatório é emitido pelo sistema do Setor de Pessoal que
possui cadastrado todos os funcionários da empresa ou pode ser confeccionado em
planilhas de acordo com a realidade da empresa, sendo despesa dedutível em
função da lei permitir.
c) Se a empresa, por ocasião do lançamento contábil, não foi efetuar a produção de
provas, mediante o relatório de provisão de férias individualizado por funcionários,
a despesa será glosada, devendo o valor ser adicionado ou lucro real. Fica difícil
confeccionar essas provas quando a empresa for autuada, pois já se passou muito
tempo e o período de defesa é de apenas 30 dias da data da ciência do auto de
infração. A Contabilidade levada a sério, serve como instrumento de filtro da
documentação, bem como de prova no PAF.
d) Os impostos ainda jque não pagos e ou a pagar são dedutíveis pelo período de
competência. (Parágrafo 2º, artigo 41 da Lei nº 8981/95 e Artigo 1º da Lei nº
9.316/96). Para isto, o Contador deve elaborar demonstrativo, mês a mês,
demonstrando a base de cálculo, a alíquota e outros valores que servirão de suporte
para o cálculo do imposto, bem como declará-lo na DCTF. Se o fiscal não constatar
subsídios necessários que comprovem o lançamento contábil, a despesa poderá ser
glosada.
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Contabilidade Comentada © - pág. 17
despesas (pagas ou a pagar) que são somadas e lançadas. Esse procedimento acaba
facilitando o trabalho de investigação, pois o lançamento é facilmente identificado e
depois porque se constitui provisão lançamentos englobados, sem a devida
comprovação, sendo indedutível a provisão para fins de IRPJ e CSSL (inciso I, do
Art. 13, da Lei 9.249/95). O raciocínio é o mesmo do item anterior, se na data do
lançamento não o discrimina, passados 03 a 05 anos fica quase impossível chegar a
conclusão de quais documentos compõem o lançamento. Conforme matéria abaixo,
a diferença entre Provisão e Contabilização pelo Regime de Competência:
A exposição deste assunto tem como objetivo alertar os Contribuintes e seus Contadores
de que a produção de prova deve ser feita por ocasião da realização do negócio e da
contabilização, cabendo até uma indagação mental ( tanto para o Contribuinte como
para o Contador): Em uma fiscalização, esse documento será aceito pelo fisco? É um
documento suficientemente hábil ou é necessário um laudo e outros documentos
subsidiários que comprovem a transação? Quais as probabilidades do julgador aceitar o
documento? Tomando todas as precauções possíveis, no momento adequado, não será
uma tarefa difícil de convencer o Fiscal ou o Julgador. São filtros que facilitarão a
defesa do contribuinte em autuações fiscais, pois produzir provas, após passado anos,
em tempo curto ( 30 dias para a impugnação), tende a ser uma prova fraca e sem poder
probatório suficiente de convencimento dos julgadores, pelos fatos expostos, bem
como, uma Contabilidade com suporte documental, torna-se prova a favor da empresa,
provando a boa-fé do contribuinte e exigindo a prova em contrário do fisco.
ACÓRDÃO 108-07.816
Órgão: 1º Conselho de Contribuintes / 8a. Câmara
1º Conselho de Contribuintes / 8a. Câmara / ACÓRDÃO 108-07.816 em 13/05/2004
IRPJ e OUTROS/SIMPLES - Ex.: 1998 e 1999
PAF - APURAÇÃO CONTÁBIL - A ciência contábil é formada por uma estrutura
única composta de postulados e orientada por princípios. Sua produção deve ser a
correta apresentação do patrimônio, com apuração de suas mutações e análise das
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causas de suas variações. A apuração contábil observará as três dimensões na qual está
inserida e as quais deve servir: comercial - a Lei 6404/1976; contábil - Resolução
750/1992 e fiscal, que implica em chegar ao cálculo da renda, obedecendo a critérios
constitucionais com fins tributários. A regência da norma jurídica originária de registro
contábil tem a sua natureza dupla: descrever um fato econômico em linguagem contábil
sob forma legal e um fato jurídico imposto legal e prescritivamente. Feito o registro
contábil, como determina a lei, torna-se norma jurídica individual e concreta, observada
por todos, inclusive a administração, fazendo prova a favor do sujeito passivo. Caso
contrário, faz prova contra.
Recurso negado. Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.
Dorival Padovan - Presidente
Publicado no DOU em: 20.07.2004
Relator: Ivete Malaquias Pessoa Monteiro
Recorrente: URBAPI URBANIZADORA DO PIAUÍ LTDA.
Toda a ciência deve ter seus princípios, postulados e convenções. Então como a
Contabilidade é uma ciência, entendê-los é fundamental para o aprendizado.
O art. 177, da Lei 6.404/76, determina, que a escrituração da companhia será mantida
em registros permanentes, com obediência:
I. o da ENTIDADE;
II. o da CONTINUIDADE;
III. o da OPORTUNIDADE;
IV. o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V. o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;
VI. o da COMPETÊNCIA e
VII. o da PRUDÊNCIA.
Postulados
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Contabilidade Comentada © - pág. 19
A Entidade (empresa) não se confunde com a pessoa física do sócio, juridicamente são
duas pessoas distintas: a pessoa física e a pessoa jurídica, com obrigações diferentes.
Exemplo: a empresa contrai uma dívida, caso não a pague será executada (a empresa é
executada não o sócio). A mesma coisa acontece se o sócio contrair dívida, quem é
executado é o sócio e não a empresa.
Outro exemplo, quando o sócio tira dinheiro da empresa: a contabilidade deve registrar
como retirada de pró-labore, ou retirada de lucros, ou de empréstimos, etc. Se o sócio
retira mais dinheiro do que relativo aos lucros, pró-labore, e por esse motivo a empresa
passa por dificuldades financeiras, o sócio será condenado a devolver o dinheiro à
empresa ou assumir as dívidas com os fornecedores, pelo fato de ter agido de má-fé,
fraudando o seu credor. (art. 158 a 165 do NCC- Lei 10.406/2002)
Observa-se que este postulado é importante na medida em que ele identifica o campo de
atuação da Contabilidade, pois onde existir patrimônio administrável existirá certamente
a Contabilidade.
Princípios Contábeis
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outros fatores, um princípio que hoje é aceito, poderá ser modificado, para atender às
inovações ocorridas na vida empresarial.
E o caso da reavaliação de bens, mais utilizada para imóveis? Onde o valor do bem é
reavaliado pelo preço de mercado?
Exemplo:
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assim, um lucro maior do que o real. A receita e a despesas devem ser confrontadas no
mesmo exercício a que competirem.
Exemplos:
Convenções Contábeis
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Contabilidade Comentada © - pág. 22
As convenções são mais objetivas e têm a função de indicar a conduta adequada que
deve ser observada no exercício profissional da Contabilidade. São: convenção da
objetividade, da materialidade, da consistência e do conservadorismo.
Exemplo:
Ex.: um grampeador, que custa R$ 30,00 e cuja vida útil chega a quase 05 anos. O custo
de manter um sistema ou planilha de depreciação, bem como os lançamentos contábeis
ao longo de sua vida útil inviabilizam o trabalho do contador. É o mesmo tempo que se
utiliza para controlar um empréstimo de milhares ou milhões de Reais.
Exemplo:
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Contabilidade Comentada © - pág. 23
Exemplo:
Escrituração
Para que o controle do Patrimônio seja eficaz, a Contabilidade precisa registrar todos os
fatos que ocorrem na empresa. Esse registro é feito através da escrituração.
O método das “Partidas Dobradas” consiste no princípio no qual para todo DÉBITO em
uma conta, existe simultaneamente um CRÉDITO, da mesma maneira que a soma do
débito será igual a soma do crédito, assim como a soma dos saldos devedores será igual
a soma dos saldos credores. Para toda a conta devedora há uma conta credora.
A escrituração, uma das técnicas utilizadas pela Contabilidade, consiste em registrar nos
livros próprios (Diário e Razão) todos os fatos que provocam modificações no
Patrimônio da empresa.
A escrituração começa pelo livro Diário, onde os fatos são registrados de forma
mercantil, através do lançamento, obedecendo a uma disposição técnica em ordem
cronológica.
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Contabilidade Comentada © - pág. 24
Contas
Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (Bens, Direitos, Obrigações
e Patrimônio Líquido) e aos elementos de resultado (Despesas e Receitas).
É através das contas que a Contabilidade consegue desempenhar seu papel. Todos os
acontecimentos que ocorrem na empresa, responsáveis pela sua gestão, tais como
compras, vendas, pagamentos e recebimentos, são registrados nos livros próprios
através das contas.
Lançamento
É o registro dos fatos contábeis realizado através do método das partidas dobradas,
sendo a partida devedora representada pela aplicação do recurso e a partida credora
sendo representada pela origem do recurso.
D: Aplicação
C: Origem
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Lançamento:
Curitiba-PR, 18.11.2004
Histórico
Valor nf. 1.000 Casas Bahia, referente compra de um computador XT-5000, paga
com cheque 110 Bradesco S/A.
Acima verifica-se como funciona o sistema das Partidas Dobradas, ou seja, para cada
débito há um crédito equivalente em valor igual. O fato administrativo foi a compra de
um computador à vista, tendo como forma de pagamento a emissão do cheque 110 do
Bradesco S/A. O Contador escriturou (registrou) o fato utilizando o método das partidas
dobradas: todo o valor debitado a um valor creditado. Na seqüência estaremos
estudando sobre a sistemática do débito e do crédito, sem maiores dificuldades.
Portanto, lançamento é o meio pelo qual se processa a escrituração, onde todos os fatos
que ocorrem na empresa são registrados nos livros próprios, através de uma técnica
chamada lançamento. O lançamento é composto dos seguintes elementos essenciais:
a. Toda vez que aumentar o Ativo (bens e direitos), debitar a respectiva conta.
b. Toda vez que diminuir o Ativo (bens e direitos), creditar a respectiva conta.
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ATIVO PASSIVO
Bens e Direitos Obrigações
Dinheiro (caixa); Depósitos Fornecedores a pagar
Bancários; Empréstimos a pagar
Clientes (duplicatas a receber) Tributos a pagar
Mercadoria (estoque) Outras Contas a Pagar
Imóvel, máquinas, veículos,
computador;
DEBITA: AUMENTA BENS E DEBITA: DIMINUI OBRIGAÇÕES
DIREITOS
CREDITA: DIMINUI BENS E CREDITA: AUMENTA OBRIGAÇÕES
DIREITOS
Exemplo 1
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Resumindo: Debita a conta de veículos no Ativo pelo fato que aumentou o Ativo
Credita a conta de Fornecedores pelo fato que aumento o Passivo
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível ( caixa, bancos) 100.000,00 - Fornecedores 15.000,00
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) - Empréstimos
- 1.3 Estoques (de mercadorias) - Tributos a pagar
-1.4 Despesas antecipadas (exercício 5. Passivo Exigível a Longo
seguinte) Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 12 6. Resultado de Exercício
meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 15.000,00 - 7.2 Reservas
máquinas)
- 3.2.a Intangível
- 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 - 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
anos)
Total Ativo 115.000,00 Total Passivo 115.000,00
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 3. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível ( caixa, bancos) 100.000,00 - Fornecedores 15.000,00
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) - Empréstimos
- 1.3 Estoques (de mercadorias) - Tributos a pagar
-1.4 Despesas antecipadas (exercício 4. Passivo Não Circulante
seguinte)
2. Ativo Não Circulante - Obrigações a vencer após 12
2.1 Exigível a Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 12
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meses)
2.2 Investimentos 5. Patrimônio Líquido
- Investimentos - 5.1 Capital Social 100.000,00
2.3 Imobilizado
-Imobilizado (imóveis, veículos, 15.000,00 - 5.2 Reservas
máquinas) - 5.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
2.4 Intangível
Total Ativo 115.000,00 Total Passivo 115.000,00
Considerando que, anteriormente, foi depositado a quantia de R$ 100.000,00, proveniente a integralização
de capital pelos sócios.
No Balanço Patrimonial constam os saldos das contas, acima serviu para localizar o
lançamento. Lembrando que o Ativo tem saldos de natureza devedor e o Passivo de
natureza credor.
Acontece que contabilmente os Ativos têm natureza devedora, como vimos, quando
aumenta o Ativo faz-se lançamento a débito. Conta com Saldo Credor no Ativo
significa que há algo errado na contabilidade. Por sua vez, o Passivo possui natureza
credora, pois credita as contas do Passivo quando há o seu aumento. E o extrato??? A
Contabilidade do Banco segue as mesmas regras, porém deve-se notar que o extrato
bancário está demonstrando a Contabilidade do Banco e nele consta que o Banco tem
uma obrigação com nossa empresa, a qual está registrada no seu Passivo, por isso
aparece com o saldo credor. Na Contabilidade da nossa empresa, por outro lado, o saldo
está registrado no Ativo e é devedor, pelo fato que os Ativos representam os bens e
valores os quais têm natureza devedora.
Para complicar um pouco o débito e o crédito, as despesas e custos devem ser debitadas
e as Receitas lançadas a crédito.
Receitas: Venda de mercadorias à vista
D - Caixa (aumentou o ativo)
C – Receita (Receita deve ser creditada)
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível ( caixa, bancos) 100.000,00 - Fornecedores 15.000,00
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 150.000,00 - Empréstimos
- 1.3 Estoques (de mercadorias) - Tributos a pagar
-1.4 Despesas antecipadas (exercício 5. Passivo Exigível a Longo
seguinte) Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 12 6. Resultado de Exercício
meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 15.000,00 - 7.2 Reservas
máquinas)
- 3.2.a Intangível
- 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 - 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
anos)
Total Ativo 265.000,00 Total Passivo 115.000,00
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Custo Mercadorias Vendidas Vendas de Mercadorias 150.000,00
Despesas Vendas Produtos
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 3. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível ( caixa, bancos) 100.000,00 - Fornecedores 15.000,00
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 150.000,00 - Empréstimos
- 1.3 Estoques (de mercadorias) - Tributos a pagar
-1.4 Despesas antecipadas (exercício 4. Passivo Não Circulante
seguinte)
2. Ativo Não Circulante - Obrigações a vencer após 12
2.1 Exigível a Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 12
meses)
2.2 Investimentos 5. Patrimônio Líquido
- Investimentos - 5.1 Capital Social 100.000,00
2.3 Imobilizado
-Imobilizado (imóveis, veículos, 15.000,00 - 5.2 Reservas
máquinas) - 5.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
2.4 Intangível
Total Ativo 265.000,00 Total Passivo 115.000,00
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Custo Mercadorias Vendidas Vendas de Mercadorias 150.000,00
Despesas Vendas Produtos
ATIVO PASSIVO
Bens e Direitos Obrigações
Dinheiro (caixa); Depósitos Bancários; Fornecedores
Clientes ( duplicatas a receber) Empréstimos a pagar
Imóvel, máquinas, veículos, computador; Tributos a pagar
Outras Contas a Pagar
DEBITA: AUMENTA BENS E DEBITA: DIMINUI OBRIGAÇÕES
DIREITOS
CREDITA: DIMINUI BENS E CREDITA: AUMENTA
DIREITOS OBRIGAÇÕES
Portanto, como foi comentado, o raciocínio do DÉBITO e do CRÉDITO deve ser feito
de acordo com a convenção acima citada, qualquer outra forma é passível de erros.
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NOTAS:
Resumindo:
Contas de Resultado
Débito Crédito
Despesas Receita
Fórmulas de lançamentos
D: Caixa 3.000,00
C: Duplicatas a Receber 3.000,00
D: Caixa 4.100,00
C: Duplicatas a Receber 4.000,00
C: Juros Ativos 100,00
D: Fornecedores 5.000,00
D: Juros Passivos 200,00
C: Caixa 5.200,00
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D: Mercadorias 10.000,00
D: Móveis e Utensílios 5.000,00 15.000,00
C: Caixa 7.500,00
C: Duplicatas a Pagar 7.500,00 15.000,00
Observação: Os lançamentos realizados fora da época devida deverão registrar nos seus
históricos, as datas de sua efetiva ocorrência e o(s) motivo(s) do atraso.
Livro Diário
Admite-se a escrituração resumida no Diário, por totais que não excedam ao período
de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas
fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares para registro
individuado e conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação.
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Para efeito do disposto no item anterior, no transporte dos totais mensais dos livros
auxiliares, para o Diário, deve ser feita referência às páginas em que as operações se
encontram lançadas nos livros auxiliares devidamente registrados.
A pessoa jurídica que empregar escrituração mecanizada poderá substituir o Diário e
os livros facultativos ou auxiliares por fichas seguidamente numeradas, mecânica ou
tipograficamente.
Os livros ou fichas do Diário, bem como os livros auxiliares referidos no § 1º,
deverão conter termos de abertura e de encerramento, e ser submetidos à
autenticação no órgão competente do Registro do Comércio, e, quando se tratar de
sociedade civil, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou no Cartório de Registro de
Títulos e Documentos.
Os livros auxiliares, tais como Caixa e Contas-Correntes, que também poderão ser
escriturados em fichas, terão dispensada sua autenticação quando as operações a que
se reportarem tiverem sido lançadas, pormenorizadamente, em livros devidamente
registrados.
No caso de substituição do Livro Diário por fichas, a pessoa jurídica adotará livro
próprio para inscrição do balanço e demais demonstrações financeiras, o qual será
autenticado no órgão de registro competente.
Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser
substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. A adoção de
fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial
e do de resultado econômico (art. 1180).
Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes
de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade
empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios (art. 1.181).
Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de
trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora
da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente
autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam
a sua perfeita verificação (art. 1.184).
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O livro Balancetes Diários e Balanços serão escriturados de modo que registre (art.
1.186):
I. a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo,
em forma de balancetes diários;
II. o balanço patrimonial e o de resultado econômico, no encerramento do exercício.
Livro Razão
O artigo 259 do RIR/99, Decreto 3.000/99, dispõe o seguinte sobre o Livro Razão:
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e
segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para
resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário,
mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação.
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Balancete
Balancete é uma relação das contas extraídas do livro Razão, com seus saldos devedores
ou credores.
O principal objetivo das empresas é a obtenção do lucro. Mas o lucro é apenas um dos
resultados da gestão da empresa num determinado exercício, pois pode ocorrer prejuízo.
Para apurar os resultados, no final do ano (exercício) as empresas adotam uma série de
procedimentos, tendo como ponto de partida a elaboração do Balancete, o qual relaciona
todas as contas utilizadas pela Contabilidade no período.
No exemplo que se apresenta a seguir, nota-se que o Balancete possui quatro colunas:
duas reservadas para o movimento (débito e crédito) e duas reservadas para o saldo
(devedor ou credor).
5
* Mediante o processamento eletrônico da Contabilidade, o livro razão e os balancetes de verificação
são extraídos automaticamente dos lançamentos efetuados no Livro Diário, sendo o balancete de
verificação e o Razão utilizados para conferência dos registros Contábeis (conciliação contábil) e
emitidos definitivamente pelo sistema de processamento de dados no final do exercício, após confirmado
sua exatidão.
6
* A elaboração do Balancete não apresenta nenhuma dificuldade.
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O preenchimento das colunas reservadas para o saldo é feito mediante a diferença entre
o débito e o crédito de cada conta constante da coluna movimento. Assim, se o débito
na coluna movimento superar o crédito, o saldo será devedor, caso contrário, sendo o
crédito da coluna movimento superior ao débito, o saldo será credor.
De acordo com a Lei nº. Lei 6.404/76– art. 178 - que regulamenta as sociedades por
ações (S.A.), as contas do ativo devem ser alocadas em ordem decrescente do grau de
liquidez (capacidade de pagamento), enquanto as contas do passivo devem ser alocadas
de acordo com o prazo das exigibilidades.
Atenção:
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Resumindo:
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Por exemplo: a conta clientes deve estar conciliada com o relatório do Contas a
Receber; a conta de fornecedores com o relatório do Contas a Pagar e assim por diante.
Esses relatórios devem ser enviados à Contabilidade ao final de cada mês para fins de
conciliação.
O Contador, por sua vez, deve ter ciência dos saldos existentes no Balancete ou no
Balanço Patrimonial.
Como vimos, a certeza de que os saldos contábeis estão corretos está na empresa e
quanto mais houver o confronto dos relatórios de cada setor com a Contabilidade, maior
será a precisão das informações contidas no Balanço Contábil da empresa.
Ativo Circulante;
Ativo Não-Circulante, este composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
Base: MP 449/2008, art. 36, convertida pela Lei 11.941/2009, que alterou o art. 178 da
Lei 6.404/76.
Nota: até 04.12.2008, as contas do ativo eram classificadas em:
- Ativo Circulante;
- Ativo Realizável a Longo Prazo;
- Ativo Permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado, ativo intangível e ativo diferido.
Passivo Circulante;
Passivo Não-Circulante e
Patrimônio Líquido, este dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de
avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados.
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Base: MP 449/2008, art. 36, convertida pela Lei 11.941/2009que alterou o art. 178 da
Lei 6.404/76.
Demonstrativo gráfico:
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1. ATIVO
1.1 CIRCULANTE
1.1.01. DISPONÍVEL
1.1.01.001 CAIXA
1.1.01.001.0001 CAIXA
1.1.01.002.0000 BANCO CONTA MOVIMENTO
1.1.01.002.0001 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
11.01.003 APLICAÇÕES FINANCEIRAS
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ATIVO
(a partir de 04.12.2008 – com mudanças MP 449/2008- convertida pela Lei 11.941/2009)
1. ATIVO
1.1 CIRCULANTE
1.1.01. DISPONÍVEL
1.1.01.001 CAIXA
1.1.01.001.0001 CAIXA
1.1.01.002.0000 BANCO CONTA MOVIMENTO
1.1.01.002.0001 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
11.01.003 APLICAÇÕES FINANCEIRAS
11.01.003.0001 APLICAÇÃO FINANC. C.E.F.
1.1.02.000.0000 CLIENTES
1.1.02.001.0000 DUPLICATAS A RECEBER
1.1.02.001.0001 DUPLICATAS A RECEBER
1.1.03.000.0000 OUTROS CREDITOS
1.1.03.001.0000 TITULOS A RECEBER
1.1.03.001.0001 N P A RECEBER
1.1.03.002.0000 ADIANTAMENTOS ATERCEIROS
1.1.03.002.0001 ADTOS A FORNECEDORES
1.1.03.003.0000 IMPOSTOS A RECUPERAR
1.1.03.003.0001 IRPJ EXERCICIOS anteriores
1.1.03.003.0002 CSLL EXERCICIOS anteriores
1.1.03.003.0003 ICMS A RECUPERAR
1.1.03.003.0004 IPI A RECUPERAR
1.1.04.000.0000 ESTOQUES
1.1.04.001.0000 MERCADORIA PARA REVENDA
1.1.04.001.0001 MERCADORIAS
11.05.000.0000 DESPESAS ANTECIPADAS
11.05.001.0000 DESPESAS A RATEAR
11.05.001.0001 SEGUROS A APROPRIAR
1.2. ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.01 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
1.2.01.001.0000 CLIENTES
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De acordo com o art. 178, da Lei 6.404/76, no balanço, as contas serão classificadas
segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
7
*As contas do antigo Ativo Diferido deverão ser reclassificadas para outras contas, porém não existindo
o enquadramento em outras contas deverá permanecer em grupo próprio do Diferido até sua total
amortização.
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a) passivo circulante;
b) passivo não circulante;
c) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de
avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão
classificados separadamente.
Como dispõe o art. 179 da Lei 6.404/76, as contas do ATIVO serão classificadas do
seguinte modo:
1. Ativo Circulante: composto pelos bens e direitos que irão ser convertidos em
dinheiro, no prazo de até 12 (doze) meses. Divide-se nos subgrupos: disponível,
realizável a curto prazo, estoques e despesas antecipadas.
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a) Caixa
O saldo do caixa não pode ser credor (mais saídas do que entradas), ao ocorrer tal
situação há um forte indício do chamado “Caixa 2”, sonegação de receita (art.281 do
RIR/99), cabendo à empresa o ônus da prova e esta não provando em contrário, deverá
recolher tributos, juros e multas (150%) e também receberá a denúncia crime a ser
enviada ao Ministério Público.
b) Bancos
O saldo das contas bancárias deve estar de acordo com os extratos bancários, ou
conciliação bancária explicando o motivo da diferença. Também, é recomendável que o
Contador mantenha a evidência de que realmente a essas contas foram conciliadas.
Existindo depósitos não contabilizados ou depósitos bancários que não possam ser
comprovados (vinculados a uma receita, empréstimo, etc.), o fisco poderá autuar a
empresa, por indício de sonegação fiscal, conforme art. 287 do RIR/99, cabendo o ônus
da prova à empresa.
c) Aplicações Financeiras
a) Duplicatas a Receber
Esta conta está ligada diretamente com as contas de Receitas (faturamento) da empresa,
nela são registradas as vendas a prazo, que, atualmente, representam quase a totalidade
do faturamento das empresas. Qualquer erro consiste em prejuízo, por isso deve estar
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conciliada com o relatório de contas a receber do setor financeiro. Tendo em vista, que
a Contabilidade é encerrada apenas após o fechamento do Setor Financeiro, este deve
emitir relatórios, na data do fechamento, para posteriormente serem conferidos com os
saldos contábeis.
até R$ 5.000,00, sem garantia e vencidas há mais de seis meses (180 dias);
acima de R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00, sem garantia e vencidas há mais de um ano;
superior a R$ 30.000,00, vencidas há mais de um ano, desde que iniciados e
mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento.
b) Impostos a Recuperar
São os impostos retidos quando da emissão da nota fiscal da empresa, tais como: IRPJ,
CSSL, PIS, COFINS e outros. Podem representar, também, adiantamentos de IRPJ ou
CSSL pagos durante o ano ou a recuperar relativo a anos anteriores.
Em outras situações representam o saldo credor de ICMS, IPI, PIS e COFINS, onde o
valor creditado nas compras é superior aos débitos relativos às vendas. É comum a
existência destes saldos quando a empresa for exportadora, uma vez que se credita sobre
os valores das compras e não há o débito na venda.
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Todo o saldo existente na Contabilidade deve ter origem comprovada, pois a qualquer
momento poderá ser compensado via Ficha Gráfica (ICMS e IPI), Dacon (PIS e
COFINS), Perdcomp (tributos de mesma ou diferentes naturezas) ou DIPJ( IRRF ou
CSSL retidos durante o ano calendário).
Toda a atenção é pouca nesta conta, qualquer descuido a empresa deixa de compensar
tributos, devendo desembolsar escassos numerários sem necessidade. Por outro lado, se
compensar a maior, os valores serão exigidos com multas e juros.
c) Outros Créditos
Os saldos devem estar de acordo com relatórios ou posições de cada setor ligado a
respectiva conta. Exemplo: Adiantamentos a funcionários, o Setor de Pessoal.
Adiantamentos de viagens, o Setor Financeiro.
1.3 Estoques: representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com a
atividade da entidade. Ex: produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas
e mercadorias.
O Contador deve atentar para o preço unitário de cada mercadoria ou produto, podendo
avaliar as mercadorias compradas para revenda pelo valor das últimas aquisições menos
o ICMS. No caso de fabricação de produtos a matéria-prima pode ser avaliada pelo
preço das últimas aquisições menos o ICMS e IPI, os produtos acabados avaliados por
70% do maior preço de venda (sem deduzir o ICMS) e os produtos em elaboração
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avaliados por 56% do maior preço de venda (sem deduzir o ICMS). Também, o estoque
pode ser avaliado com base em registros contábeis, o chamado preço médio das últimas
aquisições menos os impostos recuperáveis (PEPS e Custo Padrão). Conforme
determinam os artigos 289, 290, 293, 294, 295 e 296 do RIR/99.
A conta de despesas antecipadas deve estar conciliada com as planilhas de rateio e com
os documentos.
2. Ativo Não Circulante, conforme MP 449/2008, art. 36, convertida pela Lei
11.941/2009, que alterou o art. 178 da Lei 6.404/76, a partir de 04.12.2008, composto
por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo: composto pelos direitos que serão recebidos após
o término do exercício seguinte, isto é, após 12 (doze) meses. Exemplo: duplicatas a
receber (+ 12 meses), empréstimos a sócios.
Independente do prazo, ainda são classificadas neste grupo, de acordo com a Lei nº
6.404/76, as seguintes contas: adiantamentos a sócios, adiantamentos a acionistas,
empréstimos à coligadas, empréstimos à controladas, etc.
2.2 Investimentos: são todas as aplicações de recursos que não tem por finalidade o
objetivo principal da entidade. Ex: imóveis para aluguel, terrenos para expansão, ações
em outras empresas, participação em empresas coligadas, participação em empresas
controladas e obras de arte.
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a) sociedades controladas;
b) sociedades coligadas sobre cuja administração a sociedade investidora tenha
influência; ou
c) sociedades coligadas de que a sociedade investidora participe com 20% (vinte por
cento) ou mais do capital social.
1. A empresa “A” tem 80% do capital social da empresa “B”, sendo um investimento
relevante;
2. No Balanço da empresa “A” deve constar o resultado da participação na empresa
“B”, a chamada equivalência Patrimonial;
3. O cálculo é efetuado sobre o valor do Patrimônio Líquido da empresa “B”
(patrimônio líquido = Capital Social + Reservas + Lucros/prejuízos acumulados);
4. Após apurado o Resultado do ano na empresa “B”, o Patrimônio Líquido é de R$
1.000.000,00;
5. Calcula-se 80% de 1.000.000,00 = 800.000,00. Esse é o valor da participação na
empresa “B”;
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O resultado não deverá ser refletido no Balanço se o Investimento não for relevante ou
se o valor do Patrimônio Líquido da empresa investida (em nosso exemplo a empresa
“B”) apresentar o Patrimônio Líquido Negativo.
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Edificações – 4% ao ano
Instalações – 10% ao ano
Móveis e Utensílios – 10% ao ano
Máquinas e Equipamentos – 10% ao ano
Ferramentas – 15% ao ano
Veículos – 20% ao ano
Caminhões – de 20% a 25%
Equipamentos de Informática – 20% ao ano
Equipamentos de Comunicação – 20% ao ano
Sendo a Contabilidade uma ciência que controla o Patrimônio das empresas, faz-se
necessário, no mínimo, uma relação com todos os bens da empresa (em forma de
planilha), com o valor original de aquisição, sua depreciação e saldo residual, bem
como, uma cópia dos respectivos documentos de aquisição.
2.4 Ativo Intangível :Os ativos intangíveis compreendem o leque de bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o
fundo de comércio adquirido.
Exemplo:
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Avaliação:
O fundo de comércio e outros valores intangíveis adquiridos são avaliados pelo valor
transacionado, deduzido das respectivas amortizações, calculadas com base na
estimativa de sua utilidade econômica. (NBC 4.2.7.3.)
Marcas e Patentes
Nessa conta são registrados os ativos intangíveis, ou seja, os gastos com registro de
marca, nome, invenções próprias ou contratos de uso de marcas e patentes de terceiros.
Fundo de Comércio
2.5 Diferido:
Saldos em 31.12.2008
O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza,
não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa
classificação até sua completa amortização.
Base: art. 299-A da Lei 6.404/1976 (incluído pela MP 449/2008, art. 37- convertida pela
Lei 11.941/2009).
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- Passivo Circulante;
- Passivo Não-Circulante e
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Base: MP 449/2008, art. 36, convertida pela Lei 11.941/2009, que alterou o art. 178 da
Lei 6.404/76.
Demonstrativo gráfico:
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PASSIVO
(até 03.12.2008)
2.0.00.000.0000 PASSIVO
2.1.00.000.0000 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.01.000.0000 FORNECEDORES
2.1.01.001.0000 FORNECEDORES NACIONAIS
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2.1.01.001.0001 FORNECEDORES
2.1.02.000.0000 EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS
2.1.02.001.0000 EMPRESTIMOS
2.1.01.001.0001 CAPITAL DE GIRO
2.1.02.002.0000 FIANCIAMENTOS
2.1.02.002.0001 CAIXA ECONOMICA FEDERAL
2.1.03.000.0000 OBRIGAÇOES SOCIAIS/FISCAIS
2.1.03.001.0000 OBRIGAÇOES SOCIAIS
2.1.03.001.0001 INSS A RECOLHER
2.1.03.001.0002 FGTS A RECOLHER
2.1.03.001.0003 CONT. SINDICAL A RECOLHER
2.1.03.001.0004 IRRF FOLHA PAGAMENTO
2.1.03.001.0005 INSS AUTONOMO A RECOLHER
2.1.03.001.0006 C SIND. PATRONAL RECOLHER
2.1.03.002.0000 OBRIGAÇOES FISCAIS
2.1.03.002.0001 PIS A RECOLHER
2.1.03.002.0002 COFINS A RECOLHER
2.1.03.002.0003 ISS A RECOLHER
2.1.03.002.0004 ICMS A RECOLHER
2.1.03.002.0005 IPI A RECOLHER
2.1.03.002.0006 IRPJ A RECOLHER
2.1.03.002.0007 CSSL A RECOLHER
2.1.03.002.0008 IOF A RECOLHER
2.1.03.002.0009 IRRF (PJ) A RECOLHER
2.1.03.002.0010 REFIS
2.1.04.000.0000 OUTRAS OBRIGAÇOES
2.1.04.001.0000 OBRIGAÇOES TRABALHISTAS
2.1.04.001.0001 SALARIOS A PAGAR
2.1.04.001.0002 PRÓ-LABORE A PAGAR
2.1.04.002.0003 FERIAS A PAGAR
2.1.04.002.0004 RESCISOES A PAGAR
2.1.04.002.0005 OUTRAS OBRIGAÇOES
2.1.04.002.0000 ADIANTAMENTO DE CLIENTES
2.1.04.002.0001 ADIANTAMENTO DE CLIENTES
2.1.04.003.0000 OUTRAS CONTAS A PAGAR
2.1.04.003.0001 FATURA AGUA/LUZ/TELEFONE
2.1.04.003.0002 COMISSOES A PAGAR
2.1.04.003.0003 OUTRAS CONTAS A PAGAR
2.1.05.000.0000 OUTRAS PROVISOES
2.1.05.001.0000 TRABALHISTAS
2.1.05.001.0001 FERIAS
2.1.05.001.0002 13 SALARIO
2.2.00.000.0000 PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO
2.2.01.000.0000 EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS
2.2.01.001.0000 EMPREST/FINANC BANCARIOS
2.2.01.001.0001 CAIXA ECONOMICA FEDERAL
2.2.02.000.0000 OBRIGAÇOES FISCAIS/TRIBUTARIAS
2.3.00.000.0000 RESULTADO EXERCICIOS FUTUROS
2.3.01.000.0000 RECEITAS EXERCICIOS FUTUROS
2.3.02.000.0000 CUSTOS/DESPESAS EXERCICIOS FUTUROS
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PASSIVO
(a partir de 04.12.2008 – com mudanças da MP 449/2008 - convertida pela Lei 11.941/2009)
2. PASSIVO
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.01.000.0000 FORNECEDORES
2.1.01.001.0000 FORNECEDORES NACIONAIS
2.1.01.001.0001 FORNECEDORES
2.1.02.000.0000 EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS
2.1.02.001.0000 EMPRESTIMOS
2.1.01.001.0001 CAPITAL DE GIRO
2.1.02.002.0000 FIANCIAMENTOS
2.1.02.002.0001 CAIXA ECONOMICA FEDERAL
2.1.03.000.0000 OBRIGAÇOES SOCIAIS/FISCAIS
2.1.03.001.0000 OBRIGAÇOES SOCIAIS
2.1.03.001.0001 INSS A RECOLHER
2.1.03.001.0002 FGTS A RECOLHER
2.1.03.001.0003 CONT. SINDICAL A RECOLHER
2.1.03.001.0004 IRRF FOLHA PAGAMENTO
2.1.03.001.0005 INSS AUTONOMO A RECOLHER
2.1.03.001.0006 C SIND. PATRONAL RECOLHER
2.1.03.002.0000 OBRIGAÇOES FISCAIS
2.1.03.002.0001 PIS A RECOLHER
2.1.03.002.0002 COFINS A RECOLHER
2.1.03.002.0003 ISS A RECOLHER
2.1.03.002.0004 ICMS A RECOLHER
2.1.03.002.0005 IPI A RECOLHER
2.1.03.002.0006 IRPJ A RECOLHER
2.1.03.002.0007 CSSL A RECOLHER
2.1.03.002.0008 IOF A RECOLHER
2.1.03.002.0009 IRRF (PJ) A RECOLHER
2.1.03.002.0010 REFIS
2.1.04.000.0000 OUTRAS OBRIGAÇOES
2.1.04.001.0000 OBRIGAÇOES TRABALHISTAS
2.1.04.001.0001 SALARIOS A PAGAR
2.1.04.001.0002 PRÓ-LABORE A PAGAR
2.1.04.002.0003 FERIAS A PAGAR
2.1.04.002.0004 RESCISOES A PAGAR
2.1.04.002.0005 OUTRAS OBRIGAÇOES
2.1.04.002.0000 ADIANTAMENTO DE CLIENTES
2.1.04.002.0001 ADIANTAMENTO DE CLIENTES
2.1.04.003.0000 OUTRAS CONTAS A PAGAR
2.1.04.003.0001 FATURA AGUA/LUZ/TELEFONE
2.1.04.003.0002 COMISSOES A PAGAR
2.1.04.003.0003 OUTRAS CONTAS A PAGAR
2.1.05.000.0000 OUTRAS PROVISOES
2.1.05.001.0000 TRABALHISTAS
2.1.05.001.0001 FERIAS
2.1.05.001.0002 13 SALARIO
2.2. PASSIVO NÃO CIRCULANTE
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Sobre as contas a serem classificadas no passivo, a Lei 6.404/76 nos artigos 180, 181 e
184 estabelece:
Observação: o art. 181 da Lei 6.404/76, que dispunha sobre o Resultado de Exercício
Futuro foi revogado pela MP 449/2008, convertida pela Lei 11.941/2009o qual deixou
de existir, portanto os valores classificados nesse grupo deverão ser reclassificados para
outras contas do Passivo Não Circulante
O art. 184-A, da Lei 6.404/76, incluído pela Medida Provisória nº 449 de 2008,
convertida pela Lei 11.941/2009, determina que A Comissão de Valores Mobiliários
estabelecerá, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177, normas
especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações
societárias ou segmentos de negócios.
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Passivo Circulante
a) Fornecedores
As contas de Fornecedores devem estar de acordo com o relatório das contas a pagar
emitido pelo setor financeiro. Dessa forma, o setor financeiro deverá emitir, a cada final
de mês, relatório constando os fornecedores em aberto (não pagos), para que,
posteriormente, seja confrontado com os saldos constantes na Contabilidade.
b) Empréstimos e financiamentos
A incorreção mais comum nestas contas se refere aos juros e atualizações monetárias de
empréstimos que são contabilizados quando pagos e não proporcional aos dias
transcorridos no mês.
c) Obrigações Sociais
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d) Obrigações Tributárias
Essas obrigações deverão ser contabilizadas no mês a que se referem, mesmo que pagas
no mês seguinte. Exemplo: O PIS referente ao mês de julho/2005, deve ser
contabilizado no mês de julho/2005 (regime de competência) e não no mês de
agosto/2005, quando do seu pagamento.
Mesmo os tributos não pagos devem ser contabilizados pelo seu valor original e a
medida que for incorrendo os juros e a multa, estes deverão também ser contabilizados.
Exemplo: No mês de julho/2005, contabiliza-se R$ 1.000,00, referente o PIS. No
entanto não é pago no dia de seu vencimento (15.08.2005). Em 31.08.2005, deve-se
lançar os juros de 1% e a multa de 0,33% ao proporcional aos dias de atraso até no
limite de 20%. E assim, mensalmente contabilizar os juros pela variação da taxa Selic.
Esses valores, mesmo que não pagos, são dedutíveis para fins de IRPJ e CSSL, porém
se não contabilizados, a empresa acaba arcando carga tributária indevida.
Lembrando que os tributos cuja exigibilidade esteja suspensa, conforme art. 151 do
CTN, pelo motivo de discussão judicial ou administrativa com relação ao pagamento ou
não do tributo, seja por depósito judicial, medida liminar em mandado de segurança e
em recurso administrativo (1ª, 2ª ou 3ª Instâncias), serão indedutíveis para fins de
apuração do IRPJ e da CSSL, devendo ser adicionador ao Lucro Real e à Contribuição
Social (Lei nº 8.981, de 1995, art. 41, § 1º).
d) Obrigações Trabalhistas
Salários, rescisões, férias e outras contas a pagar provenientes a folha de pagamento dos
funcionários. O saldo contábil existente nessas contas dificilmente será superior ao
valor de 01 mês da folha de pagamento, pois há pesadas multas trabalhistas e denúncias
a Sindicados, quando o empregador não paga os salários.
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f) Provisões Trabalhistas
A provisão de férias e 13º Salário são dedutíveis como custos ou despesa operacional,
na apuração do Lucro Real (tanto para o IRPJ como para a CSL), conforme artigo 337 e
338 do RIR/99. Também são dedutíveis os encargos calculados sobre a provisão de
férias e do 13 º Salário, tais como: FGTS (8,5%), INSS ( empresa (20% + sat (3%) +
terceiros ( 5,8%) + percentual de aposentadoria especial caso houver).
No entanto, a empresa deve manter relatórios das respectivas provisões, constando
discriminadamente, por funcionário: o salário mensal + variáveis, o número de meses
que tem direito às férias e 1/3 Constitucional e ao 13º Salário, cálculo do FTGS e do
INSS.
Lembrando que as demais provisões tanto trabalhistas ou não, são indedutíveis para fins
do IRPJ e da CSSL, como determina a legislação.
As contas do Passivo Não Circulante devem ser verificadas com relação aos
documentos suportes de movimentação no ano, a classificação superior a 12 meses após
encerramento do balanço e planilhas subsidiárias.
Nos contratos com vencimento a longo prazo, devem ser reclassificadas para o Passivo
Circulante as parcelas a vencer no período de 12 meses após o encerramento do balanço
de 31.12.2008. Dessa forma, um contrato com saldo de R$ 360.000,00, em 31.12.2008,
restando 36 parcelas a vencer, nos próximos 36 meses, será classificado da seguinte
forma:
Tratamento idêntico deve ser adotado para as demais contas, como exemplo os
parcelamentos de tributos a longo prazo, os empréstimos a terceiros a longo prazo. De
forma a cumprir o disposto no art. 180 da Lei 6.404/76. Bem assim, para manter
consistentes os índices financeiros, gerenciais e econômicos que serão extraídos das
Demonstrações Financeiras.
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Por opção da empresa, a reclassificação pode ser feita no último dia do balanço e
revertida no primeiro dia do ano seguinte, desde que no Balanço encerrado em
31.12.2008, constem as reclassificações para o Passivo Circulante.
As contas do Passivo Não Circulante devem ser verificadas com relação aos
documentos suportes de movimentação no ano, a classificação superior a 12 meses após
encerramento do balanço e planilhas subsidiárias.
Observação: até 03.12.2008, as obrigações com prazo de vencimento após 12 (doze) meses
estavam registradas no Passivo Exigível a Longo Prazo. No entanto, a partir de 04.12.2008,
o grupo Passivo Exigível a Longo Prazo passou a ser denominado Passivo não Circulante
por ocasião da MP 449/2008, art. 36, convertida pela Lei 11.941/2009, que alterou o art. 178
da Lei 6.404/76.
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Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada.
7. Patrimônio Líquido: representa o capital que pertence aos proprietários. Ex: capital
social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros (legal, estatutária,
contingência, investimentos e lucros a realizar), lucros acumulados ou prejuízos
acumulados.
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7.1 Capital Social: discrimina o valor subscrito e o valor que ainda será realizado pelos
sócios ou acionistas.
7.2 Reservas
7.2.3 Reservas de Lucros: são reservas originados dos lucros e destinadas para
reenvestimento na empresa. Exemplo: Na Assembléia dos acionistas ou no próprio
contrato social os sócios (ou acionistas) determinam que X por cento do lucro da
empresa, não será distribuído aos sócios e deverá permanecer como uma reserva para a
aplicação na atividade da empresa (reserva para compra de imobilizado com o objetivo
de não descapitalizar a empresa).
As reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela empresa, retidos com
finalidade específica.
Os lucros retidos com finalidade específica e classificados nesta conta são transferidos
da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
Reserva Legal;
Reserva Estatutária;
Reserva para Contingências;
Reserva de Lucros a Realizar;
Reserva de Lucros para Expansão;
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A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007 (que incluiu o artigo 195-A à Lei
6.404), a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar
para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou
subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de
cálculo do dividendo obrigatório.
A partir de 01.01.2008, por força por força da Lei 11.638/2007, o saldo das reservas de
lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não
poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre
aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na
distribuição de dividendos.
Isto não significa, entretanto, que a conta “Lucros Acumulados” deixou de existir.
Porém, essa conta possui natureza absolutamente transitória, e será utilizada para servir
de contrapartida às reversões das reservas de lucros e às destinações do lucro.
Exemplo:
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capital social,
reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial,
reservas de lucros,
ações em tesouraria
prejuízos acumulados.
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível ( caixa, bancos, aplic.fin.) - Fornecedores
- 1.2 Realizável a Curto Prazo (Dupls a receber) - Empréstimos
- 1.3 Estoques ( de mercadorias, produtos) - Tributos a pagar
- 1.4 Despesas antecipadas ( exercício seguinte) 5. Passivo Exigível a Longo Prazo
2. Ativo Realizável a Longo Prazo - Obrigações a vencer após 12 meses
-Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 6. Resultado de Exercício futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos ( participação em empresas) - 7.1 Capital Social
- 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) - 7.2 Reservas
- 3.2.a Intangível
- 3.3 Diferido ( gastos a amortizar em 04 anos) - 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
BALANÇO PATRIMONIAL
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 3. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível ( caixa, bancos, aplic.fin.) - Fornecedores
- 1.2 Realizável a Curto Prazo (Dupls a receber) - Empréstimos
- 1.3 Estoques ( de mercadorias, produtos) - Tributos a pagar
- 1.4 Despesas antecipadas ( exercício seguinte) 4. Passivo Não Circulante
2. Ativo Não Circulante - Obrigações a vencer após 12 meses
2.1Realizável a Longo Prazo
-Créditos realizáveis (a receber após 12 meses)
2.2 Investimentos(partic.em empresas) 5. Patrimônio Líquido
2.3 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) - 7.1 Capital Social
2.4 Intangível - 7.2 Reservas
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Desta forma, para que se possa aplicar o conceito legal de Receita Operacional Bruta, é
recomendável que a empresa que contabiliza o IPI e o ICMS como Receita de Vendas, o
faça em conta de “Faturamento Bruto” e não em “Receita de Venda de Produtos”,
ficando assim o plano de contas da empresa:
Faturamento Bruto
(-) IPI Faturado
(-) ICMS Substituição Tributária
(=) Receita Bruta de Vendas e Serviços
As receitas devem ser conciliadas com o livro de apuração do Icms, IPI ou do ISS, para
evitar lançamentos a maior ou a menor, com conseqüências tributárias. Até porque em
uma fiscalização o fiscal tem o direito de exigir tais livros.
Devoluções de Vendas
Abatimentos
A receita bruta deve ser registrada pelos valores totais, incluindo os impostos sobre ela
incidentes (exceto IPI e ICMS substituição tributária), que são registrados em contas
devedoras. Desta forma, os valores dos impostos incidentes sobre as vendas, tais como:
ISS, ICMS, PIS, COFINS, serão diminuídos da receita bruta.
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Nesse grupo são segregados os resultados não operacionais, ou seja, aqueles decorrentes
de outras operações não ligadas às atividades principais ou acessórias da empresa, tais
como:
Nessas contas devem ser registrados os valores relativos à Contribuição Social Sobre o
Lucro e do Imposto de Renda devido sobre o resultado ajustado de adições e exclusões
ao Lucro Real:
a) a título de Imposto de Renda sobre o lucro calcular uma alíquota de 15% sobre o
resultado e ajustes, acrescido de um adicional de Imposto de Renda de 10%, quando
o lucro tributário ultrapassar a R$ 240.000,00;
b) a título de Contribuição Social, calcular a uma alíquota de 9% sobre o resultado
contábil ajustado.
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CONTAS DE RESULTADO
3.0.00.000.0000 RECEITAS
3.1.00.000.0000 RECEITA BRUTA VENDA PRODUTOS E SERVIÇOS
3.1.01.000.0000 VENDA PRODUTOS/MERCADORIAS
3.1.01.001.0000 VENDA DE MERCADORIAS
3.1.01.001.0001 MERCADORIAS
3.1.02.000.0000 VENDA DE SERVIÇOS
3.1.02.001.0000 SERVIÇOS
3.1.02.001.0001 SERVIÇOS
3.2.00.000.0000 (-) DEDUÇAO DA RECEITA
3.2.01.000.0000 VENDA CANCELADA/DEVOLUÇAO
3.2.01.001.0000 VENDAS CANCELADAS
3.2.01.001.0001 VENDAS CANCELADAS
3.2.01.001.0002 DEVOLUÇAO
3.2.02.000.0000 IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS
3.2.02.001.0000 IMPOSTOS SOBRE VENDAS
3.2.02.001.0001 ICMS
3.2.02.001.0002 ISS
3.2.02.001.0003 IPI
3.2.02.001.0004 PIS SOBRE FATURAMENTO
3.2.02.001.0005 COFINS SOBRE FATURAMENTO
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Além dos aprimoramentos no método de avaliação dos investimentos, a lei exige que,
complementarmente às demonstrações financeiras normais, sejam apresentadas
demonstrações financeiras consolidadas da investidora com suas controladas.
Essa exigência é requerida somente para as Companhias Abertas e para os Grupos de
Sociedades. Assim sendo, as Companhias Fechadas ou os conjuntos de empresas que
não se formalizarem como Grupos de Sociedades não terão essa obrigatoriedade.
A consolidação será compulsória para as Companhias Abertas que tiverem mais de 30%
do seu patrimônio liquido representado pelos investimentos em controladas. A lei define
as normas básicas doe consolidação que incluem a necessidade de eliminação dos saldos
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BALANÇO PATRIMONIAL
No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer patrimoniais
quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos.
As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os
livros fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e carteiras de
cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa, etc.
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Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas
contas patrimoniais, entre os mais comuns são:
2. confronta-se o saldo de cada conta do razão com os livros auxiliares tais como: livro
caixa, contas correntes, registro de duplicatas, fichas de estoques de mercadorias,
fichas de controle do ativo permanente;
4. após elaborar o inventário, confrontam-se seus totais com os saldos das respectivas
contas e dos registros específicos de cada bem. Caso sejam constatadas
divergências, e apuradas suas causas, deve-se proceder aos ajustes;
Algumas empresas destinam parte de seus lucros aos empregados, aos administradores,
aos detentores de partes beneficiárias. Tais valores devem ser contabilizados no
encerramento do exercício.
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Exemplo:
Débito Crédito
Apuração do Resultado do Exercício 1.406.122,00
ICMS sobre Vendas 120.000,00
PIS e COFINS sobre Vendas 54.750,00
Custo das Mercadorias Vendidas 720.000,00
Folha de Pagamento 155.000,00
Encargos Sociais e Trabalhistas 60.450,00
Despesas Financeiras 79.000,00
Despesas Tributárias 54.000,00
Aluguel e Manutenção 50.000,00
Despesas de Veículos 40.000,00
Despesas de Escritório 19.000,00
Provisão para Imposto de Renda 34.770,00
Provisão para Contribuição Social 19.152,00
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do balanço patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do passivo, da
seguinte forma:
ativo circulante;
ativo realizável a longo prazo;
ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido;
passivo circulante;
passivo exigível a longo prazo;
resultados de exercícios futuros;
DESTINAÇÃO DO RESULTADO
Observe-se, ainda, que por determinação contratual, legal ou estatutária, podem ser
necessárias a formação de reservas de lucros específicas, como para as Sociedades
Anônimas, que devem constituir a Reserva Legal (5% sobre o lucro líquido do exercício
nas condições do art. 193 da Lei das S/A). Neste caso, o lançamento seria:
Na hipótese de ocorrer prejuízo no exercício, tal valor deve ser transferido para reservas
de lucros existentes. Se tais não existirem, ou forem insuficientes, o valor não
compensado deverá ser mantido em conta de “Prejuízos Acumulados”, até sua futura
absorção por lucros ou mesmo pela redução do Capital Social.
Exemplo:
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BALANÇO PATRIMONIAL
(até 03.12.2008)
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível ( caixa, bancos, aplic.fin) - Fornecedores
- 1.2 Realizável a Curto Prazo (Dupls a receber) - Empréstimos
- 1.3 Estoques ( de mercadorias, produtos) - Tributos a pagar
- 1.4 Despesas antecipadas ( exercício seguinte) 5. Passivo Exigível a Longo Prazo
2. Ativo Realizável a Longo Prazo - Obrigações a vencer após 12 meses
-Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 6. Resultado de Exercício futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos ( participação em empresas) - 7.1 Capital Social
- 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) - 7.2 Reservas
- 3.2.a Intangível
- 3.3 Diferido ( gastos a amortizar em 04 anos) - 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
BALANÇO PATRIMONIAL
(a partir de 04.12.2008 alterado pela MP 449/2008- convertida pela Lei 11.941/2009)
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 3. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível ( caixa, bancos, aplic.fin) - Fornecedores
- 1.2 Realizável a Curto Prazo (Dupls a receber) - Empréstimos
- 1.3 Estoques ( de mercadorias, produtos) - Tributos a pagar
- 1.4 Despesas antecipadas ( exercício seguinte) 4. Passivo Não Circulante
2. Ativo Não Circulante - Obrigações a vencer após 12 meses
2.1 Realizável a Longo Prazo
-Créditos realizáveis (a receber após 12 meses)
- 2.2 Investimentos ( participação em empresas) 7. Patrimônio Líquido
- 2.3 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) - 7.1 Capital Social
- 2.4 Intangível - 7.2 Reservas
- 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
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ATIVO
CIRCULANTE 267.875,00
DISPONIBILIDADES 50.000,00
Clientes 210.000,00
Estoques 7.875,00
Mercadorias 7.875,00
PERMANENTE 49.167,00
IMOBILIZADO 49.167,00
Veículos 50.000,00
Depreciação, amortização e exaustão acumulada (833,00)
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CIRCULANTE 161.058,00
Fornecedores 100.000,00
Obrigações Tributárias 33.875,00
Obrigações Trabalhistas 910,00
Obrigações Sociais 463,00
Provisão de Imposto de Renda e CSLL 25.809,96
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Contabilidade Comentada © - pág. 82
ATIVO
CIRCULANTE 267.875,00
DISPONIBILIDADES 50.000,00
Clientes 210.000,00
Estoques 7.875,00
Mercadorias 7.875,00
IMOBILIZADO 49.167,00
Veículos 50.000,00
Depreciação, amortização e exaustão acumulada (833,00)
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Contabilidade Comentada © - pág. 83
PASSIVO
CIRCULANTE 161.058,00
Fornecedores 100.000,00
Obrigações Tributárias 33.875,00
Obrigações Trabalhistas 910,00
Obrigações Sociais 463,00
Provisão de Imposto de Renda e CSLL 25.809,96
NÃO CIRCULANTE -
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01/JAN./
A
31/DEZ./
DEDUÇÕES (55.125,00)
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Para obter detalhamentos sobre tais ajustes, acesse o tópico “Ajustes de Exercícios
Anteriores”, nesta obra.
REVERSÕES DE RESERVAS
São as apropriações do lucro feitas para a constituição das reservas patrimoniais, tais
como: reserva legal, reserva estatutária, reserva de lucros a realizar, reserva para
contingências.
MODELO
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RECURSOS:
1. Saldo inicial de lucros acumulados
2. Ajustes credores de Exercícios Anteriores
3. Reversão de reservas
De contingências
De lucros a realizar
4. Outros recursos
5. Lucro líquido do exercício
6. (-) Saldo anterior de prejuízos acumulados
7. (-) Ajustes devedores de exercícios anteriores
8. (-) Prejuízo líquido do ano
9. Total dos recursos
APLICAÇÕES:
Exemplo:
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CIA. NACIONAL
DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2003
RECURSOS: R$
1. Saldo inicial do exercício 39.000,00
2. Ajustes credores de exercícios anteriores
- Efeitos de mudança de critério contábil 3.000,00
3. Reversão de reservas
- De contingências 10.000,00
- De lucros a realizar 9.000,00
4. Lucro líquido do exercício 35.000,00
5. (-) Ajuste de exercícios anteriores
- Retificação de erro de exercício anterior 1.000,00
6. Total dos recursos 97.000,00
APLICAÇÕES:
7. Transferência para reservas
- Reserva legal 1.750,00
- Reserva estatutária 5.000,00
- Reserva para contingência 1.100,00
- Reserva para investimentos 6.000,00
- Reserva de lucros a realizar 1.500,00
8. Dividendos a distribuir (R$ 0,11 por ação) 10.500,00
9. Transferência para aumento de capital 20.000,00
10. Total das aplicações 45.850,00
11. Lucros Acumulados (recursos - aplicações) 51.150,00
A partir de 01.01.2008, a DOAR foi extinta, por força da Lei 11.638/2007, sendo
obrigatória para apresentação das demonstrações contábeis encerradas até 31.12.2007.
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FORMA DE APRESENTAÇÃO
ORIGENS DE RECURSOS
a) das próprias operações, quando as receitas (que geram ingressos de capital circulante
líquido) do exercício são maiores que as despesas, ou seja, resultam do lucro líquido
apurado exclusivamente das operações regulares da empresa.
Assim, se houver lucro, teremos uma origem de recursos, se houver prejuízo, teremos
uma aplicação de recursos;
c) de terceiros, por empréstimos obtidos pela empresa, pagáveis a longo prazo, bem
como dos recursos oriundos da venda a terceiros de bens do Ativo Permanente, ou de
transformação de Realizável a Longo Prazo em Ativo Circulante.
Os empréstimos feitos e pagáveis a curto prazo não são considerados como origem de
recursos para fins dessa demonstração, pois não alteram o Capital Circulante Líquido.
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APLICAÇÕES DE RECURSOS
1) Imobilizações
c) Remuneração de dividendos:
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d) venda de bens do Ativo Permanente recebível a Longo Prazo, operação que também
deve ser demonstrada na origem, como se fosse recebido o valor da venda e, na
aplicação, como se houvesse o empréstimo sido feito para recebimento a longo
prazo;
f) variação nos resultados de exercícios futuros representa lucros que, pelo regime de
competência, pertencem a exercícios futuros, porém, já afetaram o Capital
Circulante Líquido, ou seja, se o saldo de Resultados de Exercícios Futuros tem um
aumento no exercício, significa que a empresa já o recebeu, aumentando o Capital
Circulante Líquido, mas sem que o tenha registrado como receita, não fazendo parte
do lucro do ano. Assim, como se trata de recebimento originário pelas operações da
empresa, deve ser agregado ao resultado do exercício. Se houver redução do saldo
desse grupo, deve ser diminuído do Lucro Líquido;
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i) variações monetárias de dívidas de longo prazo, essas despesas afetam o lucro mas,
por reduzirem o Patrimônio Líquido e aumentarem o Exigível a Longo Prazo, não
alteram o Capital Circulante Líquido. Devem, por isso, também ser adicionadas ao
Lucro Líquido do exercício.
OCORRÊNCIA DE PREJUÍZO
As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros
motivos, tais como:
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Deve-se utilizar um papel de trabalho, utilizando uma coluna para cada uma das contas
do patrimônio da empresa e abrindo uma conta total, que representa a soma dos saldos
ou transações de todas as contas individuais. Essa movimentação deve ser extraída das
fichas de razão dessas contas.
As transações e seus valores são transcritos nas colunas respectivas, mas de forma
coordenada. Por exemplo, se temos um aumento de capital com lucros e reservas, na
linha correspondente a essa transação, transcreve-se o acréscimo na coluna de capital
pelo valor do aumento e, na mesma linha, as reduções nas contas de reservas e lucros
utilizadas no aumento de capital pelos valores correspondentes.
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O § 5º do mesmo artigo da Lei das S/A menciona, sem esgotar o assunto, as bases
gerais e as normas a serem inclusas nas demonstrações financeiras, as quais deverão
indicar:
A Lei das S/A estabeleceu os casos que deverão ser mencionados em Notas
Explicativas; no entanto, essa menção representa o conceito básico a ser seguido pelas
empresas, podendo haver situações em que sejam necessárias Notas Explicativas
adicionais, além das já previstas pela Lei das S/A.
Apesar de não prevista pela Lei Societária, pela CVM ou qualquer outro órgão
profissional, as empresas têm divulgado de forma usual, como a primeira das Notas
Explicativas com o título "Operações" ou "Contexto Operacional" cujo conteúdo faz
menção ao ramo de atividade explorado, base de operação e mercado que atua e qual o
estágio do empreendimento se estiver em implantação ou se estiver em expansão.
Tais informações são importantes para que os analistas e demais usuários das
demonstrações financeiras possam melhor avaliar a situação da empresa e os seus
resultados, bem como julgar da razoabilidade de índices de rentabilidade e liquidez.
CURITIBA – PR
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A empresa tem por objeto social.... (relatar toda a descrição do objeto social
contida no contrato social)
a) Apuração do Resultado
c) Adiantamento a fornecedores
d) Despesas antecipadas
e) Imobilizado
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f) Diferido
i) Provisão de férias
Está constituída em montante suficiente para fazer frente às obrigações com
funcionários, por conta de férias vencidas e proporcionais, acrescida dos
correspondentes encargos sociais.
NOTA 4. IMOBILIZADO
A seguir, demonstramos as contas que compõem esta rubrica:
Descrição 2004
Móveis/Utensílios/Equipamentos 15.000
Sistema de Comunicação 26.000
Equipamentos de Processamento de Dados 60.000
Veículos 1.000
Depreciação acumulada ( 28.000)
Totais 75.000
NOTA 5. DIFERIDO
A seguir, demonstramos as contas que compõem esta rubrica:
Descrição 2004
Projeto XYZ 40.000
Projeto XVC 100.000
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(12.000)
Amortização Acumulada
Totais 128.000
I – OBRIGAÇÕES:
a) instituições financeiras
II – GARANTIAS
Descrição 2004
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As ações preferenciais, que não tem direito ao voto na Assembléia Geral, gozam de
prioridade no reembolso de capital, sem prêmio, outrossim, é assegurado às ações
preferenciais o pagamento de um percentual de 10% (dez por cento) acima dos
dividendos pagos às ações ordinárias.
Destacamos, a seguir, a posição dos principais seguros mantidos pela empresa na data
de encerramento do exercício social:
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AVALIAÇÃO DE ESTOQUE
1. Custo Médio
O PN CST 6/1979, dispõe que as saídas podem registradas unicamente no fim de cada
mês, desde que avaliadas ao preço médio que, sem considerar o lançamento de baixa, se
verificar naquele mês.
Exemplo
Observe-se que, a cada entrada, o custo médio variou, mas a baixa (saída) foi efetivada
num único lote, alterando desta forma o Custo da Mercadoria Vendida. Porém, pode ser
adotado o sistema que calcule diariamente o custo da baixa.
2. PEPS
PEPS - o primeiro que entra é o primeiro que sai. Também conhecido como FIFO
(sigla, em inglês, de “first in, first out”).
Este método é admitido pela legislação fiscal (item 2.2 do PN CST 6/1979).
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Contabilidade Comentada © - pág. 100
50 9,00 450,00
50 9,00 450,00
15/12/200
3 200 8,00 1.600,00
200 5,00 1.000,00
150 6,00 900,00
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Contabilidade Comentada © - pág. 101
Como se observa na movimentação acima, os estoques finais pelo método PEPS foram
de R$ 1.900,00 (se fosse pelo custo médio o estoque final seria de R$ 1.709,09).
Exemplo
Valor do maior preço de venda – conforme nota fiscal - R$ 88,00, por unidade.
Em 31.12.x1, fez-se o inventário e constatou-se a existência de 780 unidades desse
produto.
Cálculo:
88,00 x 70% = R$ 62,000
Avaliação do estoque: 780 unid. x 62 = R$ 48.360,00
A aquisição de bens de consumo eventual, cujo valor não exceda a cinco por cento do
custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior, poderá ser registrada
diretamente como custo (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13, § 2º).
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Contabilidade Comentada © - pág. 102
Nota: para fins contábeis, é necessário separar, por contas distintas, os respectivos
gastos, a fim de determinar a composição dos custos de produção. A contabilização de
gastos em contas de despesas operacionais, por exemplo, irá se refletir na composição
dos custos dos produtos vendidos e dos estoques de produtos em elaboração e acabados.
Uma equação bastante simples que visualiza o custo de produção unitário, poderia ser
assim obtida:
O art. 294, do RIR/99, dispõe que os produtos em fabricação e acabados serão avaliados
pelo custo de produção, sendo observado o seguinte:
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Contabilidade Comentada © - pág. 103
2. Custo Padrão
Também o Parecer Normativo CST nº 6/79, exige que se faça o ajuste periódico na
contabilidade entre o método de custeio padrão e custeio integral, como descrito no item
3.5:
3.5. No caso em que a empresa apure custos com base em padrões pré-estabelecidos
(custo-padrão), como instrumento de controle de gestão, deverá cuidar no sentido de
que o padrão incorpore todos os elementos constitutivos atrás referidos, e que a
avaliação final dos estoques (imputações dos padrões mais ou menos as variações de
custos) não discrepe da que seria obtida com o emprego do custo real. Particularmente,
a distribuição das variações entre os produtos (em processo e acabados) em estoque e o
custo dos produtos vendidos deve ser feito a intervalos não superiores a três meses
ou em intervalo de maior duração, desde que não expedido qualquer um dos prazos
seguintes: (1) o exercício social; (2) o ciclo usual de produção, entendido como tal o
tempo normalmente despendido no processo industrial do produto avaliado. Essas
variações, aliás, haverão que ser identificadas a nível de item final de estoque, para
permitir verificação do critério de neutralidade do sistema adotado de custos sobre a
valoração dos inventários.”
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Contabilidade Comentada © - pág. 104
Custo
Materiais Quant. Unid. Unitário Custo
cimento 0,5 sc 18,00 9,00
areia 0,2 m3 7,00 1,40
ferro 4,2mm 1,0 barra 10,00 10,00
ferro 6,0 mm 1,0 barra 20,00 20,00
pedra 0,2 m3 7,00 1,40
Subtotal 41,80
3. Custo arbitrado
Os de materiais em processamento, por uma vez e meia o maior custo das matérias-
primas adquiridas no período de apuração, ou em oitenta por cento do valor dos
produtos acabados, determinado de acordo com o inciso II;
Os dos produtos acabados, em setenta por cento do maior preço de venda no período de
apuração.
Para aplicação do disposto no inciso II, o valor dos produtos acabados deverá ser
determinado tomando por base o preço de venda, sem exclusão de qualquer parcela a
título de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações
– ICMS.
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Contabilidade Comentada © - pág. 105
Exemplo:
Exemplo:
Produto em elaboração
Valor do preço de venda 150,00
(-)IPI 15,00
Base de cálculo 135,00
Percentual de arbitramento 70%
Valor do custo arbitrado 94,50
Percentual do artbitramento
Produto em elaboração 80%
Valor custo arbitrado 75,60
A CONTABILIDADE E OS CUSTOS
Sua existência não é mero caso fortuito, mas uma necessidade legal e tributária.
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Art. 1.187 – Na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios de
I. ...
II. os valores mobiliários, matéria-prima, bens destinados á alienação, ou que
constituem produtos ou artigos da indústria ou comércio da empresa, podem ser
estimados pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou pelo preço corrente, sempre
que este for inferior ao preço de custo, e quando o preço corrente ou venal estiver
acima do valor de custo de aquisição, ou fabricação, e os bens forem avaliados pelo
preço corrente, a diferença entre este e o preço de custo não será levada em conta
para a distribuição de lucros, nem para as percentagens referentes a fundos de
reserva;
Art. 292. Ao final de cada período de apuração do imposto, a pessoa jurídica deverá
promover o levantamento e avaliação dos seus estoques.
Art. 293. As mercadorias, as matérias-primas e os bens em almoxarifado serão
avaliados pelo custo de aquisição (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, §§ 3º e 4º, e Lei nº
6.404, de 1976, art. 183, inciso II).
Art. 294. Os produtos em fabricação e acabados serão avaliados pelo custo de
produção (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, § 4º, e Lei nº 6.404, de 1976, art. 183, inciso II).
§ 1º O contribuinte que mantiver sistema de contabilidade de custo integrado e
coordenado com o restante da escrituração poderá utilizar os custos apurados para
avaliação dos estoques de produtos em fabricação e acabados (Decreto-Lei nº 1.598,
de 1977, art. 14, § 1º).
§ 2º Considera-se sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o
restante da escrituração aquele:
I – apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-prima, mão-de-
obra direta, custos gerais de fabricação);
II – que permite determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor dos estoques de
matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados;
III – apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas, ou mapas de apropriação
ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes da
escrituração principal;
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OBJETIVOS
CAMPOS DE APLICAÇÃO
No comércio:
Sim, pois suas premissas básicas são aplicáveis á formação do custo de mercadorias
vendidas. Apesar de uma aplicação mais simples, “direta”, sem as complexidades
advindas das operações industriais ou de serviços, a Contabilidade de Custos no
comércio irá determinar:
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Contabilidade Comentada © - pág. 108
GASTO
INVESTIMENTO
São gastos ativados (classificados no ativo), que gerarão suporte tecnológico, estrutural
e operacional, em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos.
Exemplo
CUSTO
Exemplo
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DESPESA
Exemplo
PERDA
Exemplo
2. Perdas Extraordinárias
Exemplo
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DESEMBOLSO
CUSTOS DIRETOS
É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser
custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de
bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um
produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.
CUSTOS INDIRETOS
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Contabilidade Comentada © - pág. 111
É aquele que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo
no momento de sua ocorrência. São aqueles apropriados aos portadores finais mediante
o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão-
de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia,
com base em horas/máquinas utilizadas, etc.
Atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de
rateio. É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a
parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência. Ou ainda, pode ser
entendido, como aquele custo que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a
um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de
taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado.
São aqueles que apenas mediante aproximação podem ser atribuídos aos produtos por
algum critério de rateio.
Exemplo
3. Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril
ou de prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos,
etc.
CUSTOS FIXOS
Custos fixos são aqueles cujos valores têm pequena ou nenhuma relação com o volume
de produção da empresa.
Exemplo
CUSTOS SEMI-FIXOS
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Custos semi-fixos são custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas
que variam se há uma mudança nesta faixa.
Exemplo
CUSTOS VARIÁVEIS
Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção
ou atividades.
Exemplo
Matéria-Prima consumida
Serviços de Terceiros, remunerados por peça, aplicadas em unidades produzidas
Material de Embalagem nos produtos acabados
Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão,
inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco.
Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é
encarada como mera burocracia para atendimento governamental.
ANÁLISE DE BALANÇO
Sem dúvida, a utilização mais tradicional da contabilidade refere-se a análise de
desempenho, medido pelo balanço patrimonial e demonstração de resultado do
exercício, além de outras demonstrações auxiliares.
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Contabilidade Comentada © - pág. 113
Não se avalia o desempenho de uma gestão apenas pelo resultado líquido do exercício
(seja este lucro ou prejuízo), mas por uma série de componentes, indicativos da
operação do negócio.
Tais indicativos se baseiam em “índices financeiros”, que nada mais são que fórmulas
objetivas, medindo determinadas características da gestão.
Apresenta-se, a seguir, os principais índices financeiros. As siglas utilizadas são:
AC – Ativo Circulante
AP – Ativo Permanente
REOB – Receita Operacional Bruta
ROB – Resultado Operacional Bruto
ROL – Receita Operacional Líquida
PL – Patrimônio Líquido
PC – Passivo Circulante
ELP – Exigível a Longo Prazo
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Nota: para as empresas que creditam TJLP sobre o PL a seus sócios, acionistas ou
titulares, o respectivo valor deve ser adicionado ao resultado, para composição da
rentabilidade.
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Contabilidade Comentada © - pág. 114
IMOBILIZAÇÃO DO PL = AP / PL
Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto maior o índice, maior a
dependência de terceiros para atender compromissos financeiros. Um índice menor que
0,5 é recomendável.
Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível de imobilização em relação aos
recursos próprios e de terceiros de longo prazo. Quanto maior o índice, maior a
imobilização.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC
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Demonstra o valor (em moeda) investido com recursos próprios no capital em giro do
negócio.
CAPITAIS EM GIRO
Indica que volume de recursos é necessário para “girar” o negócio, financiando clientes
e estoques.
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Demonstra quais recursos a empresa necessita financiar para manter seu capital de giro.
Desconta-se a conta de fornecedores porque este é um financiamento (em tese) natural
do negócio e não oneroso em relação a outras fontes de financiamento (como
empréstimos bancários e capitais próprios).
Evidencia qual volume (em moeda) que a empresa destinou de recursos no período para
atendimento de seu capital de giro.
Este é um indicador (em R$) da capacidade das operações próprias da empresa gerarem
recursos de caixa para atender novos investimentos, pagamentos de dividendos e outras
aplicações de recursos, como amortizações de empréstimos e financiamentos.
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ANÁLISE VERTICAL
Tal análise é interessante porque demonstra como está representada a participação dos
recursos ou aplicações da empresa, como também, no caso da análise vertical dos
resultados, a expressividade de cada grupo de contas de custos e despesas em relação ás
vendas.
ANÁLISE HORIZONTAL
Exemplificando:
CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
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Esta obra procurará indicar como a contabilidade pode ser útil, tanto na fase de
elaboração do orçamento quanto no acompanhamento de sua execução.
O CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Exemplo
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ANÁLISE NUMÉRICA
Uma execução orçamentária nunca deveria ser uma mera comparação numérica. Mas, a
partir desta comparação há uma base para análise visando correção dos rumos ou se
perseguir outros objetivos orçamentários.
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Exemplo
DECISÕES GERENCIAIS
Uma área que a contabilidade é extremamente útil é a tomada de decisões gerenciais.
Isto porque o suporte histórico de dados permite fazer comparações, projeções e
análises – facilitando a tomada de decisões.
Obviamente, nenhuma decisão gerencial será tomada, isoladamente, apurando-se
somente dados contábeis.
Mas o embasamento contábil permite que as opções sejam estudadas sobre uma
realidade já ocorrida – fundamentada em atos já praticados, e que podem se repetir sob
determinadas circunstâncias.
PREÇOS DE VENDA
Os vários componentes formadores da decisão sobre preços de venda são oriundos, em
sua maioria, de informações contábeis.
O custo básico do produto ou serviço (vide tópico “Custos Padrões” na presente obra) é
determinado por valores contábeis, devidamente ajustados ás variações de preços que
garantam a reposição de tais custos.
Mas deve-se acrescer ao custo padrão, para formação do preço de venda, outros
componentes, como:
1. Margem de Lucro
2. Despesas Financeiras de Capital de Giro
3. Comissões e Tributos sobre Vendas
4. Outras Despesas Operacionais (como administração)
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5. Inadimplência histórica
6. Royalties, Marcas e Patentes
7. Outras Despesas Variáveis sobre Vendas (como Assistência Técnica, Fretes e
Seguros).
PV = C + L + D
Onde:
PV = Preço de Venda
C = Custo Padrão de Reposição
L = Lucro
D = Outras Despesas sobre Vendas e Operações
Esta é uma abordagem clássica na fixação do preço de venda. Entretanto, se
considerarmos que o preço de venda é determinado pelo montante que o mercado deseja
pagar, teremos, ao invés de fixar o preço, determinar se o montante do lucro nesta faixa
de preço é adequado na operação do negócio, da seguinte forma:
L = PVm – C – D
Onde:
L = Lucro
PVm = Preço de Venda, fixado pelo Mercado Consumidor
C = Custo Padrão de Reposição
D = Outras Despesas sobre Vendas e Operações
Vamos, então, trabalhar com as duas variáveis, a forma “clássica” de fixação de preços,
e a forma “mercadológica” (onde quem dita o preço de venda é o mercado, e não o
fornecedor dos produtos ou serviços).
Exemplo
A Cia. Urbana, concessionária de serviço municipal de transporte coletivo, reajusta
anualmente seus preços, com base em planilha de custos de reposição, apresentando a
tabela ao órgão controlador municipal para aprovação.
Seu custo de reposição é de R$ 1,20 por passageiro transportado.
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Sobre o preço da passagem, incidem tributos (PIS, COFINS, ISS, IRPJ e CSLL Lucro
Presumido) de 11,73%.
Seu lucro esperado é de 25% sobre o preço.
A composição sobre o preço da passagem ficará como segue:
Pp = C + L + D
Onde:
Pp = Preço da Passagem
C = Custo de reposição (R$ 1,20) por passageiro
L = Lucro (25% sobre Pp)
D = Despesas Variáveis (Tributos de 11,73% sobre Pp)
Então:
Pp = R$ 1,20 + 11,73%Pp + 25% Pp
Pp – 11,73%Pp – 25% Pp = R$ 1,20
63,27%Pp = R$ 1,20
Pp = R$ 1,20/0,6327
Pp = 1,90
Vamos conferir a decomposição do preço da passagem:
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Conclusão: a redução dos preços médios da linha especificada de R$ 5,00 para R$ 4,90
irá custar, anualmente, pelo menos R$ 334.250,00 á Competitiva S/A.
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Recursos Humanos
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Estas informações devem ser expressas monetariamente pelo valor total do gasto com
cada item e a quantidade de empregados, autônomos, terceirizados e administradores
beneficiados.
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Contabilidade Comentada © - pág. 127
Nas informações relativas aos fornecedores, a entidade deve informar se utiliza critérios
de responsabilidade social para a seleção de seus fornecedores.
Nas informações relativas à interação da entidade com o meio ambiente, devem ser
evidenciados:
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Contabilidade Comentada © - pág. 128
Conselho Regional de Contabilidade, devendo ser indicadas aquelas cujos dados foram
extraídos de fontes não-contábeis, evidenciando o critério e o controle utilizados para
garantir a integridade da informação. A responsabilidade por informações não-contábeis
pode ser compartilhada com especialistas.
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Seu objetivo é propiciar informações regulares aos usuários internos e externos acerca
dos eventos ambientais que causaram modificações na situação patrimonial da
respectiva entidade, quantificado em moeda.
EVENTOS AMBIENTAIS
Pode-se definir evento ambiental – sob a ótica contábil – como qualquer interação da
entidade com o meio-ambiente que gere conseqüências econômicas presentes ou
futuras, tendo em vista as normas regulamentadoras ou de responsabilidade social a que
referida entidade está sujeita.
Como não é possível (nem desejável) reverter o progresso, pois os sistemas econômicos
necessitam atender à demanda de bilhões de pessoas do planeta terra – há de se
encontrar respostas às tais questões mediante um amplo e contínuo trabalho de aferição
dos eventos ambientais por todos agentes (governo, entidades privadas e ONG`s) – daí a
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Contabilidade Comentada © - pág. 129
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Contabilidade Comentada © - pág. 130
VÍNCULO CONTÁBIL
Os efeitos da interação de uma entidade com o meio ambiente podem ser identificados
por elementos contábeis, tais como:
ATIVO AMBIENTAL
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Contabilidade Comentada © - pág. 131
ATIVOS EM GIRO
1. Disponibilidades;
2. Bens e Direitos realizáveis a curto e longo prazo.
ATIVOS FIXOS
PASSIVO AMBIENTAL
"... toda a agressão que se pratica ou praticou contra o meio ambiente. Consiste no valor
dos investimentos necessários para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em
potencial. Uma empresa tem passivo ambiental quando ela agride de algum modo ou
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Contabilidade Comentada © - pág. 132
ação o meio ambiente e não dispõe de nenhum projeto para sua recuperação aprovado
oficialmente ou de sua própria decisão." (Norma e Procedimento de Auditoria NPA 11)
Exemplos de origens:
Quanto à mensuração dos passivos, a ONU (2001:11) determina que “quando existir
dificuldades para estimar o valor de um passivo ambiental, deve-se indicar a melhor
estimativa possível. Nas notas explicativas devem ser divulgadas as informações sobre
o método utilizado para elaborar esta estimativa”.
Muitas entidades não registram, tampouco evidenciam seus passivos ambientais, dada a
impossibilidade de mensuração financeira, total ou parcialmente.
Para estes casos, é imprescindível que sejam divulgados, através de notas explicativas,
os motivos que impediram a entidade de realizar uma estimativa de valor e contabilizar
a obrigação, mas não se eximindo da responsabilidade de evidenciação de sua real
situação patrimonial.
Chama-se “terceiro setor” as organizações não governamentais (sigla ONG), que não
têm finalidade de lucro, mas congregam objetivos sociais, filantrópicos, culturais,
recreativos, religiosos, artísticos.
O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor
é o privado, responsável pelas questões individuais, tendo objetivo primordial o lucro.
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Contabilidade Comentada © - pág. 133
O terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais
que têm como objetivo gerar serviços de caráter público.
TIPOS DE ENTIDADES
ASSOCIAÇÕES
Associações são pessoas jurídicas formadas pela união de pessoas que se organizam
para a realização de atividades não-econômicas, ou seja, sem finalidades lucrativas.
Nessas entidades, o fator preponderante são as pessoas que as compõem.
1) Aquelas que têm por fim o interesse pessoal dos próprios associados, sem objetivo
de lucro, como as sociedades recreativas ou literárias.
2) As que têm objeto principal a realização de uma obra estranha ao interesse pessoal
dos associados, e que fique sob a dependência da associação ou se torne dela
autônoma, por exemplo, as associações beneficentes. Embora seus associados
possam visar interesse pessoal, sua finalidade primordial é a de prover uma obra de
caridade em benefício de terceiros.
3) As associações que têm por finalidade principal ficarem subordinadas a uma obra
dirigida autonomamente por terceiras pessoas.
FUNDAÇÕES
Fundações são entes jurídicos que têm como fator preponderante o patrimônio. Este
ganha personalidade jurídica e deverá ser administrado de modo a atingir o
cumprimento das finalidades estipuladas pelo seu instituidor. Estão disciplinadas pelos
artigos 62 a 69 da Lei 10.406/2002;
O fator primordial da fundação é o patrimônio, sendo que este deve ser formado por
bens livres, ou seja, legalmente disponíveis ou desonerados. Deverá ainda ser suficiente
para a manutenção da entidade e desenvolvimento de suas finalidades estatutárias.
Quando o patrimônio for insuficiente para a constituição da fundação, este será
incorporado a outra fundação com finalidades estatutárias iguais ou semelhantes, a
não ser que o instituidor tenha disposto de outra forma no ato de instituição (escritura
pública ou testamento).
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Contabilidade Comentada © - pág. 134
COOPERATIVAS SOCIAIS
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
São qualificáveis como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à
saúde, atendidos aos requisitos previstos na Lei 9.637/1998.
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Contabilidade Comentada © - pág. 135
As entidades sem finalidade de lucro são aquelas em que o resultado positivo não é
destinado aos detentores do patrimônio líquido e o lucro ou prejuízo são denominados,
respectivamente, de superávit ou déficit (NBC T 10.19.1.3).
Tais entidades, mesmo aquelas que tenham sede no exterior, mas que atuem no Brasil,
devem seguir as normas contábeis brasileiras.
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Contabilidade Comentada © - pág. 136
As Normas citadas reconhecem que essas entidades são diferentes das demais e
recomendam a adoção de terminologias específicas para as contas de Lucros ou
Prejuízos, Capital e para a denominação da Demonstração do Resultado, com a
finalidade de adequação dessas terminologias ao contexto das referidas entidades.
Para verificação geral – até onde possível – das contas de uma empresa, para
determinar sua posição financeira, o resultado de suas operações e a probidade de
seus administradores, com o fim de comunicar o resultado do exame aos
proprietários, acionistas, gerentes, conselheiros, bolsas e outros órgãos oficiais,
síndicos atuais ou prováveis arrendatários, futuros interventores ou compradores,
juntas de credores, agências mercantis, hipotecários ou quaisquer outros
interessados.
Para determinar se houve prestação justa de contas de um patrimônio e se os
negócios foram convenientemente administrados, para satisfação do público, aos
doadores, etc., como no caso de entidades públicas, beneficentes, religiosas ou
educacionais.
Para fixar os lucros ou prejuízos de um negócio, para comunicação aos interessados.
Pata determinar custos, inventários, perdas por sinistros e demais casos especiais.
Para descobrir fraudes.
Para averiguar a dimensão da fraude descoberta.
Para impedir fraudes.
Um dos grandes benefícios que a auditoria traz, além de verificar a exatidão das
demonstrações contábeis, é que o auditor divide a responsabilidade com o contador,
administrador ou sócios da empresa, com relação aos números que estão refletidos no
balanço. (divide mas não exclui a responsabilidade).
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A RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
AUDITORIA TRIBUTÁRIA
Tem como atribuição a adequação dos saldos contábeis, com base nos princípios,
postulados e convenções contábeis e legislação tributária, com o intuito de evitar o
pagamento indevido ou a maior de tributos, bem assim visando a economia de tributos.
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Contabilidade Comentada © - pág. 138
Conferir se as receitas lançadas nos livros fiscais de saída ( ISS, ICMS e IPI) estão
de acordo com a contabilidade. Em alguns casos, a receita consignada na
contabilidade é maior do que a existente nos citados livros, em função de erros
provocados pela contabilização de doações e outras notas fiscais que não se
configuram como receitas.
Verificar contabilizações que ainda não são receitas. Exemplo: faturamento de
produtos que ainda não foram produzidos ou comprados pela empresa para a entrega
aos clientes.
Averiguar se as vendas são efetuadas com condições suspensivas, as quais não
devem ser contabilizadas no resultado.
Aferir a conseqüência tributária das vendas a órgãos públicos em contratos superior
a 12 meses, há a possibilidade do diferimento da tributação em função do seu
recebimento.
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AUDITORIA GERENCIAL
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CONCEITO
1- Furto
Apropriação de coisa alheia móvel, de maneira disfarçada, para ficar como se sua
fosse.
Ato criminoso: apropriação de uma coisa alheia móvel ficando o agente com esta
coisa com a intenção de usá-lo como sua propriedade. O indivíduo age
disfarçadamente. Ex. um empregado leva uma máquina da empresa para casa.
2- Roubo
Apropriação de coisa alheia móvel, o indivíduo obtém por força (violência física ou
moral), para ficar como se sua fosse. Ex. Violência Física: uma empresa tem sua
tesouraria e deixa uma certa quantia em dinheiro, o qual é roubado. Ex: Violência
Moral: funcionário descobre algo importe sobre seu diretor e ameaça contar se não
lhe der aumento ou empréstimo (chantagem).
3 - Apropriação indébita
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Contabilidade Comentada © - pág. 141
4 - Sabotagem;
Ocorre quando alguém planeja dar um prejuízo à empresa, sem tirar nada para si, é a
finalidade apenas de prejudicar. Crime doloso, subversivo. Alguém pratica uma
ação ou omissão para dar prejuízo a empresa. Ex. deixar frouxo o parafuso de
uma máquina com o intuito de quebrá-la.
5 - Desperdício voluntário;
Na empresa nada deve ser desperdiçado, tudo deve ser usado economicamente.
Exemplo: desperdício de alimentos, água, energia, a sobra de matéria prima.
6 - Desvio de valores;
É mudar a destinação da verba pública a privada. Tanto pode ser dinheiro, como
qualquer coisa material. Ex. caixa, na tesouraria;
Pagamento a menor e sonegação de tributos;
Descobertos tem que se pagar os tributos sonegados com juros e correção monetária,
e o prejuízo é grande. As perdas devem ser combatidas pêlos controles internos.
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O que cria campo aberto para a prática das fraudes nas empresas:
AUDITORIA TRABALHISTA
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Cerca de 50% (409) delas já constataram terem sofrido problemas com fraudes ou erros
na administração da área trabalhista, acumulando, ainda, problemas como o aumento
excessivo dos encargos sociais (83%).
Dessas 409 empresas sofreram fraudes ou erros de administração, 44% ainda sofreram
punições do Fisco, com autuações e multa.
A importância da Auditoria
Auto-fiscalização da empresa.
Diminui erros e prejuízos das rotinas auditadas.
Na situação de auditoria interna, cria filtra e peneira as tarefas de maior importância,
criando órgãos de controle de qualidade do trabalho.
Funciona como um freio na empresa, para evitar desvios, furtos, pagamentos
indevidos e outras irregularidades. A falta de fiscalização no Setor de Pessoal e
Recursos Humanos dá a sensação de desleixo, propiciando pequenos erros, que de
início são involuntários, porém tornam-se a porta para desvios, fraudes, etc.
Ferramenta de orientação técnica e assessoramento.
Prevenção e melhoria da atividade de administração dos funcionários na empresa.
Conferência da documentação dos funcionários.
Conferência do registro da jornada de trabalho dos funcionários, da folha de
pagamentos.
Conferência dos encargos sociais: INSS, FGTS, Contribuição Sindical, IRRF e
outros.
Verificação dos cálculos relativos às férias, 13º Salário, rescisão contrato de
trabalho, reclamatórias trabalhistas.
Assuntos relacionados à Segurança e medicina do trabalho, bem assim à
terceirização.
Em 01.12.200x
Integralização Capital :
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Contabilidade Comentada © - pág. 145
Lembre-se:
Contas de Resultado
Débito Crédito
Despesas Receita
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Em 02.12.200x
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Contabilidade Comentada © - pág. 147
Explicando o lançamento:
Lembre-se:
Contas de Resultado
Débito Crédito
Despesas Receita
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Contabilidade Comentada © - pág. 148
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Contabilidade Comentada © - pág. 149
Em 02.12.200x
Das mercadorias adquiridas acima, a empresa teve crédito de PIS, COFINS e ICMS:
PIS
D- Impostos a recuperar 1.650,00
C- Estoque 1.650,00
COFINS
D- Impostos a recuperar 7.600,00
C-Estoque 7.600,00
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Contabilidade Comentada © - pág. 150
ICMS
D- Impostos a recuperar 12.000,00
C- Estoque 12.000,00
Explicando o lançamento:
Debita a conta Impostos a Recuperar (Ativo), pois houve um aumento da conta do Ativo
Credita a conta de Estoques de Mercadorias (Ativo), pois houve uma diminuição da
conta do Ativo, devido a transferência para a conta de Impostos a Recuperar.
Nota-se que foi o mesmo procedimento para os três tributos acima.
Lembre-se:
Contas de Resultado
Débito Crédito
Despesas Receita
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 21.250,00D - Obrigações Tributárias
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 78.750,00D - Obrigações Trabalhistas
- Obrigações Sociais
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a -Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
- 3.3 Diferido (gastos a amortizar em - 7.3 Lucro ou Prejuízo
04 anos) acumulado
Total Ativo 200.000,00D Total Passivo 200.000,00C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas
Total das Despesas Total das Receitas
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Em 31.12.200x
Folha de Pagamento
Explicando o lançamento:
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Explicando o lançamento
Debita Salários a Pagar, conta do Passivo que teve seu saldo diminuído.
Credita INSS a Recolher, conta do Passivo que teve seu saldo aumentado. Na verdade, o
desconto do INSS do funcionário é transferido da conta de salários a pagar para a conta
de INSS a recolher, pois houve uma transferência do titular da obrigação (do
funcionário para o governo-INSS).
Explicando o lançamento:
FGTS
Explicando o lançamento:
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 21.250,00D - Obrigações Tributárias
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 78.750,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
- 3.3 Diferido (gastos a amortizar em - 7.3 Lucro ou Prejuízo
04 anos) acumulado
Total Ativo 200.000,00D Total Passivo 201.373,00C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Total das Despesas 1.373,00D Total das Receitas 000
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DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Total das Despesas 1.373,00D Total das Receitas 000
Em 31.12.200x
Explicando o lançamento:
Debita Duplicatas a Receber, conta do Ativo que teve seu saldo aumentado.
Credita Venda de Mercadorias, as contas de Receita têm natureza credora.
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Contabilidade Comentada © - pág. 156
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 210.000,00D - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 21.250,00D - Obrigações Tributárias
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 78.750,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
- 3.3 Diferido (gastos a amortizar em - 7.3 Lucro ou Prejuízo
04 anos) acumulado
Total Ativo 410.000,00D Total Passivo 201.373,00C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Total das Despesas 1.373,00D Total das Receitas 210.000,00C
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Contabilidade Comentada © - pág. 157
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Total das Despesas 1.373,00D Total das Receitas 210.000,00C
Em 31.12.200x
Dados
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Contabilidade Comentada © - pág. 158
Descrição Valor R$
Explicando o lançamento:
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Contabilidade Comentada © - pág. 159
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 210.000,00D - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 21.250,00D - Obrigações Tributárias
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 7.875,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
- 3.3 Diferido (gastos a amortizar em - 7.3 Lucro ou Prejuízo
04 anos) acumulado
Total Ativo 339.125,00D Total Passivo 201.373,00C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Total das Despesas 72.248,00 Total das Receitas 210.000,00C
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Contabilidade Comentada © - pág. 160
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Total das Despesas 72.248,00 Total das Receitas 210.000,00C
Em 31.12.200x
Também, não podemos esquecer que ainda temos os lançamentos dos tributos
incidentes sobre o faturamento (PIS, COFINS e ICMS)
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Contabilidade Comentada © - pág. 161
Lembrando que, por Convenção Contábil, os tributos incidentes sobre o faturamento são
contabilizados em contas redutoras de receita (deduzindo da receita) e não em contas de
despesas.
Explicando os lançamentos:
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 210.000,00D - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 21.250,00D - Obrigações Tributárias 55.125,00C
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 7.875,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
- 3.3 Diferido (gastos a amortizar em - 7.3 Lucro ou Prejuízo
04 anos) acumulado
Total Ativo 339.125,00D Total Passivo 256.498,00C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, 55.125,00D
ICMS 8*
Total das Despesas 72.248,00D Total das Receitas 154.875,00C
8
* Por Convenção Contábil, os Impostos incidentes sobre o faturamento, são classificados em contas
redutoras de Receitas e não em contas de Despesas, porém pode-se verificar que têm natureza devedora e
reduzem o grupo das receitas.
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DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, 55.125,00D*
ICMS
Total das Despesas 72.248,00 Total das Receitas 154.875,00C
Em 31.12.200x
PIS 3.465,00
COFINS 15.960,00
ICMS 35.700,00
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PIS
Valor calculado sobre o faturamento 3.465,00
Valor do crédito 1.650,00
Valor a recolher 1.815,00
COFINS
Valor calculado sobre o faturamento 15.960,00
Valor do crédito 7.600,00
Valor a recolher 8.360,00
COFINS
Valor calculado sobre o faturamento 35.700,00
Valor do crédito 12.000,00
Valor a recolher 23.700,00
Dessa forma, na Contabilidade devem ser feitos lançamentos de transferência das contas
de Impostos da Recuperar para a conta de Obrigações Tributárias, a fim de adequação
dos saldos, como abaixo:
PIS
D- Obrigações Tributárias -Passivo 1.650,00
C- Impostos a recuperar - Ativo 1.650,00
COFINS
D- Obrigações Tributárias - Passivo 7.600,00
C- Impostos a recuperar - Ativo 7.600,00
ICMS
D- Obrigações Tributárias - Passivo 12.000,00
C- Impostos a recuperar - Ativo 12.000,00
Explicando os lançamentos:
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 210.000,00D - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 0,00 - Obrigações Tributárias 33.875,00C
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 7.875,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
- 3.3 Diferido (gastos a amortizar em -7.3 Lucro ou Prejuízo acumul.
04 anos)
Total Ativo 317.875,00D Total Passivo 235.248,00C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, 55.125,00D
ICMS
Total das Despesas 72.248,00 Total das Receitas 154.875,00C
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DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, 55.125,00D
ICMS
Total das Despesas 72.248,00 Total das Receitas 154.875,00C
8 – CONTABILIZAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO
Em 31.12.200x
Depreciação do Veículo
O veículo utilizado nas atividades da empresa pode ter sua depreciação à taxa de 20%
ao ano.
Dados:
Valor do veículo: 50.000,00 x 20% = 10.000,00
O veículo foi integralizado em 01.12, portanto pode ser utilizado apenas 01/12 de sua
depreciação
Valor da depreciação anual = 10.000,00 / 12 = 833,33 depreciação mensal
Como foi utilizado apenas um mês o veículo, o valor da depreciação é de R$ 833,00
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Explicando os lançamentos:
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 210.000,00D - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 0,00 - Obrigações Tributárias 33.875,00C
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 7.875,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
(-) Depreciação de bens Imobilizado 833,00C 9*
-3.3 Diferido (gastos a amortizar em -7.3 Lucro ou Prejuízo acumul.
04 anos)
Total Ativo 317.042,00D Total Passivo 235.248,00C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 2.206,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, 55.125,00D
ICMS
Total das Despesas 73.081,00D Total das Receitas 154.875,00C
Total Balanço/Balancete 390.123,00D Total Balanço/Balancete 390.123,00C
9
* As contas de depreciação são classificados como redutoras do Ativo Imobilizado.
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DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 2.206,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, 55.125,00D
ICMS
Total das Despesas 73.081,00D Total das Receitas 154.875,00C
Em 31.12.200x
Receitas 154.875,00
Despesas 73.081,00
Resultado 81.794,00
10
* O adicional do Imposto de Renda é cobrado sobre o resultado cujo lucro acumulado seja maior que
R$ 20.000,00 mensais, multiplicado pelo número de meses do ano. Como a empresa iniciou suas
atividades em 01.12.2004, pode deduzir do lucro acumulado apenas R$ 20.000,00, referente o mês
dezembro/2004.
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Cálculo:
Receitas 154.875,00
Despesas 73.081,00
Resultado 81.794,00
Explicando os lançamentos:
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 210.000,00D - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 0,00 - Obrigações Tributárias 33.875,00C
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 7.875,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
-Provisão Imposto Renda / CSLL 25.809,96C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
( - ) Depreciação de bens Imobilizado 833,00C
-3.3 Diferido (gastos a amortizar em -7.3 Lucro ou Prejuízo acumul.
04 anos)
Total Ativo 317.042,00D Total Passivo 261.057,96C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 2.206,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, 55.125,00D
ICMS
Provisão Imposto Renda e CSSL 25.809,96D
Total das Despesas 98.890,96D Total das Receitas 154.875,00C
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DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias 210.000,00C
Custo Mercadorias Vendidas 70.875,00D Vendas Produtos
Despesas Administrativas 2.206,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, 55.125,00D
ICMS
Provisão Imposto Renda e CSSL 25.809,96D
Total das Despesas 98.890,96D Total das Receitas 154.875,00C
Em 31.12.200x
Apuração do Resultado
Receitas 154.875,00
Despesas 98.890,96
Resultado 55.984,04
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Explicando os lançamentos:
O objetivo é zerar todas as contas de resultado e transferir os valores apenas para uma
conta que recebe todos os lançamentos, tanto os de natureza credora como os de
natureza devedora.
Livro Razão Contábil da Conta: (-) DEDUÇAO DE VENDAS - PIS, COFINS e ICMS
Data Histórico Débito Crédito Saldo
31.12.200x Saldo Balancete Anterior 55.125,00 55.125,00D
31.12.200x Vlr. Transferido para apuração do resultado 55.125,00 0,00
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ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 210.000,00D - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 0,00 - Obrigações Tributárias 33.875,00C
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 7.875,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
-Provisão Imposto Renda / CSLL 25.809,96C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
( - ) Depreciação de bens Imobilizado 833,00C
-3.3 Diferido (gastos a amortizar em -7.3 Lucro ou Prejuízo acumul.
04 anos)
Total Ativo 317.042,00D Total Passivo 261,057,96C
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas Administrativas (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Provisão Imposto Renda e CSSL
Apuração do Resultado Apuração do Resultado 55.984,04C
Total das Despesas Total das Receitas 55.984,04C
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DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas Administrativas (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Provisão Imposto Renda e CSSL
Apuração do Resultado Apuração do Resultado 55.984,04C
Total das Despesas 0,00 Total das Receitas 55.984,04C
Em 31.12.200x
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Explicando os lançamentos:
O saldo da conta Apuração de Resultado ( que deve ficar com saldo zerado) é transferido para o
Patrimônio Líquido, na conta Lucros ou Prejuízos do Exercício.
Como foi obtido lucro na apuração do resultado, debita-se a conta Apuração de Resultado ( para zera-la,
já que está com o saldo credor) e credita-se a conta do Patrimônio Líquido, acima citada.
ATIVO PASSIVO
1. Ativo Circulante 4. Passivo Circulante
- 1.1 Disponível (caixa, bancos) 50.000,00D - Fornecedores 100.000,00C
- 1.2 Créditos (Dupls a receber) 210.000,00D - Empréstimos
- 1.3 Impostos a Recuperar 0,00 - Obrigações Tributárias 33.875,00C
- 1.4 Estoques (de mercadorias) 7.875,00D - Obrigações Trabalhistas 910,00C
- Obrigações Sociais 463,00C
-Provisão Imposto Renda / CSLL 25.809,96C
5. Passivo Exigível a
Longo Prazo
2. Ativo Realizável a - Obrigações a vencer após 12
Longo Prazo meses
-Créditos realizáveis (a receber após 6. Resultado de Exercício
12 meses) futuro
3. Ativo Permanente 7. Patrimônio Líquido
- 3.1 Investimentos - 7.1 Capital Social 100.000,00C
-3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, 50.000,00D - 7.2 Reservas
máquinas)
( - ) Depreciação de bens Imobilizado 833,00C
-3.3 Diferido (gastos a amortizar em -7.3 Lucro acumulado 55.984,04C
04 anos)
Total Ativo 317.042,00D Total Passivo 317.042,00
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas Administrativas (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Provisão Imposto Renda e CSSL
Apuração do Resultado Apuração do Resultado 0,00
Total das Despesas 0,00 Total das Receitas 0,00
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Contabilidade Comentada © - pág. 176
DESPESAS RECEITAS
4. Despesas 3. Receitas
Vendas de Mercadorias
Custo Mercadorias Vendidas Vendas Produtos
Despesas Administrativas (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
ICMS
Provisão Imposto Renda e CSSL
Apuração do Resultado Apuração do Resultado 0,00
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CIRCULANTE 267.875,00
Disponibilidades 50.000,00
Clientes 210.000,00
Estoques 7.875,00
Mercadorias 7.875,00
PERMANENTE 49.167,00
Imobilizado 49.167,00
Veículos 50.000,00
Depreciação, amortização e exaustão acumulada (833,00)
CIRCULANTE 161.058,00
Fornecedores 100.000,00
Obrigações Tributárias 33.875,00
Obrigações Trabalhistas 910,00
Obrigações Sociais 463,00
Provisão de Imposto de Renda e CSLL 25.809,96
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DEDUÇÕES (55.125,00)
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CIRCULANTE 267.875,00
Disponibilidades 50.000,00
Clientes 210.000,00
Estoques 7.875,00
Mercadorias 7.875,00
Imobilizado 49.167,00
Veículos 50.000,00
Depreciação, amortização e exaustão acumulada (833,00)
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CIRCULANTE 161.058,00
Fornecedores 100.000,00
Obrigações Tributárias 33.875,00
Obrigações Trabalhistas 910,00
Obrigações Sociais 463,00
Provisão de Imposto de Renda e CSLL 25.809,96
NÃO CIRCULANTE -
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DEDUÇÕES (55.125,00)
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