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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Conversa inicial
Olá! Seja bem-vindo à primeira aula de Análise de Marketing e
Comunicação Política.
Nesta disciplina, teremos os seguintes objetivos:
Dominar a lógica de uma análise ambiental e traduzi-la em
informações relevantes para as decisões de marketing eleitoral;
Contextualizando
Todos os dias percebemos mudanças nos setores econômicos,
tecnológicos, sociais e culturais e, obviamente, no nosso setor de estudo: o
político. Todas essas mudanças nos remetem à necessidade de repensar o
momento da decisão do voto e do processo eleitoral como um todo. A partir de
agora convido você para nos acompanhar nessa breve viagem pelo mundo do
marketing político, a fim de entender um pouco mais sobre esse mundo, que
muita gente adora, mas também que muitas pessoas ignoram. E talvez esteja aí
o nosso grande erro nesse processo democrático: a falta de interesse do eleitor
brasileiro!
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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Que tal assistir a introdução do professor Achilles sobre os temas
que serão abordados nesta rota? Acesse o material online.
Fonte: izaqueetic.wordpress.com
Acesse o material online e assista à explicação do professor
Achilles sobre esse assunto.
Saiba Mais
Compreenda melhor os aspectos abordados neste tema assistindo aos
vídeos a seguir, que contam, respectivamente, a evolução da comunicação e do
marketing.
https://www.youtube.com/watch?v=rAuTr9k9DjQ
https://www.youtube.com/watch?v=eJDujR0AyXQ
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Tema 2: O Processo de Comunicação
De um modo geral todo processo comunicacional sofre interferência de
ruído, seja do ambiente interno ou do ambiente externo. Inclusive, esses ruídos
também estão presentes no nosso objeto de estudo: a política. Assim, tanto no
meio político como em qualquer outro, a interpretação e a compreensão da
mensagem ficam subordinadas ao repertório (crenças, modo de ser,
comportamentos) do receptor.
Em relação à forma, a comunicação pode ser verbal ou não verbal, e
quase sempre, também é transmitida por meio da linguagem corporal (gestual).
Conheça melhor cada um desses meios.
Linguagem Não Verbal: comunicação que não é feita por palavras faladas
ou escritas. Nela, usa-se muito os símbolos (sinais, placas, logotipos, ícones),
constituídos de formas, cores e tipografias, que combinados transmitem uma
ideia ou mensagem.
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Analise, no esquema a seguir, como funciona o processo de
comunicação.
Agora é com o professor Achilles. Veja o que ele tem a dizer sobre
o processo de comunicação no material online.
Saiba Mais
O processo de comunicação é muito importante para que uma
organização alcance os seus objetivos. Quer saber porquê? Leia o artigo
indicado a seguir.
http://www.fmr.edu.br/npi/npi_papel_com_org.pdf
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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
Outro tipo de linguagem bastante importante é a corporal. Saiba mais
sobre ela lendo o artigo indicado a seguir.
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v8n4/12384
http://informa1.com.br/?p=364
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É possível que o monitoramento e as estratégias de marketing sejam
consideradas uma das fases mais críticas do andamento de uma campanha
eleitoral, seja ela proporcional ou majoritária. E como esse mercado não permite
falhas, já que em uma eleição muitas vezes não temos chance de consertar o
equívoco ou repará-lo, é mais do que necessário o engajamento de toda a equipe
nesse processo, seja no ambiente real ou virtual.
Aprofunde os seus conhecimentos sobre a política na era da
informação assistindo à explicação do professor Achilles, no material
online.
Saiba Mais
Quer saber mais sobre o assunto? Leia os artigos indicados a seguir.
http://www.fecap.br/adm_online/art0503/art5031.pdf
http://www.bocc.ubi.pt/pag/silva-fabio-marketing-politico-imagem.pdf
http://www.eloamuniz.com.br/arquivos/1188170795.pdf
http://portal.estacio.br/media/3327643/2-marketing-politico-mal-
necessario.pdf
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Tema 4: Marketing Digital Eleitoral
O planejamento da campanha de marketing político digital é considerado
uma das etapas mais críticas e delicadas para a obtenção do sucesso de uma
eleição.
O marketing eleitoral digital não é muito diferente do que acontece em
uma campanha tradicional, já que ele também necessita de um bom
planejamento prévio. No entanto, quando se trata de uma estratégia de web
marketing, o processo funciona com base nos métodos propostos, de forma
antecipada, de disputa aos concorrentes ou adversários políticos (LIMA, 2002).
Web Marketing é o nome dado a um conjunto de ferramentas e estratégias
utilizadas através da rede mundial de computadores para promoção,
comunicação e comercialização de produtos e serviços. Também pode ser
utilizado para a promoção de profissionais e personalidades. Envolve desde o
projeto inicial, definição de estratégias, de nichos e públicos-alvos, pesquisa de
mercado, passando pela administração do relacionamento com internautas,
processos de comunicação, geração de valor, e incluindo as etapas de venda e
pós-venda, sempre com o objetivo de otimizar e maximizar os resultados.
ARAÚJO JÚNIOR (2014).
Dessa forma, o marketing inclui o web marketing de uma forma mais
direcionada, pois, com as constantes mudanças no comportamento dos
eleitores, observa-se também um aumento na interação deles com os “novos”
meios de comunicação (celulares, internet, mídias sociais etc.), o que acaba por
fomentar um mercado digital que até a algum tempo atrás era inexistente em
nosso dia a dia.
Essas mudanças nos remetem a uma maior conexão entre os indivíduos,
o que acaba por diminuir, de certa forma, as fronteiras existentes na
comunicação entre as pessoas. Tais mudanças impactaram e transformaram a
sociedade, fazendo emergir novas tendências adaptadas pelo marketing a partir
da tecnologia. Por esse motivo, é notório que os eleitores de hoje estão a cada
dia mais bem informados e que está cada vez mais difícil conquistá-los.
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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
De acordo com o site Marketing Futuro, marketing digital, comércio
eletrônico, ou ainda, e-commerce é um processo que estabelece uma
combinação dos recursos do “marketing tradicional” com ferramentas
eletrônicas, ou seja, por meio de recursos via internet.
Por meio de ferramentas de Marketing Eletrônico, as empresas atingem
maiores níveis de interação com seus clientes atuais e potenciais, baseados em
relações cada vez mais dirigidas, promissoras e convenientes. Dentro desse
panorama, a internet contribui diretamente para que o Marketing Eletrônico
possibilite o relacionamento entre cliente e empresa em tempo real.
Confira a explicação do professor Achilles sobre o Marketing Digital
Eleitoral, no material online.
Saiba Mais
Leia o artigo “Marketing Político e sua Importância através das Mídias
Sociais” , disponível a seguir e entenda melhor o contexto abordado neste tema.
http://www.insite.pro.br/2013/Agosto/marketing_politico_midiasdigitais.pd
f
O vídeo, indicado a seguir, mostra como o marketing político digital
influencia os eleitores.
https://www.youtube.com/watch?v=Zz6wtwQrOew
O artigo a seguir relata como o marketing político age nas mídias
tradicionais e virtuais. Não deixe de ler!
http://www.insite.pro.br/2013/Junho/variedade_marketing_politico.pdf
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Tema 5: A História do Marketing Eleitoral
Agora, vamos falar um pouco sobre a história do marketing eleitoral.
Segundo MANHANELLI (1988;1992), é possível perceber que as ações
que se fazem presentes nas eleições contemporâneas iniciaram na Antiguidade,
com poucas modificações desde aquele tempo.
Na Grécia Antiga havia o princípio de que os cidadãos gregos podiam
votar nos candidatos de todos os cargos da nação (legisladores, juízes,
administradores, funcionários públicos, generais e seus pontífices). Porém, nem
todas as pessoas eram consideradas cidadãos, esse título era reservado apenas
as classes mais altas da sociedade. As eleições aconteciam abertamente nas
ágoras (principais praças das pólis, as cidades-estados da antiga Grécia).
Como funcionava a República Romana?
Já na República Romana, a nação votava segundo a divisão do território
(em centúrias, cúrias e tribos), das quais as duas últimas eram mais favoráveis
ao povo e a primeira aos nobres. Esse sistema durou até a Era dos Gracos.
Naquela época, o candidato tinha de conhecer cada um de seus eleitores
e cortejá-los à esquerda e à direita nos dias das reuniões, bem como saudá-los
um por um pelo nome, sob pena de impopularidade e naufrágio eleitoral no caso
de erro, equívoco ou desatenção. Foi assim que surgiram os primeiros
assessores sobre os quais temos conhecimento na história. Eles tinham a função
de lembrar aos seus amos os nomes de escravos e libertos que eram
encontrados pelas ruas. Os assessores sussurravam nos ouvidos de seus amos
o nome dos cidadãos obscuros e desconhecidos, facilitando-lhes a oportuna
saudação. Ou seja, algumas coisas não mudam muito, ainda hoje podemos
observar tais práticas como sendo primordiais para a escolha ou não de um
candidato.
Um fato curioso, nesse contexto eleitoral da Antiguidade, é a afirmação
de MANHANELLI (1992), de que a primeira campanha articulada e trabalhada
dentro dos moldes de marketing eleitoral foi a que Jesus Cristo promoveu em
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sua vinda a Terra. Não há dúvida de que foi um dos grandes sucessos nesse
contexto, com uma ótima mensagem.
A construção da sua imagem, somada às técnicas de proliferação de sua
mensagem, certamente são uma analogia acadêmica no mínimo interessante.
Consta no livro mais vendido do mundo que foram utilizadas até práticas de
marketing one to one (um a um), quando Jesus enviou seus discípulos para a
divulgação de sua mensagem. Vale destacar que após a crucificação foi criada
pelos cristãos a marca mais conhecida em todo o mundo, a cruz. Mas vamos
deixar esse delicado assunto para outra ocasião. Lembramos, ainda, que essa
correlação de marketing com Cristo se trata única e exclusivamente de uma
analogia feita pelo referido autor para a explanação da ideia supracitada e não
deve ser encarada como uma forma de chamar atenção ao assunto.
No material online, o professor Achilles resume a história do
Marketing Eleitoral. Não perca!
Trocando Ideias
Reflita sobre o uso das redes sociais para campanhas políticas, tanto
diretamente como indiretamente.
Você acredita que o marketing eleitoral voltado a esta área está bem
planejado e organizado no Brasil? Pense a respeito.
Na Prática
Com o amplo acesso à internet, o comportamento do eleitor foi se
modificando, e com isso as campanhas de marketing virtual se tornaram cada
vez mais necessárias, tanto aqui como nos outros países.
Visando garantir o sucesso dos candidatos, algumas técnicas de
marketing eleitoral voltadas a internet foram elaboradas. Veja algumas delas na
reportagem a seguir.
https://www.youtube.com/watch?v=-wXTvmSfZzw
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Síntese
Nesta rota de aprendizagem procurou-se estabelecer as bases
conceituais do marketing político a fim de apresentar a você a importância da
compreensão do processo de desenvolvimento do mercado político, o conceito
e a história do marketing, e como o marketing digital tornou-se um fator
preponderante nesse segmento de mercado.
Também procurou-se analisar:
As funções da mercadologia no contexto político, em comparação
com o mundo corporativo;
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Referências
ALVES, Elizeu Barroso; BARBOSA, Mariana Monfort; ROLON, Vanessa Estela
Kotovicz. Marketing de Relacionamento: como construir e manter
relacionamentos lucrativos. Curitiba: Intersaberes, 2014.
CHURCHILL, Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os
clientes. Tradução da 2a. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
CZINKOTA, Michael R.; DICKSON, Peter R. Marketing: as melhores práticas.
Porto Alegre: Bookman, 2001.
FERREIRA, Achiles Batista Junior; Marketing Político e Eleitoral: uma
analogia entre a política e o mundo corporativo. Curitiba: Intersaberes, 2015
- 2º. Edição.
FERREIRA, Achiles Batista Junior; RIEPING. Mariele; ITREND´s: uma análise
de tendências e mercados, uma analogia entre a política e o mundo
corporativo. Curitiba: Intersaberes, 2014 - 1º. Edição.
FERREIRA, Achiles Batista Junior; AZEVEDO. Ney Queiroz; Marketing Digital:
uma análise do mercado 3.0 Curitiba: Intersaberes, 2015 - 1º. Edição.
GIRALDI, Janaína de Moura Engracia; CAMPOMAR, Marcos Cortez.
Implementação Eficaz de Planos de Marketing. eGesta - Revista Eletrônica
de Gestão de Negócios. v. 1, n. 3, p. 37-54, out./.dez. 2005.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12a ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
_______________. Marketing de A a Z: 80 conceitos que todo profissional
precisa saber. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
______________. Administração de Marketing. 10ª Ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2000.
_______________; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 9. ed. São
Paulo: Pearson Education, 2003.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
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MAGALHÃES, Marcos Felipe; SAMPAIO, Rafael. Planejamento de Marketing:
conhecer, decidir e agir: do estratégico ao operacional. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
MCDONALD, Malcolm H. B. Strategic Marketing Planning: a state-of-the-art
review. Marketing Intelligence & Planning, 10 (4): 4-22, 1992a.
MCDONALD, Malcolm. Planos de Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2008b.
OLIVEIRA, D.P.R. Sistemas de Informações Gerencias: Estratégicas, Táticas,
Operacionais. 7. ed São Paulo: Atlas, 2001.
KUNTZ, R. A. Marketing Político: manual de campanha eleitoral. São Paulo:
Global, 2006.
REGO, F. G. T. Marketing Político e Governamental: um roteiro para
campanhas políticas e estratégias de comunicação. São Paulo: Summus,
1985.
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Ciências Políticas
Aula 2
Contextualizando
Como já mencionado no conteúdo abordado na primeira rota, a ideia
central deste material é apresentar como o marketing faz parte da sua vida
cotidiana e pode ser claramente encontrado durante o período de eleições.
Neste contexto de comparar o mundo corporativo e a política, iniciaremos com
uma prévia leitura do livro base e assistiremos aos vídeos gravados pelo
professor, que tratam dos conceitos fundamentais para, em seguida,
analisarmos a sua aplicação em campanhas políticas.
Vamos iniciar com o conceito amplamente difundido na área acadêmica,
o AIDAS1, analisando suas aplicabilidades, funções e significados. Veremos
também como o marketing em ação, bem como a mercadologia, utilizam
1
AIDA é a abreviação de uma ferramenta de gestão da comunicação usada pelo
marketing para as palavras: Atenção, Interesse, Desejo e Ação. Refere-se a um modelo
que procura descrever os estados mentais pelos quais os consumidores passam no
processo de adquirir produtos ou serviços (Disponível em: <http://marketingfuturo.com/o-
que-e-aida/>).
Pesquise
2
Publicidade significa, genericamente, divulgar, tornar público um fato ou uma ideia. A
palavra publicidade deriva do latim publicus, "público" em português. Trata-se de uma técnica
de comunicação em massa, cuja finalidade precípua é fornecer informações sobre produtos ou
serviços com fins comerciais. É, sobretudo, um grande meio de comunicação com a massa,
com o propósito de condicioná-la para o ato da compra (Disponível em:
<http://www.significados.com.br/publicidade/>).
3
”Boca de urna” é a expressão utilizada para caracterizar a ação de fazer propaganda
eleitoral nas proximidades das seções eleitorais e no dia da eleição. Trata-se de uma prática
ilegal no Brasil, considerada como um crime eleitoral passível de prisão e pagamento de multas
pelo infrator. Fazer boca de urna, de acordo com a Lei Orgânica Eleitoral n. 9.504/97, consiste
em todo o ato que visa o aliciamento do eleitor por parte de outrem, ou seja, quando alguém
tenta convencer uma pessoa a votar no candidato que lhe convém.
4
A melhor definição para Ponto de venda (PDV) é “local ou meio no qual a marca entre em
contato com o shopper ou seu consumidor”. (Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/afinal-o-que-e-pdv/70584/>).
5
Pontes de Miranda (1983) vê na marca um sinal: “que se apõe em produtos ou
mercadorias para servir de indicação da sua qualidade, algumas vezes também da
quantidade”, sendo o mais típico sinal distintivo de produto ou de mercadoria.
Trocando Ideias
Os candidatos a cargos políticos também precisam conhecer o mercado
consumidor e suas necessidades e/ou exigências? Entre no fórum e dê sua
opinião! Esse o momento de trocar informações e conhecimento, não deixe de
participar!
Na Prática
Qual a relação entre mídia e política no Brasil? Até que ponto ela
influencia o voto do eleitor?
Clique no botão a seguir e assista a um interessante documentário
intitulado “História da Comunicação Política Brasileira”, que trata da evolução
do marketing político ao longo da história recente do Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=bhfcX3ySGes
Síntese
Chegamos ao final de nossa segunda aula!
Nesse encontro, procuramos estabelecer as bases conceituais de forma
a apresentar a importância de conhecer e entender a mercadologia e as
variáveis do Marketing brasileiro, bem como suas funções no contexto político,
em comparação com o mundo corporativo.
Falamos também da evolução do conceito AIDAS, da aplicação do papel
da mercadologia no contexto político e das informações dos ambientes
organizacionais e extraorganizacionais necessárias para posicionar as marcas
no segmento eleitoral e partidário.
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Referências
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LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
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Aula 3
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Conversa Inicial
Olá, estamos iniciando a terceira aula de Análise de Marketing e
Comunicação Política. Seja bem-vindo!
Os objetivos desta aula são para que você possa:
dominar a lógica de realizar um planejamento estratégico no marketing
político;
conhecer o papel do planejamento em campanhas eleitorais;
identificar o orçamento e a equipe estratégica;
integrar a equipe estratégica e o marketing político no período pós-
eleição.
Contextualizando
Nesta rota de aprendizagem, seguiremos analisando as estratégias e as
concepções de estratégias para os contextos dos mercados eleitorais. Vamos
também lembrar das etapas de um processo de planejamento estratégico no
marketing político, além de entender como funcionam os papéis do planejamento
em campanhas eleitorais e aplicar os conceitos de concepção de orçamento e
de equipe estratégica.
Por fim, vamos analisar as formas de elaboração de uma equipe
estratégica e em seguida o de gerenciamento do marketing político no período
pós-eleição.
Para a videoaula do Contextualizando, ver o material on-line.
Pesquise
Você já deve ter ouvido falar que no mundo corporativo é comum ressaltar
a fidelização como um ponto principal porque é muito mais barato fidelizar do
que conquistar um novo consumidor, não é mesmo?
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No âmbito eleitoral, essa prática pretende propor medidas cuja finalidade
é manter o candidato ou o partido no poder, caso ele esteja atendendo às
necessidades da população (os eleitores).
Quando se fala em planejar, tratamos de seus sinônimos que são
engendrar e empreender, ou seja, estabelecer ou determinar um conjunto de
passos e de ações, pois trata-se da proposição de um conjunto de
procedimentos com o intuito de atingir um fim específico.
Assim, o ato de planejar inclui análise, que é o desmembramento de uma
meta ou conjunto de intenções em etapas organizadas de tal maneira que
possam ser executadas quase que automaticamente. A partir dessa concepção,
é possível agregar uma outra, que resume bem o processo de marketing político.
O planejamento, assim, se une à estratégia: o planejamento estratégico é a
base do programa de uma empresa/candidato. Dentro do contexto do
planejamento da campanha, a ação que visa a conhecer as tendências do
consumidor/eleitor em tudo o que possa interferir, direta ou indiretamente, em
sua compra/voto é a pesquisa de mercado, ou a pesquisa eleitoral.
A partir do planejamento estratégico, são desenvolvidos uma missão
clara, objetivos pontuais e estratégias funcionais, que podem ser classificados
em tático e operacional. Veja a seguir:
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=0JBVQbkSbDA
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Para a videoaula deste tema, ver o material on-line.
Fonte: soul.nobugs.com.br
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Você também pode consultar o livro-base – “Mídia e Produção
Audiovisual: uma introdução”, da Intersaberes – a qualquer momento. Acesse o
link a seguir e boa leitura!
http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/626.php
(ver o material on-line)
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Primeira etapa:
Segunda etapa:
Terceira etapa:
Quarta etapa:
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Na elaboração do orçamento, os custos podem ser representados pelas
seguintes classes de despesas:
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Despesas com veículos – são gastos que exigem montantes significativos
como, por exemplo, a compra ou o aluguel de automóveis, sonorização,
motorista, combustível, manutenção, decoração externa, seguros, entre
outros.
Equipe Estratégica
1
Staff é um termo inglês que significa "pessoal", no sentido de equipe ou funcionários. O termo é utilizado para
designar as pessoas que pertencem ao grupo de trabalho de uma organização particular. Também se refere ao quadro
de funcionários de uma empresa, aos recursos humanos ou órgão de staff. Staff é o conjunto de pessoas que fazem
parte de um determinado grupo de trabalho ou que trabalham em conjunto. Por exemplo, staff médico (Fonte:
http://www.significados.com.br/staff/).
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pela causa ou pelo apelo partidário, deve deixar o racional superar o emocional,
porque, sim, o emocional aflora em uma campanha eleitoral e se você já
participou sabe do que se trata e, caso não, quando tiver a experiência de fazer
parte de uma equipe em plena atividade em campanha lembrará desse detalhe.
Enfim, vale ressaltar que a equipe deve ser formada por profissionais de
determinadas áreas, como pessoas que tenham afinidade com a pesquisa
científica, o pessoal do direito, da comunicação social e do marketing, da
sociologia e, o mais importante, pessoas que gostem de gente, já que para
trabalhar em uma campanha você deve ser bom ouvinte, ter paciência,
autocontrole para momentos de estresse e um ótimo relacionamento
interpessoal.
Nesse contexto, é interessante levantarmos a relevância das chamadas
lideranças sociais, que são essenciais para o fortalecimento da equipe. Se
pudéssemos dar uma dica básica, seria a de evitar a contratação de parentes, a
fim de evitarmos turbulências familiares, o que é benéfico para o processo,
mesmo que na maioria das vezes as campanhas comecem com o apoio familiar.
Para Iten e Kobayashi (2002), a formação de uma boa equipe precisa
estar de acordo aos seguintes preceitos básicos de conhecimento e aptidão:
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Noções de avaliação de eventuais pesquisas de opinião realizadas por
terceiros, considerando suas variáveis qualitativas e quantitativas e
suas tendências.
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candidato assume e já viaja? Repito, não se trata de viagem a lazer, e sim de
aprimoramento e viagens a trabalho.
Cargos como deputado federal, que normalmente distanciam o político de
sua base eleitoral pela questão geográfica, podem colocar dificuldades para o
político se fazer presente aos eventos de suas bases. Para resolver isso, a
gestão estratégica do tempo é fundamental e um serviço de agenda é primordial,
além de um apoio incondicional da família.
Deve haver tempo também para viagens domésticas para efetivar
reuniões com autoridades ou para conhecer alguma obra ou programa que
possam ser implantados no seu governo, isso tudo ao mesmo tempo e agora,
não pense que é fácil, mas para quem gosta e tem paixão pela política passa a
ser um ofício prazeroso. Portanto, após a eleição ganha, tire uns dias, descanse,
comemore, mas não demore muito para colocar mãos à obra, já que é o
momento de dobrar as mangas da camisa e começar a trabalhar, afinal foi para
isso que você lutou tanto. Vamos mudar a política desse nosso Brasil com muito
trabalho, não tem outra alternativa: trabalho, trabalho e trabalho são as 3
palavras-chave.
Observe na ilustração que que o candidato “arregaça as mangas”
remetendo à ideia de trabalho.
(Fonte: www.domingoscosta.com.br)
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Para a videoaula deste tema, ver o material on-line.
Trocando ideias
Chegou o momento de trocar ideias!
O que te leva, como eleitor, à decisão do voto? Que atributos realmente
impactam no processo de decisão de “compra” de um candidato? Já pensou
nisso? É muito importante como eleitores pensar como estivesse comprando um
produto – qual o benefício que esse candidato pode trazer para a sociedade?
Na Prática
Será que agora você está preparado para planejar uma campanha
eleitoral? Então, vamos trabalhar!
O manual a seguir te ajudará nesse processo. Para exercitar, trabalhe
com a hipótese de que você é um candidato à síndico de um condomínio com
muitas unidades de apartamentos. Monte seu planejamento, levante quais são
as necessidades dos condôminos, faça o orçamento de sua campanha, ou seja,
aplique tudo o que estudamos hoje com a ajuda do manual seguinte.
https://ideas.scup.com/wp-
content/uploads/downloads/2012/09/Scup_Ebooks_Eleicoes2012.pdf
(ver material on-line)
Mãos à obra!
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Síntese
Chegamos ao final de nossa rota de aprendizagem!
Referências
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CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes.
Tradução da 2a. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
______. Administração de Marketing. 10ª Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
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MCDONALD, M. Planos de Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2008b.
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Análise de Marketing e Comunicação Política
Aula 4
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Conversa Inicial
Seja bem-vindo à quarta aula de Marketing Político e Eleitoral. Hoje,
estudaremos a tipologia do marketing, a pesquisa eleitoral, suas influências e
muito mais.
Bons estudos!
Contextualizando
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Identificar e entender as perspectivas de pesquisa eleitoral em uma
campanha e aplicar as influências das pesquisas nas eleições;
Pesquise
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Sob essa perspectiva, segundo a qual o marketing político seria uma área
do marketing, então o marketing eleitoral seria uma subárea. Seguindo essa
lógica, encontramos mais uma subárea no marketing político: a do período pós-
eleitoral, conforme visto anteriormente.
Fonte: www.marketingpolitico.org.br
4
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Já a pesquisa quantitativa mede apenas a intenção de voto, em
determinado instante, de forma objetiva. Na pesquisa com metodologia
quantitativa, trabalhamos com descrições formais e superficiais, exclusivas da
pesquisa de opinião quantitativa (cujo valor considerado é a quantidade).
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na hora de decidir seu voto, pois uma boa parte do eleitorado não quer “perder”
seu voto, já percebeu isso?
Quando ocorre uma eleição, no dia seguinte ao resultado, uma parte
interessante do eleitorado justifica que votou no candidato que não venceu as
eleições e, assim, diz que ”perdeu” o voto. Segundo o estudo Eleições 2002:
manual e legislação eleitoral:
É sabida por todos que se envolvem na atividade político-
eleitoral a influência que exercem no eleitorado as tendências de
opinião apuradas pelos institutos de pesquisas. Partidos frágeis ou
candidatos inexpressivos que se dão bem nas pesquisas acabam
ganhando fôlego na competição, enquanto partidos fortes e
candidatos notáveis não raro se fragilizam quando da divulgação de
resultados que lhes são desfavoráveis. É que uma fatia razoável do
eleitorado entende que perde o voto quando o candidato de sua
preferência está na iminência de ser vencido. (Brasil, 2002).
Fonte: www.blogdovalente.com.br
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Quais outras formas as pesquisas influenciam nas eleições? O
professor Achiles explica pra gente, confira no material online.
Marketing diferenciado
É direcionado ao planejamento de uma campanha, com uso de
mensagens específicas aos mais diferentes segmentos de eleitores.
Marketing concentrado
É adequada para direcionar as forças da campanha em uma única fatia
de mercado – nesse caso, com foco e linguagem específica para um nicho de
mercado. Veja a ilustração a seguir que retrata esta afirmação:
Fonte: http://pt.slideshare.net/VeraSCarlos/3-marketing-e-estudo-de-mercado-slideshare
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Um nicho de mercado, de um modo geral, nada mais é do que um sub-
mercado onde uma pequena parcela dos clientes e consumidores de um
mercado maior, provavelmente, não estão sendo atendidos pelos fabricantes
principais de um determinado produto ou serviço.
Fonte: https://www.empreendedor-digital.com/nicho-de-mercado
Acesse o link a seguir para fazer a leitura do texto “Como fazer uma boa
campanha eleitoral”: http://educacao.umcomo.com.br/articulo/como-fazer-uma-
boa-campanha-eleitoral-3701.html
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E o professor Achiles retoma este último tema de estudo. Confira no material
online!
Trocando ideias
Com base no que você estudou até aqui, acesse o fórum da disciplina
e exponha a sua opinião para seus colegas sobre:
Quais as principais características que um candidato deve ter para
conseguir se eleger? Justifique a sua resposta.
Na Prática
Vamos praticar!
Pesquise uma campanha eleitoral de um político da última eleição do seu
estado. E com base no que você estudou até aqui aponte o que precisaria ser
melhorado nesta campanha.
Síntese
Nesta rota de aprendizagem procurou-se analisar o marketing político e
eleitoral, com destaque para os chamados quatro eixos do marketing eleitoral e
também cumpriu seu objetivo ao relembrar a tipologia de marketing. Aplicou as
influências das pesquisas nas eleições, analisando o processo e as alternativas
estratégicas da comunicação e por fim nesse capítulo quatro sintetizou-se o uso
de ferramentas mercadológicas de ciclo de desenvolvimento de uma campanha
e suas formas.
Assista também à sintetização feita pelo professor Achiles, no material
online.
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Referências
ALMEIDA, J. Marketing político: hegemonia e contra-hegemonia. São
Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.
FERREIRA, Achiles Batista Junior; Marketing Político e eleitoral, uma
analogia entre a política e o mundo corporativo. Curitiba: Intersaberes, 2015 - 2º.
Edição.
FERREIRA, Achiles Batista Junior; RIEPING. Mariele; ITREND´s, uma
análise de tendências e mercados, uma analogia entre a política e o mundo
corporativo. Curitiba: Intersaberes, 2014 - 1º. Edição.
FERREIRA, Achiles Batista Junior; AZEVEDO. Ney Queiroz;
MARKETING DIGITAL, uma análise do mercado 3.0 Curitiba: Intersaberes,
2015 - 1º. Edição.
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_______________. Marketing de A a Z: 80 conceitos que todo
profissional precisa saber. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
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Análise de Marketing e Comunicação
Política
Aula 5
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Conversa Inicial
Seja bem-vindo à quinta aula de Análise de Marketing e
Comunicação Política!
Os objetivos desta aula são para que você possa:
dominar a lógica de identificar inovações de sucesso em campanhas
eleitorais;
conhecer como se desenvolve um processo equivocado de leitura de
cenário político;
identificar, entender e aplicar os conceitos de gerenciamento de
informações em campanhas eleitorais;
sintetizar a aplicação de mídias a favor de um pleito eleitoral e analisar o
uso de marcas históricas como referência em campanha.
Bons estudos!
Contextualizando
Nesta rota de aprendizagem, vamos seguir analisando o marketing
político e eleitoral com destaque para os chamados cases de marketing
eleitoral, ressaltando as inovações de sucesso em campanhas eleitorais, bem
como se desenvolve um processo equivocado de leitura de cenário político, a
aplicação dos conceitos de gerenciamento de informações em campanhas
eleitorais, a análise do uso de marcas históricas como referência em campanha
e, também, a aplicação de mídias a favor de um pleito eleitoral.
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Pesquise
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Esperidião Amin
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Sérgio Souza
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Álvaro Dias
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http://averdadepragmatica.blogspot.com.br/2011/03/o-que-e-midia-espontanea.html
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gravou um trecho de sua campanha na propaganda eleitoral gratuita com o seu
cachorro de estimação como coadjuvante, para chamar, assim, a atenção para
a proposta que proíbe o uso de animais em pesquisas de desenvolvimento de
produtos cosméticos e de higiene pessoal, assunto em grande evidência na
época, agradando, dessa forma, a maioria do eleitorado.
Ney Leprevost
2
“Recurso, artifício, macete, bossa destinados a atrair a atenção do público. Qualquer
truque ou efeito que faz com que determinado anúncio, programa ou texto se destaque dos
demais por sua originalidade e desperte interesse do ouvinte, do espectador ou do leitor”
(Rabaça, Carlos Alberto; Barbosa, Gustavo Guimarães. Dicionário de comunicação – nova
edição revista e atualizada. Rio de Janeiro: Campus, 2002 (1a. edição 1987).
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Saúde; os personagens ficcionais, como o frango da Sadia; os licenciados, como
o elefante Jotalhão, da turma da Mônica, no extrato de tomate da Cica; e os
humanos ficcionais, como o personagem Senninha, uma reprodução do ex-piloto
Airton Senna, que é utilizado em uma série de produtos.
Trocando Ideias
Que tal agora batermos um papo?
No cenário nacional, temos muitos exemplos de candidatos que por meio
do marketing eleitoral conseguiram atingir altos números de eleitores. Cite um
case de sucesso e aponte os seus acertos de campanha, isso também vale para
um case de fracasso.
Entre no fórum e participe!
Na Prática
Construir a imagem certa pode contribuir e muito para a elaboração da
imagem do candidato frente ao seu público e nas estratégias de marketing da
campanha, que deve estar coerente com as ações do candidato mesmo fora do
período de eleição.
As campanhas estão cada vez mais profissionais, exigindo uma boa
equipe de marketing político, digital e eleitoral. Veja “Os Sete Passos para o
Sucesso Eleitoral” no material on-line.
Síntese
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Referências
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GIRALDI, Janaina de Moura Engracia; CAMPOMAR, Marcos Cortez.
Implementação Eficaz de Planos de Marketing. eGesta - Revista Eletrônica de
Gestão de Negócios. v. 1, n. 3, p. 37-54, out./.dez. 2005.
______. Administração de Marketing. 10ª Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
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Ciência Política
Aula 06
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Conversa Inicial
Vamos começar?!
Contextualizando
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sintetizar a aplicação do marketing político e eleitoral em algumas
eleições presidenciais.
Assista no material on-line o que o professor Achiles tem a nos dizer sobre
este encontro!
Pesquise
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ubiquidade, o ar de vítima/mártir ameaçado – “não me deixem só”–,
tudo isso formulado com maior ou menor grau de cálculo e deliberação,
concorre para a construção de personagem extraordinário,
possivelmente sobre-humano.
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Collor pregava, convenientemente, contra o Estado e não contra a ordem
social subjacente. Assim, no período eleitoral, passou a simbolizar para os
eleitores pobres a luta contra a injustiça e a exclusão, os quais aderiram em
massa à sua candidatura desde o início, garantindo sua passagem para o
segundo turno. Clique no ícone em destaque e confira o que Oliveira (1990, p.
7) afirma:
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oposição e, enfim, suas candidaturas e sua ascensão ao Senado, no qual era
suplente de Franco Montoro. Esse itinerário parece reafirmar uma linhagem
específica de realização política que dispensaria dispositivos outros, tais como
aqueles de caráter midiático, inclusive os referentes à produção de imagens
sociais. De acordo com Rubim (1994), como político, FHC, considerando as
técnicas de marketing eleitoral, não estaria disponível para tais dispositivos –
aliás, muitas vezes pensados como meros acessórios.
1
“Ser um militante é estar inserido numa organização política, submetido a uma linha de
comando e envolvido por uma atmosfera de camaradagem e cumplicidade com os membros da
mesma organização. Ser um simpatizante ou um “companheiro de viagem” é estar mergulhado
nessa atmosfera, obedecendo à mesma linha de comando não por um comprometimento formal
como os militantes, mas por hábito e, PRINCIPALMENTE, por expectativa de vantagens ou
conivência emocional. ”
Fonte: http://www.blogvarzeapaulista.com/news/a364-militancia-politica-/
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O marketing político nas eleições presidenciais de 2002
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visual e a mídia desempenham papéis importantes na vida social, política e
econômica, e eles não podem ser ignorados.
2
Origem da expressão “calcanhar de Aquiles”, que hoje está relacionada com uma
fraqueza, remonta à Mitologia grega. Segundo a Ilíada, Aquiles era filho de Tétis. Ao nascer, a
mãe mergulhou-o no rio Estige, imaginando que aquelas águas tornariam seu filho invulnerável
nas batalhas. A lenda conta que a água revestiu todo o corpo de Aquiles, exceto na região do
calcanhar, por onde a mãe o sustentava. Portanto, aquela região onde as águas não o atingiram
acabaram se tornando o seu ponto fraco para sempre.
Fonte: http://www.meldestilado.oswnet.com/o_calcanhar_de_aquiles.pdf
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nas futuras eleições, assim justificamos o fato do nosso tema se chamar
“epidemia” e como elas influenciam eleições.
Podemos observar que, no Brasil, em relação ao seu universo político,
também há ambientes propícios para a proliferação de tendências, às vezes
viciosas. Foi o que aconteceu com Jânio Quadros na década de 1960 – o
conhecido desvairo janista, que chegou a ser chamado de febre janista, tal o
grau de contágio que provocou nos eleitores em todo o país. Outro exemplo que
pode ser citado foi a eleição durante o plano cruzado, que teve como ápice a
célebre frase designada a Ulisses Guimarães:
Nesse contexto, não podemos nos esquecer das febres mais atuais. Entre
elas, embora não tão contagiosa como as outras, a proliferação Collor de Melo,
que o elegeu presidente da República. Durante as eleições de 2002, sentimos
as consequências da febre petista. Os sintomas não são muito diferentes dos
anteriores: alta votação em todo o país (Lula venceu em 23 estados e no Distrito
Federal), eleições estaduais de maioria petista (sete dos 12 governadores eleitos
no primeiro turno foram do PT), com aumento de bancadas na Câmara e no
Senado, coligações com partidos “nunca dantes navegados” etc.
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TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
SÍNTESE
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históricas, e assim seguimos lembrando o papel do marketing político em um
caso real, focando assim esforços para o entendimento de como foram as
estratégias adotadas nele, a partir da aplicação dos conceitos do marketing
político e eleitoral.
Referências
ALMEIDA, J. Marketing político: hegemonia e contra-hegemonia. São Paulo:
Fundação Perseu Abramo, 2002.
FERREIRA, Achiles Batista Junior; Marketing Político e eleitoral, uma
analogia entre a política e o mundo corporativo. Curitiba: Intersaberes, 2015 -
2º. Edição.
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COMERLATTO, T.; KOSTESKI, C.; KUNTZ, R. A. Como ser um candidato
vitorioso: os segredos do sucesso para sua campanha eleitoral. São Paulo:
Maltese, 1992.
CZINKOTA, Michael R.; DICKSON, Peter R. Marketing: as melhores práticas.
Porto Alegre: Bookman, 2001.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
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