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FACULDADE DE FILOLOGIA
DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA
Literatura
Portuguesa
2
M. Isabel Morán Cabanas
GUIA
DOCENTE
E
MATERIAL
DIDÁTICO
2017/2018
FACULDADE DE FILOLOGIA. DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA
Disciplina:
Literatura Portuguesa 2
Código:
G5081340
Tipo de cadeira:
Matéria Ordinária Graduação
Titulação:
Línguas e Literaturas Modernas (Português). Maior de Língua e Literaturas Lusófonas.
Ano: 3º ano.
Nº Créditos: 6 (equivalente a 150 horas de carga letiva)
Duração: Semestral (1º semestre).
Requisitos prévios: não há.
Língua(s) utilizadas(s): Galego/Português.
Eventual
e
ocasionalmente,
outros
materiais
e
comunicações
poderão
ser
apresentados
noutras
línguas:
espanhol,
francês,
inglês,
italiano...,
sempre
que
o/a
docente
o
considerar
oportuno.
Professora da cadeira
Maria
Isabel
Morán
Cabanas
(horários de atendimento oportunamente indicados no início do período letivo através
dos meios eletrónicos e no gabinete da professora)
Para além de usar o horário de atendimento como espaço de consultas, será também uma
parte presencial do desenvolvimento da matéria. O acompanhamento tutorizado de planificação
e elaboração de trabalhos –individuais ou em grupo– será um encontro obrigado entre professor
e alunos/as cada certo tempo.
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
5
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
LITERATURA PORTUGUESA 2
6
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
7
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
8
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
4. Conteúdos da Matéria:
9
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
01
Evolução
de
historiografia
e
prosa
religiosa
renascentistas.
1.
Continuação
das
orientações
historiográficas
quinhentistas.
2.
O
sentido
da
veracidade
histórica
em
Diogo
do
Couto.
3.
A
objectividade
corajosa
das
Décadas
de
Diego
do
Couto.
4.
A
crítica
da
administração
do
Oriente
no
Soldado
Prático.
5.
Os
sucesores
de
Diogo
do
Couto:
António
Bocarro,
Francisco
de
Andrada,
Fr.
Bernardo
de
Brito,
Fr.
António
Brandão,
Fr.
Francisco
Brandão.
6.
A
prosa
hagiográfica
e
a
historiografia
clerical.
Fr.
Luís
de
Sousa.
7.
Prosa
doutrinal
religiosa:
Samuel
Usque,
Heitor
Pinto,
Frei
Amador
Arrais,
Frei
Tomé
de
Jesus.
BIBLIOGRAFIA
(01):
BELL,
Aubrey,
Diogo
do
Couto,
Oxford
University
Press,
1924.
CARVALHO,
A.
Farinha
de,
D.
do
Couto,
«0
Soldado
Prático»
e
a
Índia,
col.
"Documenta
Historica",
ed.
Vega,
Lisboa,
1979.
CARVALHO,
Joaquim
de,
«Frei
Heitor
Pinto
e
Frei
Luís
de
León»,
in
Estudos
sobre
a
cultura
portuguesa
do
século
XVI,
vol.
II,
Coimbra,
1948.
CARVALHO,
Luís
Fernando
de,
Frei
Heitor
Pinto,
novas
achegas
para
a
sua
biografia,
Coimbra,
1953.
CIDADE,
Hernani,
A
Literatura
Portuguesa
e
a
expansão
Ultramarina,
vol.
Il,
Coimbra,
1964.
CIDADE,
Hernani,
Lições
sobre
a
cultura
e
a
literatura
portuguesa,
Iº
vol.,
5ª
ed.
corr.
e
aum.,
Coimbra,
1967.
DIAS,
José
Sebastião
da
Silva,
Correntes
do
Sentimento
Religioso
em
Portugal
nos
sécs.
XVI
a
XVIII,
tomo
I,
Coimbra,
1960.
FIGUEIREDO,
Fidelino
de,
História
da
Literatura
Clássica—2ª
Época,
1921.
JONG,
M.
de,
«Samuel
Usque,
Nótulas
bibliográficas»,
in
Ocidente,
71,
nº
341,
Set.,
1966.
11
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
MARTINS,
António
Coimbra,
«Sobre
a
génese
da
obra
de
Couto
(1569-‐1600).
Uma
obra
inédita»,
in
Arquivos
do
Centro
Cultural
Português,
vol.
8,
Paris,
1974.
MARTINS,
António
Coimbra,
«Sobre
as
décadas
que
Diogo
do
Couto
deixou
inéditas»,
in
Arquivos
do
Centro
Cultural
Português,
vol.
3,
Paris,
1971,
pp.
272-‐355.
MARTINS,
Mário,
«A
Filiação
Espiritual
de
Tomé
de
Jesus»,
in
Brotéria,
vol.
42,
6,
1946.
MARTINS,
Mário,
«O
pseudo-‐Taulero
e
Frei
Tomé
de
Jesus»,
in
Brotéria,
vol.
41,
1,
1946.
MARTINS,
Mário,
«O
Ritmo
em
A
Filosofia
Isotérica
no
"Speculum
Haebraeorum"
e
em
Samuel
Usque,
in
Revista
Portuguesa
de
Filosofia,
vol.
2,
4,
1946.
MARTINS,
Mário,
«Samuel
Usque»,
Broteria,
vol.
25,1,1937.
PEREIRA,
Mário
J.,
«Antecedentes
Barrocos
na
"Imagem
da
Vida
Cristã"
de
Frei
Heitor
Pinto»,
in
Actas
do
V
Colóquio
Internacional
de
Estudos
Luso-‐Brasileiros,
IV,
Coimbra,
1966.
Prosadores
Religiosos
do
Século
XVI,
selecção,
prefácios
e
notas
de
Alcides
Soares
e
Fernando
Campos,
Coimbra,
1950.
Quatro
Prosadores
Ascetas
do
Século
XVI,
textos
escolhidos
por
Maria
do
Céu
Novais
Faria,
Porto,
1950.
RICARD,
Joseph,
«La
Connaissance
de
soi-‐même
chez
Fr.
Heitor
Pinto»,
in
Arquivos
do
Centro
Cultural
Português,
vol.
5,
Paris,
1972.
ROSSI,
Giuseppe
Carlo,
«Il
Petrarca
e
l'umanesimo
italiano
nell'opera
di
Frci
Heitor
Pinto»,
in
Annali
dell'lstituto
Universitario
Orientale,
vol.
I,
Roma,
1959.
12
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
02
Ficção
cavaleiresca
e
bucólica.
Trânsito
para
o
Barroco.
1.
A
sociedade
europeia
e
o
Barroco.
A
precursora
Holanda.
2.
A
Inglaterra
seiscentista
e
o
Classicismo
francês.
3.
Condições
da
Restauração
portuguesa.
4.
O
Barroco.
Conceito
e
génese.
5.
As
minas
do
Brasil
e
o
apogeu
do
Barroco
em
Portugal.
6.
A
perda
da
independência
e
o
bilinguismo
literário.
7.
A
teorizacão
do
barroco:
conceptismo
e
cultismo
em
Corte
na
Aldeia
(1619)
de
Rodrigues
Lobo.
BIBLIOGRAFIA
(02):
HANSON,
C.
A.,
Economia
e
sociedade
no
Portugal
Barroco.
(1668-‐1703).
(Trad.).
Publ.
Dom
Quixote,
Lisboa,
1986.
HOPPE,
F.,
A
Africa
Oriental
portuguesa
no
tempo
do
Marquês
de
Pombal.
(1750-‐1777).
Agência
Geral
do
Ultramar,
Lisboa,
1977.
BARBEIRO,
H.,
História
do
Brasil.
Harper
&
Row
do
Brasil,
São
Paulo,
1984.
ARES
MONTES,
Góngora
y
la
Poesía
portuguesa
del
siglo
XVIII,
Edt.
Gredos,
Madrid,
1955.
BELCHIOR,
Mª
L.,
Os
Homens
e
os
Livros.
Séculos
XVI-‐XVII,
Edt.
Verbo,
Lisboa,
1971.
CIDADE,
H.,
A
literatura
autonomista
sob
os
Filipes.
Sá
da
Costa
Ed.,
Lisboa,
s./d.
DIAS,
J.
S.
da
Silva,
Portugal
e
a
cultura
europeia
(séc.
XVI
a
XVIII).
Coimbra,
1953.
FIÚZA,
Mário,
História
Literária
de
Portugal.
Séculos
XVII
a
XX,
Athena,
Porto,
1972.
MORÁN
CABANAS,
Maria
Isabel,
“A
Técnica
do
Disfarce
na
Novela
Amatória
Portuguesa:
o
caso
do
Desafio
Venturoso
(século
XVII)”,
in
Homenaje
a
la
Profª
Dulce
Estefanía.
Organizado
por
Eva
Mª
Castro
Caridad,
Universidade
de
Santiago
de
Compostela,
Santiago
de
Compostela,
2004,
pp.
125-‐137.
PALMA-‐FERREIRA,
J.,
Academias
Literárias
dos
Séculos
XVI-‐XVIII,
Biblioteca
Nacional,
Lisboa,
1982.
13
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
14
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
03
Poesia
Cultista,
Conceptista
e
Religiosa.
1.
O
ambiente
academista
e
os
modelos
poéticos.
2.
Os
Cancioneiros
barrocos:
Fénix
Renascida
e
Postilhão
de
Apolo.
3.
O
drama
do
feminino:
Sóror
Violante
do
Céu
e
Sóror
Mariana
Alcoforado.
4.
A
poesia
barroca
satírica
e
a
crítica
paródica.
5.
A
propaganda
literária
de
edificação
religiosa.
6.
O
Padre
Manuel
Bernardes,
Nova
Floresta
ou
Silva
de
Vários
Apotegmas.
7.
Frei
António
das
Chagas:
da
retórica
floreada
na
poesia
mundana
às
cartas
e
elegias
religiosas.
BIBLIOGRAFIA
(03):
AGUIAR
E
SILVA,
V.
M.
de,
Maneirismo
e
Barroco
na
Poesia
Lírica
Portuguesa,
Centro
de
Estudos
Românicos,
Coimbra,
1971.
ARES
MONTES,
Góngora
y
la
Poesía
portuguesa
del
siglo
XVIII,
Edt.
Gredos,
Madrid,
1955.
CIDADE,
Hernâni,
Lições
de
cultura
e
literatura
portuguesa,
Coimbra,
Coimbra
Editora,
19847.
CORREIA,
J.
D.
Pinto,
Luz
e
calor
do
Padre
Manuel
Bernardes:
estrutura
e
discurso.
Livr.
Almedina,
Coimbra,
1978.
FIGUEIREDO,
F.
de,
História
da
crítica
literária
em
Portugal.
Da
Renescança
à
actualidade.
Livr.
Clássica
Ed.,
Lisboa
19162.
FIGUEIREDO,
F.
de,
História
da
literatura
clássica.
Livr.
Clássica
Ed.,
Lisboa,
1922-‐312.
FUMAROLI,
M.,
L'age
de
l'éloquence.
Rhétorique
et
"res
literaria"
de
la
Renaissance
au
seuil
de
l'époque
classique,
Droz,
Genéve,
19842.
MOURÃO-‐FERREIRA,
D.,
Hospital
das
letras.
Imprensa
Nacional-‐Casa
da
Moeda,
Lisboa,
s.
a.
(2ª
ed.).PIRES,
M.
L.
Gonçalves,
Para
uma
leitura
intertextual
de
"Exercícios
Espirituais"
do
Padre
Manuel
Bernardes.
Instituto
Nacional
de
Investigação
Científica,
Lisboa,
1980.
15
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
PALMA-‐FERREIRA,
J.,
Academias
Literárias
dos
Séculos
XVI-‐XVIII,
Biblioteca
Nacional,
Lisboa,
1982.
PIRES,
M.L.,
Para
uma
Leitura
Intertextual
de
"Exercícios
Espirituais"
do
Padre
Manuel
Bernardes,
INC,
Lisboa,
1980.
PIRES,
M.L.,
Poetas
do
Período
Barroco,
Ed.
Comunicação,
Lisboa,
1985.
RICARD,
R.,
Études
sur
l'Histoire
morale
et
religieuse
du
Portugal,
FCG,
Paris,
1970.
RODRIGUES,
G.
Almeida,
Literatura
e
Sociedade
na
Obra
de
Frei
Lucas
de
Santa
Catarina
(1660-‐1740),
IN/CM,
Lisboa,
1983.
SIMÕES,
Manuel
G.,
"Subsídios
para
o
estudo
da
poesia
de
Violante
do
Céu:
a
poesia
profana",
in
O
Amor
das
Letras
e
das
Gentes
(In
honor
of
Maria
de
Lourdes
Belchior
Pontes),
Edited
by
João
Camilo
dos
Santos
and
Frederick
G.
Williams,
Center
for
Portuguese
Studies,
University
of
California
at
Santa
Barbara,
Santa
Bárbara,
1995,
pp.
127-‐136.
SOBRAL,
L.
de
Moura,
Pintura
e
Poesia
na
Época
Barroca.
Ed.
Estampa,
Lisboa,
1994.
16
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
04
D.
Francisco
Manuel
de
Melo.
1.
Percurso
biográfico
e
Espólio
literário.
2.
O
ideário:
entre
cosmopolitismo
e
conservadurismo.
3.
O
ecletismo
poético
e
a
variedade
do
rigor
formal.
3.1.
A
poesia
de
Melo,
virtuosismo
e
gosto
pela
inovação.
3.2.
Primeira
revisão
da
crítica
literária
desde
o
Hospital
das
Letras.
4.
Os
textos
moralistas:
4.1.
A
crítica
dos
costumes
nos
Apólogos
Dialogais.
4.2.
A
Carta
de
Guia
de
Casados.
5.
A
prosa
historiográfica,
biográfica,
de
matéria
política
e
de
ciências
ocultas:
5.1.
As
Epanáforas.
A
Epanáfora
Amorosa.
5.2.
Biografias,
obras
apologéticas,
outras
obras
de
história,
de
matéria
política
e
de
ciências
ocultas.
6.
O
teatro:
O
Fidalgo
Aprendiz.
7.
A
epistolografia:
as
Cartas
Familiares.
BIBLIOGRAFIA
(04):
BELCHIOR,
Mª
L.,
Os
Homens
e
os
Livros.
Séculos
XVI-‐XVII,
Edt.
Verbo,
Lisboa,
1971.
BERNAT
VISTARINI,
A.,
Francisco
Manuel
de
Melo
(1608-‐1666):
Textos
y
contextos
del
Barroco
peninsular,
Universitat
de
les
Illes
Balears,
Servei
de
Publicacions
i
Intercanvi
Científic
(Caligrama.
Anexos:
4),
Palma,
1992.
BISMUT,
Roger,
"Molière
et
D.
Francisco
Manuel
de
Melo.
Réflexions
sur
le
Fidalgo
Aprendiz
et
ses
rapports
avec
Le
Bourgeois
Gentilhomme",
in
Arquivos
do
Centro
Cultural
Português,
VII,
Paris,
1973,
pp.
203-‐224.
CARVALHO,
José
Adriano
de,
"A
poesia
sacra
de
D.
Franciso
Manuel
de
Melo",
in
Arquivos
do
Centro
Cultural
Português,
Vol.
VIII,
Paris,
1974,
295-‐404.
CIDADE,
Hernâni,
"O
conceito
da
poesia
em
D.
Francisco
Manuel
de
Melo",
in
Lições
de
Cultura
e
Literatura
Portuguesas,
1º
vol.
(séculos
XV,
XVI
e
XVII),
Coimbra,
Coimbra
Editora
Ltd.,
1975,
pp.
421-‐439.
COLOMES,
J.,
La
Critique
et
la
Satire
de
D.
Francisco
Manuel
de
Melo,
Paris,
1969,
ed.
Fund.
Gulbenkian.
17
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
CRUZ,
Duarte
Ivo,
Introdução
à
História
do
Teatro
Português,
Guimarães
&
Cª
Editores,
Lisboa,
1983.
DEMERSON,
Paulette
de,
"'Le
Guide
des
Époux'
par
Francisco
Manuel
de
Melo",
in
Arquivos
do
Centro
Cultural
Português,
Vol.
XXVIII,
Paris,
1990,
pp.
237-‐279.
FERNANDES,
Mª
de
Lurdes
Correia,
Espelhos,
Cartas
e
Guias:
Casamento
e
Espiritualidade
na
Península
Ibérica
1450-‐1700,
Universidade
do
Porto,
Porto,
1995.
LOPES,
O.,
"Manuel
de
Melo:
uma
boa
razão
de
ser
clássico",
in
Ler
e
Depois.
Crítica
e
Interpretação
Literária
1,
Inova,
Porto,
19703,
pp.
l41152.
MAFFRE,
Claude,
"«La
Guerre
de
Cataluña»:
Don
Francisco
Manuel
de
Melo,
écrivain
et
philosophe
de
l'Histoire",
in
Arquivos
do
Centro
Cultural
Português,
III,
Paris,
1974,
pp.
371-‐
400.
MARTINS,
J.
Pina,
"Introdução"
a
Auto
do
Fidalgo
Aprendiz,
Reprodução
fac-‐similada
da
edição
de
1676,
"O
Mundo
do
Livro",
Lisboa,
1966,
pp.
943.
MORÁN
CABANAS,
Maria
Isabel,
"Santa Beatriz da Silva no teatro barroco como paradigma
de diálogos ibéricos: a obra de Tirso de Molina e outras", in Santa Beatriz da Silva. Uma
Estrela Para Novos Rumos. Ordem da Imaculada Conceição: 500 anos, Cascais, Principia,
2013, pp. 381-396 [SOBRE TEATRO ESPANHOL E TEMÁTICA PORTUGUESA E
VICEVERSA NO PERÍODO BARROCO].
OLIVEIRA,
A.
Correia
de,
"D.
Francisco
Manuel
de
Melo
e
o
Teatro
Espanhol
do
Século
XVII",
in
A
Evolução
e
o
Espírito
do
Teatro
em
Portugal,
2º
Ciclo
(1ª
Série)
de
Conferências
promovidas
pelo
"Século",
1947,
pp.
171-‐219.
PRESTAGE,
Edgar,
«Carta
de
Guia
de
Casados:
estudo
crítico»,
A
Águia,
vol.
VIII,
n°
46,
Renascença
Portuguesa,
Porto,
Outubro
de
1915,
pp.
113-‐121.
PRESTAGE,
Edgar,
D.
Francisco
Manuel
de
Mello
-‐
Esboço
biográphico,
Imprensa
da
Universidade,
Coimbra,
1914
(obra
resumida
em
D.
Francisco
Manuel
de
Melo,
ed.
em
inglês
do
mesmo
autor
pela
Oxford
University
Press,
1922,
trad.
portuguesa
de
A.A.
Dória,
Coimbra,
1933).
SERRA,
Pedro,
"Introdução",
in
D.
Francisco
Manuel
de
Melo:
Carta
de
Guia
de
Casados,
Angelus
Novus
Ed.,
Braga,
1996.
SERRÃO,
J.,
"Introdução",
in
Epanáforas
de
Vária
História
Portuguesa,
Imprensa
Nacional-‐
Casa
da
Moeda,
Lisboa,
1977
(ed.
facs.
da
lª).
STEGAGNO
PICCHIO,
L.,
"Um
esempio
di
incoerenza
stilistica:
il
Fidalgo
aprendiz
di
Francisco
Manuel
de
Melo",
in
Ricerche
sul
Teatro
Portoghese,
Edizioni
dell'Ateneo,
Roma,
1969,
pp.
229-‐253.
18
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
19
05
Prosa
Doutrinal,
Religiosa
e
Panfletária.
O
P.e
António
Vieira.
1.
O
espirito
da
Contra-‐Reforma.
2.
A
Oratória
e
os
moldes
da
predicação.
O
Sermão:
Finalidade
e
Estrutura.
3.
A
obra
do
Pe.
António
Vieira,
paradigma
da
prosa
portuguesa.
3.1.
A
inserção
da
criação
na
vida
social.
O
homem
público.
3.2.
Estilo
e
forma
na
escrita
de
Vieira.
Sermão
de
Sto.
António
aos
Peixes.
3.3.
Estrutura
e
temas
dos
Sermões
de
Vieira.
Sermão
da
Sexagésima.
3.4.
O
profetismo
de
Vieira.
A
História
do
Futuro.
3.5.
As
cartas,
relatórios
e
narrativas
várias.
4.
O
desenvolvimento
da
literatura
panfletária
e
memorialista.
5.
O
quadro
da
realidade
social
na
Arte
de
Furtar
(Pe.
Manuel
da
Costa).
6.
A
novela
Obras
do
Diabinho
da
Mão
Furada.
7.
Outros
autores
de
prosa
doutrinal,
polígrafos
e
historiadores:
António
de
Sousa
de
Macedo,
Martim
Afonso
de
Miranda,
Luís
Mendes
de
Vasconcelos,
Manuel
Severim
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22
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
06
O
Neo-‐classicismo.
A
Arcádia
Lusitana.
1.
A
Literatura
Portuguesa
do
século
XVIII.
Persistência
do
Barroco
na
primeira
metade
do
século.
2.
O
Iluminismo
da
segunda
metade
do
século.
O
Iluminismo
em
Portugal.
3.
O
Século
das
Luzes
e
as
reformas
pedagógicas:
Luís
António
Verney,
Verdadeiro
Método
de
Estudar.
4.
Componente
social
e
conflitos
ideológicos:
a
imitacão
dos
antigos
e
a
imitação
do
quotidiano.
O
realismo
burguês
e
a
sátira
social.
5.
O
Neoclassicismo
e
Arcadismo.
6.
Os
"estrangeirados"
e
as
Academias.
A
introdução
do
"novo
gosto".
6.1.
A
Arcádia
Lusitana
ou
Ulissiponense.
6.2.
A
doutrina
estética
dos
árcades:
Cândido
Lusitano,
Arte
Poética.
6.3.
Personalidades
singulares:
Correia
Garção,
Cruz
e
Silva,
Reis
Quita.
Os
dissidentes.
7.
As
prolongações
arcádicas.
O
arcadismo
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Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
07
A
historiografia
e
as
tentativas
teatrais.
(Do
teatro
do
Barroco
ao
teatro
arcádico)
1.
As
grandes
mudanças
no
teatro
europeu
do
séc.
XVII.
2.
Teatro
de
"pátios"
e
presença
do
teatro
espanhol.
3.
Os
espectáculos
teatrais
até
meados
do
séc.
XVIII:
3.1.
A
ópera,
síntese
de
todas
as
artes.
A
"ópera
bufa".
3.2.
Formas
populares:
"entremezes",
peças
hagiográficas,
farsas
pós-‐vicentinas,
sátiras
de
costumes.
3.3.
O
teatro
de
bonecos
articulados:
4.
As
"Óperas
joco-‐sérias"
de
António
José
da
Silva,
o
Judeu.
4.1.
Caracterizaçãogenérica
do
corpus
teatral
do
Judeu.
4.2.
Temas
mitológicos.
O
trágico
levado
para
o
cómico:
Encantos
de
Medeia.
4.3.
A
paródia
da
sociedade
portuguesa:
Vida
do
Grande
D.
Quixote
de
la
Mancha
e
do
Gordo
Sancho
Pança.
4.4.
A
obra
prima:
as
Guerras
do
Alecrim
e
Manjerona.
5.
O
teatro
em
Portugal
na
época
arcádica.
6.
As
tentativas
da
tragédia
cívica.
Manuel
de
Figueiredo
e
a
tragédia
"filosófica".
7.
As
tentativas
da
comédia
de
moralidade
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Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
08
Evolução
da
Poesia
Arcádica.
Bocage.
1.
O
conflito
entre
Arcadismo
e
Romantismo.
2.
A
evolução
da
Poesia
Arcádica:
2.1.
Tomás
António
Gonzaga:
a
Marília
de
Dirceu.
2.2.
O
último
mestre
do
Arcadismo:
Filinto
Elísio.
2.3.
José
Agostinho
de
Macedo
e
a
poesia
cientista.
2.4.
A
sátira
de
Nicolau
Tolentino
de
Almeida.
2.5.
A
obra
vária
da
Marquesa
de
Alorna.
3.
Vida
e
Obra
de
José
Anastácio
da
Cunha
Bocage.
4.
Os
temas
e
o
estilo
da
poesia
bocageana.
5.
A
arte
versificatória
bocageana:
o
soneto.
6.
O
funéreo
e
tenebroso
em
Bocage.
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hipérbole.
7.
Os
panfletos
libertinos
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29
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
09
O
Romantismo
em
Portugal.
Prosa,
Poesia
e
Teatro.
1.
Caracterização
geral
do
Romantismo
português:
configuração
periodológica
e
enquadramento
sociocultural.
2.
Princípios
ideológicos
e
estéticos
do
Romantismo
português.
3.
Fases
e
limites
do
Romantismo
português.
4.
A
prosa
de
ficção:
4.1.
O
romance
histórico:
Alexandre
Herculano,
Eurico.
4.2.
O
romance
de
costumes:
Júlio
Dinis,
As
Pupilas
do
Senhor
Reitor.
5.
A
poesia.
5.1.
A
Primeira
geracão
romântica:
António
Feliciano
de
Castilho
e
o
grupo
d'
O
Trovador.
5.2.
Prosaismo,
narratividade
e
humanitarismo
na
poesia
de
Tomás
Ribeiro,
Bulhão
Pato
e
Pinheiro
Chagas.
5.3.
A
poesia
filosófica
e
cívica:
Herculano
e
Soares
de
Passos.
6.
Doutrinários
e
memorialistas.
O
jornalismo.
7.
0
Teatro
no
periodo
romântico.
7.1.
Correntes
do
teatro
portugues
no
1°
quartel
do
sec.
XIX.
7.2.
A
"intervenção"
dramática
de
Herculano
e
Castilho.
7.3.
O
Teatro
ultra-‐romântico:
Drama
histórico
e
drama
social:
Mendes
Leal,
Os
Dois
Renegados.
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10
Almeida
Garrett
e
o
Romantismo
português.
1.
Almeida
Garrett.
Um
homem
entre
dois
mundos.
2.
Evolução
literária
garrettiana.
3.
Nacionalismo
e
pedagogia
cultural.
4.
A
valorização
da
tradição
popular,
Romanceiro.
5.
A
história
sentimental:
Viagens
na
Minha
terra.
5.1.
A
estrutura
e
o
relato
da
viagem
nas
Viagens.
5.2.
As
digressões
das
Viagens:
a
problemática
do
género.
5.3.
A
reflexão
social
e
a
reflexão
ideológica
nas
Viagens.
5.4.
A
articulação
da
viagem
com
a
novela:
Acção
e
personagens
da
novela,
conflitos
e
desenlace.
6.
O
lírico
do
Romantismo:
Folhas
Caídas.
4.1.
Individualismo
e
confessionalidade.
4.2.
O
pendor
dramático.
4.3.
Inovações
estéticas:
Um
precursor
do
simbolismo.
7.
Garrett
e
o
drama
romântico:
7.1.
A
derivação
dos
arcades
e
o
classicismo.
7.2.
Criação
do
'Teatro
Nacional'.
Posição
ideológica
de
Garrett.
7.3.
A
'opera
prima'
do
teatro
português:
Frei
Luís
de
Sousa.
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33
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
11
Camilo
Castelo
Branco
e
a
evolução
do
Romantismo.
1.
Do
romantismo
ao
realismo.
Camilo
na
esteira
do
folhetim.
2.
A
Novela
de
actualidade
e
o
pendor
balzaquiano:
Cenas
Contemporâneas.
3.
A
obra
de
maturidade,
Amor
de
Perdição.
3.1.
As
contradições
realismo/materialismo.
3.2.
O
"eterno
feminino"
camiliano.
3.3.
A
técnica
do
diálogo
e
outros
códigos
estéticos.
4.
O
propósito
político,
Queda
de
um
Anjo.
5.
Camilo
e
a
novela.
5.1.
0
regionalismo
e
a
arte
de
narrar
em
Novelas
do
Minho
(Maria
Moisés).
5.2.
A
Brasileira
de
Prazins.
6.
A
evolução
da
narrativa
de
Camilo:
o
naturalismo
(A
Corja).
7.
Obra
menor.
lírica,
teatro,
jornalismo,
ensaio.
BIBLIOGRAFIA
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Sombra
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a
Obra
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Prado,
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ao
Estudo
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e
394-‐430.
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45
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
O estudante que, por causas de força maior documentalmente justificada, não possa
frequentar as aulas, terá ao seu dispor um sistema alternativo de trabalho e avaliação,
consistente nos items b) e c) antes referido, realização dos trabalhos que a docente
lhe indicar e assistência obrigatória à prova da Primeira Oportunidade e, no seu caso,
Segunda Oportunidade, tal como exposta anteriormente.
46
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
47
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
IMPORTANTE.-
A metodologia escolhida exige a presença continuada nas aulas, a
participação ativa nelas e e a realização das leituras e dos exercícios
marcados. O objetivo é que os e as estudantes aprendam a realizar
trabalhos de pesquisa e documentação de forma autónoma e que
mediante estes trabalhos ampliem os conteúdos fornecidos através do
seguimento do programa.Do mesmo modo, pretende-se desenvolver
competências, destrezas e habilidades relativas ao trabalho cooperativo
e em equipa, debate e argumentação, comunicação oral e escrita,
criatividade, iniciativa e tomada de decisões, solução de problemas,.
Todos os materiais precisos para o seguimento da cadeira serão
facilitados na aula ou será indicada a forma de consegui-los.
48
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
a) TIPOS DE AVALIAÇÃO
Assistência
ativa
às
aulas
(inclui
a
apresentação
de
trabalhos
e
a
realização
de
exercícios).
O
aluno
poderá
optar
por
uma
Prova
final
escrita
a
realizar
conforme
o
calendário
estabelecido
e
publicado
pelo
Decanato
da
Faculdade
de
Filologia.
ASPETOS A CONSIDERAR PARA A AVALIAÇÃO, MDO E MEDIDA
Quem, por causas de forza maior documentalmente xustificada, non puder assistir s aulas,
terá ao seu dispor um sistema alternativo, consistente nos items b) e c), cujos passos devem
combinar-se previamente com os docentes da matéria
49
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
50
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
51
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
52
Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 2
índice
4. Conteúdos da matéria
4.1. Núcleos temáticos do curso 9
4.2. Leituras obrigatórias (trechos selecionados) 9
4.3. Sinopses e Bibliografias de consulta específica por Núcleo
01
(Evolução
de
historiografia
e
prosa
religiosa
renascentistas)
11
02
(Ficção
cavaleiresca
e
bucólica.
Trânsito
para
o
Barroco)
13
03
(Poesia
Cultista,
Conceptista
e
Religiosa)
15
04
(D.
Francisco
Manuel
de
Melo
17
05
(Prosa
Doutrinal,
Religiosa
e
Panfletária.
O
P.e
António
Vieira)
19
06
(O
Neo-‐classicismo.
A
Arcádia
Lusitana)
21
07
(A
historiografia
e
as
tentativas
teatrais)
23
08
(Evolução
da
Poesia
Arcádica.
Bocage)
25
09
(O
Romantismo
em
Portugal.
Prosa,
Poesia
e
Teatro)
27
10
(Almeida
Garrett
e
o
Romantismo
português)
29
11
(Camilo
Castelo
Branco
e
a
evolução
do
Romantismo)
31
53