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Volumetria de precipitação

Sumário
Introdução...............................................................................................................................3
Volumetria de precipitação......................................................................................................4
Conclusão................................................................................................................................4
Bibliografia.............................................................................................................................4
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Introdução

Volumetria é um método de análise química quantitativa que se fundamenta na


medição do volume de solução de um reagente necessário e suficiente para efetuar
determinada reação.

Volumetria de precipitação é o método no qual se utiliza materiais que reagem entre


si, formando duas fases uma líquida e outra um precipitado, com isso é possível determinar
quantitativamente o produto da reação, bem como, qualitativamente quando se analisa
(titulação, absorção atômica, etc) as fases separadamente.

A volumetria de precipitação envolve a reação na qual forma-se um produto de


baixa solubilidade. Sua principal aplicação está na determinação de haletos e alguns íons
metálicos. A curva de titulação e a determinação do ponto final são grandemente afetadas
pela diluição das soluções e solubilidade do produto.

As reações devem processar-se de forma quantitativa obedecendo às seguintes


condições:

 O precipitado formado deve ser praticamente insolúvel;

 A formação do precipitado deve ser suficientemente rápida para que não se


verifique o fenômeno da sobressaturação;

 O ponto de equivalência da reação deve ser facilmente detectável;

 E não se resista à ocorrência de formação de depósitos de substâncias geralmente


solúveis conjuntamente com o precipitado, devido a fenômenos de adsorção.

 A reação deve ser de estequiometria conhecida.

 Tornar-se completa em um tempo relativamente curto.

 Oferecer modos para eficiente sinalização do ponto final.


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Infelizmente estas condições somente são alcançadas em poucas reações, devido a


falta de um modo adequado de localizar o ponto de equivalência, por outro lado, em
algumas reações este ponto pode ser identificado pela simples visualização do momento em
que deixa de ocorrer precipitação.
No entanto, em determinações onde resultados mais precisos são desejados, o uso
de indicadores é altamente recomendado, estes podem ser agrupados como: específicos e de
absorção; As possibilidades de aplicações da volumetria de precipitação são grandemente
ampliadas quando são utilizados métodos físicos de medição, como a potenciometria,
condutimetria, amperometria ou ainda o fotométrico.

Um fator limitante desta técnica é a lenta velocidade em que costumam ser


realizadas as reações de precipitação, de modo a assegurar o equilíbrio de solubilidade, ter
em mente que tentar apressar a adição de reagente pode gerar a formação de complexos
solúveis, portanto o efeito oposto ao desejado. Entretanto muitas vezes, é possível acelerar
convenientemente a velocidade de precipitação pela adição, criteriosa, de etanol e acetona.

Deve-se enfatizar que, os mais importantes condicionantes são o produto de


solubilidade e a concentração sob a qual se efetua a titulação, sendo como terceiro
condicionante o grau de eficiência da reação, que definirá a visibilidade do ponto final da
titulação.

Diferentemente de outros métodos, que comumente têm aplicação restrita, se


destaca a argentimetria, o único que apresenta uso algo amplo, e está baseada na titulação
de uma solução padrão de nitrato de prata, para a formação de sais de prata (haletos,
cianeto, tiocianato) pouco solúveis.
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Volumetria de precipitação

Na volumetria de precipitação pode-se determinar o valor da concentração de íons


cloreto pela precipitação deste íon com um cátion. O que geralmente é usado é a prata,
obtendo-se o cloreto de prata, um sólido branco, como precipitado.
Este método é usado para a determinação de cloreto em soro fisiológico, água tratada,
águas de subsolo, etc.

O método de Volhard é um procedimento indireto para determinação de íons que


precipitam com a prata. O excesso de prata é determinado por meio de titulação, com uma
solução padrão de tiocianato de potássio ou de amônio usando-se íons ferro (III) como
indicador.

O Método de Charpentier-Volhard é um dos métodos utilizados em volumetria de


precipitação e distingue-se dos restantes pela formação de um complexo corado e solúvel
que dá cor à solução.

No doseamento de cloretos num sal de cozinha, o precipitado que se forma (AgCl)


resulta da junção da solução de cloretos a analisar com excesso solução-padrão de nitrato
de prata, em meio ácido, depois de filtrada a mistura, e de lavado o precipitado com ácido
nítrico diluído, o filtrado e os líquidos de lavagem são recolhidos num Erlenmeyer.

É neste Erlenmeyer que se encontra o íon prata excedente que não reagiu com os
cloretos e que vai ser titulado com solução-padrão de tiocianato de potássio, na presença do
indicador sulfato de ferro e amônio hidratado. Trata-se, pois, de uma titulação de retorno
que origina um precipitado branco de AgSCN.

Logo após ter precipitado todo o íon prata excedente, o íon tiocianato reage com o
íon ferro do indicador, formando o íon complexo [Fe(SCN)]2+.

Antes do ponto de equivalência, verifica-se o surgimento de uma coloração cor-de-


laranja. A cor vermelha-acastanhada determina o ponto final da titulação.
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A determinação dos pontos finais destas reações pode ser feita por diversos
métodos, o método mais significativo é o de formação de um precipitado colorido.

O método de Mohr, que consiste num processo de detecção do ponto de final numa
volumetria de precipitação, baseia-se na formação de um segundo precipitado. Na titulação
de uma solução neutra de íons cloreto com uma solução de nitrato de prata, adiciona-se
pequena quantidade de uma solução de cromato de potássio para servir como indicador. No
ponto final, os íons cromato combinam-se com os íons prata para formar o cromato de prata
vermelho, pouco solúvel.

Este é um caso de precipitação fracionada, sendo os dois sais pouco solúveis, o


cloreto de prata com Ksol. = 1,2 x 10-10 e o cromato de prata com Ksol.= 1,7 x 10.-12 Na
titulação de cloreto de sódio 0,1 M com nitrato de prata 0,1 M na presença de alguns mL de
uma solução diluída de cromato de potássio. O cloreto de prata é o sal menos solúvel e,
ainda mais, a concentração inicial de íon cloreto é elevada; portanto, o cloreto de prata será
precipitado.

No primeiro ponto em que o cromato de prata começa exatamente a precipitar,


teremos ambos os sais em equilíbrio com a solução; portanto:

[Ag+] x [Cl-] = Ksol.AgCl = 1,2 x 10-10

[Ag+]2 x [CrO4-2] = Ksol.Ag2CrO4 = 1,7 x 10-12

[Ag+] = Ksol.AgCl
[Cl-]

[Ag+] =

[Cl-]___= Ksol.AgCl_ = 1,2 x 10 -10 = 9,2 x 10 -5


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No ponto de equivalência [Cl-] = = 1,1 x 10-5. O cromato de prata


precipitará nesta concentração de íon cloreto:

[CrO42-] = = = 1,4 x 10-2

se a solução do cromato de potássio for 0,014 M.

Deve-se notar que um leve excesso da solução de nitrato de prata deve ser
adicionado antes que a cor vermelha do cromato de prata seja visível. Na prática, dever ser
utilizada uma solução mais diluída (0,003-0,005 M) de cromato de potássio, porque uma
solução de cromato 0,01-0,02 M faz com que a solução adquira uma cor alaranjada
profunda, o que torna difícil a distinção do aparecimento do cromato de prata.

Pode-se facilmente calcular o erro que é assim introduzido por uma concentração
de, por exemplo, [CrO42-] = 0,003, e o cromato de prata precipitará então, quando

[Ag+] = = = 2,4 x10-5

Se for utilizada a concentração teórica do indicador:

[Ag+]= = l,l x 10-5

A diferença é 1,3 x 10-5 equiv.L. Se o volume da solução no ponto de equivalência


for 150 mL, isto corresponderá a 1,3 x 10-5 x 150 x 10-4/1.000 = 0,02 mL de nitrato de prata
0,1M.Este é o erro de titulação teórico e, portanto é desprezível.
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Para resumir o precipitado deve obedecer às seguintes condições:

 A sua cor dever ser completamente diferente da do precipitado formado no decorrer


da titulação, de modo a que a sua formação possa ser detectada visualmente.

 O indicador (segundo precipitado) tem ser devidamente escolhido, de modo que a


sua precipitação não se dê antes de atingir o ponto de equivalência, nem muito
depois.

Para que o íon cromato atue como indicador apropriado, não deve reagir com o íon
prata antes da concentração deste ter atingido o seu valor de equilíbrio, isto é, o íon prata
tem de precipitar completamente o íon cloreto, só depois se dá a formação do cromato de
prata de cor vermelha. O aparecimento desta cor no titulado indica o ponto final da
titulação.
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Conclusão

Na volumetria de precipitação pode determinar o valor da concentração de íons


cloreto pela precipitação deste íon com um cátion, formando um produto de baixa
solubilidade. Este tipo de volumetria baseia-se na medição do volume do reagente, de
concentração conhecida, necessário para precipitar completamente o componente que se
deseja determinar.

A curva de titulação e a determinação do ponto final são grandemente afetadas pela


diluição das soluções e solubilidade do produto. A reação deve processar-se praticamente de
forma quantitativa no ponto de equivalência, em que o precipitado formado deve ser
praticamente insolúvel, o ponto de equivalência da reação deve ser facilmente detectável; e
não se resista a ocorrência de formação de depósitos de substâncias geralmente solúveis
conjuntamente com o precipitado, devido a fenômenos de adsorção, completar-se em tempo
relativamente curto e oferecer condições para uma sinalização do ponto final, podendo ser
determinado de três formas diferente:
 Formação de um sólido colorido (ex: método de Mohr)
 Formação de um complexo solúvel (ex: método de Volhard)
 Mudança de cor associada com a adsorção de um indicador sobre a superfície de um
sólido (ex: método de Fajans)

O método de Volhard é um procedimento indireto para determinação de íons que


precipitam com a prata. O excesso de prata é determinado através de titulação, com uma
solução padrão de tiocianato de potássio ou de amônio e tendo como indicador íons ferro
(III).
Um obstáculo que surge ao efetuar uma volumetria de precipitação é a não
existência de indicadores com caráter geral. Assim, os indicadores a utilizar são específicos
de cada titulação, dependendo da reação química que lhes serve de base.
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Bibliografia

http://docentes.anchieta.br/~vanderleip/volumetriadeprecipitacao.pdf

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