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ESBOÇO BIOGRAPHICO
E
DEVOCIONARIO
http://alexandriacatolica.blogspot.com.br
CASA MAYENÇA
SÃO PAULO
1926
IMPRIMA-SE
P. João B. Du Dréneuf S. J.
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EPISTOLA APOSTOLICA
DE SUA SANTIDADE
PIO XI, PAPA
PELA PROVIDENCIA DIVINA
VII
Dahi a protecção dispensada á infancia para a sua integridade
physica e moral; dahi as escolas abertas para ella desde as elementa
res ás academicas, para a conduzir dos primeiros estudos Jitterarios até
as mais altas disciplinas; dahi as Ordens e as Congregações religiosas
não s6mente approvadas, mas promovidas, com o intuito certo de pro
vêr a devida formação da mocidade com a fundação de universidades,
de collegios, de escolas publicas e de associações. E da educaçãq da
juventude a Igreja reivindicou para si em todo tempo, como proprio e
inviolavel, o direito, não podendo deixar de patentear, perante toda a
sociedade humana que lhe fôra confiada, que Ella é a unica deposita
ria da moral genuína, Ella a unica e infallivel mestra da arte difficilli
ma de christanmente formar o verdadeiro caracter do homem.
VIII
rigimos a ti, filho dilecto, a nossa palavra, sentimo-nos impellidos a
volver nosso pensamento e D.osso discurso a todos os jovens nossos
filhos, que, em toda parte do mundo, representam as esperanças do
reino de Christo. Porque, se os jovens, nas provações e nos perigos
da Vida, devem recorrer a esse prestimoso e potente Patrono celestial,
seguil-o-ão assim mesmo, como modelo maravilhoso de toda virtude.
·_ Porque se bem estudarem a vida, se lhes antojarão claramente quaes
os caminhos -a percorrer para alcançar a perfeição- quaes os meios
adequados para a conseguir - quaes os fructos preciosos da virtude
colhidos se forem nas pégadas de Luiz. E se contemplarem Gonzaga :
na sua luz verdadeira e qual é Elle por verdade - isto é, mui diverso
da·falsa effigie em que o pintaram os inimigos da Igreja e tambem es
criptores menos conscienciosos, - como não encontrar n'Elle singu
lar modelo de virtudes juvenis, mesmo após os mais recen
. tes exem
plos de santidade verificados na Igreja? Porisso, percorrendo a his
toria ecclesiastica, é facil averiguar que os moços mais em evidencia
pela pureza de sua vida, illuminados pelo Divino Espirito, desde a
morte de S. Luiz, até nossos dias, em sua maior parte se modelaram
pela sua escola. Entre os mais, para dar algum exemplo, Nos apraz re
l embrar sómente João Berchmans, que, alumno do Collegio Romano,
outra cousa não ambicionou, se não em si proprio encarnar Luiz; Nun
cio Sulprizio, jovem operario, o qual desde menino imitou o •Anjo de
Castiglione•, conservando-se firme até morrer; Contardo Ferrinio
que, apellidado mui justamente de •novo S. Luiz, pelos contempora
a,eos, teve por Elle grande devoção, tomando-o como modelo de candu
ra; Bartolomea Capitanio, que em vida e depois de morta copiou Gon
zaga, de qflem fôra singularmente .devota, e que de Gonzaga, neste
seu centenario, dir-se-ia teve a paga, participando de
·
sua gloria com
a elevação ás honras dos Altares.
IX
filhos, costumava sinceramente aconselhar a todos os meninos que
tomava sob o seu Magisterio educativo; e entre elles sobresaiu, co
mo i.m.l.tador de S. Luiz, a alma candidissima de Domingos Savio, por
mui breve tempo por Deus assignalado á admiração dos homens sobre
a terra.
X
longa e profundamente na solidão dos exercícios espirituaes, nos quaes
apenas sabido da meninice e logo inscripto na Companhia de Jesus,
se absorvia com sum.mo proveito e gozo de sua alma. Em verdade,
pensamos ser desnecessario que nossa juventude, com o exemplo de
Gonzaga, grave bem em seu animo esta asserção incontestavel, isto
é, que a humana vida se não deve amesquinhar ao ponto de se restrin
gir sómente 4 procura dos prazeres e bens passageiros, do que, não
raro, a tendencia natural, os sentidos dos jovens, se deixam levar,
mas que pelo contrario devemos julgar como conducta em que, servin
do só a Deus tendemos á mansão eterna.
XI
commendando l divina clemencia, sob o patrocínio da Virgem Mie de
Deus, de cuja devoção era entre todos o primeiro. E, especialmente,
conhecendo que o manancial sustentaculo de toda a vida espiritual se
encontra na SS. Eucharistia - costumava approximar-se l Sagrada
Mesa, toda vez que então se lhe permittia, afim de auferir forças sempre
novas.
XII
N6s, porém, desejaremos que estes bem c:ompreheodessem que
nenhuma utilidade trarão A coisa publica, se negligenciarem methodos
e disciplinas, que, emanados da fonte da sapiencia christã e experi
mentados pelo uso de tantos seculos, Luiz averiguou em si proprio ef
ficazes ao summo grAu; a fé ardente, dizemos, o afastamento das se
ducções; a norma, a abstenção da alma; uma devoção fervorosa para
com Deus e a Beatissima Virgem; a vida emfi.m, quanto mais frequen
temente confortada e revigorada pelo banquete sagrado.
XIII
quando se expletem com amorosa dependencia, respeito aos que o
Espirüo Santo prepoz á regencia da Igre}a de Deus.
Dessa norma de viver, tão santa e aclarada pela luz e pelos dicta
mes da fé, Luiz colheu os mais suaves e preciosos fructos: n'Elle os
dons da natureza e da graça se completavam em perfeita harmonia,
representando assim modelo exemplar da mocidade .
Não é, pois, verdade, que Elle, seja por excellencia de talento, seja
por maturidade de sensatez, seja por nobreza e força de sentimentos,
ou por doçura e suavidade de maneiras, se nos apresenta como mode
lo ideal ?
XIV
aquelle, bastante arduo, pelo qual, depois de ter morrido o pae, conse
guira reconciliar o proprio irmão com o Duque de Mantua, fazendo des
apparecer aleivosias e rancôres. De seu nobre coração e da amabiü
dade do seu trato teciam unanimes e amplos louvores, todos que tive
ram com elle relações, quer na vida commum, quer nos esplendores da
côrte, concidadãos e domesticos, príncipes e palacianos e, sobremodo,
superiores e irmãos da Companhia, onde despertou, entre todos, geral
amiração. Sabemos por fim como resplandecia n'elle, em modo parti
cular, a firmeza de caracter em seus propositos.
XV
enthusiasmar, com o exemplo e com a palavra, todos os que a elle se
dirigem, incitando-os opportwiamente 4 pratica da virtude; e após,
com o andar dos annos, eil-o, attrahido por mais singelo ideal, aspirar
lis mais elevadas e arduas emprezas para a saude das almas, e acari
ciar a idea de dedicar-se ás missões apostolicas entre os hereges e
pagãos ..
XVI
christã, parece estabelecida innocente mas benefica porfia: Elle a pro
digalizar dons celestiaes, esta a in vocal-O como celestial patrono.
XVII
Todos aquelles que são parte da immensa família da juventud e
catholica, que intervierem nesta Alma Cidade, na occasião fixada,' pe
los progamma s dos fllstejos, serão por Nós recebidos e por Nós en
tretidos com paternal affecto, quaes encarregados de missões verda
deiramente nobres e profícuas e os acompanharemos com o pensa
mento e com o coração ao tumulo de Luiz, fazendo votos para que to
dos nossos filhos experimentem sempre mais efficaz a tutela desse
celestial patrono.
XVIII
Queira Deus que, pelas supplicas juntas dos dous Santos, seja
aos nossos moços concedida a graça de os emularem, de se jando com
melhor enthusiasmo, e alcançando mais rapidamente a conquista da
quella unica grandeza christã, que é o belli!rsimo orna me nt o da pureza
e da santidade.
PIO XI PAPA
�ida dt $. (ttil fonzaDa
ti'
Julho de 1926.
"Causa pasmo,
referia mais tarde o Car
deal Scipião Gonzaga, vêr como elle, tão moço
ainda, sabe pesar e calcular tudo o que diz, a
ponto de nunca proferir palavra que se não dis
tinga pela sua precisão e conveniencia!"
'46 S. LUIZ GONZAGA
SEUS ESTUDOS.
.;,;anto :
" Pois q ue na tua doença nada mais dese
_iaste que o Sagrado V iatico, e em tudo o mais
te conformaste com a vontade de Deus, o Senhor,
por minha intercessão, te conserva a vida, com
UJn.to que cuides em te aperfeiçoar, e procures
t>m todo o tentpo della propagar o culto do Sagra
A PAZ DE CHRISTO.
De V. Excia.
Irmão em Christo
D EVOCIONARIO
Vid . TAVANI, Of1. cit.
I. ÜRAÇÃO .
II. SuPPLICAS
p. 246 .
IV. NOVENA
DE
S. LUIZ GONZAGA
PROTECTOR D A JUVENTUDE CHRISTÃ
Oremus
ORAÇÃO PREPARATORIA
Para todos os dias
PRIMEIRO DIA
INNOCENCIA DE LUIZ
Colóquio
O R A Ç Ã O F I N A L
SEGUNDO DIA
PENITENCIA
TERCEIRO DIA
HUMILDADE
Colóquio
QUARTO DIA
GENEROSIDADE DE S. L U IZ
Colóquio
QUINTO DIA
ORAÇÃO
Colóquio
SEXTO DIA
PUREZA
Colóquio
SETIMO DIA
A VOCAÇÃO
Colóquio
OITAVO DIA
AMOR DE S. LUIZ PARA COM O PROXIMO
Colóquio
NONO DIA
SANTISSIMA VIRGEM
Colóquio
DIA DA FESTA
Colóquio
é de obrigação.
Cf. Beringer - Steinen, Die A blaesse, I,
192 1 , n. 789, p. 373 - 374 .
A M D G
INDICE
Prefacio . . . . . . . . . . . . 5
São Luiz . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
XI. Renuncia ao marquezado e parte para
Roma . . . . . . . . . . . . . . . . 4:)
XII. Entra na Companhia de Jesus. Suas vir-
tudes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4: :
Xlll. Vae para Napoles. De volta a Roma, faz
os votos e prosegue seus estudos . . . . . 52
XIV. E' mandado á sua tecra a apaziguar uma
contenda entre seus parentes . . . . . . . . ;)(,
XV . Amor de São Luiz para com Deus. Pre-
nuncios de sua morte . . . . . . . . . . . . ;) «)
XV I . Ultima doença e morte de São Luiz . . (, I
XVII. São Luiz e o Sagrado Coração de Jesus (, J
XVIII. Canonização e culto de São Luiz . . m
ADITAMENTO
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