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Rafael Novais – Direito Tributário

Curso Completo de Direito Tributário

Estudo do Código Tributário Nacional (CTN)

Extinção do Crédito Tributário

CTN, Art. 156. Extinguem o crédito tributário:


I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo
150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a
ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e
149.

• Lista Exclusiva: Art. 141 & 111, I, CTN


O rol do art. 156 não é taxativo. Se a lei pode o mais (que vai até o perdão da dívida
tributária) pode também o menos, que é regular outros modos de extinção do dever de pagar tributo.

Luciano Amaro

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO. ESBULHO POSSESSORIO


PRATICADO PELO PROPRIO MUNICIPIO QUE EXIGE OTRIBUTO. OS LITIGIOS
POSSESSORIOS ENTRE PARTICULARES NÃOAFETAM A OBRIGAÇÃO DE PAGAR O
IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO, RESOLVENDO-SE ENTRE ELES A
INDENIZAÇÃO ACASO DEVIDA A ESSE TITULO; JA QUEM, SENDO CONTRIBUINTE NA SO
CONDIÇÃO DE POSSUIDOR, E ESBULHADO DA POSSE PELO PROPRIO MUNICIPIO, NÃO
ESTA OBRIGADO A RECOLHER O TRIBUTO ATE NELA SER REINTEGRADOPOR SENTENÇA
JUDICIAL, A MINGUA DO FATO GERADOR PREVISTO NOART. 32/CTN, CONFUNDINDO-SE
NESSE CASO O SUJEITO ATIVO E O SUJEITO PASSIVO DO IMPOSTO. AGRAVO
REGIMENTAL IMPROVIDO. (STJ - AgRg no Ag: 117895 MG 1996/0044328-9, Relator: Ministro
ARI PARGENDLER, Data de Julgamento: 10/10/1996, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJ 29/10/1996 p. 41639).

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• Pagamento: Art. 156, I, 157 ao 164, CTN
a) Pagamento cumulativo: Art. 157, CTN
b) Desvinculação de presunções: Art. 158, CTN
c) Local de Pagamento: Art. 159, CTN
d) Prazo para Pagamento: Art. 160, CTN
- Legislação Tributária & Desconto

e) Aplicação dos Juros e Penalidades: Art. 161, CTN


- Atualização Monetária
- Índice de Juros de Mora: 1% a.m.
- SELIC (REsp 1.205.811/CE)
- Pendência de Consulta
f) Meios de Pagamentos: Art. 162, CTN
g) Imputação de Pagamento: Art. 163, CTN
h) Consignação em Pagamento: Art. 164, CTN
i) Repetição do Indébito: Art. 165, CTN
- Tributos Indiretos (Art. 166, CTN)

De Fato X De Direito

Súmula 546, STF. Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando


reconhecido por decisão, que o contribuinte "de jure" não recuperou do contribuinte
"de facto" o "quantum" respectivo. (Superando a Súmula 71, STF)

- Juros, Penalidade & Correção (Art. 167, CTN)

Súmula 162, STJ. Na repetição de indébito tributário, a correção monetária incide a


partir do pagamento indevido.

Súmula 188, STJ. Os juros moratórios, na repetição do indébito tributário, são devidos
a partir do trânsito em julgado da sentença.
Obs.: Tributos Federais: SELIC (art. 39, §4º, Lei nº 9.250/95)

- Prazo para Repetição (Art. 168, CTN):

1º) 5 Anos da Extinção (“Teoria dos 5 + 5”)


2º) 5 Anos da Modificação
- Prazo para Ação Anulatória de Denegação Administrativa: 2 Anos (Art. 169, CTN).

• Compensação: Arts. 156, II, 170, 170-A, CTN + Arts. 368 e 369, CC

a) Prestações Vencidas ou Vincendas


b) Desconto na Antecipação: Art. 170, PÚ, CTN
c) Necessidade de Trânsito em Julgado: Art. 170-A, CTN
d) Qualquer Crédito Tributário (REsp 798.263/PR)
e) e) Compensação “ex officio” (REsp 1.213.082/PR)

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Súmula 212, STJ. A compensação de créditos tributários não pode ser deferida por medida
liminar.

Súmula 213, STJ. O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do
direito à compensação tributária.

Súmula 460, STJ. É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação


tributária realizada pelo contribuinte.

Súmula 461, STJ. O contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por
compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em
julgado.

Questões

(VUNESP 2005/Procurador Estadual SP) Compensação é forma de extinção do crédito


tributário, sendo vedada mediante o aproveitamento do tributo, objeto de contestação judicial
pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.

(CESPE 2008/OAB) No que diz respeito à compensação do crédito tributário, o direito do


contribuinte a compensação de créditos tributários não é auto-aplicável, dependendo de lei.

• Transação: Art. 156, III, 171, CTN

a) Conceito: Art. 840, CC


b) Apenas na modalidade terminativa
c) Necessidade de Lei autorizadora
d) Existência combinada com outras formas
e) e) Judicial & Extrajudicial

RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. O PARCELAMENTO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA


NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO NÃO IMPLICA A EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO MAS A
SUA SUSPENSÃO. 1. O parcelamento do débito na execução fiscal implica, tão-somente,
a suspensão do processo, conservando-se perene a Certidão da Dívida Ativa a sustentar a
execução até que se extinga a dívida, podendo operar-se a continuidade da execução fiscal
pelo saldo remanescente, se o parcelamento não restar cumprido integralmente pelo sujeito
passivo. 2. A figura do parcelamento não se confunde com a transação extintiva do crédito.
A autocomposição bilateral ou transação é forma de extinção do crédito tributário, consoante
determina o art. 156, III do CTN, implicando no término do direito da Fazenda Pública de
cobrar a obrigação tributária.

3. Considerando que a transação é a forma pela qual as partes previnem ou terminam litígios
mediante concessões mútuas, enquanto que o parcelamento é a mera dilação de prazo para
o devedor honrar sua dívida, não há que falar em naturezas semelhantes. Ao revés, no
parcelamento, a dívida ativa não se desnatura pelo fato de ser objeto de acordo de
parcelamento, posto que não honrado o compromisso, retoma ela o os seus privilégios,
incidindo a multa e demais encargos na cobrança via execução fiscal. 4. É novel regra
assente no Código Tributário Nacional que o parcelamento do débito é meramente

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suspensivo. 5. Recurso especial provido (STJ - REsp: 514.351 PR 2003/0023163-7, Relator:
Ministro LUIZ FUX, Data de Julgamento: 20/11/2003, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de
Publicação: DJ 19.12.2003 p. 347).

• Remissão: Arts. 156, IV, 172, CTN + Arts. 385 ao 388, CC

a) Medida Excepcional
b) Necessidade de Lei Específica: Art. 150, §6º, CF
c) Aplicação ao Crédito Tributário
d) Diferenciação perante Anistia
e) e) Aplicação do Art. 155, CTN

• Conversão depósito em renda: Art. 156, VI, CTN


Consequência da suspensão (Art. 151, II, CTN)

• Pagamento Antecipado e Lançamento por Homologação: Art. 156, VII, Art. 150, CTN

• Consignação em Pagamento julgada procedente: Art. 156, VIII, Art. 164, CTN.
• Decisão Administrativa: Art. 156, IX, CTN
• Decisão Judicial: Art. 156, X, CTN
• Dação em Pagamento de Bens Imóveis: Art. 156, XI, CTN.

Questões

(VUNESP 2011/JUIZ) Assinale a alternativa em que estão presentes apenas causas


extintivas do crédito tributário:

a) O depósito do montante integral e o parcelamento.


b) As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário
administrativo, e a moratória.
c) A compensação e a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e nas condições
estabelecidas em lei.
d) A concessão de medida liminar em mandado de segurança e o pagamento.

(ESAF 2007/Procurador da Fazenda Nacional) O CTN omite-se em prever a possibilidade


de, na forma e condições estabelecidas em lei, a dação em pagamento de bens móveis
extinguir o crédito tributário.

(UFRS 2008/Agente Fiscal do Tesouro Estadual RS) Conforme o CTN, é correto afirmar
que a dação em pagamento de bens móveis, desde que na forma e condições de lei de nível
ordinário, é admitida pelo CTN como modalidade de extinção do crédito tributário.

• Decadência: Art. 156, V, 173, 150, CTN

a) Aplicação Temporal: Lançamento Tributário


b) Regra de Extinção/Exclusão
c) Espécies
- Regra Geral (Art. 173, I, CTN)

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- Antecipação (Art. 173, PÚ, CTN)
- Anulação Vício Formal (Art. 173, II, CTN)

c) Prazo no Lançamento por Homologação: Posição adotada pelo STJ


- Pagamento (Art. 150, §4º, CTN)
- Não ocorreu pagamento, não ocorreu declaração (Art. 173, I, CTN + Súmula nº 555,
STJ)
- Não ocorreu pagamento, mas apresentou declaração (Súmula nº 436, STJ)

• Prescrição: Art. 156, V, 174, CTN

a) Aplicação Temporal: Constituição Definitiva


b) Casos de Interrupção( Art. 174, PÚ, CTN)

Súmula 106, STJ. Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na
citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da
arguição de prescrição ou decadência.

• Prescrição Intercorrente: Art. 40, LEF

- Momento

Súmula 314, STJ. Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se
o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.

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Aos Estudos...

“Não há melhor maneira de exercitar a imaginação do que estudar direito.


Nenhum poeta jamais interpretou a natureza com tanta liberdade quanto um jurista interpreta
a verdade”.
Jean Giraudox

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