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Direito Tributário

Rafael Novais
Estudo do Código Tributário
Nacional (CTN)
Responsabilidade Tributária
Considerações Iniciais

Essa atribuição de responsabilidade para


terceira pessoa nascerá como mecanismo de
colaboração na fiscalização e arrecadação dos
tributos por parte das Fazendas Públicas, vez que
se tornaria dificultosa ou até inviável à exigência
diretamente ao contribuinte.

Rafael Novais
Considerações Iniciais
• Previsão Legal: Art. 121, §único, II, 128 e seguintes do
CTN

Substituição

Responsabilidade

Transferência
Substituição Tributária
• Fundamento: Art. 121, II, CTN + Art. 150, §7º, CF

• Espécies:

Regressiva Progressiva
Substituição Tributária
• Regressiva:
Substituição Tributária
• Progressiva:
Substituição Tributária
CF/88, Art. 150, §7º. A lei poderá atribuir a sujeito
passivo de obrigação tributária a condição de
responsável pelo pagamento de imposto ou
contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer
posteriormente, assegurada a imediata e
preferencial restituição da quantia paga, caso não
se realize o fato gerador presumido.

• STF: Cobrança ≠ Pagamento Cautelar

• Complementação OU Restituição (ADI 2.675/PE &


2.777/SP)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA. IMPRESCINDIBILIDADE DE QUE ESSA HIPÓTESE
ESTEJA PREVISTA EM LEI. LEGITIMIDADE DO INSTITUTO
JURÍDICO. NÃO-CONHECIMENTO DO RECURSO
ESPECIAL. INOCORRÊNCIA DO FENÔMENO DA
SUBSTITUIÇÃO DE JULGADO. PREJUDICIALIDADE DO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ALEGAÇÃO
IMPROCEDENTE. 1. Não-conhecimento do recurso
especial pelo Superior Tribunal de Justiça.
Prejudicialidade do recurso extraordinário
simultaneamente interposto, tendo em vista o
fenômeno processual da substituição de julgado
previsto no artigo 512 do Código de Processo Civil.
Alegação improcedente. O acórdão somente
substituiria a decisão recorrida se o recurso houvesse
sido conhecido e provido.
2. É responsável tributário, por substituição, o industrial,
o comerciante ou o prestador de serviço, relativamente
ao imposto devido pelas anteriores ou subseqüentes
saídas de mercadorias ou, ainda, por serviços prestados
por qualquer outra categoria de contribuinte. 3.
Legitimidade do regime de substituição tributária, dado
que a cobrança antecipada do ICMS por meio de
estimativa "constitui simples recolhimento cautelar
enquanto não há o negócio jurídico de circulação, em
que a regra jurídica, quanto ao imposto, incide".
Entendimento doutrinário. Recurso extraordinário
conhecido e provido. (STF - RE: 194382 SP , Relator:
MAURÍCIO CORRÊA, Data de Julgamento: 25/04/2003,
Tribunal Pleno).
Responsabilidade por Sucessão
• Momento de aplicação:

CTN, Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se


por igual aos créditos tributários definitivamente
constituídos ou em curso de constituição à data
dos atos nela referidos, e aos constituídos
posteriormente aos mesmos atos, desde que
relativos a obrigações tributárias surgidas até a
referida data.

Marco Temporal: Fato Gerador


Responsabilidade por Sucessão

• Aquisição Imobiliária (Art. 130, CTN)

• Exceções:

Prova da Quitação & Hasta Pública


Responsabilidade por Sucessão
• Aquisição e Remição de Bens Móveis (Art. 131, I,
CTN)

- Remissão X Remição (Art. 685-A, CPC – Art. 876,


NCPC)

- Responsabilidade Seguradora sobre tributos de


Veículos Furtados (REsp 692.619)

- Aplicação Análoga da Arrematação em Hasta


Pública (REsp 807.455/RS – 2ª T & REsp 905.208/SP –
3º T)
EXECUÇÃO. ARREMATAÇÃO. ADJUDICAÇÃO.
CREDOR. ÔNUS RECAÍDOS SOBRE O BEM.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. (CTN - ART. 130,
parágrafo único). I - O credor que arremata veículo
em relação ao qual pendia débito de IPVA não
responde pelo tributo em atraso. O crédito
proveniente do IPVA subroga-se no preço pago
pelo arrematante. Alcance do Art. 130, parágrafo
único, do CTN). II - Se, entretanto, o bem foi
adjudicado ao credor, é encargo deste, depositar
o valor correspondente ao débito por IPVA. (REsp
905.208/SP. STJ, Relator: Ministro HUMBERTO GOMES
DE BARROS, Data de Julgamento: 18/10/2007, T3 -
TERCEIRA TURMA).
Responsabilidade por Sucessão
• Sucessão Causa Mortis (Art. 131, II e III, CTN)

- Inversão natural na sequência dos Incisos

- Responsabilidade pelo Crédito Tributário: Tributo +


Multa

(REsp 499.147/PR -1ª T)


(REsp 86.149/RS – 2ª T)
Responsabilidade por Sucessão

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4


Sucessão Empresarial

O raciocínio que orientou a elaboração


das regras foi o de que a Administração
Tributária deve seguir a manifestação de
riqueza dessas entidades, de forma que o
“desaparecimento” de uma entidade
implicará a responsabilidade daquelas que lhe
sucederem.

Ricardo Alexandre
TRIBUTÁRIO. EMPRESA INCORPORADORA. SUCESSÃO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR. MULTA
FISCAL (MORATÓRIA). APLICAÇÃO. ARTS. 132 E 133,
DO CTN. PRECEDENTES. 1. Recurso Especial
interposto contra v. Acórdão segundo o qual não
se aplicam os arts. 132 e 133, do CTN, tendo em
vista que multa não é tributo, e, mesmo que se
admita que multa moratória seja ressalvada desta
inteligência, o que vem sendo admitido pelo STJ, in
casu trata-se de multa exclusivamente punitiva,
uma vez que constitui sanção pela não
apresentação do livro diário geral. 2. Os arts. 132 e
133, do CTN, impõem ao sucessor a
responsabilidade integral tanto pelos eventuais
tributos devidos quanto pela multa decorrente, seja
ela de caráter moratório ou punitivo.
A multa aplicada antes da sucessão se incorpora ao
patrimônio do contribuinte, podendo ser exigida do
sucessor, sendo que, em qualquer hipótese, o
sucedido permanece como responsável. Portanto, é
devida a multa, sem se fazer distinção se é de
caráter moratório ou punitivo, visto ser ela imposição
decorrente do não pagamento do tributo na época
do vencimento. 3. Na expressão "créditos tributários"
estão incluídas as multas moratórias. 4. A empresa,
quando chamada na qualidade de sucessora
tributária, é responsável pelo tributo declarado pela
sucedida e não pago no vencimento, incluindo-se o
valor da multa moratória. 5. Precedentes das 1ª e 2ª
Turmas desta Corte Superior e do colendo STF. 6.
Recurso provido. (STJ - REsp: 432.049/SC, Relator:
Ministro JOSÉ DELGADO).
Sucessão Empresarial
• Responsabilidade pela Fusão, Transformação e
Incorporação: Art. 132, CTN.

a) Cisão parcial ou total (Art. 233, Lei nº 6.404/76)

b) Exploração por Sócio remanescente

c) Exploração pelo Espólio


Sucessão Empresarial
• Responsabilidade por Aquisição: Art. 133, CTN

- Requisitos & Espécies

- Exceções na Falência e Recuperação de


Empresas (§1º)

- Exceção da Exceção (§2º)


Sucessão Empresarial
• .
TRIBUTÁRIO. RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO.
NÃO OCORRÊNCIA. A responsabilidade prevista no
artigo 133 do Código Tributário Nacional só se
manifesta quando uma pessoa natural ou jurídica
adquire de outra o fundo de comércio ou o
estabelecimento comercial, industrial ou
profissional; a circunstância de que tenha se
instalado em prédio antes alugado à devedora,
não transforma quem veio a ocupá-lo
posteriormente, também por força de locação, em
sucessor para os efeitos tributários. Recurso especial
não conhecido. (STJ – REsp nº 108.873/SP, Relator:
Ministro ARI PARGENDLER, Data de Julgamento:
04/03/1999, T2 - SEGUNDA TURMA).
Questões
(FGV 2006/Agente Tributário Estadual MS) A
responsabilidade tributária da pessoa jurídica de direito
privado que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra, em relação aos
tributos devidos até a data do ato pelas pessoas
jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou
incorporadas, é exclusiva.

(FGV 2006/Fiscal de Rendas MS) Em se tratando de


sucessão de uma pessoa jurídica em outra,
relativamente a tributos devidos por aquela, pode-se
afirmar que no caso de aquisição de estabelecimento
comercial com continuidade da respectiva exploração,
o adquirente responde pelos tributos devidos.
Questões
(CESPE 2007/Procurador Municipal Rio Branco/AC)
Considere-se que certa pessoa jurídica tenha seu
estabelecimento empresarial alienado, durante
processo de falência, para liquidação de seus
débitos. Nessa situação, mesmo que continue,
dentro de seis meses, a exploração do
estabelecimento empresarial na mesma atividade
do alienante, o adquirente não será responsável,
mesmo que subsidiariamente, pelo pagamento dos
tributos devidos pelo alienante, relativos ao
estabelecimento empresarial, até a data da
alienação.
Responsabilidade de Terceiro
• Dever legal: Art. 134, CTN

- Responsabilidade tecnicamente Subsidiária

- Requisitos:

I. Impossibilidade de exigência do Contribuinte.


II. Ação ou Omissão Imputada a Terceiro

• Responsabilidade Pessoal do terceiro: Art. 135, CTN

- Atuação excessiva e infracional


Responsabilidade de Terceiro
Súmula nº 430, STJ. O inadimplemento da
obrigação tributária pela sociedade não gera, por
si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.

Súmula nº 435, STJ. Presume-se dissolvida


irregularmente a empresa que deixar de funcionar
no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos
órgãos competentes, legitimando o
redirecionamento da execução fiscal para o sócio-
gerente
Responsabilidade por Infração
• Responsabilidade OBJETIVA: Art. 136, CTN

- Possibilidade de responsabilização Subjetiva

• Responsabilidade Pessoal: Art. 137, CTN

I. Cometer Infração tipificada como Crime


ou Contravenção.

II. Quando o Dolo específico seja elementar


do Tipo Penal

III. Quando o Sujeito utiliza de Dolo


Específico
Responsabilidade por Infração
• Denúncia Espontânea: Art. 138, CTN

- Multa punitiva e moratória (REsp nº


1.232.357/SP)

- Obrigação Acessória (AREsp nº 534.943/RS)

- Parcelamento (REsp nº 284.189/SP)


Responsabilidade por Infração

Súmula nº 208, TFR. A simples confissão da dívida,


acompanhada do seu pedido de parcelamento,
não configura denúncia espontânea.

Súmula nº 360, STJ. O benefício da denúncia


espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a
lançamento por homologação regularmente
declarados, mas pagos a destempo.
Aos Estudos...

“Se você quer um pedacinho do Paraíso,


acredite em Deus. Mas se você quer conquistar o
mundo, acredite em você porque Deus já te deu
tudo o que você precisa para você vencer”.

Augusto Branco

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