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FICHAMENTO – INTRODUÇÃO AO DESENHO Famoso urbanista Percy Johnson Marshal: era urbana, do patrimônio histórico, integração e inter-

URBANO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO melhorar que as bombas tivessem acabado com relação entre as funções e atividades humanas.
tudo – possibilitar exercício livre do urbanismo Paradigma corbusiano.
Vicente del Rio moderno. Renovação >> vias expressas como barreiras e
PARTE I – ORIGENS E DEFINIÇÃO DO DESENHO abandono do potencial de lazer da margem do rio.
URBANO Países do primeiro mundo (Eua princ.) – políticas
públicas habitacionais e comerciais – para áreas Ex: Stuyvesant Town -Peter Cooper Village (NY -
Cap1 – Anos 60 – contexto para mudanças centrais em esvaziamento populacional e 1943). Cincinati (EUA), Stonestown (San Francisco),
disciplinares econômico (deterioração, cortiços, guetos) – por centro multiuso Barbican (Londres - Chamberlain-
políticas regionais e modos de vida e padrões de Powell & Bon - 1954).
a. Intervenções públicas e renovação urbana
consumo – classe média – sociedade de consumo – Lei 50' eua - governo poderia adquirir imoveis
b. Simbolismo e vernacular
condições ofertadas pelos subúrbios. abandonados - prioridade para a dinamização da
c. Participação comunitária
Subúrbios – “cidades-novas” tudo era planejada economia formal e incremento dos impostos, lucros
d. Movimento moderno criticado
para conforto. financeiros imediatistas. Medidas "bulldozer" -
e. Dificuldades do planejamento urbano
Nova forma de comprar – shoppings centers. trator, urban removal, negro removal. ELITISTAS
Comércios e atividades culturais perseguiram Políticas arrasa quarteirão no mundo todo.
a) INTERVENÇÕES PÚBLICAS E RENOVAÇÃO
mercado.
URBANA
Rio – Pereira Passos e época do milagre.
Década de 60 - críticas e protestos - qualidade do
Intervenções – adequar áreas centrais – renovação Intervenções modernistas traumatizantes:
ambiente urbano.
– viabilizar mercados imobiliário e financeiro. CBDs esplanada de Santo Antônio (Av. Chile e
60' 70' - produção de conhecimento, reprensar
– central business districts – negócios. Imponentes, adjacências), Catumbi, Estácio e Cidade Nova.
desenvolvimento - repensar "humanísticos" - 1º
grandiosos sistemas, esplanadas monumentais, Violentas remoções de favelas, grupos sociais
Mundo primeiro.
grandes conjuntos habitacionais em periferias étnicos.
O que é microeconomia - pesquisar.
(“condições mais dignas”), shoppings centers. Reurbanização – desmonte do Morro de Santo
Desenho urbano consolidação como campo de
Cidades: maximização de investimentos e Antônio – Reidy – esplanada – monofuncionalidade,
conhecimento + profissão.
viabilização da reprodução e acumulação do capital. conflitos morfológicos e grandes distâncias para o
pedestre.
Protestos - contra programas de renovação urbana
Incompatibilidade morfológica com o urbano Fantasmas dessa ideologia até hoje – “remédio
– início na II Guerra >> visavam reposição tecido
tradicional, ignorar os valores da população e os para doenças patológicas dos centros decadentes”.
urbano, principalmente antigos centros, se não
longos investimentos sociais e econômicos das São Paulo – Jânio Quadros.
bombardeados, considerados deteriorados ou em
sociedades no ambiente habitacional. Lutas urbanas – riots – base racial – Baltimore,
decadência. Esforços de reconstrução
Newark, Detroit – anos 60.
Novos planos e projetos – seguem: Congresso de
Características simplistas, desumanas nos Renovação irrestrita e intervenções urbanísticas de
Arquitetura Moderna e Carta de Atenas
ambientes, desconsiderar complexidade da vida cunho meramente funcionalista.
Crítica pioneira: Jane Jacobs – jornalista – ideologia Paul Davidoff >> “advocacy planning” – muito aspectos humanos e antropológicos da forma
de planejamento –distanciamento do mundo real – popular nos EUA – técnicos junto com comunidades urbana.
ignoravam variedade de funções e inter-relações, atingidas por um projeto – advogam soluções
atividades nos espaços públicos para maior alternativas. Interesse nas mensagens arquitetônicas e suas
segurança, limitações de ordem visual. diferentes leituras – estudos da
B) SIMBOLISMO E VERNACULAR semiologia/semiótica aplicada à arquitetura e ao
“a pseudociência do planejamento urbano e sua Déc. 60 – questão patrimônio histórico, valores urbanismo.
companheira, a arte do city design ainda não tradicionais, produção vernacular, culturas Semiologia: fenômenos de comunicação como se
romperam o conforto superficial de desejos, alternativas, contra excessos consumismo. fossem um sistema de símbolos – uma linguagem.
superstições familiares, supersimplificações e Ressurgimento do humanismo. Dimensão analítica do simbólico.
símbolos, e não iniciaram a aventura de provar o Gordon Cullen e Ivor de Wolfe – renascimento do
mundo real”. interesse público e profissional pelo ambiente Robert Venturini – controvertidos livros-
construído vernacular. referências obrigatórias para a Arqutitetura Pós-
Ciências sociais Tradicional – sem sofrer influências externas. moderna. Aspectos contraditórios e complexos das
a) Sociológio Herbert GANS – Belezas do urbanismo “espontâneo” vernacular. mensagens arquitetônicas, colocando em evidência
incompatibilidade entre os planos Morfologia urbana – campo de estudo mais seus significados mais populares “cafonas” ou
urbanísticos e os interesses das populações objetivo – geografia? – estuda o tecido urbano e “bregas”. “as justaposições de elementos de má
atingidas. seus elementos formadores, evolução, reputação, que parecem caóticos, expressam um
b) Socióloga Suzanne KELLER e antropóloga transformações, inter-relações e processos sociais tipo intrigante de vitalidade e validez, alcançando
Lisa Peattie – importância dos valores e das que os geram. também uma aproximação inesperada da
relações sociais para os bairros de baixa Dimensão cultural e antropológica do ambiene unidade.... no edifício ou na paisagem urbana
renda. construído. validademente complexos, a visão não quer ser
c) Brasil – Perlman – inadequação das Livro “Arquitetura sem arquitetos” – Bernard satisfeita rápida ou facilmente em sua busca pela
políticas de remoção de favelas no Rio. Rudowsky unidade no conjunto.” “A arquitetura depende da
d) Brasil – Valladares – falência dos programas San Gigminiano – cidade das torres na Itália – experiência passada e da associação emotiva para a
de financiamento e dos conjuntos belezas da arquitetura vernacular e das cidades não sua percepção e criação”;
habitacionais, com a maioria dos mutuários planejadas.
repassando seu imóvel para outra família e Capadócia – Tuequia – arquitetura sem arquitetos –
retornando às favelas. Amos RAPOPORT – arquiteto e antropólogo – possibilidades de soluções mais apropriadas e
O que é mutuário: Aquele que recebe por relações entre o ambiente construído e a cultura. adaptação ao meio. Há centenas de anos, o melhor
empréstimo, qualquer coisa fungível (bem concreto Complexidade de significados, mensagens visuais uso das possibilidades das formações vulcânicas.
que se desgasta com o tempo). experimentadas pelo cidadão, importância das ricas
conotações de elementos arquitetônicos PÓS MODERNA – contraposição ao moderno,
Robert Goodman – postura anárquica. vernaculares e indígenas. Em desenho urbano: corrente de pensamento arquitetônico,
recuperação e reinterpretação de símbolos e Neo-racionalismo de Aldo Rossi e- projeto para a elementos que acabaram transmutados em praças,
linguagens tradicionais ou populares ignorados pelo sede do governo local de Trieste. residências, perfeitamente incorporados ao tecido
modernismo do Internacional Style. Arquitetura Centro Regional da Toscana – Florença – Elementos urbano. Antigas estruturas – contínua apropriação
mais rica em sua dimensões simbólica e lúdica. organizados sobre quadrícula romana e pela população.
Charles JENCKS – estuda. remanescentes do século 1ac.
Arquitetos – obras pioneiras – Charles Moore, C) PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA
Robert Venturi e Robert Stern. Pós Moderno – bienal mundial de Veneza (1980), Movimentos sociais - Ampliação da democracia –
Bienal Internacional de Arquitetura (1980), Salão de gestão urbana – produção arquitetônica –
Piazza d’Italia – Charles Moore – 1977 – praça Outono (1981) – paris. participação das comunidades e usuários nos
símbolo para a comunidade italiana. Arquiteto Urbanismo mais consciente do passado e do projetos.
manipulou decorativamente diversos símbolos Patrimônio instaladado. Questionamentos noção de progresso e
típicos daquela cultura, como uma fonte em forma desenvolvimento – econologia
de mapa da Itália ou colunas e capitéis de ordem Popularização da corrente Neo-vernacular >> fácil Noção de produtividade econômica x produtividade
romana, só que em aço escovado, tudo com consumo de símbolos apelando para o rudimentar social.
intenção cenográfica e lúdico-irônica. ou o rústico. Habitação: IMPORTÂNCIA >> reprodução da força
Foi nos RUA onde mais prosperou – característica Port Grimaud – projeto de François SPOERRY. de trabalho.
consumista do Pós-moderno, símbolos Vernacular francês como produto “chique” de 1968 - chave. Flower power. Comunidades drop
arquitetônicos de fácil comunicação e apelo consumo. out.
popular. Semelhante – litoral Rio-Santos, Búzios – “casas de Nova forma de pensar o desenvolvimento – E. F.
Gerou forte contextualismo. Neo-racionalistas. pescadores”. Schumacher – Best-seller. Inspirou-se na obra de
Larga utilização de técnicas de análise de Redescoberta e valorização de importantes Gandhi – tratar de economia como se fossem as
Morfologia urbana. projetos e obras teóricas do passado. pessoas o que importassem.
Consumo facilmente pelo público em geral. Fácil Nolli, Cerda, Sitte, Unwin >> classificados na Richard Sennet – livro – usos desordem – a
apelo a símbolos já aceitos pela classe média. corrente Culturalista segundo Choay. necessidade de contexto urbano desordenado e
Irmãos Leo e Rob Krier, Aldo Rossi, JaMES Stirling, Interesse por métodos do passado. diversificado com instrumento de liberação pessoal
Michael Wileord, Ricardo Bofill. 1756 – plano – reconstrução do centro de Lisboa – e liberdade de ação para o Homem.
terremoto – POMBAL – respeito aos principais Falência dos sistemas tradicionais de representação
Complexo habitacional Les Arcades Du Lac – França elementos ordenadores do tecido e reforço de suas política, falta de sustenção comunitária para Poder
– fins 70’- linguagem arquitetônica e organização relações, como praças e interligações. público. Governos obrigados a ceder participação
espacial neoclássica. Sucesso. Mesmo arquiteto popular.
ganhou renovação de Quartier Les Halles, Paris – Processos de apropriação pela população dos Processos de planejamento + transparentes.
inspirado no neoclassicismo elitizante. elementos urbanos e arquitetônicos ao longo dos Voz ativa na administração e no desenho das
séculos (anfiteatros romanos) – serviram como cidades.
Linguagem mais contextual e expressionista. “estruturas-suporte” para as transformações, são
70’ 1º mundo – crescimento da participação solução eficiente dos pobres e dos migrantes para o exploração de sua mão-de-obra e de seu tempo
popular + incorporação à gestão _ enorme problema da falta de habitação. livre.
influência no desenvolvimento do Desenho Urbano. Barriadas – assentamentos ilegais de Lima. O estado como provedor e a população como
Planejamento comunitário. Desenho participativo. TURNER – defesa do potencial da autoconstrução e decisora e realizadora.
BYKER – conjunto habitacional – grande sucesso dos processos por mutirão se dirigidos e apoiados Depende do poder de organização da população
popular. Ralph Erskine. Participar da decisão de pelo Estado. Ideia: instituicionalização de processos local.
diversos elementos do partido arquitetônico e participativos em habitação, maior autonomia local
urbanístico. e o Estado agindo como provedor de condições não D) O MOVIMENTO MODERNO CRITICADO
Fim dos anos 60 – conscientização escala do passíveis de serem conquistadas pelas Anos 60 – primeiras críticas Movimento Moderno –
problema habitacional e a importância da comunidades, como programas de financiamento, funcionalidade era um dos preceitos.
autoconstrução, auto ajuda e mutirão no Terceiro transporte coletivo, assistência técnica, acesso à Internacional Style – submovimento do
Mundo. terra. Modernismo – ignorava as condições específicas do
A intensidade do problema habitacional mostrou a BRASIL – CODESCO – Comp. Desenv. De contexto onde se inseriam em termos físico-
importância dos investimentos já feitos pelos Comunidades. Estadual, 60’ curta existência – ambientais ou sócio-culturais.
moradores e de programas mais participativos. viabilidade de trabalhos participativos de Conceito de “máquina de morar” – Le corbusier –
HABRAKEN: estudos para programas habitacionais urbanização de favelas. com aval do capital especulativo imobiliário, que via
com “estruturas-suporte” – edificaçõeos com Favela Brás de Pina – urbanização participativa de nela imensas economias >> mesma tipologia em
interiores e fachadas flexíveis à participação dos forma progressiva por setores. qualquer lugar.
moradores, núcleos de cozinha, banheiro e sistema Vila Nova Cachoeirinha Fachadas em “curtain wall” – cortinas de vidro.
estrutural seriam fixos >> alternativa ao alojamento Favela do Gato – Niterói – luta contra a remoção, Pilotis, ocupação em centro de terreno, grandes
de massa, de concepção racionalizada. Elementos quando da construção de uma nova rodovia alturas, despojamento e formas simples, economia
prefixados, participação dos moradores, processos federal. de acabamento >> valores universais.
flexíveis às necessidades. Participação e ajuda mútua a nível de projeto e de Outra corrente popular do Modernismo >>
construção. +personalista, dotes escultóricos. Pecam por
CHARLES ABRAMS – importância e viabilidade da Conferência internacional HABITAT – 1976 0 excesso.
autoconstrução, da capacidade de progresso sócio- Importância da participação dos moradores na Incompatibilidade ao contexto, fraco desempenho
econômico da população, dos assentamentos produção do ambiente habitacional. climático e de conforto ambiental, desrespeito às
ilegais e das desvantagens de sua remoção Ideia de inclusão do público-alvo através da condições do terreno, linguagem em choque com
indiscriminada. autoconstrução dirigida. culturas locais e pobre inserção ao seu entorno.
Conselho da Europa dos anos 70. Graves problemas construtivo de detalhamento e
WILLIAM MANGIN e JOHN TURNER – negação que Institucionalização da autoconstrução e do mutirão funcionamento interno, sacrificados pela estética
as favelas eram caóticas e desorganizadas, >> crítica >> legitimação de formas de espoliação externa.
marcadas por “patologias sociais”, como o crime, e das famílias de poucos recursos através da sobre-
defendia que se constituíam, na verdade, em
Kennet Frampton: Arquitetura teve papel no Urbanistas com visões simplitas do urbano –
empobrecimeno no Meio ambiente, racionalização paradigmas de Le corbuiser e suas cite,
das tipologias e métodos construtivos, e onde tanto contemporaine e ville radieuse.
o material do acabamento quanto a forma da Cristopher Alexander – criticava a visão simplória
planta foram reduzidos ao seu denominador com que o Modernismo interpretava o urbano e
comum mais básico: para tornar a produção mais cidade como estrutura em árvore >> a visão
barata e otimizar o uso. ignorava a complexidade do fato urbano e a
superposição de subsistemas da vida na cidade.
Crítica – Robert Venturini >> importância da Teoria da “pattern language” – linguagem de
contradição e da complexidade nas mensagens padrões – identificar diretrizes intimamente ligadas
arquitetônicas e elogios ao simbolismo a qualidade do ambiente e uma maneira intemporal
arquitetônico de Las Vegas e à função de suas ricas de construir, garantir universalidade.
mensagens.
Livro – “a forma segue o fiasco” – insucessos do OSCAR NEWMAN – inter-relações entre a violência
modernismo. urbana e as características dos projetos urbanos –
Máxima “a forma segue a função”. importância de usos diversificados e atividades
Charles Kencks constantes ao redor dos espaços livres públicos
Sherman McCoy – livro sobre desventuras da como garantia da segurança de seus usuários.
arquitetura moderna.
Efeito do vento acelerado através da situação Martin e March – escala e o padrão da malha viária
espacial gerada pela aplicação iconsequente dos afetam diretamente a eficiência dos arranjos
paradigmas modernistas: prédios altos em lâmina e edificados;
amplas plazas Ilimitada capacidade de adaptação da malha em
Final dos 70’ – desenvolvimento de pesquisas de xadrez.
avaliação pós-ocupação atualmente indispensáveis Os prédios altos do modernismo nem sempre se
para grandes projetos. apresentam eficientes.
Rigidez de edifícios de “desenho total”. O mesmo volume construído obtido com uma
Rapoport. ocupação total semelhante a prédios de 36
Urbanismo moderno: assumiu um modelo de pavimentos seria possível em edificações lineares
homem universal e reduziu a vida urbana a 4 de apenas oito pavimentos se a malha viária fosse
variáveis: trabalhar, habitar, circular e cultivar o ligeiramente alterada, resultante a áreas que
corpo e o espírito. Os seres humanos não são podiam ser destinadas ao lazer ou equipamentos
máquinas de comportamente amoldável e comuns.
totalmente previsítvel.

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