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NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS: 1 Processo Administrativo no âmbito da

Administração Pública Federal (Lei nº 9.784/1999). 1.1 Das disposições gerais. 1.2 Dos direitos e deveres dos
administrados. 1.3 Da competência. 1.4 Dos impedimentos e da suspeição. 1.5 Da motivação. 1.6 Dos prazos

Regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/1990, e suas alterações).

O regime jurídico dos servidores públicos da União é chamado estatutário, pois a eles se aplicam as normas da lei
8.112/1990, conhecida como Estatuto dos Servidores Públicos. Aplica-se somente aos servidores da União, que
trabalham em seus órgãos públicos e em suas autarquias, fundações públicas, agências reguladoras e associações
públicas federais.

O Supremo Tribunal Federal já decidiu que o regime jurídico dos servidores da União é único, ou seja, a seus
servidores só se aplicam as normas do Estatuto, não se aplicam as normas da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT).

2.1 Provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição.

Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades atribuídas ao servidor. Há cargos públicos efetivos,
que garantem estabilidade ao servidor e necessitam de prévia aprovação em concurso público; e cargos em
comissão, que são de livre nomeação e exoneração.

Provimento é meio pelo qual o cargo público é preenchido.

a) Provimento originário: não depende de um vínculo jurídico anterior com o Estado. Só existe uma forma de
provimento originário, que é a nomeação. Ex: nomeação de servidor aprovado em concurso público para o TER.

b) Provimento derivado: depende de vínculo jurídico anterior com o Estado. São os seguintes tipos de provimento
derivado:

b.1.) Promoção: é a elevação de um servidor de uma classe para outra dentro da mesma carreira. Exemplo:
promoção de Coordenador para Diretor de um setor.

b.2) Remoção: é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício (ou seja, feito pela Administração sem pedido do
servidor), no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

b.3) Readaptação: é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a


limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Exemplo: técnico de
informática do TRE sofreu um acidente que limitou os movimentos de seu braço. A limitação física dificulta a
realização de suas funções, mas não é suficiente para ensejar uma aposentadoria por invalidez. Uma vez que o
cargo de técnico administrativo realiza funções compatíveis com a limitação sofrida pelo servidor e percebe a
mesma remuneração, o servidor acidentado será readaptado ao cargo de técnico administrativo.

A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e
equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições
como excedente, até a ocorrência de vaga.

b.4) Reversão: é o retorno à atividade de servidor aposentado:

I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria;  ou seja,
quando a junta médica declarar que não existe mais a invalidez que motivou a aposentadoria. Neste caso, mesmo
que não haja vaga, o servidor atuará como excedente. Se o servidor se encaixar nesses requisitos, a Administração
é obrigada a revertê-lo.
OU

II - no interesse da administração, desde que: o servidor tenha solicitado a reversão, a aposentadoria tenha sido
voluntária, o servidor já fosse estável quando solicitou a aposentadoria, a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco
anos anteriores à solicitação e haja cargo vago. Ou seja, é preciso que o servidor se enquadre em todos esses
requisitos e, ainda assim, a reversão só será feita no interesse da Administração (quando a União entender que é
conveniente e oportuno reverter este servidor).

b.5) Aproveitamento: é o retorno de servidor que estava em disponibilidade, em cargo com atribuições e vencimento
compatíveis com o que ocupava antes.

Exemplo: determinado Ministério foi extinto. Os servidores que lá trabalhavam ficaram, então, em disponibilidade.
Surgindo vaga em cargo semelhante em outro órgão federal, eles serão aproveitados.

b.6) Reintegração: é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de
sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de
todas as vantagens.

b.7) Recondução: é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;  ex: pedagoga do Curso, já estável em seu cargo,
passa em concurso público para professora de outra Universidade. No cargo de professora, foi inabilitada em seu
estágio probatório. Será, então, reconduzida ao cargo de pedagoga.

II - reintegração do anterior ocupante  ex: Roberto, servidor estável, trabalhava na Biblioteca da UFPI e foi
acusado de furtar o dinheiro das multas pagas pelos estudantes. Instaurou-se o processo administrativo contra ele e
ele foi demitido. Inconformado, recorreu judicialmente da decisão e, no Judiciário, conseguiu provar a sua inocência,
de modo que foi reintegrado ao cargo. Entretanto, durante o tempo que passou sem trabalhar, a Universidade
designou Júlio, também servidor estável e que trabalhava em uma Coordenação de Curso, para ocupar o cargo de
Roberto na Biblioteca Central. Com a volta de Roberto, Júlio foi reconduzido ao cargo que ocupava anteriormente
na Coordenação de Curso.

Vacância: significa que o cargo público tornou-se vago, ou seja, o servidor que o ocupava deixou de ocupá-lo.

a) exoneração 

Art. 34: A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

Parágrafo único: A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido. (após nomeado, o
servidor tem 30 dias para tomar posse. Depois de empossado, tem 15 dias para entrar em exercício. Se,
empossado, não começar a trabalhar dentro deste prazo, será exonerado).

Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:

I - a juízo da autoridade competente  ou seja, quando a Administração entender que é conveniente. Lembre-
se que o servidor ocupante de cargo em comissão não tem estabilidade.

II - a pedido do próprio servidor.

b) demissão  é uma penalidade administrativa aplicada ao servidor quando ele comete os ilícitos descritos no art.
132 da lei 8.112/90 (vistos no tópico processo administrativo disciplinar).

c) promoção  o servidor promovido deixa seu cargo vago, que será ocupado por outra pessoa.
d) readaptação  o servidor readaptado também deixa seu cargo vago.

e) aposentadoria;

f) posse em outro cargo inacumulável  ex: pedagoga que passou para concurso para professora: deve pedir a
vacância de um cargo para assumir o outro.

g) falecimento.

Remoção

Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

I - de ofício, no interesse da Administração;  a Administração que decide se vai remover ou não, sem que o
servidor peça.

II - a pedido, a critério da Administração;  o servidor pede a remoção, mas essa só será concedida se a
Administração entender conveniente (é o caso da minha remoção pra Picos ).

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:  o servidor que se
enquadra numa das hipóteses abaixo pede a remoção e a Administração é obrigada a concedê-la.

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; 
Ex: Lúcia, analista do TRE, é casada com Flávio, policial militar e os dois moram em Teresina. Devido à problemas
de segurança pública no interior, Flávio foi removido, de ofício e no interesse da Administração, para Floriano. Lúcia,
se quiser acompanhar o marido, deverá pedir a sua remoção, cuja concessão é obrigatória.

Obs: se Flávio estivesse desempregado e passasse num concurso para Floriano, Lúcia, já servidora pública
atuando em Teresina, não teria direito à remoção, pois Flávio não foi deslocado no interesse da Administração e sim
por escolha própria.

b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste
do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;  Cônjuge do servidor que
trabalha em Picos precisa fazer tratamento permanente em Teresina devido à acidente que lhe deixou paraplégica.
O servidor, então, tem direito à remoção.

c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao
número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
 surgindo cargo vago, primeiro, a Administração tem de possibilitar a remoção dos servidores, reservando-se
apenas a, caso haja mais de um interessado, regulamentar quais serão os critérios observados nesse processo.

Redistribuição

Substituição

2.2 Direitos e vantagens.

2.3 Regime disciplinar.

2.3.1 Deveres, proibições, acumulação, responsabilidades, penalidades.

Deveres

Art. 116. São deveres do servidor:


Dever de apurar irregularidades:

VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da


autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de
outra autoridade competente para apuração;

As irregularidades a que se refere o artigo dizem respeito à atuação do servidor público em sua
função. A vida pessoal do servidor, em regra, não gera responsabilização. Assim, se Carlos,
servidor público, fica sabendo que Concita, servidora de outro departamento, está desviando
dinheiro público, tem o dever de informar a seu chefe (autoridade superior) o que está
acontecendo. Se for o chefe de Carlos que está agindo irregularmente, ele deve falar com outra
autoridade (o chefe do seu chefe, ou, se no órgão houver um setor responsável só por apurar
irregularidades, como uma corregedoria, deve informar a ela).

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Representar = refere-se à peça escrita apresentada por servidor, como cumprimento de dever
legal, ao tomar conhecimento de suposta irregularidade cometida por qualquer servidor ou de
ato ilegal omissivo ou abusivo por parte de autoridade, associados, ainda que indiretamente, ao
exercício de cargo (a vida pessoal de servidor não deve ser objeto de representação).

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representando ampla defesa.

Ou seja, o servidor deve comunicar o fato ao seu chefe, que fará a denúncia ao chefe do outro
servidor que está agindo ilicitamente.

Chama-se representado aquele que foi denunciado, e representando o que denunciou. A lei
contém um erro ao dizer que é assegurado ao representando ampla defesa pois, na verdade,
quem tem direito à ampla defesa é o representado.

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas


por sigilo;

b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de


situações de interesse pessoal;

c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.


VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de
outra autoridade competente para apuração;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representando ampla defesa.

2.3.2 Processo administrativo disciplinar.

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