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2017
Bradicardia sinusal
• Bradiarritmia mais comum da prática médica
• Definição de bradicardia: FC < 60 (Cecil/Braunwald) ou FC < 50 (ACLS)
• Como identificar:
1) Onda P positiva em D2 (é sinusal)
2) Cada P é seguida por QRS
3) Intervalo PR normal (120-200 ms)
• Conduta:
- Assintomático – somente observar
- Sintomático: atropina 05 mg a cada 3-5 minutos, com dose máxima de 3 mg
✓ Síncope por bradicardia: Síndrome de Stokes Adams
- Não respondendo à atropina: marcapasso (se disponível) ou adrenalina ou
dopamina (ambas drogas adrenérgicas)
✓ Não usar noradrenalina: ação é mais periférica que central
Sistema elétrico
• Acima do feixe de His há receptores parassimpáticos (posso usar atropina), abaixo não há
receptores parassimpáticos
• Benignos: BAV de 1º grau – PR > 200 ms - nunca há bloqueio – só diminui velocidade de
condução
• Malignos: BAV de 3 grau - sempre há bloqueio – ondas P dissociadas do QRS, e ventrículo
vira um “marcapasso”, com alto risco de assistolia (ventrículo não foi feito para ser
marcapasso). Além disso, não responde à atropina.
“Malignos”: estão dentro ou abaixo do feixe de His – sem receptor de atropina e com risco de
assistolia
✓ B AV de 2º grau tipo Mobitz 2 // Hay: PR normal e, sem avisar, às vezes bloqueia.
⊕ MACETE para BAV 3º grau: pegar um intervalo entre 2 ondas P (que tenho certeza que são
P) e “marcho para trás e para frente”; usando essa regra, consigo ver que ondas P possuem
uma frequência constante. Ao identificar ondas P dissociadas de QRS (ondas P com uma
frequência e QRS com outro) → BAV de 3º grau.
Marcapasso
• MP transcutâneo: 2 pás colocadas ântero-lateral ou ântero-posterior. Somente 2
commandos: FC desejada e intensidade do choque. No entanto, intensidade do choque é alta –
paciente deve ser submetido a analgesia (mais usado: fentanil).
• MP transvenoso: coloca cateter no VD. Melhor punção é a que o médico melhor souber
(jugular vs. subclávia). Intensidade do choque é menor.
✓ Paciente com causa definitiva + temporária: passar um temporário e depois tentar retirar;
se mantiver problema, passar definitivo.
Ex: paciente com bradicardia e sintomático – se for bradicardia sinusal ou BAV benigno,
atropina; se BAV do mal, marcapasso.
Parada cardiorrespiratória
• Causa mais frequente de morte súbita cardíaca: “infarto fulminante” (doença coronariana)
• Definição de PCR: não é coração parado; parada súbita e INESPERADA da circulação.
• Não se faz RCP em paciente sem indicação (ex: avô do Mozart). RCP tem indicação para
iniciar e para não iniciar.
PCR → chamar ajuda: buscar carrinho de parada com desfibrilador antes de iniciar manobras
de RCP.
RCP:
✓ Iniciar com C: compressão torácica no terço inferior do esterno. Puxar mãos para fazer
ângulo de 90 graus em relação à vítima. Massagem efetiva: Push hard – 5-6 cm, push fast – Frequência
de 100-120/min, allow recoil.
• Após choque: tirar pá imediatamente e volta para RCP – 5 ciclos 30:2. Mesmo que ritmo cardíaco
volte, atividade elétrica frequentemente não gera uma resposta mecânica adequada. Nesse
caso, RCP deve continuar (5 ciclos 30:2). Checar ritmo (se está em FV, não há pulso).
Fiz todo o BLS e paciente segue em PCR → Próximo passo é iniciar o ACLS.
✓ Se ritmo for não-chocável: quanto mais cedo ACLS, melhor
ACLS
1) Via aérea avançada – intubação, máscara laríngea ou combitubo.
• Melhor forma de avaliar: capnografia com capnógrafo de onda. Se ETCO < 10 mmHg
depois de 20 minutos de RCP denota prognóstico ruim.
2) Acesso venoso/ intraósseo – se não conseguiu acesso: drogas via TOT (VANEL):
a. Vasopressina
b. Atropina
c. Naloxone: usada só em intoxicação por opioide
d. Epinefrina – grande droga da PCR
e. Lidocaína – antiarrítmico, depende
• Drogas por TOT devem ter 2-10x dose por via endovenosa.
3) Tratar a arritmia
⊕ Adrenalina: fazer droga EV, pegar 20 mL de SF, injetar e elevar membro superior.
• AESP/Assistolia: não há mais músculo cardíaco para responder à atividade elétrica cardíaca
(AESP) ou não há atividade elétrica (assistolia).
“Protocolo da linha reta”: deve-se provar que é assistolia e não uma FV, por exemplo:
CAGADA
5) Cuidados pós-parada
• Otimizar ventilação e circulação – O2 na menor dose possível para manter a SatO2 > 94% com a
menor FiO2 possível.
• PAS > 90 mmHg e PAM > 65 mmHg. Na maioria das vezes obtido por volume somente.
1) Reposição volêmica (primeira medida)
2) Vasopressores: adrenalina OU noradrenalina OU dopamina → aqui pode usar nora.
• Paciente comatoso? → considerar fazer hipotermia → manter a 32-36 graus > 24 horas. Se
não puder fazer hipotermia, combater febre a todo custo.
⊕Soco precordial: pode ser usado quando for parada testemunhada com paciente monitorizado com
ritmo chocável – pode dar 1 soco precordial – 35-45 cm do tórax.