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Armadas?
por Marina Motomura | Edição 29
Há dezenas de cargos diferentes nas três instituições que cuidam da defesa do
país - o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Como a estrutura das Forças Armadas
é complexa, decidimos focalizar uma perna desse tripé a cada edição. Neste mês
vamos explicar a hierarquia do Exército. Em agosto falaremos da Marinha e em
setembro da Aeronáutica, combinado? Então, vamos lá: para começo de conversa,
é bom saber que existem 19 cargos diferentes no Exército brasileiro. A base da
pirâmide são os soldados. Depois, pela ordem, vêm os cabos, sargentos, tenentes,
capitães, majores, tenentes-coronéis, coronéis e os generais. Essas patentes
também possuem subdivisões - os sargentos, por exemplo, são classificados em
primeiro, segundo e terceiro-sargento. Na carreira militar, as promoções são
distribuídas de acordo com o tempo de carreira e o merecimento de cada um, tudo
analisado em avaliações de desempenho. Em tempos de paz, o posto mais alto é o
do general-de-exército, que chefia as tropas de todo o país. Em caso de guerra,
cria-se um cargo especial, o marechal, que lidera o Exército na hora do conflito e
responde diretamente ao presidente da República por suas ações. Historicamente,
essa estrutura começou a ser desenhada no começo do século 20, sob a influência
de duas forças armadas diferentes: a francesa, logo depois da Primeira Guerra
Mundial (1914-1918), e a americana, na década de 1940. Nessa estrutura rígida,
há espaço para as mulheres? Sim, mas elas ficam de fora da hierarquia. No Brasil,
as mulheres só podem integrar as Forças Armadas em funções de apoio - por
exemplo, como médicas e dentistas.
Mergulhe nessa
Na Internet:
www.exercito.gov.br/01Instit/Conheca/Postgrad/exercito.htm
Seção
Grupo de 6 a 12 soldados
Pelotão
Grupo de 16 a 36 soldados
As armas
São as subdivisões básicas da tropa do Exército. As que atuam diretamente em
combates são a cavalaria, a infantaria e a artilharia
Cavalaria
O nome remete aos cavalos, usados pelas tropas até o século 19. Hoje, a cavalaria
é composta por tanques e carros blindados com grande potência de fogo
Infantaria
É a arma composta pelos soldados que combatem a pé, usando de simples fuzis a
mísseis de última geração
Artilharia
É a área responsável pela operação de canhões, obuses (uma espécie de morteiro
de guerra), foguetes e mísseis
Esquadrão
Grupo de 3 pelotões (48 a 108 soldados)
Companhia
Grupo de 3 pelotões (48 a 108 soldados)
Bateria
Grupo de 3 pelotões (48 a 108 soldados)
Regimento
Grupo de 3 esquadrões (144 a 324 soldados). Ocupa um quartel
Batalhão
Grupo de 3 ou mais companhias (144 a 324 soldados). Ocupa um quartel
Grupo de Artilharia
Grupo de 3 baterias (144 a 324 soldados). Ocupa um quartel
Bridaga
Grupo que reúne regimentos, batalhões e grupos de artilharia (cerca de 3 mil
soldados)
Divisão
Grupo de 2 a 5 brigadas (cerca de 10 mil soldados)
Região Militar
Grupo de uma ou mais divisões
Comando Militar
Grupo de uma ou mais regiões militares
Exército brasileiro
Conjunto dos 7 comandos operacionais — ou seja, todas as tropas do país
• Taifeiro
• Terceiro-sargento
• Segundo-sargento
• Aspirante
• Segundo-tenente
• Primeiro-tenente
• Capitão
• Tenente-coronel
• Coronel
• General-de-brigada
• General-de-divisão
• General-de-divisão
• General-de-exército
Fora da hierarquia
O Ministro da Defesa é uma espécie de diretor-administrativo das Forças Armadas.
Como se trata de um cargo político, ele não precisa ser militar. Suas funções são
integrar Exército, Marinha e Aeronáutica, planejar o orçamento militar e coordenar
a participação em operações de paz