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RENATO PORPINO
TRANSITIVIDADE VERBAL
Chama‐se transitividade/predicação verbal o
resultado da ligação que se estabelece entre o
sujeito e o verbo e entre o verbo e o(s)
complemento(s). Quanto à predicação, os
verbos podem ser intransitivos, transitivos ou
de ligação.
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TRANSITIVIDADE VERBAL
1) Verbo Intransitivo ‐ É aquele que traz em si a ideia
completa da ação, sem necessitar, portanto, de um
outro termo para completar o seu sentido. (Sujeito +
Verbo = Sentido Completo).
Ex.: O avião caiu.
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CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSITIVOS
a) Transitivo Direto: é quando o complemento vem
ligado ao verbo diretamente, sem preposição
obrigatória. (Sujeito + Verbo – O QUÊ?)
Ex.: Nós temos dificuldades múltiplas.
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OLHO NA FCC
Gabarito – B
OLHO NA FCC
Gabarito – E
OLHO NA FCC Gabarito – E
4. 2015 – FCC ‐ TRE‐AP – Três vezes voltou Saint‐Hilaire ao interior
do Brasil... O elemento em destaque na frase acima exerce a
mesma função sintática que o segmento grifado em:
a) “Os livros de Auguste (...) leem‐se aos quinze anos...”
b) Nenhum estrangeiro deixou entre nós lembrança mais
simpática.
c) Pelo desconforto dos nossos dias, apesar das estradas de ferro
e do automóvel, podemos avaliar as dificuldades e fadigas...
d) A fama de Auguste Saint‐Hilaire não teve a projeção da de seu
irmão Geoffroy, o continuador de Lamarck...
e) “...exposta com tanta clareza e simplicidade que a profundeza
do julgamento parece apenas bom senso”.
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OLHO NA FCC Gabarito – B
COMPLEMENTOS PRONOMINAIS
• Denomina‐se OBJETO DIRETO o complemento do verbo
transitivo direto ou o complemento sem preposição do
VTDI:
Ex.:
A banda compusera apenas boas canções.
A busca pela aprovação implica algumas privações.
TERMINAÇÃO FORMA
VERBAL EM: PRONOMINAL
SOM VOCÁLICO O; A; OS; AS
R; S; Z O; A; OS; AS
M; Til (~) O; A; OS; AS
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FIXAÇÃO
1.Substitua os objetos diretos destacados por pronomes
oblíquos átonos enclíticos aos verbos:
a) Fiz um acordo:______________________________________
b) Devo expor meus sentimentos: ________________________
c) Quisemos uma explicação:____________________________
d) Reelegeram o deputado: _____________________________
e) Propõe uma solução: ________________________________
f) Dão certas explicações: ______________________________
g) Falem a verdade: ___________________________________
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• Denomina‐se OBJETO INDIRETO o complemento
preposicionado do verbo transitivo indireto ou do
verbo transitivo direto e indireto:
Ex.:
Os homens necessitam de resultados.
A preservação das florestas cabe a todos.
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OLHO NA FCC
1. FCC – 2016 – TRT ‐ 23ª REGIÃO (MT) ‐ Analista Judiciário
Em 1949, quando o pai morreu, Manoel herdou suas terras em
Corumbá. Pensou inicialmente em vender as terras, mas a mulher
convenceu Manoel a restabelecer raízes no Pantanal. Por ocasião do
lançamento de "O Guardador das Águas", que daria a Manoel o seu
primeiro Prêmio Jabuti, afirmou: "Entre o poeta e a natureza ocorre
uma eucaristia".
Fazendo‐se as alterações necessárias, os elementos sublinhados
acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem
dada, em:
a) vendê‐las − convenceu‐o − lhe daria
b) vender‐lhes − convenceu‐lhe − daria‐lhe
c) as vender − convenceu‐lhe − o daria
d) vendê‐las − lhe convenceu − daria‐no
e) vender‐lhes − o convenceu − lhe daria 16
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
CONCORDÂNCIA VERBAL
SUJEITO
CONC. VERBAL
é o estudo das
relações que existem
entre...
VERBO
1. Principais armadilhas
Atenção com os
afastamentos entre o
verbo e o núcleo do
sujeito.
Atenção
Cuidado com com as
Atenção
as maldades inversões
com os
verbos TER entre
e VIR verbo e
sujeito
ARMADILHAS EM CONCURSO
O som agradável dos cantos dos pássaros acalmam
nossas almas intranquilas.
O choro das crianças das comunidades carentes nos
comovem.
Vinha de algum lugar indefinido os que viajavam.
Ocorreu mudanças significativas no processo eleitoral.
Ao homem humilde surge, todo dia, apesar do
contínuo esforço, certas necessidades.
As crianças da cidade grande se mantém alheias a tudo.
CUIDADO COM O SUJ. ORACIONAL;
SILEPSE E SUJ. COMPOSTO!
OLHO NA FCC
c) Dado que não ____________ (competir) aos homens
governar o mundo natural, deveriam eles buscar governar
a si mesmos do modo mais justo e mais eficiente possível.
d) Montesquieu lembra que ____________ (dever) caber
aos filósofos alertar os homens para não se esquecerem
das leis morais que devem ser cumpridas.
e) ____________ (atuar) claramente nesse texto, onde
tão bem se representa o pensamento de Montesquieu, os
conceitos fundamentais de mundo físico e mundo
inteligente.
CASOS ESPECIAIS
1‐ A maioria; a minoria; grande parte de; coletivos e
percentuais.
• Sem especificação – verbo na 3ª pessoa singular.
• Com especificação – verbo na 3ª pessoa singular
OU concordando com a especificação.
Ex.:
A maioria __________. (Votar – pret. perfeito)
A maioria dos jovens __________. (Votar – pret.
perfeito)
A maioria dos jovens __________. (Votar – pret.
perfeito)
2‐ Existir; ocorrer; acontecer.
Esses verbos são pessoais, ou seja, têm sujeito.
Ex.:
Na vida ___________, apesar do grande esforço
humano, preocupações. (Acontecer no presente do
indicativo)
Sempre _____________, independente de qualquer situação,
tensões nas relações humanas. (Ocorrer no fut. do presente
do indicativo)
2. Oração sem Sujeito
A oração estará sem sujeito na ocorrência dos chamados
verbos impessoais, dentre os quais, destacam‐se:
2. 1. Os que expressam fenômeno natural em sentido
denotativo:
Ex.:
_________ durante vários dias em Londres. (Chover no
pret. perf.)
Durante a madrugada, __________ em Porto Alegre e
cercanias. (Chover no pret. perf.)
CUIDADO!
1º Passo – encontrar o verbo e o sujeito. (Ler de trás pra
frente inserindo o verbo SER).
Ex.: Ouviu‐SE umas notícias. Umas notícias foram ouvidas.
Sujeito
Respeita‐SE os delegados. Os delegados são respeitados.
Sujeito
“da mulher linda” ‐ Não é suj.
Gosta‐SE da mulher linda. Não dá para ler de
trás para frente.
2º Passo:
a) Com sujeito perceptível:
SE – Partícula apassivadora (PA).
VOZ – Passiva sintética (ou pronominal).
CONCORDÂNCIA – o verbo concorda com o sujeito.
Ex.:
Ouviu‐SE uma notícia. (voz passiva sintética)
Respeita‐SE os delegados. (voz passiva sintética)
b) Com sujeito imperceptível:
SE – Partícula de indeterminação do sujeito (PIS)
VOZ – Ativa
CONCORDÂNCIA – Verbo na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Morre‐SE bem na Suécia.
Ama‐SE aos amigos.
Foi‐se feliz no passado.
PA e PIS
DIFERENÇAS IMPORTANTES
PA PIS
Com VTI; VL; VI; VTD
Com VTD; VTDI
+ OD preposicionado
Voz Pas. Sintética Voz Ativa
O verbo concorda com O verbo fica na 3ª
o sujeito. pessoa do singular
4‐ Que e Quem:
4.1 – Que: o verbo concordará com o antecedente;
4.2 – Quem: o verbo concordará com o antecedente
OU irá para a 3ª pessoa do singular;
Ex.:
Fui eu que _______ a verdade.
Fui eu quem ________ a verdade.
Foram os meus alunos quem _____________ a verdade.
(Falar no Pret. Perf.)
5‐ Locuções pronominais:
(Pronome indefinido / interrogativo + de ou dentre + PPR)
Se o 1º pronome estiver no:
a) Singular – verbo na 3ª pessoa do singular.
b) Plural – verbo na 3ª pessoa do plural OU
concordando com o pronome pessoal reto.
Ex.: Quem de nós não _______...? (pron. Sing. 3ª p.s.)
d) Em "Acredita‐se que 25% da população frequentem
ambientes culturais", a concordância está correta, uma
vez que a porcentagem é o núcleo do segmento
nominal.
e) Na frase "A maioria das pessoas não frequentam o
museu", o verbo encontra‐se no plural por concordar
com "pessoas", ainda que pudesse, no singular,
concordar com "maioria".
OLHO NA FCC
FCC – 2015 – TRT ‐ 9ª REGIÃO – O verbo que pode ser
flexionado em uma forma do plural, sem prejuízo da
correção e sem que nenhuma outra modificação seja
feita no segmento, encontra‐se sublinhado em:
a) É claro que isso depende de termos atingido...
b) ... cada um de nós parece ter uma velocidade ideal...
c) A serenidade corresponde a um estado de espírito no
qual...
d) O termo serenidade costuma estar associado a mais
de um significado...
e) A maior parte das pessoas sente‐se mal quando...
OLHO NA FCC
FCC – 2016 – TRF ‐ 3ª REGIÃO – O elemento que justifica a
flexão verbal da frase está sublinhado em:
a) Gemas preciosas como Julia têm as impressões digitais do
parceiro... (4°parágrafo)
b) ... também o lado suave de Lennon se nutria da presença
benfazeja de Paul. (4° parágrafo)
c) Em contrapartida, sem o olhar crítico de Lennon, sem sua
verve, os mais conhecidos padrões de McCartney teriam
sofrido perdas poéticas. (3°parágrafo)
d) A força propulsora desse mecanismo era a interação
dialética de John Lennon e Paul McCartney. (1° parágrafo)
e) ... tais forças teriam criado, a seu ver, a mais nobre forma
de arte... (5°parágrafo)
OLHO NA FCC
FCC – 2016 – TRT ‐ 14ª Região – O verbo indicado entre
parênteses deverá flexionar‐se em uma forma do plural para
preencher corretamente a lacuna da frase:
a) Nem se ...... (pensar) em dar ouvidos às pessoas que não
acreditam no poder da arte de contar histórias.
b) Aos meninos do bairro ...... (parecer) melhor ouvir
histórias do que se entreter com jogos eletrônicos.
c) Das histórias que ouviram nada os ...... (encantar) mais do
que as inflexões do narrador.
d) É improvável que nos anos futuros ...... (deixar) de haver
gratas recordações dessas histórias que ouvimos.
e) Para a maioria dos alunos ainda se ...... (conservar) os
momentos mágicos daquela antiga sessão.
OLHO NA FCC
FCC – 2015 – DPE‐RR – As normas de concordância verbal
estão plenamente respeitadas na redação da seguinte
frase:
a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do
tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os
cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na
compra de um guarda‐chuva.
b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se
encontre quem não tenha esquecido ao menos um
guarda‐chuva na vida, para não falar daqueles que já não
têm ideia de quantos guarda‐chuvas teriam perdido.
c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga
escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje
não teria sofrido mudança significativa ao longo de um
curto período de tempo?
d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e
corriqueiras denotam um extraordinário talento que as
pessoas comuns quase nunca tem.
e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados
como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem
Braga, convive hoje com o tradicional guarda‐chuva,
preto e austero.
OLHO NA FCC
FCC – 2015 – DPE‐RR – As normas de concordância estão
respeitadas em:
a) Deflagrada em 1789 com a queda da Bas lha − prisão
parisiense onde se confinava criminosos e dissidentes
polí cos − a Revolução Francesa levou milhares de
condenados à guilhotina.
b) A maré das inovações democráticas na Europa e nos
Estados Unidos chegariam com algum atraso ao Brasil, mas
com efeito igualmente devastador.
c) As ideias revolucionárias do século 18, apesar do
isolamento do país, viajava na bagagem da pequena elite
brasileira que tivera oportunidade de estudar em Portugal.
d) No final do século 18, haviam mudanças profundas na
tecnologia, com a invenção das máquinas a vapor
protagonizadas pelos ingleses.
e) Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos,
havia nove universidades no país, incluindo a prestigiada
Harvard, e chegava a três milhões de exemplares por ano
a circulação de jornais.
PAGODE DA CONCORDÂNCIA
Se ligue, então, na loc. verbal Não se engane, com o
Repare o verbo principal QUEM não tem terror, o
Se ele for impessoal em sua antecedente e a terceira
construção tem valor (do singular!)
É que nesse caso de
concordância, No singular, o verbo
HAVER sempre será igual
Se aprende uma lição:
ao ocorrer...
O principal sendo impessoal, o
auxiliar não varia (não) Estou cantando e
aprendendo como o
Com o QUE, vou concordar Porpino diz...
com o antecedente, para E desse jeito eu serei feliz.
acertar...
PROF. RENATO PORPINO
CONCORDÂNCIA NOMINAL
UM DETERMINANTE
É O ESTUDO DAS
RELAÇÕES
EXISTENTES
UM NOME
ENTRE...
(DETERMINADO)
SE A PALAVRA X A PALAVRA X
SE REFERE A: SERÁ:
Verbo;
Adjetivo; Advérbio
Advérbio; (Invariável)
Oração;
Numeral;
Substantivo;
Adjetivo;
Pronome
Pronome.
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
3
PROBLEMAS NA IDENTIFICAÇÃO DA CLASSE
Boa parte dos políticos do Brasil tem muito problema
com a Polícia Federal
As crianças do Brasil possuem menos oportunidades que
outras.
OLHO NA QUESTÃO
A frase em que o vocábulo MAIS (texto 4) mostra uma
classe gramatical diferente das demais é:
(A) “O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos
no mundo”;
(B) “Os cigarros estão entre os produtos de consumo mais
lucrativos do mundo”;
(C) “Isso equivale a 50 vezes mais mortes do que as
causadas pelas drogas ilegais”;
(D) “Mas os fumantes que persistem em fumar têm um vício
ainda mais idiota”;
(E) “um mercado em mais rápida expansão”.
CASOS ESPECIAIS
1. Substantivo feminino exercendo a função sujeito sem
determinante + adjetivo (É bom, é necessário...)
‐ O adjetivo fica invariável.
Ex.: Fanta é bom. Poesia é ótimo.
OBS.: Se ocorrer o elemento determinante, a concordância
será estabelecida obedecendo ao gênero:
Ex.: A cerveja é boa. Aquela poesia é ótima.
Como ficariam estes casos?
É proibid___ entrada de menores.
Não é permitid___ permanência de estranhos.
É proibid___ a entrada de menores
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
Não é permitid___ a entrada de pessoas estranhas. 7
2. Mesmo:
2.1. O vocábulo mesmo poderá funcionar como pronome
de reforço (demonstrativo), equivalendo a próprio.
Neste caso, poderá variar.
Ex.: Os rapazes mesmos compuseram a canção. (próprios)
Ela mesma fez o trabalho. (própria)
2.2. Se funcionar como palavra denotativa de inclusão
(equivalendo a inclusive, até), ficará invariável.
Ex.: Todas deverão passar, mesmo as preguiçosas.
(inclusive, até)
Mesmo os alunos inteligentes erraram a questão.
(inclusive, até) PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
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3. Só:
3.1. Só (= sozinho, sozinha) ‐ é adjetivo. Vai concordar
com o substantivo;
Ex.: Vocês estão sós ou acompanhadas? (sozinhas)
As noivas nunca ficam sós, disse a sogra. (sozinhos)
3.2. Se funcionar como palavra denotativa de exclusão
(= apenas, somente), ficará invariável.
Ex.: Elas comeram só arroz com ovo. (apenas, somente)
Só vocês faltaram à reunião. (apenas, somente)
OBS.: A expressão a sós é invariável.
Ex.: Ele estudava a sós em seu quarto.
Elas estudam a sós em seu quarto.
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
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4. Anexo, Incluso, Separado:
Os vocábulos anexo , incluso e separado são adjetivos,
devendo concordar com o substantivo em gênero e
número.
Ex.: Segue anexa a carta.
Vão anexas as fotos.
Correm anexos aos processos vários documentos.
Já está inclusa nas despesas a compra do carro.
OBS.: Em anexo e Em separado – são expressões
invariáveis.
Ex.: Os documentos vão em anexo.
Em separado, enviamos as certidões negativas.
5. Possível
‐ Com o mais ... possível, o menos ... possível, o melhor
... possível, o pior ... possível o adjetivo possível
concordará com o artigo, ainda que se afaste do
vocábulo mais.
9. Meio
‐ Como advérbio, é invariável.
meio
Ex.: A porta estava __________ aberta.
- Como numeral (ou pronome indefinido), é variável.
meia
Ex.: O moleque comprou __________ lata de cerol.
meia
Tenho por você uma __________ paixão
OBS.: Todo, mesmo sendo advérbio, poderá concordar:
Ex.: Ela chegou todo molhada. (língua culta)
Ela chegou toda molhada. (língua popular)
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
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11.Tal qual:
O vocábulo tal concorda com o primeiro elemento
da comparação; e qual, com o segundo
Ex.:
Ele é tal qual o pai.
Eles são tais qual o pai.
Eles são tais quais os pais.
Ele é tal quais os pais.
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
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UM ADJETIVO CONCORDANDO COM MAIS DE UM SUBSTANTIVO
1. Caso o determinante esteja após os substantivos:
A concordância pode ser atrativa ou gramatical.
Ex.:
Pai e filho afetuosos ou afetuoso.
2. Caso o determinante esteja anteposto a dois ou mais
substantivos:
‐ O adjetivo concordará com o substantivo mais próximo.
Ex.: Ele tinha elevada cultura e talento.
Resolveu bons exercícios e questões de prova.
Obs: Se o adjetivo funcionar como predicativo, CUIDADO!
Ex.: Estavam sujos a boca e o nariz.
Estava suja a boca e o nariz.
Complete as frases abaixo, estabelecendo a concordância:
Ela sempre gostou de si __________. (mesmo)
A água é ________ para a saúde. (necessário)
Seguem __________ as orientações. (incluso)
O cascalho e as pedras foram __________ . (esmagado)
Ela possuía __________ talento e disposição. (belo)
Elas __________ prepararam o jantar. (mesmo)
Era meio‐dia e __________, quando chegaram. (meio)
São cartas o mais amorosas __________ . (possível)
Vai _________ ao processo a documentação. (anexo)
É __________ entrada de menores no recinto. (proibido)
Elas já estavam __________ crescidas. (bastante)
Compramos __________ canetas. (bastante)
__________ algumas medidas, nada se alterou. (salvo)
Os escoteiros estão sempre __________ . (alerta)
Elas moravam __________ a uma pequena casa. (junto)
As meninas não estavam __________. (só)
Deverá ser _________ a presença de alunos. (permitido)
O rapaz tinha _________ as mãos e os braços. (sujo)
Estavam __________ as mãos e os braços. (sujo)
Lá estavam mãe e filho __________ . (querido)
É __________ ajuda de terceiros. (necessário)
Elas estavam __________ ou acompanhadas? (só)
A caneta estava __________ arranhada. (meio)
As casas custaram __________ . (caro)
Comprei os livros e paguei __________ . (barato)
Eles eram _________ o pai. (tal qual)
Clarice estava __________ da porta. (junto)
OLHO NA FCC
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
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Gabarito B
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
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OLHO NA FCC
FCC – 2015 – TRE‐AP – As normas de concordância estão
plenamente observadas na seguinte frase:
a) Ao estilo verborrágico do típico escritor do começo do
século foi contraposto pelos modernistas novas maneiras de
se fazer literatura, num estilo mais próximo da oralidade e
do coloquial.
b) O aumento da frequência das consultas aos dicionários
eletrônicos, instalados em boa parte dos computadores,
parecem evidenciar que não demorará muito para os
dicionários em papel se tornarem obsoletos.
c) A prosa de Mário Quintana, assim como muitos dos
textos de sua obra poética, são caracterizadas pela ironia e
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
Gabarito E
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
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OLHO NA FCC
FCC – 2015 – TRT ‐ 4ª REGIÃO – Expressões utilizadas no
texto motivaram a redação de outras frases. A frase que
respeita as orientações da norma‐padrão da língua, no que
se refere à concordância, é:
a) Parece muito óbvio, de acordo com o noticiário, a
intenção de os artistas de ópera pugnarem por melhores
condições de trabalho e por melhores salários.
b) No planejamento constam várias cotações para a compra
dos instrumentos, e nota‐se que é bastante caro os de
corda, como o violino e a harpa.
c) De acordo com o especialista, são muito fugaz, mesmo, as
variações de tom no canto inicial, mas é exatamente essa
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
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diversificação que dá brilho ao trecho.
Gabarito E
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
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OLHO NA FCC
VALORES SEMÂNTICOS COORDENATIVOS
O período composto por coordenação é formado por
orações sintaticamente independentes, denominadas
orações coordenadas. Observemos:
Ex.:
As crianças faziam destruíam tudo, os pais
observavam a cena calmamente e o gerente
do estabelecimento desesperava‐se aos poucos.
2
As Orações Coordenadas podem ser:
A. Quando desprovidas de conjunção coordenativa, são
denominadas orações coordenadas assindéticas:
Ex.: Os cães estavam atentos e os ladrões se mantinham
afastados.
Ex.:
Detinha muita beleza,
_______ o homem fugia dela.
Ex.:
Age com discrição,pois os olhos
de todos estão sobre ti.
A. ( ) Era pessoa de poucos amigos e vivia afastada de tudo e
todos.
B. ( ) Era pessoa de poucos amigos,mas tinha boa relação com
os vizinhos.
C. ( ) Seu peito era cheio de mágoas e ostentava aquele sorriso
eterno.
D. ( ) O homem era dedicado à caridade, logo não recusaria
auxílio ás vitimas da enchente.
E. ( ) Seja rápido, que o tempo não espera.
F. ( ) O homem devia gostar muito de comida, porque era
imenso de gordo.
G. ( ) Sê fiel, que a recompensa será tua.
H. ( ) Pedro era fiel a seus princípios, entretanto cedia às
maldades da mulher.
I. ( ) Esconde de todos a tua dor, que o mundo só ama aos
fortes.
J. ( ) Era homem de negócios, portanto entenderia meus
interesses.
K. ( ) Não só se afastara das pessoas como evitava qualquer
contato virtual.
L. ( ) Somos amigos, ajudemo‐nos, pois.
Por definição, oração coordenada que seja desprovida de
conectivo (conjunção) é denominada
assindética. Observando os períodos seguintes:
OLHO NA FCC
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OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
Na frase acima, os elementos sublinhados têm,
respectivamente, o sentido de
a) Ainda assim / afim
b) Por conseguinte / por conta de
c) Entretanto / objetivando
d) Ou melhor / apesar de
e) Aliás / retificando 14
OLHO NA FCC
O termo ora, em destaque, expressa ideia de
a) finalidade.
b) causa.
c) alternância.
d) comparação.
e) conclusão. 15
OLHO NA FCC
VALORES SEMÂNTICOS SUBORDINATIVOS
As orações subordinadas adverbiais desempenham a
função sintática de adjunto adverbial e são introduzidas
por conjunções subordinativas adverbiais. Relacionam‐se
a uma oração denominada principal e atribuem‐lhe
valores circunstanciais. São elas:
2
CONDICIONAIS: Expressam um pré‐requisito, uma
condição pra que se realize o que se expressa na oração
principal. Seus principais conectivos são *se, *caso,
desde que, contanto que, conquanto que, sem que, a
menos que:
Ex.:
O ser humano seria mais saudável se
ele se dedicasse à família.
Contanto que se imponham limites,
a criança terá liberdade. 3
A vida é tranquila porque optei pela solidão pacificadora. 4
COMPARATIVAS: Expressam valor circunstancial de
comparação, analogia, correlação. Estabelecem analogia
com a oração principal e têm, normalmente, seu verbo
implícito. Seus principais conectores são como, tal qual,
feito, que, do que, tanto quanto:
Ex.:
As palavras eram vazias como o cérebro.
Ex.:
Era idolatrada por homens apesar
de não ter atributos apreciáveis.
Ainda que sumisse por meses, não era abandonado. 7
8
FINAIS: Expressam finalidade, propósito, objetivo à oração
principal. Seus principais conectores são a fim de, para
que, porque, que:
Ex.:
Dedicava‐se aos estudos para que obtivesse êxito nos
concursos.
Porque não fosse considerado fraco, agia como lutador. 9
10
TEMPORAIS: Expressam valor circunstancial de tempo,
momento, instante. Revelam quando a ideia expressa na
principal acontece. Seus principais conectivos são:
quando, assim que, no momento em que, mal, desde
que, tão logo, antes que, depois que, apenas:
Ex.:
A mulher gostou quando ele se aproximou com presente.
Logo que se percebeu sozinho, chamou pelos irmãos. 11
ALGUMAS FORMAS REDUZIDAS
POR + INFINITIVO = “VALOR CAUSAL”
PARA + INFINITIVO = “VALOR FINAL”
A + INFINITIVO = “VALOR CONDICIONAL”
AO + INFINITIVO = “VALOR TEMPORAL”
12
VALORES SEMÂNTICOS DAS PREPOSIÇÕES
Por ter gritado muito, ficou rouco.
Com o progresso, tudo mudou radicalmente.
Tremer de frio.
Vir para ficar.
Vir em socorro.
OLHO NA QUESTÃO
Seguindo o código proposto, classifique as orações
subordinadas adverbiais abaixo:
1. Condicional
2. Causal
3. Comparativa
4. Conformativa
5. Consecutiva
6. Concessiva
7. Final
8. Proporcional
9. Temporal
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( ) Ainda que lesse, pouco sabia sobre as coisas.
( ) Fora tão cruel com os filhos que não recebiam afeição.
( ) Consoante se determinara, os trabalhadores voltaram.
( ) O seu olhar me aquecia feito o calor de mil sóis.
( ) Mantinham‐se perto dela porque morriam de ciúmes.
( ) Assim que nasce o sol, saio de casa.
( ) Se te impuseres, respeitar‐te‐ão.
( ) Falava alto para que pudessem ouvi‐lo bem.
( ) À medida que se envolvia com ela, mais se encantava.
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( ) Conquanto que ajamos com discrição, não nos hão
de notar.
( ) Mal surgi à porta com flores, ela me envolveu em
seus braços.
( ) O jogador novo era mais habilidoso que os seus
antecessores.
( ) Cumpriu as tarefas com tanto esmero que recebeu
um opulento aumento salarial.
( ) Recebia constantes homenagens conquanto fosse
escritor medíocre.
( ) Quanto menos veem programas televisivos, menos
sofrem influências tolas.
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OLHO NA FCC
2016 – FCC – TRF ‐ 3ª REGIÃO – Analista Judiciário –
“Quando os Beatles se separaram, essa magia se
rompeu”. (7° parágrafo)
Considerado o contexto, a oração subordinada da frase
acima estabelece noção de
a) conformidade.
b) tempo.
c) comparação.
d) proporcionalidade.
e) consequência.
17
OLHO NA FCC
18
a) não é muito comum haver militares interessados em
literatura.
b) não é raro encontrar militares que entendam
profundamente de literatura.
c) é esperado que os militares de alta patente entendam
de literatura.
d) é natural que um filho de acadêmico se torne um
militar apaixonado por literatura.
e) é frequente encontrar militares com formação
especializada em literatura.
19
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
V E R B O
Palavra que exprime uma ação, um estado ou um
fenômeno da natureza e localiza‐os no tempo.
Ex.:
“ Beijou sua mulher como se fosse a última...” (Ação)
SEMÂNTICA DOS MODOS
INDICATIVO, quando o emissor apresenta o fato
como certo, real, convicto.
Ex.: Eu viajo esta noite sem falta. (atitude de certeza)
SUBJUNTIVO, quando o emissor apresenta o fato
como duvidoso, incerto, hipotético.
Ex.: Talvez eu viaje esta noite”. (hipótese)
e) ... para depois casá‐las... 9
FORMAÇÃO DO IMPERATIVO
Cuidado com a correlação que deve existir entre verbos e
pronomes!
OLHO NAS PROVAS
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
11
OLHO NAS PROVAS
Expressa o tipo de relação entre o sujeito e o verbo. São 3
as vozes:
‐ Na VOZ ATIVA – o sujeito pratica a ação.
Ex.: A plateia aplaudiu o artista. (o suj. é o agente da ação).
‐ Na VOZ PASSIVA – o sujeito sofre a ação.
Ex.: O artista foi aplaudido pela plateia. (o suj. é paciente
da ação).
‐ Na VOZ REFLEXIVA – ocorre quando o fato é praticado e
sofrido pelo sujeito.
Ex.: O atleta olhava‐se no espelho.
CONVÉM RELEMBRAR UM POUCO DE
TRANSITIVIDADE VERBAL
VOZ PASSIVA ANALÍTICA (V.P.A)
V. P. A. = Sujeito sofre a ação verbal;
V. P. A. = locução verbal;
As praias brasileiras são observadas pelos jovens franceses hoje.
SUJ. PACIENTE LOCUÇÃO AGENTE DA CIRCUNSTÂNCIA
DE TEMPO
VERBAL PASSIVA
VOZ PASSIVA SINTÉTICA (V.P.S)
V. P. S. = Sujeito sofre a ação verbal.
V. P. S. = Verbo na 3ª pessoa do sing./ plural. + SE –
pronome apassivador.
As paisagens são contempladas pelos turistas todos os dias.
SUJEITO PACIENTE LOCUÇÃO VERBAL AGENTE DA PASSIVA
VOZ PASSIVA
ANALÍTICA
VOZ PASSIVA
SINTÉTICA
PARTÍCULA
APASSIVADORA
Voz reflexiva: ação reflexiva ou ação recíproca:
O aluno cortou em sala de aula.
SE VOZ REFLEXIVA
PRONOME REFLEXIVO – AÇÃO REFLEXIVA
Os alunos cortaram em sala de aula.
SE VOZ REFLEXIVA
PRONOME REFLEXIVO – AÇÃO REFLEXIVA OU
RECÍPROCA
CORRIGINDO A AMBIGUIDADE
Os alunos cortaram A SI MESMOS em sala de aula.
AÇÃO REFLEXIVA
OU
Os alunos cortaram UNS AOS OUTROS em sala de aula.
AÇÃO RECÍPROCA
OLHO NA FCC
e) eram articuladas. 18
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
TEMPOS COMPOSTOS
Obs.:
Os verbos derivados são conjugados como os primitivos:
A) Os policiais deteram o bandido após muitos dias de procura.
B) O filho interviu na briga dos pais.
C) Se eu proposse a ideia, ela rapidamente seria aceita.
D) Quando eu compor a canção, ficarei famoso.
E) Ele reteu todo o conteúdo de que precisa.
PORTUGUÊS: SINTAXE ‐ RENATO PORPINO
26
26
PROF. RENATO PORPINO
OS PRONOMES RELATIVOS E AS ORÇÕES ADJETIVAS
Pronomes Relativos
São aqueles que retomam nomes já mencionados
anteriormente (portanto, referência anafórica) e com os
quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas
adjetivas.
Ex.:
O racismo é um pensamento equivocado que afirma a
superioridade de um grupo racial sobre os demais.
Quadro dos Pronomes Relativos
Variáveis
Invariáveis
Masculino Feminino
o qual os quais a qual as quais quem
cujo cujos cuja cujas que
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
quanto quantos quanta quantas onde 3
Uso de QUE
‐ O pronome que é o relativo de mais largo emprego, sendo
por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído
por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu
antecedente for um substantivo.
Ex.:
O trabalho que eu fiz refere‐se à corrupção. (= o qual)
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual)
Os trabalhos que eu fiz referem‐se à corrupção. (= os quais)
As cantoras que se apresentaram eram ruins. (= as quais)
4
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
Uso de O Qual...
‐ São exclusivamente pronomes relativos; por isso, são
utilizados didaticamente para verificar se palavras como
"que", "quem", "onde" (que podem ter várias classificações)
são pronomes relativos. Todos eles são usados com referência
à pessoa ou coisa:
Ex.:
É importante a presença de pessoas nas quais confiamos
nesta reunião
Uso de Quem
‐ O pronome "quem" refere‐se a pessoas e vem sempre
precedido de preposição.
Ex.:
O rapaz de quem lhe falei não é aquele? 5
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
Uso de Cujo...
‐ O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente,
mas com o consequente.
Ex.:
Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.
Uso de Onde
‐ Como pronome relativo, sempre possui antecedente e só
pode ser utilizado na indicação de lugar.
Ex.:
A casa onde morava foi assaltada.
6
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
Uso de Quanto
‐ É pronome relativo quando tem por antecedente um
pronome indefinido: tanto (ou variações) e tudo:
Ex.:
Ele fez tudo quanto havia prometido.
Uso de Quando
‐ Na indicação de tempo, deve‐se empregar quando ou em
que.
Ex.:
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no
exterior.
7
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
Uso de Como
‐ Pode ser utilizado como pronome relativo, nesse caso será
equivalente a “pelo qual...”
Ex.:
Não me parece correto o modo como você agiu semana
passada.
8
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
Obs.: Ao refletir a respeito de um período, é necessário levar
em conta as diferenças de significado que as orações
restritivas e as explicativas implicam.
Ex.:
Mandei um texto para meu irmão que mora em Milão.
Ex.:
Mandei um telegrama para meu irmão, que mora em Roma.
9
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
OLHO NA FCC
II. Não vão substituir o petróleo, que eles têm de sobra por
mais 100 anos pelo menos. (2º parágrafo)
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO 11
O termo sublinhado faz referência a
a) pessoas. b) acervo. c) Academia.
d) tempo. e) casa.
13
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
OLHO NA FCC
a) de quanta
b) de cujos
c) de cuja
d) dos quais
e) de qual
15
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
OLHO NA FCC
17
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
OLHO NA FGV
a) O crime racial constitui uma maneira de penalizar aqueles
de que se deixam levar por atitudes que rejeitam um outro a
quem se é diferente.
b) As ações movidas por preconceito, aonde se observa um
juízo prévio de um indivíduo de que não se conhece muito
bem, devem ser repreendidas.
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO 18
c) A propagação de preconceitos, fenômeno pelo qual
todos podemos ser responsáveis, deve ser abrandada por
penalizações rigorosas, às quais os infratores estejam
sujeitos.
d) O preconceito é uma maneira com que os grupos sociais
encontraram para excluir aqueles que são considerados
estranhos e de quem não se confia.
e) As leis são um meio ao qual o preconceito pode ser
contido, mas não extinto, pois ele estará presente mesmo
nas culturas às quais o punem com rigor.
19
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
OLHO NA FCC
Orações Subord. Substantivas
Ex.:
Supúnhamos que houvesse solução para o problema.
O político ignorava se suas promessas surtiriam efeito.
Ex.:
Oponho‐me a que se façam concessões.
A criança desconfiava de que os pais lhe mentiam.
COMPLETIVAS NOMINAIS: Desempenham função
sintática de complemento preposicionado de nome
presente na oração principal.
Ex.:
Sempre fui contrário a que se ignorassem as normas.
Ex.:
Só nos resta isto: que nos unamos.
As mulheres só desejam uma coisa: que sejam
respeitadas.
PREDICATIVAS: Desempenham função sintática de
predicativo de um sujeito (substantivo) presente na
oração principal:
Ex.:
Seu maior anseio era que não houvesse desigualdades
em seu país.
( ) Não sei se esse projeto é o melhor caminho
realmente.
( ) Fiz‐lhe uma séria imposição: que ficasse ao meu
lado.
( ) Seu maior anseio era que tudo se tornasse claro.
( ) Basta que você me diga a verdade.
( ) Previa‐se que aquilo pudesse ocorrer.
( ) O temor do povo é que o corrupto se reeleja.
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
RENATO PORPINO 12
OLHO NA FGV
OLHO NA FGV
RENATO PORPINO 14
OLHO NA FGV
a) verbo, e pode ser substituída por um substantivo.
b) verbo, e pode ser substituída por um adjetivo.
c) substantivo, e pode ser substituída por um verbo.
d) verbo, e pode ser substituída por outro verbo.
e) substantivo, e pode ser substituída por um adjetivo.
RENATO PORPINO 15
OLHO NA FGV
RENATO PORPINO 16
a) A oração principal do período é Não há dúvida.
b) A oração subordinada de que leitores, ouvintes e
espectadores seguem suas preferências tem função
sintática de objeto indireto.
c) As orações que se seguem aos dois‐pontos constituem
um conjunto de quatro orações coordenadas, formando
dois grupos de orações de sentido alternativo.
d) A oração ao fazer uso dos meios de comunicação
denota noção de tempo, sendo equivalente a quando
fazem uso.
e) O sujeito de querem – verbo repetido nas orações
após os dois‐pontos – está anteriormente expresso numa
das orações subordinadas do período. 17
PROF. RENATO PORPINO
CRASE
É o encontro da preposição A com o artigo A(s) ou com os Pronomes
Demonstrativos A(s), Aquele... Esse encontro é marcado com o acento
grave.
Ex.: Irei __ praia de Copacabana.
Crase Obrigatória:
1. Nas locuções prepositivas femininas(a + pal. feminina + de):
Os jovens vivem à procura de amor.
2. Nas locuções conjuntivas femininas (a +pal. Feminina+que):
À proporção que o tempo passa, meu preparo aumenta.
3. Nas locuções adverbiais femininas (de tempo, modo e lugar):
Ela sai à noite, às pressas e às vezes.
4. Nas locuções adjetivas femininas: Fui a uma festa à fantasia.
Crase Facultativa:
1. Antes de nome próprio de mulher: Referia‐se à Marli (ou a
Marli).
2. Antes de pronome possessivo feminino: Referia‐se à minha irmã
(ou a minha irmã).
3. Depois da preposição até: Vou até à praia (ou até a praia). 4
Crase nos Prononomes
1. Àquele(s); Àquela(s); Àquilo: Basta que o termo regente exija a
preposição A.
Ex.: Falou favoravalmente __queles alunos.
Informei o novo horário __quelas que estavam interessadas.
Casos Especiais:
2. Terra:
a. Planeta: Com crase;
b. Terra natal: Com crase;
c. Chão, terra chão, terra firme: Com crase.
6
3. A distância de: Só se a distância for específica, exata.
Fixação:
a) “A casa fica ______ direita de quem sobe a rua, ______
duas quadras da avenida do Contorno”.
b) “Estamos ______ poucas horas da cidade ______ que
vieram ter, _____ tempos, nossos avós”.
c) Ainda ontem, na hora marcada, foram entregues ___
coordenadoria textos destinados ____ correções.
d) “Quando ___ dois dias disse ____ ela que ia ___ Itália para
concluir meus estudos, pôs‐se ____ chorar”.
e) No território nacional‐___ estatísticas o demonstram‐___
cada trinta minutos uma pessoa sucumbe ___ tuberculose”.
g) “Não nos vimos ____ tanto tempo, que ____ primeira vista
não ___ reconheci”.
8
h) “Chamam ___ isto de aventura? Tão logo desceram ___
terra, os aviadores foram ___ sessão, depois voltaram ___
pressas, deixando os repórteres ____ meio quarteirão de
distancia”.
i) “Para ganhar mais dinheiro, Manuel passou ____ entregar
compras em domicílio ____ segundas‐feiras”.
j) “Os que assistiram ___ peça chegaram ____ aplaudi‐la de
pé, postando‐se ____ poucos metros do palco”.
k) “Diga ____ elas que estejam daqui ___ pouco ___ porta da
biblioteca”.
l) Não devemos da aceitação ____ ideias antipatrióticas, pois o
amor ____ Pátria é próprio do bom cidadão.
m) “___ noite, todos os operários voltaram ___ fábrica e só
deixaram o serviço ___ uma hora da manhã”. 9
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
1. Acentuam‐se as palavras monossílabas tônicas
terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.
Ex: já, fé, pés, pó, só...
2. Acentuam‐se as palavras oxítonas terminadas em a, e, o
‐ seguidas ou não de s ‐ , em, ens.
Ex: cajá, café, jacaré, cipó, também, parabéns, metrô,
inglês...
Não se acentuam: as oxítonas terminadas em i e
u.
Ex: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, reduzi‐
los, feri‐las.
2
3. Acentuam‐se as palavras paroxítonas exceto aquelas
terminadas em a, e, o ‐ seguidas ou não de s ‐ em, ens;
bem como, não se acentuam prefixos paroxítonos
terminados em i ou r.
Ex: dândi, júri, irmã, órfã, César, mártir, revólver,
álbum,bênção, bíceps, espelho, famosa, medo, ontem,
socorro, polens, hifens, pires, tela...
5. Acentuam‐se os ditongos abertos ei, oi, eu, seguidos ou
não de s em palavras monossílabas e oxítonas.
Ex: carretéis, dói, herói, chapéu, anéis.
4
6. Não se acentuam, pela nova ortografia, palavras
paroxítonas com hiato oo ou ee seguidos ou não de s.
Ex: voos, enjoo, abençoo, creem, leem...
6
10. O acento diferencial foi excluído. Mantém‐se apenas
nestas quatro palavras, para distinguir uma da outra
que se grafa de igual maneira:
OLHO NA FCC
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.
10
USO DA VÍRGULA NO INTERIOR DA ORAÇÃO
Regra magna: A vírgula, posta entre A e B, indica que:
• ambos os termos são contíguos (adjacentes,
imediatos, vizinhos...)
• mas não associados sintaticamente entre si. (Por
essa razão, não se usa vírgula entre o sujeito e o verbo,
nem entre o verbo e o “complemento”)
Exemplos:
• do adjunto adverbial
Ex.: As cidades, no mundo moderno, cresceram
exageradamente.
OBS.: Cuidado com o tamanho do Adjunto Adverbial!
• da conjunção
Ex.: Os candidatos prometem milagres. Os governantes,
porém, não conseguem realizá‐los.
• do aposto
O general De Gaulle, ex‐presidente da França, foi alvo
de vários atentados.
• do vocativo
Sinto muito, freguesa, mas esse desconto eu não posso
fazer.
• do adjunto adverbial (no início da oração):
Ex.: Com cuidado e atenção, poucos erros se dão.
• do complemento pleonástico antecipado ao verbo:
Ex.: Os dias sagrados e festivos, o povo ainda os comemora
com devoção.
• do nome de lugar antecipado às datas:
Ex.: Brasília, 22 de abril de 1500.
Ex.: Os Jogos Olímpicos reúnem países de Europa,
América, Ásia e África.
VÍRGULA ENTRE ORAÇÕES DO PERÍODO
• Não se separam da principal por meio de vírgula.
Ex.: Não imaginava que a propaganda seria tão agressiva.
• Exceto a apositiva, que se separa por dois pontos ou
vírgula.
Ex.: Fica estabelecida esta lei: que aqui ninguém é
intocável.
• RESTRITIVAS
Não se separam da OP por vírgula (ou travessões).
Ex.: São raros os programas de TV que trazem algum
proveito.
• EXPLICATIVAS
Vêm sempre isoladas entre vírgulas
Ex.: O juiz, que era íntegro, não se vendeu.
• Antecipadas à oração principal: sempre se separam.
Ex.: “Quando o inverno chegar, eu quero estar junto a ti...”
• Após a oração principal: é sempre correta a vírgula, mas
não obrigatória
OUTROS SINAIS DE PONTUAÇÃO
Principais usos...
‐ Para separar orações coordenadas assindéticas (com
relação entre si).
Ex.: O rio está poluído; os peixes estão mortos.
‐ Para separar orações coordenadas, quando pelo menos
uma delas já possui elementos separados por vírgula.
Ex.: Eles resolverem problemas, questões complexas; mas,
não se concentraram para isso.
‐ Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas,
porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo,
assim, a vírgula.
Ex.: Gostaria de vê‐lo hoje; todavia, só o verei amanhã.
‐Para anunciar uma citação.
Ex.:
Bem diz o ditado: Ӈgua mole em pedra dura, tanto bate
até que fura”.
Lembrando um poema de Vinícius de Moraes: "Tristeza não
tem fim, Felicidade sim“.
‐Para anunciar uma enumeração.
Ex.: Os convidados da festa que já chegaram são: Júlia,
Renata, Paulo e Marcos.
‐ Para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo
do que se disse.
Ex.:
Marcelo era assim mesmo: não tolerava ofensas.
Resultado: corri muito, mas não alcancei o ladrão.
Em resumo: montei um negócio e hoje estou rico.
23
Principais usos...
‐Para indicar continuidade de uma ação ou fato.
Ex.: O tempo passa...
‐Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
Ex.: Vim até aqui achando que...
‐ Para representar, na escrita, hesitações comuns na
língua falada.
Ex.: Não quero sobremesa...porque...porque não estou com
vontade.
‐ Para realçar uma palavra ou expressão.
Ex.: Não há motivo para tanto...mistério.
‐Para realizar citações incompletas.
Ex.: O professor pediu que considerássemos esta passagem
do hino brasileiro: "Deitado eternamente em berço
esplêndido..."
‐Para deixar o sentido da frase em aberto, permitindo
uma interpretação pessoal do leitor.
Ex.: "Estou certo, disse ele, piscando o olho, que dentro de
um ano a vocação eclesiástica do nosso Bentinho se
manifesta clara e decisiva. Há de dar um padre de mão‐
cheia. Também, se não vier em um ano..." (Machado de
Assis) 25
‐ Para separar qualquer indicação de ordem explicativa,
comentário ou reflexão.
Ex.: Zeugma é uma figura que consiste na omissão de um
termo (geralmente um verbo) que já apareceu
anteriormente na frase.
‐Para incluir dados informativos sobre bibliografia (autor,
ano de publicação, página etc.)
Ex.: " O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra
sob ferros" (Jean‐ Jacques Rousseau, Do Contrato Social e
outros escritos. São Paulo, Cultrix, 1968.)
‐ Para isolar orações intercaladas, em substituição à vírgula
e aos travessões.
Ex.: Afirma‐se (não se prova) que é muito comum o
recebimento de propina para que os carros apreendidos
sejam liberados sem o recolhimento das multas.
‐ Para delimitar o período de vida de uma pessoa.
Ex.: Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987).
‐ Para indicar possibilidades alternativas de leitura.
Ex.: Prezado(a) usuário(a).
27
‐No discurso direto, para indicar fala de personagem e
mudança de interlocutor.
Ex.: – O que é isso, mãe?
– É o seu presente de aniversário, minha filha.
‐ Para separar expressões ou frases explicativas,
intercaladas.
Ex.: "E logo me apresentou à mulher – uma estimável
senhora – e à filha."
‐Para destacar algum elemento, servindo muitas vezes
para realçar o aposto.
‐Ex.: "Junto do leito meus poetas dormem – O Dante, a
Bíblia, Shakespeare e Byron – na mesa confundidos“.
‐Antes e depois de citações ou transcrições textuais.
Ex.: Como disse Machado de Assis: "A melhor definição do
amor não vale um beijo de moça namorada“.
‐Para representar nomes de livros ou legendas.
Ex.: Camões escreveu "Os Lusíadas" no século XVI.
‐Para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias,
expressões populares, ironia.
Ex.: O "lobby" para manter a autorização de importação de
pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado.
30
OLHO NA FCC
32
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
a) Nascido em Cuiabá, em 1916 Manoel de Barros estreou,
com o livro, Poemas Concebidos sem Pecado em 1937.
b) Cronologicamente vinculado, à Geração de 45, mas
formalmente, ao Modernismo brasileiro, Manoel de Barros
criou um estilo próprio.
c) Subvertendo a sintaxe e criando construções que não
respeitam as normas da língua padrão, Manoel de Barros é
comparado a Guimarães Rosa.
36
d) Em 1986, o poeta Carlos Drummond de Andrade
declarou, que Manoel de Barros era o maior poeta
brasileiro vivo.
e) Antonio Houaiss, um dos mais importantes filólogos e
críticos brasileiros confessou nutrir, pela obra de Manoel
de Barros grande admiração.
37
PROF. RENATO PORPINO
EMPREGO DOS PORQUÊS
1. Utiliza‐se POR QUE (separado) quando:
Iniciar ou mediar uma oração interrogativa, seja
direta ou indireta.
Ex.: Admite a palavraCVMOTIVO ao lado
Por que você faltou ontem à aula?
Pron. Interrog.
Preposição
Admite a palavraCVMOTIVO ao lado
Gostaria de saber por que você faltou a aula ontem.
Pron. Interrog.
Preposição
A expressão puder ser substituída por pelo qual e flexões
(pelo qual...). Preposição
Pron. Relativo
Ex.:
Não me esqueci do vexame por que passei.
2. Utiliza‐se POR QUÊ quando:
For a última palavra de uma ordem direta.
Ex.: Você não chegou a tempo e todos querem saber por quê.
Preposição
Pron. Interrog. Tônico
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
3
Qual é a justificativa para os usos dos porquês?
Por que você não gosta de gramática?
início da oração
Você não gosta de gramática por quê?
final da oração
Não entendo por que você não gosta de gramática.
interrogativa indireta
Desconheço o motivo por que você não gosta de gramática.
Prep. + PR (= pelo qual...)
porque
3. Utiliza-se PORQUE quando:
Empregado como conjunção para introduzir uma:
a) explicação:
Não reclames, porque é pior.
= pois
Usados nas respostas
b) causa:
Faltou à aula, porque estava doente.
= visto que
c) Finalidade
Estudou, porque passasse no próximo concurso.
= para que
4. Utiliza‐se PORQUÊ quando:
Usado como substantivo; é sinônimo de motivo, razão.
Ex.:
Não sei o porquê disso tudo.
(Não sei a razão disso tudo.)
Outros exemplos
Você não saiu ?
por quê
Porque ela perdeu, fique triste.
A estrada andei não tinha fim.
por que
Não entendi o de tanto medo.
porquê
Não sei fui mal na prova.
por que
Cheguei atrasado o carro quebrou.
porque
Você vai embora? ?
Por quê
Por que devo fazer o trabalho sozinho?
Diga‐me os de sua revolta.
porquês
Ninguém sabe ele faltou.
por que
OLHO NA FCC
Gab. E
2014 – FCC – TJ‐AP – A expressão em destaque está grafada e
empregada corretamente em:
a) O português da índia Dorica não é nada mal, considerando que
esse não é seu idioma nativo.
b) Por que a viagem é longa, Dorica, Jovelina e Rossilda saem muito
cedo de casa.
c) As parteiras não se assustam com sangue, por que isso faz parte de
sua rotina.
d) A repórter queria entender porquê aquelas mulheres tinham se
tornado parteiras.
e) O dia mal começou e elas já estão viajando sobre barcos ou
tateando caminhos com os pés. PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
9
9
OLHO NA FCC
Gab. E
2015 – FCC – TRT ‐ 15ª – “... é porque estou morto...”
10
OLHO NA FCC
CLASSIFICAÇÃO DA PALAVRA QUÊ EXEMPLOS DE EMPREGO
CLASSIFICAÇÃO DA PALAVRA QUÊ EXEMPLOS DE EMPREGO
CLASSIFICAÇÃO DA PALAVRA QUÊ EXEMPLOS DE EMPREGO
19
Mais exemplos:
Toda mulher tem um quê de alegria.
Que horas são?
Que foi feito do amor?
O assunto a que me refiro é Uso do Acento Grave.
Que linda é esta obra.
Que sujeira ele fez.
Há que ter um lugar melhor.
Aceito muitos times, que não o Vasco.
Mais exemplos:
Quê! Não acredito!
Os pássaros é que voam, portanto saia da janela.
Corre que corre e não sai do lugar.
A aluna estudou Língua Portuguesa que queria passar.
A aluna estudou tanta Língua Portuguesa que passou.
O homem fala menos que a mulher.
Não meço esforços que vocês passem.
Eu apenas queria que você soubesse.
“Malandro que sou, eu não vou vacilar...”
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
22
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
GAB. B
d) Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de
mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para
casa. (3° parágrafo)
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
24
OLHO NA FCC
Gab. A
2015 – FCC – TRE‐PB – O elemento que NÃO é um pronome está
sublinhado em:
OLHO NA FCC
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
26
OLHO NA FCC
Gab. B
a) I.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e IV.
e) e) II e IV.
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
28
OLHO NA FCC Gab. B
2015 – FCC – METRÔ‐SP – O elemento que NÃO é um pronome está
sublinhado em:
MODOS DE ORGANIZAÇÃO TEXTUAL
1. Narração
Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta
um fato, real ou fictício, que ocorreu num determinado tempo e
lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de
anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o
passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam
histórias infantis até às piadas do cotidiano.
2. Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar,
uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais
utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função
caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode‐se até
descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de
anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a
imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do
objeto ou da personagem a que o texto se Pega. Tem predominância
em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado,
etc.
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
3
3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto,
discorrer sobre ele e defender uma tese. A dissertação pode ter
caráter expositivo ou argumentativo.
3.1 Dissertação‐Exposição ‐ Apresenta um saber já construído e
legitimado, ou um saber teórico. Apresenta
informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e
avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas
expõe ideias sobre um determinado assunto por meio de
pesquisas, dados científicos... A intenção é informar,
esclarecer.
Ex.: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos
de revistas e jornais, etc.
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
4
3.2 Dissertação‐Argumentação
Um texto dissertativo‐argumentativo faz a defesa de ideias ou
um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também
persuade o interlocutor, objetivando convencê‐lo de algo.
Caracteriza‐se pela progressão lógica de ideias.
Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante
em: sermão, monografia, dissertação, tese, ensaio, editorial
de jornais e revistas.
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
5
4. Injunção / Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e
simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo
imperativo, porém nota‐se também o uso do infinitivo e o uso do
futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica;
desejo; manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e
instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de
orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com
votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
6
5. Predição
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a
crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É o tipo
predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões
meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas.
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO 7
Dialogal / Conversacional
Caracteriza‐se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo
predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat,
etc.
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
8
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO 12
Em relação aos modos de organização textual, esse texto apresenta,
em sequência, a
a) descrição e a narração observadas na recuperação histórica de
fatos, em formas verbais do pretérito; a argumentação, apoiada em
argumentos de autoridade, em formas verbais do presente.
b) descrição de acontecimentos do passado, por meio de relato
histórico, em formas verbais do presente; a narração, responsável
pela apreciação do autor, em formas verbais do pretérito.
c) narração, em formas verbais do pretérito, fundamentada na
descrição de acontecimentos históricos, situados no tempo
presente.
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
13
Gabarito E
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
14
OLHO NA FCC
Gabarito E
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
16
OLHO NA FCC
(VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 41)
18
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
Os dois parágrafos que compõem o texto constituem‐se,
respectivamente, de uma
a) tese exposta de modo categórico e sua demonstração factual.
b) narrativa de sentido intrigante e sua elucidação aberta em
hipóteses.
c) narrativa de propósito moral e sua contestação no confronto
com outro fato.
d) fábula de sentido enigmático e a busca inútil de seu
esclarecimento.
e) fábula formulada como hipótese e a confirmação cabal de seu
sentido.
Gabarito B PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
OLHO NA FCC
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO 20
Segundo a classificação de tópico frasal e de desenvolvimento de
parágrafo proposta por GARCIA, em Comunicação em Prosa
Moderna (2002), a construção desse parágrafo dá‐se,
respectivamente, por
a) alusão histórica − confronto.
b) omissão de dados identificadores − analogia.
c) declaração inicial − descrição de detalhes.
d) definição − razão e consequência.
e) divisão − citação de exemplos.
Gabarito C
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
21
OLHO NA FCC
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
22
OLHO NA FCC
Acho que o sentido dessa frase pode ampliar‐se: “A arte não
existe para humilhar ninguém", entendendo‐se com isso que os
artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e
inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e
hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso
que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que
alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena
discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as
músicas de que gostamos?
PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
23
Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez
que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos
praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o
caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os
infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance
de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros
ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras
épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos
musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no
mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos,
alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom,
é bom porque vende"?
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
24
Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as
letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as
letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já
ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a
oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe
digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os
grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre
um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante
e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos
o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa
arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar
ninguém.
(João Cláudio Figueira, inédito)
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
25
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
26
a) É comum que nos sintamos humilhados quando não
conseguimos extrair prazer de todos os níveis de cultura que se
oferecem ao nosso desfrute.
b) Costumamos ter vergonha daquilo que nos causa prazer, pois
nossas escolhas culturais são feitas sem qualquer critério ou disciplina.
c) A possibilidade de escolha entre os vários níveis de expressão da
linguagem e das artes não deve constranger, mas estimular nosso
prazer.
d) Tanto o emprego da crase como a audição de música clássica são
reveladores do mau gosto de quem desconsidera o prazer verdadeiro
dos outros.
e) Somente quem se mostra submisso e humilde diante da
linguagem culta e da música clássica está em condições de sentir um
verdadeiro prazer. PORTUGUÊS: SINTAXE – RENATO PORPINO
Gabarito C 27
OLHO NA FGV
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
28
OLHO NA FGV
PORTUGUÊS: RENATO PORPINO
29
COESÃO REFERENCIAL
Ex.:
O presidente do país tem diversas funções a cumprir. Essas
responsabilidades, entretanto, devem ser planejadas.
COESÃO
ENDOFÓRICA EXOFÓRICA
(Dêitica)
Tempo
ANAFÓRICA CATAFÓRICA
(Referente antes) (Referente após) Lugar
1ª Pes.
2ª Pes.
A) 2 B) 3 C) 4 D) 5 E) 6
COESÃO COM PRONOMES DEMONSTRATIVOS
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Variáveis
Pessoas Invariáveis
Masculino Feminino
Singular Plural Singular Plural
1ª este estes esta Estas Isto
2ª esse esses essa essas Isso
3ª aquele aqueles aquela aquelas aquilo
Demonstrativos Dêiticos Espaciais
(uso em relação ao espaço):
Demonstrativos Dêiticos Espaciais
(uso em relação a outros elementos do texto):
A) Este(s), esta(s) e isto – referem‐se classicamente a elementos
posteriores ( REFERÊNCIA CATAFÓRICA), mas é possível que eles
façam referência a termo anterior também (REFERÊNCIA
ANAFÓRICA);
Ex.: Este é um dos meus maiores prazeres: a aprovação de meus
alunos.
b) Por que você anda sempre com ________ mãos nos bolsos?
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
Gabarito D
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
(...)
Segundo estimativas, no começo do século XX a ordem dos
rinocerontes era representada por um plantel de meio milhão de
animais. Hoje restam apenas 29 mil, divididos em cinco espécies.
A que está em estado mais crítico é a subespécie branca‐do‐
norte.
O rinoceronte‐branco‐do‐norte era endêmico do Congo – país
que ainda sofre os efeitos de uma guerra civil iniciada em 1996
que já deixou um saldo de ao menos 5 milhões de pessoas
mortas. Diante desse quadro, não houve quem zelasse pelo
animal.
(...)
OLHO NA FCC
(...)
Nabiré foi um dos quatro rinocerontes‐brancos‐do‐norte
nascidos em cativeiro, no próprio zoológico. Após o nascimento de
Fatu, no mesmo zoológico, quinze anos mais tarde, nenhuma outra
fêmea de rinoceronte‐branco‐do‐norte conseguiu engravidar. Por
isso, em 2009, os quatro rinocerontes‐brancos‐do‐norte que faziam
companhia a Nabiré foram levados para um reserva no Quênia.
Como nem a inseminação artificial tivesse funcionado, havia a
esperança última de que um habitat selvagem pudesse surtir algum
efeito. Porém, não houve resultado.
Nabiré não viajou com o grupo por ser portadora de uma
doença: nasceu com ovário policístico, o que a tornava infértil. “Foi a
rinoceronte mais doce que tivemos no zoológico”, disse o diretor de
projetos internacionais do zoológico. “Nasceu e cresceu aqui. Foi
como perder um membro da família.”
(...)
OLHO NA FCC
(...)
Há uma esperança remota de que a espécie ainda seja
preservada por fertilização in vitro. “Nossa única esperança é a
tecnologia”, completou o diretor. “Mas é triste atingir um ponto
em que a salvação está em um laboratório. Chegamos tarde. A
espécie tinha que ter sido protegida na natureza.”
(Adaptado de: KAZ, Roberto. Revista Piauí. Disponível
em:http://revistapiaui.estadao.com.br/materia/eramos‐cinco)
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
Nabiré não viajou com o grupo por ser portadora de uma doença:
nasceu com ovário policístico, o que a tornava infértil. (7º
parágrafo)
OLHO NA FCC
Gabarito E
OLHO NA FCC
Revolução
Notícias de homens processados nos Estados Unidos por assédio
sexual quando só o que fizeram foi uma gracinha ou um gesto são
vistas aqui como muito escândalo por pouca coisa e mais uma prova
da hipocrisia americana em matéria de sexo. A hipocrisia existe, mas
o aparente exagero tem a ver com a luta da mulher americana para
mudar um quadro de pressupostos e tabus tão machistas lá quanto
em qualquer país latino, e que só nos parece exagerada porque ainda
não chegou aqui com a mesma força. As mulheres americanas não
estão mais para brincadeira, em nenhum sentido.
(...)
OLHO NA FCC
(...)
A definição de estupro é a grande questão atual. Discute‐se, por
exemplo, o que chamam de date rape, que não é o ataque sexual de
um estranho ou sexo à força, mas o programa entre namorados ou
conhecidos que acaba em sexo com o consentimento relutante da
mulher. Ou seja, sedução também pode ser estupro. Isso não é
apenas uma novidade, é uma revolução. O homem que se criou
convencido de que a mulher resiste apenas para não parecer “fácil"
não está preparado para aceitar que a insistência, a promessa e a
chantagem sentimental ou profissional são etapas numa escalada em
que o uso da força, se tudo o mais falhar, está implícito. E que muitas
vezes ele está estuprando quem pensava estar convencionalmente
conquistando. No dia em que o homem brasileiro aceitar isso, a
revolução estará feita e só teremos de dar graças a Deus por ela não
ser retroativa.
(...)
OLHO NA FCC
(...)
A verdadeira questão para as mulheres americanas é que o
homem pode recorrer a tudo na sociedade − desde a moral
dominante até as estruturas corporativas e de poder − para seduzi‐
las, que toda essa civilização é no fundo um álibi montado para o
estupro, e que elas só contam com um “não" desacreditado para se
defender. Estão certas.
(VERISSIMO, Luis Fernando. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 143)
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
(...)
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como
meu pai, sempre prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho
que já nessa época eu olhava em torno com olhos mínimos. Mas a
grandeza das manhãs se media pela quantidade de mulungus que
me restava na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia às
vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é
curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de
que árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas
sabíamos que surgiam no chão ou por entre as folhas e sempre
numa determinada região do Jardim Botânico.
(...)
OLHO NA FCC
(...)
Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de
mulungu. Um dia, procurei no dicionário e descobri que mulungu é
o mesmo que corticeira e que também é conhecido pelo nome de
flor‐de‐coral. ''Árvore regular, ornamental, da família das
leguminosas, originária da Amazônia e de Mato Grosso, de flores
vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as sementes
do fruto do tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com
mácula preta (isto, sim)'', dizia.
(...)
OLHO NA FCC
(...)
Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me
lembro de jamais ter visto uma dessas sementes lá em casa. De
algum modo, depois de catadas elas desapareciam e hoje me
pergunto se não era minha avó que as guardava e tornava a
despejá‐las nas folhagens todas as manhãs, sempre que não
estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá‐
las. O fato é que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez
por isso, uma aura de magia, uma natureza impalpável. Dos
mulungus, só me ficou a memória − essa memória mínima.
(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em:
http://heloisaseixas.com.br)
OLHO NA FCC
Gabarito D
OLHO NA FCC
a) nominalizações.
b) paráfrases.
c) hiperônimos.
d) marcadores de situação.
e) marcadores conversacionais.
Gabarito B
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
(...)
Na internet tivemos a possibilidade de sermos vistos sem as
amarras dos horários certinhos e dos dias determinados. Uma
pessoa no Japão pode assistir aos nossos vídeos a qualquer hora
do dia em qualquer lugar e mídia. A TV precisa dizer para ela
mesma o que nos disse lá trás: que seus programas são feitos para
um nicho e não vão dar ibope. A importância da internet é gigante
e um terreno ainda a ser explorado.
(...)
OLHO NA FCC
(...)
Em outubro de 2014, o Porta dos Fundos resolveu levar os
episódios que já estão na internet para a televisão. Queríamos
atingir um outro tipo de público, e conseguimos. Muita gente que
não sabia do site tomou conhecimento do nosso conteúdo. Ou
seja, cada plataforma tem o seu valor e uma não exclui a outra.
(Adaptado de: PORCHAT, Fábio. O Estado de S.Paulo.
Caderno 2. C10, 16/11/2014)
OLHO NA FCC
OLHO NA FCC
(...)
A “sehnsucht” alemã abrange ao contrário tanto o passado
como o futuro. Quando usada com relação ao passado, é mais ou
menos equivalente ao termo português, sem que, contudo, lhe
seja inerente toda a escala cromática de valores elaborados
durante uma longa história de ausências e surgidos em
consequência do temperamento amoroso e sentimental do
português. Falta à palavra alemã a riqueza etimológica, o eco
múltiplo que ainda hoje vibra na palavra portuguesa.
(...)
OLHO NA FCC
(...)
A expressão “sehnsucht”, todavia, tem a sua aplicação principal
precisamente para significar aquela “ânsia do infinito” que
Rodrigues Lapa atribuiu à saudade. No uso popular e poético
emprega‐se o termo com frequência para exprimir a aspiração a
estados ou objetos desconhecidos e apenas pressentidos ou
vislumbrados, os quais, no entanto, se julgam mais perfeitos que
os conhecidos e os quais se espera alcançar ou obter no futuro.
(...)
OLHO NA FCC
(...)
Assim, a saudade parece ser, antes de tudo, um sentimento do
coração envelhecido que relembra os tempos idos, ao passo que a
“sehnsucht” seria a expressão da adolescência que, cheia de
esperanças e ilusões, vive com o olhar firmado num futuro incerto,
mas supostamente prometedor. Ambas as palavras têm certa
equivalência no tocante ao seu sentido intermediário, ou seja, à
sua ambivalência doce‐amarga, ao seu oscilar entre a satisfação e a
insatisfação. Mas, como algumas de suas janelas dão para o futuro,
a palavra alemã é portadora de um acento menos lânguido e a
insatisfação nela contida transforma‐se com mais facilidade em
mola de ação.
(Adaptado de: ROSENFELD, Anatol. Doze estudos.
São Paulo, Imprensa oficial do Estado, 1959, p. 25‐27)
OLHO NA FCC
... sem que, contudo, lhe seja inerente toda a escala cromática de
valores... (2° parágrafo)
OLHO NA FCC
Gabarito D
Linguagem Denotativa e Conotativa
Ex.:
Os domadores conseguiram enjaular a fera.
Ele ficou uma fera quando soube da notícia.
Aquela aluna é fera na matemática.
O elefante é um mamífero.
Já li esta página do livro.
Você é o meu sol!
Minha vida é um mar de tristezas.
Você tem um coração de pedra!
A empregada limpou a casa.
Intertextualidade
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a ideia do texto é
confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os
sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o
que já foi dito.
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá. (GONÇALVES DIAS, “Canção do exílio”).
Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá! (DRUMMOND, “Europa, França e Bahia”).
Paródia
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá. (GONÇALVES DIAS, “Canção do exílio”).
Paródia
Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).