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Aula 10

Direito Tributário p/ AFRFB - 2016 (com videoaulas)


Professor: Fábio Dutra

11856571696 - Rafaela Natália Campos


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AULA 10: Suspensão e Exclusão do Crédito


Tributário

SUMÁRIO PÁGINA
Observações sobre a aula 01
Considerações Iniciais 02
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 03
Exclusão do Crédito Tributário 27
Lista das Questões Comentadas em Aula 40
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 48

Observações sobre a Aula

Olá amigo (a), tudo bem?

É com muita satisfação que chegamos até aqui! Nosso curso já está
praticamente na reta final! Posso afirmar que se você chegou até aqui, é
um grande vencedor! Muitas pessoas desistem e não chegam no final da
jornada.

Embora não pareça tão complicado para você, e esse é o nosso grande
desafio como professor, o conteúdo estudado neste curso é extremamente
complexo e muito rico em detalhes, os quais devem ser memorizados!

Em relação à aula de hoje, o tema é bastante relevante para a prova!


Trata-se da suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário. Como se
trata de assunto bastante extenso, vamos estudar a suspensão e a exclusão
nesta aula, restando a extinção do crédito tributário para a próxima aula! A
assimilação certamente será maior!
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Vamos começar!

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1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Caro aluno, ao estudarmos o crédito tributário, é essencial conhecer as


causas de sua suspensão, extinção e exclusão. São diversas situações
específicas e elencadas no Código Tributário Nacional. Na aula de hoje,
estudaremos minuciosamente as hipóteses de suspensão e exclusão do crédito
tributário, deixando o estudo da extinção para a próxima aula.

É importante ressaltar, contudo, que diversas questões cobram tão


somente o conhecimento básico deste assunto, de forma que o candidato deve
conseguir memorizar todas as hipóteses de suspensão, extinção e exclusão do
crédito tributário. Dessa forma, neste momento, acredito que seja essencial
visualizarmos de antemão quais são essas hipóteses, para que você tenha
condições de responder a questões desta aula, ainda que estejam
relativamente ligadas à próxima aula. Tudo bem? Vamos lá?

Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário – Art. 151, CTN


Moratória
Depósito do seu montante integral
Reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo
Concessão de medida liminar em mandado de segurança
Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de
ação judicial
Parcelamento

Extinção do Crédito Tributário – Art. 156, CTN


Pagamento
Compensação
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Transação
Remissão
Prescrição e Decadência
Conversão do depósito em renda
Pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do
disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º
Consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164
Decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória
Decisão judicial passada em julgado

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Dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas


em lei

Exclusão do Crédito Tributário – Art. 175, CTN


Isenção
Anistia

Observação: Reiteramos que apenas estamos conhecendo as causas de


suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário. É uma visão totalmente
generalizada sobre o assunto, que será detidamente estudado nesta e na
próxima aula.

2 - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Nós já aprendemos que a obrigação tributária se torna exigível com a


constituição do crédito tributário, e que isso ocorre por meio do lançamento.
Correto?

Portanto, com a notificação ao sujeito passivo do lançamento efetuado,


este pode pagar ou impugnar. Mas o que ocorre caso o sujeito passivo não
pague ou mesmo se não lograr êxito na impugnação (decisão desfavorável) e
deixar de pagar?

Da mesma forma que um comerciante não pode obrigar o seu cliente a


pagar o carnê vencido, a Fisco também não pode forçar a cobrança. Nesse
caso, a Fazenda Pública deve buscar o adimplemento da obrigação nas vias do
Poder Judiciário, com base na ação de execução fiscal.

Observação: Para o ajuizamento de uma ação de execução fiscal, é


necessário que o crédito tributário tenha sido inscrito em dívida ativa. Trata-
se de tema que ainda será estudado em outra aula.
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No entanto, em alguns casos a Fazenda fica impedida de levar a cabo os


atos de cobrança. Isso se dá, pois o CTN estabeleceu algumas hipóteses,
denominadas “Suspensão do Crédito Tributário” pelo Código. A maioria dos
autores prefere denominar suspensão da exigibilidade do crédito
tributário. Tanto faz, pois na prova isso não muda nada.

As hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário são as


seguintes:

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

I - moratória;

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II - o depósito do seu montante integral;

III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do


processo tributário administrativo;

IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras


espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento


das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo
crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes.

Antes de estudarmos cada uma das modalidades de suspensão do


crédito tributário, temos de associar ao assunto de hoje algo que vimos na
aula sobre interpretação e integração da legislação tributária.

Estudamos em aula anterior que a legislação tributária que disponha


sobre suspensão do crédito tributário deve ser interpretada
literalmente. Com essa aula, você será capaz de responder com maior
segurança as questões sobre interpretação da legislação tributária.

Nessa linha de entendimento, o art. 141 do CTN estabeleceu que o


crédito tributário regularmente constituído só pode ter sua
exigibilidade suspensa nos casos previstos no próprio CTN.

Ademais, também deve ser destacado que o par. único do art. 151
assevera que a suspensão do crédito não implica dispensa de cumprimento das
obrigações acessórias. Logo, ainda que não seja exigida do contribuinte a
obrigação tributária principal, deve continuar cumprindo com as obrigações
acessórias estabelecidas na legislação tributária.
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Tanto as pessoas imunes ou isentas, como aquelas que


venham a ter a exigibilidade do crédito tributário
suspensa, devem continuar cumprindo com as
obrigações acessórias. Guarde isso!

Por fim, outro ponto relevante é a discussão acerca da possibilidade de o


contribuinte tomar alguma medida, buscando a suspensão da exigibilidade do
crédito tributário, antes mesmo da sua constituição.

Nesse caso, deve ser lembrado que o que se suspende é a


exigibilidade do crédito tributário, e não o dever de lançar. Portanto, a

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autoridade constitui o crédito, mas fica impedida de realizar a
cobrança do tributo ou penalidade.

Isso é bem lógico, pois se o Fisco ficasse impedido de efetuar o


lançamento, correria o risco de ser atingido pela decadência, perdendo o
direito de constituir o crédito tributário.

Guarde assim:

Suspensão antes do lançamento ! É possível constituir o lançamento, mas


não pode ser feita a exigibilidade.

Suspensão depois do lançamento ! A exigibilidade se suspende.

Observação: Quando a causa suspensiva ocorre antes do lançamento, fica


estranho suspender algo que nem chegou a ser exigido. Portanto, na sua
prova, pode ser dito que quando a causa suspensiva ocorre antes do
lançamento, a exigibilidade do crédito tributário fica impedida de
ocorrer.

Vamos esquematizar as hipóteses da seguinte forma para facilitar a


memorização:

MOR MORatória

DE DEpósito do montante integral

R Reclamações e Recursos administrativos

LIM LIMinares em M.S. ou Liminar ou tutela antecipada em outras ações


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PAR PARcelamento

MORDER e LIMPAR

Espero que com esse mnemônico não fique difícil memorizar as


hipóteses. É claro que decorar por completo cada hipótese só é possível se
você souber o que significa. E é exatamente isso que iremos fazer de
agora em diante.

Vamos lá!

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2.1 - Moratória

A moratória consiste em nada mais do que a dilatação do prazo para


cumprimento da obrigação. Ou seja, altera-se o prazo para pagamento do
tributo ou penalidade.

Com efeito, se houve a dilatação do prazo para pagamento das


obrigações, há suspensão temporária da exigibilidade do crédito tributário.
Deve, então, a Fazenda Pública aguardar o prazo previsto na lei que concedeu
a moratória para promover a exigência.

Uma leitura do art. 152 do CTN permite inferir que há dois tipos de
moratória: individual e geral. Vejamos:

Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

I - em caráter geral:

a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o


tributo a que se refira;

b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito


Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto
aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa,


desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.

Em qualquer caso, é necessária a edição de lei.

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A moratória concedida em caráter individual ocorre quando o


benefício é restrito a determinadas pessoas, que preencham os
requisitos estabelecidos pela lei. Dessa forma, para que as pessoas gozem
da moratória, é necessário que comprovem à autoridade administrativa que
estão entre aquelas às quais a lei restringiu. Fica, então, a moratória
concedida pelo despacho da autoridade.

A moratória concedida em caráter geral, por outro lado, ocorre


quando a lei generaliza os sujeitos passivos que serão beneficiados. Não há,
portanto, necessidade de comprovação, nem despacho individual por
parte da autoridade administrativa.

Em relação à moratória geral, podemos dividi-la em dois tipos:


moratória autônoma (ou autonômica) e moratória heterônoma.

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A moratória autônoma é aquela concedida pelo ente que detém a
competência tributária para instituir o tributo objeto do benefício. Por
exemplo: o Município de São Paulo concede moratória sobre o IPTU referente
aos imóveis situados em seu território.

A moratória heterônoma, por seu turno, é aquela concedida pela


União, quanto aos tributos de competência dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios. Por exemplo: a União concede moratória sobre o
IPTU referente aos imóveis situados no território do Município de São Paulo.

Há forte controvérsia doutrinária sobre a moratória heterônoma, sob a


alegação, em alguns casos, de que tal medida afetaria a autonomia dos entes
federativos. Frise-se que não há registros de que a moratória heterônoma
tenha sido concedida até hoje.

Um dos motivos que podem ter levado à União não conceder a moratória
heterênoma é a forte restrição contida no art. 152, I, b, o qual estabelece que
se tal benefício for criado, deve ser concedido simultaneamente:

•! Aos tributos de competência da União (todos os que ela já instituiu);


•! Às obrigações de direito privado (contratos civis, empresariais e
trabalhistas).

Diante do exposto, percebe-se a natureza excepcionalíssima da


moratória heterênoma. A União só utilizaria dessa moratória em situações de
extrema relevância nacional.

Enfim, você já deve estar se perguntando: “e como eu faço na prova?”

O candidato deve ter em mente que há estudiosos do Direito defendendo


e atacando a moratória heterônoma. Nesse sentido, poderia surgir uma
questão dissertando sobre a existência da controvérsia doutrinária, o que está
correto. Por outro lado, não há posicionamento dos tribunais sobre o tema. Por
último, caindo a típica questão “segundo o CTN...”, você pode considerar
correta.
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O mais importante é guardar as duas exigências


que foram feitas à União.

É relevante também conhecer a redação do parágrafo único do art. 152,


do CTN, a seguir transcrito:

Art. 152: (...)

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Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever
expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da
pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe
ou categoria de sujeitos passivos.

O dispositivo em epígrafe permite que a moratória seja concedida de


modo total, isto é, para todo o território do ente tributante (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios), ou parcial, se estendendo apenas a parte do
referido território. Ricardo Lobo Torres1 explica que a moratória concedida de
modo parcial “justifica-se em casos de calamidade pública, enchentes e
catástrofes que dificultem aos contribuintes o pagamento dos tributos.
Também encontra justificativa nas conjunturas desfavoráveis a certos ramos
de atividade.”

Cumpre-nos destacar, ainda, que o CTN trouxe uma regra que, de certa
forma, restringe os créditos que serão abrangidos pela moratória. Vejamos:

Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória


somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data
da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já
tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado
ao sujeito passivo.

Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo,


fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em
benefício daquele.

Em suma, o que se quis dizer no caput do art. 154 foi que a moratória
somente abrange os créditos tributários constituídos (após o lançamento)
e aqueles que já estão em fase de lançamento, mas ainda não concluídos. É
claro que, como está estampado no referido dispositivo, tudo isso ocorre
“salvo disposição de lei em contrário”.

Portanto, é possível, por exemplo, que a lei preveja que a moratória


abrange também os fatos geradores ocorridos a pós a data da lei concessória,
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mas que ainda não tenham sido objeto de lançamento.

Para finalizar, indo ao encontro dos objetivos da moratória, que é ajudar


quem realmente precisa, o CTN inibiu a extensão da benesse aos casos
de dolo, fraude ou simulação de sujeito passivo ou terceiros em
benefício daquele.

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Salvo Créditos lançados


MORATÓRIA disposição de
lei em contrário Créditos em fase de lançamento

Não aproveita dolo, fraude


ou simulação

2.1.1 – Requisitos para concessão da moratória e moratória parcelada

No art. 153, o legislador estabeleceu os requisitos que devem estar


contidos na lei que venha a conceder a moratória. Perceba que é uma norma
direcionada ao legislador. Vejamos:

Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:

I - o prazo de duração do favor;

II - as condições da concessão do favor em caráter individual;

III - sendo caso:

a) os tributos a que se aplica;

b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a


que se refere o inciso I, podendo atribuir a fixação de uns e de outros à
autoridade administrativa, para cada caso de concessão em caráter
individual;

c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de


concessão em caráter individual. 11856571696

Os requisitos se referem basicamente aos prazos, tributos a que se


aplica, e condições e garantias em se tratando de concessão em caráter
individual.

Na concessão da moratória em caráter individual


podem ser exigidas garantidas do sujeito passivo.

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Perceba que na alínea “b”, do inciso III, foi mencionado o número de
prestações e seus vencimentos. Trata-se da moratória parcelada, que
consiste na quitação da dívida tributária em parcelas.

Alguns entendem que esse é o texto que permite a concessão do


parcelamento, como suspensão do crédito tributário. No entanto, veja que o
parcelamento foi inserido, em 2001, como uma modalidade autônoma de
suspensão da exigibilidade do crédito tributário (CTN, art. 151, VI). Portanto,
no inciso I, temos a previsão da moratória, e no inciso VI, a previsão do
parcelamento.

Portanto, em termos mais simples, a moratória parcelada não se


confunde com o parcelamento.

Os institutos possuem algumas distinções, como o caráter excepcional


da moratória, concedida como medida reparatória de desastres naturais ou
mesmo fatores econômicos e sociais. O parcelamento, por sua vez, é medida
comum, destinada aos contribuintes que se encontram inadimplentes
(com dívidas vencidas).

Além disso, o parcelamento, salvo disposição de lei em contrário


(SDC), não exclui a incidência de juros e multas, algo que não condiz com
a natureza da moratória, que é concedida em função de fatos alheios à
vontade do contribuinte. Destaque-se que o próprio CTN não mencionou a
cobrança de juros na moratória, como o fez com o parcelamento.

Segue abaixo um quadro que sintetiza o que acabamos de ver:

MORATÓRIA PARCELADA PARCELAMENTO


Medida Excepcional Medida comum
Beneficia aqueles que sofrem com os Beneficia contribuintes inadimplentes,
efeitos de algum fenômeno natural, com objetivo de receber as dívidas, ainda
econômico ou social. que parceladamente.
Não há incidência de juros e multas SDC, não exclui juros e multas
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2.1.2 – Moratória individual

Acabamos de estudar os aspectos gerais da moratória. Vimos que existe


a moratória concedida em caráter individual e aquela concedida em caráter
geral.

Para a concessão da moratória em caráter individual, como já foi dito, é


necessário que beneficiário preencha as condições e os requisitos estabelecidos
pela lei. Caso não sejam cumpridos ou o deixem de ser, as consequências
foram previstas no art. 155 do CTN, cuja redação é a seguinte:

Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera


direito adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o

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beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou
não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a
concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de
mora:

I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação


do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele;

II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.

Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido


entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para
efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito; no caso do inciso II
deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido
direito.

Observação: O art. 155 também se aplica a outros benefícios fiscais


previstos no CTN, quando concedidos de modo individual. São eles:
parcelamento (art. 155-A, § 2º), remissão (art. 172, par. único), isenção
(art. 179, § 2º) e anistia (art. 182, par. único). Todos serão estudados
em momento oportuno.

Grave o mnemônico: M (Moratória), A (Anistia), R (Remissão), I (Isenção)


e PA ( Parcelamento) = MARIPA

Moratória em caráter individual: não gera direito


adquirido.

Moratória em caráter geral: gera direito adquirido.

Você deve saber que a moratória individual não gera direito


adquirido. Por isso, em alguns casos, basta que o sujeito passivo comprove
que faz parte do rol daqueles alcançados pela moratória. Em outros, no 11856571696

entanto, o sujeito passivo pode ter que comprovar sua regularidade durante o
prazo em que gozar do benefício (manter as prestações da moratória parcelada
“em dia”).

De qualquer modo, não estando satisfeitos os requisitos ou as condições,


a moratória é revogada, ficando o sujeito passivo obrigado a pagar o
crédito tributário acrescido de juros de mora. Caso seja constatado que
houve dolo ou simulação do beneficiado ou de terceiro para se beneficiar
ilicitamente da moratória, haverá, ainda, imposição de penalidade.

Cabe ressaltar também que há outra consequência em se tratando da


revogação da moratória: a contagem do prazo de prescrição. Se houve dolo ou
simulação, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação

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não é contado para fins de prescrição. Por outro lado, se não houve dolo ou
simulação, a revogação da moratória só pode ocorrer antes de findar o prazo
prescricional.

Observação: O prazo prescricional é aquele que a Fazenda tem, após a


constituição definitiva do crédito tributário, para propor a ação de execução
fiscal, a fim de receber o valor devido, caso não haja pagamento por parte do
sujeito passivo. O tema ainda será estudado no curso.

2.2 - Parcelamento

Nós vimos que no tópico anterior que o parcelamento não se confunde


com a moratória parcelada. O parcelamento é uma medida criada para
que os devedores inadimplentes tenham condições de cumprir com as
obrigações tributárias.

Com o advento da Lei Complementar 104/2001, foi incluído o art. 155-A


ao CTN, o qual sofreu alterações com a LC 118/2005. Vamos explicar tudo isso
a partir de agora. Vejamos a redação do dispositivo citado:

Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição


estabelecidas em lei específica. (Incluído pela Lcp nº 104, de
10.1.2001)

§ 1o Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do


crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas.
(Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

§ 2o Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta


Lei, relativas à moratória. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

§ 3o Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento


dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial.
(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 11856571696

§ 4o A inexistência da lei específica a que se refere o § 3o deste artigo


importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da
Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste
caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei
federal específica. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

Em primeiro lugar, deve-se ter em mente que o parcelamento só pode


ser concedido com base em lei específica. Portanto, se o Estado da Bahia
desejar conceder parcelamento para os créditos tributários relativos ao IPVA,
deve disciplinar o assunto em lei específica estadual, obedecidas as normas
gerais do CTN.

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No caso específico do ICMS, com base no art. 10, da LC


24/75, exige-se autorização para concessão de
parcelamento, a ser definida nos convênios realizados no
âmbito do CONFAZ.

Além disso, por se tratar de situação corriqueira (não é excepcional,


como a moratória), o parcelamento do crédito tributário, salvo disposição de
lei em contrário, não exclui a incidência de juros e multas.

Observação: Lembre-se que o STJ já decidiu que o parcelamento não


equivale ao pagamento do tributo, não sendo suficiente para configurar a
denúncia espontânea.

Destaque-se também que ao parcelamento aplicam-se as disposições do


CTN, relativas à moratória. Tendo em vista a semelhança entre os dois
institutos, faz muito sentido o legislador não repetir tudo o que disse em
relação à moratória. Lembre-se do mnemônico MARIPA!

Outro aspecto a ser estudado sobre o parcelamento é a previsão contida


no § 3º do art. 155, do CTN, para que cada ente federativo venha criar uma
“segunda lei específica”, dispondo sobre as condições de parcelamento
dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial. O objetivo
é criar meios diferenciados para que a empresa supere a crise econômico-
financeira pela qual está passando.

Desse modo, cada ente terá duas leis específicas, uma versando sobre
as regras genéricas do parcelamento, e outra definindo regras especiais para o
parcelamento da dívida tributária das empresas em recuperação judicial.

Se, porventura, o ente não possuir a lei sobre o parcelamento dos


débitos do devedor em recuperação judicial, prevê o § 4º, do art. 155,
aplicam-se as regras genéricas de parcelamento daquele ente, não podendo
esta ter prazo de parcelamento inferior à lei específica sobre 11856571696

parcelamento em recuperação judicial.

Vamos exemplificar: imaginemos que o Município de Curitiba não tenha


editado lei específica sobre o parcelamento de crédito tributário para
devedores em recuperação judicial. Considere também as seguintes
informações:

Prazo máximo de parcelamento da lei geral de parcelamento de Curitiba: 60


meses.

Prazo máximo de parcelamento da lei geral de parcelamento da União: 48


meses.

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Prazo máximo de parcelamento da lei específica de parcelamento para
devedores em recuperação judicial da União: 72 meses.

Pergunta-se: qual o prazo deve ser aplicado ao parcelamento de tributo


municipal, quando o devedor se encontra em recuperação judicial? 72 meses.

2.3 – Reclamações e recursos no âmbito do processo administrativo


fiscal

Diante de lançamento efetuado com o qual não concorda, o sujeito


passivo pode impugná-lo tanto na via administrativa como na via judicial. Ao
optar pela via administrativa, o sujeito passivo goza de algumas vantagens,
dentre as quais se destaca a suspensão da exigibilidade do crédito
tributário.

Palavras que podem ser cobradas na prova como causas


de suspensão do crédito tributário: impugnação,
processo administrativo, reclamação e recursos
administrativos.

Como ainda será explicado, na via judicial, o mero ajuizamento da ação


não suspende, por si só, a exigência do crédito tributário, sendo necessário
que o sujeito passivo tome medidas como o depósito do montante exigido pelo
fisco. Diferentemente, no âmbito administrativo, instaurado o processo
administrativo, a exigência do crédito tributário fica suspensa.

Vale salientar que, anteriormente, o STF possuía o entendimento de ser


possível a exigência de depósito como condição de procedibilidade para recurso
interposto em processo administrativo fiscal. Entretanto, esse entendimento
mudou, culminando na edição da seguinte súmula vinculante:

Súmula Vinculante 21 - É inconstitucional a exigência de depósito ou


arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso
11856571696

administrativo.

Ademais, cabe destacar que esse também é o entendimento do STJ:

Súmula STJ 373 - É ilegítima a exigência de depósito prévio para


admissibilidade de recurso administrativo.

Por fim, deve-se ter em mente que a suspensão do crédito tributária, em


se tratando de instauração de processo administrativo fiscal, é temporária,
ocorrendo apenas durante o litígio. Com a decisão administrativa final
favorável ao sujeito passivo, o crédito tributário fica extinto (CTN, art.

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156, IX). Por outro lado, se a decisão for desfavorável, o crédito volta a
se tornar exigível.

Vale ressaltar também que, no caso de decisão desfavorável ao sujeito


passivo na órbita administrativa, sempre será possível ingressar com ação
judicial, tendo em vista o princípio da inafastabilidade de jurisdição
(CF/88, art. 5º, XXXV).

Se a decisão final do processo administrativo for


desfavorável ao contribuinte, este deverá arcar
também com os encargos moratórios porventura
devidos.

2.4 – Liminar em mandado de segurança ou liminares (ou tutela


antecipada) em outras ações judiciais

O CTN estabelece duas modalidades de suspensão da exigibilidade do


crédito tributário, originadas de decisões proferidas no âmbito do Poder
Judiciário:

•! Concessão de medida liminar em mandado de segurança (Art. 151, IV);


•! Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies
de ação (Art. 151, V).

Inicialmente, deve-se entender, a grosso modo, o que vem a ser o


mandado de segurança. Trata-se de uma ação judicial, que tem por objetivo
defender direito líquido e certo ameaçado, na seara do Direito Tributário,
pela autoridade fiscal. O direito líquido e certo é aquele que pode ser provado
sem a necessidade de produção de provas em juízo.

Ocorre que em alguns casos, o juiz entende que deve ser tomada
alguma medida contra o ato praticado pela autoridade fiscal, para que
suspendê-lo até que se decida o mérito da ação judicial. Fica, então, 11856571696

concedida a medida liminar no mandado de segurança.

Destaque-se que para a concessão da medida liminar são necessários


dois requisitos essenciais: o perigo da demora ou periculum in mora e a
relevância do fundamento ou fumus boni juris. Portanto, o juiz somente
deve conceder liminar se ficar claro que o decorrer do tempo pode prejudicar a
eficácia da ação, caso seja concedida no mérito da ação, e se houver
fundamento relevante.

Finalmente, concedida a liminar em sede de mandado de segurança, a


exigibilidade do crédito tributário fica suspensa até a decisão. Isso não significa
que o contribuinte deixará de pagar o tributo. Caso o juiz venha decidir que o
ato da autoridade administrativa (lançamento, neste caso específico) não

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descumpriu a lei, o sujeito passivo deve pagar o tributo. Por outro lado, caso a
decisão judicial final seja em favor do contribuinte, o crédito tributário
fica extinto.

Crédito tributário fica suspenso até a decisão final,


que pode ser:

Em favor do contribuinte: extingue-se o crédito


tributário.

Em favor da Fazenda Pública: volta a ser exigível.

Um típico exemplo que justifica a concessão de medida liminar, deixando


clara a existência do fumus bonis juris e do periculum in mora (vamos nos
acostumando com esses termos) ocorre quando o contribuinte é alvo de
cobrança ilegal de um tributo, ficando impedido de participar de licitações
públicas, por estar em débito com o fisco. Se a medida liminar não for
concedida, e, ao final da ação, ficar comprovado que a exigência era mesmo
ilegal, de nada adiantou a ação judicial. Ficou claro?

Deve-se destacar também o entendimento do STJ (RMS 3.881/SP), no


sentido de que, se o juiz condiciona a concessão da medida liminar à
realização do depósito do montante integral (causa suspensiva a ser
estudada ainda nesta aula), está, na realidade, indeferindo a liminar. A
justificativa para esse entendimento é que o depósito pode ser feito em
qualquer caso, sendo direito do contribuinte. Se a liminar fica condicionada ao
depósito, o contribuinte está suspendendo o crédito tributário por outra via.

A respeito do mandado de segurança, você deve ter percebido que há


algumas restrições, como, por exemplo, a necessidade de comprovar a
existência de direito líquido e certo. Ademais, a ação só pode ser impetrada
dentro de 120 dias, a contar da ciência do interessado do ato praticado pela
autoridade (notificação do lançamento, por exemplo).

“E se o contribuinte perder o prazo, por exemplo, o que deve fazer para


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impugnar judicialmente o ato ilegal?”

Nesse caso, é possível recorrer a outras espécies de ações judiciais


diversas do mandado de segurança, obtendo liminares ou tutelas antecipadas,
que, da mesma forma como a liminar no mandado de segurança, suspendem a
exigibilidade do crédito tributário.

Observação: A tutela antecipada é semelhante à medida liminar, com a


diferença de que, naquela, o juiz antecipa a decisão de mérito. Por esse
motivo, os requisitos para sua concessão são mais rigorosos.

Colega, não faz sentido nos aprofundarmos na processualística civil, se


isso não é cobrado em provas de Direito Tributário da área fiscal! O que

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importa é que você acerte as questões de prova, e para isso guarde (vamos
reforçar): tanto as liminares concedidas em sede de mandado de
segurança como as demais liminares ou tutelas antecipadas em outras
ações judiciais suspendem a exigibilidade do crédito tributário.

2.5 – Depósito do montante integral

O depósito do montante integral é direito subjetivo do


contribuinte, podendo ser realizado tanto na via judicial quanto na
administrativa, embora nesta seja bastante atípico.

O depósito deve ser do valor exigido pela Fazenda.

Como você já deve ter visto, não se inclui nas modalidades de


suspensão da exigibilidade do crédito tributário o ajuizamento de ação
judicial. Portanto, se o contribuinte ingressa com uma ação judicial com o
intuito de discutir a legitimidade da cobrança que está sendo feita, nada
impede que o fisco, durante o curso da ação, entre com outra ação de
execução fiscal.

Surgem, então, duas opções para o sujeito passivo: tentar obter


liminar ou tutela antecipada (CTN, art. 151, IV e V) ou realizar o depósito
do montante integral (CTN, art. 151, II). Como a concessão de uma liminar
está condicionada à comprovação do perigo da demora e da relevância do
fundamento, nem sempre resta outra saída para o sujeito passivo a não ser o
depósito do montante integral.

Cabe destacar que o depósito é facultativo, ou seja, mesmo que não


efetue o depósito do montante integral, o sujeito passivo tem o direito de
contestar o lançamento no Judiciário. A única diferença, neste caso, é que
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não haverá suspensão da exigibilidade do crédito. Vejamos o que diz a


Súmula Vinculante 28 do STF:

Súmula Vinculante 28 - É inconstitucional a exigência de depósito prévio


como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda
discutir a exigibilidade de crédito tributário.

Ainda que a liminar seja concedida, o sujeito


passivo pode efetuar o depósito, com o objetivo de
impedir a fluência dos juros de mora, caso o crédito
volte a ser exigível posteriormente, se a decisão de
mérito for favorável à Fazenda Pública.

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Sobre o depósito integral, o STJ entende que para suspender o crédito
tributário deve ser feito integralmente e em dinheiro:

Súmula STJ 112 - O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito


tributário se for integral e em dinheiro.

Até aí, tudo bem. Mas o que ocorre posteriormente, no final da decisão
judicial?

Sendo a decisão favorável à Fazenda Pública, ou seja, se o


lançamento for legítimo, o depósito é convertido em renda (ver CTN,
art. 156, VI), e o crédito tributário é extinto. Nessa linha, de acordo com o
STJ (EREsp 767.328/RS), em relação aos tributos lançados por
homologação, o depósito judicial em dinheiro equivale ao recolhimento da
exação tributária, ocorrendo o lançamento tácito. Não há que se falar,
portanto, em decadência.

Por outro lado, se a decisão de mérito for favorável ao sujeito


passivo, ou seja, se o lançamento ou o valor lançado for ilegítimo,
caberá ao sujeito passivo proceder o levantamento do depósito realizado.

Observação: Levantamento significa resgatar o valor depositado em juízo.

No que se refere ao depósito do montante na via administrativa, a


própria instauração do processo administrativo fiscal tem o condão de
suspender a exigibilidade do crédito tributário (CTN, art. 151, III). O
depósito integral do montante exigido pelo fisco, no âmbito administrativo,
tem como única finalidade evitar a fluência dos juros de mora.

Objetivos do depósito do montante integral:

Via Judicial ! suspender exigibilidade do crédito


tributário. 11856571696

Via Administrativa ! evitar fluência dos juros de mora.

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Questão 01 – ESAF/ACE-MDIC/2012

Assinale a opção que, a teor do disposto no Código Tributário Nacional, não


constitui hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
a) Recurso interposto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
b) Adesão, por parte do contribuinte, a parcelamento.
c) Depósito de montante integral para garantia do juízo.
d) Consignação em pagamento.
e) Concessão de antecipação de tutela em ação judicial.

Comentário: A única alternativa que não se refere a uma causa de suspensão


da exigibilidade do crédito tributário é a consignação em pagamento, já que
constitui hipótese de extinção do crédito tributário, conforme preceitua o art.
156, VIII, do CTN. Portanto, a resposta da questão é a Letra D.

Questão 02 – ESAF/ISS-RJ-Fiscal de Rendas/2010

Apenas a concessão do parcelamento suspende a exigibilidade do crédito


tributário, e não o seu simples requerimento.

Comentário: De fato, o que consta no art. 151, VI, incluído no CTN pela LC
104/2001, é que o parcelamento, e não o seu simples requerimento, suspende
a exigibilidade do crédito tributário. Questão correta.

Questão 03 – ESAF/TRF/2000

A impugnação de um lançamento carece de efeito suspensivo para a 11856571696

exigibilidade do crédito tributário, isto é, o crédito tributário impugnado pode


ser executado na pendência da impugnação.

Comentário: De acordo com o que foi visto durante a aula, a impugnação do


lançamento é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário,
consoante o disposto no art. 151, III, do CTN. Questão errada.

Questão 04 – ESAF/TRF/2003

O parcelamento suspende a exigibilidade das obrigações acessórias do crédito


tributário e impede lançamentos de tributos e penalidades relacionados com as
suas obrigações principais e acessórias.

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Comentário: A questão está totalmente errada. Em primeiro lugar, o
parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, não influenciando
na obrigatoriedade de cumprir com as obrigações acessórias. Além disso, com
o parcelamento, não se impede que a autoridade fiscal promova o lançamento,
mas sim a exigência do tributo. Questão errada.

Questão 05 – ESAF/AFTE-RN/2005

O depósito em títulos da dívida agrária suspende a exigibilidade do crédito


tributário da União.

Comentário: De acordo com a Súmula 112 do STJ, o depósito somente


suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.
Questão errada.

Questão 06 – ESAF/SEFAZ-CE/2007

A moratória pode ser concedida por despacho da autoridade administrativa,


desde que em condições específicas.

Comentário: A moratória concedida por despacho da autoridade


administrativa, sempre autorizada por lei, é a moratória individual, extensível
a quem comprove as condições previstas na lei concessória. Questão correta.

Questão 07 – ESAF/SEFAZ-MG/2005

Portaria do Secretário de Estado pode declarar suspensa a exigibilidade de


determinado tributo regularmente constituído.

Comentário: De acordo com o art. 141 do CTN, o crédito tributário somente


tem sua exigibilidade suspensa nos casos previstos no próprio CTN (art. 151).
A portaria de Secretário de Estado não foi prevista no dispositivo do CTN como
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causa suspensiva. Questão errada.

Questão 08 – ESAF/SEFAZ-RN/2005

É vedado conceder, mediante lei, moratória que abranja obrigação tributária


cujo lançamento do respectivo crédito não tenha sido iniciado até a data de
início de vigência da lei concessiva.

Comentário: De fato, a regra prevista no art. 154 do CTN é que a moratória


somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do
despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. Contudo, o dispositivo

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é aplicável salvo disposição de lei em contrário. Portanto, não há vedação, se a
lei dispuser expressamente em sentido contrário. Questão errada.

Questão 09 – ESAF/TRF/2003

O parcelamento suspende a exigibilidade das obrigações acessórias do crédito


tributário e impede lançamentos de tributos e penalidades relacionados com as
suas obrigações principais e acessórias.

Comentário: A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não impede


que a autoridade fiscal efetue o lançamento, para evitar que ocorra o
fenômeno da decadência. Questão errada.

Questão 10 – FGV/Consultor Legislativo - MA /2013

O parcelamento de débito tributário, por ser espécie de moratória, deve ser


obrigatoriamente veiculado por meio de lei.

Comentário: Não obstante o parcelamento tenha que ser obrigatoriamente


veiculado por meio de lei, conforme prevê o art. 155-A, caput, do CTN, não se
confunde com a moratória, já que o próprio CTN os distinguiu, afirmando que a
suspensão da exigibilidade do crédito tributário pode se dar por meio de
moratória (art. 151, I) ou de parcelamento (art. 151, VI). Questão errada.

Questão 11 – FGV/Advogado-BADESC/2010-Adaptada

O crédito tributário tem sua exigibilidade suspensa no caso de o contribuinte


efetuar o depósito do seu montante integral.

Comentário: De fato, o deposito do montante integral é uma das causas de


suspensão do crédito tributário, prevista no art. 151, II, do CTN. Questão
correta. 11856571696

Questão 12 – FGV/Fiscal de Rendas-RJ/2010

As alternativas a seguir apresentam modalidades de suspensão da


exigibilidade do crédito tributário, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) A moratória.
(B) As reclamações e os recursos, consoante a legislação que regula o
processo administrativo.
(C) A liminar em mandado de segurança.
(D) A compensação.
(E) O parcelamento.

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Comentário:

Alternativa A: É uma hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito


tributário, conforme art. 151, I, do CTN. Alternativa errada.

Alternativa B: É uma hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito


tributário, conforme art. 151, III, do CTN. Alternativa errada.

Alternativa C: É uma hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito


tributário, conforme art. 151, IV, do CTN. Alternativa errada.

Alternativa D: É uma hipótese de extinção do crédito tributário, conforme art.


156, II, do CTN. Alternativa correta.

Alternativa E: É uma hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito


tributário, conforme art. 151,VI, do CTN. Alternativa errada.

Gabarito: Letra D

Questão 13 – CESPE/ANATEL-Especialista em Regulação/2014

Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Se a União conceder moratória, poderá definir, por lei,
que essa moratória se aplique apenas a determinada região do país.

Comentário: Deveras, o ente tributante que estiver concedendo a moratória


pode o fazer de modo total ou parcial, ficando, neste caso, estendida apenas a
determinada região do seu território. No caso da União, a moratória ficaria
restrita a determinada região do país. Questão correta.

Questão 14 – CESPE/ANATEL-Especialista em Regulação/2014

Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
11856571696

do crédito tributário: Uma das formas legais de o contribuinte obter a


suspensão é a concessão de antecipação dos efeitos da tutela de mandado de
segurança.

Comentário: Esta questão pretendia ludibriar o candidato, se atendo à


literalidade do CTN. De acordo com o seu art. 151, a concessão de tutela
antecipada só suspende a exigibilidade do crédito tributário quando
determinada no âmbito das outras ações judiciais, que não o mandado de
segurança. Portanto, a questão está errada.

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Questão 15 – CESPE/ Câmara dos Deputados-Analista Leg./2014

Julgue o próximo item, referente a exigibilidade do crédito tributário, isenção,


lançamento e princípios tributários: A carta de fiança bancária é modalidade de
garantia idônea para conferir a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

Comentário: Não se iluda com essas pegadinhas da banca examinadora! O


crédito tributário somente tem a sua exigibilidade suspensa nas restritas
hipóteses do art. 151, do CTN. Não confunda carta de fiança bancária com
depósito do montante integral (uma das hipóteses de suspensão), já que a
Súmula 112 do STJ estabelece que o depósito somente suspende a
exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro. Questão errada.

Questão 16 – CESPE/ MPE-AC-Promotor de Justiça/2014

Considerando a concessão, por lei, de parcelamento de débitos tributários e a


aplicação das regras da moratória à concessão do parcelamento, assinale a
opção correta.

a) Caso o tributo devido seja o ICMS, o parcelamento deve ser autorizado por
convênio firmado entre os estados e o Distrito Federal no âmbito do CONFAZ,
antes da edição da lei de concessão do parcelamento.

b) Por estar previsto em lei complementar federal, o parcelamento, causa de


suspensão do crédito tributário, não pode ser concedido em âmbito estadual.

c) O parcelamento poderá ser concedido a contribuinte que tenha praticado


conduta fraudulenta contra o fisco, dada a aplicação das regras da moratória.

d) A moratória, por ser causa de extinção do crédito tributário, não pode servir
de base para a concessão do parcelamento.

e) O parcelamento pode ser concedido por lei específica ordinária estadual,


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ainda que se contrariem as regras previstas na lei complementar federal, dada


a competência tributária exclusiva dos entes da Federação.

Comentário:

Alternativa A: No caso específico do ICMS, a LC 24/75 exigiu a realização de


convênios no âmbito do CONFAZ, a fim de autorizar a concessão de
parcelamento. Alternativa correta.

Alternativa B: O que foi previsto em lei complementar federal é a previsão de


que o parcelamento é uma hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito
tributário. Isso não significa que não pode ser concedido em âmbito estadual
ou municipal. Alternativa errada.

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Alternativa C: Dispõe o par. único, do art. 154, do CTN, que a moratória não
aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de
terceiro em benefício daquele. Além disso, o CTN ainda estabeleceu que se
aplicam subsidiariamente ao parcelamento as disposições relativas à
moratória. Alternativa errada.

Alternativa D: A moratória constitui causa de suspensão da exigibilidade do


crédito tributário, e não a extinção deste. Alternativa errada.

Alternativa E: A lei complementar federal que prevê o parcelamento como


causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário é lei de normas gerais
em matéria tributária, devendo ser obedecida por todos os entes federativos.
Alternativa errada.

Gabarito: Letra A

Questão 17 – CESPE/ PGE-BA-Procurador do Estado /2014

Determinado contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a


lavratura do auto de infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada
fraude em razão de práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue: Na situação apresentada, o
parcelamento gera a suspensão da obrigação tributária.

Comentário: De imediato, pode-se considerar a assertiva incorreta, pois o


parcelamento gera a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, e não a
suspensão da obrigação tributária. A questão também não pode ser
considerada correta, pois o parcelamento não aproveita os casos de fraude.
Dessa forma, a questão está errada.

Questão 18 – CESPE/JUIZ FEDERAL-1ª REGIÃO/2009

A concessão de medida liminar em ação judicial suspende a exigibilidade do


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crédito tributário, mas não a possibilidade de sua constituição pelo fisco.

Comentário: Como estudamos, as hipóteses de suspensão do crédito


tributário não impedem que o Fisco promova a sua constituição, por intermédio
do lançamento. Questão correta.

Questão 19 – CESPE/DPE-TO/2013

A moratória geral concedida pela União nunca alcançará os tributos de


competência dos estados, do DF nem dos municípios, pois sempre se limita aos
tributos de competência federal.

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Comentário: Nós vimos que a moratória heterônoma é aquela concedida pela
União, quanto aos tributos de competência dos Estados, do DF e dos
Municípios, prevista no art. 152, I, b, do CTN. Questão errada.

Questão 20 – CESPE/DPE-TO/2013

A suspensão da exigibilidade do crédito tributário também suspende as demais


obrigações vinculadas ao tributo, dispensando-se o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal dela consequentes.
Comentário: De acordo com o par. único do art. 151, do CTN, a suspensão da
exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações
assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou
dela consequentes. Questão errada.

Questão 21 – CESPE/DPE-TO/2013

A moratória individual não se inclui no âmbito da reserva legal, pois, tendo


natureza de ato administrativo que independe de lei, é concedida por portaria
da autoridade fiscal competente.

Comentário: Ainda que a moratória seja concedida em caráter individual, por


meio de despacho da autoridade administrativa, continua sendo necessária a
edição de lei autorizativa. Questão errada.

Questão 22 – CESPE/DPE-TO/2013

A concessão de medida liminar em mandado de segurança configura hipótese


de extinção do crédito tributário.

Comentário: Trata-se de hipótese de suspensão – e não de extinção – do


crédito tributário, conforme prevê o art. 151, IV, do CTN. Questão errada.
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Questão 23 – CESPE/JUIZ FEDERAL-2ª REGIÃO/2013

Suspenderá a exigibilidade do crédito tributário o depósito do valor que o


sujeito passivo considera devido, mesmo que seja inferior ao montante integral
do crédito.

Comentário: O depósito deve ser do montante integral do crédito tributário,


ou seja, do valor exigido pelo Fisco, para que seja suficiente para suspender a
exigibilidade do crédito tributário. Questão errada.

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Questão 24 – CESPE/DPE-RO/2012

Concedida moratória, estará extinto o crédito tributário.

Comentário: Conforme está previsto no art. 151, I, do CTN, a moratória é


causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Questão errada.

Questão 25 – CESPE/JUIZ FEDERAL-2ª REGIÃO/2009

A medida liminar em ação cautelar com depósito do montante integral


suspende a exigibilidade do crédito tributário e impede o lançamento fiscal.

Comentário: Lembre-se que, com o advento de causa suspensiva, não se


impede que a autoridade fiscal efetue o lançamento. Questão errada.

Questão 26 – ESAF/TRF/2002

Segundo os termos do CTN, na redação vigente a partir de 11 de janeiro de


2002, a lei pode circunscrever a aplicabilidade do parcelamento a determinada
região ou a determinada categoria de contribuintes ou responsáveis.
Comentário: De acordo com o par. único do art. 152, do CTN, a lei concessiva
de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à
determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a
expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. Como as
disposições da moratória são aplicáveis ao parcelamento, nos termos do § 2º
do art. 155-A, do CTN, pode-se dizer que a lei que concede o parcelamento
também pode fazer tal restrição. Questão correta.

Questão 27 – CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012

A especificação do prazo de duração do favor não se inclui entre os requisitos


previstos na lei que concede a moratória em caráter geral.
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Comentário: A lei que concede a moratória em caráter geral ou autoriza a sua


concessão em caráter individual de especificar, entre outros requisitos, o prazo
de duração do favor (CTN, art. 153, I). Questão errada.

Questão 28 – CESPE/DPE-RO/2012

Os recursos e reclamações decorrentes do lançamento administrativo do débito


tributário não têm o efeito de suspender ou extinguir o crédito tributário.

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Comentário: De acordo com o art. 151, III, do CTN, as reclamações e os
recursos administrativos possuem como consequência a suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, mas não a extinção deste. Questão errada.

Questão 29 – CESPE/DPE-RO/2012

Parcelado regularmente o crédito tributário, não pode a fazenda pública


propor execução fiscal, dada a consequente suspensão da exigibilidade do
referido crédito.

Comentário: A suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ocorrida com


o parcelamento, impede que o fisco promova a ação de execução fiscal.
Questão correta.

Questão 30 – CESPE/DPE-RO/2012

Se, em mandado de segurança, for concedida liminar para suspender a


exigibilidade do crédito tributário, posteriormente cassada em julgamento de
agravo de instrumento, continua suspensa a exigibilidade do crédito até
julgamento definitivo do mérito, porque é a propositura da ação mandamental,
e não a liminar, que legitima o instituto da suspensão.

Comentário: A questão envolve temas do direito processual. Contudo, para


acertá-la, basta se lembrar de que é a liminar que suspende a exigibilidade do
crédito tributário, e não a impetração do mandado de segurança. Questão
errada.

3 – EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Com a ocorrência do fato gerador, surge a obrigação tributária, sendo


esta o liame ente o sujeito passivo e o fisco. Contudo, nem sempre a dívida
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chega a se tornar exigível pelo lançamento. Isso ocorre porque a exclusão


do crédito tributário tem a função de impedir a sua constituição.

Nesse sentido, veja que o crédito tributário não chega a ser


constituído. Ilustrando a situação, conforme a linha do tempo por nós
disponibilizada em aulas anteriores, teríamos algo da seguinte forma:

Instituição Ocorrência da situação


EXCLUSÃO Lançamento
do Tributo prevista em lei
por lei

Hipótese de Fato Gerador Isenção ou Crédito


Incidência (Surge Obrigação Tribut.) Anistia Tributário

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Estudamos em aula anterior que a legislação tributária que disponha
sobre exclusão do crédito tributário deve ser interpretada literalmente.
Reforçamos que, com essa aula, você também será capaz de responder as
questões sobre interpretação da legislação tributária.

Também é verdade que o art. 141 do CTN estabeleceu que o crédito


tributário regularmente constituído só pode ter sua exigibilidade
excluída nos casos previstos no próprio CTN.

Vale frisar que a exclusão do crédito tributário não dispensa o


cumprimento das obrigações acessórias. Ou seja, ainda que se deixe de
arcar com a obrigação principal, a obrigação acessória subsiste.

Ainda em relação à exclusão do crédito tributário, o CTN estipulou duas


modalidades, quais sejam: a isenção e a anistia.

A distinção básica entre os institutos gira em torno da obrigação que está


sendo excluída. Se a obrigação excluída se refere a um tributo, temos um
caso de isenção; se a obrigação excluída se referir a uma multa, temos a
anistia.

Nesse ponto, é importante citar o § 6º, do art. 150, da CF/88:

Art. 150 - (...):

§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo,


concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a
impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante
lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule
exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente
tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII,
g.

Concessão de subsídio, isenção, redução de base de


11856571696

cálculo, crédito presumido, anistia ou remissão deve


ser feita somente por lei específica.

Daí, podemos concluir que se o Município deseja isentar certo


contribuinte do pagamento do IPTU, deve editar lei específica, que regule
exclusivamente sobre a isenção ou sobre o IPTU. O mesmo raciocínio deve ser
aplicado aos tributos federais e estaduais e também às multas (anistia).

Feitas tais observações passemos ao estudo isolado da isenção e da


anistia.

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3.1 - Isenção

Como foi visto, a isenção é a dispensa legal do pagamento de


tributo devido, sendo considerada uma decisão política. Portanto, a isenção é
um típico benefício ou incentivo fiscal. Lembre-se sempre de que a lei que
concede isenção deve sempre ser específica.

De início, o CTN (art. 176, caput) assevera que a isenção, ainda


quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as
condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se
aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

O que nos chama atenção nesse momento é a isenção prevista em


contrato. O que vem a ser isso? Trata-se dos casos em que o ente federado
celebra contrato, com o intuito de conceder incentivos fiscais para atrair
empresas para o seu território.

No entanto, com base no art. 176, caput, do CTN e no art. 150, § 6º, da
CF/88, a isenção deve ser concedida por lei. Nesse sentido, ainda que seja
celebrado contrato, para o Direito Tributário a isenção deve estar prevista
em lei.

Observação: Nada impede que as regras contratuais sejam exigidas pela


empresa no âmbito do Poder Judiciário, caso a lei não venha ser editada.
Neste caso, não se trata da isenção.

Outro aspecto previsto no par. único do art. 176 é a possibilidade de a


isenção ser restrita a determinada região do território da entidade tributante,
em função de condições a ela peculiares.

No que se refere à União, sabemos que, via de regra, é vedado instituir


tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, conforme
preceitua o princípio da uniformidade geográfica. Contudo, devemos
lembrar que o legislador constituinte permitiu que haja concessão de 11856571696

incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do


desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.

Portanto, no tocante à União, a isenção pode ser restrita a determinada


região do País, desde que tenha como objetivo a promoção do equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.

Dando continuidade ao estudo da isenção, vejamos o que foi


estabelecido no art. 177 do CTN:

Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é


extensiva:

I - às taxas e às contribuições de melhoria;

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II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

Como regra, a isenção não é aplicável às taxas e às contribuições de


melhoria, por serem tributos de caráter contraprestacional, ou seja, há a
realização de alguma atividade estatal que justifique a cobrança. Soaria
estranho prestar o serviço e não tributá-lo.

No entanto, veja que tudo isso ocorre, salvo disposição de lei em


contrário, o que torna perfeitamente possível a isenção de taxas, por
exemplo, desde que a lei assim preveja.

A restrição do art. 177, II, do CTN, tem por objetivo evitar que a isenção
se estenda a tributos que ainda não foram instituídos (não houve exercício da
competência tributária). No entanto, cabe ressaltar que o dispositivo também é
aplicável, salvo disposição de lei em contrário.

Se cair em prova que a isenção nunca é extensiva aos


tributos que ainda não foram instituídos, está errado!

Em relação à isenção, assim como ocorre com os demais incentivos


fiscais, esta pode ser concedida em caráter individual ou em caráter geral.

A isenção concedida em caráter individual ocorre quando o


benefício é restrito a determinadas pessoas, que preencham os
requisitos estabelecidos pela lei. Dessa forma, para que as pessoas gozem
da moratória, é necessário que comprovem à autoridade administrativa que
estão entre aquelas às quais a lei restringiu. Fica, então, a isenção efetivada
pelo despacho da autoridade (CTN, art. 179, caput).

Exemplo: Isenção de IPI concedida aos deficientes físicos. Deve comprovar


que é deficiente. 11856571696

A isenção concedida em caráter geral, por outro lado, ocorre quando


a lei generaliza os sujeitos passivos que serão beneficiados. Não há,
portanto, necessidade de comprovação, nem despacho individual por
parte da autoridade administrativa.

Exemplo: Isenção de IPTU a todos os moradores do Município de Vitória da


Conquista. Alcança todos proprietários de imóveis urbanos,
independentemente de qualquer comprovação.

No que se refere à isenção concedida em caráter individual, quando se


tratar de tributos lançados por período certo de tempo, o despacho que
efetivou a isenção deve ser renovado antes da expiração de cada

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período. Se não o for, cessam os efeitos da isenção a partir do primeiro dia do
período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do
reconhecimento da isenção (CTN, art. 179, § 1º).

Nesse momento, é importante relembrar do mnemônico MARIPA.


Aplicam-se as regras da moratória concedida em caráter individual (CTN, art.
155) à isenção, quando também estiver sendo concedida individualmente.

Vamos, então, relembrar como funciona: você deve saber que a isenção
individual não gera direito adquirido. Por isso, em alguns casos, basta que
o sujeito passivo comprove que faz parte do rol daqueles alcançados pela
isenção. Em outros, no entanto, o sujeito passivo pode ter que comprovar que
continua sendo alcançado pela lei, ou seja, continua isento.

De qualquer modo, não estando satisfeitos os requisitos ou as condições,


a isenção é revogada, ficando o sujeito passivo obrigado a pagar o
crédito tributário acrescido de juros de mora. Caso seja constatado que
houve dolo ou simulação do beneficiado ou de terceiro para se beneficiar
ilicitamente da isenção, haverá, ainda, imposição de penalidade.

Cabe ressaltar também que há outra consequência, em se tratando da


revogação da isenção: a contagem do prazo de prescrição. Se houve dolo ou
simulação, o tempo decorrido entre a concessão da isenção e sua revogação
não é contado para fins de prescrição. Por outro lado, se não houve dolo ou
simulação, a revogação da isenção só pode ocorrer antes de findar o prazo
prescricional.

Por fim, vamos entender o que diz a texto do art. 178 do CTN, abaixo
citado:

Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em


função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada
por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

Nós vimos que a isenção decorre de opção política. Portanto, as isenções


11856571696

possuem caráter precário, permitindo que, a qualquer tempo, novas leis


venham revogar as isenções anteriormente concedidas. Essa é a regra:
precariedade.

No entanto, as denominadas isenções onerosas não podem ser


livremente suprimidas. As isenções onerosas são aquelas concedidas com
prazo certo e em função de determinadas condições.

As isenções possuem prazo certo quando a lei concessiva estabelece um


período para fruição do benefício fiscal ( 5 anos, por exemplo). As isenções são
concedidas em função de determinadas condições quando se exige do
contribuinte uma contraprestação, como condição para que goze do incentivo
fiscal (construção de uma escola, por exemplo).

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Nesse sentido, quem cumpre com as determinações da lei para gozar da
isenção, possui direito adquirido ao benefício, ainda que a lei
concessória venha a ser revogada.

É nessa linha que o STF entendeu, ao editar a Súmula 544:

Súmula STF 544 - Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa,


não podem ser livremente suprimidas.

Isenções onerosas: prazo certo e condições.

Isenções onerosas: direito adquirido.

3.2 - Anistia

Da mesma forma como ocorre com a isenção, por se causa de exclusão


do crédito tributário, a anistia impede a constituição do crédito tributário. No
entanto, neste caso, estamos tratando do perdão de infrações.

Ora, a multa é consequência de uma infração à legislação tributária,


correto? Sendo assim, somente é possível conceder anistia em relação às
infrações cometidas antes da vigência da lei que a concede. Caso
contrário, se fosse possível perdoar uma infração que ainda poderia ser
cometida, certamente seria um estímulo à sua prática, concorda?

É importante ressaltar que, em alguns casos, a anistia não se aplica. São


eles (CTN, art. 180, I e II):

•! Aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que,


mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;
•! Salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre
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duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

Veja que quando os ilícitos se configuram crimes ou contravenções não é


possível conceder anistia, ou seja, quando, além de infringir a lei tributária,
são caracterizados como delitos penais.

Do mesmo modo, também não é possível anistiar os atos que, mesmo


não sendo caracterizados como crimes ou contravenções, sejam praticados
com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em
benefício daquele.

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Destaque-se que as infrações resultantes do conluio entre duas ou mais
pessoas, sejam elas naturais ou jurídicas, também não podem ser anistiadas,
salvo disposição de lei em contrário.

Observação: Conluio é o ajuste entre duas ou mais pessoas que praticam


atos com o intuito de ludibriar a Fazenda Pública.

Observe que o legislador comete uma grave imprecisão. Vimos que as


infrações cometidas com dolo (intencionais) não podem ser anistiadas.
Contudo, as infrações resultantes de conluio são inegavelmente infrações
dolosas.

Da mesma forma que a isenção, o CTN também previu que a anistia


pode ser concedida em caráter geral ou individual:

Art. 181. A anistia pode ser concedida:

I - em caráter geral;

II - limitadamente:

a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;

b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado


montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;

c) a determinada região do território da entidade tributante, em


função de condições a ela peculiares;

d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei


que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à
autoridade administrativa.

Dessa forma, é possível que a anistia se restrinja às infrações relativas a


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determinado tributo (alínea “a”), como o imposto de renda. Também podemos


ter perdão de infrações até certo montante (alínea “b”), acima do qual os
infratores continuam obrigados a pagar.

A anistia pode se limitar a determinada região do território do ente


tributante (alínea “c”) ou mesmo ficar condicionada ao pagamento do tributo
dentro do prazo estabelecido pela lei ou pela autoridade administrativa se a ela
a lei atribuir tal dever (alínea “d”).

Ainda no que concerne à anistia concedida individualmente, lembre-se


que, da mesma forma como ocorre com a isenção, o perdão é concedido por
meio de despacho da autoridade administrativa, devendo o interessado
comprovar que preenche as condições legais, formulando o requerimento
(CTN, art. 182).

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Lembra-se do mnemônico MARIPA? À anistia concedida individualmente
aplicam-se as regras relativas à moratória (art. 155), quando concedida de
forma semelhante.

Vamos, novamente, relembrar? Volte ao art. 155 e faça nova leitura,


adaptando, é claro, o texto à anistia.

DICA DE PROVA: Para acertar as questões que cobram hipóteses de


suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário, o mais simples é
memorizar as modalidades de suspensão (MORDER e LIMPAR) e as de
exclusão, isenção e anistia. Feito isso, e tendo uma noção razoável das
hipóteses de extinção, será bem mais simples “matar” a questão.

Questão 31 – ESAF/ATRFB/2012

Analise os itens a seguir e assinale a opção correta.


I. A isenção, desde que concedida por prazo certo, e independentemente de
ser condicionada a contrapartidas por parte do contribuinte, não poderá
ser revogada por lei.
II. A anistia só abrange as infrações cometidas a partir da sua vigência, devido
ao princípio da irretroatividade das leis.
III. A anistia dos crimes, concedida em lei penal, não estende seus efeitos à
matéria tributária.
a) Somente o item I está correto.
b) Somente o item II está correto.
c) Somente o item III está correto.
d) Estão corretos os itens I e III.
e) Estão corretos os itens II e III. 11856571696

Comentário:

Item I: As isenções ditas onerosas não podem ser livremente suprimidas. As


isenções onerosas são aquelas concedidas com prazo certo e em função de
determinadas condições. Item errado.

Item II: De acordo com o que estabelece o caput do art. 180, do CTN, a
anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à
vigência da lei que a concede. Item errado.

Item III: Os efeitos da lei penal não necessariamente se estendem às


relações jurídico-tributárias. Item correto.

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Gabarito: Letra C

Questão 32 – ESAF/ATRFB/2009

A isenção exclui o crédito tributário, ou seja, surge a obrigação, mas o


respectivo crédito não será exigível; logo, o cumprimento da obrigação
principal, bem como das obrigações acessórias dela decorrentes, fica
dispensado.
Comentário: Ainda que haja isenção, as obrigações acessórias dela
decorrentes devem continuar sendo cumpridas. Questão errada.

Questão 33 – ESAF/ATRFB/2009

A anistia fiscal é capitulada como a exclusão do crédito (gerado pela infração)


e não como extinção (caso de remissão), pois se trata de créditos que
aparecem depois do fato violador, abrangendo apenas infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede.

Comentário: A anistia só pode ser criada depois de ter surgido o fato violador,
abrangendo apenas infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a
concede. Questão correta.

Questão 34 – ESAF/AFRFB/2009

A isenção é causa de não-incidência tributária.

Comentário: A isenção é causa de dispensa legal do pagamento de tributo.


Ou seja, o tributo incide, mas o crédito tributário não chega a ser constituído.
Questão errada.

Questão 35 – ESAF/AFRFB/2009
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As isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, podem ser


suprimidas por conveniência da Administração.

Comentário: As isenções onerosas são aquelas concedidas com prazo certo e


em função de determinadas condições. Tais isenções não podem ser
livremente suprimidas. Questão errada.

Questão 36 – ESAF/Agente Tributário-MT/2002

Entre as formas de exclusão do crédito tributário, pode ser mencionada a


concessão de medida liminar em mandado de segurança

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Comentário: A medida liminar em mandado de segurança é causa suspensiva
da exigibilidade do crédito tributário. Questão errada.

Questão 37 – ESAF/AFTM-Recife/2003

A isenção e a remissão excluem o crédito tributário.

Comentário: A isenção exclui o crédito tributário. Contudo, a remissão é


modalidade de extinção, e não de exclusão, do crédito tributário. Questão
errada.

Questão 38 – CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2015

Julgue o seguinte item com base nas normas gerais de direito tributário: A
moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a anistia e a isenção
são casos de extinção do crédito tributário.

Comentário: Realmente, a moratória e a concessão de medida liminar em


mandado de segurança são casos de suspensão do crédito tributário. Contudo,
a anistia e a isenção são casos de exclusão, e não extinção, do crédito
tributário. Questão errada.

Questão 39 – CESPE/TCE-PB-Procurador/2014

O instituto do parcelamento do crédito tributário pode ser regulamentado pelo


estado, desde que o pagamento integral do crédito ocasione a sua exclusão.

Comentário: Não há óbice à regulamentação do parcelamento pelo estado,


obedecidas as regras prevista no CTN. Contudo, já vimos que são hipóteses de
exclusão apenas a isenção e a anistia. O pagamento integral do crédito
ocasiona a extinção do crédito tributário e não a sua exclusão. Questão errada.
11856571696

Questão 40 – CESPE/ANTAQ/2014

Em relação ao crédito tributário e o respectivo procedimento de cobrança,


julgue o próximo item: O crédito tributário é excluído pela isenção, que, salvo
disposição de lei em contrário, não é extensiva às taxas e tampouco poderá
ser revogada em prejuízo do contribuinte beneficiário se for concedida sob
condição.

Comentário: Para uma análise minuciosa da questão, dividiremos a assertiva


em três partes:

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Parte I: O crédito tributário é excluído pela isenção. Está correto, com base no
art. 175, I, do CTN.

Parte II: A isenção, salvo disposição de lei em contrário, não é extensiva às


taxas. Está correto, com base no art. 177, I, do CTN.

Parte III: A isenção não poderá ser revogada em prejuízo do contribuinte


beneficiário se for concedida sob condição. A isenção somente se torna
irrevogável se for concedida sob condição e por prazo certo. É o que consta no
art. 178, do CTN. Como a questão não mencionou esta última característica,
deve ser considerada errada.

Questão 41 – CESPE/ANATEL-Especialista em Regulação/2014

No que diz respeito à aplicação da lei tributária e à vigência da legislação


tributária, julgue o próximo item: É correto afirmar que isenção pessoal não
onerosa, que foi concedida por despacho de autoridade fiscal, pode ser, por ato
administrativo, cancelada a qualquer tempo, caso o beneficiário deixe de
observar o que está previsto em lei.

Comentário: A isenção individual (pessoal), concedida por despacho da


autoridade fiscal, realmente pode ser cancelada a qualquer tempo, caso o
beneficiário deixe de observar o que está previsto em lei. É o que prevê o art.
179, § 2°, c/c art. 155, do CTN. Questão correta.

Questão 42 – CESPE/PGE-PI-Procurador do Estado Substituto/2014

A isenção, norma tributária que dispensa o pagamento de determinado tributo,


deve estar prevista em lei específica e ser interpretada restritivamente,
inviabilizando-se a utilização de métodos integrativos da legislação tributária,
como a analogia.

Comentário: De acordo com o disposto no art. 150, § 6°, da CF/88, a isenção


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deve ser concedida mediante edição de lei específica. Ademais, o CTN assevera
em seu art. 111, II, que a legislação que disponha sobre outorga de isenção
deve ser interpretada literalmente, o que inviabiliza a utilização de métodos
integrativos da legislação tributária. Questão correta.

Questão 43 – CESPE/PGE-PI-Procurador do Estado Substituto/2014

A anistia consiste na liberação graciosa, por expressa autorização legal, da


obrigação tributária principal surgida com a realização do fato gerador pelo
contribuinte.

Comentário: A anistia consiste na exclusão do crédito tributário decorrente de


penalidades pecuniárias. É a dispensa do pagamento de multas resultantes de

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infrações à legislação tributária. Da forma como foi elaborada, a banca tentou
confundir a isenção com a anistia. Questão errada.

Questão 44 – CESPE/TJ-SE-Titular de Serviços de Notas e de


Registros /2014

Considera-se causa de exclusão do crédito tributário a

a) anistia.
b) compensação.
c) transação.
d) prescrição.
e) conversão do depósito em renda.

Comentário: Sabe-se, pela redação do art. 175, do CTN, que apenas a


isenção e a anistia consistem em causas de exclusão do crédito tributário.
Dessa forma, a única alternativa que responde o enunciado da questão é a
Letra A.

Questão 45 – FGV/AFRE-RJ/2011

O CTN expressamente estabelece, no que diz respeito à extinção do crédito


tributário, que a isenção, uma das modalidades de extinção do crédito
tributário, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos
exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o
prazo de sua duração.

Comentário: A isenção é hipótese de exclusão – e não de extinção - do


crédito tributário. Portanto, a questão está errada.

Questão 46 – CESPE/JUIZ FEDERAL-3ª REGIÃO/2011

Uma lei que crie determinada anistia tributária atenderá ao que dispõe o CTN
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se, expressamente, anistiar A infrações resultantes de conluio.

Comentário: Deve-se ficar muito atento ao fato de que a anistia não se aplica
aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo
sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo
sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele. Contudo, em relação às
infrações resultantes de conluio, é possível aplicar a anistia, caso a lei o faça
expressamente. Questão correta.

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Questão 47 – CESPE/PROMOTOR-MP-SE/2010

É inadmissível um estado conceder anistia em caráter limitado a multas de


contribuintes que tenham, no mínimo, certa idade.

Comentário: No art. 181, II, do CTN, o legislador disciplinou os casos em que


se permite conceder anistia em caráter limitado. Não há nenhuma previsão no
sentido de diferenciar os contribuintes pela idade. Questão correta.

Questão 48 – CESPE/AGU/2012

Lei genérica municipal, estadual ou federal pode determinar a concessão de


subsídio ou isenção fiscal.

Comentário: A concessão de subsídio, isenção ou anistia deve ser efetivada


por meio de lei específica municipal, estadual ou federal, a depender do ente
competente. Questão errada.

Questão 49- CESPE/Advogado Júnior-Petrobrás/2007

A lei concessiva de isenção tributária dispensa o contribuinte do cumprimento


das correspondentes obrigações tributárias principal e acessórias.

Comentário: A isenção exclui o crédito tributário, dispensando o contribuinte


da obrigação tributária principal. Contudo, subsistem as obrigações acessórias,
conforme preceitua o par. único do art. 175 do CTN. Questão errada.

11856571696

Chegamos ao final de mais uma aula!

Um abraço e até a próxima!

Prof. Fábio Dutra


Email: fabiodutra08@gmail.com
Facebook: http://www.facebook.com/ProfFabioDutra

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4 – LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

Questão 01 – ESAF/ACE-MDIC/2012

Assinale a opção que, a teor do disposto no Código Tributário Nacional, não


constitui hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
a) Recurso interposto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
b) Adesão, por parte do contribuinte, a parcelamento.
c) Depósito de montante integral para garantia do juízo.
d) Consignação em pagamento.
e) Concessão de antecipação de tutela em ação judicial.

Questão 02 – ESAF/ISS-RJ-Fiscal de Rendas/2010

Apenas a concessão do parcelamento suspende a exigibilidade do crédito


tributário, e não o seu simples requerimento.

Questão 03 – ESAF/TRF/2000

A impugnação de um lançamento carece de efeito suspensivo para a


exigibilidade do crédito tributário, isto é, o crédito tributário impugnado pode
ser executado na pendência da impugnação.

Questão 04 – ESAF/TRF/2003

O parcelamento suspende a exigibilidade das obrigações acessórias do crédito


tributário e impede lançamentos de tributos e penalidades relacionados com as
suas obrigações principais e acessórias.

Questão 05 – ESAF/AFTE-RN/2005
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O depósito em títulos da dívida agrária suspende a exigibilidade do crédito


tributário da União.

Questão 06 – ESAF/SEFAZ-CE/2007

A moratória pode ser concedida por despacho da autoridade administrativa,


desde que em condições específicas.

Questão 07 – ESAF/SEFAZ-MG/2005

Portaria do Secretário de Estado pode declarar suspensa a exigibilidade de


determinado tributo regularmente constituído.

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Questão 08 – ESAF/SEFAZ-RN/2005

É vedado conceder, mediante lei, moratória que abranja obrigação tributária


cujo lançamento do respectivo crédito não tenha sido iniciado até a data de
início de vigência da lei concessiva.

Questão 09 – ESAF/TRF/2003

O parcelamento suspende a exigibilidade das obrigações acessórias do crédito


tributário e impede lançamentos de tributos e penalidades relacionados com as
suas obrigações principais e acessórias.

Questão 10 – FGV/Consultor Legislativo - MA /2013

O parcelamento de débito tributário, por ser espécie de moratória, deve ser


obrigatoriamente veiculado por meio de lei.

Questão 11 – FGV/Advogado-BADESC/2010-Adaptada

O crédito tributário tem sua exigibilidade suspensa no caso de o contribuinte


efetuar o depósito do seu montante integral.

Questão 12 – FGV/Fiscal de Rendas-RJ/2010

As alternativas a seguir apresentam modalidades de suspensão da


exigibilidade do crédito tributário, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) A moratória.
(B) As reclamações e os recursos, consoante a legislação que regula o
processo administrativo.
(C) A liminar em mandado de segurança.
(D) A compensação. 11856571696

(E) O parcelamento.

Questão 13 – CESPE/ANATEL-Especialista em Regulação/2014

Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Se a União conceder moratória, poderá definir, por lei,
que essa moratória se aplique apenas a determinada região do país.

Questão 14 – CESPE/ANATEL-Especialista em Regulação/2014

Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Uma das formas legais de o contribuinte obter a

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suspensão é a concessão de antecipação dos efeitos da tutela de mandado de
segurança.

Questão 15 – CESPE/ Câmara dos Deputados-Analista Leg./2014

Julgue o próximo item, referente a exigibilidade do crédito tributário, isenção,


lançamento e princípios tributários: A carta de fiança bancária é modalidade de
garantia idônea para conferir a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

Questão 16 – CESPE/ MPE-AC-Promotor de Justiça/2014

Considerando a concessão, por lei, de parcelamento de débitos tributários e a


aplicação das regras da moratória à concessão do parcelamento, assinale a
opção correta.

a) Caso o tributo devido seja o ICMS, o parcelamento deve ser autorizado por
convênio firmado entre os estados e o Distrito Federal no âmbito do CONFAZ,
antes da edição da lei de concessão do parcelamento.

b) Por estar previsto em lei complementar federal, o parcelamento, causa de


suspensão do crédito tributário, não pode ser concedido em âmbito estadual.

c) O parcelamento poderá ser concedido a contribuinte que tenha praticado


conduta fraudulenta contra o fisco, dada a aplicação das regras da moratória.

d) A moratória, por ser causa de extinção do crédito tributário, não pode servir
de base para a concessão do parcelamento.

e) O parcelamento pode ser concedido por lei específica ordinária estadual,


ainda que se contrariem as regras previstas na lei complementar federal, dada
a competência tributária exclusiva dos entes da Federação.

Questão 17 – CESPE/ PGE-BA-Procurador do Estado /2014 11856571696

Determinado contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a


lavratura do auto de infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada
fraude em razão de práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue: Na situação apresentada, o
parcelamento gera a suspensão da obrigação tributária.

Questão 18 – CESPE/JUIZ FEDERAL-1ª REGIÃO/2009

A concessão de medida liminar em ação judicial suspende a exigibilidade do


crédito tributário, mas não a possibilidade de sua constituição pelo fisco.

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Questão 19 – CESPE/DPE-TO/2013

A moratória geral concedida pela União nunca alcançará os tributos de


competência dos estados, do DF nem dos municípios, pois sempre se limita aos
tributos de competência federal.

Questão 20 – CESPE/DPE-TO/2013

A suspensão da exigibilidade do crédito tributário também suspende as demais


obrigações vinculadas ao tributo, dispensando-se o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal dela consequentes.

Questão 21 – CESPE/DPE-TO/2013

A moratória individual não se inclui no âmbito da reserva legal, pois, tendo


natureza de ato administrativo que independe de lei, é concedida por portaria
da autoridade fiscal competente.

Questão 22 – CESPE/DPE-TO/2013

A concessão de medida liminar em mandado de segurança configura hipótese


de extinção do crédito tributário.

Questão 23 – CESPE/JUIZ FEDERAL-2ª REGIÃO/2013

Suspenderá a exigibilidade do crédito tributário o depósito do valor que o


sujeito passivo considera devido, mesmo que seja inferior ao montante integral
do crédito.

Questão 24 – CESPE/DPE-RO/2012 11856571696

Concedida moratória, estará extinto o crédito tributário.

Questão 25 – CESPE/JUIZ FEDERAL-2ª REGIÃO/2009

A medida liminar em ação cautelar com depósito do montante integral


suspende a exigibilidade do crédito tributário e impede o lançamento fiscal.

Questão 26 – ESAF/TRF/2002

Segundo os termos do CTN, na redação vigente a partir de 11 de janeiro de


2002, a lei pode circunscrever a aplicabilidade do parcelamento a determinada

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região ou a determinada categoria de contribuintes ou responsáveis.

Questão 27 – CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012

A especificação do prazo de duração do favor não se inclui entre os requisitos


previstos na lei que concede a moratória em caráter geral.

Questão 28 – CESPE/DPE-RO/2012

Os recursos e reclamações decorrentes do lançamento administrativo do débito


tributário não têm o efeito de suspender ou extinguir o crédito tributário.

Questão 29 – CESPE/DPE-RO/2012

Parcelado regularmente o crédito tributário, não pode a fazenda pública


propor execução fiscal, dada a consequente suspensão da exigibilidade do
referido crédito.

Questão 30 – CESPE/DPE-RO/2012

Se, em mandado de segurança, for concedida liminar para suspender a


exigibilidade do crédito tributário, posteriormente cassada em julgamento de
agravo de instrumento, continua suspensa a exigibilidade do crédito até
julgamento definitivo do mérito, porque é a propositura da ação mandamental,
e não a liminar, que legitima o instituto da suspensão.

Questão 31 – ESAF/ATRFB/2012

Analise os itens a seguir e assinale a opção correta.


I. A isenção, desde que concedida por prazo certo, e independentemente de
ser condicionada a contrapartidas por parte do contribuinte, não poderá11856571696

ser revogada por lei.


II. A anistia só abrange as infrações cometidas a partir da sua vigência, devido
ao princípio da irretroatividade das leis.
III. A anistia dos crimes, concedida em lei penal, não estende seus efeitos à
matéria tributária.
a) Somente o item I está correto.
b) Somente o item II está correto.
c) Somente o item III está correto.
d) Estão corretos os itens I e III.
e) Estão corretos os itens II e III.

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Questão 32 – ESAF/ATRFB/2009

A isenção exclui o crédito tributário, ou seja, surge a obrigação, mas o


respectivo crédito não será exigível; logo, o cumprimento da obrigação
principal, bem como das obrigações acessórias dela decorrentes, fica
dispensado.

Questão 33 – ESAF/ATRFB/2009

A anistia fiscal é capitulada como a exclusão do crédito (gerado pela infração)


e não como extinção (caso de remissão), pois se trata de créditos que
aparecem depois do fato violador, abrangendo apenas infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede.

Questão 34 – ESAF/AFRFB/2009

A isenção é causa de não-incidência tributária.

Questão 35 – ESAF/AFRFB/2009

As isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, podem ser


suprimidas por conveniência da Administração.

Questão 36 – ESAF/Agente Tributário-MT/2002

Entre as formas de exclusão do crédito tributário, pode ser mencionada a


concessão de medida liminar em mandado de segurança

Questão 37 – ESAF/AFTM-Recife/2003
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A isenção e a remissão excluem o crédito tributário.

Questão 38 – CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2015

Julgue o seguinte item com base nas normas gerais de direito tributário: A
moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a anistia e a isenção
são casos de extinção do crédito tributário.

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Questão 39 – CESPE/TCE-PB-Procurador/2014

O instituto do parcelamento do crédito tributário pode ser regulamentado pelo


estado, desde que o pagamento integral do crédito ocasione a sua exclusão.

Questão 40 – CESPE/ANTAQ/2014

Em relação ao crédito tributário e o respectivo procedimento de cobrança,


julgue o próximo item: O crédito tributário é excluído pela isenção, que, salvo
disposição de lei em contrário, não é extensiva às taxas e tampouco poderá
ser revogada em prejuízo do contribuinte beneficiário se for concedida sob
condição.

Questão 41 – CESPE/ANATEL-Especialista em Regulação/2014

No que diz respeito à aplicação da lei tributária e à vigência da legislação


tributária, julgue o próximo item: É correto afirmar que isenção pessoal não
onerosa, que foi concedida por despacho de autoridade fiscal, pode ser, por ato
administrativo, cancelada a qualquer tempo, caso o beneficiário deixe de
observar o que está previsto em lei.

Questão 42 – CESPE/PGE-PI-Procurador do Estado Substituto/2014

A isenção, norma tributária que dispensa o pagamento de determinado tributo,


deve estar prevista em lei específica e ser interpretada restritivamente,
inviabilizando-se a utilização de métodos integrativos da legislação tributária,
como a analogia.

Questão 43 – CESPE/PGE-PI-Procurador do Estado Substituto/2014

A anistia consiste na liberação graciosa, por expressa autorização legal, da


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obrigação tributária principal surgida com a realização do fato gerador pelo


contribuinte.

Questão 44 – CESPE/TJ-SE-Titular de Serviços de Notas e de


Registros /2014

Considera-se causa de exclusão do crédito tributário a

a) anistia.
b) compensação.
c) transação.
d) prescrição.
e) conversão do depósito em renda.

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Questão 45 – FGV/AFRE-RJ/2011

O CTN expressamente estabelece, no que diz respeito à extinção do crédito


tributário, que a isenção, uma das modalidades de extinção do crédito
tributário, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos
exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o
prazo de sua duração.

Questão 46 – CESPE/JUIZ FEDERAL-3ª REGIÃO/2011

Uma lei que crie determinada anistia tributária atenderá ao que dispõe o CTN
se, expressamente, anistiar A infrações resultantes de conluio.

Questão 47 – CESPE/PROMOTOR-MP-SE/2010

É inadmissível um estado conceder anistia em caráter limitado a multas de


contribuintes que tenham, no mínimo, certa idade.

Questão 48 – CESPE/AGU/2012

Lei genérica municipal, estadual ou federal pode determinar a concessão de


subsídio ou isenção fiscal.

Questão 49- CESPE/Advogado Júnior-Petrobrás/2007

A lei concessiva de isenção tributária dispensa o contribuinte do cumprimento


das correspondentes obrigações tributárias principal e acessórias.

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5 – GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1 Letra D 18 Correta 35 Errada


2 Correta 19 Errada 36 Errada
3 Errada 20 Errada 37 Errada
4 Errada 21 Errada 38 Errada
5 Errada 22 Errada 39 Errada
6 Correta 23 Errada 40 Errada
7 Errada 24 Errada 41 Correta
8 Errada 25 Errada 42 Correta
9 Errada 26 Correta 43 Errada
10 Errada 27 Errada 44 Letra A
11 Correta 28 Errada 45 Errada
12 Letra D 29 Correta 46 Correta
13 Correta 30 Errada 47 Correta
14 Errada 31 Letra C 48 Errada
15 Errada 32 Errada 49 Errada
16 Letra A 33 Correta - -
17 Errada 34 Errada - -

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