Вы находитесь на странице: 1из 4

INTENSIVO I

Disciplina: Direito Administrativo


Profª. Fernanda Marinela
Data: 01.03.2012

MATERIAL DE APOIO – MONITORIA

Índice

1. Anotações de aula
2. Simulados

1. ANOTAÇÕES DE AULA

1. Estado (Pessoa Jurídica) X Agente (Pessoa Física):

a) Teoria do Mandato:
O Estado e seus agentes celebram um contrato de mandato, porém o Estado não tem como manifestar
sua vontade, depende da assinatura do agente.

b) Teoria da Representação:
Conforme na tutela/curatela, o Estado será tratado como sujeito incapaz, necessitando de um represen-
tante. Esta teoria foi superada pois o estado é sujeito capaz.

c) Teoria da Imputação/Órgão:
O agente atua conforme o Estado. A lei atribui ao agente esse poder por imputação legal.

2. Órgão Público – Centro especializado de competência:

2.1 Conceito:

Centros especializados de várias competências conforme a sua especialidade.


Presentes nas pessoas da Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta.
Lei 9784/99.

2.2. Características:

a) Não tem personalidade jurídica (sem vontade própria, não pode ser sujeitos de direitos e obrigações).
Contrato em que a parte é pessoa jurídica, art. 37, §8º da CF (EC 19).
O contrato de gestão pode ser celebrado entre entes da Administração, entre órgãos da administração
pública e entre administradores.

b) Podem ir à juízo, em regra, em busca de prerrogativas funcionais, em forma de Sujeito Ativo1.

Questão: Quando o órgão público vai a juízo, ele pode ser representado por advogado próprio?
Resposta: Depende da organização da administração, podendo ter representação pública própria.

1
Indicação de leitura: A personalidade judiciária de José dos Santos Carvalho Filho.

INTENSIVO I – Direito Administrativo – Fernanda Marinela – 01.03.2012 -


Anotado por Karina Yagi
2.3. Classificação:

I- Quanto à posição estatal:

a) independentes
b) autônomos
c) superiores
d) subalternos

Órgão independe é aquele que não sobre qualquer ordem de subordinação, há controle e fiscalização mas
não há hierarquia.
Ex: Presidência da República, Governadorias, Prefeituras, Tribunais, juízes monocráticos, Congresso Na-
cional.

Órgão autônomo gozam de autonomia, possuem liberdade, mas sofrem relação de hierarquia.
Ex: os ministérios, secretarias estaduais e municipais.

Órgão superior tem poder de decisão mas já não tem independência nem autonomia, etão subordinados
aos órgãos anteriores.
Ex: gabinetes e procuradorias.

Órgãos subalternos são aqueles que não decidem nada, órgãos de mera execução.
Ex: zeladoria, almoxarifado, sessões administrativas (sessão de RH, expediente).

II) Quanto à estrutura:


a) Órgãos simples.
b) Órgão Composto.

III) quanto à atuação funcional:


a) Singulares
b) Colegiados

3. Administração Indireta:

3.1 Características:

a) Personalidade jurídica própria :


- com direitos e obrigações bem definidos em lei,
- patrimônio próprio,
- capacidade de auto-administração,
- receita própria e autonomia técnica, administrativa e financeira.

b)A criação e extinção dependem de lei – art. 37, XIX, CF.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publici-
dade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública,
de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as
áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

INTENSIVO I – Direito Administrativo – Fernanda Marinela – 01.03.2012 -


Anotado por Karina Yagi
Lei Orgânica:
• Cria – Autarquia.
• Autoriza a Criação – Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista, Fundação.

Fundações:
• Particular de fundação privada

• Pública de fundação pública Direito Público


Direito privado

Fundação pública de direito público Fundação pública de direito privado


Espécie de autarquia Fundação governamental
Autarquia funcional Mesmo regime EP/SEM
Criada por lei Lei autoriza

Segundo Celso Antonio Bandeira de Melo toda fundação pública deve ser de direito público.

c) Não tem fins lucrativos:


Sua finalidade maior não é o lucro, mas sim a busca do interesse público inclusive quando exploradoras
da atividade econômica, vide art. 173, da CF;

d) Finalidades específicas, vinculadas à finalidade que lhe instituiu, definidas na sua lei de criação (princí-
pio da especialidade).

e) Controle externo pela entidade a que se vinculam (supervisão ministerial) e pelo Poder Judiciário e Le-
gislativo (Tribunal de Contas);

Exemplos de Controle:
AD – AI
Poder Legislativo – Tribunal de Contas; CPIs.
Poder Judiciário – Diversas Ações.
Poder Executivo – Supervisão Ministerial.

2. SIMULADOS

2.1. (FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área Judiciária);

Considere a seguinte afirmação, acerca da classificação dos órgãos públicos:

São os que se localizam na cúpula da Administração, subordinados diretamente à chefia dos órgãos inde-
pendentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica e participam das decisões governa-
mentais. A afirmação trata dos órgãos públicos denominados:

a) dependentes.
b) independentes.
c) superiores.
d) subalternos.
e) autônomos.

INTENSIVO I – Direito Administrativo – Fernanda Marinela – 01.03.2012 -


Anotado por Karina Yagi
2.2. (CEPERJ - 2009 - PC-RJ - Delegado de Polícia);
Os Tribunais de Contas:

a) Integram o Poder Judiciário


b) São órgãos auxiliares do Poder Legislativo.
c) Podem ser criados nas capitais de Estados que deles não dispõem.
d) Revestem-se de natureza autárquica.
e) Atuam diretamente no controle financeiro interno da Administração Pública

2.3. (FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Judiciária);
No que concerne à classificação quanto à posição estatal, os órgãos públicos autônomos são

a) órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma
chefia; não gozam de autonomia administrativa nem financeira.
b) os que se localizam na cúpula da Administração, subordinados diretamente à chefia dos órgãos inde-
pendentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica e participam das decisões governa-
mentais.
c) os originários da Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer subordina-
ção hierárquica ou funcional, sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro, e suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
d) os que se acham subordinados hierarquicamente a órgãos superiores de decisão, exercendo principal-
mente funções de execução.
e) órgãos de direção e comando, não sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia,
gozando de autonomia administrativa e financeira, como, por exemplo, as Casas Legislativas.

Gabarito:

2.1. E
2.2. B
2.3. B

INTENSIVO I – Direito Administrativo – Fernanda Marinela – 01.03.2012 -


Anotado por Karina Yagi

Вам также может понравиться