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AULA 3 – ECONOMIA

INSTRUMENTOS DE POLÍTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR


A tarifa é um dos mais importantes instrumentos. Geralmente, a prova sempre diz que
o Estado que aplica tarifa é uma economia pequena, isso significa que o impacto no preço
mundial é nenhum. No gráfico abaixo, temos a oferta e demanda doméstica de um produto. Se
a economia fosse fechada, o equilíbrio aconteceria na igualdade entre oferta e demanda. Isso
significa que, na prática, teríamos um preço de equilíbrio e uma quantidade ofertada igual à
quantidade demandada. Em vermelho, vemos o excesso do consumidor. E em preto, vemos o
excesso do produtor (aquilo que ele recebeu a mais do que estava disposto a aceitar). O
excedente do consumidor mais o do produtor é o excedente do mercado.

Agora vamos pegar esse mesmo país e abrir sua economia. Se o preço internacional for
menor que o doméstico, esse país não será competitivo. O demandante passou a comprar mais
porque o preço diminuiu; e a queda do preço desestimula a produção nacional. O excedente do
produtor fica bem reduzido. Já o excedente do consumidor foi aumentado. O excedente do
mercado aumentou e esse é um dos grandes argumentos na defesa do livre comércio.

Agora temos o cenário em que uma tarifa de importação é colocada. A consequência é


o aumento do preço do produto no mercado doméstico. Com esse preço mais alto, a produção
doméstica é estimulada pois o produtor é estimulado a ofertar mais. Por outro lado, o
consumidor compra menos. O excedente do consumidor diminui em comparação com o cenário
de livre comércio e o do produtor aumenta. O retângulo é a arrecadação do governo (volume
de importações multiplicado pela tarifa). O volume de importações diminuiu. O peso morto,
perda de bem-estar, são os triângulos verdes. A sociedade como um todo acaba tendo peso
morto.

Vantagens de se adotar tarifas de importação


Um primeiro motivador é o estimulo a produção nacional (por diversos motivos: por ser
um setor estratégico, por gerar muitos empregos, por gerar renda, por reduzir o volume de
importações).
Ao colocar uma tarifa, você estimula a produção nacional, ao estimular você gera uma
economia de escala e começa a desenvolver know-how e, no futuro, você poderá remover a
tarifa – argumento da indústria nascente.
Esse argumento recebe críticas, pois é indústria nascente é um termo vago: não sabemos
precisamente o que é uma indústria nascente nem se um dia ela deixará de ser nascente.

Desvantagens de se adotar uma tarifa de importação


Dentre as desvantagens, podemos citar o aumento do preço (inflação), a geração de
peso-morto, a ineficiência (estimula escolhas alocativas equivocadas).
Há máximos tarifários estabelecidos pela OMC que devem ser respeitados. A diferença
entre um produto nacional e um estrangeiro só pode ser a tarifa de importação.
Resolução:
Se a economia fosse fechada, o preço de equilíbrio seria R$26 e a quantidade seria 4 mil.
Se a economia fosse aberta, teríamos o preço de R$14, uma produção doméstica de 2 mil, uma
demanda doméstica de 6 mil e um volume de importação de 4 mil.
Item 1 (E) - O preço seria R$14 e a demanda seria 6 mil.
Item 2 (C) - Se a cota é de 2 mil, QO + 2 = QD. Sendo assim, o preço é R$20, pois ele torna QO + 2
= QD. O preço salta de R$14 para R$20. A demanda interna é 5 mil, 3 mil são atendidos pela
oferta interna e 2 mil pela importação.
Item 3 (E) - Se o governo colocar uma tarifa de R$6, o preço será R$20, a oferta doméstica será
3 mil, a demanda será 5 mil e o volume de importação será 2 mil.
Item 4 (C) - Foi adotado um subsídio de R$12, ou seja, o produtor nacional receberá R$26; por
esse preço, ele oferece 4 mil unidades. A demanda doméstica continua sendo de 6 mil. O volume
de importações será de 2 mil.

Resolução:
QF = 250
PI = 10
250 = 1000 – 25PF
25PF = 750
PF = 30

Tarifa ad valorem é percentual.


650 = 1000 – 25P
25P = 350
P = 14 (preço internacional + tarifa)
A tarifa é de 40%.

Os subsídios são caracterizados por uma renúncia fiscal ou aporte financeiro


governamental a um setor. Os subsídios são proibidos exceto para desenvolvimento técnico-
cientifico ou para melhora de infraestrutura.
Sendo realista, quase todos os países do mundo subsidiam.
Com o subsídio, você estimula o produto nacional. No gráfico, estamos falando sobre a
União Europeia e produtos agrícolas. Em vermelho, temos o ambiente de livre comércio.
Quando colocamos os subsídios, a oferta doméstica ultrapassa a demanda; o que leva esse país
(ou países) a deixar de ser um importador para ser um exportador. O consumidor segue pagando
o preço internacional.
Isso diminui a demanda dos europeus por produtos agrícolas do mercado internacional
e aumenta a oferta europeia de produtos agrícolas no mercado internacional. No primeiro
momento, isso gera a queda do preço no mercado internacional e expulsa do mercado os
produtores mais vulneráveis, sobretudo de países periféricos.

Quotas de importação tem um mecanismo diferente – estabelece-se uma quantidade


limite que pode ser importada. Isso faz o preço doméstico subir. A quota acaba sendo muito
mais agressiva do que a tarifa. A quantidade tem impacto sobre o preço (é uma restrição
quantitativa às importações).
Imagine um mercado no qual P = 30 + 3QO e P = 390 – 3QD. Se não houver qualquer tipo
de restrição, teremos a situação do gráfico. Se igualamos oferta e demanda, teremos:

30 + 3Q = 390 – 3Q
6Q = 360
Q = 60

P = 30 + 3.60
P = 210

Vamos supor que o livre comércio signifique um preço de 180.


180 = 30 + 3QO
QO = 50

180 = 390 – 3QD


QD = 70

O volume de importação em um ambiente de livre comércio é 20. Porém, o país resolve


colocar uma quota de importação de 10 (QD – QO = 10 ou QO + 10 = QD)

P = 30 + 3QO
P = 390 – 3QD
QD = QO + 10

P = 390 – 3(QO + 10)


P = 390 - 3QO – 30

𝑃 = 30 + 3𝑄𝑂
𝑃 = 360 − 3𝑄𝑂
+{
2𝑃 = 390

P = 195

195 = 30 + 3 QO
QO = 55

195 = 390 – 3QD


QD = 65

O excedente dos detentores da quota (quem consegue trazer o produto e revender no


mercado doméstico por um preço mais alto) está representado pelo retângulo preto no gráfico.
O triângulo verde é o peso-morto.

Restrições voluntárias às exportações ocorrem quando se estabelece quota de saída de


produtos. Elas podem acontecer por vários motivos. Alguns exemplos de restrições: Brasil
durante a Segunda Guerra Mundial, Japão na década de 80 que limitou a venda de carro aos
EUA, Brasil restringindo vários produtos à Argentina ao longo da história.
Dumping é uma pratica na qual você tenta ganhar artificialmente competitividade.
Dumping social quando se explora a mão-de-obra, ambiental quando se depreda o meio
ambiente, cambial quando se desvaloriza muito o câmbio e com preços predatórios quando se
pratica preços menores que o custo no mercado externo e preços muito alto no mercado
interno.
Barreiras burocráticas restringem a entrada de produtos por questões não-tarifarias.

Leitura Obrigatória:
KRUGMAN, P. R e OBSTFELD, M. (2005), capítulos 2 (Produtividade do trabalho e vantagem
comparativa: o modelo ricardiano) e 4 (Recursos e comércio: o modelo de Hecksher-Ohlin).
KRUGMAN, P. R e OBSTFELD, M. (2005), capítulo 8 (Instrumentos de política comercial).
KRUGMAN, P. R e OBSTFELD, M. (2005), capítulo 9 (Economia política da política comercial).
GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. e JUNIOR, R. T. (2004), capítulo 21 (Mudanças nas
Relações Comerciais do Brasil com o Exterior).

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